l IFE: nº 1.897 - 25
de setembro de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 21% das hidrelétricas não saíram do papel entre 1997 e 2006 A concessão
de licença ambiental e ações na Justiça questionando empreendimentos são
duas das principais causas a inviabilizar a construção de usinas hidrelétricas
no Brasil. Entre 1997 e 2006, os governos Fernando Henrique e Lula planejaram
ou licitaram 70 empreendimentos. Desses, 15 (21%) não saíram do papel,
não foram a leilão ou acabaram interrompidos por liminares. Brigas societárias
também respondem por alguns atrasos. Os projetos barrados vão desde pequenas
unidades até obras gigantes. Questões de preservação ambiental e das terras
indígenas em geral respondem pelas paralisações judiciais. No total, entre
1997 e 2002, das 49 obras licitadas, 11 não saíram do papel até hoje.
São 11.700 MW desperdiçados. No atual governo, o cenário é um pouco melhor
devido à decisão de levar a leilão apenas usinas com licenciamento prévio.
Dos 21 selecionados na atual gestão, 11 tiveram licença concedida, seis
das quais já foram vendidas e mais quatro foram anunciadas na semana passada
e serão leiloadas dia 10 de outubro. O diretor substituto de Licenciamento
do Ibama, Vitor Muchagata, afirma que várias mudanças foram feitas no
órgão nos últimos anos. Ele disse que os processos levavam um ano para
serem concluídos e agora o prazo é de nove meses. (O Globo - 25.09.2006)
2 Abradee move ação no STF contra contribuição pecuniária no SC A Abradee entrou
com ação direta de inconstitucionalidade no STF, contra legislação de
Santa Catarina que cobra pela instalação de redes de distribuição de energia
em áreas próximas a rodovias que corta o Estado. "Os dispositivos usurpam
a competência da União para legislar sobre energia elétrica; afrontam
o princípio da proporcionalidade, o princípio do equilíbrio econômico-financeiro
dos contratos de concessão, e a exigência de lei nacional que disponha
sobre o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviço
público federal", argumenta a Abradee. A entidade questiona uma lei e
um decreto estaduais que oneram distribuidoras de eletricidade com cobrança
de contribuição, por ocupação e uso de faixas de domínio e de áreas adjacentes
às rodovias estaduais e federais, na instalação de redes de energia. Segundo
o STF, a Abradee também sustenta que o interesse arrecadatório do governo
catarinense estaria " prejudicando o interesse público primário do país".
(Valor Econômico - 22.09.2006) 3 Proposta isenta desempregado de pagar água e luz A Câmara analisa
o Projeto de Lei 6737/06, do deputado Carlos Souza (PP-AM), que isenta
trabalhadores desempregados do pagamento de tarifas mensais de serviços
públicos, como água e luz, até os limites mínimos de consumo. Segundo
o texto, a isenção será concedida durante o período máximo de seis meses.
Para contas de água, será considerado consumo de até 10 m3 por mês, enquanto
para as contas de energia elétrica, o limite será de até 220 kwh por mês.
Pela proposta, serão beneficiados os trabalhadores desempregados que tenham
filhos com idade de até sete anos ou que mantenham em casa pessoa com
idade acima de 65 anos. As pessoas com deficiência, desde que sejam impedidas
de exercer atividades profissionais, também serão beneficiadas pelo mesmo
período. O projeto, que tramita em regime de prioridade, será analisado
pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania. Apensado ao Projeto de Lei 1921/99,
o texto será submetido à votação em plenário. (MS Notícias - 22.09.2006)
4 Hidrelétrica de Campos Novos entra em operação
até o final do ano 5 Fórum apontará projetos estratégicos de infra-estrutura São Paulo
foi escolhida para sediar, em novembro próximo, o 1º Brasil Leadership
Forum (BLF), evento promovido pela americana CG/LA Infrastructure e que
funciona como modelo de negócios e oportunidades de novos trabalhos em
projetos de infra-estrutura. Serão apresentados os 25 melhores projetos
estratégicos para o Brasil - nas categorias de óleo e gás, saneamento,
transporte e logística, mineração e logística e energia -, escolhidos
de uma lista de 50 pré-selecionados pela empresa. Na avaliação de Norman
Anderson, presidente mundial e CEO da CG/LA Infrastructure, se reunidos,
os projetos atrairão recursos de aproximadamente US$ 20 bilhões para o
país. Um ponto alto do evento segundo Anderson, será um projeto sobre
a retomada de investimentos para a hidrelétrica de Itaipu, ainda sem desenvolvedor
definido. Segundo o executivo, o projeto poderá atrair recursos na ordem
de US$ 1 bilhão, promoverá incrementos na rede fluvial que liga a região
do Rio Tietê ao Rio Paraná, facilitando o escoamento de etanol e grãos
das embarcações que saem de São Paulo. (Jornal do Commercio - 25.09.2006)
6 Seminário debate meio ambiente e responsabilidade social no setor elétrico Em novembro
próximo, a Celesc realiza dois eventos em conjunto com o Comitê de Estudo
Desempenho Ambiental de Sistemas da CIGRÈ-Brasil: o II Seminário Brasileiro
de Meio Ambiente e Responsabilidade Social no Setor Elétrico e o Curso
de Gestão Ambiental de Sistemas de Transmissão e Distribuição. Durante
o Seminário, entre os dias 19 e 21 de novembro, serão discutidas questões
ambientais e de responsabilidade social no contexto do Setor Elétrico
com vistas a garantir, de forma sustentável, o atendimento da demanda
de energia elétrica no País. O Curso de Gestão Ambiental será ministrado
na seqüência, nos dias 22 e 23 de novembro, para capacitar profissionais
da área técnica nos tópicos relacionados à questão ambiental nas fases
de estudos e projetos, planejamento, gestão e operação de sistemas de
transmissão e de gestão e certificação da distribuição da energia elétrica.
Informações sobre programação, temário, inscrição e hospedagem estão disponíveis
em: www.celesc.com.br/cigre/index.html
(Celesc - 22.09.2006)
Empresas 1 Ampla aprova financiamento junto ao BNDES O CA da Ampla
aprovou a contratação de financiamento de R$ 301,4 milhões, junto ao BNDES.
Os recursos serão destinados à expansão, modernização e adequação do sistema
da distribuidora. Os investimentos serão feitos entre 2006 e 2008. Aprovou-se
também aumento de R$ 68 milhões no plano inicial de investimento da empresa
para 2006, que era de cerca de R$ 400 milhões. Outra aprovação trata da
remuneração final das debêntures da quarta emissão, não conversíveis em
ações, no valor de R$ 370 milhões. (Elétrica - 22.09.2006) 2 CPFL anuncia alienação de ações da Comgás A CPFL Energia anunciou que o CA aprovou a alienação de 369.121.217 ações ordinárias nominativas de emissão da Comgás. A operação será realizada com base no valor médio das ações preferenciais nominativas da companhia na data de 31/08/2006, correspondente a R$ 308,2 por lote de mil ações, sobre o qual foi acordado um desconto de 20,95%, referente a deságio e taxa de corretagem. O valor líquido a receber pela totalidade das ações a serem alienadas será de R$ 89,9 milhões. (Elétrica - 22.09.2006) 3 Estréiam novas ações PNB da Eletropaulo Começam a ser
negociadas na Bovespa as novas ações preferenciais classe B da Eletropaulo.
A oferta secundária de 13.764.513.000 ações PNB movimentou R$ 1,1 bilhão,
uma das maiores ofertas do ano. O preço por lote de mil papéis fora fixado
em R$ 85. O acionista vendedor é a AES Transgás Empreendimentos. De acordo
com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), os pedidos
de reserva de investidores de varejo foram atendidos integralmente até
o valor de R$ 5 mil. Sobre o que excedeu R$ 5 mil, foi aplicado um rateio
de 88,50%. A oferta faz parte de um plano de reestruturação acertado entre
os acionistas da Brasiliana Energia. Os recursos obtidos com a oferta
devem ser destinados à redução do endividamento da companhia. As ações
PNA já estão sendo convertidas em PNB. (Investnews - 25.09.2006) 4 Cotações da Eletrobrás
Leilões 1 Leilão de Energia Nova: MME publica garantias físicas de térmicas e PCHs O MME publicou
no Diário Oficial da União da sexta-feira (22/09), a portaria 205/2006,
que traz a garantia física das térmicas e PCHs participantes do leilão
de energia nova A-5, marcado para o dia 10 de outubro. A portaria apresenta
anexos com as garantias físicas das térmicas a biomassa e combustíveis
fósseis e das PCHs. (Agência Canal Energia - 22.09.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Firjan alerta para risco de racionamento de energia É preciso
que o governo decida pela expansão da capacidade de geração e em alternativas
de remanejamento de energia desde já para evitar que o país enfrente racionamento
em 2008. Essa é a conclusão do estudo divulgado nesta quinta-feira, 21
de setembro, pelo Conselho Empresarial de Energia da FIRJAN. O trabalho
constatou que o crescimento econômico de 4,75% ao ano até 2010, pretendido
pelo governo federal, não é sustentável pelo déficit energético existente.
Entre as medidas sugeridas, que poderiam começar imediatamente, estão
a adoção de um plano de alternativas e compensações para minimizar os
custos de um racionamento. O combustível seria direcionado para operar
o maior número possível de termelétricas, protegendo a sociedade do risco
representado pelo baixo nível dos reservatórios de água que abastecem
as hidrelétricas. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.
(Firjan - 22.09.2006) A região Sul terá uma primavera com mais chuvas, contrariando a tendência de secas que predominou desde 1998 e que provocou quebras de safras agrícolas. Segundo o meteorologista do Ceptec, Paulo Nobre, o aumento de precipitações no Sul no período de 23 de setembro a 22 de dezembro ocorrerá devido ao El Niño, responsável pelo aquecimento das águas do Pacífico. Para Sudeste e Centro Oeste, a previsão é de ligeira diminuição das chuvas. (Valor Econômico - 22.09.2006) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 23/09/2006 a 29/09/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Villegas pede calma para negociar com Brasil O novo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, disse que chegou o momento de 'moderar as declarações' e 'esfriar os ânimos' com o Brasil. Para Villegas, os dois países dependem um do outro, pois o gás boliviano tem 'um peso específico importante' no mercado brasileiro. Segundo o ministro, a Bolívia exporta, desde a semana passada, uma média de 30 milhões de metros cúbicos diários de gás para o Brasil. 'Eu acho que chegou a hora de Brasil e Bolívia moderarem suas declarações', pois a verdade é que têm uma dependência recíproca, afirmou. (O Estado de São Paulo - 23.09.2006) 2 Mercado de gás natural ultrapassa capacidade de fornecimento Depois de passar
quase uma década crescendo a uma taxa média de 20% ao ano, o mercado de
gás natural ultrapassou a capacidade de fornecimento do País. Para frear
o consumo, os preços devem passar a acompanhar mais de perto a cotação
do principal concorrente, o óleo combustível, diminuindo o ímpeto das
indústrias pela conversão dos equipamentos. Segundo dados da Associação
Brasileira de Distribuidoras de Gás Canalizado, no primeiro semestre deste
ano, o consumo cresceu apenas 6,5% e deve fechar o ano abaixo dos 13%.
Todas as projeções apontam para um ritmo de crescimento menor, na casa
dos 10% para os próximos anos. A Petrobrás, por sua vez, garante um crescimento
de 11% na oferta até 2011. "Muitas empresas converteram os equipamentos
para aproveitar os descontos que a Petrobrás dava", diz o vice-presidente
da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Saturnino Sérgio da
Silva. "Mas a sucessão de más notícias jogou água fria e já há projetos
suspensos." (Estado de São Paulo - 25.09.2006) 3 Térmica do Rio reduz geração por falta de gás natural A usina térmica
Norte Fluminense, do grupo estatal francês EDF, deixou de gerar 470 MW
médios na sexta-feira, ao longo do dia, e 625 MW no horário de pico por
falta de gás natural. A informação está em boletim do ONS e indica que
até mesmo as usinas que integram o Programa Prioritário de Termelétricas
estão tendo problemas de fornecimento de gás natural. Atualmente, pelos
dados da Aneel, há 20 térmicas a gás natural no Brasil, com potência de
7.600 MW médios. Se todas fossem autorizadas a operar, demandariam 30
milhões de m3 de gás, bem acima do total ofertado pela Petrobras. (Eletrosul
- 24.09.2006) 4 Termelétricas terão que investir para diminuir impacto ambiental Além dos novos
projetos termelétricos que estão sendo implementados no Rio Grande do
Sul, as usinas a carvão mais antigas do Estado também terão que investir
para reduzir a emissão de gases na atmosfera. As usinas São Jerônimo,
da CGTEE, e Charqueadas, da Tractebel, são empreendimentos que terão que
atender essa meta. Em dezembro de 1996, o Ministério Público Estadual,
o Ministério Público Federal, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental
e as empresas responsáveis pelas térmicas na ocasião assinaram um compromisso
de ajustamento para reduzir as emissões. Segundo o diretor técnico e de
meio ambiente da CGTEE, Carlos Marcelo Cecin, como a tecnologia da termelétrica
é muito antiga, foi entregue uma proposta para a Fepam onde a CGTEE se
dispõe, inicialmente, a diminuir parcialmente as emissões. A idéia inclui
a utilização de filtros que implicarão um investimento de R$ 12 mi no
complexo. Após as primeiras melhorias, a CGTEE pretende introduzir uma
tecnologia nova para usar a amônia na capacitação do enxofre produzido
pela termelétrica. Trata-se de um estudo desenvolvido com a Eletrobrás
e necessitará de um investimento estimado em cerca de R$ 30 mi que se
pagaria pela venda do sulfato de amônia produzido. (Jornal do Comércio
- 25.09.2006) 5 Rio Amazonas Energia prepara início dos testes de térmica em Manaus A Rio Amazonas Energia prepara os testes das cinco máquinas da térmica Cristiano Rocha, em Manaus, para o início de outubro. A operação comercial está prevista para o final do mesmo mês, após seis meses de obras, que consumiram cerca de R$ 200 milhões. A usina tem capacidade de 82,4 MW. Segundo Jorge Boueri, presidente da Rio Amazonas, uma das máquinas ficará de reserva para garantir os 100% de disponibildade exigidos pela Manaus Energia. A térmica fornecerá 65 MW para o mercado da capital amazonense. As duas empresas firmaram contrato de fornecimento de energia num prazo de 20 anos. A usina é bicombustível. A usina iniciará as operações apenas com óleo combustível, enquanto aguarda a chegada do gás natural de Urucu, o que está previsto para acontecer em meados de 2008. (Agência Canal Energia - 22.09.2006) 6 Fábrica de biodiesel da Bahia já está em operação Já está em operação a primeira fábrica da Bahia destinada à produção de biodiesel. Implantado pelo grupo IBR, no Centro Industrial de Aratu, o empreendimento, de investimento inicial de R$9 milhões, estava aguardando apenas a autorização da ANP para iniciar suas atividades. De acordo com o diretor-executivo da unidade, Hilton Lima, já estão previstos no projeto a aplicação de novos recursos para a ampliação da capacidade produtiva da indústria. "Em uma segunda etapa, vamos investir mais R$20 milhões, fazendo com que a produção passe dos 24 para 60 milhões de litros", afirma. (Correio da Bahia - 25.09.2006)
Grandes Consumidores 1 BNDES: empréstimo de R$ 17 bi a siderúrgicas de 2007 a 2011 O BNDES deverá
desembolsar R$ 16,7 bilhões para financiar investimentos no setor de siderurgia
no período de 2007 a 2011, mais que o triplo dos R$ 4,8 bilhões de empréstimos
concedidos pelo banco nos quatro anos anteriores. A previsão consta de
estudo realizado pelo BNDES para o setor de siderurgia. Segundo Demian
Fiocca, presidente do BNDES, o setor siderúrgico é um dos que mais investem
no Brasil. Só neste ano o BNDES aprovou R$ 7 bilhões em financiamentos
para a área. Foi o setor que mais recebeu dinheiro do banco. O maior financiamento
foi para a Usiminas, de R$ 900 milhões. O mais recente foi para CST, de
R$ 720 milhões. Nos últimos quatro anos o setor investiu um total de R$
19,5 bilhões, quase quatro vezes mais do que os R$ 4,8 bilhões financiados
pelo banco. Para os próximos quatro anos, o total de investimentos deverá
ser o dobro. (Folha de São Paulo - 25.09.2006) 2 Vale obtém recomendação do conselho da Inco A CVRD venceu
mais um obstáculo em sua trajetória para assumir o controle da mineradora
canadense Inco. Sua oferta de US$ 17,7 bilhões à vista obteve recomendação
do CA da Inco aos acionistas da companhia. A oferta da Vale tem validade
até o dia 28/09/2006, a não ser que seja ampliado o prazo final para se
obter a confirmação da Inco. Além do valor da oferta da Vale, o conselho
e a diretoria executiva da Inco consideram que a Vale representa um atrativo
acionista. (Valor Econômico - 25.09.2006) 3 Cenibra fecha acordo com Gasmit A fabricante
de celulose Cenibra fechou acordo com a Gasmig para comprar 9 milhões
de metros cúbicos de gás natural por mês, num valor de R$ 360 milhões.
O contrato é de 72 meses, renovável. A previsão é que o fornecimento de
gás comece em junho de 2008. (Valor Econômico - 25.09.2006) 4 Produção de papel e celulose cresce em 2006 Em 2006, a produção
brasileira de papel deve ser de 8,8 milhões de toneladas e a de celulose,
de 11 milhões. Os números representam um crescimento de 1,8% e 6,3%, respectivamente,
em relação ao volume produzido em 2005. As exportações do setor devem
atingir US$ 3,9 bilhões, um aumento de 14,5% sobre os US$ 3,4 bilhões
registrados em 2005. As projeções são da Bracelpa. Atualmente, o Brasil
é o 7º maior produtor mundial de celulose de todos os tipos, ocupando
a liderança na produção de celulose de fibra curta de mercado. No ano
passado, as vendas ao mercado somaram 6 milhões de toneladas, das quais
5,2 milhões foram destinadas à exportação. (Gazeta do Sul - 23.09.2006)
5 Alumínio deve ter consumo elevado O consumo do
alumínio crescerá cerca de 200% nos próximos dez anos. Caso não incentive
a criação de empresas que trabalhem o beneficiamento do alumínio primário
dentro do próprio Estado, o Pará poderá ficar de fora dos lucros que essa
revolução no setor vai provocar, mesmo ocupando a condição de segunda
maior economia mineral do País. Esta e outras informações sobre o setor
fazem parte do livro 'O Vale do Alumínio na Amazônia - Sonhos e Realidades',
de José Otávio Magno Pires. (O Liberal - 25.09.2006)
Economia Brasileira 1 12 setores elevaram uso da capacidade A estabilidade no nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) na indústria de transformação entre os meses de julho de 2005 e julho de 2006 esconde um movimento bastante heterogêneo entre os setores pesquisados pela FGV. Enquanto 12 dos 20 segmentos da pesquisa ampliaram a utilização da capacidade, seis utilizaram um percentual menor dela na mesma comparação. A utilização da capacidade instalada oscilou muito pouco no conjunto da indústria, de 84,7% para 84,9%. Mas o número está acima da média para os meses de julho desde 1990, que é de 80,9%. Os ramos da metalurgia e de celulose e papel estão com um grau elevado de utilização da estrutura industrial. Em julho, a metalurgia atingiu 93,4%, maior número nos últimos dois anos. No mesmo mês de 2005, a utilização estava em 88,9%. A indústria de celulose e papel usou 96,4% de sua capacidade, acima de julho do ano passado (95,2%), mas levemente abaixo do resultado de abril, quando ficou em 93,7%. De acordo com o IBGE, os setores com alta e média intensidade de exportação tiveram um aumento de 6,8% na produção. É um resultado acima do indicador geral, que subiu 3,2%, sempre na comparação com o mesmo mês de 2005. (Valor Econômico - 22.09.2006) 2 Empresas captam mais em 2006 Considerando as diferentes possibilidades que uma empresa tem para conseguir recursos no mercado de capitais, neste ano já foram emitidos R$ 81,74 bilhões, 14,5% a mais do que o registrado em 2005. Dados da CVM mostram que outros R$ 9,67 bilhões estão em análise para serem emitidos. Normalmente, esses pedidos são liberados em algumas semanas. Juros em queda, estabilidade econômica e fortalecimento do mercado de capitais brasileiro são os fatores apontados por analistas para explicar o movimento. Em 2006, já foram captados por meio de debêntures R$ 45,22 bilhões, cerca de 55% do mercado. (Folha de São Paulo - 25.09.2006) 3 BC: investimento no exterior sobe quase 200% 4 Projeção da Selic ao final do ano cai para 13,50% Com a inflação
ladeira abaixo, o mercado financeiro refez sua aposta para o comportamento
da Selic. Conforme o relatório Focus divulgado dia 25/09, analistas reduziram
as expectativas para o juro ao final de 2006 de 13,75% para 13,50% anuais.
Para 2007, nada foi alterado e analistas mantêm a aposta de que o juro
deve terminar 2007 em 12,50. (Investnews - 21.09.2006) 5 Projeção para crescimento cai para 3,09% O mercado reduziu
suas projeções para o crescimento da economia em 2006. A aposta de expansão
do PIB foi diminuída de 3,11% para 3,09% no acumulado do ano. Em pouco
mais de um mês, o mercado reduziu o PIB em 0,5 p.p. Acompanhando a desaceleração
da economia, a aposta de crescimento do PIB industrial foi cortada de
3,66% para 3,55% em 2007. Para 2007, o mercado não fez alterações nas
projeções, sendo crescimento de 3,50% para o PIB geral e 4,50% para o
industrial. (Investnews - 21.09.2006) 6 Expectativas para IPCA de 2006 e 2007 A expectativa de inflação continua em trajetória de queda. Segundo o relatório Focus divulgado em 25/09, as expectativas para o IPCA no acumulado de 2006 caiu de 3,23% para 3,03%. Pelas expectativas, 2006 deve terminar com inflação mais 1 p.p. abaixo do centro da meta de inflação, de 4,50% no ano para o IPCA. Para 2007, a trajetória é a mesma e o mercado reduziu a aposta para o acumulado da inflação, que caiu de 4,34% para 4,30%. A expectativa para o IGP-M foi reduzida de 3,45% para 3,39%. Para o IGP-DI, a queda foi de 3,46% para 3,26%. O IPC da Fipe foi cortado de 1,86% para 1,83%. Para os preços administrados, a projeção continua em 4,40% no acumulado do ano. (Investnews - 21.09.2006) 7 IPC-S aumenta 0,23% na terceira medição de setembro O dólar comercial
abriu as operações em queda perante o fechamento de sexta-feira, cotado
a R$ 2,2020. Em menos de 30 minutos de atividades, a moeda era negociada
a R$ 2,20 na compra e a R$ 2,2020 na venda, com recuo de 0,36%. Na sexta-feira,
o dólar comercial terminou a R$ 2,2080 na compra e R$ 2,21 na venda, estável.
Na semana, a moeda subiu 2,70%. (Valor Online - 25.09.2006)
Internacional 1 Crise Energética da Argentina Diretor da Fundelec
-Fundação para o Desenvolvimento Elétrico -, entidade sem fins lucrativos
que reúne profissionais do setor elétrico da Argentina, publicou pequeno
e objetivo artigo sobre a crise energética. Segundo ele, há desequilíbrio
entra a demanda de eletricidade - que cresce motivada pelo crescimento
do PIB e congelamento das tarifas - e falta de ampliação da oferta, afetada
pela indefinição tarifária e marco regulatório. Desde 2000 nenhum novo
MW foi acrescentado ao sistema, enquanto que a demanda cresceu mais de
3 mil MW. O artigo sugere política de conscientização dos consumidores,
adoção de racionamento, descongelamento das tarifas, criação de tarifa
social, retomada de investimento - com ênfase na construção de hidroelétricas,
incluso de Garabí, na fronteira com Brasil -, e maior estabilidade jurídica.
Estas medidas poderiam atrair os investimentos privados para o setor.
O processo de privatização da argentina foi levado às últimas conseqüências,
tirando assim do governo, a possibilidade de contar com investimentos
públicos, o que restringe a capacidade de resposta do governo frente à
crise potencial e eminente. Para acessar ao artigo, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 25.09.2006) 2 Clinton anuncia criação de Fundo para apoiar energias renováveis O ex-presidente
dos Estados Unidos Bill Clinton anunciou a criação de um "Fundo Verde"
(Green Fund), de US$ 1 bi, para promover o uso de energias renováveis
nos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento. A criação do fundo
será possível graças a uma associação entre os homens de negócios Stephen
Bing, Ron Burkle e Vinod Khosla, e o ex-presidente do Banco Mundial (Bird)
James Wolfensohn, que administrará a instituição. O objetivo do "Green
Fund" é reduzir drasticamente as emissões de "gases responsáveis pelo
efeito estufa e contribuir para impedir as mudanças climáticas no planeta",
explicaram seus promotores. (Diário do Grande ABC - 22.09.2006) 3 Gaz de France e Suez apresentam alternativas para aprovação da fusão As empresas Gaz de France e Suez apresentaram à Comissão Européia na última quarta-feira, 20 de setembro, alternativas para conseguir a aprovação da fusão das duas companhias. A entidade tinha demonstrado preocupação com a concentração de mercado nos segmentos de eletricidade, gás natural e aquecimento na Bélgica e na França. A Comissão Européia deve anunciar sua decisão sobre a fusão em meados de novembro, após analisar as propostas e consultar os stakeholders dos mercados mais relevantes. As empresas propuseram a criação de uma terceira companhia, liberação do mercado belga de gás, e reestruturar os ativos de mercados regulados, entre outras medidas, segundo comunicado assinado conjuntamente pelas duas companhias. (Agência Canal Energia - 22.09.2006) 4 Paquistão sofre grande blecaute
Biblioteca Virtual do SEE 1 DORES, Oscar. El Sector eléctrico necesita inversiones. Disponivel em: http://www.fundelec.org.ar/informes/info0012.pdf . Acessado em 22 setembro 2006 Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 Firjan. Suprimento Energético - Cenários. Rio de Janeiro, setembro de 2006. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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