l IFE: nº 1.895 - 21
de setembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Kelman reúne-se hoje com consultor da Deloitte O diretor
de Corporate Finance da Deloitte na Inglaterra, Robin Pratt, com mais
de 20 anos de experiência acompanhando a formatação de marcos regulatórios
de diversos setores da economia, tem uma reunião nesta quinta-feira (21/09)
com o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Na conversa, Pratt pretende
tocar em temas como a necessidade de que os contratos regulatórios levem
em consideração a vida longa dos ativos, o que traria estabilidade aos
investidores. "A regulação do setor de energia no Brasil está em processo
de clara evolução. Mas o cenário atual ainda traz um risco maior aos investidores,
superior ao que eles desejariam ter no seus projetos", conta Pratt. Segundo
ele, é necessário reduzir as perdas. (Valor Econômico - 21.09.2006) 2 Consultor da Deloitte: Brasil tem que definir plano de longo prazo O diretor
da subsidiária inglesa da Deloitte afirma que o fato de o país possuir
grande área e ter um crescente gerenciamento de risco o ajudará a atrair
mais empresas interessadas. No entanto, crê que isso somente será possível
no longo prazo, algo como em 10 anos. Pratt acredita que seria ideal se
o governo e a autoridade regulatória emitissem sinais aos interessados
de que o investimento nesta área é uma decisão de país e não política.
E isso, na sua opinião, somente será possível se houver um plano de longo
prazo. Ele avalia que o Plano Decenal tem características ambiciosas,
mas é bom que exista algum planejamento, pois aumenta a segurança para
os interessados. Ele recomenda que o estudo seja revisado anualmente já
que "muita coisa pode acontecer em um período tão longo". (Valor Econômico
- 21.09.2006) 3 Consultor da Deloitte: Brasil deve apostar em capacidade de LTs e térmicas Na opinião
do diretor de Corporate Finance da consultoria Deloitte, Robin Pratt,
o Brasil precisa apostar em sua capacidade de linhas de transmissão e
em termelétricas das mais diferentes matrizes, além de continuar usando
seu potencial hídrico, para evitar o risco de um apagão no início da próxima
década. (Valor Econômico - 21.09.2006) 4
HLC Brasil: segunda fase do Pronfa necessita de definições e regulamentações
5 Licitação de usina de ondas deve ocorrer até o final do ano A licitação
para o projeto-piloto de uso de módulos geradores de energia a partir
das ondas do mar, a serem instalados no Pecém (CE), deve sair até o final
deste ano. O secretário estadual de Infra- Estrutura do CE, Luiz Eduardo
Barbosa de Moraes, calcula que o equipamento esteja instalado e em operação
dentro de oito meses, a contar do processo de licitação. O investimento
total é da ordem de R$ 4,5 milhões, com os custos divididos entre a Eletrobrás,
o Governo do Ceará e o Coppe/UFRJ. Segundo o professor de Estruturas Oceânicas
do Coppe/ UFRJ, Segen Estefen, o Ceará tem um potencial de aproximadamente
cinco GW de geração de energia das ondas. O professor explica que do investimento
no projeto, R$ 3,6 milhões serão destinados para a implantação dos dois
módulos geradores (50% do valor) e para monitoramento do desempenho dos
protótipos nos 24 meses seguintes. Somente ao final do processo será possível
chegar a uma versão comercial dos equipamentos. (Eletrosul - 21.09.2006)
6 Hidrelétrica de Salto Pilão tem obra iniciada As obras
de construção da hidrelétrica de Salto Pilão, que será instalada no rio
Itajaí, começaram com um ano de atraso. Serão investidos R$ 500 milhões
no empreendimento que está previsto para ficar pronto em três anos e meio.
O gerente de comunicação social do Consórcio Salto Pilão, Rubens Habitzreuter,
explicou que o atraso deu-se, principalmente, em decorrência da negociação
com o governo federal pela utilização do bem público. Outro motivo foi
a negociação com o BNDES. Com a liberação dos recursos e a definição dos
valores da contrapartida aos três municípios, a obra teve o seu início.
(Jornal A Notícia - 21.09.2006) Todas as
empresas que exerçam alguma atividade elétrica deverão
atuar, a partir de dezembro, sob a NR-10, do Ministério do Trabalho.
A Norma Reguladora pretende garantir mais segurança. Dos 2,8 mil
acidentes fatais dentro das empresas, registrados em 2004, cerca de 15%
estavam relacionados com eletricidade (Diário de Pernambuco - 21.09.2006) O Prêmio PROCEL - Cidade Eficiente em Energia Elétrica, dividido em seis categorias, tem o objetivo de reconhecer e premiar as cidades que mais se destacaram com ações e iniciativas eficientes no uso da energia elétrica, no âmbito municipal. A premiação é aberta a todos os Municípios associados a RCE. O prazo final para as inscrições para o Prêmio PROCEL Cidade Eficiente foi adiado para o dia 30 de setembro. (RCE - 21.09.2006)
Empresas 1 Ampla: primeira no setor a ser Associada Platina da ABVE A Ampla
é a primeira concessionária de energia elétrica a se inscrever na ABVE
- Associação Brasileira do Veículo Elétrico e também a primeira empresa
a se tornar Associada Platina Fundadora. Há mais de um ano, a Ampla desenvolve
estudos, projetos e diversas ações na área de veículos elétricos, visando
promover o uso deste tipo de veículo no Brasil para uso em áreas restritas
(indústrias, shoppings, hotéis, parques, jardins, hortos, aeroportos,
etc.) e em vias públicas pelos seus clientes e em sua frota. (ABVE - 20.09.2006)
2 Ampla: R$ 4,2 mi para P&D 2005/2006 A Aneel aprovou o programa de P&D para o ciclo 2005/2006 da Ampla. A empresa investirá R$ 4,2 milhões. O montante corresponde a 0,20% da receita operacional líquida da distribuidora, no valor de R$ 2 bilhões. As metas físicas do programa devem ser concluídas até dia 30/11/2007. (Agência Canal Energia - 20.09.2006) 3 Celpa construirá três novas subestações em municípios do PA A construção
de três subestações de energia da Celpa, nos municípios de Igarapé-Miri,
Ipixuna e Marapanim, promete aumentar a confiabilidade e expandir o sistema
de distribuição de energia nessas cidades. As obras estão em andamento
e a previsão da concessionária para início de operação das subestações
é o mês de setembro. O empreendimento está orçado em mais de R$ 7 milhões.
(Elétrica - 20.09.2006) 4
Grupo HLC Brasil projeta investimentos de R$ 1,28 bi em parque eólicos
no RJ e CE No pregão
do dia 20-09-2006, o IBOVESPA fechou a 35.196,59 pontos, representando
uma baixa de 1,92% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,26 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,99% fechando a 11.580,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,20 ON e R$ 40,10 PNB,
baixa de 3,47% e 2,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 21-09-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 44,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 40,10 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop
- 21.09.2006) O grupo
argentino Impsa vai instalar no Complexo Industrial de Suape sua primeira
unidade de aerogeradores eólicos no país. Com investimento estimado em
R$ 20 milhões, a fábrica terá capacidade inicial para produzir 150 equipamentos
por ano. (Diário de Pernambuco - 21.09.2006)
Leilões 1 Leilão de Energia Nova: 131 empreendimentos habilitados Segundo
o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, 131 empreendimentos foram estão
habilitados para o leilão de energia nova. As usinas somam potência instalada
de 21.096 MW, sendo que os 25 empreendimentos hidrelétricos habilitadas
apresentam a maior capacidade instalada total (8.732 MW). Em seguidas,
as fontes mais representativas são: 8 termelétricas movidas a gás natural
(5.332 MW), 39 térmicas a óleo combustível (3.586 MW), duas termelétricas
a carvão mineral (1.192 MW), 22 térmicas à biomassa (779 MW), 30 PCHs
(560 MW), 4 termelétricas a óleo diesel (484 MW) e uma térmica à cogeração
- gás do processo (431 MW). Do total dos empreendimentos habilitados,
93 são em caráter definitivo. Outros 38 estão condicionados a obter licença
prévia ou a preencher outros requisitos, o que deve ocorrer até 25 de
setembro. Segundo Tolmasquim, há demanda de vários empreendedores para
que o prazo para resolver as pendências seja estendido a 29 de setembro,
mas ainda não há decisão sobre adiamento desse prazo. (EPE - 20.09.2006
e O Estado de São Paulo - 21.09.2006) 2 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim garante presença de 4 hidrelétricas novas O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, informou que, dos seis empreendimentos novos que não têm concessão, quatro deles já possuem licença ambiental prévia (LP), e com isso estão com presença garantida no leilão: Barra do Pomba, Cambuci, Dardanelos, Mauá. Os outros dois - Baixo Iguaçu e Salto Grande - terão que obter a LP até o dia 25 de setembro. O leilão contará com outras novas usinas hidrelétricas que já possuem concessão, tais como Estreito (TO/MA - 1.087 MW), Foz do Chapecó (SC/RS - 855 MW), São Salvador (TO - 243 MW) e Serra do Facão (GO - 210 MW). (Valor Econômico - 21.09.2006) 3 Leilão de Energia Nova: oito térmicas a gás que podem utilizar outros combustíveis Segundo
a EPE, foram habilitadas oito termelétricas a gás que também podem operam
com outro combustível. São elas a DSG Mogi Mirim, Paulínia, Paracambi,
Araucária, Nova Piratininga, Macaé Merchant, TermoRio e nova Santa Cruz.
(Valor Econômico - 21.09.2006) 4 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim explica pequena quantidade de térmicas a diesel Maurício
Tolmasquim atribuiu a pequena quantidade de térmicas movidas a diesel
- quatro usinas no total - à nova metodologia adotada pela EPE, que não
permite que o custo marginal de operação dessas usinas seja superior a
R$ 515 o MWh. (Valor Econômico - 21.09.2006) 5 Leilão de Energia Nova A-5: Tolmasquim explica utilização de preço-teto O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, explicou que o preço-teto de R$ 125 por MWh
será o valor máximo que o governo estará disposto a aceitar na negociação
das hidrelétricas da primeira fase do leilão de energia nova A-5. Segundo
ele, as usinas que têm preço inicial acima do teto de R$ 125 por MWh,
só serão arrematadas caso haja investidores dispostos a disputar os respectivos
empreendimentos com valor igual ou inferior ao teto definido. Tolmasquim
salientou que a segunda fase terá como preço-teto dos produtos hídricos
o maior valor obtido na primeira fase. Já para as usinas térmicas, o preço-teto
será de R$ 140 por MWh, a ser aplicado apenas na segunda fase. (Agência
Canal Energia - 20.08.2006) 6 Leilão de ajuste terá participação da Ceb e Energipe A CCEE divulgou
o resultado do período de pré-qualificação do leilão de ajuste via internet.
As distribuidoras Ceb e Energipe declararam uma demanda de 29 lotes, correspondente
a 14,5 MW médios, sendo 20 lotes da primeira e nove, da segunda. O produto
negociado no leilão tem início de suprimento em 01/10/2006 e término em
31/12/2006. Segundo a CCEE, os proponentes vendedores devem entregar documentação
até esta quinta-feira, 21 de setembro. (Agência Canal Energia - 20.09.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 52,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 52,9%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 18 de setembro. A usina de Furnas
atinge 60,4% de volume de capacidade. (ONS - 19.09.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,1% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 18 de setembro, com 40,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 26% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.09.2006) 3 NE apresenta 64,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 18 de setembro, o Nordeste está
com 64,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 59,9% de volume de capacidade. (ONS - 19.09.2006) 4 Norte tem 47,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 47,9% apresentando queda de 1,3%
em relação ao dia 17 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 38,7% do
volume de armazenamento. (ONS - 19.09.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras negocia parceria em GNL com a Venezuela A Petrobras tem interesse de desenvolver plantas para a produção de GNL na Venezuela, disse na terça-feira à noite o diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró, em comemoração promovida pela. Segundo Cerveró, o projeto relacionado ao GNL ainda é embrionário e ocorreria em parceria com a estatal PDVSA. "Não há ainda qualquer relação com o projeto que vai se desenvolver no Brasil", disse, se referindo às duas plantas de regaseificação que a companhia vai instalar no país com capacidade total para 20 milhões de m3. "Para atender a esta demanda existem outras fontes de importação com condições de fornecimento mais imediato", disse. Ele ainda comentou que a estatal tem planos de entrar nesta área de produção de GNL em parceria com outras empresas que atuam no Oriente Médio. "Além do Brasil ser comprador no futuro, o GNL será o grande negócio da próxima década e não queremos estar de fora", afirmou. (Jornal do Commercio - 21.09.2006) 2 Petrobras prevê diferentes modelos de contratos O processo
de licitação de dois navios e de cargas de GNL em andamento pela Petrobras
prevê diferentes modalidades de contratos, de acordo com o presidente
da companhia, José Sergio Gabrielli. "O GNL está em fase de licitação
(...) as empresas já estão apresentando propostas", disse Gabrielli a
jornalistas, após fazer uma palestra no Petroleum Club, em Houston. Ele
explicou que as empresas interessadas na concorrência podem apresentar
vários modelos de contratos, como arrendamento com opção de compra apenas
dos dois navios com plantas de regaseificação, ou o arrendamento dos navios
junto com a compra do produto. A expectativa é de que as plantas de GNL
instaladas nos navios ancorados no Rio de Janeiro e no Ceará entrem em
operação em 2008. (Reuters - 20.09.2006) 3 Empresa negocia swap, diz Gabrielli Ao mesmo
tempo que analisa as propostas recebidas na semana passada dos candidatos
a fornecedores internacionais de GNL, a Petrobras começou a negociar contratos
de swap com tradings e operadoras internacionais para repassar o insumo,
quando necessário, para terceiros. Em viagem aos Estados Unidos, o presidente
da Petrobras, José Sergio Gabrielli, revelou ontem que a intenção é criar
condições para comercializar o produto nos momentos em que não houver
necessidade de despachar energia das usinas termelétricas a gás. Segundo
o executivo, o mercado de curto prazo (spot), que seria a alternativa,
não representa a melhor opção para escoamento do insumo. (Gazeta Mercantil
- 21.09.2006) 4 Petrobras eleva oferta de gás para usinas e distribuidoras O Gasbol
atingiu, na terça-feira, sua capacidade máxima de transporte porque o
preço da energia subiu no mercado atacadista, levando a Petrobras a oferecer
mais gás para termelétricas e distribuidoras. O diretor da área de gás
e energia da Petrobras, Ildo Sauer, explicou que o aumento do consumo
de gás para térmicas se deveu ao aumento do Preço de Liquidação de Diferenças
(PLD) da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCCE). Esta semana,
o preço da energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e na região Sul aumentou
8,9% em relação à semana passada no horário de maior consumo, passando
de R$ 120,75 o MW/hora para R$ 131,59. Houve aumento também no PLD das
regiões Norte e Nordeste. A Petrobras disponibilizou cerca de 54,2 milhões
de m3 de gás na terça-feira. Desse total, 34 milhões de m3 foram vendidos
para as distribuidoras com contratos e 9 milhões para termoelétricas.
"O novo PLB viabilizou o despacho das quatro térmicas da Petrobras em
quantidades superiores à energia vendida pela estatal. Para substituir
a térmica de Juiz de Fora também operamos a Ibiritermo e a Norte Fluminense
e, além disso, foi mantida a usina de Arjona por decisão judicial", explicou
o diretor. (Valor Econômico - 21.09.2006) 5 Mato Grosso tem fornecimento interrompido O fornecimento de gás natural da Bolívia para o Estado foi interrompido mais uma vez sem aviso prévio e data para retomada do fornecimento. A Empresa responsável pela usina em Cuiabá 1 informou que o estoque de gás acabou ontem. Caso não seja restabelecido o fornecimento médio de 600 mil m3, a usina não terá como funcionar. Com capacidade de 520 MW, a usina operou ontem com apenas 135 MW. O acordo firmado com a YPFB era para o fornecimento de 2,2 milhões de metros cúbicos/dia para a usina. A ONS descartou o risco de apagões. Segundo o órgão, mesmo com a paralisação da termelétrica, o sistema funciona sem riscos no Estado. O presidente da MT Gás, empresa pública responsável pela distribuição de gás natural no Estado, Helny de Paula, disse que o abastecimento ainda está abaixo do normal, pois recebe 700 mil metros cúbicos/dia. "A planta está funcionando com uma capacidade um pouco abaixo e deve retomar a normalidade dentro dos próximos dias", afirmou. (Jornal A notícia - 21.09.2006) 6 CGTEE inicia Fase C da Termelétrica Presidente Médici O lançamento da pedra fundamental que marcará o início da obra de construção da Fase C da Usina Termelétrica Presidente Médici acontece no dia 25 de setembro. A capacidade instalada da Fase C, orçada em US$ 427 mi, será de 350 MW. O projeto terá apoio do Citic Group, conglomerado chinês, para a realização da obra. A previsão é de que a obra gere cerca de 4.500 empregos diretos e indiretos (durante a construção) e 250 fixos (fase de operação e manutenção), além da ampliação da planta da usina e da geração de energia em 80%. A previsão de construção é de 36 meses. A nova fase da amplia o abastecimento no Rio Grande do Sul e auxilia na estabilidade do sistema. (Agência Canal Energia - 20.09.2006)
Grandes Consumidores 1 Thyssen e a Vale obtêm licença para instalação de nova siderúrgica A Thyssen
e a Vale obtiveram licença ambiental para instalação da Companhia Siderúrgica
do Atlântico, próxima ao porto de Sepetiba. (Folha de São Paulo - 21.09.2006)
2 Inco estima lucro maior, mas prevê produção menor A Inco anunciou
que espera que o lucro líquido ajustado do terceiro trimestre supere as
estimativas atuais dos analistas e os resultados recordes da empresa no
segundo trimestre. A mineradora reduziu suas previsões de produção de
níquel e cobre. A Inco estima que seu lucro líquido ajustado no terceiro
trimestre fique entre US$ 610 milhões e US$ 630 milhões, ou US$ 2,66 a
US$ 2,75 por ação. (Gazeta Mercantil - 21.09.2006) 3 Klabin estuda expansão de fábrica em SC A Klabin
estuda a expansão da capacidade de uma fábrica de papel em Santa Catarina,
que hoje produz 550 mil toneladas, para cerca de 850 mil toneladas, informou
o diretor-geral da empresa, Miguel Sampol Pou. Lembrou que a Klabin já
está com projeto de investimento de R$ 2,2 bilhões em curso para ampliação
da fábrica paranaense de Monte Alegre. (O Estado de São Paulo - 21.09.2006)
4 Setor de papel e celulose deve investir R$ 20 bi O setor
de papel e celulose deverá investir R$ 20 bilhões no período de 2007 a
2010. O montante representa crescimento anual médio de 17% sobre a expansão
anual do intervalo de 2002 a 2005, quando os desembolsos somaram R$ 9,1
bilhões. Os números fazem parte de levantamento feito pelo BNDES. Do total
de recursos a serem aplicados no período, o banco de fomento deverá financiar
R$ 11,7 bilhões. Caso todos os projetos sejam implementados, o Brasil
aumentaria a produção de papel de 9,9 milhões de toneladas este ano, para
11,6 milhões em 2010. Com o interesse crescente das empresas do setor
na área de celulose, a produção nacional do insumo passaria de 6,8 milhões
de toneladas para 11 milhões de toneladas. Um exemplo do apetite do setor
é dado pela Klabin, que atualmente realiza obras de expansão em sua unidade
de Monte Alegre, no Paraná e já pensa em novos projetos. Com investimento
de R$ 2,2 bilhões, a unidade aumentará a produção das atuais 700 mil toneladas
para 1,1 milhão de toneladas. (Jornal do Commercio - 21.09.2006) A indústria
brasileira do cobre estima perdas de US$ 60 milhões por ano com a possível
exclusão do Brasil do Sistema Geral de Preferência (SGP), prevê o Sindicato
da Indústria de condutores Elétricos, Trefilação, Laminação de Metais
Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel) e a Associação Brasileira
do Cobre (ABC). Um comitê encaminhou o pedido de exclusão do Brasil ao
congresso americano, que deverá discutir a questão até o final deste ano.
Os EUA são o principal destino das exportações nacionais de cobre. A exclusão
botará por água abaixo todo esforço realizado há dois anos pelas empresas
brasileiras do setor em aumentar suas vendas aos EUA. O Sindicel teme
que se o Brasil for excluído do SGP, haverá um desequilíbrio no comércio
bilateral entre o setor e os EUA, já que os preços dos produtos brasileiros
perderão competitividade no mercado americano. Atualmente inexistente,
com a exclusão do SGP, o imposto de importação aos produtos nacionais
será de 1% a 6%, dependendo do produto. Uma comissão montada pela Fiesp
está em Washington para tentar angariar a simpatia dos congressistas americanos.
(Gazeta Mercantil - 21.09.2006)
Economia Brasileira 1 Fiesp teme pelo desempenho das exportações a curto prazo A valorização do real tem reduzido o fôlego das exportações brasileiras. O Estudo "Desempenho das exportações: até quando vai o crescimento?", divulgado pela Fiesp, aponta que as vendas externas brasileiras devem crescer 13,3% este ano (US$ 134 bi), em relação à previsão de expansão de 8,8% das exportações mundiais. Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos disse que, se mantidas as mesmas condições de temperatura e pressão da economia, esses números irão se igualar e a expansão das vendas externas mundiais poderá até superar a alta brasileira. Por ora, o cenário dá conta de que o aumento dos preços dos produtos exportados ainda tem compensado, a valorização cambial. Pelo estudo, a média de preços em reais das exportações brasileiras subiu 3,5% nos últimos 6, em relação à média histórica calculada de 1980 a 2006. Hoje, esses preços encontram-se 6,6% acima da média histórica. A Fiesp também fez uma avaliação setorial da média de preços de 2000 a 2006. De 31 setores exportadores, só indústria de açúcar; metais não-ferrosos; indústria do café; extrativa mineral; de petróleo e gás; refino do petróleo e químicos. (Jornal do Commercio - 21.09.2006) 2 Balança bate novos recordes neste ano Os resultados recordes da balança comercial em 2006, que já tem saldo de US$ 31,7 bilhões, causam discussão. Empresários reclamam do câmbio, mas as vendas ainda crescem. "O agregado é uma coisa. Mas você soma, para obtê-lo, a CRVD e a Grendene, situações muito distintas", diz José Francisco Gonçalves, do Banco Fator. Ele lembra que a alta de preços lá fora, os ganhos financeiros que os exportadores podem ter com aplicações e créditos fiscais podem ajudar na manutenção das vendas, mas de forma diferente dependendo da empresa. "Depende do comportamento da economia dos EUA e, portanto, do crescimento mundial. Hoje a expectativa é a de desaquecimento", diz Alexandre Xavier, da Sobeet, sobre as variações dos preços no mercado internacional. (Folha de São Paulo - 21.09.2006) 3
Importador reduz remessas, e fluxo de dólar sobe em setembro 4 BNDES: foco está na inovação, infra-estrutura e insumos básicos Definidos
a partir da nova política operacional do BNDES, os segmentos prioritários
nem sempre são aqueles que recebem maior volume de recursos ao longo do
ano. Mas têm, com certeza, linhas de crédito mais vantajosas. A linha
para inovação, com juro fixo de 6% ao ano e spread zero, pode ser apontada
como a prioridade número um do banco. A idéia é estimular a indústria
brasileira a criar novos produtos. Até agosto, foram enquadradas nove
operações nesta linha, no valor de R$ 111 milhões, com investimento total
de R$ 612 milhões. A segunda prioridade é o setor de infra-estrutura,
com destaque para os gargalos logísticos, ferrovias e setor elétrico.
Os gargalos contrataram R$ 80 milhões, mas o setor ferroviário já acumula
uma carteira de projetos entre contratados e aprovados de R$ 3,1 bilhões.
Este ano, serão liberados R$ 700 milhões para ferrovias e, a partir de
2007, o BNDES estima desembolsar R$ 1 bilhão. No setor de energia foram
aprovados 93 projetos de 2003 até junho de 2006 para geração, transmissão
e distribuição de energia, somando R$ 11,3 bilhões em financiamentos da
instituição e R$ 20,8 bilhões de investimento total. (Valor Econômico
- 21.09.2006) 5 Empresas aceleram internacionalização De janeiro
a julho, o saldo líquido de investimentos brasileiros diretos fora do
país totalizou US$ 5,1 bilhões, 105% a mais que os US$ 2,5 bilhões registrados
em 2005. Ao mesmo tempo, os investimentos estrangeiros produtivos no Brasil
mostraram uma tendência de queda nos primeiros sete meses do ano, somando
US$ 8,973 bilhões, 15% a menos do que o observado no mesmo período de
2005. Para analistas, a crescente internacionalização se deve em boa parte
ao acesso ao crédito externo a um custo mais baixo e a prazos mais longos
obtido por algumas companhias. Com isso, conseguiram conquistar mercados
em outros países em setores nos quais se mostram competitivos. Empresas
como a CRVD e Gerdau conseguem empréstimos no mercado internacional a
juros muito baixos, aumentando seu poder de fogo para atuar no exterior,
como diz o professor Fernando Ribeiro, da PUC-SP. (Valor Econômico - 21.09.2006)
O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1730. Às 9h48, contudo, a moeda estava a R$ 2,1780 na compra e a R$ 2,18 na venda, com incremento de 0,09%. Ontem, o dólar aumentou 0,64%, vendido a R$ 2,1780. Na compra, saiu a R$ 2,1760. (Valor Online - 21.09.2006)
Internacional 1 Reservas bolivianas podem ter só água Parte das
reservas de gás da Bolívia pode ser apenas água, afirmou o ministro Carlos
Villegas. Segundo ele, as companhias de petróleo podem ter incorporado
reservas de água aos campos de gás para ampliar o valor dos ativos e conseqüentemente
terem avaliações de balanços mais favoráveis. O volume atual de reservas
consideradas pelo governo é de 651,3 bilhões de m3, mas avaliações de
consultorias contratadas pelo Ministério indicam volumes de 509,7 bilhões
de m3. O diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, Adriano Pires,
afirmou ao Estado que as petroleiras podem de fato contabilizar reservas
de água para ampliar as reservas do combustível e obter desta forma melhores
avaliações dos balanços. Pires, entretanto, acha que a Bolívia não tem
conhecimento geológico suficiente neste momento para afirmar isso. O Ministério
de Hidrocarbonetos já anunciou que não admitirá às empresas petrolíferas
contabilizar as reservas. Esse é um dos temas das negociações entre as
empresas. (O Estado de São Paulo - 21.09.2006) 2 Pobreza energética urbana na América Latina O World
Energy Council realizou um relatório de análise acerca da pobreza energética
na América Latina. O relatório tem como foco a análise dos aspectos específicos
de pobreza urbana, da disponibilidade de energia para população pobre
e das políticas para melhorar as condições de vida da sociedade, sob ponto
de vista energético. Para realizar tal análise, o WEC utilizou Buenos
Aires, Caracas e Rio de Janeiro como estudos de caso. Para ler o texto
na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 11.09.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 WORLD Energy Council. Alleviating Urban Energy Poverty in Latin América. Londres, abril de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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