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IFE: nº 1.896 - 22 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Seminário do PNE-2030 debate evolução do mercado de energia
2 BNDES aprovou financiamentos para transmissão em MG
3 Aneel recebe representantes do Instituto Regulador do Sector Eléctrico de Angola
4 Aneel lança revista de Pesquisa e Desenvolvimento
5 Curtas

Empresas
1 Ações da Eletropaulo são precificadas a R$ 85
2 Multa aplicada a Energipe é mantida pela Aneel
3 Cotações da Eletrobrás
4 Curtas

Leilões
1 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim considera "remota" participação de usinas do PR
2 Leilão de Energia Nova: edital
3 Leilão de energia nova realizado em junho ainda não teve resultado ratificado

4 Aneel autoriza produtor independente a realizar reestruturação societária

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: não existe risco de racionamento até 2010
2 EPE: Consumo deve aumentar 4,5% ao ano até 2030
3 Chuva faz região Sul reduzir dependência do Sudeste

4 Falta de água faz Itá e Machadinho operarem com 30% de capacidade

5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 52,5%

6 Sul: nível dos reservatórios está em 40,3%

7 NE apresenta 64,1% de capacidade armazenada

8 Norte tem 47,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Lula propõe negociar crise do gás depois da eleição
2 Firjan recomenda uso de termelétrica

Grandes Consumidores
1 Vale fecha contratos de longo prazo com chineses
2 Rusal planeja projetos de bauxita no País
3 Indefinição do cenário econômico barra expansão da Belgo em Minas
4 Formitex anuncia compra da Bandeirante Química
5 RN perde pólo gás-químico para Mato Grosso do Sul

Economia Brasileira
1 BC: Resultado de US$ 2,5 bi para todo o ano de 2007
2 Funcex prevê saldo de US$ 4,2 bi em setembro

3 Superávit chega a US$ 2,1 bi em agosto
4 Investimento externo recua 25% em agosto
5 CNI reduz projeção para o PIB deste ano de 3,6% para 2,9%
6 IPCA-15 registra ligeira alta de 0,05%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Investidores estrangeiros apostam em energia na Argentina
2 Paraguai nega acordo com Argentina para entrega de usina
3 Países da UE são grandes importadores
4 Egito quer desenvolver energia nuclear

Biblioteca Virtual do SEE
1 ANEEL. Edital de Leilão número 004/2006. Brasília, setembro de 2006
2 EPE. Plano Nacional de Energia 2030 - Seminários Temáticos Projeções do Consumo Final de Energia. Brasília, setembro de 2006

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Seminário do PNE-2030 debate evolução do mercado de energia

O MME, por meio da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE), promoveu nesta quinta-feira (21/09) o seminário técnico "Evolução do Mercado de Energia a Longo Prazo". O encontro foi o oitavo da série de apresentação dos estudos preliminares do Plano Nacional de Energia (PNE-2030), promovidos pelo MME dentro da estratégia de resgate do planejamento com visão de longo prazo. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, apresentou os resultados preliminares dos estudos de evolução do mercado de energia até 2030, realizados pela EPE, tendo como base os cenários econômicos nacional e internacional. Em outubro será realizado o nono e último seminário da série, cujo tema é "Estratégia da Expansão da Oferta". A previsão é que o relatório final do PNE-2030 seja colocado em Consulta Pública no mês de novembro próximo. Para ler apresentação dos estudos preliminares do PNE-2030, clique aqui. (MME - 21.09.2006)

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2 BNDES aprovou financiamentos para transmissão em MG

O BNDES aprovou duas operações de financiamento no âmbito do Programa de Apoio às Concessionárias de Serviços Públicos de Transmissão de Energia Elétrica. O valor total dos financiamentos é de R$ 93,2 milhões, sendo R$ 48,4 milhões para a Companhia Transudeste de Transmissão e R$ 44,8 milhões para a Companhia Transirapé de Transmissão, ambas no estado de Minas Gerais. O projeto da Companhia Transudeste, com investimento total de R$ 77,9 milhões, tem por objetivo a implantação e operação de uma linha de transmissão, interligando as subestações de Itutinga, de propriedade de Furnas, e de Juiz de Fora, de propriedade da Cemig, na região sudeste de Minas Gerais. A linha terá aproximadamente 140 quilômetros de extensão e transportará energia com tensão de 345 kV. O projeto da Companhia Transirapé, com investimento total de R$ 64,8 milhões, visa à implantação da subestação Araçuaí 2, ampliação da subestação Irapé e construção de linha de transmissão de 230 kV, com extensão de aproximadamente 65 quilômetros. As subestações Araçuaí 2 e Irapé serão interligadas através dos municípios de Berilo, Virgem da lapa e Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, região nordeste de Minas Gerais. (BNDES - 20.09.2006)

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3 Aneel recebe representantes do Instituto Regulador do Sector Eléctrico de Angola

A qualidade dos serviços de energia, os contratos de concessão com geradoras, distribuidoras e transmissoras e as relações comercias entre os agentes do setor e consumidores são alguns dos temas que serão debatidos em visita técnica à Agência feita pelo presidente do Conselho de Administração do Instituto Regulador do Sector Eléctrico de Angola (Irse), Luis Filipe Silva e pelo engenheiro Luis Mourão Garcês da Silva, um dos administradores do Irse. Os representantes da instituição angolana serão recebidos pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, pelos diretores Joísa Campanher e José Guilherme Senna e pelos superintendentes das áreas técnicas envolvidas. O encontro é a primeira atividade a ser desenvolvida no âmbito do acordo de cooperação, firmado em dezembro de 2005, entre a Aneel e o Irse com o objetivo de compartilhar informações e experiências sobre a regulação do setor de energia elétrica entre os dois países. (Aneel - 21.09.2006)

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4 Aneel lança revista de Pesquisa e Desenvolvimento

A Aneel lançou o primeiro número da revista de Pesquisa e Desenvolvimento, que apresenta 51 projetos de empresas do SEB e traça um panorama desde o primeiro ciclo, em 1998, do que tem sido feito em P&D. O objetivo da Aneel é divulgar, com transparência, os resultados, investimentos e desdobramentos do programa na sociedade. Até julho de 2006, foram aprovados 2.991 projetos, com um investimento total de R$ 870,6 milhões. Os resultados tecnológicos dos Programas de P&D regulados pela Aneel mostram que do total de investimento realizado nessas pesquisas, 11,7% não trouxeram avanço tecnológico para o país, enquanto que 30,4% do investimento tiveram pequeno avanço tecnológico. Houve avanço tecnológico significativo em 44,4% dos investimentos, além da redução do gap nacional tecnológico na área específica de pesquisa em 12,9% do investimento realizado. Observa-se que o ciclo 2004/2005 de P&D, ainda não finalizado, apresenta até agora 91 programas, englobando um total de 515 projetos que somam recursos da ordem de aproximadamente R$ 172,6 milhões. Em termos comparativos, o ciclo anterior (2003/2004) registrou 81 programas, 602 projetos e recursos somados de cerca de R$ 186,9 milhões. (GESEL-IE-UFRJ - 22.09.2006)

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5 Curtas

A Aneel declarou de utilidade pública, para fins de servidão administrativa, áreas de terra necessárias à passagem da faixa de segurança da Linha de Transmissão PCH Buriti - SE Paraíso em favor da empresa Pouso Alto Energia S/A. (Aneel - 21.09.2006)

Foram declaradas de utilidade pública pela Aneel, para fins de desapropriação, 6 hectares (ha) de terra em favor da empresa Boca do Monte Energia Ltda., destinados à instalação do acampamento de obras da Pequena Central Hidrelétrica Engenheiro Henrique Kotzian. (Aneel - 21.09.2006)

A Aneel declarou de utilidade pública, também para fins de desapropriação, em favor da empresa Santa Fé Energética S/A, área de terra necessária à implantação do túnel de adução e do acesso ao sítio da Pequena Central Hidrelétrica Santa Fé I. A usina localiza-se no município de Comendador Levy Gasparian (RJ) e possuirá 30 MW de potência instalada. (Aneel - 21.09.2006)

A página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br) oferece um novo mecanismo para distribuição automática das informações inseridas na página principal. Trata-se do Really Simple Syndication (RSS), um leitor de informações padronizado mundialmente que permite ao internauta selecionar os temas de interesse para receber em seu computador, em tempo real, no momento em que os dados forem inseridos no site. (Aneel - 21.09.2006)

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Empresas

1 Ações da Eletropaulo são precificadas a R$ 85

As ações PNB da Eletropaulo foram precificadas a R$ 85 na oferta pública feita para vender a participação da AES Transgás na companhia. O preço ficou abaixo da cotação em que o papel fechou dia 21/09/2006 (R$ 86) e dos R$ 94 em que estava quando o prospecto preliminar da operação saiu, no início do mês. A operação vai levantar R$ 1,17 bilhão, cifra que pode ser ainda maior com o exercício do lote suplementar. (Gazeta Mercantil - 22.09.2006)

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2 Multa aplicada a Energipe é mantida pela Aneel

A diretoria colegiada da Aneel ratificou a decisão da área de fiscalização da Agência e manteve a multa aplicada à distribuidora Energipe pela retenção de parte do valor do Encargo de Capacidade Emergencial (ECE) que deveria ter sido repassado à Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) entre abril de 2002 e fevereiro de 2003. Estabelecida inicialmente em R$ 266,6 mil, a preços de junho de 2003, a multa foi reduzida para 213,2 mil, com as devidas atualizações legais, como resultado da análise do recurso apresentado pela concessionária. A Agência também manteve a multa de R$ 79,3 mil, acrescida da correspondente atualização legal, aplicada a Furnas pelo descumprimento do prazo fixado em 31/05/2004 para conclusão das obras relativas à quarta ampliação da subestação Itutinga, localizada em Minas Gerais; e da 9ª ampliação da subestação Campinas, localizada em São Paulo. A multa corresponde a 0,0016% do faturamento anual da concessionária quando foi autuada, em novembro de 2004. (Aneel - 21.09.2006)

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3 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-09-2006, o IBOVESPA fechou a 34.830,08 pontos, representando uma baixa de 1,04% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,7 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,18% fechando a 11.327,23 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,00 ON e R$ 39,30 PNB, baixa de 2,71% e baixa de 2,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 22-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,68 as ações ON, baixa de 0,74% em relação ao dia anterior e R$ 39,22 as ações PNB, baixa de 0,20% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.09.2006)

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4 Curtas

Através de um trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Canoinhas e da Celesc, será viabilizada uma subestação de energia no município de Major Vieira, que assim, poderá desenvolver dezenas de projetos, especialmente de industrialização. (Elétrica - 22.09.2006)

A Aquarius Energética teve autorização para colocar em operação as geradoras 1 e 2, de 2.100 kW, cada, totalizando 4.200 kW, da PCH Aquarius, localizada nos municípios de Sonora, no Mato Grosso do Sul, e Itiquira, no Mato Grosso. (Agência Canal Energia - 21.09.2006)

O diretor-presidente da Light, José Luiz Alquéres, assinou contrato de patrocínio ao Comitê para Democratização da Informática - Regional RJ (CDI - RJ). A empresa investirá na capacitação de educadores, no acompanhamento dos cursos, na manutenção dos equipamentos da rede de 104 Escolas de Informática e Cidadania (EICs) do estado. (Light - 21.09.2006)

Foi assinado um Termo de Cooperação com prazo de 12 meses no dia 01/06/2006 entre o Município de Paraty, IPHAN, Furnas, Governo do Estado e a Ampla, no qual o Centro Histórico receberá obras de rede elétrica subterrânea. (Prefeitura Municipal de Paraty - 20.09.2006)

A Transsen Aquecedor Solar, empresa do mercado brasileiro de equipamentos solares para banho e piscina, formalizou recentemente a doação de 50 equipamentos para um empreendimento da CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano -, órgão do Governo do Estado de São Paulo - em construção no município paulista de Cafelândia, na região de Araçatuba. (APMPE - 24.08.2006)

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Leilões

1 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim considera "remota" participação de usinas do PR

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, classificou como "remotas" as possibilidades de os projetos das usinas hidrelétricas de Salto Grande (53 MW) e Baixo Iguaçu (350 MW), ambas no Paraná, serem oferecidos no leilão de energia nova, no dia 10 de outubro. As duas usinas ainda não têm licença ambiental prévia e, além disso, estão com o processo de licenciamento paralisado por conta de ações judiciais. Tolmasquim reforçou que as outras quatro novas usinas que o governo pretende oferecer devem entrar no leilão. São elas: Barra do Pomba (RJ / 80 MW); Cambuci (RJ / 50 MW); Dardanelos (MT / 261 MW); Mauá (PR / 361 MW). (Elétrica - 22.09.2006)

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2 Leilão de Energia Nova: edital

O edital do leilão de energia proveniente de novos empreendimentos de geração, aprovado esta semana, já está disponível no endereço eletrônico da Aneel (www.aneel.gov.br). Além do edital com as regras de participação no leilão, estão disponíveis os seguintes anexos: Contrato de Concessão de usinas hidrelétricas; Contratos de Comercialização de Energia Elétrica (CCEAR) por quantidade e por disponibilidade; atos autorizativos de pequenas centrais hidrelétricas, de usinas termelétricas, de ampliação de usinas e de importação de energia; Termo de Ratificação do Lance, entre outros documentos. Para ter acesso ao edital, clique aqui. (Aneel - 21.09.2006)

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3 Leilão de energia nova realizado em junho ainda não teve resultado ratificado

O primeiro leilão de energia nova de 2006, realizado no dia 28 de junho, ainda não teve o resultado final ratificado pela Aneel, devido a uma decisão judicial que impediu a publicação da lista das empresas pós-qualificadas em 26 de julho. O processo ficará paralisado até o julgamento do mérito de liminar concedida pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, em ação impetrada pelas empresas Morro do Conselho Participações Ltda. e Enatec Engenharia Ltda. com a finalidade de garantir a participação no leilão. (Aneel - 21.09.2006)

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4 Aneel autoriza produtor independente a realizar reestruturação societária

A Aurium Trading Importação e Exportação S/A recebeu autorização da Aneel para assumir o controle societário do produtor independente Boa Sorte Energética S/A, detido pelas empresas Crema Participações e Investimentos Ltda., Energética São Patrício e J.I. Participações Ltda.. A Aurium passa a deter 50% do controle acionário da empresa, que tem também como acionista a Nova Vitória Imobiliária e Participações Ltda., com os 50% restantes. A Boa Sorte Energética S/A é responsável pela exploração da PCH Boa Sorte, de 16 MW de potência. (Aneel - 21.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: não existe risco de racionamento até 2010

O Conselho de Energia da Firjan e o Instituto de Economia da UFRJ divulgaram dia 21/09 um estudo alertando para o risco de desabastecimento de energia no país devido ao período desfavorável de chuvas em 2006 e a situação dos reservatórios a partir de 2008. Além de propor a adoção de medidas imediatas, como a expansão da capacidade de geração e alternativas de remanejamento. Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, descartou por completo a ameaça, garantindo que não existe risco de racionamento até 2010. "A situação até 2010 é de tranqüilidade", afirmou. "Ao contrário do que indica o estudo, este ano foi bastante chuvoso tanto no Nordeste como no Sudeste, e os reservatórios estão em um nível adequado. Houve um problema de seca no Sul, mas o sistema do Sul é pequeno e não afeta o sistema nacional". Ele também salientou que como o ano não acabou ainda não se pode saber se a média de chuva no Sul será muito baixa ou não. "Temos que aguardar o final do ano", recomendou. "De qualquer forma podemos tranqüilizar a todos que o nível dos reservatórios atual é suficiente para nos dar uma tranqüilidade de que no ano que vem não haverá problema e nos demais anos a oferta existente no sistema é suficiente para que o risco de déficit seja muito pequeno", afirmou. (Agência Brasil - 21.09.2006)

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2 EPE: Consumo deve aumentar 4,5% ao ano até 2030

Segundo a EPE, o consumo de energia elétrica no país deverá aumentar cerca de 4,5% ao ano até 2030, se confirmado um crescimento de 4,1% PIB. Em um cenário com crescimento econômico de 5,1% ao ano, a alta no consumo pode chegar a 5,2% ao ano. Se o crescimento for de 3,2%, estima-se alta de 3,8% n oconsumo. As projeções fazem parte do plano nacional de energia para o longo prazo, até o ano de 2030, divulgado por Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. Não foram consideradas no estudo ações de conservação e eficiência energética, que deverão ser implementadas ao longo dos próximos anos a fim de evitar o desperdício. Para este ano, a EPE projeta um crescimento de aproximadamente 4% no consumo. Se confirmadas as estimativas, que tomam como cenário um crescimento de de 4,1% do PIB ao ano, o consumo geral de energia saltará de 346,7 milhões de MWh em 2004, para 1 bilhão de MWh no ano de 2030. Para atender a essa expansão, a potência do parque nacional precisará crescer 3,6 mil MW por ano. (Valor Econômico - 22.09.2006)

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3 Chuva faz região Sul reduzir dependência do Sudeste

O fornecimento de energia à região Sul caiu de 65% para 30% da necessidade total. Com as chuvas, no entanto, o quadro começou a mudar. Segundo boletim do ONS, o fornecimento já caiu para 30% das necessidades da região. Embora existam previsões como as do Sistema Meteorológico do Paraná anunciando a chegada das chuvas a partir da segunda quinzena de setembro, as precipitações tem sido mais freqüentes e generosas no RS. No Paraná, segundo a Copel, os reservatórios aumentaram sua capacidade de 30% para 40% e, por isso, os níveis de geração das hidrelétricas do rio Iguaçu ainda continuam baixos. Para compensar as deficiências pluviométricas, pelo menos 20% da geração obtida no Sul ainda está vindo das termoelétricas. O que poderá normalizar a situação, porém, é o anunciado retorno El Niño. (Gazeta Mercantil - 22.09.2006)

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4 Falta de água faz Itá e Machadinho operarem com 30% de capacidade

Mesmo com aumento na freqüência de chuvas, as hidrelétricas de Ita e Machadinho continuam produzindo energia abaixo da capacidade normal para esta época do ano. Ambas operam com pouco mais de 30% da capacidade instalada, mas a queda na produção, não afeta a oferta de energia em Santa Catarina. A precipitação pluviométrica na bacia do rio Uruguai nos oito primeiros meses de 2006 está 50% abaixo do nível histórico e, em dois momentos, as hidrelétricas quase foram desativadas para que o rio não corresse perigo ambiental. Na maior parte do ano, cada hidrelétrica operou com apenas uma turbina. (A Notícia - 22.09.2006)

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5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 52,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 52,5%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 19 de setembro. A usina de Furnas atinge 59,9% de volume de capacidade. (ONS - 20.09.2006)

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6 Sul: nível dos reservatórios está em 40,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 19 de setembro, com 40,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 23,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 20.09.2006)

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7 NE apresenta 64,1% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 19 de setembro, o Nordeste está com 64,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 59,4% de volume de capacidade. (ONS - 20.09.2006)

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8 Norte tem 47,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,1% apresentando queda de 0,4% em relação ao dia 19 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 38,4% do volume de armazenamento. (ONS - 20.09.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Lula propõe negociar crise do gás depois da eleição

O presidente Lula disse ontem, em entrevista ao "Bom Dia Brasil" que, depois das eleições, voltará a conversar com o presidente boliviano sobre a crise que envolve os dois países. "Depois das eleições, talvez eu traga o presidente Evo aqui, talvez eu vá à Bolívia. E nós vamos fazer um acordo", assegurou. O presidente confia que a Bolívia terá "a exata noção da importância do Brasil, como temos a exata noção da importância do gás boliviano". Aproveitou para criticar, veladamente, o governo anterior: "Eu gostaria que o Brasil não dependesse do gás boliviano". Enumerou, ainda, as parcerias comerciais em andamento entre os dois países. "Estamos com um projeto de desenvolvimento conjunto, um pólo gás-químico na fronteira. Poderíamos fazer uma hidrelétrica conjunta no rio Madeira. A Bolívia só tem a ganhar na parceria com o Brasil". (Valor Econômico - 22.09.2006)

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2 Firjan recomenda uso de termelétrica

A Firjan vai recomendar ao governo que amplie o fornecimento de gás natural para as térmicas para evitar problemas no suprimento de energia nos próximos anos. "É preciso preservar os reservatórios das grandes hidrelétricas para evitar problemas de abastecimento já a partir de 2008. Nós construímos as térmicas, mas elas não estão operando plenamente devido à falta de gás natural", disse Adilson de Oliveira, professor do Instituto de Economia da UFRJ. Para contornar essa situação, Oliveira sugere que o governo já prepare os grandes consumidores para reduzir o consumo de gás natural, substituindo-no por outros combustíveis, como o diesel ou óleo combustível. "Não estou afirmando que vai haver racionamento a curto prazo. Mas uma indústria precisa de tempo para mudar o seu combustível e, por isso, as medidas precisam ser tomadas de imediato, já preparando um cenário futuro", enfatizou. (Jornal do Commercio - 22.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale fecha contratos de longo prazo com chineses

A CVRD anunciou que fechou dois contratos de longo prazo de fornecimento de minério de ferro com siderúrgicas chinesas. Foi estendido seu contrato de longo-prazo com a Beitai Iron & Steel Group, envolvendo o fornecimento de 4,2 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, até 2031. Este é o contrato de maior duração assinado pela Vale com clientes chineses e o volume pode ser aumentado para 7,2 milhões de toneladas a partir de 2009. Um novo contrato de longo prazo foi assinado com a Maanshan Iron & Steel para fornecimento de minério de ferro de 2007 a 2013. Em 2007 serão fornecidos 7 milhões de toneladas, podendo alcançar 8,3 milhões de toneladas/ano a partir de 2009. Em termos de volume anual, este é o segundo maior contrato assinado na história da Vale com clientes chineses. (Valor Econômico - 22.09.2006)

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2 Rusal planeja projetos de bauxita no País

A Russian Aluminium planeja investir US$ 16,7 bilhões até 2013 em projetos de energia, mineração e de alumínio, afirmou o diretor, Pavel Ulyanov. A companhia está buscando projetos de bauxita no Brasil, Vietnã, Índia, Jamaica e Venezuela para aumentar a oferta de matéria-prima depois de 2013. A Rusal pretende passar a Alcoa e também a Alcan para se tornar a maior produtora mundial de alumínio até 2013, quase dobrando sua capacidade anual para mais de 5 milhões de toneladas. A Rusal vai investir US$ 6,2 bilhões na modernização e aquisição de ativos de alumínio, outros US$ 5,2 bilhões em projetos de energia e mais US$ 4,6 bilhões em bauxita e alumina, bem como mais de US$ 500 milhões em projetos relacionados ao meio ambiente, pesquisa e desenvolvimento. A Rusal busca investir em mineração em diversos países ricos em bauxita. (Gazeta Mercantil - 22.09.2006)

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3 Indefinição do cenário econômico barra expansão da Belgo em Minas

O projeto de duplicação da siderúrgica da Belgo em João Monlevade, no Vale do Aço, Minas Gerais, orçado em US$ 600 milhões, foi colocado em compasso de espera pela Arcelor Brasil. O motivo é a indefinição do cenário econômico do país, onde as reformas não avançam e o crescimento não decola. Há uma série de problemas antes que seja batido o martelo para a ampliação da produção em João Monlevade, das atuais 1,2 milhão de toneladas anuais para 2,4 milhões. Entres os obstáculos, a burocracia e a alta carga tributária do país, que faz com que o investimento em uma siderúrgica pague impostos antes mesmo do início da produção. O câmbio valorizado também é outro fator de incerteza. Todos os projetos ainda dependem de detalhamento, mas a estratégia de crescimento da empresa deverá passar também por aquisições de siderúrgicas. O planejamento estratégico da Arcelor Brasil prevê elevar a capacidade de produção de 11 milhões de toneladas por ano para 20 milhões ao final de 2012. (Tribuna de Minas - 22.09.2006)

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4 Formitex anuncia compra da Bandeirante Química

O Grupo Formitex anunciou a compra da distribuidora de produtos químicos Bandeirante Química, sem revelar o valor da operação. A aquisição permitirá o crescimento da empresa nessa atividade, além de incrementar as relações com clientes e fornecedores. A principal vantagem será o aumento da capilaridade do Grupo Formitex. Outro ganho da aquisição será o aumento do portfólio de produtos, pois a maioria dos itens comercializados pelas empresas é diferente. (Valor Econômico - 22.09.2006)

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5 RN perde pólo gás-químico para Mato Grosso do Sul

O estado de Mato Grosso do Sul não será contemplado com o pólo gás-químico já que o governo federal optou por realizar o empreendimento em Corumbá, na fronteira do Brasil com a Bolívia. Segundo o ex-presidente da Fiern Abelírio Rocha, os estudos de viabilidade realizados pelo BNDES, pela Abiquim e pela própria Petrobras indicam que o país só comporta mais uma planta industrial desse tipo e desde o ano passado a estatal adia a decisão sobre onde realizar o investimento. O projeto do pólo gás-químico de Corumbá prevê investimentos de 1,3 bilhão de dólares e está previsto para entrar em funcionamento no último trimestre de 2009 em Corumbá. Os principais potenciais sócios do projeto, que tem no comando a Petrobras, são a Copagas, a Repsol, Brasken e a YPFB. (Tribuna do Norte - 22.09.2006)

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Economia Brasileira

1 BC: Resultado de US$ 2,5 bi para todo o ano de 2007

O Banco Central divulgou ontem as primeiras projeções para as contas externas em 2007. Segundo a autoridade monetária, a conta de transações correntes vai registrar superávit de US$ 2,5 bilhões no próximo ano. Se confirmadas as projeções para as transações correntes, o resultado será 78,9% menor do que a projeção para este ano, de US$ 11,9 bilhões. O BC espera saldo positivo na balança comercial de US$ 30 bilhões, 26,8% abaixo da estimativa para este ano, de US$ 41 bilhões. A queda explica-se pela expectativa de crescimento menor das exportações ? 6%, contra 12% deste ano ?, e de alta das importações. A previsão é de expansão de 21% nas compras externas no ano que vem. Outro destaque no relatório é a previsão de crescimento do investimento brasileiro no exterior. Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, o valor crescerá 40%, para US$ 14 bilhões em 2007. "Isso faz parte do processo de internacionalização das nossas empresas." (Gazeta Mercantil - 22.09.2006)

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2 Funcex prevê saldo de US$ 4,2 bi em setembro

O superávit comercial deve encerrar setembro 2,7% inferior ao obtido no mesmo mês do ano passado, totalizando US$ 4,2 bilhões, segundo estimativa da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex) em boletim da instituição divulgado ontem. Com isso, o saldo acumulando em 12 meses chegaria a US$ 45,9 bilhões e US$ 33,8 bilhões de janeiro a setembro. Os números preliminares deste mês, até a terceira semana, indicam que a média diária de exportações no período foi de US$ 612,9 milhões, valor que representa um aumento de 21% em relação à média de setembro do ano passado. Já as importações registraram média de US$ 402,5 milhões, com crescimento de 33,8% em relação à média do mesmo mês de 2005. Mantidos estes números até o final do mês, as vendas externas alcançarão o montante de US$ 12,3 bilhões enquanto as importações fecharão em US$ 8,1 bilhões. O boletim da Funcex destaca ainda que, em agosto, apesar das exportações e importações terem registrado recorde, a balança comercial atingiu superávit de apenas US$ 4,5 bilhões, abaixo do recorde de US$ 5,6 bilhões atingido em julho deste ano. Mesmo assim, os resultados acumulados do saldo comercial permanecem significativamente altos, registrando o total de US$ 29,6 bilhões no ano e de US$ 46 bilhões em 12 meses até agosto. (Gazeta Mercantil - 22.09.2006)

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3 Superávit chega a US$ 2,1 bi em agosto

No mês passado, o superávit no indicador - que contabiliza a entrada e a saída de dólares pela conta comercial e de serviços e rendas - foi de US$ 2,095 bilhões. O resultado é 160% superior ao registrado em agosto do ano passado. Nos oito primeiros meses do ano, o saldo positivo nas transações correntes é de US$ 8,2 bilhões, ante US$ 8,6 bilhões entre janeiro e agosto de 2005. A expectativa do Banco Central é de novo superávit neste mês, só que mais modesto, de US$ 1,9 bilhão. A aposta no acumulado do ano é de US$ 11,9 bilhões. No mês passado, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,52 bilhões, fruto de US$ 13,64 bilhões em exportações e US$ 9,13 bilhões em importações. Também influenciaram de forma positiva o desempenho das transações correntes as transferência unilaterais, positivas em US$ 356 milhões. Já a conta de serviços e rendas foi deficitária em US$ 2,78 bilhões. (Gazeta Mercantil - 22.09.2006)

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4 Investimento externo recua 25% em agosto

O fluxo de investimentos estrangeiros para o Brasil sofreu uma queda no mês passado e ficou um pouco mais distante das projeções do Banco Central para o ingresso de capital externo neste ano. Em agosto, o país recebeu investimentos de US$ 1,182 bilhão, 25% menos do que o valor de julho. Neste mês, segundo dado parcial fechado ontem pelo BC, empresas estrangeiras haviam investido US$ 900 milhões, devendo chegar a US$ 1,3 bilhão até a semana que vem. Confirmada essa expectativa, o ingresso acumulado entre janeiro e setembro deste ano chegaria a aproximadamente US$ 11,5 bilhões. Pelas projeções do BC, o país receberia US$ 18 bilhões em investimentos estrangeiros neste ano. Para isso, seria necessário que, entre outubro e dezembro, os ingressos fossem de pouco mais de US$ 2 bilhões por mês. O ingresso de investimentos estrangeiros em ações e em títulos de renda fixa também foi bastante fraco no mês passado, totalizando só US$ 51 milhões, contra os US$ 640 milhões de julho. (Folha de São Paulo - 22.09.2006)

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5 CNI reduz projeção para o PIB deste ano de 3,6% para 2,9%

A CNI rebaixou suas estimativas de crescimento da produção do setor neste ano e também do PIB que tinham sido anunciadas no fim de abril. A revisão mais pessimista é a da própria indústria, que a CNI espera crescer 3,5%, ante os 5% calculados no início do ano. O PIB deve elevar-se apenas 2,9%, frustrando a expectativa de variação de 3,7% para 2006. O presidente licenciado da CNI, deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE), admitiu que as revisões feitas obedeceram ao medíocre crescimento do PIB no segundo trimestre, estimado pelo IBGE em 0,5% em relação ao período anterior. Mas o pior é que alguns dados deste terceiro trimestre também foram considerados. "Essa revisão foi marcada por aquele tombo do segundo trimestre. Não é provável algo que possa nos levar a pensar em recuperação no segundo semestre, porque o tombo foi grande e a contribuição do setor externo está começando a perder força", comentou. (Valor Econômico -22.09.2006)

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6 IPCA-15 registra ligeira alta de 0,05%

O IPCA-15 aumentou 0,05% em setembro, ante variação positiva de 0,19% em agosto. No ano, o índice acumula alta de 1,92% e nos últimos 12 meses, de 3,69%. Os principais responsáveis pela desaceleração do IPCA-15 foram os grupos transportes ? que passou da alta de 0,23% em agosto para deflação de 0,38% em setembro ? e alimentação e bebidas (de 0,18% para ?0,06%). No primeiro grupo, o destaque ficou por conta dos preços da gasolina (de 0,46% para ?0,38%) e do álcool (de 1,87% para ?2,59%). (Gazeta Mercantil - 22.09.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,2240. Às 9h46, a moeda estava a R$ 2,22 na compra e a R$ 2,2220 na venda, com incremento de 0,54%. Ontem, o dólar comercial avançou 1,46%, a R$ 2,2080 na compra e R$ 2,21 na venda. (Valor Online - 22.09.2006)


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Internacional

1 Investidores estrangeiros apostam em energia na Argentina

Investidores internacionais voltaram os olhos para o setor energético argentino, que, nos últimos anos, recebeu poucos investimentos. O segundo homem mais rico do mundo, o americano Warren Buffett e o húngaro George Soros, têm na mira negócios na área. Buffett busca investir em concessionárias de serviços públicos em países emergentes. Na Argentina, está interessado no potencial (e na necessidade) de expansão do setor elétrico -que receberá grande apoio do governo, que quer escapar a todo custo da crise energética. Soros deve investir em uma fábrica de biocombustíveis,. O investimento, segundo o governo argentino, seria de cerca de US$ 300 milhões, podendo chegar a US$ 500 milhões. Ontem, a Occidental Petroleum confirmou que duplicará seus negócios na Argentina nos próximos cinco anos. O governo Kirchner já ameaça as concessionárias petroleiras do país que não têm feito investimentos nas áreas cedidas para explorar petróleo e gás -há 18 concessões à prova. (Folha de São Paulo - 22.09.2006)

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2 Paraguai nega acordo com Argentina para entrega de usina

Autoridades desmentiram que o presidente uruguaio, Nicanor Duarte, tenha se comprometido com o argentino, Néstor Kirchner, sobre a entrega de energia produzida pela represa hidroelétrica binacional Yacyretá. "Absolutamente não se está entregando a soberania nacional. O Paraguai tem direito a 50% dessa energia, e fará valer isso na medida de suas necessidades", disse Martín González, chefe do setor elétrico estatal. A dívida da represa com o Tesouro da Argentina alcança US$ 10,7 bilhões. Os especialistas e a oposição do Paraguai sustentam que o presidente paraguaio não deve aceitar a dita dívida como paraguaia, e alegam que a mesma foi gerada pelos juros acumulados com a paralisação das obras, atribuídas a governos argentinos anteriores. No entanto, o presidente da Administração Nacional de Eletricidade do Paraguai informou que a proposta da Argentina pretende dar uma solução definitiva para o vultoso passivo da Yacyretá com seu Tesouro. O presidente da Argentina e Duarte prometeram revelar dentro de 30 dias algo mais sobre o teor do acordo. (Gazeta Mercantil - 21.09.2006)

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3 Países da UE são grandes importadores

A dependência energética da União Européia atingiu 56,2% de seu consumo em 2005, contra 53,9% do ano anterior, informou ontem o escritório de estatística Eurostat. Os dados da última década mostram que a UE manteve uma tendência constante de aumento de sua dependência energética desde 1995, quando era de 44%. O Reino Unido, por exemplo, passou a ser um importador em 2004 após mais de uma década como exportador de energia Entre 1995 e 2004, o consumo de energia da UE aumentou 11%, a produção caiu 2% e as importações aumentaram 29%. O Eurostat destacou o alto índice de dependência dos países principais da UE - Alemanha (65,1%), França (54,5%), Espanha (85,1%) e Itália (86,8%). (Gazeta Mercantil - 22.09.2006)

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4 Egito quer desenvolver energia nuclear

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, afirmou nesta quinta-feira que seu país deseja desenvolver energia nuclear. "Temos de aproveitar as fontes de energia renováveis para desenvolver energia nuclear com fins pacíficos", declarou . O governo egípcio defende a eliminação das armas nucleares na região, mas apóia a utilização desta energia para fins civis. O embaixador americano no Egito, Francis J. Ricciardone, declarou nesta quinta-feira que seu país defendia a utilização da energia nuclear com fins pacíficos. "Os Estados Unidos incentivam a utilização pacífica com fins civis da energia nuclear", frisou o diplomata em declarações à rede de televisão Al-Mehwar. (Diário do grande ABC - 21.09.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ANEEL. Edital de Leilão número 004/2006. Brasília, setembro de 2006

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EPE. Plano Nacional de Energia 2030 - Seminários Temáticos Projeções do Consumo Final de Energia. Brasília, setembro de 2006

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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