l IFE: nº 1.886 - 06
de setembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Alckmin apresenta programa de governo com metas para o SE O candidato
do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, divulgou hoje suas
primeiras propostas consolidadas para um programa de governo, com metas
para o setor de infra-estrutura.O programa da coligação PSDB-PFL fala
em números específicos para os setores energético, de saneamento básico
e de transportes. Entre as metas, Alckmin diz que pretende aumentar a
oferta de energia em 16 mil MW até 2010, elevar a produção de petróleo
de 1,8 milhão de barris/dia para 2,37 milhões de barris/dia até 2011.
Alckmin criticou o governo federal por ter perdido tempo na questão da
geração de energia elétrica. Ele admitiu que existe o risco da falta de
chuvas, mas afirmou que no próximo mandato será preciso uma "correria"
para aumentar o investimento em geração. "O governo federal não fez investimento
porque gasta muito, porque gasta mal, porque o país não cresce e o investidor
não confia", disse ele ainda se referindo à questão energética. (Elétrica
- 06.09.2006) 2 Eletrobrás assina contrato de construção de usina em MG A Eletrobrás,
por meio de Furnas, assinou um contrato para o início das obras de construção
da usina hidroelétrica de Retiro Baixo. A nova unidade exigirá investimentos
de R$ 280 milhões e terá capacidade de 82 MW. Ela será instalada no Rio
Paraopeba, entre as cidades de Curvelo e Pompeu, em MG. A previsão é que
a usina entre em operação em abril de 2009. Até o final do ano, a estatal
espera assinar os contratos de pelo menos mais três usinas. Segundo o
presidente da estatal, Aloisio Vasconcelos, a empresa pretende viabilizar
até dezembro as obras das usinas Simplício (305,7 MW), Batalha (ex-Paulistas
- 53,6 MW) e Foz do Chapecó (855 MW). A estatal ainda tem interesse em
entrar na usina Serra do Facão (210 MW), que ainda depende de definições
por parte dos sócios privados no empreendimento. Com relação a Retiro
Baixo, a usina iniciará as obras em outubro, caso receba ainda este mês
a licença de instalação. A conclusão da obra está prevista para janeiro
de 2009. A usina será controlada por Furnas (49%), Orteng (25,5%), e Arcadis
Logos (25,5%), com investimentos previstos de R$ 280 milhões. (Agência
Canal Energia - 05.09.2006) 3 Abdib apresenta sugestões para setor elétrico em agenda de infra-estrutura A Associação
Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base apresentou a Agenda
da Infra-Estrutura 2007-2010, que reúne uma série de diretrizes para os
principais segmentos da infra-estrutura nacional. O documento traz uma
série de pontos que precisam ser aperfeiçoados no setor elétrico. A Abdib
sugere a reformulação do projeto de lei 3.337/2004, a lei das Agências,
em tramitação no Congresso Nacional. A Associação propõe o estabelecimento
de funções e responsabilidades das agências reguladoras, o fortalecimento
da independência política, a garantia de autonomia técnica e a instituição
de uma instância superior para a resolução de conflitos, entre outros
pontos. O contingenciamento dos recursos orçamentários das agências também
deve ser revisto pelo futuro governo, segundo o documento. Sobre o meio
ambiente, a Abdib propõe a reformulação de metodologia e a publicação
de resolução que fixe critérios objetivos para o cálculo de compensação
ambiental, além da definir valores limites adequados para a cobrança.
A Abdib também sugere que sejam feitos ajustes nas regras dos leilões
de energia nova para novas concessões de geração, no sentido de obter
realidade tarifária e isonomia entre os agentes participantes. Para ler
o documento, clique aqui.
(Agência Canal Energia - 05.09.2006) 4
Abinee: SE registra alta de 51% no faturamento do primeiro semestre 5 Deputados pretendem votar instalação de eclusas em barragens A Comissão
de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados planeja votar nesta quarta-feira,
6 de setembro, o Projeto de Lei 3009/97, do Senado, que determina a instalação
de eclusas em caso de construção de barragens em rios navegáveis. O objetivo
é proteger a fauna aquática e permitir a navegação nesses locais. Segundo
o projeto, a elaboração de estudos e relatórios de impacto ambiental serão
requisitos para o licenciamento de barragens com fins hidrelétricos (acima
de 10 MW), de saneamento ou irrigação. A relatora da proposta, deputada
Telma de Souza (PT-SP), apresentou substitutivo que exige a instalação
de eclusas também nas obras de barragens em cursos de água potencialmente
navegáveis. O responsável pela construção de barragens deverá comunicar
o início da elaboração do projeto aos órgãos públicos responsáveis pela
outorga de direito de uso de recursos hídricos e pelo licenciamento ambiental.
A comissão se reúne às 10 horas, no plenário 11, da Câmara. As informações
são Agência Câmara. (Agência Canal Energia - 05.09.2006) O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, participa, na Cidade do México, do 1º Fórum de Integração Energética Regional e da 37ª Reunião dos Ministros dos Países Membros da Organização Latino-Americana de Energia (Olade). O encontro vai até o dia 8 de setembro. (Agência Brasil - 06.09.2006) A Aneel aprovou em reunião da diretoria colegiada, audiência pública que propõe a flexibilização do horário de fornecimento de energia em pequenas comunidades atendidas por sistemas isolados. Pela proposta, o abastecimento diário a estas comunidades poderá ser reduzido para período inferior a 24 horas com a finalidade de diminuir o custo do combustível usado na geração de energia, assim como os custos de operação e de manutenção da rede. (Aneel - 05.09.2006) Os fortes ventos desta segunda-feira (04) renderam ao Parque Eólico de Osório um novo recorde de produção. Por volta das 8 horas do dia 4 de setembro, os 25 aerogeradores instalados em Osório geraram 63,3 MW, o equivalente a 126% da sua capacidade instalada. O recorde anterior foi registrado no domingo (3), quando o parque registrou 62 MW de energia gerada às 10 horas da manhã. (Gazeta do Sul - 06.09.2006) Utilizando corantes naturais extraídos de frutas como amora, jabuticaba e calafate, cientistas do Instituto de Química (IQ) da USP desenvolveram uma nova tecnologia para a produção de células capazes de converter a luz solar em energia elétrica. Comparado com os sistemas convencionais, o processo apresenta vantagens como o custo de produção - estimado em cerca de 30% a 50% menor - e o uso de materiais que não agridem o meio ambiente. (Inovação Tecnológica - 06.09.2006)
Empresas 1 Autorizados os reajustes das tarifas da Celg e Chesp A Aneel
autorizou os reajustes das tarifas das empresas Celg e Chesp. Porém, a
Celg não poderá reajustar suas tarifas porque se encontra inadimplente
com o pagamento de diversos encargos do setor elétrico. Dessa forma, a
concessionária só poderá cobrar os índices de 6,06% para consumidores
de baixa tensão (residencial) e de 2,26% para consumidores de alta tensão
(industrial), que entrariam em vigor no dia 12/09/2006, depois de cumprir
suas obrigações setoriais. Até que isso ocorra, a empresa terá que manter
as atuais tarifas. A Chesp poderá aplicar apenas parte do reajuste autorizado
e corrigir suas tarifas em 2,40% para baixa tensão e de 12,37% para alta
tensão a partir do dia 12/09/2006. A empresa terá direito de aplicar o
índice integral de 9,39% para consumidores de baixa tensão e de 22,52%
para consumidores de alta tensão, somente depois que a Celg regularizar
o pagamento dos encargos setoriais. (Aneel - 05.09.2006) 2 Cesp encerra distribuição pública de quotas seniores do Fidc III A Cesp anunciou a conclusão da distribuição pública de quotas seniores do Fidc Cesp III. A empresa captou R$ 650 milhões no mercado com a operação, através do lançamento de 2 mil quotas, avaliadas em R$ 325 mil cada. Oitenta fundos de investimentos adquiriram 1.772 quotas por R$ 575,9 milhões. A geradora também comunicou ao mercado que entre 28/08/2006 e 31/08/2006 foram convertidas 1.238.600.663 ações preferenciais classe A em preferenciais classe B. Após a conversão, o capital social de R$ 5 bilhões, dividido em 327.502.671.061 ações, ficou em 109.167.557.198 ações ordinárias, 8.119.547.071 ações PNA e 210.215.566.792 ações PNB. (Agência Canal Energia - 05.09.2006) 3 Cemig define em assembléia nova emissão de quotas A Cemig
realiza no dia 14/09/2006 assembléia geral extraordinária para decidir
sobre a emissão de uma nova série de quotas seniores, para distribuição
pública, pelo Fidc Cemig CR. A emissão avaliada em R$ 600 milhões, com
prazo total mínimo de 11 anos e remuneração limitada a 107% do CDI, será
utilizada para a amortização extraordinária de quotas subordinadas de
titularidade da Cemig. (Investnews - 06.09.2006) 4
Justiça nega pedido da Coelce 5 Ampla pára de fornecer luz à prefeitura de Magé A Ampla
cortou, no dia 1/9, o fornecimento de energia a 17 unidades administrativas
da Prefeitura de Magé, cuja dívida com a concessionária chega a R$ 4,6
milhões, referente aos anos de 2005 e 2006. A liminar que impedia o corte
foi suspensa pela 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. Além
da dívida do biênio, a distribuidora cobra um outro débito, de R$ 600
mil, segundo a assessoria da Ampla. (Jornal do Commercio - 06.09.2006)
6 Aneel fixa taxa de fiscalização para Celpa, Celesc e Elektro A Aneel
fixou taxa de fiscalização de serviços de energia elétrica, referente
à geração de energia de três concessionárias, para o período de agosto
a dezembro de 2006. A Celpa pagará taxa no valor de R$ 35 mil. A Celesc
irá pagar o montante de R$ 28 mil. Já a Elektro recolherá R$ 1 mil. O
recolhimento após os prazos fixados acarretará incidência de encargos
de 1% ao mês a título de juros de mora, além de multa de 2%. (Agência
Canal Energia - 05.09.2006) 7 Aneel aprova reestruturação societária em quatro transmissoras A Aneel
deu anuência nesta terça-feira, 5 de setembro, à reestruturação societária
envolvendo a participação da espanhola Cymi S.A. em quatro transmissoras.
Segundo o processo, a participação da Cymi S.A. e da Cymi do Brasil nas
empresas Sul Transmissora de Energia S.A (STE), Nordeste Transmissora
de Energia S.A. (NTE), Artemis Transmissora de Energia e Uirapuru Tranmissora
de Energia, será transferida para a Cymi Holding S.A. A reestruturação
atende a uma exigência feita nos contratos de financiamento firmados pelas
transmissoras com o BNDES. Os documentos prevêem a transferência, até
31 de dezembro deste ano, de toda e qualquer participação societária,
direta e indireta, detida pela Dragados Industrial S.A. e Cymi S.A. para
a Cymi Holding. Antes de autorizar a reestruturação, a Aneel anuiu com
a transferência de 49,99% da participação da Dragados para a Cymi S.A.na
NTE. Ainda segundo o processo, a NTE e a STE serão controladas pela Abengoa,
que deterá 50,01% de participação nas sociedades de propósito específico,
e Cymi Holding (49,99%). Já a composição acionária da Artemis será formada
por Cymi Holding (51%), Eletrosul (46,5%) e Santa Rita (2,5%); enquanto
a Uirapuru será formada por Eletrosul (49%), Cymi Holding (41%) e Santa
Rita (10%). Após a realização de assembléias gerais extraordinárias, as
concessionárias terão 90 dias para encaminhar cópias das atas para a área
técnica da Aneel. (Agência Canal Energia - 05.09.2006) No pregão do dia 05-09-2006, o IBOVESPA fechou a 37.367,96 pontos, representando uma baixa de 0,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,89 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,24% fechando a 12.210,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,50 ON e R$ 44,00 PNB, baixa de 1,60% e 1,35%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 06-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,10 as ações ON, baixa de 0,82% em relação ao dia anterior e R$ 43,80 as ações PNB, baixa de 0,45% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.09.2006) A Eletronorte conquistou duas faixas Bronze no ciclo 2006 do Prêmio Nacional de Gestão Pública (PQGF). As unidades vencedoras foram a Regional de Transmissão do Mato Grosso e a Superintendência de Operação e Manutenção da Transmissão, na categoria Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista. (Eletronorte - 05.09.2006)
Leilões 1 Eletrobrás: leilão de energia nova pode ter hidrelétrica Serra do Falcão A Eletrobrás
eliminou o primeiro entrave para incluir a usina da Serra do Facão (GO
/ 210 MW), no próximo leilão de energia nova, previsto para o dia 10 de
outubro. O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, anunciou acerto
com a Alcoa, uma das sócias do empreendimento, que garantirá a permanência
da mineradora na estrutura societária da usina. O próximo passo é estender
o acerto para o outro sócio do projeto, a Votorantim. A usina já dispõe
de licença ambiental. Nos últimos meses, a Eletrobrás negocia com os sócios
um acordo que permita a entrada da estatal no bloco de controle do empreendimento.
Embora o grupo de sócios inclua, além da Alcoa, a Votorantim Cimentos,
Cimentos Itambé, DME e Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), uma solução
depende necessariamente de um acerto da Eletrobrás apenas com os dois
primeiros, que são majoritários. "Essa participação (no leilão) está quase
certa", disse Vasconcelos. (Gazeta Mercantil - 06.09.2006) 2 EPE: hidrelétricas do MT deverão ir a leilão em 2009 O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que somente no início de 2009 é que deverão ser colocadas em leilão as seis novas usinas hidrelétricas que poderão ser construídas no Rio Teles Pires, no Mato Grosso. Se essa previsão se confirmar, essas usinas poderão começar a fornecer energia ao sistema a partir de 2014. A Aneel aprovou, em julho passado, um estudo desenvolvido pela Eletrobrás que identifica seis potenciais usinas hidrelétricas que podem vir a ser construídas no rio Teles Pires, rio que pertence à Bacia do Tapajós e que corta os estados do Mato Grosso e do Pará. Somadas, essas usinas poderão gerar 3.697 MW, quando construídas. (Elétrica - 06.09.2006) 3 Leilão de LTs: Aneel prevê edital de novo leilão para final de setembro A Aneel
prevê, até o final de setembro, o lançamento do edital para o leilão de
concessões de mais dez novas linhas de transmissão e três subestações.
Serão seis lotes que reúnem obras a serem construídas em nove estados
brasileiros. Somadas, as linhas terão 1.033 km de extensão. (Aneel - 05.09.2006)
4 Leilão de LTs: leilão suspenso deve ter novo edital divulgado em setembro A Aneel
divulgará em setembro o novo edital para o leilão de concessões de 14
linhas de transmissão, que foi suspenso em atendimento a liminares judiciais.
O tema está previsto para ser apreciado em reunião de diretoria da próxima
terça-feira (05/09). As concessões visam à instalação, operação e manutenção
de aproximadamente 2.250 quilômetros de novas linhas da Rede Básica que
passarão por oito estados brasileiros: Mato Grosso, Rondônia, Minas Gerais,
São Paulo, Goiás, Bahia, Espírito Santo e Paraná. (Aneel - 05.09.2006)
5 Kelman: análise de novo edital de leilão de LTs deve ser realizado na próxima semana O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, disse que a análise do novo edital do leilão
de concessão de 14 linhas de transmissão deverá ser retomada na próxima
reunião da diretoria da agência, na terça-feira da próxima semana (12/09).
A votação do novo edital e da resolução que estabelece a metodologia da
revisão tarifária das novas concessões de linhas de transmissão deveria
ter sido feita nesta terça-feira (05/09)), mas o assunto foi retirado
da pauta por causa de "detalhes técnicos", segundo Kelman. (Jornal do
Commercio - 06.09.2006) 6 Presidente da Eletrobrás prevê realização de novo leilão de LTs para setembro O presidente
da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, informou que até o final de setembro,
início de outubro, deve ser realizado o leilão de linhas de transmissão
cancelado pela Aneel por decisão judicial. Vasconcelos ressaltou que o
leilão é importante, principalmente para conectar a região Norte do país
ao Sistema Interligado Nacional. "É muito importante para nós que a região
Norte do país, especificamente a Amazônia, seja conectada ao Sistema Interligado
Nacional. Para isto nós vamos construir, seguramente através das parcerias
do grupo Eletrobrás com a iniciativa privada as linhas que ligam Jauru-Vilhenas,
que vão permitir a integração do sistema, a partir do Mato Grosso até
Rondônia e todo os estados da região Amazônica", afirmou Vasconcelos.
O presidente da Eletrobrás lamentou a decisão judicial de suspender a
licitação, mas garantiu que a Eletrobrás continuará participando do processo.
(Agência Brasil - 05.09.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Eletrobrás: Brasil tem energia para sustentar taxa de crescimento de 4% O presidente
da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, afirmou que o país tem energia suficiente
para garantir uma taxa de crescimento de 4%, ou mais, do PIB. "Todos os
esforços estão sendo feitos para dar tranqüilidade à indústria, à população
brasileira e aos investidores internacionais e nacionais de que o Brasil
tem energia com qualidade e quantidade para pelo menos os próximos quatro
anos". Vasconcelos disse que estudos da Eletrobrás estimam uma taxa de
crescimento do PIB de cerca de 3,5% este ano e de 4% a partir de 2007.
"Mas se houver um crescimento maior, e Deus queira que isto aconteça,
nós temos como também fazer a adaptação e prover o país da energia necessária
para o seu desenvolvimento", afirmou. (Agência Brasil - 05.09.2006) 2 MG: Usinas geram 55% da capacidade As 30 usinas hidrelétricas em Mato Grosso estão operando com 55% da capacidade por conta da estiagem. A produção média de 900 MW/h caiu para 500 MW/h, aumentando o risco de apagão diante da paralisação da Usina Mário Covas por falta de gás natural. A demanda hoje é de 790 MW a 800 MW, fazendo com que o Estado importe cerca de 300 MW/h para atender o mercado. Os números foram reforçados em reunião de diretores da Cemat com o Ministro Silas Rodeau (MME). "Pedimos uma audiência para reforçar a nossa preocupação com a paralisação da termelétrica", afirma Antônio Braga, vice-presidente da concessionária. Na próxima semana, Rondeau viajará para a Bolívia para tratar dos problemas técnicos que cortaram o fornecimento de gás para a usina, o que implica em questões comerciais e políticas. (Gazeta Digital - 06.09.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 58%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 3 de setembro. A usina de Furnas
atinge 66% de volume de capacidade. (ONS - 04.09.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 39% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade
armazenada em relação à medição do dia 3 de setembro, com 39% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 39,9% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 04.09.2006) 5 NE apresenta 69,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 3 de setembro, o Nordeste está
com 69,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 66,7% de volume de capacidade. (ONS - 04.08.2006) 6 Norte tem 52,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 52,9% apresentando queda de 0,4%
em relação ao dia 3 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 44,4% do
volume de armazenamento. (ONS - 04.09.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás: gás boliviano exportado para o Brasil não foi reduzido A Petrobras informa que o volume do gás boliviano exportado para o Brasil não foi reduzido e o abastecimento está totalmente assegurado em seus níveis normais. A interrupção ocorrida no fornecimento para Cuiabá (MT) está relacionada a um problema no gasoduto que abastece unicamente a usina termelétrica local. Este gasoduto é privado, isolado, e não pertence à rede que abastece o mercado brasileiro. (Petrobras - 05.09.2006) 2 Grupo Antônio Farias investe R$ 100 mi no Acre O Grupo
Antônio Farias, de Pernambuco e que atua há quatro décadas no setor sucroalcooleiro,
está expandindo suas fronteiras para o Acre, depois de ter chegado ao
Centro-Oeste (Goiás) e Sudeste (São Paulo). O solo adequado e grande oferta
de mão-de-obra são a base com que conta o grupo pernambucano para dobrar
o plantio de cana-de-açúcar destinada à produção de álcool e, ao mesmo
tempo, gerar energia, por meio da biomassa em terras acreanas. O investimento
inicial é de R$ 100 milhões. Localizada no município de Capixaba, há 60
quilômetros de Rio Branco (AC), a usina Álcool Verde vai gerar inicialmente,
a partir de 2008, 50 MW, com a utilização do bagaço de cana, na primeira
etapa, e na segunda, cavacos de madeira. Com isso, o grupo Farias planeja,
a curto prazo, entrar no mercado de créditos de carbono. A usina Álcool
Verde é a primeira das três programadas para o Acre. (Elétrica - 06.09.2006)
3 Alckmin promete terminar usina nuclear de Angra 3 Ao apresentar
suas propostas para a infra-estrutura, Geraldo Alckmin se comprometeu
com a construção da usina nuclear Angra 3. "Todos os estudos indicam a
gravidade do problema de oferta de energia e esses mesmos estudos apontam
a necessidade de contarmos com Angra 3", afirmou. Alckmin apresenta metas
nas áreas de energia, além de Angra 3, o candidato mencionou maior diversificação
da matriz energética brasileira e a necessidade de mais dois gasodutos
no País (Urucu-Coari-Manaus e Urucu-Porto Velho), bem como a ampliação
da malha desse insumo no SE e NE. (O Estado de São Paulo - 06.09.2006)
Grandes Consumidores 1 Refinaria Ipiranga retoma atividade com nafta O governo
gaúcho e a Refinaria Ipiranga assinaram um acordo para que o Estado conceda
à empresa um crédito presumido de 50% do ICMS incidente na nafta petroquímica,
que tem uma alíquota de 17%. O acerto permitirá a retomada das operações
na refinaria. Conforme o protocolo assinado, a refinaria instalada em
Rio Grande vai produzir a partir de outubro 30 mil metros cúbicos de nafta
por mês, volume que será todo destinado à Copesul. O plano que permite
o reinício das operações na refinaria, também aprovado pela Petrobras,
tem validade de seis meses, mas pode ser prorrogado. (InvestNews - 04.09.2006)
2 Avanço da cana eleva os investimentos das indústrias de base A indústria
de base Caldema, de Sertãozinho (SP), produtora de caldeiras de alta pressão
para co-geração de energia a partir do bagaço de cana, vai investir em
parceria com o Grupo Balbo R$ 120 milhões em uma usina de açúcar e álcool
em Uberaba (MG). O caso da Caldema ilustra mais um caso de diversificação
dos negócios estimulados pela expansão do setor no país. Mas os pesados
investimentos dessas indústrias de base estão concentrados, de fato, no
aumento de capacidade de produção de suas próprias plantas para dar conta
dos inúmeros pedidos de novas usinas sucroalcooleiras no Brasil. (Valor
Econômico - 06.09.2006)
Economia Brasileira 1 CNI: Real forte faz setor crescer moderadamente A CNI fez um prognóstico otimista de um aumento moderado na produção do setor neste ano. A valorização do real e a carga tributária foram citados como entraves para melhor comportamento da indústria. Descontando o efeito sazonal, a CNI informou que as vendas subiram 0,94% em julho, em comparação a junho. "A evolução da indústria no primeiro semestre é positiva, embora a intensidade seja apenas moderada", analisou Flávio Castelo Branco, coordenador do levantamento. As importações de bens de consumo não-duráveis e duráveis de baixo valor promete ser uma dor de cabeça para a indústria, que ainda assim mantém a confiança. "Não há nenhuma mudança abrupta daqui até o final do ano que vá mudar muito o quadro atual", analisou Paulo Mol, da CNI. Uma das preocupações para os próximos meses é o impacto da perda de rentabilidade das exportações na indústria. Para Castelo Branco, muitas empresas podem se questionar se vale a pena fazer o investimento necessário para levar seus produtos ao mercado internacional. (Folha de São Paulo - 06.09.2006) 2 Uso da capacidade instalada recua Os empresários têm demonstrado pouco ânimo para investir e aumentar a capacidade de produção. "Faltam sinais mais robustos, principalmente no mercado interno para que a capacidade seja ampliada", disse Paulo Mol, da CNI. "O investimento não responde porque a capacidade instalada ainda tem boa folga". Conforme nota de indicadores industriais da CNI, na comparação dessazonalizada, o uso da capacidade recuou de 82% para 81,6% no mesmo período. Na média dos sete primeiros meses do ano, o percentual foi de 81,4%. Mol afirma que a pouca disposição do empresariado pode estar ligada à avaliação de que parte do aquecimento da demanda interna é temporária. Também disse acreditar que os programas sociais do governo, principalmente federal, têm dado fôlego aos setores ligados ao consumo popular, mas têm pouca chance de crescer em 2006. Quanto ao juro e a ampliação do crédito, Mol disse haver tendência positiva, mas é preciso esperar os efeitos das medidas da equipe econômica para ampliação do crédito e redução dos spreads. (Gazeta Mercantil - 06.09.2006) 3
Desembolsos do BNDES têm redução de 4% até agosto 4 Camex estuda medidas de proteção Texto está
pronto e deve ser encaminhado à Comissão de Relações Exteriores do Congresso.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) está prestes a fechar uma proposta
que visa dar mais garantias aos investimentos estrangeiros no mercado
interno, disse ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Luiz Fernando Furlan. "Estamos trabalhando em um texto padrão
para o Brasil dar conforto a seus parceiros em relação à questão de proteção
de investimentos", disse Furlan ontem em Brasília durante o anúncio dos
resultados da reunião do Comitê Econômico e de Comércio Conjunto Brasil-Reino
Unido, criado em março deste ano. (Gazeta Mercantil - 06.09.2006) 5 IPCA registra inflação de 0,05% O IPCA registrou
em agosto inflação de 0,05%. No mês anterior, a inflação medida pelo índice
havia ficado em 0,19%. A taxa está abaixo das previsões do relatório Focus,
que projetavam inflação de 0,23%. De janeiro a agosto, a taxa acumula
alta de 1,78% e, em 12 meses, de 3,84%. A queda da inflação deve-se principalmente
à redução de preços no grupo transportes (-0,32% em agosto contra +0,37%
em julho). O INPC apresentou recuo de 0,02% em agosto, ante uma taxa de
0,11% em julho. No acumulado do ano, o índice chega a 1,16%. Nos últimos
12 meses, a taxa ficou em 2,85%. O INCC expandiu-se 0,28% em agosto, fechando
em R$ 563,88 por m². O acumulado no ano situou-se em 3,82%. Em 12 meses,
ficou em 5,01%. (Folha de São Paulo & Valor Econômico - 06.09.2006) 6 IGP-DI registra inflação de 0,41% em agosto O IGP-DI apresentou elevação de 0,41% em agosto, índice maior que o incremento de 0,35% esperado pelo mercado, segundo a última pesquisa Focus. Nos 12 meses encerrados em agosto, o indicador acumula avanço de 2,78%. No ano, a variação é positiva em 1,87%. IPA subiu 0,53%, depois de uma alta de 0,17% em julho. Apenas Bens Finais verificou deflação, de 0,09%, invertendo a direção tomada em julho (+0,58). Os Bens Intermediários, que caíram 0,21% em julho, tiveram crescimento de 0,58%. Matérias-Primas Brutas elevou-se 1,31% em agosto, ampliando o ritmo de expansão em comparação com julho, quando avançou 0,37%. O IPC teve acréscimo de 0,16% em agosto. Alimentação e Habitação apresentaram aceleração no período, partindo para 0,70% e 0,04%, respectivamente. (Valor Econômico - 06.09.2006) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Bolívia acredita que empresas já assimilam a nacionalização O ministro
de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, afirmou que o pagamento de US$ 32,3
mi pela Petrobras, pela Andina, e pela francesa Totalfinaelf representa
um sinal de aceitação do decreto de nacionalização. No entanto, o ministro
observou que a Petrobras comunicou que o novo tributo faz parte dos temas
a serem negociados. Soliz acrescentou que o objetivo é fortalecer a YPFB,
para que a estatal possa assumir a distribuição de petróleo no território
nacional. (Gazeta Mercantil - 06.09.2006) 2 Bolívia planeja beneficiar GN O governo
boliviano planeja a implantação de plantas de processamento de gás natural,
de modo a agregar valor ao energético exportado para os países vizinhos.
A proposta da YPFB é separar os produtos do gás, o que permitiria praticar
preços diferenciados e mais elevados para cada insumo. "A Bolívia só exportará
gás seco", explica Saul Escalera, gerente industrial da YPFB. A estratégia
não afeta os atuais contratos firmados com o Brasil e a Argentina. No
curto prazo, está prevista a implementação de duas plantas de processamento.
(Diário Comércio, Indústria & Serviço - 06.09.2006) 3 Indiana Jindal Steel tem interesse em nova termoelétrica na Bolívia A indiana Jindal Steel tem o interesse na construção de uma termoelétrica de 2 mil MW movida a gás. A usina forneceria a energia necessária para viabilizar a produção de aço. Além disso, o governo boliviano pretende comercializar parte da eletricidade para o Brasil. A térmica demandará investimentos da ordem de US$ 900 mi. Com isso, a Bolívia pretende se consolidar como um centro produtor e distribuidor de diesel, fertilizantes, energia, plástico e aço para todo o continente sul-americano. (Diário Comércio, Indústria & Serviço - 06.09.2006) 4
Peru começa a finalizar os contratos de Camisea 5 Índia investirá em usina nuclear A Índia
pretende chegar a 2020 com 10% de sua matriz energética produzida por
usinas atômicas. A meta para os anos seguintes é alcançar ao menos 30%
de energia nuclear. Paralelamente, o país continuará com seu programa
nuclear militar, graças a um acordo que a Índia tem com os EUA. O acordo
abre uma exceção dentro do regime criado a partir do Tratado de Não-Proliferação
Nuclear, do qual a Índia não é signatária. Na prática, reconhece o direito
do país a armas atômicas e cria a categoria de nação "responsável". Sharma
sustentou que o acordo é benéfico para o restante do mundo, na medida
em que coloca a Índia sob supervisão da AIEA e permite ao país ter acesso
a fontes de energia limpa para sustentar seu crescimento de 8% ao ano,
no momento em que o barril de petróleo ronda os US$ 70. Pelo acordo, a
Índia terá de abrir 65% de suas instalações à AIEA. Sharma diferenciou
a situação da do Irã, afirmando que Teerã é signatária do tratado e assumiu
obrigações com a comunidade internacional. "A Índia nunca assinou o tratado,
por achá-lo discriminatório. (Estado de São Paulo - 06.09.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ABDIB - Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base. Agenda da Infra-Estrutura 2007-2010. Setembro de 2006 Para ler
o documento, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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