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IFE: nº 1.894 - 20 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME pretende lançar Plano Nacional de Energia 2030 em novembro
2 Fontes alternativas conquistam espaço
3 Geração eólica tem a maior participação no Proinfa
4 Abrace manifesta preocupação com escolha das fontes de energia
5 Acordo de cooperação com a China revitaliza parque energético de Manaus
6 Curtas

Empresas
1 Custos das empresas elétricas caem
2 Termina reserva de ação da AES Eletropaulo
3 Justiça condena Eletropaulo a fazer obras na rede
4 VBC Energia: aumento de capital de R$ 36 mi
5 Austin atribui Rating AA ao programa de Emissão de CCBs da Celg
6 Coelba investe R$ 3,6 mi em programa de P&D
7 CEEE lança programa de eficiência energética
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: hidrelétricas dependem de decisões judiciais
2 Leilão de energia nova: Aneel aprova edital de leilão A-5
3 Leilão de energia nova: edital inclui seis hidrelétricas

4 Leilão de energia nova: edital estabelece preços-teto para fontes térmicas e hídricas

5 Leilão de energia nova: edital prevê compensação pequenos empreendimentos

6
Leilão de energia existente: edital de leilão deve ser lançado na próxima semana
7
Leilão de energia existente: MME pretende realizar leilão em dezembro
8 Abiape pede simplificação de regras de leilões de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cresce 5,2% em SP
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,3%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 40,3%

4 NE apresenta 64,9% de capacidade armazenada

5 Norte tem 47,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 MME mantém projeção de participação do gás natural na matriz elétrica
2 Gasbol opera no limite pela 1ª vez
3 Bolívia e Brasil se dizem prontos a voltar a negociar
4 BG planeja fornecer GNL à Petrobras
5 Térmicas centralizadas serão acompanhadas mensalmente pelo ONS
6 UTE Norte Fluminense diz que EDF ainda não tem decisão sobre venda da usina
7 Usina volta a operar parcialmente
8 AES Transgás faz emissão de R$ 100 mi em notas promissórias
9 Santa Catarina vai refinar diesel com o uso de girassol

Grandes Consumidores
1 Produção de aço cresceu 3,2%
2 Exportações de químicos crescem 15,5%
3 Aneel aprova termelétrica da Usiminas
4 Indústrias de ferro buscam fonte alternativa ao carvão vegetal
5 VCP troca ativos com IP
6 MMX planeja investir US$ 3,6 bi até 2014
7 Lafarge adquire a mineira Davi

Economia Brasileira
1 IPC da Fipe registra inflação de 0,18%
2 IGP-M mantém alta de 0,21%

3 IPC-S desacelera em 4 capitais
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Críticas à distribuição energética no continente
2 México diz necessitar de nova usina de energia nuclear

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME pretende lançar Plano Nacional de Energia 2030 em novembro

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, disse que o MME pretende lançar o Plano Nacional de Energia 2030 na primeira semana de dezembro. Segundo ele, na próxima quinta-feira, 21, o ministério lançará o estudo que trata da curva de demanda energética até 2030, um dos dados do PNE. Em outubro, contou Zimmermann, o MME lançará ainda a Estratégia da Oferta, que visa tratar dos planos de oferta das fontes que compõem a matriz energética do país. Entre os dados está o fornecimento de gás natural. Zimmermann salientou que o plano prevê o fornecimento de gás natural pela Bolívia, como parte do processo de integração energética. Segundo ele, num plano de prazo mais longo, é mais difícil a realização de projeções, considerando questões pontuais como o impasse que acontece entre o Brasil e a Bolívia, devido à nacionalização da cadeia de petróleo e gás. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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2 Fontes alternativas conquistam espaço

O Proinfa, que prevê a contratação de 3,3 mil MW produzidos por fontes eólica, biomassa e PCHs, reúne 144 empreendimentos contratados e cinco em processo judicial ou de rescisão. Nesse grupo de projetos, 139 já podem deslanchar, 16 estão em operação comercial, totalizando 420 MW, e 57 encontram-se em construção, correspondendo a 1251,94 MW. Outros 101 projetos estão com empresas construtoras contratadas (EPCs), distribuindo-se entre geração eólica (21), biomassa (22) e PCHs (58), informou a diretora do departamento de Desenvolvimento Energético do MME, Laura Porto. Somente o BNDES, que tem em carteira projetos da ordem de R$ 3,46 bilhões, reservou cerca de R$ 6 bilhões para apoio financeiro ao Proinfa e, em março passado, ampliou a participação em até 80% dos investimentos financiáveis, permitindo a amortização em até 12 anos. O programa total hoje envolve investimentos da ordem de R$ 9 bilhões, com cerca de 70% do valor financiado. (Gazeta Mercantil - 20.09.2006)

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3 Geração eólica tem a maior participação no Proinfa

Da soma total de investimentos no Proinfa, mais de 50% corresponde à geração eólica. "Foi a fonte que teve a maior participação, com 1.422,92 MW", acrescentou a diretora do departamento de Desenvolvimento Energético do MME, Laura Porto. Desse total, 1.151,63 MW devem entrar em operação comercial em 2007. No Nordeste, segundo dados da Eletrobrás, a geração eólica alcança 805,58 MW, enquanto no Sul, segunda região em potencial, chega a 454,29 MW. Hoje 19 estados integram o Proinfa. Isso caracteriza a geração distribuída e a diversificação da matriz energética brasileira, aumentando a segurança no abastecimento. Ela esclareceu que algumas questões ainda precisam ser solucionadas, como o fornecimento dos equipamentos para parques eólicos. A exigência de 60% de nacionalização tem desestimulado os investimentos em fábricas de aerogeradores, pás e outros componentes, conforme empresários. "Hoje esse é o gargalo do programa e não é inviável abrir um pouco mais a importação", adiantou. Segundo a diretora do Departamento de Desenvolvimento Energético do MME, o governo já avalia a importação de equipamentos para eólicas. (Gazeta Mercantil - 20.09.2006)

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4 Abrace manifesta preocupação com escolha das fontes de energia

O vice-presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Eduardo Carlos Spalding, disse que a opção errada no planejamento da expansão da oferta de energia, em especial na escolha das fontes de energia, pode resultar num custo de R$ 33,20 por MWh para o país entre 2006 e 2030. Segundo ele, considerando a adição de 9.600 TWh no país neste período, segundo dados preliminares do governo, a despesa adicional com energia pode chegar a R$ 71 bilhões no período. Para Spalding, o governo deveria priorizar a hidreletricidade, pela vocação natural do país, e a geração por meio de biomassa, considerada promissora em função do potencial apresentado. Apenas no estado de São Paulo, o potencial estimado é de 4 mil MW. O executivo, que participou do 8° Enercon, em São Paulo, observou que o alto custo da energia pode refletir no Produto Interno Bruto. "Uma elevação de 30% no custo da energia pode implicar em queda de 1,2% no PIB do país", observou. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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5 Acordo de cooperação com a China revitaliza parque energético de Manaus

O parque energético de Manaus será totalmente revitalizado, ganhando três novas usinas. A partir de um acordo de cooperação costurado pelo governo brasileiro com a China, as antigas usinas serão substituídas por novas. A medida vai preparar a planta local para receber o gás natural da província petrolífera de Urucu, no Município de Coari (a 375 quilômetros de Manaus), e para ser interligada ao sistema nacional a partir da hidrelétrica de Tucuruí, no Estado do Pará, garantido energia farta e mais barata na Capital. O acordo para o fortalecimento da cooperação com os chineses na área de infra-estrutura prevê outras parcerias em geração e transmissão de energia no País. Ele foi assinado durante a visita do presidente Lula a República Popular da China, em junho passado. O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 2349/ 06, que ratificou o acordo, recebeu parecer favorável da deputada Vanessa Grazziotin, relatora do PDL na Comissão da Amazônia, da Câmara Federal. O projeto, após aprovação no dia 5 passado no plenário da Câmara no último esforço concentrado da Casa antes das eleições deste ano, seguiu para o Senado, sendo aprovado em regime de urgência e transformado em Decreto Legislativo no último dia 12. (Eletrosul - 19.09.2006)

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6 Curtas

O Ceará terá uma escola técnica para estudos de geração de energias alternativas e de informática a partir de 2007. O anúncio foi feito ontem pelo secretário de Ciência e Tecnologia e presidente do Centro de Energia Alternativa (Cenea), Hélio Guedes de Campos Barros. (O Povo (CE)- 19.09.2006)

Os moradores de Belo Horizonte poderão ser incentivados a utilizar a energia solar em suas residências para diminuir o consumo da elétrica e, conseqüentemente, pagar contas mais baratas. A medida está sendo discutida na capital mineira, como alternativa para o uso de energias limpas e redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. (Tribuna de Minas - 20.09.2006)

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Empresas

1 Custos das empresas elétricas caem

As empresas do setor elétrico, exibindo balanços bem melhores, estão de volta ao mercado de dívida buscando alongar prazos e reduzir custos. Afetado pelo racionamento em 2001 e desvalorização cambial em 2002/2003, o setor é um dos últimos a melhorar o perfil do endividamento. Do total de R$ 7,8 bilhões de emissões de debêntures em análise pela CVM, 35%, ou R$ 2,8 bilhões, são de energéticas. A maior delas entrou ontem na CVM, R$ 1 bilhão da Energia Paulista Participações S.A. "As empresas estão saindo de linhas bancárias de alto custo para emitir debêntures, agora que os balanços estão bem mais sólidos", diz o vice-presidente do Itaú BBA, Jean-Marc Eitlin. A dívida total das empresas analisadas caiu de R$ 42,3 bilhões em 2003 para R$ 36,5 bilhões. A melhora dos indicadores reflete-se no rating médio das companhias. Hoje, 38% das empresas têm classificação A+, 11% A e 17% BBB+. Apenas 6% ainda estão em situação muito ruim (CCC). (Valor Econômico - 20.09.2006)

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2 Termina reserva de ação da AES Eletropaulo

Ganhar liquidez com o aumento do capital em circulação e a melhora no nível de governança são os principais apelos da megaoferta de ações da AES Eletropaulo, que promete movimentar mais de R$ 1,2 bilhão. Para o investidor interessado, o prazo de reserva termina dia 20/09/2006. De 10% a 20% dos papéis, sem considerar a venda de lote suplementar, serão endereçados ao varejo, que poderá encomendar algo entre R$ 3 mil e R$ 300 mil. A operação não representará caixa para a empresa e sim para a vendedora, que vai usar o dinheiro para quitar debêntures da Brasiliana Energia, de posse do BNDES. A oferta aumentará o "free float" (o capital em circulação) total da AES Eletropaulo, de 18,3% para 56,2% - e de 29% para 91,9% nas preferenciais. As ações PNA, já listadas na bolsa, serão convertidas em PNB e os acionistas terão direito ao "tag along" - o prêmio de controle - de 100% no caso de venda da companhia. Os papéis à venda começarão a ser negociados dia 25/09/2006. (Valor Econômico - 20.09.2006)

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3 Justiça condena Eletropaulo a fazer obras na rede

A Justiça de São Paulo condenou a Eletropaulo a fazer obras na rede elétrica que podem, de acordo com a empresa, afetar o fornecimento de energia da cidade. A companhia terá que diminuir drasticamente a intensidade do campo magnético da LT Pirituba- Bandeirantes, que passa sobre o bairro City Boaçava. A sociedade de amigos do bairro, autora do processo contra a Eletropaulo, afirma que a radiação da linha pode provocar doenças como câncer, especialmente em crianças. A Eletropaulo diz que não sabe se vai recorrer da decisão judicial. E diz que é improcedente a afirmação da associação de moradores de que a radiação pode causar doenças. (Folha de São Paulo - 20.09.2006)

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4 VBC Energia: aumento de capital de R$ 36 mi

A VBC Energia que promoveu aumento de R$ 36 milhões no capital social através da subscrição particular de 178.405 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 201,7880665 cada. Com isso, o capital social da empresa passa de R$ 558,6 milhões para R$ 594,6 milhões. A VBC Participações subscreveu 178.401 ações ON no valor de R$ 35,9 milhões. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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5 Austin atribui Rating AA ao programa de Emissão de CCBs da Celg

O Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating atribuiu a nota AA ao programa de emissão de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) da Celg. O programa foi estruturado e será registrado na CETIP. A operação poderá atingir até R$ 25 milhões. As séries serão liquidadas no prazo de 36 meses através parcelas mensais. (Austin Rating - 19.09.2006)

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6 Coelba investe R$ 3,6 mi em programa de P&D

A Aneel aprovou programa de P&D para o ciclo 2005/2006 da Coelba. A empresa investirá R$ 3.6 milhões. O montante corresponde a 0,13% da receita operacional líquida, no valor de R$ 2.bilhões. Deverá ser acrescido aos investimentos mínimos do programa de P&D, para o ciclo 2006/2007, o percentual de 0,0698% da receita líquida, correspondente à diferença não investida no ciclo 2005/2006. As metas físicas do programa, para o ciclo 2005/2006, devem ser concluídas até dia 30/11/2007. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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7 CEEE lança programa de eficiência energética

A utilização da energia elétrica e suas implicações na natureza representam uma preocupação constante na CEEE, tanto que será o foco da terceira edição do Luzes da Cidade, promovido pelo Programa de Eficiência Energética - Ciclo 2004/2005. O lançamento do Luzes no Litoral Norte e a realização do Seminário Integração ocorrerá dia 18/09/2006. O Seminário também oferece quatro oficinas, que discutirão possibilidades educativas e abordagens interdisciplinares. (Jornal Dimensão - 19.09.2006)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-09-2006, o IBOVESPA fechou a 35.885,68 pontos, representando uma baixa de 1,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,02 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,30% fechando a 11.814,98 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,79 ON e R$ 41,15 PNB, alta de 0,64% e baixa de 2,70%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 20-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,09 as ações ON, alta de 0,66% em relação ao dia anterior e R$ 41,48 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.09.2006)

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9 Curtas

A Eletronorte concluiu a modernização da área de proteção e comando/controle da linha Guamá-Utinga, de 230 kv. "Com a modernização, os comandos também ficam concentrados em um painel computadorizado, de onde o operador pode controlar toda a subestação", explica o técnico Reivaldo Costa. (Eletronorte - 19.09.2006)

A Aneel liberou para teste 12 unidades geradoras de energia do Parque Eólico Sangradouro, em Osório, no Rio Grande do Sul. Segundo o despacho publicado no DOU, a Ventos do Sul Energia teve autorização para colocar em funcionamento as geradoras de 1 a 12 - de um total de 25 - de 2.000 kW cada, totalizando 24.000 kW, da central geradora eólica. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: hidrelétricas dependem de decisões judiciais

O leilão de energia nova A-5, marcado para 10 de outubro, poderá contar com apenas duas das seis usinas hidrelétricas previstas inicialmente pelo governo. O problema decorre de liminares da Justiça que impedem a realização de audiências públicas, necessárias para o licenciamento ambiental, no caso das usinas de Baixo Iguaçu e Salto Grande, ambas no Paraná. Outras ações, ainda sem decisão da Justiça, também contestam a inclusão das usinas de Mauá, no Paraná, e Dardanelos, em Mato Grosso. Apenas as usinas de Cambuci e Barra do Pomba, ambas no Rio de Janeiro, têm licença ambiental. (Valor Econômico - 20.09.2006)

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2 Leilão de energia nova: Aneel aprova edital de leilão A-5

A Aneel aprovou o edital do leilão de energia proveniente de novos empreendimentos de geração, previsto para o dia 10 de outubro. O leilão de energia nova A-5 prevê a negociação de contratos de suprimento de energia com início de entrega em janeiro de 2011. O leilão é destinado a novos empreendimentos de fonte hidráulica ou térmica, ainda sem autorização ou concessão; inclusive projetos de ampliação de usinas existentes; à importação de energia e também aos projetos concedidos ou autorizados até 16 de março de 2004, que entraram em operação comercial a partir de 1º de janeiro de 2000 e cuja energia estava sem contratação em 16 de março de 2004. Pelo cronograma do edital, a lista das empresas pré-qualificadas será divulgada dia 4 de outubro, após o depósito das garantias financeiras e de proposta no Agente Custodiante contratado pela CCEE. A documentação relativa à habilitação jurídica, econômico-financeira e de comprovação de regularidade fiscal deverá ser apresentada pelos vencedores do leilão no dia 19 de outubro. O edital e seus anexos estarão disponíveis a partir desta quarta-feira (20/09) no site da Aneel (www.aneel.gov.br). (Aneel - 19.09.2006)

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3 Leilão de energia nova: edital inclui seis hidrelétricas

O edital para o leilão de energia nova A-5, aprovado pela Aneel, inclui as hidrelétricas Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW), localizadas no Rio de Janeiro; Mauá (362 MW), Baixo Iguaçu (350 MW) e Salto Grande (53,3 MW), localizadas no Paraná; e Dardanelos (261 MW), em Mato Grosso. A participação desses empreendimentos está condicionada, no entanto, à obtenção da licença ambiental até o próximo dia 26, conforme previsto na Portaria MME nº 328/05. (Aneel - 19.09.2006)

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4 Leilão de energia nova: edital estabelece preços-teto para fontes térmicas e hídricas

O edital do leilão de energia nova A-5 definiu em R$ 125,00 por MWh o preço teto para a energia de fonte hídrica, e em R$ 140,00/MWh a de fonte térmica. Ficou estabelecido em edital que cada uma das seis novas usinas a serem ofertadas têm o seu próprio preço de referência: Cambuci, R$152,24/ MWh ; Barra do Pomba, R$125,41/MWh; Mauá, R$116,35/MWh; Baixo Iguaçu, R$123,01/MWh; Dardanelos, R$120,00/MWh e Salto Grande, R$124,02/MWh. O preço inicial para oferta no leilão é o menor valor entre o preço de referência e o preço teto. (Aneel - 19.09.2006)

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5 Leilão de energia nova: edital prevê compensação pequenos empreendimentos

As regras do leilão de energia nova A-5, estabelecidas em edital aprovado pela Aneel, prevêem a aplicação de compensações aos proprietários de pequenos empreendimentos que sofrerem perdas de geração em conseqüência da construção de usinas hidrelétricas. (Aneel - 19.09.2006)

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6 Leilão de energia existente: edital de leilão deve ser lançado na próxima semana

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, informou que o edital do leilão de energia existente A-1 está previsto para ser lançado na próxima semana. Segundo ele, a CCEE está analisando a possibilidade, em conjunto com o MME e com a Aneel, de lançar já nesta licitação um edital padrão para leilões A-1 e de ajuste, a fim de agilizar o processo. Segundo Machado, seria criado um cronograma padrão para os certames. O objetivo é estabelecer um calendário de eventos envolvendo todos os leilões previstos pelo modelo. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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7 Leilão de energia existente: MME pretende realizar leilão em dezembro

Em portaria publicada nesta terça-feira (19/09) no Diário Oficial da União, o MME pede que a Aneel organize, no dia 14 de desembro, o leilão de energia de empreendimentos existentes, na modalidade A-1, no qual serão fechados contratos para a venda de energia a partir de janeiro de 2007. O prazo de fornecimento deve variar de 3 a 8 anos, segundo o MME. Esse leilão tem como objetivo suprir eventuais déficits do volume de energia que as distribuidoras necessitam para atender seu mercado. As distribuidoras têm até 13 de outubro para enviar ao ministério o volume de energia que pretendem comprar. (Gazeta Mercantil e Jornal do Commercio - 20.09.2006)

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8 Abiape pede simplificação de regras de leilões de energia

O presidente da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica, Mário Menel, defendeu a implementação de regras mais simples para os leilões de energia nova, com o objetivo de permitir o retorno dos investimentos pelos autoprodutores de energia. Segundo ele, as empresas autoprodutoras têm reduzido o volume de investimentos em geração de energia, em função das regras atuais. Enquanto a autoprodução já foi responsável por 70% dos investimentos em geração, no último leilão de energia nova, nenhum autoprodutor participou do negócio. Outra medida, destacou, seria a realização de leilões por fontes de energia. Para ele, os leilões poderiam incluir uma cota para a autoprodução. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cresce 5,2% em SP

O estado de São Paulo registrou crescimento de 5,2% no consumo de energia no mês de agosto, segundo a secretaria estadual de Energia. No acumulado do ano, o estado registra alta de 4,7% e nos últimos 12 meses, de 4,2%. A classe industrial registrou alta de 3,5% no consumo em comparação com agosto de 2005. O acumulado no ano e o de 12 meses findos em agosto de 2006, registraram taxas de 4,2% e 3,1%, respectivamente. O segmento residencial teve acréscimo de 5,3% no mês, 5,8% no acumulado e 5,9%, em 12 meses. A classe comercial demandou mais 8,7% em comparação a agosto de 2005. Nos oito primeiros meses, o consumo aumentou 5,1%, enquanto, no período de 12 meses, houve alta de 4,9%. A geração de energia de janeiro a agosto aumentou 7%, para 47.134 GWh. O volume de energia transmitida aumentou 7,2% nos oito meses, chegando a 87.096 GWh. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,3%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 17 de setembro. A usina de Furnas atinge 60,9% de volume de capacidade. (ONS - 18.09.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 40,3%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração na capacidade armazenada em relação à medição do dia 17 de setembro, com 40,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 27,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.09.2006)

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4 NE apresenta 64,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 17 de setembro, o Nordeste está com 64,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 60,4% de volume de capacidade. (ONS - 18.09.2006)

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5 Norte tem 47,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,9% apresentando queda de 1,3% em relação ao dia 17 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 39,1% do volume de armazenamento. (ONS - 18.09.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 MME mantém projeção de participação do gás natural na matriz elétrica

O secretário do MME, Márcio Zimmermann, afirmou que a edição do Plano Decenal para Expansão de Energia Elétrica 2007-2016 manterá a projeção de participação do gás natural na matriz elétrica do país. A primeira versão do Plano Decenal previa uma participação de 8% na matriz elétrica em 2015. Para o próximo plano, ressaltou, podem ocorrer ajustes nos números, mas nada que implique em uma mudança de cenário. Segundo Zimmermann, a participação do insumo na geração elétrica ficou em cerca de 4%, sendo 2% relativo ao gás boliviano e 2% oriundo da produção nacional. Na matriz energética total, o gás teve participação de entre 8% e 9% em 2005. Esse crescimento, destacou, está baseado na ampliação da produção nacional de GN e na entrada do GNL no cenário. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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2 Gasbol opera no limite pela 1ª vez

O Gasbol operou ontem pela primeira vez com a capacidade máxima de 30 milhões de m3/dia previstos no contrato. O recorde deve ganhar um valor simbólico nas atuais negociações entre Brasil e Bolívia. "O recorde de hoje [ontem] significa que, tecnicamente e comercialmente, a relação entre a Petrobras e a YPFB está funcionando com plena normalidade", disse o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer. Segundo ele, recorde ocorreu devido a uma solicitação por mais gás às usinas termelétricas vinda do ONS. Sauer ressaltou que o gasoduto conseguiu operar em capacidade máxima ontem apesar de acidente ocorrido no lado boliviano do duto ainda não ter sido totalmente reparado. "Apesar da previsão de os reparos só ficarem prontos em novembro, estamos operando em plena capacidade. Isso demonstra o esforço das duas partes para cumprir plenamente o contrato. Isso é um paradigma ótimo para dizer que as coisas estão absolutamente normais do ponto de vista técnico e comercial". (Folha de São Paulo - 20.09.2006)

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3 Bolívia e Brasil se dizem prontos a voltar a negociar

O presidente da Petrobras evitou comentar o duro discurso de posse do ministro Carlos Villegas, e demonstrou otimismo quanto a uma solução negociada para a situação da estatal no país. "Espero que as reuniões técnicas sejam retomadas e que tudo se resolva o mais rapidamente possível, apesar das divergências", limitou-se a afirmar Gabrielli a jornalistas durante evento de assinatura da compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas. "É preciso encontrar uma solução racional que atenda ao interesse de todos", complementou. (Valor Econômico - 20.09.2006)

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4 BG planeja fornecer GNL à Petrobras

A BG tem interesse em fornecer para a Petrobras o GNL, que será importado pela estatal a partir de 2009. "Temos mostrado à Petrobras interesse em participar. Estamos nos preparando para apresentar uma proposta nos moldes. O executivo explica que a BG começou a se interessar por GNL no Brasil em 2003, mas lembra que na época a configuração era diferente, com o Brasil sendo uma plataforma para exportação de gás, inclusive o da Bolívia. "Em 2003 o GNL era uma saída para a ociosidade do Gasbol. Agora a visão mudou. Temos uma visão clara da necessidade de diversificação do suprimento de gás para atender o mercado brasileiro e isso passou a ser fundamental", diz o executivo. (Valor Econômico - 20.09.2006)

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5 Térmicas centralizadas serão acompanhadas mensalmente pelo ONS

A Aneel aprovou resolução que estabelece procedimentos para determinação da disponibilidade observada de usina térmica despachada centralizadamente. A Aneel determinou que o ONS acompanhe mensalmente o desempenho dessas usinas e mande o relatório até o dia 15 do mês seguinte. A resolução foi baixada depois que algumas usinas, como Cuiabá, Norte Fluminense, Termopernambuco e Canoas, não conseguiram despachar a totalidade requisitada em agosto. A Aneel também determinou ao ONS que entregue em 30 dias um estudo sobre o impacto no custo marginal provocado pela falta de gás para a operação das usinas. A agência também pediu a CCEE estudo sobre os efeitos da situação nos preços do mercado de energia. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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6 UTE Norte Fluminense diz que EDF ainda não tem decisão sobre venda da usina

O presidente do conselho de administração da termelétrica Norte Fluminense, António Rocha, disse que ainda não há nenhuma decisão por parte da francesa EDF que resulte em venda da usina. A empresa havia recebido propostas de compra na ocasião da venda da Light (RJ), mas ainda não fechou nada a respeito. Na última segunda-feira, o superintendente de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, contou que a estatal mineira tem interesse em adquirir a usina. "A usina, hoje, apresenta custo marginal de R$ 125 por MWh, o que viabiliza o despacho próximo de 100%", observou. (Agência Canal Energia - 19.09.2006)

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7 Usina volta a operar parcialmente

A Usina Mário Covas, voltou a gerar energia elétrica na manhã de ontem com o fornecimento parcial do gás natural da Bolívia a partir de sexta-feira. A Pantanal Energia, operadora do empreendimento, alerta que apesar da reativação uma nova paralisação não está descartada, já que o funcionamento está sendo feito de forma precária e o abastecimento do insumo de maneira irregular. Fabio Garcia, gerente regulatório, ressalta que o fornecimento irregular do gás deixa claro que o MT está no fim da fila do abastecimento entre as prioridades do governo boliviano. O trabalho na planta vinha sendo mantido nos últimos dias com a adaptação de equipamentos para utilização de óleo diesel como matéria-prima e a antecipação da manutenção em algumas máquinas. (Gazeta Digital - 20.09.2006)

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8 AES Transgás faz emissão de R$ 100 mi em notas promissórias

A AES Trangás anunciou o inicio da distribuição pública de notas promissórias de 1ª emissão. A operação é destinada a captar R$ 100 mi através de 200 notas. Os papéis são nominativos e ficarão depositados no Banco Itaú. As notas promissórias terão prazo de vencimento de 180 dias a partir da emissão e terão como garantia a alienação fiduciária de mais de 1,8 bilhão de ações preferenciais classe B da AES Eletropaulo, representativas de 4,4% do total de ações da distribuidora. Os recursos captados serão usados para resgatar parte das debêntures de emissão da Brasiliana Energia detidas pelo BNDES. O valor total das debêntures é de R$ 1,493 bi dividido em 510 mil papéis com vencimentos entre dezembro de 2007 e dezembro de 2014. (Investnews - 19.09.2006)

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9 Santa Catarina vai refinar diesel com o uso de girassol

Santa Catarina pode receber uma indústria capaz de refinar até 360 mil l/dia de biodiesel. O projeto prevê a implantação de 20 mil hectares de campos de girassol , como alternativa de renda a mais de cinco mil produtores rurais catarinenses. O projeto foi definido com a Brasil Ecodiesel, empresa que possui fábricas no PI, CE, BA e uma unidade em fase de finalização no RS. A Ecodiesel se compromete a absorver a produção dos grãos de girassol que devem ser colhidos a partir de março do ano que vem. A implantação da fábrica depende de conversa com o governador a respeito de incentivos e viabilidade. (O Diário Catarinense - 20.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 Produção de aço cresceu 3,2%

A produção total de aço no mês passado foi de 2,8 milhões de toneladas, alta de 3,2% em relação a julho e 6,6% maior que a verificada em agosto do ano passado, informou o IBS. Do total, 2,1 milhões de toneladas foram laminados. O valor total das exportações faturadas de aço no mês passado pelas usinas siderúrgicas integradas cresceu 57,1% em relação a agosto de 2005 e alcançou US$ 674 milhões. De janeiro a agosto, as vendas externas estão 4% abaixo das do mesmo período de 2005 e somam US$ 3,7 bilhões. Em volume, porém, as vendas ao exterior já passaram as do ano passado até agosto em 2,1%, chegando a 7,4 milhões de toneladas. Em agosto, foram vendidas ao exterior pelas usinas 1,1 milhões de toneladas em agosto, 29,6% acima do total do mesmo mês do ano passado. As vendas internas de aço bruto em agosto foram de 1,5 milhão de toneladas, 14,5% mais que no igual mês de 2005, sendo que quase 1,4 milhão de toneladas foram de laminados. (Jornal do Commercio - 20.09.2006)

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2 Exportações de químicos crescem 15,5%

As exportações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 5,6 bilhões de janeiro a agosto deste ano, um montante 15,5% superior ao do mesmo período do ano passado. As vendas externas de químicos de uso industrial subiram 14,3% no mesmo período e atingiram US$ 4,8 bilhões, um valor que representa 85,5% do total das exportações brasileiras do setor nesse intervalo, de acordo com a Abiquim. No mês de agosto, o País embarcou US$ 804 milhões em químicos, um decréscimo de 12,2% em relação ao mês anterior. Em volume, as vendas externas declinaram 33,2%, somando 780 mil toneladas. Já as importações brasileiras de químicos aumentaram 7,4% e totalizaram US$ 10,8 bilhões nos oito primeiros meses do ano. No mês de agosto, os desembarques do setor cresceram 33,8% sobre julho e alcançaram US$ 1,9 bilhão. Em volume, as importações do País subiram 76,3% em comparação ao mês anterior e somaram 3,3 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 20.09.2006)

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3 Aneel aprova termelétrica da Usiminas

A Aneel aprovou ontem a implantação da central termelétrica Usiminas 2, que utilizará sobras de gases do processo siderúrgico e dobrará a capacidade de geração da Usiminas. Com investimento previsto de US$ 100 mi, a nova termelétrica levará a Usiminas a produzir 53% da energia que consome. Haverá ainda ganhos ambientais, pois o empreendimento elevará o nível de reaproveitamento dos gases da usina de 89% para 99%. (Tribuna de Minas - 20.09.2006)

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4 Indústrias de ferro buscam fonte alternativa ao carvão vegetal

As indústrias de ferro gusa do corredor Carajás, nos estados do Maranhão e Pará, decidiramm buscar uma alternativa ao carvão vegetal. As siderúrgicas decidiram importar da Colômbia coque metalúrgico. O negócio envolveu 65 mil toneladas, com previsão de desembarque até dezembro. A compra foi efetuada pelas siderúrgicas Cosima, Fergumar, Gusa Nordeste, Pindaré, Simasa e Viena e Ibérica. O volume de coque comprado da Colômbia vai substituir em parte o carvão vegetal utilizado pelas empresas para a produção de ferro gusa, sem diferença no resultado final do processo siderúrgico. (Gazeta Mercantil - 19.09.2006)

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5 VCP troca ativos com IP

A Votorantim Celulose e Papel anunciou que transferirá à IP sua unidade de produção de celulose e papel localizada no município de Luiz Antonio, em São Paulo, bem como a base florestal específica da fábrica. A IP, por sua vez, deixará para a VCP ativos referentes a uma planta de celulose em construção, com todos os direitos relacionados, no valor de US$ 1,15 bilhão, além de terras e florestas plantadas localizadas no entorno de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. O início da operação da fábrica em Três Lagoas está previsto para janeiro de 2009, com capacidade de 1,1 milhão de toneladas anuais. Além da troca de ativos, o acordo também prevê que a VCP fornecerá celulose excedente a preços de mercado para abastecer a fábrica de papel que a IP pretende construir na região. O inverso ocorre com a unidade de Luiz Antonio. As empresas esperam concluir a operação até o final de janeiro de 2007. (Jornal do Commercio - 20.09.2006)

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6 MMX planeja investir US$ 3,6 bi até 2014

A brasileira MMX Mineração e Metálicos pretende investir US$ 3,6 bilhões até 2014 na construção de minas, portos e ferrovias, disse o dono, Eike Batista. O empresário, que prevê que os preços do minério de ferro aumentarão até 5% no ano que vem, planeja levantar cerca de US$ 2,7 bilhões. A MMX pretende extrair 37 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano até 2011 em três minas brasileiras. A companhia também está em negociações com oito empresas de mineração e siderurgia internacionais para a possível venda de participações de 30% em cada uma de suas três divisões de mineração, além de manter conversações com grupos interessados em abrir uma siderúrgica perto das instalações portuárias que pretende construir a Nordeste do Rio. (Gazeta Mercantil - 20.09.2006)

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7 Lafarge adquire a mineira Davi

A multinacional francesa Lafarge fechou a compra da Cimento Davi S.A., de Minas Gerais. O negócio é avaliado em R$ 100 milhões e está dentro da estratégia de expansão da companhia no mercado do Sudeste do país. A Lafarge tem planos para ampliar a capacidade produtiva da Davi. A aquisição já foi notificada ao Cade e à SDE do MJ. A demanda por cimento cresceu até agora, neste ano, 14% na região Sudeste. A expectativa é que o país consuma 40 milhões de toneladas em 2006 - 3 milhões a mais que no ano passado. (Valor Econômico - 20.09.2006)

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Economia Brasileira

1 IPC da Fipe registra inflação de 0,18%

O IPC da Fipe ficou em 0,18%, na segunda quadrissemana de setembro, maior que os 0,16% apurados na primeira semana. Idêntico ao do mesmo período de agosto. Vestuário teve destaque, aumentou de 0,66%, na quadrissemana anterior, para 1,10%. Alimentação apresentou alta de 0,61%, ante 0,50%, e Despesas Pessoais subiu de 0,22% para 0,30%. (Investnews - 20.09.2006)

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2 IGP-M mantém alta de 0,21%

O IGP-M registrou inflação de 0,21% na segunda leitura de setembro, influenciado pelo comportamento dos preços no varejo. A variação é a mesma registrada na primeira leitura do mês. A manutenção do índice reflete, por um lado, a desaceleração dos preços no atacado, e por outro a aceleração dos preços no varejo. O IPA teve elevação de 0,27%, após registrar alta de 0,31% na primeira leitura do mês. O IPC apurou uma alta de 0,13 %, ante deflação de 0,01% na primeira leitura. O INCC ficou praticamente estável, apurando avanço de 0,07%, ante alta de 0,06% na abertura do mês. O IGP-M acumula no ano alta de 2,18%. Nos últimos 12 meses, o índice registrou um avanço de 3,20%. (Reuters - 20.09.2006)

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3 IPC-S desacelera em 4 capitais

Enquanto em Salvador houve estabilidade, mantendo a deflação de 0,02%, em São Paulo teve inflação de 0,50% frente a alta de 0,48% da semana anterior. Já em Recife os preços passaram de uma deflação de 0,18% para uma de 0,03%. Em Belo Horizonte houve elevação de 0,11% ante aumento de 0,45% da semana anterior. O mesmo comportamento foi observado em Porto Alegre e no Rio de Janeiro desacelerando, respectivamente, de uma alta de 0,39% para 0,34% e de 0,36% para 0,28%. Por último, a inflação em Brasília, que estava em 0,16% na semana anterior, passou a registrar variação negativa de 0,19% na última apuração . (Gazeta Mercantil - 20.09.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em queda perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1560. Às 9h50, a moeda estava a R$ 2,1570 na compra e a R$ 2,1590 na venda, com decréscimo de 0,23%. Ontem, o dólar subiu 0,74%, a R$ 2,1620 na compra e R$ 2,1640 na venda. (Valor Online - 20.09.2006)

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Internacional

1 Críticas à distribuição energética no continente

O desenvolvimento energético na América do Sul depende da boa vontade dos países em abrir canais para uma melhor distribuição dos insumos entre os países do continente. Esse foi um dos temas do primeiro dia de debates da 6ª Conferência Latino-Americana sobre Meio Ambiente e Responsabilidade Social, a Ecolatina. A distribuição eficiente dos recursos energéticos na América Latina simplesmente não existe, afirma Fernando Sánchez Albavera, ex-ministro de Minas e Energia do Peru e diretor da Divisão de Recursos Naturais e Infra-Estrutura do CEPAL/ONU, durante o 5º Fórum Latino-Americano sobre Meio Ambiente. "Ainda não há uma política energética firme na região, pois a idéia de energia é um fator de segurança nacional, o que tem impedido a integração dos países". (Tribuna de Minas - 20.09.2006)

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2 México diz necessitar de nova usina de energia nuclear

O México precisa construir uma nova usina de energia nuclear nos próximos anos, disse o ministro de Energia, Fernando Canales. Canales informou que vai se reunir com o presidente eleito, o conservador Felipe Calderón, para propor a seu governo que construa uma planta com capacidade de 1.500 MWH. A unidade teria dois reatores e exigiria um investimento de aproximadamente 3 bilhões de dólares. (Elétrica - 19.09.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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