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IFE: nº 1.888 - 12 de setembro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ibama aprova execução de usina no rio Madeira
2 Professora Isabel Soares analisa SE na Europa e no Brasil
3 Isabel Soares: liberalização tem saldo positivo
4 Curtas

Empresas
1 Ratings das empresas do SE
2 Eletrobrás prevê privatização de Cepisa e Ceal em 2007
3 AES Eletropaulo: conversão de 216 mi de PNAs em PNB
4 Aneel aprova programa de P&D da Light
5 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 56,3%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,5%
3 NE apresenta 67,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 50,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Oitava rodada da ANP: foco em GN
2 Petrobras: gás da Bolívia não é suficiente
3 Bolívia reajustará em gás 19%
4 RJ: começa projeto para importação de GNL
5 Shell investe em biodiesel
6 Chile e Brasil negociam compra de tecnologia nuclear

Economia Brasileira
1 Melhora estimativa para Selic em 2006
2 Fiocca prevê desembolsos abaixo do orçado para 2006

3 Brasil é um dos países mais abertos
4 Furlan eleva projeção de superávit para US$ 45 bi
5 IPC sobe para 0,16%, diz Fipe
6 FGV: IGP-M e IPC
7 IPC-S sobe em cinco capitais
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina limita o consumo de eletricidade
2 Argentina pode investir na Bolívia em troca de gás
3 Bolívia cogita racionamento elétrico
4 Suez: lucro de 2,4 bi de euros no primeiro semestre
5 Ashmore conclui aquisição da Elektro

6 Irã: possível pausa de 2 meses em programa nuclear

Biblioteca Virtual do SEE
1 FITCH Ratings. Ratings das Empresas do Setor de Energia Elétrica Brasileira. Rio de Janeiro: setembro de 2006
2 AFFONSO, Beatriz Mello. GESEL (Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica da UFRJ) entrevista Isabel Soares, professora da Universidade do Porto. Rio de Janeiro: agosto de 2006

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ibama aprova execução de usina no rio Madeira

O Ibama aprovou ontem o estudo de impacto ambiental (EIA-Rima) das usinas do Complexo do Rio Madeira, elaborado por Furnas em parceria com a Odebrecht. Agora, os estudos do projeto de R$ 20 bilhões serão disponibilizados por 45 dias para consulta pública. (Investnews - 11.09.2006)

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2 Professora Isabel Soares analisa SE na Europa e no Brasil

Em entrevista concedida ao GESEL-UFRJ, Isabel Soares, professora da Universidade do Porto, explicou que a expansão do Ambiente de Contratação Livre no Brasil é recente e que para chegar ao mesmo momento em que vive a UE, (em 2007 haverá a liberalização total para o pequeno consumidor na Europa) é preciso que o mercado ganhe maturidade, pois não somente as empresas devem estar preparadas, mas os consumidores também. Segundo a professora, o modelo da Europa tem bastante eficiência, mas tem alguns problemas decorrentes da reação das empresas à liberalização. Para se tornarem mais competitivas elas buscam fazer fusões e aquisições (F&A) e o mercado se restringe aos monopólios. A tendência é que realmente o número de empresas se reduza e a professora se diz convencida de que isso vai ocorrer no Brasil também."A questão é que os oligopólios não sejam muitos pequenos, não sejam duopólios, para evitar os acordos tácitos entres as empresas que prejudicam o consumidor". Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.09.2006)

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3 Isabel Soares: liberalização tem saldo positivo

Isabel Soares, professora da Universidade do Porto, fez um balanço da experiência européia com a liberalização em entrevista concedida ao GESEL-UFRJ. Apesar de alguns problemas como a turbulência do mercado, com o aumento dos oligopólios provenientes das fusões e aquisições (F&A) de empresas, Isabel aponta que a liberalização tem um saldo extremamente positivo. As autoridades de concorrência na Europa, que fiscalizam empresas no momento pós-fusão têm ganhado eficiência. "A vigilância pós-fusão tem funcionado, é difícil, mas tem. Não é um sucesso 100%, mas que tem atuado tem". Além disso, há os tribunais nacionais e o tribunal europeu, os quais são responsáveis pela manutenção da legislação do modelo europeu, dificultando intervenções políticas nacionais. A liberalização, segundo a professora do Porto, é uma tendência no mercado. Com isso, a nacionalização da exploração do gás e do petróleo anunciada por Evo Morales seria um recuo no tempo, do ponto de vista de Isabel. "É muito complicado, é um recuar no tempo, porque tudo indica que com essa nacionalização haverá uma entrada de direções, de gestão de empresas muito politizadas. A gestão destas empresas devem ser técnicas, não políticas". Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.09.2006)

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4 Curtas

Os aprimoramentos necessários para o segundo ciclo de revisão tarifária das empresas de distribuição serão tema de debate durante o III Painel Setorial de Energia Elétrica, no próximo dis 18, em São Paulo. O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, e o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, debaterão. (Gazeta Mercantil - 11.09.2006)

O Prêmio Estadual Fiesp de Conservação e uso Racional de Energia 2006 acontecerá no dia 27 de novembro, em São Paulo. As empresas interessadas em participar podem efetuar suas inscrições até o dia 29 de setembro através do site www.fiesp.com.br. (APMPE - 11.09.2006)

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Empresas

1 Ratings das empresas do SE

A Fitch Ratings publicou os ratings de 14 empresas do Setor Elétrico brasileiro. Os novos valores indicam uma estabilidade nos ratings, resultado do equilíbrio econômico-financeiro das empresas e da estabilidade e perspectivas favoráveis do SE, resultado, em última instância da consolidação do marco regulatório e do próprio processo de reestruturação do SE. A tabela anexa mostra a posição de cada empresa, clique aqui. (Fitch Ratings e GESEL-IE-UFRJ - 12.09.2006)

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2 Eletrobrás prevê privatização de Cepisa e Ceal em 2007

De acordo com o chefe da Divisão de Relações com Investidores da Eletrobrás, Arlindo Soares Castanheira, a privatização da Cepisa e da Ceal poderá acontecer ainda no decorrer de 2007, bastando apenas uma decisão do Conselho Nacional de Desestatização (CND). A Eletroacre e a Ceron poderiam ser vendidas em dois anos porque ainda dependem da construção de uma linha de transmissão para estarem interligadas com o restante do País. A mesma pendência ocorre com a CEAM e com a Manaus Energia, mas os prazos, nesses casos, deverão ser maiores. No caso da BV Energia, como o consumo de energia tem sido menor que o estimado, a empresa ainda não oferece atrativos para a iniciativa privada. (Gazeta Mercantil - 08.09.2006)

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3 AES Eletropaulo: conversão de 216 mi de PNAs em PNB

A AES Eletropaulo anunciou que 216.177.207 ações preferenciais classe A foram convertidas em classe B. Com isso, o capital social da distribuidora formado por 41.835.971.676 ações fica dividido em 16.651.204.352 ações ordinárias, 7.213.915.219 ações PNA e 17.970.852.105 ações PNB. O capita social da Eletropaulo é de mais de R$ 1 bilhão. (Agência Canal Energia - 11.09.2006)

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4 Aneel aprova programa de P&D da Light

A Aneel aprovou o programa de P&D para o ciclo 2005/2006 da Light. A empresa deve investir R$ 11 milhões no programa. Este montante corresponde a 0,23% de receita operacional líquida, no valor de R$ 4 bilhões. Ainda de acordo com o despacho, as metas físicas do programa devem ser concluídas até dia 31/10/2007. (Elétrica - 12.09.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-09-2006, o IBOVESPA fechou a 35.772,49 pontos, representando uma baixa de 2,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,18 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,44% fechando a 11.982,88 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,70 ON e R$ 41,40 PNB, baixa de 2,77% e 3,45%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 12-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,80 as ações ON, alta de 0,22% em relação ao dia anterior e R$ 41,50 as ações PNB, alta de 0,44% em relação ao dia anterior. (Investshop - 12.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 56,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 56,3%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 9 de setembro. A usina de Furnas atinge 64,6% de volume de capacidade. (ONS - 10.09.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 9 de setembro, com 40,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 40,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.09.2006)

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3 NE apresenta 67,8% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 9 de setembro, o Nordeste está com 67,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 64,5% de volume de capacidade. (ONS - 10.09.2006)

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4 Norte tem 50,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 50,7% apresentando queda de 0,4% em relação ao dia 9 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 42% do volume de armazenamento. (ONS - 10.09.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Oitava rodada da ANP: foco em GN

A Oitava Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios, a ser realizada pela ANP nos dias 28 e 29 de novembro, no Rio de Janeiro, ofertará 284 blocos em 14 setores de sete bacia sedimentares. A Oitava Rodada mantém o modelo adotado anteriormente, com a oferta de blocos em setores de elevado potencial, de novas fronteiras e em bacias maduras. O foco da Rodada será atrair investimentos com o objetivo de aumentar as reservas de gás natural e petróleo leve. Serão ofertados 35 blocos marítimos de elevado potencial em cinco setores das bacias de Espírito Santo e Santos, áreas de interesse para grandes e médios investidores. A Oitava Rodada incluirá 153 blocos em setores considerados como novas fronteiras marítimas. Na categoria de novas fronteiras terrestres, serão incluídos 47 blocos em um setor na bacia de Tucano Sul, com o objetivo de atrair investimentos e aumentar o conhecimento geológico nesta área. Também serão ofertadas 49 áreas classificadas como maduras da bacia terrestre de Sergipe-Alagoas. A continuidade da exploração e a produção de petróleo e gás natural nessas regiões pode induzir ao desenvolvimento de uma indústria regional, importante fonte de geração de empregos e renda longe dos grandes centros. (ANP - 11.09.2006)

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2 Petrobras: gás da Bolívia não é suficiente

O presidente da Petrobras Bolívia, José Fernando de Freitas, afirmou que a produção de gás na Bolívia não permite ao país cumprir sequer seus contratos, menos ainda acordos futuros. O executivo acrescentou que o Brasil busca fontes alternativas para garantir sua provisão, devido à desconfiança em relação à continuidade do fornecimento. Freitas ressaltou que a Petrobras sempre teve planos "muito ambiciosos" e de "longo prazo" na Bolívia, mas o "atual marco legal da indústria de hidrocarbonetos" inibe investimentos. As negociações entre Brasil e Bolívia serão retomadas dia 15. (Correio da Bahia/Jornal do Comercio/ Gazeta Mercantil - 08.09.2006)

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3 Bolívia reajustará em gás 19%

A Petrobras vai pagar 19% a mais pelo gás boliviano no quarto trimestre, devido ao reajuste trimestral previsto no contrato. O preço pago pela estatal vai a cerca de US$ 5 por BTU a partir de outubro. O reajuste não tem ligação com a nacionalização dos hidrocarbonetos. O presidente da Bolívia, Evo Morales, quer mudar o contrato atual para que possa elevar o preço a US$ 7,50 por BTU, mas a Petrobras discorda e a disputa pode ir acabar nos tribunais. (Jornal do Commercio / Diário Comércio, Indústria & Serviço - 09.09.2006)

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4 RJ: começa projeto para importação de GNL

O Rio de Janeiro começa a implementar o projeto que prevê a importação de GNL pelo Brasil. O investimento estimado chega a US$ 1 bi e as plantas darão suporte não só ao mercado industrial mas, principalmente, às termelétricas. A expectativa é de que entre em funcionamento em 2008 ou 2009. "Vamos priorizar o licenciamento ambiental e instalar uma planta de regaseificação de GNL na Baía de Guanabara, que vai importar cerca de 14 milhões de metros cúbicos por dia", disse Wagner Victer. Segundo a Petrobras, o projeto envolve a construção de duas unidades de regaseificação, uma na Baía de Guanabara, no RJ, e outra no Porto de Pecém, no CE. O processo de licenciamento ambiental da unidade do Rio já teve início. A planta ficará próxima aos terminais de Ilha D'Água e Ilha Redonda. Victer destacou que o gás que será produzido no Espírito Santo vai ser escoado para São Paulo, passando pelo Rio de Janeiro. "Do ponto de vista da logística de oferta, o Rio ficará cada vez mais situado como o melhor lugar para a oferta de gás natural no Brasil", avaliou o secretário. (Agência Brasil - 09.09.2006)

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5 Shell investe em biodiesel

O Programa Brasileiro de Biodiesel já atrai a atenção de investidores de vários países. Contudo, ainda existem problemas que podem comprometer seu desenvolvimento, entre eles, os gargalos de infra-estrutura e transporte além de temores quanto a adulteração do produto. A Shell Brasil procura incrementar a venda do combustível. Para garantir a qualidade do produto, a distribuidora deve investir cerca de R$ 12 para a construção de tanques, misturadores, linhas de transporte e depósitos. (Gazeta Mercantil - 08.09.2006)

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6 Chile e Brasil negociam compra de tecnologia nuclear

Uma equipe de técnicos chilenos deverá chegar ao Brasil para iniciar negociações com as empresas brasileiras do setor nuclear, para a compra de tecnologia. A atual presidente, Michelle Bachelet, que se elegeu assumindo um compromisso de não investir em seu governo na construção de instalações nucleares, devido aos riscos de desabastecimento de gás e à euforia mundial pela construção de novas usinas, resolveu buscar entendimentos com o Brasil para transferir a tecnologia conforme o acordo entre os países. (Jornal do Brasil - 11.09.2006)

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Economia Brasileira

1 Melhora estimativa para Selic em 2006

O mercado financeiro estimou, pela primeira vez, inflação para 2007 abaixo da meta de 4,50% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo boletim de Mercado do BC, a expectativa dos analistas ouvidos semanalmente é de IPCA a 4,4% no ano que vem. Para este ano, as instituições promoveram a quarta redução consecutiva nas estimativas do IPCA, de 3,63% para 3,32%. Como existe uma defasagem de seis meses entre uma mudança na Selic e seu reflexo na economia, a rigidez nas estimativas da inflação para 2007 era apontada como motivo para a previsão de corte de apenas mais 0,25 ponto no juro este ano. Antes do boletim divulgado ontem, os analistas vinham mantendo por 55 semanas consecutivas a estimativa do IPCA para 2007 no centro da meta. No levantamento divulgado ontem, as instituições promoveram simultaneamente à melhora das expectativas de inflação, um aumento na previsão de corte do juro. A previsão, que era de uma taxa Selic a 14% no final de 2006 caiu para 13,75%, estimando dois cortes consecutivos de 0,25 ponto na taxa. (Investnews - 12.09.2006)

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2 Fiocca prevê desembolsos abaixo do orçado para 2006

O presidente do BNDES, Demian Fiocca, disse ontem que o desembolso do banco pode ser menor que o orçamento previsto de R$ 56 bilhões para este ano, devido ao resultado do primeiro trimestre, mas que os dados de investimento no segundo trimestre não devem influenciar as metas do banco. "Eu não faria uma relação direta com o desempenho da economia porque os desembolsos do BNDES são resultado de decisões e, portanto, de conjunturas, que se distribuem ao longo de períodos bastante grandes. No segundo trimestre, por exemplo, quando houve um desempenho menor do PIB, os desembolsos do BNDES cresceram 9%", disse Fiocca. (Gazeta Mercantil - 12.09.2006)

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3 Brasil é um dos países mais abertos

O Brasil é um dos três países relativamente mais abertos em termos de comércio num grupo de nove emergentes, selecionados em levantamento feito pela CNI. A tarifa média de importação aplicada pelo país é de 10,8%, a baixo da média de 15,1% do grupo. Os dados também refletem a diferença com relação ao grau de abertura da Índia, cuja tarifa de importação média é de 29,9%, quase o triplo da brasileira. A comparação levou em conta países em desenvolvimento "relevantes em termos de expressão econômica" e também inclui China, Coréia, México, Rússia, Tailândia, Venezuela e Vietnã. As duas menores tarifas médias aplicadas são das economias russa (9,8%) e chinesa (10,4%). Apesar de estar na terceira colocação no grupo, o Brasil tem uma tarifa média superior à dos Estados Unidos e União Européia, que não ultrapassam os 5%. (Jornal do Commercio - 12.09.2006)

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4 Furlan eleva projeção de superávit para US$ 45 bi

O ministro Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, elevou a meta de superávit da balança comercial brasileira este ano, que deve ficar entre US$ 44 bilhões e US$ 45 bilhões. Antes, a meta era de US$ 42 bilhões. Se a balança alcançar o teto das previsões do ministro (US$ 45 bilhões), o superávit deste ano vai superar o de 2005 (US$ 44,764 bilhões) e bater recorde pelo quarto ano consecutivo. "Nós tínhamos uma projeção de US$ 42 bilhões neste ano, mas julho e agosto surpreenderam. Nossa expectativa é que o superávit vá se aproximar do número do ano passado". Na semana passada, a balança comercial brasileira registrou um saldo comercial de US$ 426 milhões. O resultado é a diferença entre as exportações de US$ 2,264 bilhões e as importações de US$ 1,838 bilhão. No acumulado do mês, o superávit é de US$ 821 milhões. Em agosto, o saldo foi positivo em US$ 4,515 bilhões. (Jornal do Commercio - 12.09.2006)

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5 IPC sobe para 0,16%, diz Fipe

O IPC de São Paulo teve uma pequena variação na primeira quadrissemana de setembro. Registrou 0,16% ante o resultado de agosto, quando fechou com alta de 0,12%, segundo dados divulgados hoje pela Fipe. O Grupo Habitação apresentou recuo na primeira leitura do mês, com uma deflação de 0,18%, índice ligeiramente acentuado em relação ao fechamento de agosto, que registrou queda de 0,17%. A maior alta registrada entre os Grupos foi no Ramo Vestuário. Houve um avanço de 0,66%, após queda de 0,12 %, em agosto. (Investnews - 12.09.2006)

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6 FGV: IGP-M e IPC

O IGP-M elevou-se 0,21%, no primeiro decêndio de setembro. Para o mesmo período de agosto, a variação foi de 0,16%. O IPA variou 0,31% no período, 0,14 p.p. a mais que em agosto (0,17%). O grupo Matérias-Primas Brutas subiu de -0,17% para 1,59%, Bens Intermediários, elevou-se de 0,00% para 0,16%. Em Bens Finais, a taxa baixou de 0,65%, no primeiro decêndio de agosto, para -0,38%, em igual período de setembro. O IPC desacelerou-se 0,02%, passando de 0,01% no primeiro decêndio de agosto, para -0,01%, no mesmo período de setembro. O grupo Educação, Leitura e Recreação, passou de 0,45% para -0,26%, Transportes e Alimentação contribuíram para o recuo do IPC, passando de 0,21% para -0,01% e de 0,20% para 0,11%, respectivamente. (FGV - 12.09.2006)

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7 IPC-S sobe em cinco capitais

O IPC-S fechado no dia 7 de setembro registrou aumento em relação às taxas apuradas na semana anterior em cinco das sete capitais brasileiras pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A maior aceleração foi em Recife, onde apesar dos preços continuarem em queda, houve redução no ritmo de deflação (de 0,59% para 0,18%). Também em Salvador a deflação foi menor: passou de 0,28% para 0,02%. Somente em Belo Horizonte e Brasília a inflação recuou em relação ao índice da semana passada. Na capital mineira o IPC-S caiu de 0,57% para 0,45% e no Distrito Federal, a redução foi de 0,38% para 0,16%. Em Porto Alegre, São Paulo e no Rio de Janeiro o aumento do IPC-S ficou em torno de 0,20 ponto percentual. A variação dos preços ao consumidor nas principais capitais brasileiras nos últimos 30 dias foi divulgada ontem. A taxa nacional do IPC-S de 7 de setembro, foi de 0,35%. (Gazeta Mercantil - 12.09.2006)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com valorização perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1820. Em menos de 30 minutos de atividades, a moeda estava a R$ 2,1840 na compra e a R$ 2,1860 na venda, com aumento de 0,41%. Ontem, o dólar comercial subiu 0,78%, atingindo R$ 2,1750 na compra e R$ 2,1770 na venda. (Valor Online - 12.09.2006)

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Internacional

1 Argentina limita o consumo de eletricidade

O governo argentino impôs uma série de restrições aos usuários de eletricidade dos segmentos comercial e industrial para o próximo verão. O país enfrenta dificuldades para atender à crescente demanda, devido aos escassos investimentos em infra-estrutura nos últimos anos. A partir de 1º de novembro, os consumidores cujas necessidades ultrapassarem 300 KW/ hora terão a garantia de um fornecimento aos níveis de consumo de 2005. Entretanto, para necessidades superiores aos níveis de 2005, os clientes precisarão obter a eletricidade no mercado à vista, ou gerá-la por iniciativa própria. A nova medida garante os serviços de eletricidade aos usuários residenciais, que continuam desfrutando de um congelamento das tarifas instituído a partir de janeiro de 2002. As tarifas residenciais, mais baixas, desencorajaram investimentos em vários projetos na expansão da geração e da grade pelas empresas privadas de energia. A energia barata também desestimulou iniciativas relacionadas com a eficiência energética por parte dos consumidores residenciais. (Gazeta Mercantil e O Estado de São Paulo - 08.09.2006)

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2 Argentina pode investir na Bolívia em troca de gás

A Argentina está disposta a investir no setor de hidrocarbonetos da Bolívia caso isso seja necessário para obter gás natural do país andino. O ministro argentino de Planejamento, Julio de Vido, assegurou também que "neste mês" assinará um acordo para ampliar a provisão de gás boliviano a seu país e citou como exemplo a cooperação entre a empresa estatal argentina Enarsa e a companhia petrolífera venezuelana PDVSA em projetos conjuntos. (MS Noticia - 09.09.2006)

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3 Bolívia cogita racionamento elétrico

O Governo boliviano advertiu que pode haver um racionamento elétrico em 2007 caso não ocorram investimentos que aumentem a capacidade de produção de energia da Bolívia. O vice-ministro de Eletricidade boliviano, Jerges Mercado, disse durante sua participação no I Fórum de Integração Energética Regional que "é necessário garantir o mercado interno de energia" na Bolívia. "Se, no próximo ano, não houver investimentos, poderemos ter um racionamento elétrico", sustentou. A Bolívia precisa gerar cerca de 300 MW a mais nos próximos cinco anos e garantir a provisão energética necessária, explicou o vice-ministro. Mercado indicou que fica "complicado" para o Governo financiar esses investimentos e, por isso, pediu às empresas privadas que façam estes projetos. argentino de Planejamento, Julio de Vido (MS Noticia - 09.09.2006)

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4 Suez: lucro de 2,4 bi de euros no primeiro semestre

O grupo Suez registrou crescimento de 39,5% no lucro líquido do primeiro semestre de 2006, ao fechar o período com 2,4 bilhões de euros. O faturamento da multinacional francesa foi de 22,4 bilhões de euros nos seis primeiros meses do ano, 10,2% acima do mesmo período de 2005. O resultado bruto de exploração ficou em 3,7 bilhões de euros, alta de 10% em comparação ao primeiro semestre do ano passado. O resultado operacional corrente foi de 2,4 bilhões de euros, crescimento de 13,9%. Já a subsidiária Suez Energy International teve alta de 9,2% no faturamento que ficou em 3 bilhões de euros no primeiro semestre. O resultado bruto de exploração ficou em 753 milhões de euros, 11,9% de crescimento sobre o ano passado. O resultado operacional corrente foi de 516 milhões de euros, um aumento de 15,7% no primeiro semestre. O crescimento orgânico da receita operacional foi de 5,6% com uma forte contribuição da América do Sul, de 9,9%. A dívida líquida do grupo diminuiu para 13,2 bilhões de euros, em 30 de junho, contra 13,8 bilhões, em 31 de dezembro de 2006. (Agência Canal Energia - 11.09.2006)

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5 Ashmore conclui aquisição da Elektro

A Ashmore Energy International Limited anunciou a conclusão da aquisição da Prisma Energy, controladora da Elektro. O fundo de investimentos pagou US$ 2,9 bilhões pela empresa à Enron Corp, incluindo US$ 800 milhões em dividendos distribuidos pela Prisma Energy no inicio do ano. Como resultado da operação, a Ashmore passou a deter 100% do capital total da Prisma Energy, e passa a ser controladora indireta de 99,68% do capital total da Elektro. A AEI afirmou ainda que não pretende promover reestruturação societária da distribuidora paulista que resulte em cisão, fusão ou incorporação da Elektro. O grupo também não promoverá o cancelamento do registro de companhia aberta da concessionária. (Agência Canal Energia - 11.09.2006)

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6 Irã: possível pausa de 2 meses em programa nuclear

O negociador nuclear chefe do Irã, Ali Larijani, ofereceu uma suspensão do programa de enriquecimento nuclear de Teerã por dois meses, disse um diplomata da União UE. A oferta foi apresentada em conversas realizadas com o chefe de política externa da União Européia, Javier Solana. Os seis países agora terão que decidir se uma breve suspensão seria suficientemente aceitável para dar início a conversações sobre os incentivos, disse o diplomata. "Precisamos de mais detalhes", disse ele. Ele acrescentou que a proposta de uma suspensão por dois meses não parece ser uma grande concessão por parte da República Islâmica. (Reuters - 10.09.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FITCH Ratings. Ratings das Empresas do Setor de Energia Elétrica Brasileira. Rio de Janeiro: setembro de 2006.

Para ver a tabela, clique aqui.

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2 AFFONSO, Beatriz Mello. GESEL (Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica da UFRJ) entrevista Isabel Soares, professora da Universidade do Porto. Rio de Janeiro: agosto de 2006

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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