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IFE: nº 1.887 - 11 de setembro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Congresso aprova acordo no setor energético entre Brasil e China
2 Brasil apresenta no México contribuições para integração energética da América Latina
3 Cresce o número de pequenas hidrelétricas em MG
4 IBGE: deflação no SE
5 CCEE: liquidação do mercado de curto prazo em julho
6 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás traça plano na área de geração
2 Mantidas multas aplicadas à distribuidora Manaus Energia
3 Coelba anuncia expansão da rede
4 Liminar suspende cobrança indevida da Coelba
5 Ampla investe em tecnologia para combate a furtos
6 Curtas

Leilões
1 Leilão de LTs: Aneel discute novo edital

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Eletrobrás anuncia obras na termelétrica de Candiota 2
2 Eletrobrás terá capacidade de geração de 800 MW em térmicas no RS
3 CRM investe R$ 20 mi para atender demanda de carvão de Candiota 2
4 CGTEE estuda construção de Fase D de Candiota 2
5 UEG Araucária começa a fornecer energia para sistema interligado
6 EDF quer retomar termelétrica

Grandes Consumidores
1 Votorantim quer zinco em estruturas
2 VCP: terceirização na logística de celulose e papel
3 Grupo alemão ampliará atuação da AGA no Brasil

Economia Brasileira
1 Copom: corte da Selic serviu para adequar condições monetárias correntes
2 Governo precisa aumentar investimento e cortar gastos

3 Focus: previsões para índices
4 IPC-S tem variação maior
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Terna: lucro sobe 35% no 1º semestre
2 Greenpeace: setor de energia solar deve crescer rápido

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Congresso aprova acordo no setor energético entre Brasil e China

O Congresso Nacional aprovou, na quarta-feira passada (06/09), o Acordo Governamental de cooperação no setor energético entre Brasil e China, assinado em junho deste ano pelo Silas Rondeau, e pela vice-ministra do Comércio da China, Ma Xiuhong. O acordo foi aprovado na Câmara e no Senado. O Acordo prevê a execução de uma série de projetos estratégicos para o setor energético brasileiro, entre eles, a Construção da Fase C da Usina Termelétrica de Candiota (RS / 350 MW) e investimento de R$ 1,5 bilhão na modernização dos parques térmicos de Manaus (AM) e Macapá (AP). (MME - 06.09.2006)

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2 Brasil apresenta no México contribuições para integração energética da América Latina

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, apresentou na sexta-feira (08/09), no encerramento do 1º Fórum de Integração Energética Regional da Organização Latino-Americana de Energia (Olade), as contribuições do Brasil para a integração das sub-regiões da América Latina. O encontro teve início na quarta-feira (06/09), na Cidade do México. Para uma platéia formada por ministros, vice-ministros, empresários e representantes de estatais de 19 países da América Latina e do Caribe, o ministro ressaltou o grande potencial energético da região e destacou a experiência brasileira na área de biocombustíveis, com ênfase nos programas de etanol e biodiesel. A apresentação abrangeu ainda os resultados obtidos com os programas de universalização elétrica (Luz para Todos), e de incentivo às fontes alternativas de energia (Proinfa). A experiência brasileira em extração de petróleo em águas profundas também foi destacada na palestra, bem como as possibilidades de integração elétrica entre países em áreas de fronteira. (MME - 08.09.2006)

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3 Cresce o número de pequenas hidrelétricas em MG

O potencial de geração de energia das PCHs em Minas Gerais já representa um quarto da capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu ou quase três vezes a capacidade de Furnas Centrais Elétricas. É o que mostram os números do Centro Nacional de Referência em PCH (CERPCH), ligado à Universidade Federal de Itajubá. Hoje, existem em operação 77 pequenas usinas, cuja potência vai de 1 a 30 MW, que somam um total de 398 MW de potência instalada. Outras 56 estão em fase de licenciamento, 130 em projetos básicos e mais 114 foram inventariadas nos rios do Estado. Somadas, as 377 PCHs seriam capazes de produzir 3.490 MW. "Minas Gerais é um dos estados mais promissores para a construção de PCHs pela sua topologia e hidrografia", explica o secretário-executivo da CERPCH, Geraldo Lúcio Tiago Filho. Segundo ele, o custo de implantação dessas usinas é mais atraente do que o de grandes projetos hidrelétricos, o que possibilita a entrada de empresas de menor porte nos empreendimentos. Tanto é assim que, segundo ele, a maior parte dos novos projetos de PCHs tem a iniciativa privada como sócia majoritária. (Jornal do Commercio - 11.09.2006)

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4 IBGE: deflação no SE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou nesta quarta-feira, 6 de setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo de agosto. A energia elétrica teve deflação de 0,16% no mês, refletindo redução na conta de várias regiões metropolitanas, principalmente Belém (-0,32%) e Curitiba (-0,24%). Segundo o IBGE, as altas mais expressivas foram Goiânia (0,38%) e Rio de Janeiro (0,28%). O IPCA ficou em 0,05% no mês passado, muito abaixo do mês de julho (0,19%). No acumulado do ano, o índice ofical de inflação ficou em 1,78%, ante 3,59% em igual período no ano passado. (Investnews - 06.09.2006)

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5 CCEE: liquidação do mercado de curto prazo em julho

A CCEE finalizou a Liquidação Financeira relativa às operações realizadas no mercado de curto prazo no mês de julho. O montante contabilizado, de R$ 223,1 milhões, é o maior valor liquidado desde janeiro de 2004. Os recursos depositados pelos Agentes devedores somaram R$ 222,2 milhões correspondentes a 99,61% de adimplência. O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, explica que o montante recorde deve-se ao Preço da Liquidação das Diferenças (PLD), que manteve-se elevado durante as quatro semanas do mês de julho. Os preços médios do PLD no mês de julho foram: No Sudeste/Centro-Oeste e Norte (R$ 90,90); no Sul (R$ 91,44) e no Nordeste (R$ 30,61). (CCEE - 06.09.2006)

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6 Curtas

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) lançou, no Rio de Janeiro, o Sistema de Análise Automática de Desligamentos de Linhas de Transmissão (SAAD). Trata-se do primeiro sistema do gênero desenvolvido no mundo que considera as limitações da eficiência das redes de detecção de descargas atmosféricas, como raios relâmpagos e trovões. (Agência Brasil - 08.09.2006)

A Aneel propôs, em audiência pública a flexibilização do horário de fornecimento de energia em pequenas A Aneel colocou em audiência pública documental, até o dia 16 de outubro, a proposta de resolução que flexibiliza o fornecimento de energia elétrica para as pequenas comunidades atendidas por sistemas isolados. (Aneel - 08.09.2006)

A Aneel submeteu à audiência pública documental até o dia 4 de outubro, a proposta para que as transmissoras e distribuidoras utilizem os mesmos critérios para a definição das taxas anuais de depreciação de instalações e de equipamentos com características técnicas semelhantes. (Aneel - 08.09.2006)

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terra necessárias à implantação da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, de responsabilidade da Ceran. O reservatório da usina será implantado às margens do Rio das Antas, em uma área de 878,17 hectares. O empreendimento terá capacidade de 100 MW e a previsão é que entre em operação comercial em setembro de 2008. (Aneel - 08.09.2006)

José Roberto Giannotti, vice-presidente da Abrace, assumiu interinamente o secretariado geral da Interame (Associação Interamericana de Grandes Consumidores de Energia), cujo comando -rotativo- está nas mãos da Abrace desde abril. (ABRACE - 06.09.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás traça plano na área de geração

O orçamento anunciado pela Eletrobrás para o biênio 2007/2008 é apenas a parte mais visível do programa de investimentos elaborado pela estatal. A estatal quer focar a formação de consórcios com capital majoritariamente privado. O objetivo é evitar eventuais restrições de financiamento, seja do BNDES, seja de instituições financeiras internacionais. Paralelamente à formação de consórcios, a estatal vai ingressar no capital de fundos de participações em empreendimentos de infra-estrutura, em parceria com fundos de pensão, BNDES e BID. O primeiro aporte deverá ser no Infra-Brasil, dono de um patrimônio de R$ 600 milhões - a meta é chegar a R$ 1,5 bilhão. O objetivo da Eletrobrás é garantir que esses fundos invistam prioritariamente na construção de hidrelétricas e entrem como sócios no capital das futuras usinas. (Elétrica - 06.09.2006)

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2 Mantidas multas aplicadas à distribuidora Manaus Energia

A Aneel manteve duas multas no valor total de R$ 6,9 milhões, aplicadas à distribuidora Manaus Energia S/A, ao negar os recursos apresentados pela concessionária contra as penalidades. No primeiro processo, a empresa foi multada em R$ 6,45 milhões em abril deste ano por problemas de manutenção nos sistemas de distribuição e pela falta dos investimentos necessários à prestação do serviço adequado. A segunda multa, de R$ 540 mil, é relativa à realização de obras de ampliação da usina termelétrica Mauá sem prévia autorização da Agência. (Aneel - 08.09.2006)

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3 Coelba anuncia expansão da rede

A Coelba vai investir este ano um total de R$201,2 milhões na expansão e na modernização de sua rede de distribuição, visando atender 200 mil novos usuários. Desse montante, R$117,3 milhões serão financiados pelo BNDES e os R$83,9 milhões restantes são recursos próprios da concessionária. Embora o financiamento tenha sido aprovado pelo BNDES este mês - com prazo de quatro anos para quitação e taxa de juros de 4,3% ao ano mais TJLP, o projeto já está sendo executado pela distribuidora de energia desde o início do ano e deve ser concluído até dezembro. (Correio da Bahia - 08.09.2006)

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4 Liminar suspende cobrança indevida da Coelba

O MP estadual conseguiu liminar na Justiça contra a Coelba, em ação civil pública. A concessionária está sendo acusada de realizar cobrança acumulada e indevida de consumo em Juazeiro. Segundo o promotor de Justiça Pedro Castro, a empresa iniciou o fornecimento de energia elétrica para moradores em dezembro de 2005, mas somente encaminhou as faturas aos moradores em fevereiro deste ano, com vencimento programado para 1º de maio, acumulando um valor único referente a 63 dias. "A empresa reconhece que houve equívoco nos valores das faturas. E já efetuamos as correções nas contas. O erro nos valores se deveu a falha na digitação das datas de ligação dessas unidades consumidoras", assegurou a gerente de atendimento da Coelba. (Correio da Bahia - 08.09.2006)

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5 Ampla investe em tecnologia para combate a furtos

Em 2003, a Ampla começou a implantar a chamada Rede Ampla, que elevou a rede de baixa tensão, dificultando o acesso às ligações clandestinas de fios. Os equipamentos de medição que a compõem são fabricados pela Lands Gyr e pela Companhia Americana de Multiserviços (CAM). No primeiro momento da implantação da nova rede, a tecnologia usada fez o índice de furtos na área cair de 53% para 9,5%. Mas logo depois as perdas voltaram a subir, para 20%, e a Ampla começou a instalar medidores eletrônicos, que têm um "chip" que mede o consumo de energia elétrica por meio digital, evitando a alteração nos. Com isso, o índice de furtos de energia caiu para 2% nas regiões onde o equipamento foi instalado. Duas outras tecnologias usadas pela Ampla para exorcizar os "gatos" foram desenvolvidas por uma pequena empresa fluminense chamada Sosama Mercantil e Industrial. São dois equipamentos em fase de testes pela distribuidora. (Valor Econômico - 08.09.2006)

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6 Curtas

A Cemig foi selecionada pelo sétimo ano consecutivo para compor a carteira do Dow Jones Sustainability World Indexes (DJSI World) para o período 2006/2007. A Cemig se mantém como a única do setor elétrico na América Latina a fazer parte do índice, o que reflete o compromisso com o desenvolvimento sustentável. A nova composição do DJSI reúne 318 empresas de 24 países. (Agência Canal Energia - 08.09.2006)

As empresas Sul Transmissora de Energia S/A (STE), Nordeste Transmissora de Energia S/A (NTE), Artemis Transmissora de Energia S/A e Uirapuru Transmissora de Energia S/A tiveram processos de reestruturação societária aprovados esta semana pela diretoria da Aneel. (Aneel - 08.09.2006)

A Coelce foi autorizada pela Aneel a realizar estudos topográficos necessários à elaboração do projeto da Linha de Transmissão Cauipe - São Luís do Curu, relativa ao trecho Umarituba - São Luís do Curú, de 30 km e 72,5 kV de tensão. (Aneel - 08.09.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs: Aneel discute novo edital

A diretoria da Aneel discutirá , nesta terça-feira (12/09), a aprovação da minuta do novo edital para o leilão de 14 linhas de transmissão. Segundo a Aneel, também será discutida a metodologia de revisão tarifária das novas concessões de transmissão, previsto para ocorrer no dia 18 de agosto, e acabou sendo suspenso por liminares na Justiça. (Agência Canal Energia - 08.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 09/09/2006 a 15/09/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             120,75  pesada                      120,75  pesada                     66,48  pesada                    120,75
 média                               116,72  média                        116,72  média                       66,48  média                      116,72
 leve                                  115,50  leve                           115,50  leve                          66,48  leve                         115,50
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Eletrobrás anuncia obras na termelétrica de Candiota 2

A Eletrobrás espera iniciar as obras da Fase C da usina de Candiota 2 (RS) em um ou dois meses. A previsão foi feita pelo chefe da Divisão de Relações com Investidores da empresa, Arlindo Soares Castanheira. A usina a carvão teve contratados 292 MW médios por 15 anos no leilão de energia nova realizado em dezembro de 2005. O projeto, orçado em cerca de R$ 1 bilhão, será financiado pelo conglomerado chinês Citic Group, e aguardava a aprovação final do acordo bilateral Brasil-China. O acordo foi ratificado pelo Congresso Nacional. Conforme cálculos da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), controlada da Eletrobrás, a venda da energia contratada no leilão do final do ano passado deverá gerar uma receita anual de R$ 331 milhões anuais, somando R$ 4,8 bilhões durante os 15 anos. A térmica deve estar operando em 2010. (Gazeta Mercantil - 08.09.2006)

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2 Eletrobrás terá capacidade de geração de 800 MW em térmicas no RS

O chefe da Divisão de Relações com Investidores da Eletrobrás, Arlindo Soares Castanheira, lembrou que, por meio da controlada Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), a Eletrobrás já tem uma capacidade de geração de 450 MW em usinas termoelétricas à carvão no Rio Grande do Sul e, com a construção da fase C, em Candiota, no Sul gaúcho, serão agregados mais 350 MW. "Ainda podem ser construídos de 2 mil a 3 mil MW", estimou Castanheira. (Gazeta Mercantil - 08.09.2006)

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3 CRM investe R$ 20 mi para atender demanda de carvão de Candiota 2

Para atender a Fase C da térmica de Candiota 2, a estatal gaúcha Companhia Riograndense de Mineração (CRM) está investindo R$ 20 milhões para ficar apta a extrair um volume maior de carvão. O fornecimento se situa atualmente em 1,6 milhão de toneladas anuais e deverá passar para cerca de 4,2 milhões. (Gazeta Mercantil - 08.09.2006)

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4 CGTEE estuda construção de Fase D de Candiota 2

A CGTEE estuda a possibilidade de uma Fase D da termelétrica de Candiota 2, que seria construída apenas para abastecer o Uruguai. Os governos de Brasil e Uruguai deverão apresentar nos próximos meses um estudo detalhando o projeto que, para ser implantado, exigiria também a construção de uma linha de transmissão entre os dois países e uma conversora de corrente elétrica. (Gazeta Mercantil - 08.09.2006)

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5 UEG Araucária começa a fornecer energia para sistema interligado

A UEG Araucária, de 484 MW, começou a oferecer energia elétrica ao sistema interligado nacional a pedido do ONS. O fornecimento de energia pela usina, que funcionava em caráter experimental desde agosto, passou a ser feito depois do desligamento de três das cinco linhas de Itaipu. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, informou que todos os riscos estão sendo assumidos e administrados. Em relação ao problema de intolerância das máquinas às variações de freqüência nos níveis admitidos pelo sistema elétrico interligado, Ghilardi informou que o ONS garantirá o funcionamento da termelétrica e, para isso, adotará procedimentos operacionais que vão minimizar o risco de desajuste. (APMPE - 08.09.2006)

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6 EDF quer retomar termelétrica

Concluída a venda do controle acionário da distribuidora Light, a estatal francesa EDF quer agora retomar a construção da termelétrica Paracambi, na região Norte do estado do Rio de Janeiro. Orçada em US$ 400 milhões, a unidade depende de uma garantia de venda de gás natural da Petrobras para reiniciar as obras, interrompidas em 2003. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner Victer, ela consumirá 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia. O projeto inicial da UTE Paracambi prevê a utilização do gás natural fornecido pela CEG, por um gasoduto específico. A termelétrica precisa ainda de uma série de investimentos. A energia produzida seria escoada pela linha de transmissão de 500 kV da Light. (Jornal do Commercio - 11.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim quer zinco em estruturas

A Votorantim Metais quer incentivar a diversificação das aplicações de zinco no mercado brasileiro expandindo a utilização da galvanização de estruturas metálicas em navios e plataformas de petróleo, processo que protege os produtos contra corrosão. A empresa está atenta aos investimentos de mais de US$ 4 bilhões que os dois mercados receberão da Petrobras e de sua subsidiária de logística, a Transpetro, nos próximos cinco anos. Na tentativa de expandir sua atuação nos mercados naval e offshore, a Votorantim participará da Rio Oil and Gas, que ocorre entre os dias 11 a 14 de setembro no Rio. (Jornal do Commercio - 08.09.2006)

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2 VCP: terceirização na logística de celulose e papel

Depois de reduzir em 56% seus estoques com novas soluções logísticas, a Votorantim Celulose e Papel iniciou neste mês operação de terceirização dos serviços de suprimento, armazenamento e expedição de produtos de sua fábrica em Limeira, no interior de São Paulo. A unidade foi uma das quatro adquiridas da Ripasa, em parceria com a Suzano, por US$ 480 milhões. A multinacional belga Katoen Natie, que assumiu a operação, será responsável por 17 mil toneladas mensais de bobinas e papéis A4.Entre as metas traçadas está a redução de 1,8 mil viagens anuais de caminhões da VCP. A Katoen Natie disponibilizou oito mil metros quadrados de seu Centro de Distribuição Multimodal em Paulínia. O projeto está triplicando a área de operações da matriz no Brasil e possibilitará ao grupo dobrar atuação no mercado logístico até 2007. O Brasil representa 4% do faturamento global do grupo, de 830 milhões de euro em 2005. (Jornal do Commercio - 08.09.2006)

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3 Grupo alemão ampliará atuação da AGA no Brasil

A criação do Linde Group trará série de benefícios para a AGA Brasil, de acordo com José Fernando Rodrigues, presidente da AGA no País. O executivo enumera como principais alterações positivas a maior penetração da empresa na região Sudeste, a construção de novas plantas e a expansão da carteira de produtos da companhia. Rodrigues anunciou que a AGA dará continuidade ao projeto de implementar novas plantas em localidades onde estão sendo construídas siderúrgicas, empresas de celulose e papel e pólos petroquímicos. De acordo com executivo, a implantação ou reestruturação de companhias desses setores demandam grande quantidade de volume de gases para seu funcionamento. (Jornal do Commercio - 09.09.2006)

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Economia Brasileira

1 Copom: corte da Selic serviu para adequar condições monetárias correntes

O Copom divulgou na sexta-feira, dia 08 de julho, a ata da reunião realizada nos dias 29 e 30 de agosto, quando a autoridade monetária surpreendeu ao reduzir a taxa básica de juro brasileira, a Selic, em 50 pontos-base, para 14,25% ao ano, seu menor patamar desde a criação do comitê. Explicando sua decisão, o Copom comenta que avaliou a conveniência de reduzir a taxa Selic em 25 pontos-base em agosto. No entanto, apesar de entenderem que diversos fatores respaldariam tal decisão, os membros do Comitê concluíram que, neste momento, uma redução de 0,50 ponto na taxa Selic resultaria em maior adequação das condições monetárias correntes à melhora no cenário prospectivo para a inflação observada entre as reuniões de julho e agosto. A autoridade monetária acredita que o espaço para que sejam praticadas taxas de juros menores continuará se consolidando, dado que há uma redução na percepção de risco dos agentes em relação ao cenário macroeconômico brasileiro. Contudo, mantendo o tom conservador, o comitê diz que é possível que o processo de "flexibilização adicional da política monetária seja conduzido com maior parcimônia". (Infomoney - 08.09.2006)

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2 Governo precisa aumentar investimento e cortar gastos

Apesar de ter crescido nos últimos anos, o investimento público precisa aumentar muito mais, e a saída, para isso, é o governo controlar mais os seus gastos, segundo Júlio Sérgio Gomes de Almeida, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. "O governo precisa balancear melhor as despesas sem prejuízo dos gastos sociais", diz ele. "Cedo ou tarde o problema terá de ser resolvido", diz ele. Para o economista, o problema do gasto público diz respeito tanto à quantidade quanto à qualidade. O gasto público não só é elevado, como deveria também ter um componente maior de investimento. Hoje, o investimento gira em torno de 0,5% do PIB. Na década de 70, estava situado na faixa de 5% do PIB. De acordo com ele, um dos objetivos do governo é aumentar os investimentos públicos, principalmente na área de infra-estrutura. (Folha de São Paulo - 11.09.2006)

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3 Focus: previsões para índices

Pelo relatório Focus divulgado em 11/09, a estimativa do IPCA em 2006 saiu de 3,63% para 3,32%, ainda abaixo da meta estipulada para este ano, de 4,50%. Para 2007, o prognóstico foi de 4,50% para 4,40%. Para setembro, os analistas esperam um aumento de 0,25%, ao invés dos 0,30% previstos anteriormente. A previsão média para o acumulado nos próximos 12 meses foi revista para 4,39%, menor que os 4,52% previstos no documento anterior. A mediana das expectativas para o IGP-DI de 2006 ficou em 3,46% em vez dos 3,42% calculados anteriormente. Para setembro, a expectativa é de elevação de 0,32%, menor do que o 0,33% projetado no documento anterior. Para outubro, o índice deve subir 0,39% e para o acumulado nos próximos 12 meses, a previsão passou dos 4,21%, previstos no documento anterior, para 4,18%. A projeção para o IPC da Fipe em 2006 saiu de 2,14% para 1,93%. Para setembro, a previsão é de avanço de 0,30% em vez de 0,33% previstos anteriormente. A previsão para os próximos 12 meses foi alterada de 4,29% para 4,20%. A projeção para o IGP-M de 2006 situou-se em 3,50%, inferior aos 3,53% do relatório anterior. Para setembro, a projeção ficou inalterada em 0,30% de incremento, enquanto para outubro, o índice deve subir 0,35%, 0,01 p.p inferior à previsão anterior. A previsão para os próximos 12 meses baixou de 4,33% para 4,32%. (Valor Econômico - 11.09.2006)

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4 IPC-S tem variação maior

O IPC-S apresentou variação de 0,35% e ficou 0,19 p.p. acima da taxa divulgada na semana anterior (0,16%). É a maior desde a primeira semana de maio de 2006, com variação 0,42%. Alimentação registrou aumento de 1,01%, em comparação com 0,70% na última semana de agosto. Vestuário passou de -1,11% no fim de agosto para -0,09%. Habitação aumentou de 0,04% para 0,17%, Saúde foi de 0,09% para 0,17%, e Transportes, de 0,07% para 0,12%. Educação, leitura e recreação e despesas diversas foram os únicos grupos que apresentaram queda. (Gazeta Mercantil - 11.09.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com alta perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 2,1660. Em pouco menos de 30 minutos de operações, a moeda estava a R$ 2,1680 na compra e a R$ 2,17 na venda, com elevação de 0,46%. Na última sexta-feira, o dólar comercial registrou elevação de 0,37%, a R$ 2,1580 na compra e a R$ 2,16 na venda. (Valor Online - 11.09.2006)

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Internacional

1 Terna: lucro sobe 35% no 1º semestre

O aumento de receita com energia elétrica impulsionou a alta de 35,4% no lucro líquido da companhia italiana de transmissão Terna no primeiro semestre, superando as expectativas dos analistas. A Terna anunciou lucro líquido de 190 milhões de euros (243,6 milhões de dólares), contra ganho de 140,3 milhões de euros no mesmo intervalo de 2005. A Terna controla no Brasil a Terna Participações, que opera por meio de duas subsidiárias: a Transmissora Sudeste-Nordeste (TSN) e Novatrans Energia. As receitas do grupo subiram para 658,4 milhões de euros, ante 499,6 milhões de euros no ano anterior. O aumento deve-se principalmente à alta das receitas de transmissão de energia da Companhia na Itália. (Elétrica - 06.09.2006)

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2 Greenpeace: setor de energia solar deve crescer rápido

A pequena indústria da energia solar está crescendo rapidamente e pode gerar 2,5% da eletricidade mundial em 2025, substituindo parcialmente os combustíveis fósseis, de acordo com relatório publicado hoje por uma associação setorial e pelo grupo de defesa do meio-ambiente Greenpeace. "A energia solar... representará geração anual de energia equivalente à de 150 usinas acionadas a carvão" em 2025, de acordo com a Associação Européia da Indústria Fotovoltaica (EPIA, na sigla em inglês) e o Greenpeace. O relatório informa que sistemas fotovoltaicos, que transformam luz solar em energia, geram no momento 0,05 por cento da eletricidade mundial, e que o total poderia subir a 2,5 por cento em 2025, a data em que o relatório concentra suas atenções, e depois saltar para os 16 por cento em 2040. (Elétrica - 06.09.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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