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IFE: nº 1.884 - 04 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel aprova inventário do rio Teles Pires
2 Peixe Angical tem autorização para testes de unidade geradora 3
3 Aneel analisará revisão tarifária
4 Orçamento da União: energia concentrará 90% dos desembolsos das estatais
5 MT vai disponibilizar informações sobre licenciamento ambiental

Empresas
1 Neoenergia obtém 60% de hidrelétrica Irany Tereza
2 Eletropaulo ajusta provisões e renegocia prazos da dívida com a Fundação Cesp
3 Standard & Poor's atribui rating 'brA' à 3ª emissão de debêntures da CELPE
4 Standard & Poor's atribui rating brAAf ao Fidc do Sistema Cataguazes-Leopoldina
5 Standard & Poor's atribui rating 'brA' em sua Escala Nacional Brasil à Enersul
6 Cosern: investimento de R$ 3,8 mi em eficiência energética
7 Distribuidoras investirão R$ 311 mi em eficiência energética
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 Leilão de LTs: Aneel analisa novo edital

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo nacional de energia aumentou 4,8%
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Empresas quitaram o primeiro pagamento do imposto adicional boliviano
2 Falta de gás natural paralisa Usina térmica de Cuiabá
3 Novas termelétricas são regularizadas pela Aneel

Grandes Consumidores
1 Aço expandirá 88% em 10 anos
2 CSN assume controle integral da Lusosider
3 Órgãos antitruste aceitam compra da Inco pela Vale
4 Petrobras inicia analise do projeto conceitual do complexo do Rio

Economia Brasileira
1 Focus prevê redução de crescimento e inflação
2 BNDES aprova Programa de Investimentos em Debêntures

3 Capitalização do BNDES é aprovada
4 Importação de bens de consumo tem forte alta
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDF: lucro de 4,1 bi de euros no primeiro semestre
2 Chile pretende investir em programa nuclear

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel aprova inventário do rio Teles Pires

A Eletrobrás obteve a confirmação de que seis aproveitamentos hidrelétricos identificados em Mato Grosso são técnica e economicamente viáveis. Com isso, tornam-se futuras usinas em potencial e podem ser acrescentados à carteira de projetos de infra-estrutura estudados pelo governo. Juntos, os seis aproveitamentos localizados no Rio Teles Pires, incluindo um trecho do Rio Apiacás, somam 3.697 MW potenciais. Trata-se da maior homologação feita pelo órgão regulador desde que foram validados os estudos do Rio Madeira (Rondônia), em dezembro de 2002. A estatal, que atuou em conjunto com as suas subsidiárias Furnas e Eletronorte, identificou ainda um sétimo aproveitamento no rio, com um potencial de gerar 127 MW, mas foi considerado "técnica e economicamente inviável" pela Aneel. Os técnicos do governo mais otimistas acreditam que pelo menos quatro das seis usinas do Rio Teles Pires estarão prontas para ir a leilão no fim do segundo semestre de 2007. (Valor Econômico - 04.09.2006)

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2 Peixe Angical tem autorização para testes de unidade geradora 3

A Aneel liberou no dia 1º de setembro três novas unidades geradoras de energia. A Enerpeixe teve autorização para o funcionamento em teste da geradora 3, de 166,250 MW, da AHE Peixe Angical, localizada nos municípios de Peixe e São Salvador, em Tocantins. A Enerpeixe terá 60 dias após a conclusão dos testes para enviar à Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel relatório final de testes e ensaios. A Usina Cerradinho Açúcar e Álcool liberou as geradoras 4 e 5, da UTE Cerradinho, em Catanduva, São Paulo. As unidades têm 25 MW de potência cada. (Agência Canal Energia - 01.09.2006)

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3 Aneel analisará revisão tarifária

A Aneel analisará no dia 5 de setembro o estabelecimento de conceitos gerais e metodologia para revisão tarifária periódica. O processo tratará apenas dos contratos celebrados em leilões públicos. Segundo a minuta de resolução, a revisão de novas transmissoras será feita por meio do modelo de simulação de receita. O mecanismo pretende avaliar periodicamente o custo do capital de terceiros e reposicionar a receita anual permitida em níveis que assegurem equilíbrio econômico-financeiro aos contratos de concessão. Entre os procedimentos a serem seguidos para apuração da revisão tarifária está a determinação da base de remuneração regulatória e o cálculo da receita revisada. Como parâmetros de cálculo, o modelo de simulação de receita adotará o custo de capital próprio, a estrutura ótima de capital, a depreciação média das instalações de transmissão e os encargos setoriais, entre outros. A fixação de critérios de revisão tarifária periódica para empresas de transmissão foi determinada pelo Tribunal de Contas da União, que visualizou inconformidade diante da legislação atual. Segundo o TCU, há uma lei que determina o repasse, pelas concessionárias, de ganhos de eficiência para as tarifas. (Agência Canal Energia - 01.09.2006)

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4 Orçamento da União: energia concentrará 90% dos desembolsos das estatais

Segundo a proposta de Orçamento da União enviada ao Congresso na semana passada, as estatais investirão até R$ 49,4 bilhões em 2007. De acordo com documento do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, as estatais concentrarão esforços no setor energético em 2007. Quase 90% dos valores previstos serão aplicados na área, sobretudo nos ramos de petróleo, via Petrobras, e energia elétrica, por meio da Eletrobrás e as subsidiárias Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletronuclear e Eletrosul. Projetos que estão ligados à energia renovável representam 1,47% dos investimentos da Petrobras. O documento revela que o principal destino dos recursos é segmento de óleo e GN. (Gazeta Mercantil - 04.09.2006)

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5 MT vai disponibilizar informações sobre licenciamento ambiental

Mato Grosso será o 23º Estado a fazer parte do Portal Nacional de Licenciamento Ambiental (PNLA), criado pelo MMA para integrar os órgãos ambientais estaduais através de informações sobre concessões de licenças ambientais. Por meio do programa, o público externo e empreendedores terão acesso às informações sobre os processos de licenciamento que estão em andamento na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). A previsão dos técnicos da Sema é de que a partir da oficialização de inclusão do Estado, dentro de 30 dias, as informações de Mato Grosso já estarão inseridas no Portal, podendo serem acessadas pelos usuários. (Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso - 01.09.2006)

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Empresas

1 Neoenergia obtém 60% de hidrelétrica Irany Tereza

A Neoenergia, adquiriu 60% da usina Hidrelétrica Corumbá III, que será construída no rio Corumbá, em Luziânia, Goiás, com investimento de R$ 300 milhões. O grupo não informou por quanto foi comprada a participação majoritária na concessão, que pertence às distribuidoras Celg e CEB - que passarão a deter, cada uma,15% do negócio - e às empresas Engebra, Strata e Energ Power, que terão participações individuais de 5%. A hidrelétrica, com capacidade instalada de 93,6 MW, e previsão de início operacional para o segundo semestre de 2008, já tem licença ambiental de instalação e contrato de venda de energia firmado com a CEB, para uma energia assegurada de 50,9 MW médios. A entrada da Neoenergia no negócio viabiliza a construção da usina. (Jornal do Commercio - 04.09.2006)

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2 Eletropaulo ajusta provisões e renegocia prazos da dívida com a Fundação Cesp

A Eletropaulo informou que concluiu o processo de análise e revisão de suas provisões referentes a procedimentos judiciais e administrativos. Como resultado, a companhia identificou, entre outros, a necessidade de ajustar o critério e o valor de provisionamento de contingências trabalhistas. A empresa informou ainda que conseguiu renegociar os prazos de pagamento da dívida de R$ 2,767 bilhões com a Fundação Cesp. Os ajustes resultarão em um incremento do passivo relacionado a contingências no valor de cerca de R$ 120 milhões que irá refletir nas demonstrações financeiras do terceiro trimestre deste ano. Esse provisionamento adicional não impactará a situação de liquidez da companhia. Já o passivo da companhia com a Fundação CESP está dividido em dois contratos. O primeiro, de Reserva Matemática, que representa R$ 2,245 bilhões e cujo vencimento final estava previsto para o ano de 2017, e o segundo, de Confissão de Dívida, que representa R$ 522 milhões e cujo vencimento final estava previsto para 2008. (Agência Canal Energia - 01.09.2006)

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3 Standard & Poor's atribui rating 'brA' à 3ª emissão de debêntures da CELPE

A Standard & Poor's Ratings Services atribuiu o rating 'brA' à 3a emissão de debêntures a ser realizada pela Celpe. As debêntures, no total de R$ 170 milhões, serão do tipo subordinada e contarão com uma fiança da Neoenergia S.A. (rating de crédito corporativo 'brA+'). A emissão será série única atrelada ao CDI (mais spread), com vencimento final em 2012. Os recursos serão utilizados para o pagamento antecipado de empréstimos de capital de giro da empresa. O rating 'brA' atribuído a essa emissão fundamenta-se totalmente na garantia corporativa oferecida pela Neoenergia, e está na mesma categoria de risco de crédito de dívidas emitidas por essa holding (Standard & Poor's - 01.09.2006)

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4 Standard & Poor's atribui rating brAAf ao Fidc do Sistema Cataguazes-Leopoldina

A Standard & Poor's atribuiu rating 'brAAf' Fidc do Sistema Cataguazes-Leopoldina. A classificação expressa a qualidade geral de crédito do fundo e baseia-se na abordagem de matriz de crédito derivada do histórico de inadimplência e de transição de ratings da S&P. O rating indica, segundo a agência, que os títulos em sua carteira fornecem forte proteção contra perdas geradas por inadimplência e reflete a qualidade dos recebíveis subjacentes, a proteção de crédito proporcionada pela sobrecolaterização, a subordinação das cotas juniores e a adequação dos mecanismos de reforço de qualidade do crédito. (Agência Canal Energia - 01.09.2006)

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5 Standard & Poor's atribui rating 'brA' em sua Escala Nacional Brasil à Enersul

A Standard & Poor's Ratings Services atribuiu o rating de crédito corporativo 'brA' na Escala Nacional Brasil à Enersul e o rating de emissão 'brA' às suas debêntures de 6a emissão no valor de R$ 337,5 milhões. A perspectiva do rating de crédito corporativo é estável. As debêntures são do tipo simples, quirografárias, em série única e possuem vencimento final em 05/2011. As debêntures são remuneradas a um custo de 104,3% da taxa DI. Os recursos obtidos com a presente emissão foram utilizados totalmente para o refinanciamento das dívidas de curto-prazo, principalmente financiamentos de capital de giro. Os ratings da Enersul refletem seu perfil favorável de endividamento após o alongamento da dívida obtido com a emissão das debêntures em maio de 2006; o baixo volume de dívida denominada em moeda estrangeira (7% do total); a qualidade da operação da empresa; o nível de rentabilidade acima da média do setor, e os benefícios de pertencer ao grupo Energias do Brasil, tanto em termos de sinergias operacionais quanto de maior flexibilidade financeira. A perspectiva do rating de crédito corporativo é estável. (Standard & Poor's - 01.09.2006)

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6 Cosern: investimento de R$ 3,8 mi em eficiência energética

A Aneel aprovou programa de eficiência energética da Cosern para o ciclo 2005/2006. Segundo despacho nº 2.020 publicado no DOU, a empresa irá investir R$ 3 milhões nos projetos do ciclo. O montante corresponde a 0,49% da receita operacional líquida, no valor de R$ 777 milhões. A empresa terá que atingir as metas do programa até 29/08/2008. A Aneel prorrogou para 31/05/2007 a conclusão do ciclo 2003/2004 do projeto de eficiência "Substituição de lâmpadas em unidades consumidoras de baixa renda", da Copel. O relatório final consolidado do programa deverá ser encaminhado à Aneel atá o dia 30/06/2007. (Agência Canal Energia - 01.09.2006)

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7 Distribuidoras investirão R$ 311 mi em eficiência energética

As distribuidoras de energia do país vão investir R$ 311 milhões no ciclo 2005/2006 do programa de eficiência energética da Aneel. O foco desse ciclo será a população de baixa renda, cujos projetos somam investimentos estimados em R$ 189 milhões, o equivalente a 61% do total. O montante está acima dos 50% previstos pelas normas da Aneel. A economia prevista é de 565.030 MWh/ano e uma demanda evitada de 156 mil kW. Na faixa da baixa renda estarão os maiores benefícios: 342.716 MWh/ano de economia e 119 mil kW de demanda evitada. O custo anual de implantação dos projetos para as empresas será de R$ 106 por MWh/ano no baixa renda, contra R$ 96 por MWh/ano, no global. O subsídio das tarifas de energia está em de R$ 126 por MWh. (Agência Canal Energia - 01.09.2006)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-09-2006, o IBOVESPA fechou a 37.329,15 pontos, representando uma alta de 3,03% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,14 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,37% fechando a 12.147,42 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,80 ON e R$ 43,95 PNB, alta de 4,27% e 2,69%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 04-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,80 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,95 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.09.2006)

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9 Curtas

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, recebeu o Prêmio Abamec 2005 na categoria "Profissional de Relação com o Investidor", durante cerimônia realizada na Firjan. (Eletrobrás - 01.09.2006)

A Eletropaulo divulgou licitação para obter subsídios e informações adicionais para o aprimoramento do programa de eficiência energética - ciclo 2006/2007, a ser executado no ano de 2007/2008. O prazo vai até 22/09/2006. (Agência Canal Energia - 04.09.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs: Aneel analisa novo edital

A diretoria da Aneel analisa nesta terça-feira (04/09) o novo edital para o leilão de 14 linhas de transmissão que foi cancelado em atendimento a liminares judiciais. O novo edital deverá contemplar parte das reivindicações apresentadas pelas empresas. Até o fim de setembro, a Aneel também deverá lançar o edital para o leilão de mais dez linhas de transmissão. Serão seis lotes, com extensão total de 1.033 quilômetros, em nove Estados do Sul, Sudeste e Nordeste. (Valor Econômico - 04.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo nacional de energia aumentou 4,8%

O consumo de energia elétrica em agosto registrou aumento de 4,8% em relação a agosto do ano passado, segundo dados preliminares do ONS. O consumo médio ficou em torno de 47.677,4 MW médios, com o acumulado no mês somando 35.472 GWh. Em relação a julho, o aumento foi de 3,23% e de 3,75% no acumulado em oito meses e sobre igual período do ano passado. Parte do aumento no consumo reflete o nível mais alto de temperatura média este ano em relação a igual período do ano passado. A Região Norte continua liderando o aumento do consumo, com expansão de 9,8% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado. Na região Sul, teve aumento de 6,3% em relação a agosto do ano passado, com a Região Sudeste crescendo 4,13% e o Norte com 3,93% sobre agosto do ano passado. (Jornal do Commercio - 04.09.2006)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 02/09/2006 a 08/09/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             128,18  pesada                      128,18  pesada                     67,11  pesada                    128,18
 média                               124,67  média                        124,67  média                       66,71  média                      124,67
 leve                                  123,42  leve                           123,42  leve                          66,71  leve                         123,42
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Empresas quitaram o primeiro pagamento do imposto adicional boliviano

O governo boliviano disse que recebeu da Petrobras e de outras duas empresas de petróleo o primeiro pagamento de US$ 32,3 mi do imposto adicional de 32% fixado na nacionalização do petróleo e do gás. Antes da medida, a Bolívia recebia 50% do valor da produção dos poços. A estatal brasileira, a Repsol YPF e a TotalFinaElf concordaram com a quantia após serem ameaçadas pelo Ministério de Hidrocarbonetos, que emitiu o cronograma de pagamentos no dia 25 de agosto. O valor pago corresponde ao mês de maio. A parcela referente a julho vence no dia 11. (Folha de São Paulo - 02.09.2006)

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2 Falta de gás natural paralisa Usina térmica de Cuiabá

A EPE - Usina Termelétrica Governador Mário Covas, em Cuiabá (MT), está sem gerar energia ao SIN. De acordo com assessoria da concessionária local de energia, a Rede Cemat, o blecaute que atingiu 37 mil consumidores foi motivado pela desativação temporária da termoelétrica. A suspensão da geração da EPE ocorre falta da matéria-prima, o gás natural. Um problema operacional em um compressor, localizado na Bolívia, cortou o fornecimento diário. A retomada da geração não está confirmada. Em nota, a concessionária explica que a interrupção no fornecimento de energia elétrica foi ocasionada por desligamento na Subestação Cidade Alta na Capital. A Cemat esclarece ainda que a paralisação da termoelétrica está fazendo com que a Subestação Coxipó, de propriedade da Eletronorte, esteja operando no limite de sua capacidade. Essa Subestação garante o suprimento de energia da Grande Cuiabá e está atualmente sujeita a desligamentos devido ao aumento de consumo de energia neste período de elevadas temperaturas. (MS Notícia - 02.09.2006)

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3 Novas termelétricas são regularizadas pela Aneel

As capacidades instaladas das termelétricas Monte Dourado e Ilha Grande, e da PCH Camargo Corrêa foram regularizadas pela Aneel. A capacidade de Monte Dourado, instalada no município de Almerim (PA), passou para 5,4 MW. A termelétrica Ilha Grande, localizada no município de Camamu (BA), terá 0,76 MW de potência. As duas usinas utilizam o óleo diesel como combustível. A PCH Camargo Corrêa teve alterada a capacidade instalada para 4,2 MW e localiza-se em Nortelândia (MT). (Investnews - 01.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 Aço expandirá 88% em 10 anos

A produção brasileira de aço poderá saltar do nível atual de 36,6 milhões de toneladas/ano para 68,8 milhões de toneladas nos próximos 10 anos, com crescimento de 88%. A estimativa é do vice-presidente IBS, Marco Polo de Mello Lopes. Nesse total, inclui-se os projetos em andamento e outras plantas novas, já anunciadas e que estão em diferentes estágios de implantação. Nos últimos 10 anos a maior preocupação do setor foi fazer investimentos para impulsionar a produção e a adequação às exigências de meio ambiente, mas o foco agora é aumento da capacidade. (Investnews - 04.09.2006)

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2 CSN assume controle integral da Lusosider

A CSN concluiu a aquisição da siderúrgica portuguesa Lusosider, com a transferência de todas as ações da empresa para a CSN Steel Corp, assumindo o controle integral da siderúrgica junto à anglo-holandesa Corus por 25 milhões de euros, em maio. Antes da compra, o controle da siderúrgica era dividido entre a CSN e a Corus na proporção de 50% a 50%. A CSN pretende unificar as equipes de venda da CSN e da Lusosider em Portugal, o que permitirá a redução de custos. Pela proposta, a empresa brasileira realizará investimento de US$ 225 milhões, por meio de um financiamento que será convertido em aproximadamente 11,8 milhões de ações da nova holding Wheeling-Pittsburgh dentro de um período de três anos. (Jornal do Commercio - 04.09.2006)

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3 Órgãos antitruste aceitam compra da Inco pela Vale

Na acirrada disputa pela aquisição da minerdora Inco, a CVRD obteve trunfo nesta sexta-feira: a aprovação, pelo Canadian Competition Bureau. A Vale disputa o negócio com a americana Phelps Dodge, que está em vantagem, já que sua proposta foi recomendada pelo CA da Inco. (Jornal do Commercio - 04.09.2006)

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4 Petrobras inicia analise do projeto conceitual do complexo do Rio

O projeto conceitual do Comperj deverá ser encaminhado para aprovação da diretoria da Petrobras. A Petrobras está disposta a entrar com a participação acionária que se fizer necessária para viabilizar o empreendimento. A refinaria, no formato que vem sendo estudada pela estatal, custará cerca de US$ 6,5 bilhões. O complexo terá como unidade-mãe uma refinaria com capacidade de processar 150 mil barris diários de petróleo pesado da bacia de Campos e com uma tecnologia inédita que retira do óleo mais produtos petroquímicos do que combustíveis. (Valor Econômico - 04.09.2006)

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Economia Brasileira

1 Focus prevê redução de crescimento e inflação

O mercado reduziu pela quarta semana consecutiva a projeção para a taxa de crescimento da economia brasileira este ano e cortou novamente a estimativa para a inflação, segundo relatório do BC. A estimativa é de que o PIB crescerá 3,2 % em 2006, um pouco abaixo dos 3,5 % estimados na semana anterior. Para 2007, a previsão é crescimento de 3,5%. Em relação à inflação, as instituições reduziram para 3,6 a estimativa para a variação que o IPCA deve registrar este ano, levemente abaixo dos 3,6% estimados no levantamento anterior. Para o juros, o mercado manteve a estimativa de que a Selic fechará o ano de 2006 em 14 %. (Reuters - 04.09.2006)

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2 BNDES aprova Programa de Investimentos em Debêntures

A diretoria do BNDES aprovou a criação do Programa de Investimentos em Debêntures, que prevê a participação emoferta pública de debêntures simples e negociação dos títulos no mercado secundário. O Banco poderá adquirir debêntures e participar de colocações primárias até um limite de 15% do volume ofertado inicialmente em cada emissão ou do volume da série em circulação, no caso de aquisição secundária, que seguirá os princípios de competitividade e transparência na formação de preço. O orçamento total previsto é de R$ 2 bilhões, a ser atingido em até 3 anos, permitindo ao BNDES desempenhar um papel relevante nas ofertas, uma vez que corresponde a 42,5% do total de debêntures emitidas por empresas não-financeiras no primeiro semestre de 2006, de R$ 4,7 bilhões. O programa apoiará o desenvolvimento do mercado de títulos corporativos de renda fixa. Os investimentos serão direcionados a companhias que atuam nos setores apoiados pelo BNDES (exceto os de leasing e integrantes de conglomerados financeiros), com o objetivo de estimular seu crescimento, desde que as empresas tenham uma orientação estratégica que justifique o apoio do BNDES. (BNDES - 31.08.20006)

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3 Capitalização do BNDES é aprovada

O BNDES teve aprovado aumento de seu Patrimônio de Referência para R$ 30,5 bilhões, o mais elevado de sua história. Com esse aumento de 25% em relação ao final de 2005, os limites de exposição serão aumentados na mesma proporção, ampliando, assim, a capacidade do Banco de apoiar a expansão das empresas brasileiras. A capitalização foi viabilizada mediante a autorização de enquadramento de R$ 5,3 bilhões de dívidas do BNDES junto à União, na categoria de capital Nível 2. (BNDES - 31.08.2006)

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4 Importação de bens de consumo tem forte alta

As importações atingiram recorde mensal histórico de US$ 9,12 bilhões, esmo assim, o grande número de dias úteis (23) contribuiu para que o saldo comercial de US$ 4,5 bilhões fosse o segundo maior do ano, atrás apenas dos US$ 5,6 bilhões de julho. "As importações estão crescendo porque existem condições para tanto", avalia Armando Meziat, secretário do Ministério do Desenvolvimento, referindo-se ao preço do dólar. "É livre a importação no país e ela não está causando dano à economia, pois representa menos de 0,5% do mercado.", continuou. Ele destaca que as compras maiores são de bens de capital e intermediários, mas há um salto relevante em bens de consumo, que só em agosto cresceram 48,7% em relação a igual mês de 2005, em especial automóveis (+ 201,6%). (Valor Econômico - 04.09.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou o dia em baixa perante o fechamento de sexta-feira, a R$ 2,1330. Às 9h18, a moeda cedia 0,09%, a R$ 2,1350 na compra e a R$ 2,1370 na venda. Na sexta-feira, o dólar comercial terminou a R$ 2,1370 na compra e R$ 2,1390 na venda, com queda de 0,28%. Na semana, a moeda recuou 0,83%. (Valor Online - 04.09.2006)

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Internacional

1 EDF: lucro de 4,1 bi de euros no primeiro semestre

A EDF registrou lucro líquido de 4,14 bilhões de euros no primeiro semestre deste ano, 94,32% acima dos 2,13 bilhões no mesmo período do ano passado. O resultado inclui itens não recorrentes de 1,2 bilhão de euros, sendo 999 milhões de euros referentes a venda da Light. O lucro líquido ajustado, sem os elementos não recorrentes, ficou em 2,9 bilhões de euros no período, alta de 40,6% sobre os 2 bilhões de euros em 2005. O faturamento da EDF nos seis primeiros meses do ano foi de 30,3 bilhões de euros, crescimento de 20,5%, ante os 25,1 bilhões de euros em 2005. O grupo francês registrou ainda crescimento de 8,1% no Ebtida, para 8,1 bilhões de euros entre janeiro e junho deste ano, contra 7,5 bilhões nos mesmos meses de 2005. Já o Ebit do grupo foi de 6,5 bilhões, 6,6% acima do obtido em 2005. As operações fora da Europa tiveram faturamento de 1,5 bilhão de euros no primeiro semestre, crescimento de 9,9% sobre os 1,3 bilhão de euros verificados no mesmo período do ano passado. O Ebtida nas operações fora da Europa ficou em 320 milhões de euros, alta de 16,4% em relação aos 275 milhões de 2005. Os investimentos globais da EDF foram de 2,4 bilhões de euros, 14,4% acima dos 2,1 bilhões de euros no ano passado. O grupo tem planos de investir 26 bilhões de euros de 2006 a 2008, principalmente, na expansão das operações européias. (Agência Canal Energia - 01.09.2006)

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2 Chile pretende investir em programa nuclear

O Chile informou ontem que não descarta realizar estudos para a implantação de um programa de energia nuclear, embora isso não seja desenvolvido pelo atual governo da socialista Michelle Bachelet. Ricardo Lagos Weber, ministro porta-voz do governo, assegurou que serão realizadas pesquisas sobre a energia nuclear que poderão decidir se o país está capacitado ou não para essa fonte energética. "A presidente foi muito clara ao salientar que durante seu mandato não será implementada a alternativa nuclear, o que não significa que não será levado a cabo um estudo responsável (de viabilidade)", disse Weber aos jornalistas. (Gazeta Mercantil - 04.09.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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