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IFE: nº 1.893 - 19 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
BNDES liberou R$ 14,4 bi para setor elétrico em 3 anos
2 Aneel vai aprimorar 2º ciclo de revisão tarifária
3 Aneel quer criar até 2007 "empresa de referência"
4 Aneel estuda aperfeiçoamento de critérios para baixa renda
5 Projeto de lei destina royalty do setor energético à preservação
6 CE desponta na geração de energia limpa
7 Peixe Angical entra em operação comercial integral
8 Curtas

Empresas
1 Empresas elétricas: receita aumenta, mas o lucro cai
2 Eletrobrás planeja ter ADR nível 2
3 Cemig estuda nova aquisição até o final do ano
4 Cemig põe uma vila residencial à venda
5 Equatorial vai disputar distribuidoras no NO e NE
6 Empresas investem em programas de eficiência
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão começa em novembro
2 RS produz 70,55% da energia que consome
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,6%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,3%

5 NE apresenta 65,3% de capacidade armazenada

6 Norte tem 49,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Morales nega confisco e diz que Brasil é "um aliado"
2 Bolívia diz que não se "dobrará" à Petrobras
3 Zimmermann: "não há espaço para elevações do gás"
4 Governo autoriza linha de crédito para financiar usinas de biodisel
5 Celg investir no setor sucroalcooleiro
6 Eletronuclear está pronta para construir Angra 3

Grandes Consumidores
1 Braskem já cogita usar etanol para fazer plástico
2 IP e Votorantim prontas para concluir acordo

Economia Brasileira
1 Balança registra superávit semanal de US$ 1,2 bi
2 Meta do superávit primário deve baixar em 2007

3 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina troca dívida paraguaia por energia
2 Endesa compra empresa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 BNDES liberou R$ 14,4 bi para setor elétrico em 3 anos

Nos últimos 3 anos e meio, o BNDES já destinou R$ 14,4 bilhões ao setor elétrico, com destaque para a área de geração, que obteve R$ 9,3 bilhões no período. Segundo Nelson Siffert, da área de infraestrutura do banco, de 2003 a agosto de 2006, a instituição acumula 118 projetos de energia elétrica aprovados, sendo 81 para o setor de ,16 na área de distribuição e 21 destinados à transmissão. "No total, são 11,3 mil MW garantidos pelos projetos já aprovados pelo BNDES", enfatizou. Além disso, o BNDES está próximo de aprovar a liberação de mais 51 projetos ligados ao setor elétrico, o que resultará no repasse de mais R$ 8,3 bilhões. Dos 51 empreendimentos em análise, 30 são projetos de geração, 8 de distribuição e 13 de linhas de transmissão. São esperados mais 3,171 mil MW. Levando em conta os projetos hídricos previstos no PDEE 2006-2015, o BNDES já aprovou o financiamento de 13 usinas, num universo de 85 empreendimentos esperados para até 2015. "Até o fim do ano, a expectativa é de que seja liberado o apoio financeiro para mais 4 usinas", disse. Assim, o País terá, no final de 2006, 17 hidrelétricas financiadas pelo banco, o equivalente a 6,691 mil MW. O banco ainda prevê destinar recursos para o projeto do Rio Madeira , que prevê a construção de duas usinas, com início de operação a partir de 2011 e investimentos totais de R$ 20 bilhões. (Gazeta mercantil - 19.09.2006)

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2 Aneel vai aprimorar 2º ciclo de revisão tarifária

A Aneel pretende ser mais transparente, priorizar e reforçar a fiscalização em empresas do setor de distribuição através do Aprimoramento do 2º Ciclo de Revisão Tarifária. A informação é do diretor geral da agência, Jerson Kelman. A partir de março de 2007, serão feitas revisões para verificar os impactos de avaliação em 61 empresas de distribuição. Existe atualmente uma preocupação com temas como perdas técnicas, inadimplência e eficiência na prestação do serviço, cujos dados as empresas são obrigadas a apresentar à Aneel a cada quatro anos. Para melhorar o processo, agência propôs a exclusão de um componente do cálculo do Fator X, utilizado para medir a eficiência das distribuidoras. Esse componente, denominado Xc envolve a percepção do consumidor sobre o serviços das distribuidoras, através de um índice de satisfação. O Xc, segundo a proposta seria substituído por outros índices de qualidade, já aplicados pela Aneel. (Elétrica - 18.09.2006)

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3 Aneel quer criar até 2007 "empresa de referência"

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, informou que o processo de contratação de uma consultoria, que será responsável pela formatação da chamada empresa de referência, deverá estar concluído até outubro. A criação de uma empresa de referência é importante porque ela será usada para definir alguns parâmetros como banco de dados sobre salários e materiais elétricos. Isso permitirá a criação de um parâmetro de custo, que norteará, por exemplo, a discussão a respeito do segundo ciclo de revisão tarifária que começa no próximo ano. "Esperamos que os dados dessa empresa já possam ser usados em março de 2007, quando faremos a primeira negociação do ciclo de revisão tarifária", informa Kelman. No ano que vem, a primeira discussão de uma lista de sete empresas acontecerá com a Coelce. No total, entre 2007 e 2010, o processo de revisão tarifária atingirá 61 distribuidoras. (Valor Econômico - 19.09.2006)

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4 Aneel estuda aperfeiçoamento de critérios para baixa renda

Em meio ao segundo ciclo do processo de revisão tarifária periódica das distribuidoras, a Aneel está analisando a aplicação de aperfeiçoamentos nos critérios de definição de consumidores de baixa renda. Segundo Kelman, enquanto o cadastro do Bolsa Família conta com 11 milhões de inscritos, a relação de beneficiados pelo programa de tarifa social atinge a 18 milhões de pessoas. O motivo é a inclusão automática do benefício para consumidores que possuem consumo de até 80 KWh/mês, o que tem chamado a atenção da agência para o atendimento do programa. Com os ajustes, destacou Kelman, a idéia é focalizar melhor o programa de tarifas para a baixa renda. (Agência Canal Energia - 18.09.2006)

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5 Projeto de lei destina royalty do setor energético à preservação

Estados e municípios que recebem royalties pela exploração de petróleo, gás natural, recursos hídricos ou outros destinados à produção de energia de qualquer natureza poderão ser obrigados a utilizar 40% dessa compensação na preservação do meio ambiente. É o que propõe o Projeto de Lei 7164/06, do deputado Ary Kara (PTB-SP). De acordo a lei 7990/89, o aproveitamento de recursos hídricos, para geração de energia elétrica, e de recursos minerais leva a uma compensação financeira para os estados e municípios - ou para o Distrito Federal - onde ocorre a exploração. A Lei 9648/98 determina que essa compensação seja de 6,75% do valor da energia elétrica produzida a partir de recursos hídricos. Os estados recebem 45% desse montante, e os municípios, outros 45%, segundo a Lei 8001/90. O projeto tramita em regime de urgência, apensado ao PL 2043/03, do deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), que obriga estados e municípios a aplicar 20% da arrecadação dos royalties do petróleo em ações ambientais, excluídas as despesas de custeio. As propostas devem ser analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ir ao Plenário. (Elétrica - 18.09.2006)

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6 CE desponta na geração de energia limpa

Com 2.800 horas de sol por ano, 573 quilômetros de costa e as melhores condições de ventos no País, o Ceará desponta no cenário mundial de geração de energia por meio de fontes alternativas. Somente em projetos de geração eólica, o Estado deve receber, até 2008, aporte de 500 milhões de euros, cerca de R$ 1,363 bilhão (pela cotação de 15 de setembro). Serão implantados 14 parques eólicos no litoral cearense que, quando estiverem funcionando, vão gerar energia superior a 500 MW. Além destes, há parcerias de pesquisa e projetos-pilotos com usinas de ondas e geração solar. Os projetos em execução - contemplados no Proinfa -, representam investimento de um milhão de euros por MW instalado. (Diário do Nordeste - 18.09.2006)

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7 Peixe Angical entra em operação comercial integral

O terceiro e último conjunto gerador da Usina Peixe Angical entrou em operação comercial em 16/09/2006. Peixe Angical impactará positivamente no Ebitda da Energias do Brasil e esse incremento já poderá ser observado no resultado do terceiro trimestre da empresa. Até o final do ano, o valor pode chegar a R$ 200 milhões na geração operacional do caixa do Grupo. Do total de R$ 1,6 bilhão investidos na construção da usina, R$ 670 milhões foram financiados pelo BNDES e um pool de bancos. Além da entrada em operação de Peixe Angical, que representará contribuição significativa para a geração de caixa da Energias do Brasil, o Grupo prevê, também para o segundo semestre, o funcionamento da quarta máquina de Mascarenhas - cuja capacidade passará de 131 para 181 MW - e da PCH de São João, com potência de 25 MW, ambas localizadas no ES. (Energias do Brasil - 18.09.2006)

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8 Curtas

Até o fim do ano, deve ser lançado o edital para construção de dois protótipos da usina de ondas que ficará no quebra-mar do Porto do Pecém. O investimento inicial é da ordem de R$ 4 milhões, sendo 50% do Estado e 50% da Eletrobrás. (Diário do Nordeste - 18.09.2006)


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Empresas

1 Empresas elétricas: receita aumenta, mas o lucro cai

As 23 empresas do setor elétrico que atuam na área de distribuição de energia registraram lucro líquido de R$ 2,7 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representou queda de 8,7% em relação ao resultado obtido em igual período do ano passado, de R$ 3 bilhões, segundo balanço especial divulgado durante o III Painel Setorial de Energia Elétrica. A receita operacional líquida do setor subiu 2,8% no período, para R$ 27,5 bilhões, em relação aos R$ 26,8 bilhões obtidos nos primeiros seis meses de 2005. O Ebtida também registrou aumento, saltando de R$ 5,9 bilhões para R$ 6,1 bilhões, um acréscimo de 2,8%. Já o nível de endividamento das 23 empresas da área de distribuição, de acordo com o balanço geral, apresentou retração de 14%, de R$ 34,5 bilhões, no primeiro semestre de 2005, para R$ 29,6 bilhões, nos primeiros seis meses de 2006. O patrimônio líquido atingiu R$ 25,4 bilhões no primeiro semestre, ante os R$ 22,9 bilhões em igual intervalo de 2005, aumento de 10,8%. Ainda segundo o balanço, a energia faturada do setor caiu 2% no mesmo período de comparação. A redução é atribuída, sobretudo, à saída de consumidores livres. (Gazeta Mercantil - 19.09.2006)

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2 Eletrobrás planeja ter ADR nível 2

Até o final do mês a Eletrobrás vai entregar toda a documentação necessária à SEC para que seus ADRs subam de patamar na Bolsa de Valores de Nova York. O objetivo ao elevar seus papéis do nível 1 para o nível 2 é impulsionar a classificação de suas ações, o que naturalmente vai possibilitar à empresa melhores condições na hora de tomar dinheiro para viabilizar seus investimentos. Ela está negociando um importante empréstimo para construção de PCHs em Santa Catarina. Espera-se que a operação esteja concluída até o fim do ano. Caso a aprovação na SEC ocorra como esperado, a Eletrobrás terá uma grande chance de comprovar os benefícios de ter ADRs nível 2. Isso porque a estatal está negociando com o banco alemão KFW um financiamento de 40 milhões. Os recursos serão usados para erguer quatro PCHs no Estado de Santa Catarina. Juntas, teriam capacidade instalada de 50 MW. (Valor Econômico - 19.09.2006)

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3 Cemig estuda nova aquisição até o final do ano

O superintendente da Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse que a empresa estuda realizar nova aquisição no setor elétrico. Segundo ele, o ativo a ser adquirido seria do segmento de geração. A Cemig, que pretende fechar 2006 com investimentos de R$ 2 bilhões, já investiu cerca de R$ 500 milhões. O executivo contou ainda que o crescimento do parque gerador da Cemig pode ocorrer por meio da Light, tanto através de aquisições, quanto por leilões de energia nova. No entanto, nenhuma medida nesse sentido ocorreria no curto prazo. A Cemig também continua analisando a realização de investimentos em novos projetos de geração. Dos seis ativos a serem ofertados no leilão de energia nova - caso as três outorgas do Paraná sejam licitadas - , a Cemig manifestou interesse em três usinas: Dardanelos (261 MW), Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW). (Agência Canal Energia - 18.09.2006)

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4 Cemig põe uma vila residencial à venda

A Cemig vai pôr à venda uma vila residencial no Triângulo Mineiro. O leilão faz parte do programa de desativação das vilas de moradores montadas perto das usinas da estatal mineira, na época da construção. Localizada na zona rural de Sacramento, quase divisa com São Paulo, a vila residencial a ser vendida, provavelmente em março do ano que vem, foi erguida na década de 70, para receber os trabalhadores da Usina de Jaguara, em operação no Rio Grande desde 1971 e com capacidade de produzir 484mW de energia elétrica. A vila existe há 36 anos, mas nos últimos três está praticamente vazia. O edital para a venda da Vila Jaguara deverá ser publicado até março. Em outubro do ano passado, a vila foi colocada em leilão, mas não houve compradores. Segundo o gerente, a falta de uma divulgação mais ampla do edital explica o desinteresse. (Superávit - 19.09.2006)

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5 Equatorial vai disputar distribuidoras no NO e NE

As distribuidoras de energia que foram federalizadas pela estatal Eletrobrás estão na mira da Equatorial Energia. A expectativa do executivo Octavio Pereira Lopes, é que esses ativos sejam colocados à venda no ano que vem. A companhia terá 100% das ações no mercado em no máximo 10 anos, hoje 40% estão nas mãos da Brasil Energia. Para viabilizar a estratégia, a Equatorial, usará os R$ 540 milhões que conseguiu na Bovespa. (Valor Econômico - 19.09.2006)

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6 Empresas investem em programas de eficiência

A Aneel aprovou os programas de eficiência energética de cinco empresas para o ciclo 2005/2006. Segundo despachos publicados no DOU, a Elektro investirá R$ 13 milhões. O valor corresponde a 0,5% de receita operacional líquida, no valor de R$ 2 bilhões. A CPFL Piratininga aplicará recursos no valor de R$ 5 milhões oriundos de 0,25% de sua receita líquida. Já a Cepisa e a CFLO irão destinar R$ 2 milhões e R$ 262 mil respectivamente, para programas de eficiência. A CPFL Paulista investirá R$ 22 milhões. O montante equivale a 0,5% de receita líquida, no valor de R$ 4 bilhões. (Agência Canal Energia - 18.09.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-09-2006, o IBOVESPA fechou a 36.482,78 pontos, representando uma alta de 0,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,23 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,38% fechando a 11.970,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,50 ON e R$ 42,29 PNB, alta de 0,44% e alta de 1,78%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 19-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,48 as ações ON, baixa de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 42,19 as ações PNB, baixa de 0,24% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.09.2006)

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8 Curtas

A Eletrobrás inaugura a Universidade Coporativa do Sistema Eletrobrás. A Unise tem como objetivo estimular a aprendizagem contínua da força de trabalho das empresas do grupo. Serão oferecidos cursos presenciais e à distância, via internet. (Agência Canal Energia - 18.09.2006)

O deputado Carlos Brito (PDT) apresentou projeto de lei obrigando a Rede Cemat a detalhar a conta de energia elétrica por meio de tabelas, as faixas de incidências das alíquotas do ICMS. Pela proposta, o imposto terá um local específico e destacado na fatura. (Elétrica - 18.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão começa em novembro

O MME ainda vai discutir a data de início do horário de verão com o TSE, mas o ministro Silas Rondeau disse que neste ano os relógios serão adiantados no início de novembro, a partir da 0h do domingo dia 5. A medida vai atingir dez estados brasileiros. Normalmente, o horário de verão tem início em meados de outubro, mas se ocorrer enre um turno e outro, pode gerar complicações no sistema eleitoral devido à reprogramação das urnas. Segundo Rondeau, a tendência é adiar o horário de verão porque a sua antecipação poderia prejudicar a população. (PI - 19.09.2006)

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2 RS produz 70,55% da energia que consome

O Rio Grande do Sul ultrapassou dia 15/9 o número 2 mil na produção de energia. Neste dia, conforme o ONS, o RSl produziu 2.107,1 MW médios, ou 70,55% do total da carga que consome, um dos mais altos índices de 2006. Neste dia, o RS importou apenas 879,6 MW médios, 50% abaixo da média de agosto. No dia 15, foram consumidos 2.986,7 MW médios, o que representa 5,79% do Brasil e 35,40% da região Sul. A geração interna média do estado, atingiu dia 15/9 a taxa de 70,55%. (Elétrica - 18.09.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,6%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 16 de setembro. A usina de Furnas atinge 61,4% de volume de capacidade. (ONS - 17.09.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 16 de setembro, com 40,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 29,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.09.2006)

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5 NE apresenta 65,3% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 16 de setembro, o Nordeste está com 65,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 61% de volume de capacidade. (ONS - 17.09.2006)

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6 Norte tem 49,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 49,2% apresentando alta de 0,7% em relação ao dia 16 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 39,4% do volume de armazenamento. (ONS - 17.09.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Morales nega confisco e diz que Brasil é "um aliado"

O presidente da Bolívia, Evo Morales, negou que a resolução assinada na semana passada pelo então ministro dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, de retenção das receitas da Petrobras fosse um confisco. "Jamais iremos confiscar", disse Morales em entrevista à rede de TV americana CNN, de acordo com a agência estatal boliviana de notícias. Morales afirmou que a nacionalização das reservas de hidrocarbonetos do país, decretada no dia 1º de maio deste ano, tem o objetivo de recuperar a propriedade dos bolivianos sobre os hidrocarbonetos, mas em nenhum caso confiscar propriedades de petrolíferas estrangeiras. Sobre a negociação com o Brasil para o reajuste do preço gás natural que é exportado ao país, Morales afirmou que aos poucos serão resolvidas as diferenças sobre aspectos técnicos, uma vez que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "um irmão mais velho, e o Brasil é um país aliado". (Folha de São Paulo - 19.09.2006)

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2 Bolívia diz que não se "dobrará" à Petrobras

Considerado mais moderado que seu antecessor, o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, deu sinais de que não haverá mudanças no processo de nacionalização. Ele afirmou ontem que foi "congelada" a resolução da semana passada que confiscava as receitas das duas refinarias da Petrobras no país, mas disse que ela "será aplicada". Segundo o ministro, que substituiu Andrés Soliz Rada, a estatal brasileira "não dobrará" o governo boliviano nas negociações. Ele não deu o prazo para que a medida entre em vigor. "A decisão fundamental foi congelar, não anular, colocá-las entre parênteses, para criar condições auspiciosas com a Petrobras", disse em La Paz. "Com o Brasil vamos iniciar uma negociação que tem que dar os resultados que o povo da Bolívia espera. Não haverá pontos intermediários nessa postura, preços e volumes devem realmente beneficiar o conjunto do país." (Folha de São Paulo - 19.09.2006)

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3 Zimmermann: "não há espaço para elevações do gás"

O preço que o Brasil está pagando pelo gás natural da Bolívia já está próximo ao vigente no mercado internacional e não há espaço para novas elevações a curto prazo. A avaliação é do secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Márcio Zimmermann. Segundo ele, o preço "na fronteira" para o gás boliviano está em US$ 4,70 por milhão de BTU (unidade de medida do poder calorífico), além de US$ 1,80 referente ao transporte. "Com isso, o preço chega aos US$ 6,50 por milhão de BTU, enquanto os preços no mercado internacional estão entre US$ 6,50 e US$ 6,70 por milhão de BTU", comparou. Zimmermann considera que "faltou maturidade" aos dirigentes da Bolívia ao exigirem reajustes acentuados para o preço do combustível. "Quando o gás atingiu US$ 14 por milhão de BTU, no fim do ano passado, a Bolívia considerou que os preços que vendia ao Brasil estavam baixos. Só que foi um momento específico e desde então os preços caíram muito". Segundo ele, se o gás boliviano subir muito viabilizará outros recursos. "A partir de US$ 8 por milhão de BTU, o óleo combustível fica mais interessante que o gás natural", avaliou. (O Estado de São Paulo - 19.09.2006)

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4 Governo autoriza linha de crédito para financiar usinas de biodisel

O Art. 3° da Lei Complementar Nº 140, que versa sobre os fundamentos da MT Fomento, ganhou uma nova atribuição. Trata-se de um 'Inciso' que garante a abertura de linha de crédito para a instalação de usinas de biodiesel no Mato Grosso. A lei complementar (Nº 253 de 14 de setembro 2006), de autoria do deputado José Riva (PP), foi sancionada pelo governo do Estado e publicada no Diário Oficial (D.O.E) na edição Nº 24433, de quarta-feira (14/09) passada. A regra para operacionalização das linhas de crédito na produção e refinamento de biocombustíveis equivale às usinas com capacidade produtiva de 80 a 8.000 litros por dia. Riva, parlamentar progressista, entre outras defesas para a geração de emprego e renda, tem intensificado sua ação neste segmento por considerar uma saída na composição da economia, através de investidores ecologicamente corretos. (24 horas News - 18.09.2006)

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5 Celg investir no setor sucroalcooleiro

O estado de Goiás se prepara para viver o "boom" do setor sucroalcooleiro, depois de ter passado pela explosão do agronegócio e, mais recentemente, do segmento de mineração. A afirmação foi feita por André Rocha, presidente da Celg. Ele prevê investir R$ 1 bilhão no estado até 2010. "A maior parte desse valor será destinada para a expansão de linhas de transmissão, investimento necessário para acompanhar o crescimento do consumo de energia elétrica motivado pela entrada de novas usinas no estado", afirmou. Existem atualmente 38 projetos para instalação de usinas sucroalcooleiras no estado. Atualmente, existem 15 usinas de açúcar e álcool no estado. De acordo com Rocha, duas usinas recém-instaladas já começam a moer os primeiros lotes de cana e farão o estado dobrar a capacidade de moagem, atualmente de 10 milhões de toneladas. A infra-estrutura do estado, além dos investimentos em transmissão, será reforçada pelo projeto de alcoolduto previsto pela Petrobras. Além da produção de álcool, as novas usinas instaladas no estado terá capacidade para fornecer 200 MW com projetos de cogeração a partir do bagaço da cana. (Gazeta Mercantil - 19.09.2006)

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6 Eletronuclear está pronta para construir Angra 3

"Assim que o governo federal decidir, a Eletrobrás Termonuclear está pronta para construir Angra 3". A afirmação foi feita pelo presidente da empresa, Othon Luiz Pinheiro da Silva. Para ele, o sistema hidrelétrico continua sendo prioridade no Brasil, mas não se pode desprezar a quantidade de recursos disponíveis no país para aumentar a capacidade de geração de energia e proporcionar outras fontes de energia. Segundo Silva, a energia de origem nuclear é segura, barata, e a fonte primária, o urânio, existe em abundância no país. "O importante é não faltar energia e o governo está tomando essa providência", afirmou. (Agência Brasil - 18.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 Braskem já cogita usar etanol para fazer plástico

Na última reunião de apresentação de resultados da Braskem, o presidente da empresa, José Carlos Grubisich, falou pela primeira vez aos acionistas sobre a possibilidade de construir, no futuro, uma fábrica para produzir plástico a partir do etanol. A empresa já teve uma fábrica desse tipo no passado, mas teria de atualizar a tecnologia de produção para entrar nesse mercado. Para a Braskem, essa é uma decisão de longo prazo, pois exige cautela e planejamento. O preço do etanol ainda é alto perto do petróleo e há o temor de faltar matéria-prima no período de entressafra da cana. O exemplo da Braskem é um bom indicador dos novos tempos. "As empresas químicas não pensam no curto prazo. Algumas já estão fazendo a migração porque estão calculando o preço do petróleo daqui a quinze anos", diz Fernando Reinach, presidente do conselho da CanaVialis, empresas de biotecnologia do grupo Votorantim. (O Estado de São Paulo - 19.09.2006)

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2 IP e Votorantim prontas para concluir acordo

O Grupo Votorantim e a International Paper, maior produtor mundial de papel e celulose, tem tudo pronto para anunciar o fechamento de um negócio avaliado em cerca de US$ 700 milhões no Brasil. A International Paper está vendendo suas florestas no município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul para a Votorantim Celulose e Papel (VCP). O negócio inclui uma área de 100 mil hectares plantada com eucaliptos, além do projeto de uma fábrica de produção de celulose e as licenças ambientais para tocar o projeto. Ali, o Grupo Votorantim pretende montar uma fábrica e produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano. O pagamento à International Paper deverá ser feito com uma troca de ativos. A Votorantim deverá ceder para a IP uma fábrica de papéis não-revestidos e embalagens na cidade de Luiz Antônio, no interior de São Paulo. (O Estado de São Paulo - 19.09.2006)

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Economia Brasileira

1 Balança registra superávit semanal de US$ 1,2 bi

A balança comercial alcançou na terceira semana (11 a 17) de setembro saldo positivo de US$ 1,2 bilhão, resultado de US$ 3,1 bilhões em exportações contra US$ 1,8 bilhão em importações, segundo dados do MDIC. No acumulado do mês, o superávit comercial está em US$ 2,1 bilhões, com exportações de US$ 6,1 bilhões e importações de US$ 4,0 bilhões. No ano, o saldo da balança está em US$ 31,7 bilhões, representando crescimento de 2,39% na comparação com o mesmo período de 2005. As exportações acumulam US$ 94,2 bilhões, alta de 15,2%, enquanto as importações somam, no acumulado do ano, US$ 62,5 bilhões, 23% maior que o registrado no mesmo período de 2005. O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) admitiu que o saldo da balança neste ano poderá ultrapassar o recorde de 2005, que foi de US$ 44,764 bilhões. (Folha de São Paulo - 19.09.2006)

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2 Meta do superávit primário deve baixar em 2007

O governo ainda deverá fechar este ano com superávit primário de 4,25% do PIB, mas será muito difícil mantê-la em 2007 e 2008. O aumento dos gastos correntes devem comprometer a meta de superávit, principalmente se houver aumento do salário mínimo em 2007. Caio Megale, sócio da Mauá Investimentos, fez as contas e chegou à conclusão de que a única saída para o governo será baixar um pouco a meta. "As contas estão ficando muito difíceis de serem fechadas", diz.Para ele, o governo terá até argumentos convincentes para justificar essa redução. Se, por exemplo, a meta baixar para 3,75% do PIB, a relação dívida/PIB irá continuar em queda em razão da redução dos juros. A relação dívida/PIB, que hoje está em 50% do índice, cai para 44% do PIB em 2010.O governo também pode argumentar que estaria baixando o superávit primário para aumentar os investimentos públicos, embora o objetivo seja mesmo o de cobrir os rombos deixados pelos aumentos das despesas. (Folha de São Paulo - 19.09.2006)

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3 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1540. Às 9h24, a moeda estava a R$ 2,1520 na compra e a R$ 2,1540 na venda, com elevação de 0,27%. Ontem, o dólar cedeu 0,18%, a R$ 2,1460 na compra e a R$ 2,1480 na venda. (Valor Online - 19.09.2006)

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Internacional

1 Argentina troca dívida paraguaia por energia

Apesar de negar a existência de crise energética na Argentina, o presidente Néstor Kirchner, que está em Nova York, acertou ontem com o presidente paraguaio, Nicanor Duarte Frutos, o recebimento por 40 anos de 8.000 gigawatts-hora anuais de energia elétrica como pagamento de dívida de US$ 11 bilhões que o Paraguai tem com a Argentina. A informação foi dada pelo ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido, que afirmou, após a reunião entre os dois presidentes, que foi fechado um acordo de cavalheiros. Nada foi colocado no papel, segundo o ministro. (Folha de São Paulo - 19.09.2006)

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2 Endesa compra empresa

A espanhola Endesa anunciou a compra de uma participação majoritária em duas centrais de geração na Itália. A Endesa adquiriu 58,35% das sociedades Centro Energia Teverola e Centro Energia Ferrara, proprietárias das unidades industriais, por 116 milhões de euros (US$ 146 milhões). Os empreendimentos contam com uma potência de 150 MW cada e uma produção anual em torno de 2.000 GWh. (Valor Econômico - 19.09.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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