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IFE: nº 1.889 - 13 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
ABCE cobra redução da incidência de tributos
2 Metodologia de revisão tarifária para novas concessões de transmissão é aprovada
3 Brasil e Índia fecham acordo de cooperação energética
4 Construção de hidrelétricas no Rio Madeira divide opiniões

Empresas
1 Deputados aprovam desverticalização da CEEE
2 Standard & Poor's reafirma ratings da CPFL Energia, CPFL Paulista, CPFL Piratininga e da RGE
3 Fitch Atribui Rating Nacional à 1ª Emissão de Debêntures da Energisa
4 Chesf aplica R$ 12 mi em P&D
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Leilões
1 Leilão de LTs: Aneel aprova novo edital
2 Leilão de LTs: novo leilão será realizado em novembro
3 Leilão de energia nova: novas usinas terão preço teto diferenciado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,9%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,6%
3 NE apresenta 67,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 50,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Bolívia: resolução cria monopólio de derivados de petróleo e GLP
2 Sauer nega novos investimentos na Bolívia
3 Gás boliviano não deve aumentar mais de 5%
4 GNL pode sofrer pressão altista
5 GN: produção nacional dobrará em seis anos
6 AES inicia prazo para compra de ações da Trangás
7 Biodiesel já fatura R$ 200 mi

Grandes Consumidores
1 Vale ficará com um quarto do mercado de níquel se adquirir Inco
2 Eucatex visa auto-suficiência com hidrelétrica e térmica

Economia Brasileira
1 IBGE: produção industrial cresce em 9 regiões
2 Manufaturados perdem força na exportação

3 Grandes empresas concentram 90% das exportações
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa: Zapatero se mostra otimista

Biblioteca Virtual do SEE
1 MAYON, Paulo. A cooperação como saída para o planejamento. Agência Canal Energia. 12 de setembro de 2006.
2 FILHO, Miguel Ximenes de Melo. Política energética sustentável. A Notícia. Joinville: setembro de 2006.

3 ANEEL. Edital do Leilão n 005/2006 - Licitação para a contratação das concessões para a prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica, incluindo a construção, a operação e a manutenção das instalações de transmissão da rede básica do sistema interligado nacional. Brasília: setembro de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 ABCE cobra redução da incidência de tributos

Agentes do setor elétrico apresentarão ao próximo presidente do País, em outubro, uma série de sugestões para desonerar a carga tributária incidente sobre a energia. De acordo com Silvia Calou, diretora executiva da Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), a proposta contém 10 mudanças na Constituição e na legislação tributária, e seu objetivo é criar condições para viabilizar a modicidade tarifária por meio da redução da carga tributária, que hoje representa em média 43,7% da tarifa na ponta do consumidor. As sugestões serão apresentadas ao próximo presidente da República durante o Simpósio Jurídico Tributário, a ser promovido pela ABCE. Segundo Calou, as principais propostas a constar no documento são a criação de regras especiais de tributação sobre a energia elétrica e a aplicação do princípio de seletividade em face da essencialidade do fornecimento de energia. Esse último ponto permitiria, por exemplo, reduzir a alíquota do ICMS, hoje em 25%. O documento defende a imunidade de tributos e encargos sobre os bens imóveis e as instalações, inclusive em áreas alagadas por usinas; a definição de competências entre órgãos reguladores e órgãos de arrecadação tributária; a exclusão do sistema não-cumulativo e postergação do prazo para recolhimento do PIS e da Cofins; isenção da contribuição de PIS e Cofins. (Diário Comércio, Indústria & Serviços - 13.09.2006)

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2 Metodologia de revisão tarifária para novas concessões de transmissão é aprovada

A Aneel aprovou a Resolução Normativa n° 230/06 que estabelece a metodologia com os critérios e procedimentos a serem aplicados no processo de revisão tarifária periódica dos novos contratos de concessão de transmissão resultantes de novos leilões. A revisão tarifária irá reposicionar a Receita Anual Permitida em função da variação do custo de capital de terceiros, de modo a assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. Isso será feito por meio de um modelo de simulação que adotará, como parâmetros de cálculo, o custo de capital próprio, a estrutura ótima de capital, a depreciação média das instalações de transmissão, os custos de operação e manutenção, encargos setoriais, entre outros, todos utilizados na ocasião do leilão. Para apuração da revisão tarifária, entre os procedimentos que deverão ser seguidos, de acordo com a resolução, estão a determinação do montante regulatório do capital de terceiros ainda a ser amortizado, a atualização dos parâmetros financeiros necessários para definição do custo de capital de terceiros e o cálculo da receita revisada. (Aneel - 12.09.2006)

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3 Brasil e Índia fecham acordo de cooperação energética

Os líderes de Brasil e Índia concordaram na terça-feira em compartilhar a tecnologia para exploração de petróleo em águas profundas e desenvolver fontes alternativas de energia. Os dois líderes assinaram acordos que vão da área de comércio até à de saúde, numa medida para ampliar as relações bilaterais entre os países. Não houve menção específica à cooperação na tecnologia nuclear, embora a Índia precise do apoio brasileiro para ter acesso à tecnologia nuclear civil dos Estados Unidos. (Reuters - 13/09.2006)

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4 Construção de hidrelétricas no Rio Madeira divide opiniões

A construção das usinas no rio Madeira tem gerado controvérsias. Na opinião do professor Julio Militão, diretor do Núcleo de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de Rondônia, as construções proporcionarão benefícios para o setor produtivo, mas as comunidades do entorno precisam ser ouvidas. "A população vive da pesca. Que garantias ela tem de que o alagamento da região poderá ser trocado por algum benefício? Quantas escolas, quanto de saneamento?", questiona o professor. Segundo ele, "a bem de um modelo econômico, sacrificamos a comunidade". Para Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o impacto socioeconômico dos empreendimentos será positivo. "Haverá criação de empregos e geração de renda. Será construída uma montadora para fabricação de turbinas na região", afirma. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente das Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás), Aloisio Vasconcelos, garantiu que as obras vão desenvolver a região. "Cada usina vai demandar 20.000 pessoas e deverá ser construída ao longo de cinco anos. O que está em andamento é um processo de desenvolvimento", disse. (Agência Brasil - 13.09.2006)

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Empresas

1 Deputados aprovam desverticalização da CEEE

A Assembléia Legislativa aprovou por unanimidade o projeto de lei do governo do Estado que promove a reestruturação societária e patrimonial da CEEE. A CEEE terá segregada as atividades de distribuição - com a criação da CEEE-D - e as de geração e transmissão - com a criação da CEEE-GT. Também será constituída a holding CEEE-Par, que controlará as outras duas empresas. As novas empresas deverão assegurar o patrocínio e o custeio dos planos de benefícios previdenciários atualmente operados pela Fundação CEEE de Seguridade Social, abrigando os trabalhadores já vinculados e os novos. (Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul - 12.09.2006)

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2 Standard & Poor's reafirma ratings da CPFL Energia, CPFL Paulista, CPFL Piratininga e da RGE

A Standard & Poor's Ratings Services reafirmou os ratings 'brA+' atribuídos na Escala Nacional Brasil à CPFL Energia S.A., à CPFL Paulista S.A., à CPFL Piratininga e à RGE, e alterou a perspectiva dos ratings de estável para positiva. A alteração reflete a contínua melhora dos indicadores de proteção de crédito de cada uma das empresas do grupo CPFL Energia de forma isolada e da CPFL Energia consolidada, aliada às expectativas de que no médio-prazo, o grupo possa apresentar indicadores de proteção de crédito compatíveis com a categoria 'brAA-'. A perspectiva positiva dos ratings da CPFL Energia, CPFL Paulista, CPFL Piratininga e RGE reflete expectativa de que o grupo e as empresas continuarão trabalhando no seu gerenciamento de passivos com o objetivo de estender prazos e reduzir custos, e que continuarão também apresentando melhora nos indicadores financeiros, mesmo considerando-se o agressivo nível de distribuição de dividendos (100% do resultado de junho de 2006), e que com isso seja possível no médio prazo uma elevação de ratings para o nível 'brAA-'. (Standard and Poor's - 11.09.2006)

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3 Fitch Atribui Rating Nacional à 1ª Emissão de Debêntures da Energisa

A Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo 'A-(bra)' (A menos (bra)) à primeira emissão de debêntures da Energisa S.A., no valor de BRL350 milhões. A Fitch classifica a Energisa e a CFLCL com o Rating Nacional de Longo Prazo 'A-(bra)' (A menos (bra)). Os ratings corporativos têm Perspectiva Estável. A emissão será de espécie quirografária, com vencimento em 01/10/2011. A amortização do valor principal será em três parcelas anuais iguais, a partir de 01/10/2009. Na data da emissão, as debêntures contam com a garantia da alienação fiduciária de ações da Saelpa e do penhor em segundo grau de ações da Celb. Os ratings baseiam-se na melhora das medidas de proteção ao crédito tanto na Energisa como em suas subsidiárias, e, em bases consolidadas, na CFLCL. (Fitch Ratings - 12.09.2006)

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4 Chesf aplica R$ 12 mi em P&D

A Aneel aprovou o programa de P&D para o ciclo 2004/2005 da Chesf. Segundo o despacho n° 2.089 da Aneel, publicado DOU, a empresa investirá R$ 12 milhões em P&D. O montante corresponde a 0,34% de receita operacional líquida. De acordo com o despacho, 0,058% da receita líquida deverão ser acrescidos ao ciclo 2005/2006 do seu programa de P&D. As metas físicas do ciclo 2004/2005 devem ser concluídos até dia 31/10/2007. Os projetos aprovados nos ciclos 2002/2003 e 2003/2004 deverão encerrar suas atividades até 31/05/2007. (Agência Canal Energia - 12.09.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-09-2006, o IBOVESPA fechou a 36.146,66 pontos, representando uma alta de 1,05% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,06% fechando a 11.975,23 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,50 ON e R$ 41,88 PNB, alta de 1,75% e 1,16%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,60 as ações ON, alta de 0,22% em relação ao dia anterior e R$ 41,90 as ações PNB, alta de 0,05% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.09.2006)

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6 Curtas

A CEEE realiza de 13/09/2006 a 28/09/2006, Audiência Pública em cumprimento à Lei nº 9.991 da Aneel, que determina que todas as empresas distribuidoras de energia elétrica devem aplicar anualmente, recursos na ordem de 0,25% de sua receita operacional líquida, em medidas que visem combater o desperdício de energia elétrica. (CEEE - 12.09.2006)

Furnas informou que antecipou para dia 06/09/2006 o restabelecimento do circuito 2 da linha de transmissão Foz do Iguaçu-Ivaiporã, em 745 kV. O ONS pediu a reenergização do circuito dia 06/09/2006. (Agência Canal Energia - 12.09.2006)

A Cteep trabalha na recuperação da subestação Pirituba atingida por um incêndio em 11/09/2006. A empresa afirmou que a energia foi remanejada para outras subestações do sistema e para os outros três bancos de Pirituba não afetados pelo incêndio. (Agência Canal Energia - 12.09.2006)

O Bradesco informou que será a responsável pela carteira de ações da CEB. Os bloqueios das ações fornecidas pelo antigo banco depositário, feitos até o dia 08/09/2006, terão validade até seu vencimento, devendo ser aceitos para depósito em custódia. Antes do Bradesco, de acordo com a CEB, a prestação de serviços estava a cargo do Itaú. (Agência Canal Energia - 12.09.2006)

A Coelba acaba de concluir a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Alicerçado na ISO 14001, o sistema garante que as atividades de poda de árvores, construção de rede e limpeza, abertura e reabertura de faixa de serviço (retirada da vegetação que fica sob a linha de distribuição) sejam realizadas com o mínimo de impacto ambiental possível. (Correio da Bahia - 13.09.2006)

A Celesc assina convênio para instalar Laboratório de Eficiência Energética no Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Os investimentos da Celesc para a montagem do Laboratório totalizam R$ 165 mil. (Celesc - 12.09.2006)

A Eletronorte lançou o Prêmio Muiraquitã. O objetivo é incentivar os empregados a desenvolverem melhorias e inovações em produtos e processos que tragam retornos financeiros para a Empresa. (Eletronorte - 12.09.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs: Aneel aprova novo edital

A diretoria da Aneel aprovou o novo edital para o leilão de 14 linhas de transmissão e três subestações, que havia sido suspenso por liminares judiciais. O texto do novo documento contempla a metodologia de revisão tarifária das transmissoras estabelecida na Resolução Normativa n° 230/06, aprovada também nesta terça-feira (12/09) em reunião colegiada de diretoria. A inclusão, no edital anterior, de regras relacionadas à revisão tarifária antes da aprovação da metodologia foi o questionamento apresentado pelas empresas para a suspensão da licitação. Para ter acesso ao novo edital, clique aqui. (Aneel - 12.09.2006)

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2 Leilão de LTs: novo leilão será realizado em novembro

Com a aprovação do novo edital, a diretoria da Aneel definiu que os empreendimentos serão ofertados em leilão no dia 24 de novembro na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em sessão conduzida pela Bovespa. Na próxima segunda-feira (18/09), a Aneel realizará reunião de esclarecimento dos procedimentos do leilão de LTs e do manual de instruções na Bovespa. Os documentos de pré-qualificação deverão ser entregues na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) das 9h às 14h do dia 02 de outubro. A lista dos pré-qualificados será anunciada no dia 20 de outubro, e o depósito das garantias terá que ser realizado até às 14 horas do dia 23 de novembro, véspera do leilão, também na CBLC. A assinatura dos contratos de concessão está prevista para o dia 23 de março de 2007. (Aneel - 12.09.2006)

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3 Leilão de energia nova: novas usinas terão preço teto diferenciado

As novas usinas que serão ofertadas no leilão de energia nova A-5, previsto para o dia 10 de outubro, terão preço-teto diferenciado. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, os valores a serem adotados foram encaminhados nesta segunda-feira (11/09) para o MME e para o Tribunal de Contas da União. O estudo sobre os preços individuais, realizado pela EPE, estará disponível em breve no data room da Aneel, para consulta pelos agentes. O TCU recomendou a adoção do preço-teto individualizado, com base nas informações dos últimos leilões de energia nova, ocorrido em dezembro e junho, respectivamente. Tolmasquim contou que o edital do leilão de energia nova A-5 será publicado em até dez dias (APMPE - 12.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 55,9%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 10 de setembro. A usina de Furnas atinge 64% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 10 de setembro, com 40,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 39,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.09.2006)

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3 NE apresenta 67,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 10 de setembro, o Nordeste está com 67,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 64% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2006)

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4 Norte tem 50,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 50,3% apresentando queda de 0,4% em relação ao dia 10 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 41,5% do volume de armazenamento. (ONS - 11.09.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia: resolução cria monopólio de derivados de petróleo e GLP

Resolução do governo boliviano determina que a estatal YPFB passa a exercer o direito de propriedade sobre toda a produção de derivados de petróleo e de GLP. A medida, que exclui o GN, prejudica diretamente as operações da Petrobras na Bolívia ao reduzir suas duas refinarias a meras prestadoras de serviço e ao proibir a empresa de continuar exportando diretamente derivados de petróleo e de fixar preços para produtos não-regulados, caso dos lubrificantes. "A partir desta data a YPFB, em nome e em representação do Estado, em exercício pleno da propriedade de todos os hidrocarbonetos produzidos no país, assume a sua comercialização, definindo as condições, volumes e preços tanto para o mercado interno como para a exportação e industrialização", diz a resolução. A resolução, assinada pelo ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, acusa indiretamente a Petrobras de promover aumentos "substanciais" nos preços de produtos de refinaria não-regulados, o que teria proporcionado "rendimentos inadequados e irracionais (...) em detrimento do consumidor interno". (Folha de São Paulo - 13.09.2006)

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2 Sauer nega novos investimentos na Bolívia

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Luis Sauer, negou que a empresa vá fazer novos investimentos na Bolívia. Sobre a próxima reunião, Ildo Sauer acrescentou ainda que o encontro entre as empresas petrolíferas dos dois países e as autoridades é rotineiro. "Trata-se de uma reunião para acompanhar as negociações em curso com a Bolívia após a nacionalização das reservas de gás." Ele também não quis comentar as declarações do presidente da Bolívia, Evo Morales, que disse ter certeza que "o companheiro Lula iria ajudá-lo". Mas deu pistas que a Petrobras já tem alternativas, como a importação de GNL. "O importante é garantir que quem tem contrato com a Petrobras receberá. Todos os contratos em vigor serão cumpridos e sem reajuste." (Jornal de Brasília - 13.09.2006)

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3 Gás boliviano não deve aumentar mais de 5%

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, informou que o reajuste trimestral dos 24 milhões de m³ por dia de gás natural que o Brasil importa da Bolívia não deve ultrapassar os 5%. O reajuste será em outubro. Ele afirmou ainda que todos os contratos com os distribuidores nacionais serão cumpridos, mas que para o ano que vem é possível que haja algumas mudanças. "Acredito que a tendência natural também para o preço do gás no futuro seria, na medida em que ele está vinculado a uma cesta de preços internacionais, é de que se o óleo cair o preço do gás cai também. Não se trata de aumentar ou diminuir, mas sim de flutuar", acrescentou Sauer. A principal delas é em relação à preferência que alguns compradores terão, onde o produto só será pago depois de recebido, em quantidade estipulada pelo próprio distribuidor. (Petrobrás e Agência Brasil - 12.09.2006)

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4 GNL pode sofrer pressão altista

O mercado internacional vai viver uma conjuntura marcada por excesso de 140 milhões de toneladas/ano de plantas de GNL, a partir de 2010. O alerta é da vice-presidente da britânica BP, Ieda Correia Gomes, que justifica tal situação como um reflexo direto da grande quantidade de projetos de regaseificação e liqüefação atualmente em maturação. Tais investimentos, segundo a executiva, decorrem da preocupação generalizada com a segurança do abastecimento, principalmente com a emergência de regimes nacionalistas em países tão diversos como Bolívia, Argentina e Rússia. Contudo, na sua avaliação, o excesso de plantas pode não ser acompanhado na mesma proporção pelo volume de oferta de gás, o que acabará causando um pressão altista sobre os preços do combustível. A executiva revelou que a expansão dos projetos de GNL deve-se a fatores, como o aumento, em todo o mundo, da diferença entre oferta e demanda de gás natural. Em 2015 a expectativa é de uma demanda adicional de 350 bilhões de m³/dia. (Gazeta Mercantil - 13.09.2006)

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5 GN: produção nacional dobrará em seis anos

A produção e o consumo de GN no Brasil devem aumentar em mais de 150% até 2011. A estimativa é do diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, ao comentar que a produção nacional chegará a 70 milhões de m³ por dia, contra os 27 milhões que são repassados aos consumidores hoje. Se for somado o gás importado, a venda de gás natural aumentará de 41 milhões de m³/dia para mais de 100 milhões. O executivo informou ainda que o setor de gás terá um incremento de US$ 22 bi em seis anos, sendo US$ 17,6 bi somente por parte da Companhia. (Petrobrás - 12.09.2006)

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6 AES inicia prazo para compra de ações da Trangás

A AES Eletropaulo informou os detalhes da oferta secundária e global de 13.764.513.000 de ações preferenciais série "B" pertecentes à controlada AES Trangás. O prazo de reservas começa dia 12/09/2006 e encerra-se no dia 20/09/2006. No dia 21/09/2006, a empresa fixará o preço de oferta através do processo de bookbuilding, e no dia 25/09/2006 as ações PNB da Eletropaulo passarão a ser negociadas no Nível 2 de Governança Corporativa da Bovespa. A operação proporcionará caixa para que a AES Trangás quite as debêntures da Brasiliana Energia com o BNDES. A oferta de varejo destinará de 10% a 20% das ações da Transgás, podendo encomendar lotes entre R$ 3 mil e R$ 300 mil. Esse valor, não considera uma eventual oferta de 2 milhões de ações suplementares, em caso de excesso de demanda. A operação suplementar aconteceria em até 30 dias após a publicação do anúncio de início da distribuição pública secundária. (Investnews - 12.09.2006)

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7 Biodiesel já fatura R$ 200 mi

O bom momento vivido pelo biodiesel, tanto no mercado interno como no externo, está dando um grande impulso à Petrobio. A companhia prevê um faturaramento de R$ 200 mi em 2006. Entre os principais contratos da Petrobio está a construção de uma usina na Guatemala, no valor de R$ 45 mi, para a produção de 1 mi de litros/dia de biodiesel. Outra usina, no valor de R$ 30 mi, será instalada por um grupo norte-americano para produzir o combustível a partir do óleo de dendê. (Gazeta Mercantil - 13.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale ficará com um quarto do mercado de níquel se adquirir Inco

Se a CVRD for bem sucedida na sua oferta de compra pela Inco, em 2010 a empresa será dona de 24% da oferta de níquel no mercado global, conforme projeta relatório da analista de mineração da Merrill Lynch, Andrea Weinberg. Estima que, com a aquisição da Inco, a Vale deverá produzir no final da década um total de 402 mil toneladas do metal, pois terá sob seu controle quatro dos cinco maiores projetos de níquel em desenvolvimento no mundo em até cinco anos: Voisey's Bay, Goro, Vermelho e Onça Puma. Com isso, Vale deve acelerar pelo menos alguns de seus ativos de não ferrosos no Brasil, pois adquirirá expertise em níquel e cobre da canadense, que opera com esses dois metais. A Merrill Lynch projeta um valor para os ativos de não ferrosos da Vale no Brasil, com destaque para cobre e níquel, entre US$ 8 a US$ 10 bilhões, quando eles já estiverem operando. Mais US$ 550 milhões em valor líquido de sinergias poderão ser obtidos no futuro se Vale e Xstrata entrarem em conversas para desenvolverem processos comuns entre Inco e Falconbridge. (Valor Econômico - 13.09.2006)

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2 Eucatex visa auto-suficiência com hidrelétrica e térmica

À mesa da diretoria da Eucatex, grande fabricante brasileira de chapas de madeira, repousa um ambicioso projeto de auto-suficiência em energia. Mas em meio ao processo de recuperação judicial, que se originou com o pedido de concordata em 2003 para uma dívida ao redor de R$ 300 milhões, a companhia, no entanto, somente deverá tirá-lo do papel se obtiver sucesso nesta negociação, que poderá ser concluída ainda em 2006. Os números, portanto, não são definitivos, mas estima-se que os projetos - a construção de uma PCH de 10 MW e uma térmica de ciclo combinado - poderão demandar ao redor de R$ 75 milhões. Mesmo estando em fase preliminar, esse aporte se juntaria ao investimento de R$ 8 milhões iniciado pelo grupo em 2004 para gerar energia por meio de uma térmica movida a biomassa. A Eucatex evita falar sobre planos futuros, enquanto o juiz não bater o martelo quanto à reestruturação, mas não esconde que gerar energia foi e deverá continuar sendo um bom negócio. Tanto que, sozinha, essa térmica já garante 30% do seu consumo, reduzindo o seu gasto mensal com o insumo de R$ 2 milhões para R$ 1,6 milhão. (Valor Econômico - 13.09.2006)

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Economia Brasileira

1 IBGE: produção industrial cresce em 9 regiões

A produção industrial subiu em julho em 9 dos 14 locais pesquisados pelo IIBGE em relação ao mês anterior. No sétimo mês deste ano frente a mesmo período de 2005, o indicador mostra acréscimo na produção da indústria de 10 das 14 regiões avaliadas. Em julho, a produção nacional evoluiu a uma taxa média de 0,6% ante o mês anterior. O destaque ficou com o Amazonas, que verificou acréscimo de 3,3%, invertendo a direção registrada em junho, de queda de 5,2%. Mesmo com o avanço, o Estado ainda acumula queda de 2,5% no ano. O Ceará apresentou a segunda maior alta: 2,2%. No confronto com julho de 2005, a indústria cearense avançou 13,1%, com seis das dez atividades industriais mostrando expansão. Os impactos positivos mais significativos vieram do setor têxtil (21,8%) e de alimentos e bebidas (13,1%). O Estado de São Paulo, o parque fabril de maior peso no país, que responde por 40% da indústria do país, verificou incremento de 1,5% na série com ajustamento sazonal, após encolher 2,1% no sexto mês de 2006, graças ao desempenho da indústria de automotores e de alimentos. (Valor Econômico - 13.09.2006)

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2 Manufaturados perdem força na exportação

Entre 2003 e 2005, a participação dos produtos de maior valor agregado 8 p.p., enquanto a relevância das commodities cresceu nas vendas externas das maiores empresas exportadoras do País. Entre aquelas que embarcaram mais de US$ 10 milhões no ano passado, 62,8% venderam commodities, sendo a fatia das minerais de 31,3%, enquanto a exportações de manufaturados responderam por 37,2%. "Em 2003, as commodities representavam cerca de 55% da pauta de exportação, indicando aumento da dependência brasileira das elevadas cotações internacionais", avalia o vice-presidente da AEB, José Augusto de Castro. (Gazeta Mercantil - 13.09.2006)

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3 Grandes empresas concentram 90% das exportações

O total de US$ 118,308 bilhões em exportações no ano passado por 17.657 exportadores esteve concentrado em reduzido número de empresas de grande porte, segundo José A. de Castro, vice-presidente da AEB. Estudo realizado pela Associação mostra que apenas 6,30% das exportadoras foram responsáveis por exportações de US$ 105,494 bilhões, que corresponderam a 89,17% em volume financeiro negociado em 2005. (Gazeta Mercantil - 13.09.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa com perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1670. Às 9h29, contudo, a moeda estava a R$ 2,1690 na compra e a R$ 2,1710 na venda, com elevação de 0,09%. Ontem, o dólar comercial perdeu 0,36%, saindo a R$ 2,1670 na compra e a R$ 2,1690 na venda. (Valor Online - 13.09.2006)

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Internacional

1 Endesa: Zapatero se mostra otimista

O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, sugeriu que haverá uma "saída positiva" para a fusão entre os gigantes da área de energia E.ON e Endesa. "Em termos globais, trata-se de um problema que diz respeito a duas empresas privadas, mas para nós o que conta é que a solução seja satisfatória para o governo alemão, para o governo espanhol e para a própria empresa E.ON", ressaltou Zapatero. O primeiro-ministro espanhol reconheceu que "o processo (de fusão) de um ponto de vista jurídico e legal estava se prolongando um pouco". "Mas acredito que o resultado final será positivo". (Gazeta Mercantil - 13.09.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MAYON, Paulo. A cooperação como saída para o planejamento. Agência Canal Energia. 12 de setembro de 2006.

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2 FILHO, Miguel Ximenes de Melo. Política energética sustentável. A Notícia. Joinville: setembro de 2006.

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3 ANEEL. Edital do Leilão n 005/2006 - Licitação para a contratação das concessões para a prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica, incluindo a construção, a operação e a manutenção das instalações de transmissão da rede básica do sistema interligado nacional. Brasília: setembro de 2006.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

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