l

IFE: nº 1.886 - 06 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Alckmin apresenta programa de governo com metas para o SE
2 Eletrobrás assina contrato de construção de usina em MG
3 Abdib apresenta sugestões para setor elétrico em agenda de infra-estrutura
4 Abinee: SE registra alta de 51% no faturamento do primeiro semestre
5 Deputados pretendem votar instalação de eclusas em barragens s
6 Curtas

Empresas
1 Autorizados os reajustes das tarifas da Celg e Chesp
2 Cesp encerra distribuição pública de quotas seniores do Fidc III
3 Cemig define em assembléia nova emissão de quotas
4 Justiça nega pedido da Coelce
5 Ampla pára de fornecer luz à prefeitura de Magé
6 Aneel fixa taxa de fiscalização para Celpa, Celesc e Elektro
7 Aneel aprova reestruturação societária em quatro transmissoras
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 Eletrobrás: leilão de energia nova pode ter hidrelétrica Serra do Falcão
2 EPE: hidrelétricas do MT deverão ir a leilão em 2009
3 Leilão de LTs: Aneel prevê edital de novo leilão para final de setembro

4 Leilão de LTs: leilão suspenso deve ter novo edital divulgado em setembro

5 Kelman: análise de novo edital de leilão de LTs deve ser realizado na próxima semana

6 Presidente da Eletrobrás prevê realização de novo leilão de LTs para setembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Eletrobrás: Brasil tem energia para sustentar taxa de crescimento de 4%
2 MG: Usinas geram 55% da capacidade
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 39%

5 NE apresenta 69,9% de capacidade armazenada

6 Norte tem 52,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás: gás boliviano exportado para o Brasil não foi reduzido
2 Grupo Antônio Farias investe R$ 100 mi no Acre
3 Alckmin promete terminar usina nuclear de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Refinaria Ipiranga retoma atividade com nafta
2 Avanço da cana eleva os investimentos das indústrias de base

Economia Brasileira
1 CNI: Real forte faz setor crescer moderadamente
2 Uso da capacidade instalada recua

3 Desembolsos do BNDES têm redução de 4% até agosto
4 Camex estuda medidas de proteção
5 IPCA registra inflação de 0,05%
6 IGP-DI registra inflação de 0,41% em agosto
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia acredita que empresas já assimilam a nacionalização
2 Bolívia planeja beneficiar GN
3 Indiana Jindal Steel tem interesse em nova termoelétrica na Bolívia
4 Peru começa a finalizar os contratos de Camisea
5 Índia investirá em usina nuclear

Biblioteca Virtual do SEE
1 ABDIB - Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base. Agenda da Infra-Estrutura 2007-2010. Setembro de 2006

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Alckmin apresenta programa de governo com metas para o SE

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, divulgou hoje suas primeiras propostas consolidadas para um programa de governo, com metas para o setor de infra-estrutura.O programa da coligação PSDB-PFL fala em números específicos para os setores energético, de saneamento básico e de transportes. Entre as metas, Alckmin diz que pretende aumentar a oferta de energia em 16 mil MW até 2010, elevar a produção de petróleo de 1,8 milhão de barris/dia para 2,37 milhões de barris/dia até 2011. Alckmin criticou o governo federal por ter perdido tempo na questão da geração de energia elétrica. Ele admitiu que existe o risco da falta de chuvas, mas afirmou que no próximo mandato será preciso uma "correria" para aumentar o investimento em geração. "O governo federal não fez investimento porque gasta muito, porque gasta mal, porque o país não cresce e o investidor não confia", disse ele ainda se referindo à questão energética. (Elétrica - 06.09.2006)

<topo>

2 Eletrobrás assina contrato de construção de usina em MG

A Eletrobrás, por meio de Furnas, assinou um contrato para o início das obras de construção da usina hidroelétrica de Retiro Baixo. A nova unidade exigirá investimentos de R$ 280 milhões e terá capacidade de 82 MW. Ela será instalada no Rio Paraopeba, entre as cidades de Curvelo e Pompeu, em MG. A previsão é que a usina entre em operação em abril de 2009. Até o final do ano, a estatal espera assinar os contratos de pelo menos mais três usinas. Segundo o presidente da estatal, Aloisio Vasconcelos, a empresa pretende viabilizar até dezembro as obras das usinas Simplício (305,7 MW), Batalha (ex-Paulistas - 53,6 MW) e Foz do Chapecó (855 MW). A estatal ainda tem interesse em entrar na usina Serra do Facão (210 MW), que ainda depende de definições por parte dos sócios privados no empreendimento. Com relação a Retiro Baixo, a usina iniciará as obras em outubro, caso receba ainda este mês a licença de instalação. A conclusão da obra está prevista para janeiro de 2009. A usina será controlada por Furnas (49%), Orteng (25,5%), e Arcadis Logos (25,5%), com investimentos previstos de R$ 280 milhões. (Agência Canal Energia - 05.09.2006)

<topo>

3 Abdib apresenta sugestões para setor elétrico em agenda de infra-estrutura

A Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base apresentou a Agenda da Infra-Estrutura 2007-2010, que reúne uma série de diretrizes para os principais segmentos da infra-estrutura nacional. O documento traz uma série de pontos que precisam ser aperfeiçoados no setor elétrico. A Abdib sugere a reformulação do projeto de lei 3.337/2004, a lei das Agências, em tramitação no Congresso Nacional. A Associação propõe o estabelecimento de funções e responsabilidades das agências reguladoras, o fortalecimento da independência política, a garantia de autonomia técnica e a instituição de uma instância superior para a resolução de conflitos, entre outros pontos. O contingenciamento dos recursos orçamentários das agências também deve ser revisto pelo futuro governo, segundo o documento. Sobre o meio ambiente, a Abdib propõe a reformulação de metodologia e a publicação de resolução que fixe critérios objetivos para o cálculo de compensação ambiental, além da definir valores limites adequados para a cobrança. A Abdib também sugere que sejam feitos ajustes nas regras dos leilões de energia nova para novas concessões de geração, no sentido de obter realidade tarifária e isonomia entre os agentes participantes. Para ler o documento, clique aqui. (Agência Canal Energia - 05.09.2006)

<topo>

4 Abinee: SE registra alta de 51% no faturamento do primeiro semestre

Segundo a avaliação conjuntural divulgada pela Associação Brasileira das Indústrias Elétrica e Eletrônica, o segmento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica registrou alta de 51% no faturamento. Segundo César Rochel, gerente da Abinee o bom desempenho pode ser explicada pelo aumento dos investimentos nas áreas de transmissão e distribuição. "Os leilões de LT aumentaram substancialmente as encomendas na área de transmissão, enquanto que o aumento da rentabilidade das distribuidoras permitiu a ampliação das redes", disse. O setor teve superávit de US$ 67 milhões no primeiro semestre, mantendo-se estável em relação ao mesmo período do ano passado. Para Rochel, no entanto, a perspectiva é de crescimento na pauta de importações de produtos do segmento. "A indústria de GTD é um segmento competitivo que vem apresentando crescimento", diz. (Agência Canal Energia - 05.09.2006)

<topo>

5 Deputados pretendem votar instalação de eclusas em barragens

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados planeja votar nesta quarta-feira, 6 de setembro, o Projeto de Lei 3009/97, do Senado, que determina a instalação de eclusas em caso de construção de barragens em rios navegáveis. O objetivo é proteger a fauna aquática e permitir a navegação nesses locais. Segundo o projeto, a elaboração de estudos e relatórios de impacto ambiental serão requisitos para o licenciamento de barragens com fins hidrelétricos (acima de 10 MW), de saneamento ou irrigação. A relatora da proposta, deputada Telma de Souza (PT-SP), apresentou substitutivo que exige a instalação de eclusas também nas obras de barragens em cursos de água potencialmente navegáveis. O responsável pela construção de barragens deverá comunicar o início da elaboração do projeto aos órgãos públicos responsáveis pela outorga de direito de uso de recursos hídricos e pelo licenciamento ambiental. A comissão se reúne às 10 horas, no plenário 11, da Câmara. As informações são Agência Câmara. (Agência Canal Energia - 05.09.2006)

<topo>

6 Curtas

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, participa, na Cidade do México, do 1º Fórum de Integração Energética Regional e da 37ª Reunião dos Ministros dos Países Membros da Organização Latino-Americana de Energia (Olade). O encontro vai até o dia 8 de setembro. (Agência Brasil - 06.09.2006)

A Aneel aprovou em reunião da diretoria colegiada, audiência pública que propõe a flexibilização do horário de fornecimento de energia em pequenas comunidades atendidas por sistemas isolados. Pela proposta, o abastecimento diário a estas comunidades poderá ser reduzido para período inferior a 24 horas com a finalidade de diminuir o custo do combustível usado na geração de energia, assim como os custos de operação e de manutenção da rede. (Aneel - 05.09.2006)

Os fortes ventos desta segunda-feira (04) renderam ao Parque Eólico de Osório um novo recorde de produção. Por volta das 8 horas do dia 4 de setembro, os 25 aerogeradores instalados em Osório geraram 63,3 MW, o equivalente a 126% da sua capacidade instalada. O recorde anterior foi registrado no domingo (3), quando o parque registrou 62 MW de energia gerada às 10 horas da manhã. (Gazeta do Sul - 06.09.2006)

Utilizando corantes naturais extraídos de frutas como amora, jabuticaba e calafate, cientistas do Instituto de Química (IQ) da USP desenvolveram uma nova tecnologia para a produção de células capazes de converter a luz solar em energia elétrica. Comparado com os sistemas convencionais, o processo apresenta vantagens como o custo de produção - estimado em cerca de 30% a 50% menor - e o uso de materiais que não agridem o meio ambiente. (Inovação Tecnológica - 06.09.2006)

<topo>

 

Empresas

1 Autorizados os reajustes das tarifas da Celg e Chesp

A Aneel autorizou os reajustes das tarifas das empresas Celg e Chesp. Porém, a Celg não poderá reajustar suas tarifas porque se encontra inadimplente com o pagamento de diversos encargos do setor elétrico. Dessa forma, a concessionária só poderá cobrar os índices de 6,06% para consumidores de baixa tensão (residencial) e de 2,26% para consumidores de alta tensão (industrial), que entrariam em vigor no dia 12/09/2006, depois de cumprir suas obrigações setoriais. Até que isso ocorra, a empresa terá que manter as atuais tarifas. A Chesp poderá aplicar apenas parte do reajuste autorizado e corrigir suas tarifas em 2,40% para baixa tensão e de 12,37% para alta tensão a partir do dia 12/09/2006. A empresa terá direito de aplicar o índice integral de 9,39% para consumidores de baixa tensão e de 22,52% para consumidores de alta tensão, somente depois que a Celg regularizar o pagamento dos encargos setoriais. (Aneel - 05.09.2006)

<topo>

2 Cesp encerra distribuição pública de quotas seniores do Fidc III

A Cesp anunciou a conclusão da distribuição pública de quotas seniores do Fidc Cesp III. A empresa captou R$ 650 milhões no mercado com a operação, através do lançamento de 2 mil quotas, avaliadas em R$ 325 mil cada. Oitenta fundos de investimentos adquiriram 1.772 quotas por R$ 575,9 milhões. A geradora também comunicou ao mercado que entre 28/08/2006 e 31/08/2006 foram convertidas 1.238.600.663 ações preferenciais classe A em preferenciais classe B. Após a conversão, o capital social de R$ 5 bilhões, dividido em 327.502.671.061 ações, ficou em 109.167.557.198 ações ordinárias, 8.119.547.071 ações PNA e 210.215.566.792 ações PNB. (Agência Canal Energia - 05.09.2006)

<topo>

3 Cemig define em assembléia nova emissão de quotas

A Cemig realiza no dia 14/09/2006 assembléia geral extraordinária para decidir sobre a emissão de uma nova série de quotas seniores, para distribuição pública, pelo Fidc Cemig CR. A emissão avaliada em R$ 600 milhões, com prazo total mínimo de 11 anos e remuneração limitada a 107% do CDI, será utilizada para a amortização extraordinária de quotas subordinadas de titularidade da Cemig. (Investnews - 06.09.2006)

<topo>

4 Justiça nega pedido da Coelce

Por unanimidade, a Segunda Turma do TRF-5ª, no Recife, negou o pedido de efeito suspensivo feito pela Coelce à liminar que limitou o aumento da tarifa a 11,13% em 2005. Com este resultado ficou mantida a liminar da primeira instância da JF, que proibiu a empresa de continuar cobrando, em média, 23,59% a mais nas tarifas de energia elétrica no Ceará. A Coelce informa que vai recorrer da decisão. (Eletrosul - 06.09.2006)

<topo>

5 Ampla pára de fornecer luz à prefeitura de Magé

A Ampla cortou, no dia 1/9, o fornecimento de energia a 17 unidades administrativas da Prefeitura de Magé, cuja dívida com a concessionária chega a R$ 4,6 milhões, referente aos anos de 2005 e 2006. A liminar que impedia o corte foi suspensa pela 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. Além da dívida do biênio, a distribuidora cobra um outro débito, de R$ 600 mil, segundo a assessoria da Ampla. (Jornal do Commercio - 06.09.2006)

<topo>

6 Aneel fixa taxa de fiscalização para Celpa, Celesc e Elektro

A Aneel fixou taxa de fiscalização de serviços de energia elétrica, referente à geração de energia de três concessionárias, para o período de agosto a dezembro de 2006. A Celpa pagará taxa no valor de R$ 35 mil. A Celesc irá pagar o montante de R$ 28 mil. Já a Elektro recolherá R$ 1 mil. O recolhimento após os prazos fixados acarretará incidência de encargos de 1% ao mês a título de juros de mora, além de multa de 2%. (Agência Canal Energia - 05.09.2006)

<topo>

7 Aneel aprova reestruturação societária em quatro transmissoras

A Aneel deu anuência nesta terça-feira, 5 de setembro, à reestruturação societária envolvendo a participação da espanhola Cymi S.A. em quatro transmissoras. Segundo o processo, a participação da Cymi S.A. e da Cymi do Brasil nas empresas Sul Transmissora de Energia S.A (STE), Nordeste Transmissora de Energia S.A. (NTE), Artemis Transmissora de Energia e Uirapuru Tranmissora de Energia, será transferida para a Cymi Holding S.A. A reestruturação atende a uma exigência feita nos contratos de financiamento firmados pelas transmissoras com o BNDES. Os documentos prevêem a transferência, até 31 de dezembro deste ano, de toda e qualquer participação societária, direta e indireta, detida pela Dragados Industrial S.A. e Cymi S.A. para a Cymi Holding. Antes de autorizar a reestruturação, a Aneel anuiu com a transferência de 49,99% da participação da Dragados para a Cymi S.A.na NTE. Ainda segundo o processo, a NTE e a STE serão controladas pela Abengoa, que deterá 50,01% de participação nas sociedades de propósito específico, e Cymi Holding (49,99%). Já a composição acionária da Artemis será formada por Cymi Holding (51%), Eletrosul (46,5%) e Santa Rita (2,5%); enquanto a Uirapuru será formada por Eletrosul (49%), Cymi Holding (41%) e Santa Rita (10%). Após a realização de assembléias gerais extraordinárias, as concessionárias terão 90 dias para encaminhar cópias das atas para a área técnica da Aneel. (Agência Canal Energia - 05.09.2006)

<topo>

8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-09-2006, o IBOVESPA fechou a 37.367,96 pontos, representando uma baixa de 0,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,89 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,24% fechando a 12.210,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,50 ON e R$ 44,00 PNB, baixa de 1,60% e 1,35%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 06-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,10 as ações ON, baixa de 0,82% em relação ao dia anterior e R$ 43,80 as ações PNB, baixa de 0,45% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.09.2006)

<topo>

9 Curtas

A Eletronorte conquistou duas faixas Bronze no ciclo 2006 do Prêmio Nacional de Gestão Pública (PQGF). As unidades vencedoras foram a Regional de Transmissão do Mato Grosso e a Superintendência de Operação e Manutenção da Transmissão, na categoria Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista. (Eletronorte - 05.09.2006)

<topo>

 

Leilões

1 Eletrobrás: leilão de energia nova pode ter hidrelétrica Serra do Falcão

A Eletrobrás eliminou o primeiro entrave para incluir a usina da Serra do Facão (GO / 210 MW), no próximo leilão de energia nova, previsto para o dia 10 de outubro. O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, anunciou acerto com a Alcoa, uma das sócias do empreendimento, que garantirá a permanência da mineradora na estrutura societária da usina. O próximo passo é estender o acerto para o outro sócio do projeto, a Votorantim. A usina já dispõe de licença ambiental. Nos últimos meses, a Eletrobrás negocia com os sócios um acordo que permita a entrada da estatal no bloco de controle do empreendimento. Embora o grupo de sócios inclua, além da Alcoa, a Votorantim Cimentos, Cimentos Itambé, DME e Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), uma solução depende necessariamente de um acerto da Eletrobrás apenas com os dois primeiros, que são majoritários. "Essa participação (no leilão) está quase certa", disse Vasconcelos. (Gazeta Mercantil - 06.09.2006)

<topo>

2 EPE: hidrelétricas do MT deverão ir a leilão em 2009

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que somente no início de 2009 é que deverão ser colocadas em leilão as seis novas usinas hidrelétricas que poderão ser construídas no Rio Teles Pires, no Mato Grosso. Se essa previsão se confirmar, essas usinas poderão começar a fornecer energia ao sistema a partir de 2014. A Aneel aprovou, em julho passado, um estudo desenvolvido pela Eletrobrás que identifica seis potenciais usinas hidrelétricas que podem vir a ser construídas no rio Teles Pires, rio que pertence à Bacia do Tapajós e que corta os estados do Mato Grosso e do Pará. Somadas, essas usinas poderão gerar 3.697 MW, quando construídas. (Elétrica - 06.09.2006)

<topo>

3 Leilão de LTs: Aneel prevê edital de novo leilão para final de setembro

A Aneel prevê, até o final de setembro, o lançamento do edital para o leilão de concessões de mais dez novas linhas de transmissão e três subestações. Serão seis lotes que reúnem obras a serem construídas em nove estados brasileiros. Somadas, as linhas terão 1.033 km de extensão. (Aneel - 05.09.2006)

<topo>

4 Leilão de LTs: leilão suspenso deve ter novo edital divulgado em setembro

A Aneel divulgará em setembro o novo edital para o leilão de concessões de 14 linhas de transmissão, que foi suspenso em atendimento a liminares judiciais. O tema está previsto para ser apreciado em reunião de diretoria da próxima terça-feira (05/09). As concessões visam à instalação, operação e manutenção de aproximadamente 2.250 quilômetros de novas linhas da Rede Básica que passarão por oito estados brasileiros: Mato Grosso, Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Bahia, Espírito Santo e Paraná. (Aneel - 05.09.2006)

<topo>

5 Kelman: análise de novo edital de leilão de LTs deve ser realizado na próxima semana

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que a análise do novo edital do leilão de concessão de 14 linhas de transmissão deverá ser retomada na próxima reunião da diretoria da agência, na terça-feira da próxima semana (12/09). A votação do novo edital e da resolução que estabelece a metodologia da revisão tarifária das novas concessões de linhas de transmissão deveria ter sido feita nesta terça-feira (05/09)), mas o assunto foi retirado da pauta por causa de "detalhes técnicos", segundo Kelman. (Jornal do Commercio - 06.09.2006)

<topo>

6 Presidente da Eletrobrás prevê realização de novo leilão de LTs para setembro

O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, informou que até o final de setembro, início de outubro, deve ser realizado o leilão de linhas de transmissão cancelado pela Aneel por decisão judicial. Vasconcelos ressaltou que o leilão é importante, principalmente para conectar a região Norte do país ao Sistema Interligado Nacional. "É muito importante para nós que a região Norte do país, especificamente a Amazônia, seja conectada ao Sistema Interligado Nacional. Para isto nós vamos construir, seguramente através das parcerias do grupo Eletrobrás com a iniciativa privada as linhas que ligam Jauru-Vilhenas, que vão permitir a integração do sistema, a partir do Mato Grosso até Rondônia e todo os estados da região Amazônica", afirmou Vasconcelos. O presidente da Eletrobrás lamentou a decisão judicial de suspender a licitação, mas garantiu que a Eletrobrás continuará participando do processo. (Agência Brasil - 05.09.2006)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Eletrobrás: Brasil tem energia para sustentar taxa de crescimento de 4%

O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, afirmou que o país tem energia suficiente para garantir uma taxa de crescimento de 4%, ou mais, do PIB. "Todos os esforços estão sendo feitos para dar tranqüilidade à indústria, à população brasileira e aos investidores internacionais e nacionais de que o Brasil tem energia com qualidade e quantidade para pelo menos os próximos quatro anos". Vasconcelos disse que estudos da Eletrobrás estimam uma taxa de crescimento do PIB de cerca de 3,5% este ano e de 4% a partir de 2007. "Mas se houver um crescimento maior, e Deus queira que isto aconteça, nós temos como também fazer a adaptação e prover o país da energia necessária para o seu desenvolvimento", afirmou. (Agência Brasil - 05.09.2006)

<topo>

2 MG: Usinas geram 55% da capacidade

As 30 usinas hidrelétricas em Mato Grosso estão operando com 55% da capacidade por conta da estiagem. A produção média de 900 MW/h caiu para 500 MW/h, aumentando o risco de apagão diante da paralisação da Usina Mário Covas por falta de gás natural. A demanda hoje é de 790 MW a 800 MW, fazendo com que o Estado importe cerca de 300 MW/h para atender o mercado. Os números foram reforçados em reunião de diretores da Cemat com o Ministro Silas Rodeau (MME). "Pedimos uma audiência para reforçar a nossa preocupação com a paralisação da termelétrica", afirma Antônio Braga, vice-presidente da concessionária. Na próxima semana, Rondeau viajará para a Bolívia para tratar dos problemas técnicos que cortaram o fornecimento de gás para a usina, o que implica em questões comerciais e políticas. (Gazeta Digital - 06.09.2006)

<topo>

3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 58%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 3 de setembro. A usina de Furnas atinge 66% de volume de capacidade. (ONS - 04.09.2006)

<topo>

4 Sul: nível dos reservatórios está em 39%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 3 de setembro, com 39% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 39,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.09.2006)

<topo>

5 NE apresenta 69,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 3 de setembro, o Nordeste está com 69,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 66,7% de volume de capacidade. (ONS - 04.08.2006)

<topo>

6 Norte tem 52,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 52,9% apresentando queda de 0,4% em relação ao dia 3 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 44,4% do volume de armazenamento. (ONS - 04.09.2006)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás: gás boliviano exportado para o Brasil não foi reduzido

A Petrobras informa que o volume do gás boliviano exportado para o Brasil não foi reduzido e o abastecimento está totalmente assegurado em seus níveis normais. A interrupção ocorrida no fornecimento para Cuiabá (MT) está relacionada a um problema no gasoduto que abastece unicamente a usina termelétrica local. Este gasoduto é privado, isolado, e não pertence à rede que abastece o mercado brasileiro. (Petrobras - 05.09.2006)

<topo>

2 Grupo Antônio Farias investe R$ 100 mi no Acre

O Grupo Antônio Farias, de Pernambuco e que atua há quatro décadas no setor sucroalcooleiro, está expandindo suas fronteiras para o Acre, depois de ter chegado ao Centro-Oeste (Goiás) e Sudeste (São Paulo). O solo adequado e grande oferta de mão-de-obra são a base com que conta o grupo pernambucano para dobrar o plantio de cana-de-açúcar destinada à produção de álcool e, ao mesmo tempo, gerar energia, por meio da biomassa em terras acreanas. O investimento inicial é de R$ 100 milhões. Localizada no município de Capixaba, há 60 quilômetros de Rio Branco (AC), a usina Álcool Verde vai gerar inicialmente, a partir de 2008, 50 MW, com a utilização do bagaço de cana, na primeira etapa, e na segunda, cavacos de madeira. Com isso, o grupo Farias planeja, a curto prazo, entrar no mercado de créditos de carbono. A usina Álcool Verde é a primeira das três programadas para o Acre. (Elétrica - 06.09.2006)

<topo>

3 Alckmin promete terminar usina nuclear de Angra 3

Ao apresentar suas propostas para a infra-estrutura, Geraldo Alckmin se comprometeu com a construção da usina nuclear Angra 3. "Todos os estudos indicam a gravidade do problema de oferta de energia e esses mesmos estudos apontam a necessidade de contarmos com Angra 3", afirmou. Alckmin apresenta metas nas áreas de energia, além de Angra 3, o candidato mencionou maior diversificação da matriz energética brasileira e a necessidade de mais dois gasodutos no País (Urucu-Coari-Manaus e Urucu-Porto Velho), bem como a ampliação da malha desse insumo no SE e NE. (O Estado de São Paulo - 06.09.2006)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Refinaria Ipiranga retoma atividade com nafta

O governo gaúcho e a Refinaria Ipiranga assinaram um acordo para que o Estado conceda à empresa um crédito presumido de 50% do ICMS incidente na nafta petroquímica, que tem uma alíquota de 17%. O acerto permitirá a retomada das operações na refinaria. Conforme o protocolo assinado, a refinaria instalada em Rio Grande vai produzir a partir de outubro 30 mil metros cúbicos de nafta por mês, volume que será todo destinado à Copesul. O plano que permite o reinício das operações na refinaria, também aprovado pela Petrobras, tem validade de seis meses, mas pode ser prorrogado. (InvestNews - 04.09.2006)

<topo>

2 Avanço da cana eleva os investimentos das indústrias de base

A indústria de base Caldema, de Sertãozinho (SP), produtora de caldeiras de alta pressão para co-geração de energia a partir do bagaço de cana, vai investir em parceria com o Grupo Balbo R$ 120 milhões em uma usina de açúcar e álcool em Uberaba (MG). O caso da Caldema ilustra mais um caso de diversificação dos negócios estimulados pela expansão do setor no país. Mas os pesados investimentos dessas indústrias de base estão concentrados, de fato, no aumento de capacidade de produção de suas próprias plantas para dar conta dos inúmeros pedidos de novas usinas sucroalcooleiras no Brasil. (Valor Econômico - 06.09.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 CNI: Real forte faz setor crescer moderadamente

A CNI fez um prognóstico otimista de um aumento moderado na produção do setor neste ano. A valorização do real e a carga tributária foram citados como entraves para melhor comportamento da indústria. Descontando o efeito sazonal, a CNI informou que as vendas subiram 0,94% em julho, em comparação a junho. "A evolução da indústria no primeiro semestre é positiva, embora a intensidade seja apenas moderada", analisou Flávio Castelo Branco, coordenador do levantamento. As importações de bens de consumo não-duráveis e duráveis de baixo valor promete ser uma dor de cabeça para a indústria, que ainda assim mantém a confiança. "Não há nenhuma mudança abrupta daqui até o final do ano que vá mudar muito o quadro atual", analisou Paulo Mol, da CNI. Uma das preocupações para os próximos meses é o impacto da perda de rentabilidade das exportações na indústria. Para Castelo Branco, muitas empresas podem se questionar se vale a pena fazer o investimento necessário para levar seus produtos ao mercado internacional. (Folha de São Paulo - 06.09.2006)

<topo>

2 Uso da capacidade instalada recua

Os empresários têm demonstrado pouco ânimo para investir e aumentar a capacidade de produção. "Faltam sinais mais robustos, principalmente no mercado interno para que a capacidade seja ampliada", disse Paulo Mol, da CNI. "O investimento não responde porque a capacidade instalada ainda tem boa folga". Conforme nota de indicadores industriais da CNI, na comparação dessazonalizada, o uso da capacidade recuou de 82% para 81,6% no mesmo período. Na média dos sete primeiros meses do ano, o percentual foi de 81,4%. Mol afirma que a pouca disposição do empresariado pode estar ligada à avaliação de que parte do aquecimento da demanda interna é temporária. Também disse acreditar que os programas sociais do governo, principalmente federal, têm dado fôlego aos setores ligados ao consumo popular, mas têm pouca chance de crescer em 2006. Quanto ao juro e a ampliação do crédito, Mol disse haver tendência positiva, mas é preciso esperar os efeitos das medidas da equipe econômica para ampliação do crédito e redução dos spreads. (Gazeta Mercantil - 06.09.2006)

<topo>

3 Desembolsos do BNDES têm redução de 4% até agosto

Os desembolsos do BNDES somaram R$ 27,518 bilhões até o fim de agosto, queda de 4% na comparação com igual período do ano passado. Segundo Milton Dias, da área de Planejamento, a queda ainda é resultado do desempenho do primeiro trimestre, considerado um ponto fora da curva. No primeiro trimestre, os desembolsos caíram 28,4% na comparação com igual período do ano anterior. Entre os setores, as quedas foram puxadas pela agropecuária (-22% no ano) e pela infra-estrutura (-12% de janeiro a agosto). Entre as regiões, o Nordeste ampliou sua participação de 8% em 2005 para 10% em 2006. O Sudeste reduziu sua participação de 63% para 61% no mesmo período. Os desembolsos para exportação cresceram 26% e somaram R$ 3,931 bilhões. As maiores taxas de expansão foram registradas na agropecuária (78%) e na agroindústria (257%). A análise do quarto bimestre mostra um crescimento de 5,4% nos desembolsos em relação a igual período do ano anterior. Nesse período, o Banco desembolsou R$ 9,3 bilhões. (Folha de São Paulo - 06.09.2006)

<topo>

4 Camex estuda medidas de proteção

Texto está pronto e deve ser encaminhado à Comissão de Relações Exteriores do Congresso. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) está prestes a fechar uma proposta que visa dar mais garantias aos investimentos estrangeiros no mercado interno, disse ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. "Estamos trabalhando em um texto padrão para o Brasil dar conforto a seus parceiros em relação à questão de proteção de investimentos", disse Furlan ontem em Brasília durante o anúncio dos resultados da reunião do Comitê Econômico e de Comércio Conjunto Brasil-Reino Unido, criado em março deste ano. (Gazeta Mercantil - 06.09.2006)

<topo>

5 IPCA registra inflação de 0,05%

O IPCA registrou em agosto inflação de 0,05%. No mês anterior, a inflação medida pelo índice havia ficado em 0,19%. A taxa está abaixo das previsões do relatório Focus, que projetavam inflação de 0,23%. De janeiro a agosto, a taxa acumula alta de 1,78% e, em 12 meses, de 3,84%. A queda da inflação deve-se principalmente à redução de preços no grupo transportes (-0,32% em agosto contra +0,37% em julho). O INPC apresentou recuo de 0,02% em agosto, ante uma taxa de 0,11% em julho. No acumulado do ano, o índice chega a 1,16%. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 2,85%. O INCC expandiu-se 0,28% em agosto, fechando em R$ 563,88 por m². O acumulado no ano situou-se em 3,82%. Em 12 meses, ficou em 5,01%. (Folha de São Paulo & Valor Econômico - 06.09.2006)

<topo>

6 IGP-DI registra inflação de 0,41% em agosto

O IGP-DI apresentou elevação de 0,41% em agosto, índice maior que o incremento de 0,35% esperado pelo mercado, segundo a última pesquisa Focus. Nos 12 meses encerrados em agosto, o indicador acumula avanço de 2,78%. No ano, a variação é positiva em 1,87%. IPA subiu 0,53%, depois de uma alta de 0,17% em julho. Apenas Bens Finais verificou deflação, de 0,09%, invertendo a direção tomada em julho (+0,58). Os Bens Intermediários, que caíram 0,21% em julho, tiveram crescimento de 0,58%. Matérias-Primas Brutas elevou-se 1,31% em agosto, ampliando o ritmo de expansão em comparação com julho, quando avançou 0,37%. O IPC teve acréscimo de 0,16% em agosto. Alimentação e Habitação apresentaram aceleração no período, partindo para 0,70% e 0,04%, respectivamente. (Valor Econômico - 06.09.2006)

<topo>

7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou o dia com valorização perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1430. Às 9h18, a moeda subia 0,46%, a R$ 2,1410 na compra e a R$ 2,1430 na venda. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,42%, a R$ 2,1310 na compra e R$ 2,1330 na venda. (Valor Online - 06.09.2006)


<topo>

 

Internacional

1 Bolívia acredita que empresas já assimilam a nacionalização

O ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, afirmou que o pagamento de US$ 32,3 mi pela Petrobras, pela Andina, e pela francesa Totalfinaelf representa um sinal de aceitação do decreto de nacionalização. No entanto, o ministro observou que a Petrobras comunicou que o novo tributo faz parte dos temas a serem negociados. Soliz acrescentou que o objetivo é fortalecer a YPFB, para que a estatal possa assumir a distribuição de petróleo no território nacional. (Gazeta Mercantil - 06.09.2006)

<topo>

2 Bolívia planeja beneficiar GN

O governo boliviano planeja a implantação de plantas de processamento de gás natural, de modo a agregar valor ao energético exportado para os países vizinhos. A proposta da YPFB é separar os produtos do gás, o que permitiria praticar preços diferenciados e mais elevados para cada insumo. "A Bolívia só exportará gás seco", explica Saul Escalera, gerente industrial da YPFB. A estratégia não afeta os atuais contratos firmados com o Brasil e a Argentina. No curto prazo, está prevista a implementação de duas plantas de processamento. (Diário Comércio, Indústria & Serviço - 06.09.2006)

<topo>

3 Indiana Jindal Steel tem interesse em nova termoelétrica na Bolívia

A indiana Jindal Steel tem o interesse na construção de uma termoelétrica de 2 mil MW movida a gás. A usina forneceria a energia necessária para viabilizar a produção de aço. Além disso, o governo boliviano pretende comercializar parte da eletricidade para o Brasil. A térmica demandará investimentos da ordem de US$ 900 mi. Com isso, a Bolívia pretende se consolidar como um centro produtor e distribuidor de diesel, fertilizantes, energia, plástico e aço para todo o continente sul-americano. (Diário Comércio, Indústria & Serviço - 06.09.2006)

<topo>

4 Peru começa a finalizar os contratos de Camisea

Conversações contratuais entre autoridades do governo e representantes do consórcio que desenvolve o projeto de gás natural de Camisea poderão ser finalizadas ainda esta semana. A fase de perfuração do projeto de Camisea é liderada pela Pluspetrol Peru. Três grupos de trabalhos foram estabelecidos, respectivamente para supervisionar o contrato de perfuração, o de refino, e o de distribuição de gás. Pontos pendentes incluem uma nova fórmula para fixar os preços do gás doméstico com base nos preços internacionais. O ministro das Minas e Energia, Juan Valdivia, expressou preocupação que o Peru seja afetado por um déficit no GLP até meados de 2007, o que irá requerer importações. A meta do governo é equilibrar esse déficit fazendo com que os usuários de GLP mudem para GNL. (Gazeta Mercantil - 06.09.2006)

<topo>

5 Índia investirá em usina nuclear

A Índia pretende chegar a 2020 com 10% de sua matriz energética produzida por usinas atômicas. A meta para os anos seguintes é alcançar ao menos 30% de energia nuclear. Paralelamente, o país continuará com seu programa nuclear militar, graças a um acordo que a Índia tem com os EUA. O acordo abre uma exceção dentro do regime criado a partir do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual a Índia não é signatária. Na prática, reconhece o direito do país a armas atômicas e cria a categoria de nação "responsável". Sharma sustentou que o acordo é benéfico para o restante do mundo, na medida em que coloca a Índia sob supervisão da AIEA e permite ao país ter acesso a fontes de energia limpa para sustentar seu crescimento de 8% ao ano, no momento em que o barril de petróleo ronda os US$ 70. Pelo acordo, a Índia terá de abrir 65% de suas instalações à AIEA. Sharma diferenciou a situação da do Irã, afirmando que Teerã é signatária do tratado e assumiu obrigações com a comunidade internacional. "A Índia nunca assinou o tratado, por achá-lo discriminatório. (Estado de São Paulo - 06.09.2006)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 ABDIB - Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base. Agenda da Infra-Estrutura 2007-2010. Setembro de 2006

Para ler o documento, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás