l IFE: nº 1.887 - 11
de setembro de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Congresso aprova acordo no setor energético entre Brasil e China O Congresso
Nacional aprovou, na quarta-feira passada (06/09), o Acordo Governamental
de cooperação no setor energético entre Brasil e China, assinado em junho
deste ano pelo Silas Rondeau, e pela vice-ministra do Comércio da China,
Ma Xiuhong. O acordo foi aprovado na Câmara e no Senado. O Acordo prevê
a execução de uma série de projetos estratégicos para o setor energético
brasileiro, entre eles, a Construção da Fase C da Usina Termelétrica de
Candiota (RS / 350 MW) e investimento de R$ 1,5 bilhão na modernização
dos parques térmicos de Manaus (AM) e Macapá (AP). (MME - 06.09.2006)
2 Brasil apresenta no México contribuições para integração energética da América Latina O ministro de
Minas e Energia, Silas Rondeau, apresentou na sexta-feira (08/09), no
encerramento do 1º Fórum de Integração Energética Regional da Organização
Latino-Americana de Energia (Olade), as contribuições do Brasil para a
integração das sub-regiões da América Latina. O encontro teve início na
quarta-feira (06/09), na Cidade do México. Para uma platéia formada por
ministros, vice-ministros, empresários e representantes de estatais de
19 países da América Latina e do Caribe, o ministro ressaltou o grande
potencial energético da região e destacou a experiência brasileira na
área de biocombustíveis, com ênfase nos programas de etanol e biodiesel.
A apresentação abrangeu ainda os resultados obtidos com os programas de
universalização elétrica (Luz para Todos), e de incentivo às fontes alternativas
de energia (Proinfa). A experiência brasileira em extração de petróleo
em águas profundas também foi destacada na palestra, bem como as possibilidades
de integração elétrica entre países em áreas de fronteira. (MME - 08.09.2006)
3 Cresce o número de pequenas hidrelétricas em MG O potencial
de geração de energia das PCHs em Minas Gerais já representa um quarto
da capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu ou quase três vezes
a capacidade de Furnas Centrais Elétricas. É o que mostram os números
do Centro Nacional de Referência em PCH (CERPCH), ligado à Universidade
Federal de Itajubá. Hoje, existem em operação 77 pequenas usinas, cuja
potência vai de 1 a 30 MW, que somam um total de 398 MW de potência instalada.
Outras 56 estão em fase de licenciamento, 130 em projetos básicos e mais
114 foram inventariadas nos rios do Estado. Somadas, as 377 PCHs seriam
capazes de produzir 3.490 MW. "Minas Gerais é um dos estados mais promissores
para a construção de PCHs pela sua topologia e hidrografia", explica o
secretário-executivo da CERPCH, Geraldo Lúcio Tiago Filho. Segundo ele,
o custo de implantação dessas usinas é mais atraente do que o de grandes
projetos hidrelétricos, o que possibilita a entrada de empresas de menor
porte nos empreendimentos. Tanto é assim que, segundo ele, a maior parte
dos novos projetos de PCHs tem a iniciativa privada como sócia majoritária.
(Jornal do Commercio - 11.09.2006) 4 IBGE: deflação no SE 5 CCEE: liquidação do mercado de curto prazo em julho A CCEE finalizou
a Liquidação Financeira relativa às operações realizadas no mercado de
curto prazo no mês de julho. O montante contabilizado, de R$ 223,1 milhões,
é o maior valor liquidado desde janeiro de 2004. Os recursos depositados
pelos Agentes devedores somaram R$ 222,2 milhões correspondentes a 99,61%
de adimplência. O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio
Carlos Fraga Machado, explica que o montante recorde deve-se ao Preço
da Liquidação das Diferenças (PLD), que manteve-se elevado durante as
quatro semanas do mês de julho. Os preços médios do PLD no mês de julho
foram: No Sudeste/Centro-Oeste e Norte (R$ 90,90); no Sul (R$ 91,44) e
no Nordeste (R$ 30,61). (CCEE - 06.09.2006) O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) lançou, no Rio de Janeiro, o Sistema de Análise Automática de Desligamentos de Linhas de Transmissão (SAAD). Trata-se do primeiro sistema do gênero desenvolvido no mundo que considera as limitações da eficiência das redes de detecção de descargas atmosféricas, como raios relâmpagos e trovões. (Agência Brasil - 08.09.2006) A Aneel propôs, em audiência pública a flexibilização do horário de fornecimento de energia em pequenas A Aneel colocou em audiência pública documental, até o dia 16 de outubro, a proposta de resolução que flexibiliza o fornecimento de energia elétrica para as pequenas comunidades atendidas por sistemas isolados. (Aneel - 08.09.2006) A Aneel submeteu à audiência pública documental até o dia 4 de outubro, a proposta para que as transmissoras e distribuidoras utilizem os mesmos critérios para a definição das taxas anuais de depreciação de instalações e de equipamentos com características técnicas semelhantes. (Aneel - 08.09.2006) A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terra necessárias à implantação da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, de responsabilidade da Ceran. O reservatório da usina será implantado às margens do Rio das Antas, em uma área de 878,17 hectares. O empreendimento terá capacidade de 100 MW e a previsão é que entre em operação comercial em setembro de 2008. (Aneel - 08.09.2006) José Roberto Giannotti, vice-presidente da Abrace, assumiu interinamente o secretariado geral da Interame (Associação Interamericana de Grandes Consumidores de Energia), cujo comando -rotativo- está nas mãos da Abrace desde abril. (ABRACE - 06.09.2006)
Empresas 1 Eletrobrás traça plano na área de geração O orçamento
anunciado pela Eletrobrás para o biênio 2007/2008 é apenas a parte mais
visível do programa de investimentos elaborado pela estatal. A estatal
quer focar a formação de consórcios com capital majoritariamente privado.
O objetivo é evitar eventuais restrições de financiamento, seja do BNDES,
seja de instituições financeiras internacionais. Paralelamente à formação
de consórcios, a estatal vai ingressar no capital de fundos de participações
em empreendimentos de infra-estrutura, em parceria com fundos de pensão,
BNDES e BID. O primeiro aporte deverá ser no Infra-Brasil, dono de um
patrimônio de R$ 600 milhões - a meta é chegar a R$ 1,5 bilhão. O objetivo
da Eletrobrás é garantir que esses fundos invistam prioritariamente na
construção de hidrelétricas e entrem como sócios no capital das futuras
usinas. (Elétrica - 06.09.2006) 2 Mantidas multas aplicadas à distribuidora Manaus Energia A Aneel manteve duas multas no valor total de R$ 6,9 milhões, aplicadas à distribuidora Manaus Energia S/A, ao negar os recursos apresentados pela concessionária contra as penalidades. No primeiro processo, a empresa foi multada em R$ 6,45 milhões em abril deste ano por problemas de manutenção nos sistemas de distribuição e pela falta dos investimentos necessários à prestação do serviço adequado. A segunda multa, de R$ 540 mil, é relativa à realização de obras de ampliação da usina termelétrica Mauá sem prévia autorização da Agência. (Aneel - 08.09.2006) 3 Coelba anuncia expansão da rede A Coelba vai
investir este ano um total de R$201,2 milhões na expansão e na modernização
de sua rede de distribuição, visando atender 200 mil novos usuários. Desse
montante, R$117,3 milhões serão financiados pelo BNDES e os R$83,9 milhões
restantes são recursos próprios da concessionária. Embora o financiamento
tenha sido aprovado pelo BNDES este mês - com prazo de quatro anos para
quitação e taxa de juros de 4,3% ao ano mais TJLP, o projeto já está sendo
executado pela distribuidora de energia desde o início do ano e deve ser
concluído até dezembro. (Correio da Bahia - 08.09.2006) 4 Liminar suspende cobrança indevida da Coelba 5 Ampla investe em tecnologia para combate a furtos Em 2003, a Ampla
começou a implantar a chamada Rede Ampla, que elevou a rede de baixa tensão,
dificultando o acesso às ligações clandestinas de fios. Os equipamentos
de medição que a compõem são fabricados pela Lands Gyr e pela Companhia
Americana de Multiserviços (CAM). No primeiro momento da implantação da
nova rede, a tecnologia usada fez o índice de furtos na área cair de 53%
para 9,5%. Mas logo depois as perdas voltaram a subir, para 20%, e a Ampla
começou a instalar medidores eletrônicos, que têm um "chip" que mede o
consumo de energia elétrica por meio digital, evitando a alteração nos.
Com isso, o índice de furtos de energia caiu para 2% nas regiões onde
o equipamento foi instalado. Duas outras tecnologias usadas pela Ampla
para exorcizar os "gatos" foram desenvolvidas por uma pequena empresa
fluminense chamada Sosama Mercantil e Industrial. São dois equipamentos
em fase de testes pela distribuidora. (Valor Econômico - 08.09.2006) A Cemig foi selecionada pelo sétimo ano consecutivo para compor a carteira do Dow Jones Sustainability World Indexes (DJSI World) para o período 2006/2007. A Cemig se mantém como a única do setor elétrico na América Latina a fazer parte do índice, o que reflete o compromisso com o desenvolvimento sustentável. A nova composição do DJSI reúne 318 empresas de 24 países. (Agência Canal Energia - 08.09.2006) As empresas Sul Transmissora de Energia S/A (STE), Nordeste Transmissora de Energia S/A (NTE), Artemis Transmissora de Energia S/A e Uirapuru Transmissora de Energia S/A tiveram processos de reestruturação societária aprovados esta semana pela diretoria da Aneel. (Aneel - 08.09.2006) A Coelce foi autorizada pela Aneel a realizar estudos topográficos necessários à elaboração do projeto da Linha de Transmissão Cauipe - São Luís do Curu, relativa ao trecho Umarituba - São Luís do Curú, de 30 km e 72,5 kV de tensão. (Aneel - 08.09.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: Aneel discute novo edital A diretoria
da Aneel discutirá , nesta terça-feira (12/09), a aprovação da minuta
do novo edital para o leilão de 14 linhas de transmissão. Segundo a Aneel,
também será discutida a metodologia de revisão tarifária das novas concessões
de transmissão, previsto para ocorrer no dia 18 de agosto, e acabou sendo
suspenso por liminares na Justiça. (Agência Canal Energia - 08.09.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 09/09/2006 a 15/09/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Eletrobrás anuncia obras na termelétrica de Candiota 2 A Eletrobrás espera iniciar as obras da Fase C da usina de Candiota 2 (RS) em um ou dois meses. A previsão foi feita pelo chefe da Divisão de Relações com Investidores da empresa, Arlindo Soares Castanheira. A usina a carvão teve contratados 292 MW médios por 15 anos no leilão de energia nova realizado em dezembro de 2005. O projeto, orçado em cerca de R$ 1 bilhão, será financiado pelo conglomerado chinês Citic Group, e aguardava a aprovação final do acordo bilateral Brasil-China. O acordo foi ratificado pelo Congresso Nacional. Conforme cálculos da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), controlada da Eletrobrás, a venda da energia contratada no leilão do final do ano passado deverá gerar uma receita anual de R$ 331 milhões anuais, somando R$ 4,8 bilhões durante os 15 anos. A térmica deve estar operando em 2010. (Gazeta Mercantil - 08.09.2006) 2 Eletrobrás terá capacidade de geração de 800 MW em térmicas no RS O chefe da Divisão
de Relações com Investidores da Eletrobrás, Arlindo Soares Castanheira,
lembrou que, por meio da controlada Companhia de Geração Térmica de Energia
Elétrica (CGTEE), a Eletrobrás já tem uma capacidade de geração de 450
MW em usinas termoelétricas à carvão no Rio Grande do Sul e, com a construção
da fase C, em Candiota, no Sul gaúcho, serão agregados mais 350 MW. "Ainda
podem ser construídos de 2 mil a 3 mil MW", estimou Castanheira. (Gazeta
Mercantil - 08.09.2006) 3 CRM investe R$ 20 mi para atender demanda de carvão de Candiota 2 Para atender
a Fase C da térmica de Candiota 2, a estatal gaúcha Companhia Riograndense
de Mineração (CRM) está investindo R$ 20 milhões para ficar apta a extrair
um volume maior de carvão. O fornecimento se situa atualmente em 1,6 milhão
de toneladas anuais e deverá passar para cerca de 4,2 milhões. (Gazeta
Mercantil - 08.09.2006) 4 CGTEE estuda construção de Fase D de Candiota 2 A CGTEE estuda
a possibilidade de uma Fase D da termelétrica de Candiota 2, que seria
construída apenas para abastecer o Uruguai. Os governos de Brasil e Uruguai
deverão apresentar nos próximos meses um estudo detalhando o projeto que,
para ser implantado, exigiria também a construção de uma linha de transmissão
entre os dois países e uma conversora de corrente elétrica. (Gazeta Mercantil
- 08.09.2006) 5 UEG Araucária começa a fornecer energia para sistema interligado A UEG Araucária, de 484 MW, começou a oferecer energia elétrica ao sistema interligado nacional a pedido do ONS. O fornecimento de energia pela usina, que funcionava em caráter experimental desde agosto, passou a ser feito depois do desligamento de três das cinco linhas de Itaipu. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, informou que todos os riscos estão sendo assumidos e administrados. Em relação ao problema de intolerância das máquinas às variações de freqüência nos níveis admitidos pelo sistema elétrico interligado, Ghilardi informou que o ONS garantirá o funcionamento da termelétrica e, para isso, adotará procedimentos operacionais que vão minimizar o risco de desajuste. (APMPE - 08.09.2006) 6 EDF quer retomar termelétrica Concluída a venda do controle acionário da distribuidora Light, a estatal francesa EDF quer agora retomar a construção da termelétrica Paracambi, na região Norte do estado do Rio de Janeiro. Orçada em US$ 400 milhões, a unidade depende de uma garantia de venda de gás natural da Petrobras para reiniciar as obras, interrompidas em 2003. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner Victer, ela consumirá 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia. O projeto inicial da UTE Paracambi prevê a utilização do gás natural fornecido pela CEG, por um gasoduto específico. A termelétrica precisa ainda de uma série de investimentos. A energia produzida seria escoada pela linha de transmissão de 500 kV da Light. (Jornal do Commercio - 11.09.2006)
Grandes Consumidores 1 Votorantim quer zinco em estruturas A Votorantim
Metais quer incentivar a diversificação das aplicações de zinco no mercado
brasileiro expandindo a utilização da galvanização de estruturas metálicas
em navios e plataformas de petróleo, processo que protege os produtos
contra corrosão. A empresa está atenta aos investimentos de mais de US$
4 bilhões que os dois mercados receberão da Petrobras e de sua subsidiária
de logística, a Transpetro, nos próximos cinco anos. Na tentativa de expandir
sua atuação nos mercados naval e offshore, a Votorantim participará da
Rio Oil and Gas, que ocorre entre os dias 11 a 14 de setembro no Rio.
(Jornal do Commercio - 08.09.2006) 2 VCP: terceirização na logística de celulose e papel Depois de reduzir
em 56% seus estoques com novas soluções logísticas, a Votorantim Celulose
e Papel iniciou neste mês operação de terceirização dos serviços de suprimento,
armazenamento e expedição de produtos de sua fábrica em Limeira, no interior
de São Paulo. A unidade foi uma das quatro adquiridas da Ripasa, em parceria
com a Suzano, por US$ 480 milhões. A multinacional belga Katoen Natie,
que assumiu a operação, será responsável por 17 mil toneladas mensais
de bobinas e papéis A4.Entre as metas traçadas está a redução de 1,8 mil
viagens anuais de caminhões da VCP. A Katoen Natie disponibilizou oito
mil metros quadrados de seu Centro de Distribuição Multimodal em Paulínia.
O projeto está triplicando a área de operações da matriz no Brasil e possibilitará
ao grupo dobrar atuação no mercado logístico até 2007. O Brasil representa
4% do faturamento global do grupo, de 830 milhões de euro em 2005. (Jornal
do Commercio - 08.09.2006) 3 Grupo alemão ampliará atuação da AGA no Brasil A criação do
Linde Group trará série de benefícios para a AGA Brasil, de acordo com
José Fernando Rodrigues, presidente da AGA no País. O executivo enumera
como principais alterações positivas a maior penetração da empresa na
região Sudeste, a construção de novas plantas e a expansão da carteira
de produtos da companhia. Rodrigues anunciou que a AGA dará continuidade
ao projeto de implementar novas plantas em localidades onde estão sendo
construídas siderúrgicas, empresas de celulose e papel e pólos petroquímicos.
De acordo com executivo, a implantação ou reestruturação de companhias
desses setores demandam grande quantidade de volume de gases para seu
funcionamento. (Jornal do Commercio - 09.09.2006)
Economia Brasileira 1 Copom: corte da Selic serviu para adequar condições monetárias correntes O Copom divulgou na sexta-feira, dia 08 de julho, a ata da reunião realizada nos dias 29 e 30 de agosto, quando a autoridade monetária surpreendeu ao reduzir a taxa básica de juro brasileira, a Selic, em 50 pontos-base, para 14,25% ao ano, seu menor patamar desde a criação do comitê. Explicando sua decisão, o Copom comenta que avaliou a conveniência de reduzir a taxa Selic em 25 pontos-base em agosto. No entanto, apesar de entenderem que diversos fatores respaldariam tal decisão, os membros do Comitê concluíram que, neste momento, uma redução de 0,50 ponto na taxa Selic resultaria em maior adequação das condições monetárias correntes à melhora no cenário prospectivo para a inflação observada entre as reuniões de julho e agosto. A autoridade monetária acredita que o espaço para que sejam praticadas taxas de juros menores continuará se consolidando, dado que há uma redução na percepção de risco dos agentes em relação ao cenário macroeconômico brasileiro. Contudo, mantendo o tom conservador, o comitê diz que é possível que o processo de "flexibilização adicional da política monetária seja conduzido com maior parcimônia". (Infomoney - 08.09.2006) 2 Governo precisa aumentar investimento e cortar gastos Apesar de ter crescido nos últimos anos, o investimento público precisa aumentar muito mais, e a saída, para isso, é o governo controlar mais os seus gastos, segundo Júlio Sérgio Gomes de Almeida, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. "O governo precisa balancear melhor as despesas sem prejuízo dos gastos sociais", diz ele. "Cedo ou tarde o problema terá de ser resolvido", diz ele. Para o economista, o problema do gasto público diz respeito tanto à quantidade quanto à qualidade. O gasto público não só é elevado, como deveria também ter um componente maior de investimento. Hoje, o investimento gira em torno de 0,5% do PIB. Na década de 70, estava situado na faixa de 5% do PIB. De acordo com ele, um dos objetivos do governo é aumentar os investimentos públicos, principalmente na área de infra-estrutura. (Folha de São Paulo - 11.09.2006) 3 Focus: previsões para índices O IPC-S apresentou
variação de 0,35% e ficou 0,19 p.p. acima da taxa divulgada na semana
anterior (0,16%). É a maior desde a primeira semana de maio de 2006, com
variação 0,42%. Alimentação registrou aumento de 1,01%, em comparação
com 0,70% na última semana de agosto. Vestuário passou de -1,11% no fim
de agosto para -0,09%. Habitação aumentou de 0,04% para 0,17%, Saúde foi
de 0,09% para 0,17%, e Transportes, de 0,07% para 0,12%. Educação, leitura
e recreação e despesas diversas foram os únicos grupos que apresentaram
queda. (Gazeta Mercantil - 11.09.2006) O dólar comercial
abriu as operações com alta perante o fechamento de sexta-feira, cotado
a R$ 2,1660. Em pouco menos de 30 minutos de operações, a moeda estava
a R$ 2,1680 na compra e a R$ 2,17 na venda, com elevação de 0,46%. Na
última sexta-feira, o dólar comercial registrou elevação de 0,37%, a R$
2,1580 na compra e a R$ 2,16 na venda. (Valor Online - 11.09.2006)
Internacional 1 Terna: lucro sobe 35% no 1º semestre O aumento de
receita com energia elétrica impulsionou a alta de 35,4% no lucro líquido
da companhia italiana de transmissão Terna no primeiro semestre, superando
as expectativas dos analistas. A Terna anunciou lucro líquido de 190 milhões
de euros (243,6 milhões de dólares), contra ganho de 140,3 milhões de
euros no mesmo intervalo de 2005. A Terna controla no Brasil a Terna Participações,
que opera por meio de duas subsidiárias: a Transmissora Sudeste-Nordeste
(TSN) e Novatrans Energia. As receitas do grupo subiram para 658,4 milhões
de euros, ante 499,6 milhões de euros no ano anterior. O aumento deve-se
principalmente à alta das receitas de transmissão de energia da Companhia
na Itália. (Elétrica - 06.09.2006) 2 Greenpeace: setor de energia solar deve crescer rápido A pequena indústria
da energia solar está crescendo rapidamente e pode gerar 2,5% da eletricidade
mundial em 2025, substituindo parcialmente os combustíveis fósseis, de
acordo com relatório publicado hoje por uma associação setorial e pelo
grupo de defesa do meio-ambiente Greenpeace. "A energia solar... representará
geração anual de energia equivalente à de 150 usinas acionadas a carvão"
em 2025, de acordo com a Associação Européia da Indústria Fotovoltaica
(EPIA, na sigla em inglês) e o Greenpeace. O relatório informa que sistemas
fotovoltaicos, que transformam luz solar em energia, geram no momento
0,05 por cento da eletricidade mundial, e que o total poderia subir a
2,5 por cento em 2025, a data em que o relatório concentra suas atenções,
e depois saltar para os 16 por cento em 2040. (Elétrica - 06.09.2006)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|