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IFE: nº 1.885 - 05
de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Energia
elétrica tem R$ 6,364 bi no orçamento da União
2 Senador quer alterar rateio do ICMS de energia elétrica
entre municípios
3 EPE abre concorrência para estudos de inventário em
três rios
4 Curtas
Empresas
1
Grupo Eletrobrás tem investimento previsto de R$ 5,620 bi no orçamento
2 VBC Energia reduz capital próprio em R$ 535 mi
3 Eletropaulo: oferta secundária e global de ações PNB
no Brasil e no exterior
4 Celesc vai pagar R$ 50 mi a acionistas
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas
Oferta
e Demanda de Energia Elétrica
1
Furnas trabalha nos reparos de linhas
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,3%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 39,1%
4 NE
apresenta 70,1% de capacidade armazenada
5 Norte tem 53,4% da capacidade de armazenamento
Gás
e Termelétricas
1
Problema da falta de gás se agrava em MT
2 Eletronuclear tem previsão de R$ 505 mi no orçamento
Grandes
Consumidores
1
VCP põe à venda unidade em São Paulo
Economia
Brasileira
1
Saldo comercial ultrapassa os US$ 30 bi
2 Appy: economia ainda pode crescer 4%
3 Governo quer criar
fundo para compensar exportações
4 Brasil vai para 39º no ranking mundial
5 IBGE: Produção industrial aumenta 0,6% em julho
6 IPC da Fipe termina agosto com aumento de 0,12%
7 Governo anuncia pacote para reduzir juros bancários
8 Dólar ontem e hoje
Internacional
1
Bush quer energia alternativa
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Energia elétrica tem R$ 6,364 bi no orçamento da União
O governo
federal pretende investir R$ 6,364 bilhões em energia elétrica em 2007.
O valor está registrado na proposta de orçamento para o ano que vem, apresentada
à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. A quantia equivale
a 14,36% de um orçamento total previsto para a área de energia em 2007.
Segundo dados do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais
do Ministério do Planejamento, do montante previsto para energia elétrica,
as regiões Sudeste e Centro-Oeste receberão R$ 2,166 bilhões. A região
Sul tem estimativa de receber R$ 1,157 bilhão em investimentos estatais,
enquanto o Nordeste deve contar com R$ 1,084 bilhão. Já a região Norte
receberá R$ 447 milhões no próximo ano, segundo a proposta de orçamento.
Os sistemas isolados, de acordo com o ministério, contarão com R$ 746
milhões em 2007. Para o programa Luz para Todos, o governo projeta aplicar
R$ 335 milhões. (Agência Canal Energia - 04.09.2006)
2 Senador quer alterar rateio do ICMS de energia elétrica entre municípios
Já está
nas mãos do senador César Borges (PFL-BA), para emitir parecer na Comissão
de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), proposta de emenda à Constituição
de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que altera o rateio do
ICMS incidente sobre operações relativas a energia elétrica gerada com
a utilização de recursos hídricos. De acordo com a PEC 53/05, 50% do valor
adicionado pela usina geradora -inclusive por aquela localizada na fronteira
com outro país - será creditado, em partes iguais, aos municípios onde
se localizarem a barragem e suas comportas, o vertedouro, os condutos
forçados, a casa de máquinas e a estação elevatória. Os restantes 50%
do valor adicionado na etapa de produção serão creditados, conforme a
proposta de Eduardo Azeredo, aos municípios que possuam áreas alagadas
pelo reservatório. Atualmente, a totalidade do ICMS arrecadado vai para
os cofres do município sede da unidade produtora da energia. (Elétrica
- 04.09.2006)
3 EPE abre concorrência para estudos de inventário em três rios
A EPE realizará
concorrência, do tipo menor preço, para contratação de três empresas,
que farão os estudos de inventário dos rios Sucunduri, Jari e Branco.
Os estudos, segundo a EPE, têm objetivo de identificar a alternativa ótima
de divisão de quedas para o aproveitamento do potencial hidrelétrico de
cada bacia, sob os pontos de vista técnico, econômico e ambiental. Além
disso, o estudo vai conter ainda a avaliação ambiental integrada dos aproveitamentos
da bacia. O prazo para a realização dos serviços é de 18 meses. O orçamento
limite estimado pela empresa, é de R$ 2,024 milhões para a bacia do Rio
Sucunduri, de R$ 2,716 milhões para o Rio Jari e de R$ 4,630 milhões para
o Rio Branco. Outras informações podem ser obtidas no site da EPE. (Agência
Canal Energia - 04.09.2006)
4
Curtas
Aneel retira dois
processos da pauta da reunião de diretoria. Os processos tratam
da metodologia para a revisão tarifária das transmissoras
e do novo edital do leilão de linhas de transmissão, suspenso
no último dia 18. Os temas serão analisados internamente
e submetidos à diretoria nos próximos dias. (Aneel - 05.09.2006)
A Aneel publicou na edição do Diário Oficial da União da última sexta-feira, 1º de setembro, tabela de valores referentes à Conta de Consumo de Combustíveis Fosséis do Sistema Isolado de agosto. As distribuidoras recolherão R$ 290,49 milhões até o dia 10 de setembro. (Agência Canal Energia - 04.09.2006)
Uma expedição de ambientalistas vai percorrer em barcos e canoas o Rio Ribeira de Iguape, no Vale do Ribeira, para protestar contra projetos de construção de hidrelétricas no único grande rio do Estado de São Paulo que ainda não tem barragens. (Elétrica - 04.09.2006)
Empresas
1 Grupo Eletrobrás tem investimento previsto de R$ 5,620 bi no orçamento
Do montante
previsto de R$ 6,364 bilhões para investimentos em energia elétrica, as
empresas do Sistema Eletrobrás serão responsáveis pela aplicação de R$
5,620 bilhões, de acordo com a proposta apresentada pelo Ministério do
Planejamento à Comissão Mista de Orçamento na semana passada. O valor
supera em 7,13% a dotação orçamentária de R$ 5,246 bilhões estimada para
este ano. Os dados do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas
Estatais do ministério indicam que a maior parte dos recursos da Eletrobrás
será aplicada no ano que vem por Furnas, com R$ 1,2 bilhão. A Chesf tem
dotação orçamentária de R$ 854 milhões, sendo R$ 385 milhões direcionados
para a expansão do sistema de transmissão no Nordeste. Já a Eletronorte
tem previsão de aplicar R$ 925 milhões, sendo R$ 202 milhões para a expansão
do sistema de transmissão Acre/Rondônia; e R$ 140 milhões para reforços
e melhorias no sistema de transmissão da região Norte, entre outras atividades.
O governo prevê também o aporte de R$ 491 milhões pela Eletrosul no próximo
ano. (Agência Canal Energia - 04.09.2006)
2 VBC Energia reduz capital próprio em R$ 535 mi
A VBC Energia realizará uma redução de capital próprio de R$ 535,322 milhões, passando o capital total de R$ 1,093 bilhão para R$ 558,666 milhões, segundo ata da assembléia geral extraordinária realizada na semana passada. A VBC Participações repassará as 43,886 milhões de ações ordinárias, da CPFL Energia, pelo valor contábil R$ 479,338 milhões e cederá o direito aos dividendos intermediários declarados e ainda não pagos pela CPFL no valor de R$ 55,982 milhões. Os acionistas minoritários receberão R$ 2.131,70 na proporção de suas respectivas participações no capital da companhia. O capital social da VBC Energia passa a ser composto por 3.264.619 ações, sendo 3.123.558 ações ON, 141.058 ações PNA e três PNB. (Agência Canal Energia - 04.09.2006)
3 Eletropaulo: oferta secundária e global de ações PNB no Brasil e no exterior
A Eletropaulo
divulgou ao mercado o anúncio da oferta secundária e global de 13.764.513.000
ações PNB no Brasil e no exterior, sob a forma de GDSs. Segundo o comunicado,
o preço de venda, por lote de mil ações, será definido em processo de
bookbuilding que se estende de 12 a 21 de setembro. Já o período de reserva
será de 12 a 20 de setembro. Segundo a empresa, a distribuição internacional
será feita de acordo com as isenções de registros previstas na Regra 144A,
exclusivamente para investidores institucionais, e segundo o Regulamento
S, para investidores institucionais e não-institucionais fora dos Estados
Unidos da América e do Brasil, ambos editados pela Securities and Exchange
Commission (SEC).O início de negociação das ações, segundo o comunicado,
está previsto para 25 de setembro, com liquidação em 27 de setembro. Os
papéis da oferta brasileira serão distribuídos em mercado de balcão não-organizado,
em regime de garantia firme de liquidação, individual e não solidária.
(Agência Canal Energia - 04.09.2006)
4
Celesc vai pagar R$ 50 mi a acionistas
A Celesc aprovou, em reunião do Conselho de Administração, na última quinta-feira,
o pagamento de R$ 50 milhões aos acionistas, a título de juros sobre o
capital próprio. O montante corresponde a R$ 67,27658 por lote de mil
ações preferenciais e R$ 61,16053 por lote de mil ações ordinárias. Os
valores são relativos ao exercício a ser concluído em 31 de dezembro de
2006. O crédito dos juros será iniciado no dia 29 de setembro, com base
na posição acionária do dia 31 de agosto. (Elétrica - 04.09.2006)
No pregão
do dia 04-09-2006, o IBOVESPA fechou a 37.693,35 pontos, representando
uma alta de 0,98% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,49
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,76%
fechando a 12.239,97 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,29 ON e R$ 44,60 PNB, alta de 1,00%
e 1,48%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 05-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 49,29 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 44,40
as ações PNB, baixa de 0,40% em relação ao dia anterior. (Investshop -
05.09.2006)
A Celesc foi um dos destaques no Mapa do Desenvolvimento Sustentado por apoiar e participar diretamente de projetos sociais de organizações comunitárias e ONGs, contribuindo na disseminação de valores educativos e melhoria das condições sociais. (Celesc - 04.09.2006)
A Aneel cancelou a Avaliação Presencial da Carteira 2006 do Programa P&D Aneel - Celesc, prevista anteriormente para os dias 11 e 12 de setembro. As equipes propostas na referida carteira deverão aguardar nova comunicação sobre a futura data da Avaliação. (Celesc - 04.09.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Furnas trabalha nos reparos de linhas
O circuito
3, de 765 kV, da linha de corrente alternada Foz do Iguaçu-Ivaiporã foi
restabelecido, segundo o Centro de Operação do Sistema. Técnicos de FURNAS
continuam trabalhando na recuperação das torres de transmissão danificadas,
na última sexta-feira (1/9), pelo forte vendaval que atingiu a região
oeste do Estado do Paraná. Por causa do desligamentos dos circuitos, a
hidrelétrica de Itaipu reduziu a produção de energia de 10 mil MW para
7 mil MW. (Furnas e Agência Canal Energia - 04.09.2006)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,3%
O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 58,3%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 2 de setembro. A usina de Furnas atinge 66,4% de volume de capacidade. (ONS - 03.09.2006)
3 Sul: nível dos reservatórios está em 39,1%
O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% na capacidade armazenada
em relação à medição do dia 2 de setembro, com 39,1% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 47,4% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 03.09.2006)
4 NE apresenta 70,1% de capacidade armazenada
Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 2 de setembro, o Nordeste está
com 70,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 67% de volume de capacidade. (ONS - 03.08.2006)
5 Norte tem 53,4% da capacidade de armazenamento
O nível
de armazenamento da região Norte está em 53,4% apresentando queda de 0,3%
em relação ao dia 2 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 44,9% do
volume de armazenamento. (ONS - 03.09.2006)
Gás e Termoelétricas
1 Problema da falta de gás se agrava em MT
Um problema técnico no gasoduto reduziu o volume de gás para Brasil e Argentina e pode prejudicar 1,4 milhão de consumidores. A Usina Termoelétrica Mário Covas e responsável por 70% do fornecimento da energia, está paralisada. Dos 2 milhões de metros cúbicos necessários, apenas 600 mil metros foram disponibilizados, provocando um fracionamento que chegaria ao déficit em pouco tempo, informou a Secretaria de Desenvolvimento de Indústria, Comércio, Minas e Energia. Apesar do acordo com a Bolívia, o risco de apagão ainda não está descartado. Segundo o Ministério de Minas e Energia e o Grupo Rede, medidas-padrão serão adotadas pela Eletronorte e pela ONS para assegurar o fornecimento de energia, no caso de paralisação. (O Estado de São Paulo - 05.09.2006)
2 Eletronuclear tem previsão de R$ 505 mi no orçamento
Do montante
previsto de R$ 6,364 bilhões para investimentos em energia elétrica a
Eletronuclear, terá R$ 505 milhões. Desse valor, entre outros investimentos,
estima-se aplicação de R$ 201 milhões em manutenção do sistema de geração
de Angra I e II. Outros R$ 164 milhões serão destinados para a substituição
dos geradores de vapor de Angra I. (Agência Canal Energia - 04.09.2006)
Grandes Consumidores
1 VCP põe à venda unidade em São Paulo
A VCP informou
ontem que pretende vender sua fábrica de papéis industriais e especialidades
em Mogi das Cruzes (SP). A venda deve ser concluída até o final do ano.
A unidade possui capacidade de produção de 22 mil toneladas por ano de
papéis diferenciados, como papéis decorativos e embalagens especiais.
Em 2005, a fábrica registrou faturamento líquido de R$ 60 milhões, com
volume de vendas de 20 mil toneladas, ou cerca de 1% do volume de vendas
da VCP. (O Estado de São Paulo - 05.09.2006)
Economia Brasileira
1 Saldo comercial ultrapassa os US$ 30 bi
No acumulado do ano, o superávit é de US$ 30,023 bilhões, 4,11% a mais que os US$ 28,8 bilhões do período de 2005. O desempenho é resultado de US$ 88,9 bi em exportações contra US$ 58,887 bi em importações. O crescimento das vendas ao exterior, de 15,2%, continua abaixo do registrado pelas compras, 21,9%, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento. Na primeira semana de setembro, com apenas um dia útil, o saldo foi de US$ 395 milhões. (Folha de São Paulo - 05.09.2006)
2 Appy: economia ainda pode crescer 4%
Bernard Appy, secretário do Ministério da Fazenda, estima que o país ainda pode crescer 4% em 2006, enquanto a pesquisa Focus apurou que mostrava projeções de 3,2%. A projeção da fazenda ainda não foi enviada ao Co9ngresso. "O número exato vai ser fixado nos próximos dias, mas não é impossível chegar aos 4%", disse Appy, embora tenha reconhecido que o Brasil deve manter um baixo ritmo de crescimento, "O Brasil fez um processo de estabilização distinto dos demais países emergentes e com menos crises no momento de estabilização. Certamente no longo prazo a tendência é que o país volte a alcançar ritmo de crescimento compatível com os demais países", disse. Sobre o aumento de gastos, afirmou que o governo mantém o compromisso com o superávit de 4,25% neste ano. (Folha de São Paulo - 05.09.2006)
3
Governo quer criar fundo para compensar exportações
O ministro Guido Mantega quer criar um fundo que permita aos exportadores
a compensação automática de créditos do ICMS. Para instituí-lo, o governo
precisa enviar ao Congresso uma proposta de emenda constitucional. A idéia
foi apresentada por ele a entidades do setor produtivo, mas já conta com
a oposição dos Estados. Para a Fazenda, o novo fundo agilizará a compensação
de parte dos créditos do ICMS para os exportadores. Pela nova regra, será
constituído um fundo com recursos provenientes de parte do ICMS incidente
sobre importação e dinheiro da União. Se fosse criado hoje, contaria com
R$ 8 bilhões a R$ 9 bilhões, segundo cálculos da Fazenda. Para ter direito
ao crédito, a empresa faria um recolhimento "virtual" de 3% sobre o valor
comercializado ao exportar, gerando um crédito automático de igual valor.
O exportador usaria esse crédito para compensar, total ou parcialmente,
o ICMS recolhido na fase de fabricação. O recolhimento fictício foi uma
forma encontrada pelo governo apenas para operacionalizar o sistema, podendo
ressarcir os exportadores de forma mais fácil. "O exportador, quando realizar
a exportação deverá ter o débito do ICMS e automaticamente vai receber
o crédito. (Folha de São Paulo - 05.09.2006)
4 Brasil vai para 39º no ranking mundial
O Brasil
subiu do 39º para o 38º lugar no IC-Fiesp 2006. No entanto, a melhora
mostra queda na competitividade da economia brasileira, em relação a 1998.
O indicador leva em consideração dados referentes a 2004. De acordo com
o índice, o Brasil recebeu nota 21,6. O comércio internacional contribuiu
de forma positiva, enquanto os requisitos economia doméstica, tecnologia,
produtividade, infra-estrutura, governo e capital contribuíram negativamente
para o resultado. O País é classificado no grupo baixa competitividade,
ficando acima apenas de países como Filipinas, Colômbia e Turquia. No
entanto, o levantamento mostrou que a posição do País avançou em relação
aos últimos quatro anos. (Gazeta Mercantil & A Notícia - 05.09.2006)
5 IBGE: Produção industrial aumenta 0,6% em julho
A produção
industrial expandiu-se 0,6% em julho em relação maio, em termos dessazonalizados,
segundo o IBGE. Comparando com julho de 2005, houve aumento de 3,2%. O
acumulado nos sete primeiros meses de 2006 aponta crescimento de 2,7%
na produção ante o mesmo período de 2005 e, nos últimos 12 meses, a elevação
registrada é de 2,2%. No mês de julho, 17 das 23 atividades pesquisadas
ampliaram a produção em relação, merecendo destaque a indústria extrativa
(+5,2%) e a metalurgia básica(+4,2%). Em contrapartida, as influências
negativas mais significativas vieram do refino de petróleo e produção
de álcool (-3,4%) e do setor farmacêutico (-5,0%). Por categorias de uso,
os melhores desempenhos couberam aos bens de capital e aos intermediários
, ambos apresentando aumento de 1% no mês, revertendo a direção registrada
em junho, de queda de 0,7% e de 1,8%, respectivamente. Bens de consumo
semi e não-duráveis subiram 0,4%. Os bens de consumo duráveis, encolheram
0,2% em julho, o terceiro resultado negativo consecutivo. (Valor Econômico
- 05.09.2006)
6 IPC da Fipe termina agosto com aumento de 0,12%
O IPC da Fipe fechou agosto com elevação de 0,12%, a mesma taxa verificada na terceira medição do mês. Em julho, a taxa registrou inflação de 0,21%. Saúde teve alta de 0,47%, Alimentação subiu 0,46%. Na terceira quadrissemana de agosto, esses itens tinham aumentado 0,60% e 0,37%, respectivamente. Transportes e Despesas Pessoais terminaram agosto com incremento de 0,15% e 0,16%, respectivamente, valores menores que os 0,30% e 0,22% da última avaliação. Educação subiu apenas 0,02%, após um acréscimo de 0,05% na terceira prévia de agosto. Habitação e Vestuário encerraram o mês com baixa, de 0,17% e 0,12%, sendo que o primeiro ramo aprofundou a tendência de queda e o segundo desacelerou o ritmo de decréscimo ante a terceira leitura. (Valor Econômico - 05.08.2006)
7
Governo anuncia pacote para reduzir juros bancários
O governo anuncia pacote de medidas para reduzir o "spread". O pacote
inclui o cadastro positivo e a possibilidade de transferência de salários
e dívidas entre bancos diferentes sem custos, ainda deve ser aprovado
pelo CMN. Segundo o Ministro Guido Mantega (Fazenda), o cadastro positivo
vai dar condições para que os bancos reduzam os juros para as pessoas
com histórico de bom pagador. "Aquele que se comportar bem terá acesso
a uma taxa menor", afirmou. Outra medida que deve estar incluída é a possibilidade
de o correntista transferir uma dívida de um banco para outro que lhe
ofereça taxas de juros menores sem o pagamento de tributos, não valendo
para o crédito habitacional nem o consignado. Outra medida é a obrigatoriedade
da abertura de conta salário. Ainda não se sabe se as medidas em estudo
para a redução do crédito à habitação serão anunciadas. Uma última medida
em estudo é a redução da alíquota de contribuição dos bancos ao Fundo
Garantidor de Crédito de 0,025% para 0,001%. A avaliação do governo, entretanto,
é de que o fundo já possui recursos suficientes para arcar com eventuais
falências. (Folha de São Paulo - 05.09.2006)
O dólar
comercial iniciou o dia em alta perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1290.
Às 9h20, a moeda tinha elevação de 0,18%, a R$ 2,1260 na compra e a R$
2,1280 na venda. Ontem, o dólar apresentou queda de 0,70%, a R$ 2,1220
na compra e R$ 2,1240 na venda. (Valor Online - 05.09.2006)
Internacional
1 Bush quer energia alternativa
George W.
Bush, afirmou que o país tem de trabalhar de forma mais dura para acabar
com a sua dependência do petróleo estrangeiro. "A dependência do petróleo
estrangeiro põe em risco a nossa capacidade de crescer", afirmou. "O problema
é que obtemos petróleo de algumas partes do mundo que simplesmente não
gostam de nós. Quanto mais dependentes formos desse tipo de energia, menos
possibilidades haverá de que possamos competir e de que nossa gente tenha
empregos que paguem bem", disse, ainda, Bush. O presidente declarou estar
interessado em novas tecnologias que permitam abastecer os veículos com
etanol. Ainda assim, incitou o maior desenvolvimento da energia nuclear.
"É uma energia segura, não contamina e é renovável", argumentou. (O Estado
de São Paulo - 05.09.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello
Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa,
Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.
As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente
os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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