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IFE: nº 1.895 - 21 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Kelman reúne-se hoje com consultor da Deloitte
2 Consultor da Deloitte: Brasil tem que definir plano de longo prazo
3 Consultor da Deloitte: Brasil deve apostar em capacidade de LTs e térmicas
4 HLC Brasil: segunda fase do Pronfa necessita de definições e regulamentações
5 Licitação de usina de ondas deve ocorrer até o final do ano
6 Hidrelétrica de Salto Pilão tem obra iniciada
7 Curtas

Empresas
1 Ampla: primeira no setor a ser Associada Platina da ABVE
2 Ampla: R$ 4,2 mi para P&D 2005/2006
3 Celpa construirá três novas subestações em municípios do PA
4 Grupo HLC Brasil projeta investimentos de R$ 1,28 bi em parque eólicos no RJ e CE
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Leilões
1 Leilão de Energia Nova: 131 empreendimentos habilitados
2 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim garante presença de 4 hidrelétricas novas
3 Leilão de Energia Nova: oito térmicas a gás que podem utilizar outros combustíveis

4 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim explica pequena quantidade de térmicas a diesel

5 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim explica pequena quantidade de térmicas a diesel

6 Leilão de ajuste terá participação da Ceb e Energipe

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 52,9%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,1%
3 NE apresenta 64,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 47,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras negocia parceria em GNL com a Venezuela
2 Petrobras prevê diferentes modelos de contratos
3 Empresa negocia swap, diz Gabrielli
4 Petrobras eleva oferta de gás para usinas e distribuidoras
5 Mato Grosso tem fornecimento interrompido
6 CGTEE inicia Fase C da Termelétrica Presidente Médici

Grandes Consumidores
1 Thyssen e a Vale obtêm licença para instalação de nova siderúrgica
2 Inco estima lucro maior, mas prevê produção menor
3 Klabin estuda expansão de fábrica em SC
4 Setor de papel e celulose deve investir R$ 20 bi
5 Cobre pode perder US$ 60 mi

Economia Brasileira
1 Fiesp teme pelo desempenho das exportações a curto prazo
2 Balança bate novos recordes neste ano

3 Importador reduz remessas, e fluxo de dólar sobe em setembro
4 BNDES: foco está na inovação, infra-estrutura e insumos básicos
5 Empresas aceleram internacionalização
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Reservas bolivianas podem ter só água
2 Pobreza energética urbana na América Latina

Biblioteca Virtual do SEE
1 WORLD Energy Council. Alleviating Urban Energy Poverty in Latin América. Londres, abril de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Kelman reúne-se hoje com consultor da Deloitte

O diretor de Corporate Finance da Deloitte na Inglaterra, Robin Pratt, com mais de 20 anos de experiência acompanhando a formatação de marcos regulatórios de diversos setores da economia, tem uma reunião nesta quinta-feira (21/09) com o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Na conversa, Pratt pretende tocar em temas como a necessidade de que os contratos regulatórios levem em consideração a vida longa dos ativos, o que traria estabilidade aos investidores. "A regulação do setor de energia no Brasil está em processo de clara evolução. Mas o cenário atual ainda traz um risco maior aos investidores, superior ao que eles desejariam ter no seus projetos", conta Pratt. Segundo ele, é necessário reduzir as perdas. (Valor Econômico - 21.09.2006)

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2 Consultor da Deloitte: Brasil tem que definir plano de longo prazo

O diretor da subsidiária inglesa da Deloitte afirma que o fato de o país possuir grande área e ter um crescente gerenciamento de risco o ajudará a atrair mais empresas interessadas. No entanto, crê que isso somente será possível no longo prazo, algo como em 10 anos. Pratt acredita que seria ideal se o governo e a autoridade regulatória emitissem sinais aos interessados de que o investimento nesta área é uma decisão de país e não política. E isso, na sua opinião, somente será possível se houver um plano de longo prazo. Ele avalia que o Plano Decenal tem características ambiciosas, mas é bom que exista algum planejamento, pois aumenta a segurança para os interessados. Ele recomenda que o estudo seja revisado anualmente já que "muita coisa pode acontecer em um período tão longo". (Valor Econômico - 21.09.2006)

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3 Consultor da Deloitte: Brasil deve apostar em capacidade de LTs e térmicas

Na opinião do diretor de Corporate Finance da consultoria Deloitte, Robin Pratt, o Brasil precisa apostar em sua capacidade de linhas de transmissão e em termelétricas das mais diferentes matrizes, além de continuar usando seu potencial hídrico, para evitar o risco de um apagão no início da próxima década. (Valor Econômico - 21.09.2006)

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4 HLC Brasil: segunda fase do Pronfa necessita de definições e regulamentações

De acordo com Armando de Almeida Ferreira, diretor da HLC Brasil, a segunda etapa do Proinfa deverá pressupor definições e regulamentação para evitar o que ocorre hoje. "Além de nossos projetos, que começam a ser construídos no próximo mês, os demais estão parados, pois faltam equipamentos", assinala o empresário, ao apontar que a lei criou monopólio no setor. Hoje existe no País apenas um fabricante de aerogeradores, a Wobben Windpower, que não consegue atender a demanda dentro dos prazos Segundo o empresário, a falta de regulamentação sobre o método do cálculo do índice de nacionalização e a total indefinição sobre a segunda fase do Proinfa afetam o crescimento do setor. "Acontece que na Europa, a partir de 2010, não haverá mais lugar para instalação de parques eólicos e os fabricantes precisarão de alternativas. O único mercado, além da Índia, China e Extremo Oriente, com dimensão e potencial é o brasileiro", diz. Para o empresário, o Brasil oferece todas as condições para os fabricantes investirem em novas fábricas. (Gazeta Mercantil - 21.09.2006)

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5 Licitação de usina de ondas deve ocorrer até o final do ano

A licitação para o projeto-piloto de uso de módulos geradores de energia a partir das ondas do mar, a serem instalados no Pecém (CE), deve sair até o final deste ano. O secretário estadual de Infra- Estrutura do CE, Luiz Eduardo Barbosa de Moraes, calcula que o equipamento esteja instalado e em operação dentro de oito meses, a contar do processo de licitação. O investimento total é da ordem de R$ 4,5 milhões, com os custos divididos entre a Eletrobrás, o Governo do Ceará e o Coppe/UFRJ. Segundo o professor de Estruturas Oceânicas do Coppe/ UFRJ, Segen Estefen, o Ceará tem um potencial de aproximadamente cinco GW de geração de energia das ondas. O professor explica que do investimento no projeto, R$ 3,6 milhões serão destinados para a implantação dos dois módulos geradores (50% do valor) e para monitoramento do desempenho dos protótipos nos 24 meses seguintes. Somente ao final do processo será possível chegar a uma versão comercial dos equipamentos. (Eletrosul - 21.09.2006)

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6 Hidrelétrica de Salto Pilão tem obra iniciada

As obras de construção da hidrelétrica de Salto Pilão, que será instalada no rio Itajaí, começaram com um ano de atraso. Serão investidos R$ 500 milhões no empreendimento que está previsto para ficar pronto em três anos e meio. O gerente de comunicação social do Consórcio Salto Pilão, Rubens Habitzreuter, explicou que o atraso deu-se, principalmente, em decorrência da negociação com o governo federal pela utilização do bem público. Outro motivo foi a negociação com o BNDES. Com a liberação dos recursos e a definição dos valores da contrapartida aos três municípios, a obra teve o seu início. (Jornal A Notícia - 21.09.2006)

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7 Curtas

Todas as empresas que exerçam alguma atividade elétrica deverão atuar, a partir de dezembro, sob a NR-10, do Ministério do Trabalho. A Norma Reguladora pretende garantir mais segurança. Dos 2,8 mil acidentes fatais dentro das empresas, registrados em 2004, cerca de 15% estavam relacionados com eletricidade (Diário de Pernambuco - 21.09.2006)

A Abrate (Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica), com o apoio da Eletronorte realizará em novembro próximo o IV ENCTEC, com o objetivo de propiciar a troca de experiências técnicas e gerenciais entre as Transmissoras, na área de Manutenção. Acontecerá em Brasília, de 22 a 24/11/2006. (Abrate - 20.09.2006)

A CEB convida para o curso de "Gestão Energética Municipal e Iluminação Pública Eficiente para Administradores Municipais". O treinamento alerta para a gestão energética e iluminação pública de prefeituras e é voltado principalmente para administradores e técnicos municipais. (CEB - 21.09.2006)

O Prêmio PROCEL - Cidade Eficiente em Energia Elétrica, dividido em seis categorias, tem o objetivo de reconhecer e premiar as cidades que mais se destacaram com ações e iniciativas eficientes no uso da energia elétrica, no âmbito municipal. A premiação é aberta a todos os Municípios associados a RCE. O prazo final para as inscrições para o Prêmio PROCEL Cidade Eficiente foi adiado para o dia 30 de setembro. (RCE - 21.09.2006)

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Empresas

1 Ampla: primeira no setor a ser Associada Platina da ABVE

A Ampla é a primeira concessionária de energia elétrica a se inscrever na ABVE - Associação Brasileira do Veículo Elétrico e também a primeira empresa a se tornar Associada Platina Fundadora. Há mais de um ano, a Ampla desenvolve estudos, projetos e diversas ações na área de veículos elétricos, visando promover o uso deste tipo de veículo no Brasil para uso em áreas restritas (indústrias, shoppings, hotéis, parques, jardins, hortos, aeroportos, etc.) e em vias públicas pelos seus clientes e em sua frota. (ABVE - 20.09.2006)

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2 Ampla: R$ 4,2 mi para P&D 2005/2006

A Aneel aprovou o programa de P&D para o ciclo 2005/2006 da Ampla. A empresa investirá R$ 4,2 milhões. O montante corresponde a 0,20% da receita operacional líquida da distribuidora, no valor de R$ 2 bilhões. As metas físicas do programa devem ser concluídas até dia 30/11/2007. (Agência Canal Energia - 20.09.2006)

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3 Celpa construirá três novas subestações em municípios do PA

A construção de três subestações de energia da Celpa, nos municípios de Igarapé-Miri, Ipixuna e Marapanim, promete aumentar a confiabilidade e expandir o sistema de distribuição de energia nessas cidades. As obras estão em andamento e a previsão da concessionária para início de operação das subestações é o mês de setembro. O empreendimento está orçado em mais de R$ 7 milhões. (Elétrica - 20.09.2006)

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4 Grupo HLC Brasil projeta investimentos de R$ 1,28 bi em parque eólicos no RJ e CE

O grupo português HLC Brasil, baseado em Fortaleza e maior investidor em energia eólica do Proinfa, projeta investimento global de R$ 4,28 bilhões em novos empreendimentos. De início, prevê a aplicação de R$ 1,28 bilhão na instalação de sete parques eólicos com capacidade de geração de 342 MW. Essa capacidade será distribuída em seis parques no Ceará (220,73 MW) e um no Rio de Janeiro (135 MW). Os projetos deverão estar concluídos em dezembro de 2007, prazo definido para a primeira etapa do programa. Do global, R$ 880 milhões correspondem aos parques do Ceará. "O potencial de geração previsto para o Ceará corresponde a 25% do consumo", informa Armando de Almeida Ferreira, diretor da companhia. (Gazeta Mercantil - 21.09.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-09-2006, o IBOVESPA fechou a 35.196,59 pontos, representando uma baixa de 1,92% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,26 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,99% fechando a 11.580,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,20 ON e R$ 40,10 PNB, baixa de 3,47% e 2,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 21-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 40,10 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.09.2006)

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6 Curtas

O grupo argentino Impsa vai instalar no Complexo Industrial de Suape sua primeira unidade de aerogeradores eólicos no país. Com investimento estimado em R$ 20 milhões, a fábrica terá capacidade inicial para produzir 150 equipamentos por ano. (Diário de Pernambuco - 21.09.2006)

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Leilões

1 Leilão de Energia Nova: 131 empreendimentos habilitados

Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, 131 empreendimentos foram estão habilitados para o leilão de energia nova. As usinas somam potência instalada de 21.096 MW, sendo que os 25 empreendimentos hidrelétricos habilitadas apresentam a maior capacidade instalada total (8.732 MW). Em seguidas, as fontes mais representativas são: 8 termelétricas movidas a gás natural (5.332 MW), 39 térmicas a óleo combustível (3.586 MW), duas termelétricas a carvão mineral (1.192 MW), 22 térmicas à biomassa (779 MW), 30 PCHs (560 MW), 4 termelétricas a óleo diesel (484 MW) e uma térmica à cogeração - gás do processo (431 MW). Do total dos empreendimentos habilitados, 93 são em caráter definitivo. Outros 38 estão condicionados a obter licença prévia ou a preencher outros requisitos, o que deve ocorrer até 25 de setembro. Segundo Tolmasquim, há demanda de vários empreendedores para que o prazo para resolver as pendências seja estendido a 29 de setembro, mas ainda não há decisão sobre adiamento desse prazo. (EPE - 20.09.2006 e O Estado de São Paulo - 21.09.2006)

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2 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim garante presença de 4 hidrelétricas novas

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, informou que, dos seis empreendimentos novos que não têm concessão, quatro deles já possuem licença ambiental prévia (LP), e com isso estão com presença garantida no leilão: Barra do Pomba, Cambuci, Dardanelos, Mauá. Os outros dois - Baixo Iguaçu e Salto Grande - terão que obter a LP até o dia 25 de setembro. O leilão contará com outras novas usinas hidrelétricas que já possuem concessão, tais como Estreito (TO/MA - 1.087 MW), Foz do Chapecó (SC/RS - 855 MW), São Salvador (TO - 243 MW) e Serra do Facão (GO - 210 MW). (Valor Econômico - 21.09.2006)

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3 Leilão de Energia Nova: oito térmicas a gás que podem utilizar outros combustíveis

Segundo a EPE, foram habilitadas oito termelétricas a gás que também podem operam com outro combustível. São elas a DSG Mogi Mirim, Paulínia, Paracambi, Araucária, Nova Piratininga, Macaé Merchant, TermoRio e nova Santa Cruz. (Valor Econômico - 21.09.2006)

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4 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim explica pequena quantidade de térmicas a diesel

Maurício Tolmasquim atribuiu a pequena quantidade de térmicas movidas a diesel - quatro usinas no total - à nova metodologia adotada pela EPE, que não permite que o custo marginal de operação dessas usinas seja superior a R$ 515 o MWh. (Valor Econômico - 21.09.2006)

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5 Leilão de Energia Nova A-5: Tolmasquim explica utilização de preço-teto

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, explicou que o preço-teto de R$ 125 por MWh será o valor máximo que o governo estará disposto a aceitar na negociação das hidrelétricas da primeira fase do leilão de energia nova A-5. Segundo ele, as usinas que têm preço inicial acima do teto de R$ 125 por MWh, só serão arrematadas caso haja investidores dispostos a disputar os respectivos empreendimentos com valor igual ou inferior ao teto definido. Tolmasquim salientou que a segunda fase terá como preço-teto dos produtos hídricos o maior valor obtido na primeira fase. Já para as usinas térmicas, o preço-teto será de R$ 140 por MWh, a ser aplicado apenas na segunda fase. (Agência Canal Energia - 20.08.2006)

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6 Leilão de ajuste terá participação da Ceb e Energipe

A CCEE divulgou o resultado do período de pré-qualificação do leilão de ajuste via internet. As distribuidoras Ceb e Energipe declararam uma demanda de 29 lotes, correspondente a 14,5 MW médios, sendo 20 lotes da primeira e nove, da segunda. O produto negociado no leilão tem início de suprimento em 01/10/2006 e término em 31/12/2006. Segundo a CCEE, os proponentes vendedores devem entregar documentação até esta quinta-feira, 21 de setembro. (Agência Canal Energia - 20.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 52,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 52,9%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 18 de setembro. A usina de Furnas atinge 60,4% de volume de capacidade. (ONS - 19.09.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 18 de setembro, com 40,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 26% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.09.2006)

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3 NE apresenta 64,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 18 de setembro, o Nordeste está com 64,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 59,9% de volume de capacidade. (ONS - 19.09.2006)

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4 Norte tem 47,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,9% apresentando queda de 1,3% em relação ao dia 17 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 38,7% do volume de armazenamento. (ONS - 19.09.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras negocia parceria em GNL com a Venezuela

A Petrobras tem interesse de desenvolver plantas para a produção de GNL na Venezuela, disse na terça-feira à noite o diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró, em comemoração promovida pela. Segundo Cerveró, o projeto relacionado ao GNL ainda é embrionário e ocorreria em parceria com a estatal PDVSA. "Não há ainda qualquer relação com o projeto que vai se desenvolver no Brasil", disse, se referindo às duas plantas de regaseificação que a companhia vai instalar no país com capacidade total para 20 milhões de m3. "Para atender a esta demanda existem outras fontes de importação com condições de fornecimento mais imediato", disse. Ele ainda comentou que a estatal tem planos de entrar nesta área de produção de GNL em parceria com outras empresas que atuam no Oriente Médio. "Além do Brasil ser comprador no futuro, o GNL será o grande negócio da próxima década e não queremos estar de fora", afirmou. (Jornal do Commercio - 21.09.2006)

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2 Petrobras prevê diferentes modelos de contratos

O processo de licitação de dois navios e de cargas de GNL em andamento pela Petrobras prevê diferentes modalidades de contratos, de acordo com o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli. "O GNL está em fase de licitação (...) as empresas já estão apresentando propostas", disse Gabrielli a jornalistas, após fazer uma palestra no Petroleum Club, em Houston. Ele explicou que as empresas interessadas na concorrência podem apresentar vários modelos de contratos, como arrendamento com opção de compra apenas dos dois navios com plantas de regaseificação, ou o arrendamento dos navios junto com a compra do produto. A expectativa é de que as plantas de GNL instaladas nos navios ancorados no Rio de Janeiro e no Ceará entrem em operação em 2008. (Reuters - 20.09.2006)

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3 Empresa negocia swap, diz Gabrielli

Ao mesmo tempo que analisa as propostas recebidas na semana passada dos candidatos a fornecedores internacionais de GNL, a Petrobras começou a negociar contratos de swap com tradings e operadoras internacionais para repassar o insumo, quando necessário, para terceiros. Em viagem aos Estados Unidos, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, revelou ontem que a intenção é criar condições para comercializar o produto nos momentos em que não houver necessidade de despachar energia das usinas termelétricas a gás. Segundo o executivo, o mercado de curto prazo (spot), que seria a alternativa, não representa a melhor opção para escoamento do insumo. (Gazeta Mercantil - 21.09.2006)

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4 Petrobras eleva oferta de gás para usinas e distribuidoras

O Gasbol atingiu, na terça-feira, sua capacidade máxima de transporte porque o preço da energia subiu no mercado atacadista, levando a Petrobras a oferecer mais gás para termelétricas e distribuidoras. O diretor da área de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, explicou que o aumento do consumo de gás para térmicas se deveu ao aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCCE). Esta semana, o preço da energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e na região Sul aumentou 8,9% em relação à semana passada no horário de maior consumo, passando de R$ 120,75 o MW/hora para R$ 131,59. Houve aumento também no PLD das regiões Norte e Nordeste. A Petrobras disponibilizou cerca de 54,2 milhões de m3 de gás na terça-feira. Desse total, 34 milhões de m3 foram vendidos para as distribuidoras com contratos e 9 milhões para termoelétricas. "O novo PLB viabilizou o despacho das quatro térmicas da Petrobras em quantidades superiores à energia vendida pela estatal. Para substituir a térmica de Juiz de Fora também operamos a Ibiritermo e a Norte Fluminense e, além disso, foi mantida a usina de Arjona por decisão judicial", explicou o diretor. (Valor Econômico - 21.09.2006)

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5 Mato Grosso tem fornecimento interrompido

O fornecimento de gás natural da Bolívia para o Estado foi interrompido mais uma vez sem aviso prévio e data para retomada do fornecimento. A Empresa responsável pela usina em Cuiabá 1 informou que o estoque de gás acabou ontem. Caso não seja restabelecido o fornecimento médio de 600 mil m3, a usina não terá como funcionar. Com capacidade de 520 MW, a usina operou ontem com apenas 135 MW. O acordo firmado com a YPFB era para o fornecimento de 2,2 milhões de metros cúbicos/dia para a usina. A ONS descartou o risco de apagões. Segundo o órgão, mesmo com a paralisação da termelétrica, o sistema funciona sem riscos no Estado. O presidente da MT Gás, empresa pública responsável pela distribuição de gás natural no Estado, Helny de Paula, disse que o abastecimento ainda está abaixo do normal, pois recebe 700 mil metros cúbicos/dia. "A planta está funcionando com uma capacidade um pouco abaixo e deve retomar a normalidade dentro dos próximos dias", afirmou. (Jornal A notícia - 21.09.2006)

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6 CGTEE inicia Fase C da Termelétrica Presidente Médici

O lançamento da pedra fundamental que marcará o início da obra de construção da Fase C da Usina Termelétrica Presidente Médici acontece no dia 25 de setembro. A capacidade instalada da Fase C, orçada em US$ 427 mi, será de 350 MW. O projeto terá apoio do Citic Group, conglomerado chinês, para a realização da obra. A previsão é de que a obra gere cerca de 4.500 empregos diretos e indiretos (durante a construção) e 250 fixos (fase de operação e manutenção), além da ampliação da planta da usina e da geração de energia em 80%. A previsão de construção é de 36 meses. A nova fase da amplia o abastecimento no Rio Grande do Sul e auxilia na estabilidade do sistema. (Agência Canal Energia - 20.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 Thyssen e a Vale obtêm licença para instalação de nova siderúrgica

A Thyssen e a Vale obtiveram licença ambiental para instalação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, próxima ao porto de Sepetiba. (Folha de São Paulo - 21.09.2006)

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2 Inco estima lucro maior, mas prevê produção menor

A Inco anunciou que espera que o lucro líquido ajustado do terceiro trimestre supere as estimativas atuais dos analistas e os resultados recordes da empresa no segundo trimestre. A mineradora reduziu suas previsões de produção de níquel e cobre. A Inco estima que seu lucro líquido ajustado no terceiro trimestre fique entre US$ 610 milhões e US$ 630 milhões, ou US$ 2,66 a US$ 2,75 por ação. (Gazeta Mercantil - 21.09.2006)

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3 Klabin estuda expansão de fábrica em SC

A Klabin estuda a expansão da capacidade de uma fábrica de papel em Santa Catarina, que hoje produz 550 mil toneladas, para cerca de 850 mil toneladas, informou o diretor-geral da empresa, Miguel Sampol Pou. Lembrou que a Klabin já está com projeto de investimento de R$ 2,2 bilhões em curso para ampliação da fábrica paranaense de Monte Alegre. (O Estado de São Paulo - 21.09.2006)

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4 Setor de papel e celulose deve investir R$ 20 bi

O setor de papel e celulose deverá investir R$ 20 bilhões no período de 2007 a 2010. O montante representa crescimento anual médio de 17% sobre a expansão anual do intervalo de 2002 a 2005, quando os desembolsos somaram R$ 9,1 bilhões. Os números fazem parte de levantamento feito pelo BNDES. Do total de recursos a serem aplicados no período, o banco de fomento deverá financiar R$ 11,7 bilhões. Caso todos os projetos sejam implementados, o Brasil aumentaria a produção de papel de 9,9 milhões de toneladas este ano, para 11,6 milhões em 2010. Com o interesse crescente das empresas do setor na área de celulose, a produção nacional do insumo passaria de 6,8 milhões de toneladas para 11 milhões de toneladas. Um exemplo do apetite do setor é dado pela Klabin, que atualmente realiza obras de expansão em sua unidade de Monte Alegre, no Paraná e já pensa em novos projetos. Com investimento de R$ 2,2 bilhões, a unidade aumentará a produção das atuais 700 mil toneladas para 1,1 milhão de toneladas. (Jornal do Commercio - 21.09.2006)

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5 Cobre pode perder US$ 60 mi

A indústria brasileira do cobre estima perdas de US$ 60 milhões por ano com a possível exclusão do Brasil do Sistema Geral de Preferência (SGP), prevê o Sindicato da Indústria de condutores Elétricos, Trefilação, Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel) e a Associação Brasileira do Cobre (ABC). Um comitê encaminhou o pedido de exclusão do Brasil ao congresso americano, que deverá discutir a questão até o final deste ano. Os EUA são o principal destino das exportações nacionais de cobre. A exclusão botará por água abaixo todo esforço realizado há dois anos pelas empresas brasileiras do setor em aumentar suas vendas aos EUA. O Sindicel teme que se o Brasil for excluído do SGP, haverá um desequilíbrio no comércio bilateral entre o setor e os EUA, já que os preços dos produtos brasileiros perderão competitividade no mercado americano. Atualmente inexistente, com a exclusão do SGP, o imposto de importação aos produtos nacionais será de 1% a 6%, dependendo do produto. Uma comissão montada pela Fiesp está em Washington para tentar angariar a simpatia dos congressistas americanos. (Gazeta Mercantil - 21.09.2006)

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Economia Brasileira

1 Fiesp teme pelo desempenho das exportações a curto prazo

A valorização do real tem reduzido o fôlego das exportações brasileiras. O Estudo "Desempenho das exportações: até quando vai o crescimento?", divulgado pela Fiesp, aponta que as vendas externas brasileiras devem crescer 13,3% este ano (US$ 134 bi), em relação à previsão de expansão de 8,8% das exportações mundiais. Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos disse que, se mantidas as mesmas condições de temperatura e pressão da economia, esses números irão se igualar e a expansão das vendas externas mundiais poderá até superar a alta brasileira. Por ora, o cenário dá conta de que o aumento dos preços dos produtos exportados ainda tem compensado, a valorização cambial. Pelo estudo, a média de preços em reais das exportações brasileiras subiu 3,5% nos últimos 6, em relação à média histórica calculada de 1980 a 2006. Hoje, esses preços encontram-se 6,6% acima da média histórica. A Fiesp também fez uma avaliação setorial da média de preços de 2000 a 2006. De 31 setores exportadores, só indústria de açúcar; metais não-ferrosos; indústria do café; extrativa mineral; de petróleo e gás; refino do petróleo e químicos. (Jornal do Commercio - 21.09.2006)

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2 Balança bate novos recordes neste ano

Os resultados recordes da balança comercial em 2006, que já tem saldo de US$ 31,7 bilhões, causam discussão. Empresários reclamam do câmbio, mas as vendas ainda crescem. "O agregado é uma coisa. Mas você soma, para obtê-lo, a CRVD e a Grendene, situações muito distintas", diz José Francisco Gonçalves, do Banco Fator. Ele lembra que a alta de preços lá fora, os ganhos financeiros que os exportadores podem ter com aplicações e créditos fiscais podem ajudar na manutenção das vendas, mas de forma diferente dependendo da empresa. "Depende do comportamento da economia dos EUA e, portanto, do crescimento mundial. Hoje a expectativa é a de desaquecimento", diz Alexandre Xavier, da Sobeet, sobre as variações dos preços no mercado internacional. (Folha de São Paulo - 21.09.2006)

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3 Importador reduz remessas, e fluxo de dólar sobe em setembro

Segundo o BC, o fluxo de capital externo para o Brasil ganhou força nas primeiras duas semanas de setembro. Foi registrado o ingresso líquido de US$ 2,598 bilhões, o dobro do valor observado durante todo o mês de agosto. A principal causa foi a redução nas remessas feitas por importadores, que resultaram na saída de US$ 2,8 bilhões do país em setembro. Mantido o ritmo, as importações responderiam por uma saída de US$ 6 bilhões durante todo o mês de setembro, longe dos US$ 8,5 bilhões de agosto. As operações financeiras tiveram saldo negativo em US$ 302 milhões nas duas semanas de setembro, cifra pequena comparando com o déficit de US$ 2,5 bilhões em agosto. Neste ano, até agora, o ingresso líquido de divisas no Brasil soma US$ 29,511 bilhões, ante US$ 9,934 bilhões em igual período de 2005. Mesmo com esses números mais positivos, as aquisições oficiais foram de US$ 1 bilhão nas primeiras semanas do mês. Em todo o mês de agosto, foram mais de US$ 4 bilhões. No acumulado do ano, o BC já comprou US$ 24,5 bilhões no mercado. (Folha de São Paulo - 21.09.2006)

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4 BNDES: foco está na inovação, infra-estrutura e insumos básicos

Definidos a partir da nova política operacional do BNDES, os segmentos prioritários nem sempre são aqueles que recebem maior volume de recursos ao longo do ano. Mas têm, com certeza, linhas de crédito mais vantajosas. A linha para inovação, com juro fixo de 6% ao ano e spread zero, pode ser apontada como a prioridade número um do banco. A idéia é estimular a indústria brasileira a criar novos produtos. Até agosto, foram enquadradas nove operações nesta linha, no valor de R$ 111 milhões, com investimento total de R$ 612 milhões. A segunda prioridade é o setor de infra-estrutura, com destaque para os gargalos logísticos, ferrovias e setor elétrico. Os gargalos contrataram R$ 80 milhões, mas o setor ferroviário já acumula uma carteira de projetos entre contratados e aprovados de R$ 3,1 bilhões. Este ano, serão liberados R$ 700 milhões para ferrovias e, a partir de 2007, o BNDES estima desembolsar R$ 1 bilhão. No setor de energia foram aprovados 93 projetos de 2003 até junho de 2006 para geração, transmissão e distribuição de energia, somando R$ 11,3 bilhões em financiamentos da instituição e R$ 20,8 bilhões de investimento total. (Valor Econômico - 21.09.2006)

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5 Empresas aceleram internacionalização

De janeiro a julho, o saldo líquido de investimentos brasileiros diretos fora do país totalizou US$ 5,1 bilhões, 105% a mais que os US$ 2,5 bilhões registrados em 2005. Ao mesmo tempo, os investimentos estrangeiros produtivos no Brasil mostraram uma tendência de queda nos primeiros sete meses do ano, somando US$ 8,973 bilhões, 15% a menos do que o observado no mesmo período de 2005. Para analistas, a crescente internacionalização se deve em boa parte ao acesso ao crédito externo a um custo mais baixo e a prazos mais longos obtido por algumas companhias. Com isso, conseguiram conquistar mercados em outros países em setores nos quais se mostram competitivos. Empresas como a CRVD e Gerdau conseguem empréstimos no mercado internacional a juros muito baixos, aumentando seu poder de fogo para atuar no exterior, como diz o professor Fernando Ribeiro, da PUC-SP. (Valor Econômico - 21.09.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1730. Às 9h48, contudo, a moeda estava a R$ 2,1780 na compra e a R$ 2,18 na venda, com incremento de 0,09%. Ontem, o dólar aumentou 0,64%, vendido a R$ 2,1780. Na compra, saiu a R$ 2,1760. (Valor Online - 21.09.2006)

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Internacional

1 Reservas bolivianas podem ter só água

Parte das reservas de gás da Bolívia pode ser apenas água, afirmou o ministro Carlos Villegas. Segundo ele, as companhias de petróleo podem ter incorporado reservas de água aos campos de gás para ampliar o valor dos ativos e conseqüentemente terem avaliações de balanços mais favoráveis. O volume atual de reservas consideradas pelo governo é de 651,3 bilhões de m3, mas avaliações de consultorias contratadas pelo Ministério indicam volumes de 509,7 bilhões de m3. O diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, Adriano Pires, afirmou ao Estado que as petroleiras podem de fato contabilizar reservas de água para ampliar as reservas do combustível e obter desta forma melhores avaliações dos balanços. Pires, entretanto, acha que a Bolívia não tem conhecimento geológico suficiente neste momento para afirmar isso. O Ministério de Hidrocarbonetos já anunciou que não admitirá às empresas petrolíferas contabilizar as reservas. Esse é um dos temas das negociações entre as empresas. (O Estado de São Paulo - 21.09.2006)

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2 Pobreza energética urbana na América Latina

O World Energy Council realizou um relatório de análise acerca da pobreza energética na América Latina. O relatório tem como foco a análise dos aspectos específicos de pobreza urbana, da disponibilidade de energia para população pobre e das políticas para melhorar as condições de vida da sociedade, sob ponto de vista energético. Para realizar tal análise, o WEC utilizou Buenos Aires, Caracas e Rio de Janeiro como estudos de caso. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 11.09.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 WORLD Energy Council. Alleviating Urban Energy Poverty in Latin América. Londres, abril de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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