l IFE: nº 1.894 - 20
de setembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 MME pretende lançar Plano Nacional de Energia 2030 em novembro O secretário
de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann,
disse que o MME pretende lançar o Plano Nacional de Energia 2030 na primeira
semana de dezembro. Segundo ele, na próxima quinta-feira, 21, o ministério
lançará o estudo que trata da curva de demanda energética até 2030, um
dos dados do PNE. Em outubro, contou Zimmermann, o MME lançará ainda a
Estratégia da Oferta, que visa tratar dos planos de oferta das fontes
que compõem a matriz energética do país. Entre os dados está o fornecimento
de gás natural. Zimmermann salientou que o plano prevê o fornecimento
de gás natural pela Bolívia, como parte do processo de integração energética.
Segundo ele, num plano de prazo mais longo, é mais difícil a realização
de projeções, considerando questões pontuais como o impasse que acontece
entre o Brasil e a Bolívia, devido à nacionalização da cadeia de petróleo
e gás. (Agência Canal Energia - 19.09.2006) 2 Fontes alternativas conquistam espaço O Proinfa,
que prevê a contratação de 3,3 mil MW produzidos por fontes eólica, biomassa
e PCHs, reúne 144 empreendimentos contratados e cinco em processo judicial
ou de rescisão. Nesse grupo de projetos, 139 já podem deslanchar, 16 estão
em operação comercial, totalizando 420 MW, e 57 encontram-se em construção,
correspondendo a 1251,94 MW. Outros 101 projetos estão com empresas construtoras
contratadas (EPCs), distribuindo-se entre geração eólica (21), biomassa
(22) e PCHs (58), informou a diretora do departamento de Desenvolvimento
Energético do MME, Laura Porto. Somente o BNDES, que tem em carteira projetos
da ordem de R$ 3,46 bilhões, reservou cerca de R$ 6 bilhões para apoio
financeiro ao Proinfa e, em março passado, ampliou a participação em até
80% dos investimentos financiáveis, permitindo a amortização em até 12
anos. O programa total hoje envolve investimentos da ordem de R$ 9 bilhões,
com cerca de 70% do valor financiado. (Gazeta Mercantil - 20.09.2006)
3 Geração eólica tem a maior participação no Proinfa Da soma
total de investimentos no Proinfa, mais de 50% corresponde à geração eólica.
"Foi a fonte que teve a maior participação, com 1.422,92 MW", acrescentou
a diretora do departamento de Desenvolvimento Energético do MME, Laura
Porto. Desse total, 1.151,63 MW devem entrar em operação comercial em
2007. No Nordeste, segundo dados da Eletrobrás, a geração eólica alcança
805,58 MW, enquanto no Sul, segunda região em potencial, chega a 454,29
MW. Hoje 19 estados integram o Proinfa. Isso caracteriza a geração distribuída
e a diversificação da matriz energética brasileira, aumentando a segurança
no abastecimento. Ela esclareceu que algumas questões ainda precisam ser
solucionadas, como o fornecimento dos equipamentos para parques eólicos.
A exigência de 60% de nacionalização tem desestimulado os investimentos
em fábricas de aerogeradores, pás e outros componentes, conforme empresários.
"Hoje esse é o gargalo do programa e não é inviável abrir um pouco mais
a importação", adiantou. Segundo a diretora do Departamento de Desenvolvimento
Energético do MME, o governo já avalia a importação de equipamentos para
eólicas. (Gazeta Mercantil - 20.09.2006) 4
Abrace manifesta preocupação com escolha das fontes de energia 5 Acordo de cooperação com a China revitaliza parque energético de Manaus O parque
energético de Manaus será totalmente revitalizado, ganhando três novas
usinas. A partir de um acordo de cooperação costurado pelo governo brasileiro
com a China, as antigas usinas serão substituídas por novas. A medida
vai preparar a planta local para receber o gás natural da província petrolífera
de Urucu, no Município de Coari (a 375 quilômetros de Manaus), e para
ser interligada ao sistema nacional a partir da hidrelétrica de Tucuruí,
no Estado do Pará, garantido energia farta e mais barata na Capital. O
acordo para o fortalecimento da cooperação com os chineses na área de
infra-estrutura prevê outras parcerias em geração e transmissão de energia
no País. Ele foi assinado durante a visita do presidente Lula a República
Popular da China, em junho passado. O Projeto de Decreto Legislativo (PDL)
nº 2349/ 06, que ratificou o acordo, recebeu parecer favorável da deputada
Vanessa Grazziotin, relatora do PDL na Comissão da Amazônia, da Câmara
Federal. O projeto, após aprovação no dia 5 passado no plenário da Câmara
no último esforço concentrado da Casa antes das eleições deste ano, seguiu
para o Senado, sendo aprovado em regime de urgência e transformado em
Decreto Legislativo no último dia 12. (Eletrosul - 19.09.2006) O Ceará terá uma escola técnica para estudos de geração de energias alternativas e de informática a partir de 2007. O anúncio foi feito ontem pelo secretário de Ciência e Tecnologia e presidente do Centro de Energia Alternativa (Cenea), Hélio Guedes de Campos Barros. (O Povo (CE)- 19.09.2006) Os moradores de Belo Horizonte poderão ser incentivados a utilizar a energia solar em suas residências para diminuir o consumo da elétrica e, conseqüentemente, pagar contas mais baratas. A medida está sendo discutida na capital mineira, como alternativa para o uso de energias limpas e redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. (Tribuna de Minas - 20.09.2006)
Empresas 1 Custos das empresas elétricas caem As empresas
do setor elétrico, exibindo balanços bem melhores, estão de volta ao mercado
de dívida buscando alongar prazos e reduzir custos. Afetado pelo racionamento
em 2001 e desvalorização cambial em 2002/2003, o setor é um dos últimos
a melhorar o perfil do endividamento. Do total de R$ 7,8 bilhões de emissões
de debêntures em análise pela CVM, 35%, ou R$ 2,8 bilhões, são de energéticas.
A maior delas entrou ontem na CVM, R$ 1 bilhão da Energia Paulista Participações
S.A. "As empresas estão saindo de linhas bancárias de alto custo para
emitir debêntures, agora que os balanços estão bem mais sólidos", diz
o vice-presidente do Itaú BBA, Jean-Marc Eitlin. A dívida total das empresas
analisadas caiu de R$ 42,3 bilhões em 2003 para R$ 36,5 bilhões. A melhora
dos indicadores reflete-se no rating médio das companhias. Hoje, 38% das
empresas têm classificação A+, 11% A e 17% BBB+. Apenas 6% ainda estão
em situação muito ruim (CCC). (Valor Econômico - 20.09.2006) 2 Termina reserva de ação da AES Eletropaulo Ganhar liquidez com o aumento do capital em circulação e a melhora no nível de governança são os principais apelos da megaoferta de ações da AES Eletropaulo, que promete movimentar mais de R$ 1,2 bilhão. Para o investidor interessado, o prazo de reserva termina dia 20/09/2006. De 10% a 20% dos papéis, sem considerar a venda de lote suplementar, serão endereçados ao varejo, que poderá encomendar algo entre R$ 3 mil e R$ 300 mil. A operação não representará caixa para a empresa e sim para a vendedora, que vai usar o dinheiro para quitar debêntures da Brasiliana Energia, de posse do BNDES. A oferta aumentará o "free float" (o capital em circulação) total da AES Eletropaulo, de 18,3% para 56,2% - e de 29% para 91,9% nas preferenciais. As ações PNA, já listadas na bolsa, serão convertidas em PNB e os acionistas terão direito ao "tag along" - o prêmio de controle - de 100% no caso de venda da companhia. Os papéis à venda começarão a ser negociados dia 25/09/2006. (Valor Econômico - 20.09.2006) 3 Justiça condena Eletropaulo a fazer obras na rede A Justiça
de São Paulo condenou a Eletropaulo a fazer obras na rede elétrica que
podem, de acordo com a empresa, afetar o fornecimento de energia da cidade.
A companhia terá que diminuir drasticamente a intensidade do campo magnético
da LT Pirituba- Bandeirantes, que passa sobre o bairro City Boaçava. A
sociedade de amigos do bairro, autora do processo contra a Eletropaulo,
afirma que a radiação da linha pode provocar doenças como câncer, especialmente
em crianças. A Eletropaulo diz que não sabe se vai recorrer da decisão
judicial. E diz que é improcedente a afirmação da associação de moradores
de que a radiação pode causar doenças. (Folha de São Paulo - 20.09.2006)
4
VBC Energia: aumento de capital de R$ 36 mi 5 Austin atribui Rating AA ao programa de Emissão de CCBs da Celg O Comitê
de Classificação de Risco da Austin Rating atribuiu a nota AA ao programa
de emissão de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) da Celg. O programa foi
estruturado e será registrado na CETIP. A operação poderá atingir até
R$ 25 milhões. As séries serão liquidadas no prazo de 36 meses através
parcelas mensais. (Austin Rating - 19.09.2006) 6 Coelba investe R$ 3,6 mi em programa de P&D A Aneel
aprovou programa de P&D para o ciclo 2005/2006 da Coelba. A empresa investirá
R$ 3.6 milhões. O montante corresponde a 0,13% da receita operacional
líquida, no valor de R$ 2.bilhões. Deverá ser acrescido aos investimentos
mínimos do programa de P&D, para o ciclo 2006/2007, o percentual de 0,0698%
da receita líquida, correspondente à diferença não investida no ciclo
2005/2006. As metas físicas do programa, para o ciclo 2005/2006, devem
ser concluídas até dia 30/11/2007. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)
7 CEEE lança programa de eficiência energética A utilização
da energia elétrica e suas implicações na natureza representam uma preocupação
constante na CEEE, tanto que será o foco da terceira edição do Luzes da
Cidade, promovido pelo Programa de Eficiência Energética - Ciclo 2004/2005.
O lançamento do Luzes no Litoral Norte e a realização do Seminário Integração
ocorrerá dia 18/09/2006. O Seminário também oferece quatro oficinas, que
discutirão possibilidades educativas e abordagens interdisciplinares.
(Jornal Dimensão - 19.09.2006) No pregão do dia 19-09-2006, o IBOVESPA fechou a 35.885,68 pontos, representando uma baixa de 1,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,02 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,30% fechando a 11.814,98 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,79 ON e R$ 41,15 PNB, alta de 0,64% e baixa de 2,70%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 20-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,09 as ações ON, alta de 0,66% em relação ao dia anterior e R$ 41,48 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.09.2006) A Eletronorte concluiu a modernização da área de proteção e comando/controle da linha Guamá-Utinga, de 230 kv. "Com a modernização, os comandos também ficam concentrados em um painel computadorizado, de onde o operador pode controlar toda a subestação", explica o técnico Reivaldo Costa. (Eletronorte - 19.09.2006) A Aneel liberou para teste 12 unidades geradoras de energia do Parque Eólico Sangradouro, em Osório, no Rio Grande do Sul. Segundo o despacho publicado no DOU, a Ventos do Sul Energia teve autorização para colocar em funcionamento as geradoras de 1 a 12 - de um total de 25 - de 2.000 kW cada, totalizando 24.000 kW, da central geradora eólica. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)
Leilões 1 Leilão de energia nova: hidrelétricas dependem de decisões judiciais O leilão
de energia nova A-5, marcado para 10 de outubro, poderá contar com apenas
duas das seis usinas hidrelétricas previstas inicialmente pelo governo.
O problema decorre de liminares da Justiça que impedem a realização de
audiências públicas, necessárias para o licenciamento ambiental, no caso
das usinas de Baixo Iguaçu e Salto Grande, ambas no Paraná. Outras ações,
ainda sem decisão da Justiça, também contestam a inclusão das usinas de
Mauá, no Paraná, e Dardanelos, em Mato Grosso. Apenas as usinas de Cambuci
e Barra do Pomba, ambas no Rio de Janeiro, têm licença ambiental. (Valor
Econômico - 20.09.2006) 2 Leilão de energia nova: Aneel aprova edital de leilão A-5 A Aneel aprovou o edital do leilão de energia proveniente de novos empreendimentos de geração, previsto para o dia 10 de outubro. O leilão de energia nova A-5 prevê a negociação de contratos de suprimento de energia com início de entrega em janeiro de 2011. O leilão é destinado a novos empreendimentos de fonte hidráulica ou térmica, ainda sem autorização ou concessão; inclusive projetos de ampliação de usinas existentes; à importação de energia e também aos projetos concedidos ou autorizados até 16 de março de 2004, que entraram em operação comercial a partir de 1º de janeiro de 2000 e cuja energia estava sem contratação em 16 de março de 2004. Pelo cronograma do edital, a lista das empresas pré-qualificadas será divulgada dia 4 de outubro, após o depósito das garantias financeiras e de proposta no Agente Custodiante contratado pela CCEE. A documentação relativa à habilitação jurídica, econômico-financeira e de comprovação de regularidade fiscal deverá ser apresentada pelos vencedores do leilão no dia 19 de outubro. O edital e seus anexos estarão disponíveis a partir desta quarta-feira (20/09) no site da Aneel (www.aneel.gov.br). (Aneel - 19.09.2006) 3 Leilão de energia nova: edital inclui seis hidrelétricas O edital
para o leilão de energia nova A-5, aprovado pela Aneel, inclui as hidrelétricas
Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW), localizadas no Rio de Janeiro;
Mauá (362 MW), Baixo Iguaçu (350 MW) e Salto Grande (53,3 MW), localizadas
no Paraná; e Dardanelos (261 MW), em Mato Grosso. A participação desses
empreendimentos está condicionada, no entanto, à obtenção da licença ambiental
até o próximo dia 26, conforme previsto na Portaria MME nº 328/05. (Aneel
- 19.09.2006) 4 Leilão de energia nova: edital estabelece preços-teto para fontes térmicas e hídricas O edital
do leilão de energia nova A-5 definiu em R$ 125,00 por MWh o preço teto
para a energia de fonte hídrica, e em R$ 140,00/MWh a de fonte térmica.
Ficou estabelecido em edital que cada uma das seis novas usinas a serem
ofertadas têm o seu próprio preço de referência: Cambuci, R$152,24/ MWh
; Barra do Pomba, R$125,41/MWh; Mauá, R$116,35/MWh; Baixo Iguaçu, R$123,01/MWh;
Dardanelos, R$120,00/MWh e Salto Grande, R$124,02/MWh. O preço inicial
para oferta no leilão é o menor valor entre o preço de referência e o
preço teto. (Aneel - 19.09.2006) 5 Leilão de energia nova: edital prevê compensação pequenos empreendimentos As regras
do leilão de energia nova A-5, estabelecidas em edital aprovado pela Aneel,
prevêem a aplicação de compensações aos proprietários de pequenos empreendimentos
que sofrerem perdas de geração em conseqüência da construção de usinas
hidrelétricas. (Aneel - 19.09.2006) 6 Leilão de energia existente: edital de leilão deve ser lançado na próxima semana O presidente
do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, informou
que o edital do leilão de energia existente A-1 está previsto para ser
lançado na próxima semana. Segundo ele, a CCEE está analisando a possibilidade,
em conjunto com o MME e com a Aneel, de lançar já nesta licitação um edital
padrão para leilões A-1 e de ajuste, a fim de agilizar o processo. Segundo
Machado, seria criado um cronograma padrão para os certames. O objetivo
é estabelecer um calendário de eventos envolvendo todos os leilões previstos
pelo modelo. (Agência Canal Energia - 19.09.2006) 7 Leilão de energia existente: MME pretende realizar leilão em dezembro Em portaria
publicada nesta terça-feira (19/09) no Diário Oficial da União, o MME
pede que a Aneel organize, no dia 14 de desembro, o leilão de energia
de empreendimentos existentes, na modalidade A-1, no qual serão fechados
contratos para a venda de energia a partir de janeiro de 2007. O prazo
de fornecimento deve variar de 3 a 8 anos, segundo o MME. Esse leilão
tem como objetivo suprir eventuais déficits do volume de energia que as
distribuidoras necessitam para atender seu mercado. As distribuidoras
têm até 13 de outubro para enviar ao ministério o volume de energia que
pretendem comprar. (Gazeta Mercantil e Jornal do Commercio - 20.09.2006)
8 Abiape pede simplificação de regras de leilões de energia O presidente
da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica,
Mário Menel, defendeu a implementação de regras mais simples para os leilões
de energia nova, com o objetivo de permitir o retorno dos investimentos
pelos autoprodutores de energia. Segundo ele, as empresas autoprodutoras
têm reduzido o volume de investimentos em geração de energia, em função
das regras atuais. Enquanto a autoprodução já foi responsável por 70%
dos investimentos em geração, no último leilão de energia nova, nenhum
autoprodutor participou do negócio. Outra medida, destacou, seria a realização
de leilões por fontes de energia. Para ele, os leilões poderiam incluir
uma cota para a autoprodução. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cresce 5,2% em SP O estado
de São Paulo registrou crescimento de 5,2% no consumo de energia no mês
de agosto, segundo a secretaria estadual de Energia. No acumulado do ano,
o estado registra alta de 4,7% e nos últimos 12 meses, de 4,2%. A classe
industrial registrou alta de 3,5% no consumo em comparação com agosto
de 2005. O acumulado no ano e o de 12 meses findos em agosto de 2006,
registraram taxas de 4,2% e 3,1%, respectivamente. O segmento residencial
teve acréscimo de 5,3% no mês, 5,8% no acumulado e 5,9%, em 12 meses.
A classe comercial demandou mais 8,7% em comparação a agosto de 2005.
Nos oito primeiros meses, o consumo aumentou 5,1%, enquanto, no período
de 12 meses, houve alta de 4,9%. A geração de energia de janeiro a agosto
aumentou 7%, para 47.134 GWh. O volume de energia transmitida aumentou
7,2% nos oito meses, chegando a 87.096 GWh. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,3% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,3%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 17 de setembro. A usina de Furnas atinge 60,9% de volume de capacidade. (ONS - 18.09.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 40,3% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou alteração na capacidade
armazenada em relação à medição do dia 17 de setembro, com 40,3% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 27,5% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 18.09.2006) 4 NE apresenta 64,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 17 de setembro, o Nordeste está
com 64,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 60,4% de volume de capacidade. (ONS - 18.09.2006) 5 Norte tem 47,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 47,9% apresentando queda de 1,3%
em relação ao dia 17 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 39,1% do
volume de armazenamento. (ONS - 18.09.2006)
Gás e Termoelétricas 1 MME mantém projeção de participação do gás natural na matriz elétrica O secretário do MME, Márcio Zimmermann, afirmou que a edição do Plano Decenal para Expansão de Energia Elétrica 2007-2016 manterá a projeção de participação do gás natural na matriz elétrica do país. A primeira versão do Plano Decenal previa uma participação de 8% na matriz elétrica em 2015. Para o próximo plano, ressaltou, podem ocorrer ajustes nos números, mas nada que implique em uma mudança de cenário. Segundo Zimmermann, a participação do insumo na geração elétrica ficou em cerca de 4%, sendo 2% relativo ao gás boliviano e 2% oriundo da produção nacional. Na matriz energética total, o gás teve participação de entre 8% e 9% em 2005. Esse crescimento, destacou, está baseado na ampliação da produção nacional de GN e na entrada do GNL no cenário. (Agência Canal Energia - 19.09.2006) 2 Gasbol opera no limite pela 1ª vez O Gasbol
operou ontem pela primeira vez com a capacidade máxima de 30 milhões de
m3/dia previstos no contrato. O recorde deve ganhar um valor simbólico
nas atuais negociações entre Brasil e Bolívia. "O recorde de hoje [ontem]
significa que, tecnicamente e comercialmente, a relação entre a Petrobras
e a YPFB está funcionando com plena normalidade", disse o diretor de Gás
e Energia da Petrobras, Ildo Sauer. Segundo ele, recorde ocorreu devido
a uma solicitação por mais gás às usinas termelétricas vinda do ONS. Sauer
ressaltou que o gasoduto conseguiu operar em capacidade máxima ontem apesar
de acidente ocorrido no lado boliviano do duto ainda não ter sido totalmente
reparado. "Apesar da previsão de os reparos só ficarem prontos em novembro,
estamos operando em plena capacidade. Isso demonstra o esforço das duas
partes para cumprir plenamente o contrato. Isso é um paradigma ótimo para
dizer que as coisas estão absolutamente normais do ponto de vista técnico
e comercial". (Folha de São Paulo - 20.09.2006) 3 Bolívia e Brasil se dizem prontos a voltar a negociar O presidente
da Petrobras evitou comentar o duro discurso de posse do ministro Carlos
Villegas, e demonstrou otimismo quanto a uma solução negociada para a
situação da estatal no país. "Espero que as reuniões técnicas sejam retomadas
e que tudo se resolva o mais rapidamente possível, apesar das divergências",
limitou-se a afirmar Gabrielli a jornalistas durante evento de assinatura
da compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas. "É preciso encontrar
uma solução racional que atenda ao interesse de todos", complementou.
(Valor Econômico - 20.09.2006) 4 BG planeja fornecer GNL à Petrobras A BG tem
interesse em fornecer para a Petrobras o GNL, que será importado pela
estatal a partir de 2009. "Temos mostrado à Petrobras interesse em participar.
Estamos nos preparando para apresentar uma proposta nos moldes. O executivo
explica que a BG começou a se interessar por GNL no Brasil em 2003, mas
lembra que na época a configuração era diferente, com o Brasil sendo uma
plataforma para exportação de gás, inclusive o da Bolívia. "Em 2003 o
GNL era uma saída para a ociosidade do Gasbol. Agora a visão mudou. Temos
uma visão clara da necessidade de diversificação do suprimento de gás
para atender o mercado brasileiro e isso passou a ser fundamental", diz
o executivo. (Valor Econômico - 20.09.2006) 5 Térmicas centralizadas serão acompanhadas mensalmente pelo ONS A Aneel aprovou resolução que estabelece procedimentos para determinação da disponibilidade observada de usina térmica despachada centralizadamente. A Aneel determinou que o ONS acompanhe mensalmente o desempenho dessas usinas e mande o relatório até o dia 15 do mês seguinte. A resolução foi baixada depois que algumas usinas, como Cuiabá, Norte Fluminense, Termopernambuco e Canoas, não conseguiram despachar a totalidade requisitada em agosto. A Aneel também determinou ao ONS que entregue em 30 dias um estudo sobre o impacto no custo marginal provocado pela falta de gás para a operação das usinas. A agência também pediu a CCEE estudo sobre os efeitos da situação nos preços do mercado de energia. (Agência Canal Energia - 19.09.2006) 6 UTE Norte Fluminense diz que EDF ainda não tem decisão sobre venda da usina O presidente do conselho de administração da termelétrica Norte Fluminense, António Rocha, disse que ainda não há nenhuma decisão por parte da francesa EDF que resulte em venda da usina. A empresa havia recebido propostas de compra na ocasião da venda da Light (RJ), mas ainda não fechou nada a respeito. Na última segunda-feira, o superintendente de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, contou que a estatal mineira tem interesse em adquirir a usina. "A usina, hoje, apresenta custo marginal de R$ 125 por MWh, o que viabiliza o despacho próximo de 100%", observou. (Agência Canal Energia - 19.09.2006) 7 Usina volta a operar parcialmente A Usina Mário Covas, voltou a gerar energia elétrica na manhã de ontem com o fornecimento parcial do gás natural da Bolívia a partir de sexta-feira. A Pantanal Energia, operadora do empreendimento, alerta que apesar da reativação uma nova paralisação não está descartada, já que o funcionamento está sendo feito de forma precária e o abastecimento do insumo de maneira irregular. Fabio Garcia, gerente regulatório, ressalta que o fornecimento irregular do gás deixa claro que o MT está no fim da fila do abastecimento entre as prioridades do governo boliviano. O trabalho na planta vinha sendo mantido nos últimos dias com a adaptação de equipamentos para utilização de óleo diesel como matéria-prima e a antecipação da manutenção em algumas máquinas. (Gazeta Digital - 20.09.2006) 8 AES Transgás faz emissão de R$ 100 mi em notas promissórias A AES Trangás anunciou o inicio da distribuição pública de notas promissórias de 1ª emissão. A operação é destinada a captar R$ 100 mi através de 200 notas. Os papéis são nominativos e ficarão depositados no Banco Itaú. As notas promissórias terão prazo de vencimento de 180 dias a partir da emissão e terão como garantia a alienação fiduciária de mais de 1,8 bilhão de ações preferenciais classe B da AES Eletropaulo, representativas de 4,4% do total de ações da distribuidora. Os recursos captados serão usados para resgatar parte das debêntures de emissão da Brasiliana Energia detidas pelo BNDES. O valor total das debêntures é de R$ 1,493 bi dividido em 510 mil papéis com vencimentos entre dezembro de 2007 e dezembro de 2014. (Investnews - 19.09.2006) 9 Santa Catarina vai refinar diesel com o uso de girassol Santa Catarina pode receber uma indústria capaz de refinar até 360 mil l/dia de biodiesel. O projeto prevê a implantação de 20 mil hectares de campos de girassol , como alternativa de renda a mais de cinco mil produtores rurais catarinenses. O projeto foi definido com a Brasil Ecodiesel, empresa que possui fábricas no PI, CE, BA e uma unidade em fase de finalização no RS. A Ecodiesel se compromete a absorver a produção dos grãos de girassol que devem ser colhidos a partir de março do ano que vem. A implantação da fábrica depende de conversa com o governador a respeito de incentivos e viabilidade. (O Diário Catarinense - 20.09.2006)
Grandes Consumidores 1 Produção de aço cresceu 3,2% A produção
total de aço no mês passado foi de 2,8 milhões de toneladas, alta de 3,2%
em relação a julho e 6,6% maior que a verificada em agosto do ano passado,
informou o IBS. Do total, 2,1 milhões de toneladas foram laminados. O
valor total das exportações faturadas de aço no mês passado pelas usinas
siderúrgicas integradas cresceu 57,1% em relação a agosto de 2005 e alcançou
US$ 674 milhões. De janeiro a agosto, as vendas externas estão 4% abaixo
das do mesmo período de 2005 e somam US$ 3,7 bilhões. Em volume, porém,
as vendas ao exterior já passaram as do ano passado até agosto em 2,1%,
chegando a 7,4 milhões de toneladas. Em agosto, foram vendidas ao exterior
pelas usinas 1,1 milhões de toneladas em agosto, 29,6% acima do total
do mesmo mês do ano passado. As vendas internas de aço bruto em agosto
foram de 1,5 milhão de toneladas, 14,5% mais que no igual mês de 2005,
sendo que quase 1,4 milhão de toneladas foram de laminados. (Jornal do
Commercio - 20.09.2006) 2 Exportações de químicos crescem 15,5% As exportações
brasileiras de produtos químicos somaram US$ 5,6 bilhões de janeiro a
agosto deste ano, um montante 15,5% superior ao do mesmo período do ano
passado. As vendas externas de químicos de uso industrial subiram 14,3%
no mesmo período e atingiram US$ 4,8 bilhões, um valor que representa
85,5% do total das exportações brasileiras do setor nesse intervalo, de
acordo com a Abiquim. No mês de agosto, o País embarcou US$ 804 milhões
em químicos, um decréscimo de 12,2% em relação ao mês anterior. Em volume,
as vendas externas declinaram 33,2%, somando 780 mil toneladas. Já as
importações brasileiras de químicos aumentaram 7,4% e totalizaram US$
10,8 bilhões nos oito primeiros meses do ano. No mês de agosto, os desembarques
do setor cresceram 33,8% sobre julho e alcançaram US$ 1,9 bilhão. Em volume,
as importações do País subiram 76,3% em comparação ao mês anterior e somaram
3,3 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 20.09.2006) 3 Aneel aprova termelétrica da Usiminas A Aneel
aprovou ontem a implantação da central termelétrica Usiminas 2, que utilizará
sobras de gases do processo siderúrgico e dobrará a capacidade de geração
da Usiminas. Com investimento previsto de US$ 100 mi, a nova termelétrica
levará a Usiminas a produzir 53% da energia que consome. Haverá ainda
ganhos ambientais, pois o empreendimento elevará o nível de reaproveitamento
dos gases da usina de 89% para 99%. (Tribuna de Minas - 20.09.2006) 4 Indústrias de ferro buscam fonte alternativa ao carvão vegetal As indústrias
de ferro gusa do corredor Carajás, nos estados do Maranhão e Pará, decidiramm
buscar uma alternativa ao carvão vegetal. As siderúrgicas decidiram importar
da Colômbia coque metalúrgico. O negócio envolveu 65 mil toneladas, com
previsão de desembarque até dezembro. A compra foi efetuada pelas siderúrgicas
Cosima, Fergumar, Gusa Nordeste, Pindaré, Simasa e Viena e Ibérica. O
volume de coque comprado da Colômbia vai substituir em parte o carvão
vegetal utilizado pelas empresas para a produção de ferro gusa, sem diferença
no resultado final do processo siderúrgico. (Gazeta Mercantil - 19.09.2006)
A Votorantim
Celulose e Papel anunciou que transferirá à IP sua unidade de produção
de celulose e papel localizada no município de Luiz Antonio, em São Paulo,
bem como a base florestal específica da fábrica. A IP, por sua vez, deixará
para a VCP ativos referentes a uma planta de celulose em construção, com
todos os direitos relacionados, no valor de US$ 1,15 bilhão, além de terras
e florestas plantadas localizadas no entorno de Três Lagoas, no Mato Grosso
do Sul. O início da operação da fábrica em Três Lagoas está previsto para
janeiro de 2009, com capacidade de 1,1 milhão de toneladas anuais. Além
da troca de ativos, o acordo também prevê que a VCP fornecerá celulose
excedente a preços de mercado para abastecer a fábrica de papel que a
IP pretende construir na região. O inverso ocorre com a unidade de Luiz
Antonio. As empresas esperam concluir a operação até o final de janeiro
de 2007. (Jornal do Commercio - 20.09.2006) 6 MMX planeja investir US$ 3,6 bi até 2014 A brasileira
MMX Mineração e Metálicos pretende investir US$ 3,6 bilhões até 2014 na
construção de minas, portos e ferrovias, disse o dono, Eike Batista. O
empresário, que prevê que os preços do minério de ferro aumentarão até
5% no ano que vem, planeja levantar cerca de US$ 2,7 bilhões. A MMX pretende
extrair 37 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano até 2011 em
três minas brasileiras. A companhia também está em negociações com oito
empresas de mineração e siderurgia internacionais para a possível venda
de participações de 30% em cada uma de suas três divisões de mineração,
além de manter conversações com grupos interessados em abrir uma siderúrgica
perto das instalações portuárias que pretende construir a Nordeste do
Rio. (Gazeta Mercantil - 20.09.2006) 7 Lafarge adquire a mineira Davi A multinacional
francesa Lafarge fechou a compra da Cimento Davi S.A., de Minas Gerais.
O negócio é avaliado em R$ 100 milhões e está dentro da estratégia de
expansão da companhia no mercado do Sudeste do país. A Lafarge tem planos
para ampliar a capacidade produtiva da Davi. A aquisição já foi notificada
ao Cade e à SDE do MJ. A demanda por cimento cresceu até agora, neste
ano, 14% na região Sudeste. A expectativa é que o país consuma 40 milhões
de toneladas em 2006 - 3 milhões a mais que no ano passado. (Valor Econômico
- 20.09.2006)
Economia Brasileira 1 IPC da Fipe registra inflação de 0,18% O IPC da Fipe ficou em 0,18%, na segunda quadrissemana de setembro, maior que os 0,16% apurados na primeira semana. Idêntico ao do mesmo período de agosto. Vestuário teve destaque, aumentou de 0,66%, na quadrissemana anterior, para 1,10%. Alimentação apresentou alta de 0,61%, ante 0,50%, e Despesas Pessoais subiu de 0,22% para 0,30%. (Investnews - 20.09.2006) O IGP-M registrou inflação de 0,21% na segunda leitura de setembro, influenciado pelo comportamento dos preços no varejo. A variação é a mesma registrada na primeira leitura do mês. A manutenção do índice reflete, por um lado, a desaceleração dos preços no atacado, e por outro a aceleração dos preços no varejo. O IPA teve elevação de 0,27%, após registrar alta de 0,31% na primeira leitura do mês. O IPC apurou uma alta de 0,13 %, ante deflação de 0,01% na primeira leitura. O INCC ficou praticamente estável, apurando avanço de 0,07%, ante alta de 0,06% na abertura do mês. O IGP-M acumula no ano alta de 2,18%. Nos últimos 12 meses, o índice registrou um avanço de 3,20%. (Reuters - 20.09.2006) 3
IPC-S desacelera em 4 capitais O dólar
comercial abriu as operações em queda perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1560. Às 9h50, a moeda estava a R$ 2,1570 na compra e a R$ 2,1590
na venda, com decréscimo de 0,23%. Ontem, o dólar subiu 0,74%, a R$ 2,1620
na compra e R$ 2,1640 na venda. (Valor Online - 20.09.2006)
Internacional 1 Críticas à distribuição energética no continente O desenvolvimento
energético na América do Sul depende da boa vontade dos países em abrir
canais para uma melhor distribuição dos insumos entre os países do continente.
Esse foi um dos temas do primeiro dia de debates da 6ª Conferência Latino-Americana
sobre Meio Ambiente e Responsabilidade Social, a Ecolatina. A distribuição
eficiente dos recursos energéticos na América Latina simplesmente não
existe, afirma Fernando Sánchez Albavera, ex-ministro de Minas e Energia
do Peru e diretor da Divisão de Recursos Naturais e Infra-Estrutura do
CEPAL/ONU, durante o 5º Fórum Latino-Americano sobre Meio Ambiente. "Ainda
não há uma política energética firme na região, pois a idéia de energia
é um fator de segurança nacional, o que tem impedido a integração dos
países". (Tribuna de Minas - 20.09.2006) 2 México diz necessitar de nova usina de energia nuclear O México
precisa construir uma nova usina de energia nuclear nos próximos anos,
disse o ministro de Energia, Fernando Canales. Canales informou que vai
se reunir com o presidente eleito, o conservador Felipe Calderón, para
propor a seu governo que construa uma planta com capacidade de 1.500 MWH.
A unidade teria dois reatores e exigiria um investimento de aproximadamente
3 bilhões de dólares. (Elétrica - 19.09.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|