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IFE: nº 1.890 - 14 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME: país precisa de energias alternativas
2 MME pretende colocar PNE 2030 para consulta pública em novembro
3 Fiscalização avalia a aplicação da tarifa de baixa renda por distribuidoras
4 Abrace reitera preocupação com elevação de preços da energia
5 Projeto propõe alteração nos incentivos sobre ICMS para geração de energia no MT
6 Relatório da WWF traça cenários elétricos para o país de 2004 a 2020
7 Relatório da WWF: aplicação do cenário sustentável resultará em economia de R$ 33 bi
8 Revisão tarifária é tema de debate no III Painel Setorial
9 Curtas

Empresas
1 BID aprova financiamento de US$ 182 mi para a Coelba
2 Aneel mantém multas aplicadas às distribuidoras Bandeirante e Piratininga
3 Rede Energia ratifica distribuição primária de até 35,6 milhões de Units
4 Cotações da Eletrobrás
5 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: sete PCHs do RS devem participar de leilão
2 MME planeja leilão de usina de Santo Antonio para dezembro
3 MME: exploração energética da Amazônia é uma decisão da sociedade

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,4%
3 NE apresenta 67% de capacidade armazenada

4 Norte tem 50% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras se manifesta descontente com resolução boliviana
2 Brasil cancela encontro com Bolívia
3 Petrobras quer reduzir a dependência do gás natural da Bolívia
4 Petrobras fecha acordo na Argentina
5 Falta gás para térmicas, diz estudo da Gás Energy
6 Grupo belga-francês investe em biodiesel

Grandes Consumidores
1 Vale já tem mais dinheiro do que precisa para comprar a Inco
2 Comperj fica quase US$ 2 bi mais caro
3 Suzano: ampliação, de olho em Itaboraí

Economia Brasileira
1 Artigo sobre desindustrialização no Brasil
2 FMI: Brasil deve expandir-se 3,6%

3 Governo acelera investimento depois de abril
4 Mesmo com Selic menor, juro bancário recua pouco
5 IGP-10 registra taxa de variação de 0,36% em setembro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina nega crise energética
2 Espanha pode mudar exigência à oferta da E.ON
3 NOAL: países têm direito à pesquisa de energia nuclear para fins pacíficos

Biblioteca Virtual do SEE
1 NASSIF, André. Há evidências de desindustrialização no Brasil?. BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Rio de Janeiro: julho de 2006

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME: país precisa de energias alternativas

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, defendeu ontem que o Brasil terá de buscar fontes alternativas de energia para atender ao crescimento da demanda. Ele disse, no entanto, que a energia obtida por meio das hidrelétricas "continuará sendo o carro-chefe". Zimmermann advertiu que é necessário enfrentar o "desafio de incorporar novas usinas e abrir espaços para o carvão, o gás, a biomassa e outras alternativas", diante das projeções de um crescimento anual da economia em torno de 5%. O secretário informou que daqui a três anos o Brasil ainda estará utilizando apenas 30% do seu potencial hidrelétrico, atualmente em 260 mil MW. "O Brasil tem uma vantagem competitiva e um potencial a ser explorado bastante positivo", apontou, citando que na Alemanha essa exploração já chegou aos 100%; na França, também já se atingiu o limite dos 100% e nos Estados Unidos ele está em 70%. Conforme projeções de oferta e demanda até 2015 - feitas em 2003 -, haverá necessidade de um aumento da oferta interna em cerca de 29 mil MW, prevendo um consumo nacional em torno de 76 mil MW. (Valor Econômico - 14.09.2006)

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2 MME pretende colocar PNE 2030 para consulta pública em novembro

O Plano Nacional de Energia 2030 deve ser disponibilizado para consulta pública em novembro, segundo Márcio Zimmerman, secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME. Segundo ele, o documento ficará disponível ao público por 30 a 40 dias. A versão final do PNE 2030 deve ser lançada até o final de dezembro deste ano. Da série de nove audiências públicas para o Plano Nacional de Energia 2030 (PNE), restam duas a serem realizadas. Uma ocorrerá no próximo dia 21, em que será debatida a evolução do mercado de energia em longo prazo, e no final de outubro, o último encontro do gênero, tratará da estratégia da expansão da oferta. (Agência Brasil e APMPE - 13.09.2006)

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3 Fiscalização avalia a aplicação da tarifa de baixa renda por distribuidoras

Técnicos da Aneel e das agências estaduais conveniadas fiscalizaram este ano a aplicação da tarifa social por oito das 64 concessionárias de distribuição de energia elétrica que atuam no país. A expectativa é de que até o final do ano a fiscalização dos descontos tarifários destinados aos consumidores de baixa renda se estenda a outras 20 distribuidoras, das quais três já se encontram em processo de avaliação. O trabalho de fiscalização tem como objetivo verificar se os valores dos subsídios apresentados pelas concessionárias e homologados pela Aneel correspondem aos descontos aplicados à tarifa dos consumidores classificados na Subclasse Residencial Baixa Renda. Além disso, é verificado se as empresas têm aplicado corretamente os critérios legais de enquadramento necessários à concessão desse benefício. (Aneel - 14.09.2006)

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4 Abrace reitera preocupação com elevação de preços da energia

A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) voltou a criticar nesta quarta-feira, 13 de setembro, a tendência de crescimento dos preços da energia e a opção por fontes de energia mais caras e poluentes, como carvão e gás natural. Segundo Eduardo Carlos Spalding, vice-presidente da Abrace, o Brasil estaria perdendo o principal fator competitivo que é a disponibilidade de energia de fontes baratas como hídrica e biomassa. Spalding usou estatísticas do governo para mostra que a falta de projetos hídricos fará disparar o preço da energia. De acordo com o executivo, em um cenário sem restrição está prevista a entrada de 120 GW de hídrica e em outro com restrições, apenas 20 GW. Cálculos feitos pela Abrace mostram que o custo da energia será maior em R$ 33,20 por MWh no segundo caso. Para o vice-presidente da associação, o governo deve liderar com firmeza a escolha pela opção mais competitiva de fonte de energia e antecipar seletivamente os aproveitamentos hidrelétricos. (Agência Canal Energia - 13.09.2006)

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5 Projeto propõe alteração nos incentivos sobre ICMS para geração de energia no MT

O projeto que altera a lei 7.293, sobre ICMS incidente em fornecimentos a projetos de geração de energia elétrica em Mato Grosso foi encaminhado à Assembléia Legislativa. A proposta pretende inserir parágrafo único ao artigo primeiro. A mudança proporcionará para a Secretaria de Indústria, Comércio e Minas e Energia o acompanhamento da execução dos projetos específicos e as renúncias tributárias. Outra mudança é a possibilidade de transferência de crédito de ICMS acumulados pelas empresas investidoras em geração de energia. (Elétrica - 13.09.2006)

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6 Relatório da WWF traça cenários elétricos para o país de 2004 a 2020

A WWF-Brasil apresenta nesta quinta-feira (14/09) o relatório intitulado Agenda Elétrica Sustentável 2020, desenvolvido por uma equipe de especialistas da Unicamp e balizado por uma coalizão de associações de produtores e comerciantes de energias limpas, grupos ambientais e de consumidores. O relatório traça dois cenários elétricos para o país de 2004 a 2020. Ambos assumem as mesmas hipóteses de crescimento e condições socioeconômicas da população. O cenário Tendencial segue os moldes adotados atualmente, mantendo o nível de desperdício de energia e o limitado papel das fontes não convencionais. Já o cenário Elétrico Sustentável apresenta políticas de planejamento mais agressivas, maior eficiência na geração e na transmissão, racionalidade no consumo e maior utilização de fontes não convencionais para a produção de eletricidade. (WWF - 13.09.2006)

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7 Relatório da WWF: aplicação do cenário sustentável resultará em economia de R$ 33 bi

A aplicação do cenário Elétrico Sustentável no Brasil resultará na economia de R$ 33 bilhões para os consumidores até o ano de 2020. A redução do desperdício de energia elétrica propiciará a diminuição da expectativa de demanda de energia elétrica em até 38%. A geração de 20% da demanda esperada de eletricidade em 2020 por fontes renováveis irá gerar 8 milhões de novos postos de trabalho. Com a adoção do cenário, estará garantida a estabilização das emissões de dióxido de carbono e de óxido de nitrogênio em um patamar próximo ao de 2004. Para que a Agenda Elétrica Sustentável se concretize é necessário que um conjunto de recomendações de políticas públicas seja adotado e implementado pelo governo e por diversos setores da sociedade. Dentre elas, é possível destacar a implantação de um plano nacional de eficiência energética com metas quantificadas e o lançamento da segunda fase do Proinfa II. (WWF - 13.09.2006)

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8 Revisão tarifária é tema de debate no III Painel Setorial

Os aprimoramentos para o segundo ciclo de revisão tarifária das empresas de distribuição, que começa em março de 2007, serão tema de debate durante o III Painel Setorial de Energia Elétrica, no próximo dia 18, em São Paulo. O presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, abordará o tema do ponto de vista das empresas e o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, abordará a perspectiva do órgão regulador. Também participará deste painel o analista do Banco Pactual, Pedro Batista, que traçará a perspectiva do mercado financeiro sobre o tema. O presidente deste painel será Orlando Gonzáles, presidente da Prisma e do Conselho Diretor da Diretor da Abradee. (ABRADEE - 13.09.2006)


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9 Curtas

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) vai contestar, em audiências públicas sobre a construção de usinas hidrelétricas no rio Madeira (RO), o Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima), aprovado pelo Ibama esta semana. A informação é do representante do MAB na região do Madeira, Wesley Ferreira Lopes. (Valor Econômico - 14.09.2006)

A Aneel liberou para teste duas novas unidades geradoras de energia. A Brasil Central Energia teve autorização para o funcionamento da terceira geradora, de 10 MW de potência, da PCH Sacre 2, localizada em Campo Novo do Parecis (MT). A Aneel autorizou ainda a operação em teste da segunda geradora da UTE Giasa II, em Pedras de Fogo (PB). A unidade tem 20 MW. (Elétrica - 13.09.2006)

O Rio Grande do Sul chegou a marca de 50 PCHs em operação, com potência instalada total de 138,7 MW, segundo levantamento da assessoria técnica da Secretaria Estadual de Minas, Energia e Comunicações. (Elétrica - 13.09.2006)

O diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, foi escolhido pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) para receber o Prêmio Apine 2006. (Agência Canal Energia - 13.09.2006)

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Empresas

1 BID aprova financiamento de US$ 182 mi para a Coelba

O BID aprovou financiamento no valor de US$ 182 milhões para a Coelba. O investimento foi feito para apoiar programa de investimento de capital da distribuidora. O montante inclui empréstimo de até US$ 112 milhões, oriundo do capital ordinário do BID, além de um empréstimo consorciado, de até US$ 70 milhões. Esse empréstimo é proveniente de instituições que subscrevem acordos de participação com o banco. Os recursos, que são parte do programa de investimento da Coelba para o ciclo 2006/2010, tem como alvo as obras no âmbito do programa Luz para Todos. Além disso, o plano da distribuidora envolve investimentos em tecnologia da informação e equipamentos, além de gastos com expansão da rede de distribuição da empresa e conexões para novos usuários, segundo o BID. (Agência Canal Energia - 13.09.2006)

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2 Aneel mantém multas aplicadas às distribuidoras Bandeirante e Piratininga

A diretoria colegiada da Aneel manteve a penalidade de multa aplicada às distribuidoras paulistas Companhia Piratininga de Força e Luz e Bandeirante Energia S/A pelo descumprimento dos prazos para a apresentação dos laudos de avaliação da Base de Remuneração de ativos definida no processo de revisão tarifária periódica das concessionárias em 2003. A Piratininga e a Bandeirante foram multadas em maio de 2005 em R$ 4 milhões, por apresentarem a documentação exigida fora do prazo de 31/08/2004 estabelecido pela Agência. O valor da multa da Piratininga foi estabelecido em R$ 1,42 milhão. No caso da Bandeirante, a penalidade ficou em R$ 1,41 milhão. (Aneel - 14.09.2006)

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3 Rede Energia ratifica distribuição primária de até 35,6 milhões de Units

O CA da Rede Energia ratificou a aprovação para distribuição primária de até 35.679.445 Units, que representam 35.679.445 ações ON e 142.717.780 ações PN, na razão de uma ação ordinária e quatro ações preferenciais para cada Unit. O CA do Grupo Rede terá de aprovar o preço de emissão antes da concessão do registro da oferta pela CVM. A operação será realizada em mercado de balcão não-organizado e em regime de garantia firme de liquidação. Haverá ainda esforços de venda no exterior, para investidores institucionais qualificados. O conselho também autorizou os coordenadores da oferta de opção a emitirem até 3.320.555 Units suplementares, correspondentes a 3.320.555 ações ordinárias e 13.282.220 ações preferenciais suplementares. O preço por Unit será fixado com base no resultado do procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding). (Agência Canal Energia - 13.09.2006)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-09-2006, o IBOVESPA fechou a 36.549,71 pontos, representando uma alta de 1,12% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,44 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,54% fechando a 11.910,25 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,95 ON e R$ 42,10 PNB, alta de 0,97% e 0,53%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 14-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,30 as ações ON, baixa de 1,38% em relação ao dia anterior e R$ 41,99 as ações PNB, baixa de 0,26% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.09.2006)

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5 Curtas

O presidente da empresa Ventos do Sul, Telmo Magadan, disse que a empresa Ventos do Sul tem interesse em participar numa futura reedição do Proinfa. Embora previsto no programa inicial, essa segunda edição não tem data definida, nem capacidade de geração determinada para homologação. (Eletrosul - 14.09.2006)

Enersul ganhou o terceiro prêmio do ano. A certificação agora vem pela revista Eletricidade Moderna, uma publicação de referência no setor elétrico brasileiro que elege as melhores distribuidoras do país por meio de uma pesquisa que confronta uma série de indicadores fornecidos pelas próprias empresas. (Elétrica - 13.09.2006)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: sete PCHs do RS devem participar de leilão

A Secretaria Estadual de Minas, Energia e Comunicações do RS informou que sete PCHs devem participar do leilão de energia nova marcado para o dia 10 de outubro. Estas usinas são responsáveis por uma potência instalada total de 116 MW. As PCHs são Criúva (20 MW), Palanquim (19 MW), Pezzi (20 MW), Quebrada Funda (16 MW), Autódromo (15 MW), Boa Fé (15 MW) e São Paulo (11 MW). (Elétrica - 13.09.2006)

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2 MME planeja leilão de usina de Santo Antonio para dezembro

Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Márcio Zimmermann, o ministério trabalha com a possibilidade de realizar o leilão da hidrelétrica de Santo Antonio (RO / 3.150 MW) em dezembro deste ano. O executivo não descartou que a oferta seja feita no primeiro bimestre de 2007. A concretização do processo depende da concessão da licença ambiental prevista para ocorrer em novembro. Quanto à Jirau (3.300 MW), Zimmermann afirmou que a oferta ocorrerá na primeira oportunidade que houver. (Agência Canal Energia - 13.09.2006)

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3 MME: exploração energética da Amazônia é uma decisão da sociedade

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Márcio Zimmermann, salientou que a exploração do potencial energético da Amazônia, estimado em 100 mil MW, dependerá de uma decisão da sociedade. Ele afirmou que o ministério realiza estudos para precisar o real potencial que poderá ser explorado no futuro. "Temos que adaptar a estimativa aos requisitos ambientais que ficaram mais exigentes nos últimos anos", salientou. (Agência Canal Energia - 13.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 55,4%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 11 de setembro. A usina de Furnas atinge 63,6% de volume de capacidade. (ONS - 12.09.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 11 de setembro, com 40,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 37,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.09.2006)

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3 NE apresenta 67% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 11 de setembro, o Nordeste está com 67% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 63,5% de volume de capacidade. (ONS - 12.09.2006)

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4 Norte tem 50% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 50% apresentando queda de 0,3% em relação ao dia 11 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 41,2% do volume de armazenamento. (ONS - 12.09.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras se manifesta descontente com resolução boliviana

Em nota, diante da edição da Resolução Ministerial 207/2006, publicada no dia 12.09.2006, a Petrobras manifestou seu desacordo com a medida, desde o ponto de vista legal, operacional e financeiro, já que a decisão inviabiliza totalmente os negócios de refino da Companhia no país. A resolução compromete a manutenção das atividades de refino. Além disso, a apropriação dos fluxos de caixa da Companhia por parte da YPFB põe em risco a manutenção dos financiamentos já contratados pela empresa e, em conseqüência, a manutenção normal de suas atividades. Neste sentido, a Petrobras está avaliando possíveis medidas a adotar em virtude desta determinação unilateral do Ministério de Hidrocarbonetos e Energia. A empresa reiterou seu compromisso com o desenvolvimento do país e manifestou sua profunda preocupação com os efeitos negativos que esta decisão unilateral terá para a indústria nacional e regional. A companhia sustentou, ainda, que atua e atuará sempre com transparência, respeitando as leis vigentes na Bolívia. (Petrobras e Agência Brasil - 13.09.2006)

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2 Brasil cancela encontro com Bolívia

O Ministério de Minas e Energia e a Petrobras decidiram cancelar a viagem a La Paz marcada para 15/09 do ministro Silas Rondeau e do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, em protesto contra a resolução governo boliviano que rebaixa as duas refinarias da empresa a prestadoras de serviço. A decisão ainda dependia de ratificação do presidente Lula, mas dificilmente seria revertida. Com o cancelamento da reunião, as negociações com o governo boliviano, paralisadas há dois meses, voltam à estaca zero. (Folha de São Paulo - 14.09.2006)

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3 Petrobras quer reduzir a dependência do gás natural da Bolívia

O gerente de Planejamento Energético da Petrobras, Paulo Roberto de Oliveira, mostrou que a estatal pretende antecipar para 2008 a meta de atingir a marca de 40 milhões de metros cúbicos de gás por dia de produção nacional. Para isso, a empresa está intensificando os investimentos em campos de exploração e em dutos para transporte. A expectativa da Petrobras, segundo ele, é que o mercado consumidor brasileiro tenha capacidade de oferecer 121 milhões de metros cúbicos por dia em 2011. A empresa também trabalha para reduzir a dependência do gás natural importado da Bolívia, atualmente, em 24 milhões de metros cúbicos por dia; contra uma produção nacional de 15,8 milhões de metros cúbicos por dia. Uma das medidas, segundo ele, é a implantação de dois pontos de regaseificação de gás natural liquefeito; uma no Rio de Janeiro e outra em Pecém (CE). (Agência Canal Energia - 13.09.2006)

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4 Petrobras fecha acordo na Argentina

A Petrobras Energía, subsidiária da Petrobras na Argentina, assinou com as empresas Enarsa e Repsol YPF um acordo para a constituição de um consórcio que terá como objetivo a exploração, desenvolvimento, produção e comercialização de petróleo e gás natural em águas profundas da plataforma continental argentina. A empresa informa que a Petrobras Energía integrará o consórcio com uma participação de 35%, sendo a operadora da área, enquanto a Enarsa e a YPF terão participações de 35% e 30%, respectivamente. A Petrobras Energía e a YPF serão responsáveis por aportar os fundos necessários para financiar o investimento correspondente à Enarsa nesta etapa. No caso de haver uma descoberta comercial, a Enarsa reembolsará a Petrobras Energía e a YPF os investimentos realizados, referentes à sua participação. Este projeto se beneficiará, segundo a companhia brasileira, "da reconhecida liderança e capacitação tecnológica da Petrobras em exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas, no Brasil e no Exterior". (A Notícia - 13.09.2006)

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5 Falta gás para térmicas, diz estudo da Gás Energy

Estudo apresentado pela Gás Energy,com base no Planejamento Mensal da Operação, elaborado pelo ONS, aponta para um cenário ruim no sistema elétrico durante os próximos dois anos. Segundo Marco Tavares, sócio da consultoria, já está faltando gás para geração térmica e a tendência é que a situação se agrave até 2009, quando o país começará a importar GNL. Ele não fala em risco imediato, mas diz que, sem as térmicas, o País caminha para uma redução significativa dos reservatórios das hidrelétricas. "A alternativa é gastar água dos reservatórios, em uma situação semelhante à que vivemos antes do racionamento de energia", comparou. Segundo os dados disponíveis, o custo atual de geração já justificaria o uso de pelo menos quatro térmicas no País, que não estão sendo despachadas por indisponibilidade de gás. Em 2007, diz Tavares, o Brasil precisará de 22 milhões de m³ de gás natural para geração térmica, caso os preços se mantenham no atual patamar, mas não haverá gás disponível para todas as usinas. Em 2008, segundo os cálculos da Gás Energy, o Brasil terá capacidade para abastecer apenas 32% da capacidade do parque térmico. (Jornal do Commercio - 14.09.2006)

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6 Grupo belga-francês investe em biodiesel

O grupo belga-francês Menaa Finance está participando de um projeto, com duas parceiras brasileiras, para a construção de uma fábrica de biodiesel no município de Acreúna (GO). A unidade, que vai utilizar como matérias-prima óleo de soja e de caroço de algodão, deve receber investimento total de 53 mi de euros, de bancos privados. A pedra fundamental da usina será lançada no dia 23, na área de 30 hectares definida para o projeto, no município que fica a 150 Km da capital do Estado, Goiânia. A outra participante do projeto é a All Cotton. "Ela será responsável por fornecer as matérias-primas", afirmou Borges, que participou de um evento mundial sobre algodão realizado em Goiânia nesta semana. A unidade utilizará equipamentos da alemã Lurgi e a estimativa é que fique pronta em 14 meses. (Jornal do Commercio - 14.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale já tem mais dinheiro do que precisa para comprar a Inco

A CVRD já conseguiu no mercado financeiro internacional mais que os US$ 18 bilhões necessários para pagar o lance que fez pela mineradora canadense de níquel Inco. Há uma corrida dos bancos para participar da operação. Esse é um sinal de confiança na Vale e uma aposta que a empresa vai levar a rival canadense. Os bancos que já aderiram ao pool para financiar o negócio colocaram mais de US$ 20 bilhões à disposição da Vale. A data limite para os bancos aderirem a operação é dia 18/09/2006. A distribuição de cotas para o empréstimo é três vezes maior que o montante sindicalizado durante um ano inteiro no Brasil. Esta é a maior operação sindicalizada feita na América Latina e é o triplo do que é feito anualmente no País. (Folha de São Paulo - 14.09.2006)

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2 Comperj fica quase US$ 2 bi mais caro

O projeto do Comperj demandará US$ 8,4 bilhões de investimentos, US$ 1,9 bilhão a mais do que o inicialmente esperado pela Petrobras e o grupo Ultra, sócios do empreendimento junto com o BNDES. O presidente da Petroquisa, José Lima de Andrade Neto, atribuiu a elevação do custo à conclusão do detalhamento do projeto, finalizado no início deste mês. A complexidade tecnológica e o aumento dos custos de equipamentos contribuíram para encarecer o empreendimento. Os sócios admitem a possibilidade de incorporar investidores estrangeiros ao projeto, como forma de dividir os riscos envolvidos. Com relação ao custo do Comperj, Andrade Neto revelou que, dos US$ 8,4 bilhões, US$ 5,2 bilhões serão desembolsados só para tornar viável a central de matérias-primas do complexo. (Gazeta Mercantil - 14.09.2006)

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3 Suzano: ampliação, de olho em Itaboraí

No mesmo dia em que iniciou as obras de expansão de capacidade em sua unidade de Duque de Caxias, a Suzano Petroquímica sinalizou com a possibilidade de construir nova planta de polipropileno na região: o projeto poderia ser colocado em prática a partir de 2012, quando está prevista a entrada em operação do Comperj, que forneceria a matéria-prima, neste caso o propeno, para a nova linha de produção. De acordo com o co-presidente da Suzano Petroquímica, José Ricardo Roriz Coelho, a empresa estuda a implantação de uma linha de 800 mil toneladas de capacidade, o que consumiria investimento estimado de US$ 800 milhões (US$ 1 mil por tonelada). De concreto, a Suzano planeja concluir as obras em Duque de Caxias em meados do ano que vem, aumentando a produção das atuais 200 mil toneladas, para 300 mil toneladas/ano de poliropileno. (Jornal do Commercio - 14.09.2006)

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Economia Brasileira

1 Artigo sobre desindustrialização no Brasil

Não houve um processo de desindustrialização no Brasil, seja por vias naturais ou por contração da chamada "doença holandesa", segundo o artigo Há Evidências de Desindustrialização no Brasil?, de André Nassif, economista do BNDES. Apesar de argumentações a respeito da reprimarização do país, devido às transformações ocorridas desde 1990, Nassif aponta que a indústria de transformação doméstica conseguiu estabilizar a participação média no PIB brasileiro entre os anos de 1990 e 2000 e já apresentou um pequeno aumento nos últimos anos. A impossibilidade da existência da "doença holandesa" (conceito analisado no trabalho) no país se dá porque não houve uma realocação de fatores produtivos para os segmentos que constituem o grupo de indústrias com tecnologias baseada em recursos naturais e também porque não se constatou um regresso ao padrão de especialização exportadora em produtos intensivos em recursos naturais ou em trabalho. O estudo, apesar de afirmar que o processo de desindustrialização não é sempre um fenômeno negativo, alerta para os riscos de uma futura desindustrialização no Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ -13.09.2006)

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2 FMI: Brasil deve expandir-se 3,6%

O FMI espera para o Brasil uma expansão real do PIB de 3,6% em 2006 e de 4% em 2007. Antes, a previsão era de incremento de 3,5%. A Argentina deve crescer 8% em 2006 e 6% nos 12 meses seguintes. A economia chilena deve aumentar 5,2% até dezembro e 5,5% em 2007. As economias que participam do Mercosul devem ter crescimento de 4,8% agora e de 4,5% no próximo calendário. "A convergência da inflação para as metas deram espaço para relaxar o aperto monetário passado no Brasil e México, sustentando uma retomada no crescimento em ambos países. Em uma Argentina de rápida expansão, a política monetária tem sido apertada gradualmente em resposta a uma inflação de dois dígitos, mas permanece acomodatícia", observou o Fundo. O organismo notou ainda sinais de recuperação do investimento privado, ajudado pela melhoria da confiança, pelas taxas de juros em queda e pelo aumento no crédito bancário, embora chamou a atenção para o fato de as taxas de investimento permanecerem bem abaixo daquelas dos emergentes asiáticos. (Valor Econômico - 14.09.2006)

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3 Governo acelera investimento depois de abril

O governo acelerou os gastos com investimentos neste ano, principalmente a partir de março. Até agosto de 2006, a União investiu efetivamente R$ 7,275 bilhões, 71,4% a mais do que no mesmo período de 2005, em valores corrigidos. A média mensal com investimentos passou de R$ 696,467 milhões no primeiro trimestre para R$ 1,032 bilhão no segundo. No quarto bimestre, a média se manteve praticamente no mesmo nível, em R$ 1,043 bilhão. Se mantido esse ritmo até o fim do ano, o Governo vai encerrar 2006 com R$ 11,445 bilhões investidos, equivalente a cerca de 0,55% do PIB. (Valor econômico - 14.09.2006)

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4 Mesmo com Selic menor, juro bancário recua pouco

Os juros bancários continuam a declinar de forma bastante lenta, mesmo após a redução da Selic para 14,25% ao ano. Os juros médios do cheque especial apresentaram pequena oscilação, passando de 8,17% em agosto para 8,16% ao mês em setembro, segundo pesquisa do Procon-SP realizada junto a dez bancos. Apenas o BB e o Bradesco reduziram suas taxas. Já a taxa do empréstimo pessoal, passou de 5,36% para 5,29% ao mês. Estas aconteceram no HSBC, Caixa, Bradesco e no BB. Apesar do ritmo lento, os juros do cheque especial e do empréstimo pessoal atingiram em setembro o menor patamar desde fevereiro de 2005. "A discreta redução das taxas não significa que estejam em níveis aceitáveis", afirmou o Procon em nota. "É preciso ter cautela ao contratar qualquer modalidade de crédito." (Folha de São Paulo - 14.09.2006)

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5 IGP-10 registra taxa de variação de 0,36% em setembro

O IGP-10 registrou variação de 0,36%, em setembro, 0,09p.p superior à taxa registrada em agosto(0,27%). O IPA registrou variação de 0,45% no mês, acelerando-se 0,14 p.p. em relação a agosto(0,31%). Bens Finais passou de 0,60% para -0,40%. Bens Intermediários registrou variação de 0,38%, acelerando-se 0,2 p.p. em relação a agosto(0,18%). Quatro dos cinco subgrupos componentes apresentaram aceleração, com destaque para suprimentos, passando de -0,87% para 0,94. Matérias-Primas Brutas passou de 0,19% para 1,76. O IPC registrou variação de 0,22%, em setembro, 0,13 p.p. acima da taxa de agosto (0,09%). A maior contribuição para o avanço partiu de Habitação, cuja taxa passou de -0,18% para 0,21%. Neste grupo, destaca-se tarifa de eletricidade residencial (-0,45% para -0,08%). Contribuíram também para o avanço do IPC os grupos Alimentação e Vestuário, passando de 0,47% e -1,19% em agosto para 0,61% e -0,44% em setembro, respectivamente. O INCC desacelerou-se 0,25 p.p., passando de 0,41% para 0,16%. Dos três componentes, apenas Mão-de-Obra apresentou decréscimo, de 0,61% para 0,02. Materiais, cuja taxa passou de 0,25% para 0,3%, subiu 0,5p.p. e Serviços passou de 0,14% para 0,16%. (FGV - 14.09.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com valorização perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1640. Às 10h05, a moeda estava a R$ 2,1630 na compra e a R$ 2,1650 na venda, com elevação de 0,32%. Ontem, o dólar comercial declinou 0,50%, a R$ 2,1560 na compra e R$ 2,1580 na venda. (Valor Online - 14.09.2006)

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Internacional

1 Argentina nega crise energética

O ministro de Planejamento Federal da Argentina, Julio De Vido, descartou a existência de uma crise energética, mas apelou para o consumo "racional" de energia, com o objetivo de que o país possa continuar com as taxas "quase orientais" de crescimento da economia. "Apesar dos prognósticos de mau agouro da famosa e desejada crise energética, esta não chega", criticou De Vido. (Elétrica - 13.09.2006)

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2 Espanha pode mudar exigência à oferta da E.ON

O governo espanhol informou que comunicou à UE que poderia modificar a maior parte das condições impostas à oferta do grupo alemão E.ON pela elétrica local Endesa, embora as duas devam garantir o fornecimento energético do país. O Ministério da Economia anunciou que poderia mudar 15 das 19 condições estabelecidas pela CNE para a proposta de compra da E.ON, inclusive as relativas a desinvestimentos.O ministro da Economia, Pedro Solbes, disse que as dúvidas da Comissão Européia e as solicitações das companhias envolvidas devem ser resolvidas até outubro. (Jornal do Commercio - 14.09.2006)

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3 NOAL: países têm direito à pesquisa de energia nuclear para fins pacíficos

Os representantes dos 118 Países Não-Alinhados, reunidos em Havana, vão ter que confrontar as posições tradicionais de seu movimento ao programa nuclear do Irã, que deve receber o aval da conferência por ser considerado pelos participantes um programa "civil". Entre os Não-Alinhados, o Paquistão e a Índia já dispõem da arma nuclear, enquanto que a Coréia do Norte é considerada como tendo as capacidades para fabricar uma ou mais bombas. Os membros do NOAL "reafirmam que a eliminação total das armas nucleares é a única garantia absoluta contra a utilização ou a ameaça de utilização de tais armas". Ao mesmo tempo, eles "reafirmam que os países em desenvolvimento têm o direito inalienável de participar de atividades de pesquisa, de produção e de utilização de energia nuclear com fins pacíficos sem discriminação". (Diário do grande ABC - 13.09.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 NASSIF, André. Há evidências de desindustrialização no Brasil?. BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Rio de Janeiro: julho de 2006

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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