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IFE: nº 1.898 - 26 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Licença para usinas sai até novembro
2 Lula: Brasil não deve ser dependente de energia estrangeira
3 UHE Mascarenhas tem quarta unidade geradora liberada para teste
4 Energia solar é destaque em Fórum
5 IE-UFRJ: Seminário de Pesquisa de 2006

Empresas
1 Ratings da Eletropaulo estão sob observação positiva
2 CVM arquiva programa de debêntures da Itapebi Geração
3 Registro Inicial de Cia. Aberta para a Cemig Distribuição S/A
4 Método estuda atuar nas áreas de geração e transmissão
5 Transmissoras investem R$ 5,9 mi em programas de P&D
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Leilão de LTs: Aneel analisa edital de novo leilão de LTs
2 Leilão de energia nova: empreendedores já podem retirar habilitações

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Crescem as vendas de energia elétrica no mercado livre
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 51,1%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 42%

4 NE apresenta 62,6% de capacidade armazenada

5 Norte tem 46% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras projeta expansão no Peru, de olho no gás
2 Negociações Brasil-Bolívia retomadas

Grandes Consumidores
1 BNDES prevê aportes de R$ 46 bi até 2012
2 Usiminas á autorizada a estabelecer-se como autoprodutora
3 Votorantim eleva a receita com zinco
4 Brasil dobra a venda de minério para a China
5 CVM determina que Mittal deve fazer oferta por Arcelor Brasil
6 Vale estende prazo para Inco analisar sua oferta
7 Brennand vai comprar a Celtins por R$ 33,8 mi

Economia Brasileira
1 Governo diminui para 4% a previsão do PIB
2 Governo corta orçamento e prevê PIB menor

3 Mantega: temos condições de chegar a crescimento de 5% em 2007
4 Superávit: acumulado do ano em US$ 32,7 bi
5 IPC-S registra deflação em seis capitais
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Associação da Bolívia alerta para falta de gás
2 Chávez investe US$ 13,2 bi em base de gás
3 Energia no Chile
4 Espanhola Acciona compra 10% da Endesa
5 Haiti tem interesse na tecnologia do biodiesel

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Licença para usinas sai até novembro

A licença ambiental prévia para a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira (RO) deve ser liberada até novembro. A informação foi dada ontem pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimermann. Antes de novembro, informou o secretário, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) aprovado pelo Ibama em 11 de setembro, será discutido em audiências públicas com os moradores da região. O representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Wesley Ferreira Lopes, disse que o MAB vai contestar o relatório nas audiências públicas. Márcio Zimermann afirma que os estudos realizados até agora permitiram reduzir a área a ser inundada com a construção das usinas. (Valor Econômico - 26.09.2006)

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2 Lula: Brasil não deve ser dependente de energia estrangeira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil não pode ficar dependente de energia de outros países e que o governo vai se esforçar para que o país seja auto-suficiente na produção energética. O presidente disse que o que se quer é que "a gente possa até comprar [energia] de outros países quando o preço for interessante e conveniente, mas não por dependência ou incapacidade de produzir". Lula falou ainda da importância da construção da usina considerar os impactos ambientais, para que no futuro o Brasil não seja "achincalhado" como um dos responsáveis pela poluição no planeta. (Agência Brasil - 25.09.2006)

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3 UHE Mascarenhas tem quarta unidade geradora liberada para teste

A Aneel liberou para teste na última sexta-feira, 22 de setembro, a quarta unidade geradora da hidrelétrica Mascarenhas, localizada nos municípios de Baixo Guandu (ES) e Aimorés (MG). A unidade geradora tem capacidade de gerar 49,5 MW. Segundo o despacho nº 2.192, publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 25, a Energest terá 60 dias, após a conclusão da operação em teste, para enviar relatório final de testes e ensaios à Aneel. Já a empresa Usina Santa Isabel recebeu autorização da Aneel para iniciar operação comercial da unidade geradora nº 1, de 17,4 MW, da UTE Fartura. A usina está localizada no município de Mendonça (SP). A liberação foi publicada no despacho nº 2.175 do Diário Oficial. (Agência Canal Energia - 25.09.2006)

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4 Energia solar é destaque em Fórum

Cerca dos 15% de toda energia elétrica consumida no Brasil nos setores industrial e residencial é destinada ao aquecimento de água. Consumo que poderia ser muito reduzido se houvesse maior utilização da energia solar para o aquecimento de água, segundo consenso dos participantes do "Fórum Brasileiro Sobre Energias Alternativas e Renováveis". A fonte de energia solar é considerada pelos participantes do Fórum como a mais viável porque os preços variam de acordo com os equipamentos utilizados. Numa análise de hipótese, especificando a substituição do chuveiro elétrico por um de aquecimento solar, uma casa popular com preço de R$ 25 mil, com prestações em torno de R$ 80,00 poderia utilizar a energia solar como fonte. Como o equipamento para aquecimento de água custa menos de R$ 1 mil, com os coletores nos custos da construção das casas, a prestação aumentaria apenas R$ 4 mensais e a economia na conta de energia seria extremamente significativa. (Elétrica - 25.09.2006)

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5 IE-UFRJ: Seminário de Pesquisa de 2006

A Diretoria de Pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ vem convidá-los para o próximo Seminário de Pesquisa de 2006: "A Incompletude dos Contratos, o Direito de Propriedade e o Design de Modelos: O Caso da Indústria de Energia Elétrica do Brasil" com o prof. Edvaldo Alves de Santana (UFSC & ANEEL). O evento acontece no dia: 26 de setembro de 2006, 3ª feira, às 16:30 horas na sala 102 do prédio do Instituto de Economia (Av. Pasteur, 250 - Urca - Rio de Janeiro/RJ). O texto está disponível no site: http://www.ie.ufrj.br/eventos/agenda/index.html. A palestra será gravada e o DVD. Interessados devem encomendar pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 26.09.2006)

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Empresas

1 Ratings da Eletropaulo estão sob observação positiva

A agência de classificação de risco, Standard & Poor's Ratings Services colocou em sua escala global os ratings de crédito corporativo 'B+' em moeda local e em moeda estrangeira atribuídos à Eletropaulo Metropolitana em CreditWatch com implicações positivas. Também foram colocados em CreditWatch Positivo o rating 'B+' atribuído à emissão de eurobônus da empresa no valor de US$200 milhões e seu rating de crédito corporativo 'brBBB+' na Escala Nacional Brasil. De acordo com comunicado enviado pela agência, a ação reflete a recente extensão do cronograma de amortização de dívidas da empresa como o fundo de pensão, aliada à desalavancagem que ocorrerá na sua empresa holding, a Brasiliana Energia, que utilizará os recursos da oferta secundária de ações em andamento (cerca de R$ 1,17 bilhão) para pré-pagar dívidas com o BNDES. (Elétrica - 25.09.2006)

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2 CVM arquiva programa de debêntures da Itapebi Geração

A CVM arquivou hoje (25/09/2006) o Programa de Distribuição de Debêntures da Itapebi Geração de Energia S/A. O programa totalizará R$ 250 milhões em emissões de debêntures, ao longo de dois anos, e é liderado pelo Unibanco S/A. Ainda não consta o registro de nenhuma oferta. (CVM - 25.09.2006)

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3 Registro Inicial de Cia. Aberta para a Cemig Distribuição S/A

A CVM concedeu hoje (25/09/2006) o Registro Inicial de Companhia Aberta para a Cemig Distribuição S/A. O registro da companhia é resultado da reestruturação societária fruto da Lei 10.848/04, que estabeleceu que as empresas de energia elétrica devem segregar as atividades de geração e distribuição de energia em companhias distintas. (CVM - 25.09.2006)

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4 Método estuda atuar nas áreas de geração e transmissão

A Método Engenharia está se preparando para entrar nos mercados de geração e transmissão de energia. A empresa, que passou por uma reestruturação financeira e societária concluída no ano passado, vem negociando com grandes companhias de característica eletrointensiva para se transformar em uma fornecedora de energia gerada por PCHs. A área de transmissão, na qual a empresa participou de uma licitação privada esse ano sem sucesso, também está nos planos da companhia. O projeto de entrar no mercado de energia ainda é embrionário, mas a empresa vem trabalhando para, ainda esse ano, conseguir fechar seu primeiro negócio no setor. O presidente da empresa, Hugo Marques da Rosa, não revela detalhes da operação, mas confirma que vem negociando com alguns grandes consumidores privados do insumo. No momento a Método está em fase adiantada de negociação com pelo menos uma grande empresa eletrointensiva. (Valor Econômico - 26.09.2006)

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5 Transmissoras investem R$ 5,9 mi em programas de P&D

A Aneel aprovou na última sexta-feira, dia 22 de setembro, programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2005/2006 da Transmissão Paulista. Segundo despacho nº 2.190, publicado na edição desta segunda-feira, 25, do Diário Oficial da União, a empresa investirá R$ 5.115.454,05. O montante corresponde a 0,4% da receita operacional líquida da empresa, no valor de R$ 1,277 bilhão. Já a Empresa Amazonense de Transmissão de Energia, ainda de acordo com a Aneel, aplicará recursos no valor de R$ 796.826,00 para o ciclo 2004/2005 do seu programa de PeD, conforme o despacho n° 2.191. O montante representa 0,4% da receita líquida, que é de R$ 199,201 milhões. De acordo com os despachos, as metas físicas dos dois programas devem ser concluídas até dia 30 de novembro de 2007. (Agência Canal Energia - 25.09.2006)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-09-2006, o IBOVESPA fechou a 34.972,74 pontos, representando uma alta de 0,50% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,28 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,05% fechando a 11.460,08 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,70 ON e R$ 42,30 PNB, alta de 6,28% e 6,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 26-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,70 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 42,40 as ações PNB, alta de 0,24% em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.09.2006)

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7 Curtas

A Terna Participações anunciou nesta segunda-feira, 25 de setembro, o nome do seu novo presidente, Giovanni Giovanelli. O executivo também ocupará o cargo nas subsidiárias Transmissora Sudeste Nordeste e Novatrans Energia. Giovanelli era o diretor de finanças e de relações com investidores da empresa, nos quais será substituído por Camille Faria. (Agência Canal Energia - 25.09.2006)

O diretor-presidente da AES Eletropaulo, Eduardo José Bernini, convida a Imprensa para a inauguração do programa de regularização de 16 mil ligações elétricas ("gatos") do núcleo habitacional Paraisópolis, localizado na Zona Sul de São Paulo. (Eletropaulo - 25.09.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs: Aneel analisa edital de novo leilão de LTs

A Aneel analisa nesta quarta-feira (27/09), na reunião semanal da diretoria, o edital do segundo leilão de linhas de transmissão, previsto para ocorrer ainda este ano. A licitação prevê a oferta de seis lotes, que reúnem dez LTs e três subestações, num total de 1.033 km. Está prevista para o dia 24 de novembro, a realização do leilão de linhas de transmissão que foi suspenso pela justiça em agosto e que teve edital revogado e nova versão publicada pela Aneel. (Agência Canal Energia - 25.09.2006)

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2 Leilão de energia nova: empreendedores já podem retirar habilitações

A EPE informou que as habilitações técnicas das usinas que participarão do leilão de energia nova A-5, previsto para 10 de outubro, estão disponíveis para retirada, pelos empreendedores, na sede da estatal a partir desta segunda-feira (25/09). A sede da EPE fica localizada na Avenida Rio Branco, 1, 11° andar, e o horário para retirada pode ser feita das 8:30 horas às 18 horas. (Agência Canal Energia - 25.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Crescem as vendas de energia elétrica no mercado livre

O mercado de energia livre, que possibilita o contrato com fornecedores que não sejam as concessionárias distribuidoras, começa a se consolidar. Dados da CCEE apontam que o volume de energia consumida por meio do mercado livre já ultrapassa 12,6 mil MW por mês - o equivalente a 25,7% do consumo total do país. Essa migração acontece, principalmente, em decorrência da liberdade para negociar o preço com os novos fornecedores. "A parceria é negociada livremente. As decisões são bilaterais", relata Antônio Augusto Elesbão, chefe do departamento de mercado de energia da CEEE. (APMPE - 25.09.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 51,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 51,1%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 23 de setembro. A usina de Furnas atinge 58,1% de volume de capacidade. (ONS - 24.09.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 42%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 23 de setembro, com 42% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 23,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.09.2006)

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4 NE apresenta 62,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 23 de setembro, o Nordeste está com 62,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 57,4% de volume de capacidade. (ONS - 24.09.2006)

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5 Norte tem 46% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 46% apresentando alta de 2,8% em relação ao dia 23 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 37,3% do volume de armazenamento. (ONS - 24.09.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras projeta expansão no Peru, de olho no gás

A Petrobras estuda formas de desenvolver projetos com as estatais Petroperu e Perupetro nas áreas de exploração e produção, refino, transporte e distribuição de petróleo e gás natural. As empresas assinarão em Lima, amanhã, memorando de entendimentos, em audiência do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, com o presidente do Peru, Alan Garcia. A estatal brasileira produz atualmente 15 mil barris diários de petróleo e gás natural no Peru, onde possui um portfólio exploratório com uma área total de 57.500 Km2. A Petrobras vem se posicionando estrategicamente ao redor do Campo de Camisea, no sul do País, que possui reservas de gás natural estimadas em mais de 15 TFC. Em entrevista recente, Gabrielli informou que a intenção da companhia é aumentar a exploração no Peru para ampliar presença no seu mercado interno, já que o transporte para o Brasil é dificultado por questões logísticas. Os aumentos dos investimentos da Petrobras seriam frutos de pedido de Alan Garcia. (Jornal do Commercio - 26.09.2006)

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2 Negociações Brasil-Bolívia retomadas

A revogação da medida que retirou da Petrobras o controle sobre a operação de duas refinarias bolivianas não passou de erro de interpretação da imprensa internacional. A resolução 219/2006 apenas põe no papel promessa feita pelo vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, de suspender temporariamente os efeitos da medida. Hoje a Petrobras e o governo local iniciam uma maratona de negociações que deve se estender até o dia 29. A estatal não quis comentar os termos da nova resolução, alegando que já se pronunciou sobre o assunto. Quando anunciou o congelamento da medida, há duas semanas, o vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, disse que o objetivo era negociar os termos com a Petrobras. (Jornal do Commercio - 26.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 BNDES prevê aportes de R$ 46 bi até 2012

Um estudo do BNDES baseado em informações de mercado e das empresas projeta um aumento da produção brasileira de aço para 72 milhões de toneladas/ano entre o período de 2007 a 2011/2012, com investimentos totais de R$ 46,4 bilhões, dos quais o banco financiará R$ 17 bilhões. Pelos cálculos do BNDES, a oferta de aço irá dobrar em cinco anos, já que atualmente a capacidade de produção das usinas brasileiras soma 36 milhões de toneladas. Os técnicos do banco trabalham com um cenário de demanda chinesa de aço crescendo até 2015. O presidente do BNDES, Demian Fiocca, se reuniu com empresários do setor para discutir a melhor maneira do banco apoiar os projetos de expansão das siderúrgicas. Fiocca destacou a importância do setor aproveitar sua vantagem comparativa de produzir aço a baixo custo para exportar, ressaltando a importância do movimento de internacionalização das usinas brasileiras para garantir mercado lá fora. O banco está disposto a financiar as operações de internacionalização das siderúrgicas nacionais fornecendo apoio financeiro para compra de empresas lá fora, anunciou. (Valor Econômico - 26.09.2006)

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2 Usiminas á autorizada a estabelecer-se como autoprodutora

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a Usiminas a estabelecer-se como a autoprodutora de energia elétrica, com a implantação da central geradora termelétrica Usiminas 2. Segundo a Aneel, o empreendimento será localizado no município de Ipatinga (MG). A usina terá 63,2 MW de potência instalada. O prazo previsto para entrar em operação, de acordo com a agência, é junho de 2008. (Agência Canal Energia - 25.09.2006)

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3 Votorantim eleva a receita com zinco

O aumento nos preços das commodities metálicas deve elevar o faturamento da Votorantim Metais com o zinco em 73% este ano. A expectativa da empresa é que a receita com as vendas de zinco chegue a R$ 2,6 bilhões, ante R$ 1,5 bilhão em 2005, segundo o diretor do negócio zinco da Votorantim Metais, Paulo Motta Jr. O zinco é o principal negócio da Votorantim Metais, maior produtora do metal na América Latina (Estado de São Paulo - 26.09.2006)

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4 Brasil dobra a venda de minério para a China

As importações de minério de ferro pela China dispararam 42,1% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pelo governo do país. A China importou 32,8 milhões de toneladas em agosto, conforme a alfândega. Entre os principais vendedores ao país, os destaques no mês ficam com Brasil e África do Sul, que quase dobraram as vendas ante o mesmo período de 2005. O Brasil enviou à China 7,74 milhões de toneladas de minério de ferro, uma alta de 97,6% na comparação anual, e a África do Sul despachou 1,53 milhão de toneladas, expansão de 92,1%. (Gazeta Mercantil - 26.09.2006)

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5 CVM determina que Mittal deve fazer oferta por Arcelor Brasil

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou no final da segunda-feira que a gigante siderúrgica Mittal Steel precisa fazer uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Arcelor Brasil, rejeitando recurso interposto pela empresa e que já havia recebido parecer desfavorável das áreas técnicas do órgão. A decisão do relator Wladimir Castelo Branco Castro cita o artigo 10 do estatuto social da Arcelor Brasil, que exige uma OPA "caso uma pessoa adquira o poder de controle da companhia por meio de aquisição de ações de emissão do acionista controlador final da companhia". Segundo o voto de Castro, "nenhum dos acionistas da Arcelor conseguiria, alienando suas ações isoladamente, transferir o controle a terceiros, e, portanto, não existia outro controlador final da Arcelor Brasil, além da Arcelor". (Reuters - 26.09.2006)

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6 Vale estende prazo para Inco analisar sua oferta

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) anunciou ontem a postergação do prazo de sua oferta de US$ 17,7 bilhões pela Inco para 16 de outubro. A data inicialmente estabelecida era 28 de setembro. O adiamento foi divulgado depois que o ministério da Indústria canadense informou que deverá exercer seu direito de prorrogar, por 30 dias, o período para revisão da oferta da Vale. Desde 11 de agosto, quando foi anunciada a oferta pela Inco, as ações da Vale caíram 10,8% na Bovespa. Ontem, a queda foi de 1,2%. Para analistas, além da aquisição, também colaboram para o recuo a volatilidade dos preços das commodities. (Gazeta Mercantil - 26.09.2006)

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7 Brennand vai comprar a Celtins por R$ 33,8 mi

O grupo pernambucano Brennand, que já foi grande produtor de cimento, açúcar e azulejo, está apostando suas fichas no setor de geração de energia. Tanto que a empresa acertou a compra da Celtins Energética, que possui três PCHs no Estado do Tocantins, junto ao Grupo Rede, por R$ 33,8 milhões. Com o negócio, a Brennand aumentará a sua geração de energia dos atuais 1 milhão de MWh por ano para 1,060 milhão de MWh. "Temos um plano de expansão que mira a produção de energia e faremos isso ou por meio de aquisição ou pela construção de empreendimentos", afirma Mozart Siqueira, presidente da Brennand Energia. Antes dessa aquisição, a empresa pernambucana possuía três PCHs e duas usinas hidrelétricas instaladas no Estado do Mato Grosso. Juntos, esses ativos têm uma potência instalada de 158 MW e respondem por aproximadamente 25% do consumo do Estado. A Celtins Energética, criada em fevereiro de 1997, tem potência instalada de 15 MW. (Valor Econômico - 26.09.2006)

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Economia Brasileira

1 Governo diminui para 4% a previsão do PIB

A nova estimativa oficial para o crescimento do PIB caiu de 4,5% para 4%. Estimativa essa 0,91p.p acima da média do mercado, que está em 3,09%. Segundo o IBGE, o PIB do segundo trimestre aumentou 0,5% em relação ao trimestre anterior, provocando uma onda de revisão, para baixo, das estimativas para o crescimento da economia. A CNI, que em abril projetava uma alta de 3,5% do PIB em 2006, reviu a estimativa para 2,9%. O ministro Guido Mantega (Fazenda), porém, tem insistido na possibilidade de um crescimento de 4%. Com a nova previsão, o valor do PIB projetado para 2006 ano caiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 2bilhões, e o governo passou a trabalhar também com estimativa para o IPCA de 3,27% e de IGP-DI de 3,77% para 2006. A previsão para a Selic média este ano passou de 15,52% para 15,17% e a taxa de câmbio média foi estimada em R$ 2,18, contra uma estimativa de R$ 2,20 anterior. (Estado de São Paulo - 26.09.2006)

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2 Governo corta orçamento e prevê PIB menor

Diante do fraco desempenho da economia e do crescimento dos gastos da União, o Ministério do Planejamento anunciou um corte de R$ 1,6 bi no Orçamento de 2006, além da redução da expectativa de crescimento do PIB. Analistas do mercado elogiaram o chamado contingenciamento. Documento do Ministério do Planejamento com as explicações para as medidas diz que houve redução de R$ 299,7 milhões na expectativa de receita primária em relação à previsão inicial. A perspectiva de menor arrecadação se concentrou no IR, Cide-Combustíveis e IPI. Além disso, aumentou a expectativa de despesas obrigatórias. O Executivo foi o principal prejudicado pelo corte, com 98,74% do valor retirado, R$ 1,5 bilhão a menos do que o total programado de R$ 47,3 bilhões para o ano. O restante do corte, de R$ 20,203 milhões, que representa apenas 1,26%, será divido entre Legislativo, Judiciário e Ministério Público da União. (Gazeta Mercantil - 26.09.2006)

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3 Mantega: temos condições de chegar a crescimento de 5% em 2007

O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse após divulgar as previsões oficiais do PIB que este crescerá entre 1,2% e 1,4% no terceiro trimestre de 2006, em relação ao período anterior. Também afirmou que o país tem todas a condições para alcançar um crescimento acima de 5% em 2007. Para ele, em todos os anos há um "trimestre ovelha negra", mas isso não vai impedir que a economia cresça 4%. "Acabamos de enviar um relatório ao Congresso que reduz a previsão de crescimento de 4,5% para 4%, assim como já tínhamos dito. Ou seja, reconhecemos que 4,5% não será possível, mas mantemos os 4%", disse.. Para o ministro, já existem motivos para acreditar em aumento no terceiro trimestre, entre eles a geração de 226 mil empregos em agosto, a queda dos juros, o aumento da massa salarial acima de 5%, o crescimento do comércio varejista e a desoneração de tributos em algumas áreas. (Folha de São Paulo - 26.09.2006)

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4 Superávit: acumulado do ano em US$ 32,7 bi

O superávit da balança comercial acumula, até 24/09, US$ 32,7 bi, 2,7% superior aos US$ 31,8 bi obtidos em igual período de 2005, segundo dados do MDIC. A projeção do ministro Luiz Fernando Furlan para 2006 é de saldo de US$ 45 bi. As exportações cresceram no ano 15,2% para US$ 97,29 bi, e as compras, para US$ 64,58 bi (22,8%). Nas quatro primeiras semanas de setembro, o acumulado é de US$ 3 bi, resultado de US$ 9,1 bi em exportações contra US$ 6 bi em importações. O aumento das exportações foi puxado pelos semimanufaturados que cresceram 46,9%, de US$ 59,3 mi, no acumulado de setembro de 2005, para US$ 87,2 mi, motivado por catodos de cobre, celulose, ferro-ligas, ferro fundido, alumínio bruto, entre outros. Na quarta semana deste mês, o superávit atingiu US$ 984 mi, um recuo de 23,3% em relação aos US$ 1,2 bi da semana anterior. As exportações somaram US$ 3 bi e as importações, US$ 2,017 bi. (Gazeta Mercantil - 26.09.2006)

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5 IPC-S registra deflação em seis capitais

Quase todas as capitais pesquisadas apresentaram desaceleração em suas taxas de variação no IPC-S de 22/09. Em Belo Horizonte, a variação caiu para -0,22% ante os 0,11% da pesquisa anterior. Brasília registrou queda para -0,33%, ante os - 0,19% anteriores. Em Porto Alegre, a pesquisa apurou 0,08% esta semana ante 0,34% no período anterior. Recife, que estava com taxa de -0,03% caiu ainda mais para -0,06%. O Rio de Janeiro também baixou, de 0,19% ante os 0,28% registrados no período anterior, assim como São Paulo, que teve redução de 0,47% ante os 0,50% apurados em período anterior. Salvador foi a única capital a registrar alta, para 0,04% ante -0,02% na apuração passada. (InvestNews - 26.09.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,2180. Em meia hora de atividades, a moeda era negociada a R$ 2,2150 na compra e a R$ 2,2170 na venda, com decréscimo de 0,18%. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,48%, a R$ 2,2190 na compra e R$ 2,2210 na venda. (Valor Online - 26.09.2006)

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Internacional

1 Associação da Bolívia alerta para falta de gás

A Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos alertou ontem que a falta de investimentos no setor faz com que a atual produção de gás no país seja insuficiente para atender aos mercados. O porta-voz da entidade, Yussef Alky, informou que o que é gerado não alcança os volumes necessários para cobrir os compromissos com o exterior e a necessidade do mercado local. Alky afirmou que a Bolívia necessitará de ao menos dois anos de investimentos pesados para que possa assumir novos compromissos. "As petroleiras que estão em nosso país produzem 41,1 milhões de m3 de gás/dia. Desse total, 40 milhões estão contratados para o mercado externo. O mercado interno consume 5 milhões" afirmou o executivo, explicitando a gravidade da situação. A YPFB disse que as informações do governo vão no sentido contrário. 'A produção está normal, os volumes comprometidos são os que pode entregar, tudo está dentro do estabelecido', afirmou o executivo da empresa Mariano Dupleich. Segundo ele, a Bolívia está cumprindo os volumes de exportação. (Estado de São Paulo - 26.09.2006)

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2 Chávez investe US$ 13,2 bi em base de gás

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aposta em um enorme complexo industrial de 6.300 hectares terrestres e 11 mil hectares marinhos no litoral oriental venezuelano para que seu país se transforme em uma potência energética mundial. A península de Paria abrigará o Complexo Industrial Grande Marechal de Ayacucho (CIGMA), base de entrada, processamento e distribuição do gás procedente do nordeste do país, da Plataforma Deltana, além da ilha vizinha de Trinidad. A instalação será também o ponto de partida do Gasoduto do Sul, que através de 12.515 Kms quer levar gás a Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A primeira fase do complexo deve receber um investimento de US$ 13,2 bi, e começará a funcionar em 2008, segundo fontes da PDVSA. Esse projeto também atenderá ao "gasoduto transcaribenho", em construção que comunica a região noroeste venezuelana com a Colômbia e depois com o Panamá, onde haverá um terminal para fornecer o combustível ao mercado asiático. (Gazeta Mercantil - 26.09.2006)

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3 Energia no Chile

O governo do Chile incluiu 62 projetos de geração de energia em um pacote de fast-track. Os projetos totalizam 12.567 MW. "A idéia é priorizar aqueles projetos porque hoje temos necessidades urgentes", disse a ministra da Energia Karen Poniachik, segundo o jornal "Diário Financiero". A maioria dos projetos é de geração a carvão e hidroelétricas. (Valor Econômico - 26.09.2006)

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4 Espanhola Acciona compra 10% da Endesa

O grupo construtor e de serviços Acciona, da Espanha, adquiriu cerca de 10% do capital da principal empresa espanhola do setor de eletricidade, a Endesa. A matriz espanhola controla a Endesa Brasil, grupo que inclui no país cinco empresas de geração, transmissão e distribuição, dentre elas a Ampla, com atuação no Rio de Janeiro. O grupo Acciona não forneceu detalhes sobre o preço, embora anteriormente um porta-voz do banco Santander Central Hispano (SCH), que financiou a operação, tenha informado à agência financeira AFX que executou uma opção de compra de cerca de 10% da Endesa em favor de um grupo industrial pelo preço de 32 euros por ação, o que supõe cerca de 3,388 milhões. As ações da Endesa encerraram o pregão de ontem de Madri em alta de 0,27%, a 29,40. O grupo não descarta a possibilidade de elevar sua participação até um ponto percentual, o que pode lhe permitir participar da gestão da Endesa. (Gazeta Mercantil - 26.09.2006)

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5 Haiti tem interesse na tecnologia do biodiesel

O ministro da Agricultura do Haiti, Joanas Gué, visitou a usina de produção de biodiesel da UnB . De acordo com a coordenadora de Biocombustíveis do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Édna Carmélio, que acompanhou a comitiva, os haitianos estão interessados não só na tecnologia em produção de biodiesel, mas também na possibilidade de desenvolver a agricultura e estimular a produção de alimentos naquele país. Segundo Édna, o Haiti pode copiar a iniciativa do governo brasileiro que concede incentivo a indústria que compra produtos da agricultura familiar para produzir o biodiesel. (Agência Brasil - 25.09.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

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