l IFE: nº 1.884 - 04
de setembro de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel aprova inventário do rio Teles Pires A Eletrobrás
obteve a confirmação de que seis aproveitamentos hidrelétricos identificados
em Mato Grosso são técnica e economicamente viáveis. Com isso, tornam-se
futuras usinas em potencial e podem ser acrescentados à carteira de projetos
de infra-estrutura estudados pelo governo. Juntos, os seis aproveitamentos
localizados no Rio Teles Pires, incluindo um trecho do Rio Apiacás, somam
3.697 MW potenciais. Trata-se da maior homologação feita pelo órgão regulador
desde que foram validados os estudos do Rio Madeira (Rondônia), em dezembro
de 2002. A estatal, que atuou em conjunto com as suas subsidiárias Furnas
e Eletronorte, identificou ainda um sétimo aproveitamento no rio, com
um potencial de gerar 127 MW, mas foi considerado "técnica e economicamente
inviável" pela Aneel. Os técnicos do governo mais otimistas acreditam
que pelo menos quatro das seis usinas do Rio Teles Pires estarão prontas
para ir a leilão no fim do segundo semestre de 2007. (Valor Econômico
- 04.09.2006) 2 Peixe Angical tem autorização para testes de unidade geradora 3 A Aneel liberou
no dia 1º de setembro três novas unidades geradoras de energia. A Enerpeixe
teve autorização para o funcionamento em teste da geradora 3, de 166,250
MW, da AHE Peixe Angical, localizada nos municípios de Peixe e São Salvador,
em Tocantins. A Enerpeixe terá 60 dias após a conclusão dos testes para
enviar à Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel
relatório final de testes e ensaios. A Usina Cerradinho Açúcar e Álcool
liberou as geradoras 4 e 5, da UTE Cerradinho, em Catanduva, São Paulo.
As unidades têm 25 MW de potência cada. (Agência Canal Energia - 01.09.2006)
3 Aneel analisará revisão tarifária A Aneel analisará
no dia 5 de setembro o estabelecimento de conceitos gerais e metodologia
para revisão tarifária periódica. O processo tratará apenas dos contratos
celebrados em leilões públicos. Segundo a minuta de resolução, a revisão
de novas transmissoras será feita por meio do modelo de simulação de receita.
O mecanismo pretende avaliar periodicamente o custo do capital de terceiros
e reposicionar a receita anual permitida em níveis que assegurem equilíbrio
econômico-financeiro aos contratos de concessão. Entre os procedimentos
a serem seguidos para apuração da revisão tarifária está a determinação
da base de remuneração regulatória e o cálculo da receita revisada. Como
parâmetros de cálculo, o modelo de simulação de receita adotará o custo
de capital próprio, a estrutura ótima de capital, a depreciação média
das instalações de transmissão e os encargos setoriais, entre outros.
A fixação de critérios de revisão tarifária periódica para empresas de
transmissão foi determinada pelo Tribunal de Contas da União, que visualizou
inconformidade diante da legislação atual. Segundo o TCU, há uma lei que
determina o repasse, pelas concessionárias, de ganhos de eficiência para
as tarifas. (Agência Canal Energia - 01.09.2006) 4 Orçamento da União: energia concentrará 90% dos
desembolsos das estatais 5 MT vai disponibilizar informações sobre licenciamento ambiental Mato Grosso
será o 23º Estado a fazer parte do Portal Nacional de Licenciamento Ambiental
(PNLA), criado pelo MMA para integrar os órgãos ambientais estaduais através
de informações sobre concessões de licenças ambientais. Por meio do programa,
o público externo e empreendedores terão acesso às informações sobre os
processos de licenciamento que estão em andamento na Secretaria de Estado
de Meio Ambiente (Sema). A previsão dos técnicos da Sema é de que a partir
da oficialização de inclusão do Estado, dentro de 30 dias, as informações
de Mato Grosso já estarão inseridas no Portal, podendo serem acessadas
pelos usuários. (Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso
- 01.09.2006)
Empresas 1 Neoenergia obtém 60% de hidrelétrica Irany Tereza A Neoenergia,
adquiriu 60% da usina Hidrelétrica Corumbá III, que será construída no
rio Corumbá, em Luziânia, Goiás, com investimento de R$ 300 milhões. O
grupo não informou por quanto foi comprada a participação majoritária
na concessão, que pertence às distribuidoras Celg e CEB - que passarão
a deter, cada uma,15% do negócio - e às empresas Engebra, Strata e Energ
Power, que terão participações individuais de 5%. A hidrelétrica, com
capacidade instalada de 93,6 MW, e previsão de início operacional para
o segundo semestre de 2008, já tem licença ambiental de instalação e contrato
de venda de energia firmado com a CEB, para uma energia assegurada de
50,9 MW médios. A entrada da Neoenergia no negócio viabiliza a construção
da usina. (Jornal do Commercio - 04.09.2006) 2 Eletropaulo ajusta provisões e renegocia prazos da dívida com a Fundação Cesp A Eletropaulo informou que concluiu o processo de análise e revisão de suas provisões referentes a procedimentos judiciais e administrativos. Como resultado, a companhia identificou, entre outros, a necessidade de ajustar o critério e o valor de provisionamento de contingências trabalhistas. A empresa informou ainda que conseguiu renegociar os prazos de pagamento da dívida de R$ 2,767 bilhões com a Fundação Cesp. Os ajustes resultarão em um incremento do passivo relacionado a contingências no valor de cerca de R$ 120 milhões que irá refletir nas demonstrações financeiras do terceiro trimestre deste ano. Esse provisionamento adicional não impactará a situação de liquidez da companhia. Já o passivo da companhia com a Fundação CESP está dividido em dois contratos. O primeiro, de Reserva Matemática, que representa R$ 2,245 bilhões e cujo vencimento final estava previsto para o ano de 2017, e o segundo, de Confissão de Dívida, que representa R$ 522 milhões e cujo vencimento final estava previsto para 2008. (Agência Canal Energia - 01.09.2006) 3 Standard & Poor's atribui rating 'brA' à 3ª emissão de debêntures da CELPE A Standard &
Poor's Ratings Services atribuiu o rating 'brA' à 3a emissão de debêntures
a ser realizada pela Celpe. As debêntures, no total de R$ 170 milhões,
serão do tipo subordinada e contarão com uma fiança da Neoenergia S.A.
(rating de crédito corporativo 'brA+'). A emissão será série única atrelada
ao CDI (mais spread), com vencimento final em 2012. Os recursos serão
utilizados para o pagamento antecipado de empréstimos de capital de giro
da empresa. O rating 'brA' atribuído a essa emissão fundamenta-se totalmente
na garantia corporativa oferecida pela Neoenergia, e está na mesma categoria
de risco de crédito de dívidas emitidas por essa holding (Standard & Poor's
- 01.09.2006) 4 Standard & Poor's atribui rating brAAf ao Fidc
do Sistema Cataguazes-Leopoldina 5 Standard & Poor's atribui rating 'brA' em sua Escala Nacional Brasil à Enersul A Standard &
Poor's Ratings Services atribuiu o rating de crédito corporativo 'brA'
na Escala Nacional Brasil à Enersul e o rating de emissão 'brA' às suas
debêntures de 6a emissão no valor de R$ 337,5 milhões. A perspectiva do
rating de crédito corporativo é estável. As debêntures são do tipo simples,
quirografárias, em série única e possuem vencimento final em 05/2011.
As debêntures são remuneradas a um custo de 104,3% da taxa DI. Os recursos
obtidos com a presente emissão foram utilizados totalmente para o refinanciamento
das dívidas de curto-prazo, principalmente financiamentos de capital de
giro. Os ratings da Enersul refletem seu perfil favorável de endividamento
após o alongamento da dívida obtido com a emissão das debêntures em maio
de 2006; o baixo volume de dívida denominada em moeda estrangeira (7%
do total); a qualidade da operação da empresa; o nível de rentabilidade
acima da média do setor, e os benefícios de pertencer ao grupo Energias
do Brasil, tanto em termos de sinergias operacionais quanto de maior flexibilidade
financeira. A perspectiva do rating de crédito corporativo é estável.
(Standard & Poor's - 01.09.2006) 6 Cosern: investimento de R$ 3,8 mi em eficiência energética A Aneel aprovou
programa de eficiência energética da Cosern para o ciclo 2005/2006. Segundo
despacho nº 2.020 publicado no DOU, a empresa irá investir R$ 3 milhões
nos projetos do ciclo. O montante corresponde a 0,49% da receita operacional
líquida, no valor de R$ 777 milhões. A empresa terá que atingir as metas
do programa até 29/08/2008. A Aneel prorrogou para 31/05/2007 a conclusão
do ciclo 2003/2004 do projeto de eficiência "Substituição de lâmpadas
em unidades consumidoras de baixa renda", da Copel. O relatório final
consolidado do programa deverá ser encaminhado à Aneel atá o dia 30/06/2007.
(Agência Canal Energia - 01.09.2006) 7 Distribuidoras investirão R$ 311 mi em eficiência energética As distribuidoras
de energia do país vão investir R$ 311 milhões no ciclo 2005/2006 do programa
de eficiência energética da Aneel. O foco desse ciclo será a população
de baixa renda, cujos projetos somam investimentos estimados em R$ 189
milhões, o equivalente a 61% do total. O montante está acima dos 50% previstos
pelas normas da Aneel. A economia prevista é de 565.030 MWh/ano e uma
demanda evitada de 156 mil kW. Na faixa da baixa renda estarão os maiores
benefícios: 342.716 MWh/ano de economia e 119 mil kW de demanda evitada.
O custo anual de implantação dos projetos para as empresas será de R$
106 por MWh/ano no baixa renda, contra R$ 96 por MWh/ano, no global. O
subsídio das tarifas de energia está em de R$ 126 por MWh. (Agência Canal
Energia - 01.09.2006) No pregão do dia 01-09-2006, o IBOVESPA fechou a 37.329,15 pontos, representando uma alta de 3,03% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,14 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,37% fechando a 12.147,42 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,80 ON e R$ 43,95 PNB, alta de 4,27% e 2,69%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 04-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,80 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,95 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.09.2006) O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, recebeu o Prêmio Abamec 2005 na categoria "Profissional de Relação com o Investidor", durante cerimônia realizada na Firjan. (Eletrobrás - 01.09.2006) A Eletropaulo divulgou licitação para obter subsídios e informações adicionais para o aprimoramento do programa de eficiência energética - ciclo 2006/2007, a ser executado no ano de 2007/2008. O prazo vai até 22/09/2006. (Agência Canal Energia - 04.09.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: Aneel analisa novo edital A diretoria
da Aneel analisa nesta terça-feira (04/09) o novo edital para o leilão
de 14 linhas de transmissão que foi cancelado em atendimento a liminares
judiciais. O novo edital deverá contemplar parte das reivindicações apresentadas
pelas empresas. Até o fim de setembro, a Aneel também deverá lançar o
edital para o leilão de mais dez linhas de transmissão. Serão seis lotes,
com extensão total de 1.033 quilômetros, em nove Estados do Sul, Sudeste
e Nordeste. (Valor Econômico - 04.09.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo nacional de energia aumentou 4,8% O consumo
de energia elétrica em agosto registrou aumento de 4,8% em relação a agosto
do ano passado, segundo dados preliminares do ONS. O consumo médio ficou
em torno de 47.677,4 MW médios, com o acumulado no mês somando 35.472
GWh. Em relação a julho, o aumento foi de 3,23% e de 3,75% no acumulado
em oito meses e sobre igual período do ano passado. Parte do aumento no
consumo reflete o nível mais alto de temperatura média este ano em relação
a igual período do ano passado. A Região Norte continua liderando o aumento
do consumo, com expansão de 9,8% em agosto em relação ao mesmo mês do
ano passado. Na região Sul, teve aumento de 6,3% em relação a agosto do
ano passado, com a Região Sudeste crescendo 4,13% e o Norte com 3,93%
sobre agosto do ano passado. (Jornal do Commercio - 04.09.2006) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 02/09/2006 a 08/09/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Empresas quitaram o primeiro pagamento do imposto adicional boliviano O governo boliviano disse que recebeu da Petrobras e de outras duas empresas de petróleo o primeiro pagamento de US$ 32,3 mi do imposto adicional de 32% fixado na nacionalização do petróleo e do gás. Antes da medida, a Bolívia recebia 50% do valor da produção dos poços. A estatal brasileira, a Repsol YPF e a TotalFinaElf concordaram com a quantia após serem ameaçadas pelo Ministério de Hidrocarbonetos, que emitiu o cronograma de pagamentos no dia 25 de agosto. O valor pago corresponde ao mês de maio. A parcela referente a julho vence no dia 11. (Folha de São Paulo - 02.09.2006) 2 Falta de gás natural paralisa Usina térmica de Cuiabá A EPE - Usina
Termelétrica Governador Mário Covas, em Cuiabá (MT), está sem gerar energia
ao SIN. De acordo com assessoria da concessionária local de energia, a
Rede Cemat, o blecaute que atingiu 37 mil consumidores foi motivado pela
desativação temporária da termoelétrica. A suspensão da geração da EPE
ocorre falta da matéria-prima, o gás natural. Um problema operacional
em um compressor, localizado na Bolívia, cortou o fornecimento diário.
A retomada da geração não está confirmada. Em nota, a concessionária explica
que a interrupção no fornecimento de energia elétrica foi ocasionada por
desligamento na Subestação Cidade Alta na Capital. A Cemat esclarece ainda
que a paralisação da termoelétrica está fazendo com que a Subestação Coxipó,
de propriedade da Eletronorte, esteja operando no limite de sua capacidade.
Essa Subestação garante o suprimento de energia da Grande Cuiabá e está
atualmente sujeita a desligamentos devido ao aumento de consumo de energia
neste período de elevadas temperaturas. (MS Notícia - 02.09.2006) 3 Novas termelétricas são regularizadas pela Aneel As capacidades
instaladas das termelétricas Monte Dourado e Ilha Grande, e da PCH Camargo
Corrêa foram regularizadas pela Aneel. A capacidade de Monte Dourado,
instalada no município de Almerim (PA), passou para 5,4 MW. A termelétrica
Ilha Grande, localizada no município de Camamu (BA), terá 0,76 MW de potência.
As duas usinas utilizam o óleo diesel como combustível. A PCH Camargo
Corrêa teve alterada a capacidade instalada para 4,2 MW e localiza-se
em Nortelândia (MT). (Investnews - 01.09.2006)
Grandes Consumidores 1 Aço expandirá 88% em 10 anos A produção brasileira
de aço poderá saltar do nível atual de 36,6 milhões de toneladas/ano para
68,8 milhões de toneladas nos próximos 10 anos, com crescimento de 88%.
A estimativa é do vice-presidente IBS, Marco Polo de Mello Lopes. Nesse
total, inclui-se os projetos em andamento e outras plantas novas, já anunciadas
e que estão em diferentes estágios de implantação. Nos últimos 10 anos
a maior preocupação do setor foi fazer investimentos para impulsionar
a produção e a adequação às exigências de meio ambiente, mas o foco agora
é aumento da capacidade. (Investnews - 04.09.2006) 2 CSN assume controle integral da Lusosider A CSN concluiu
a aquisição da siderúrgica portuguesa Lusosider, com a transferência de
todas as ações da empresa para a CSN Steel Corp, assumindo o controle
integral da siderúrgica junto à anglo-holandesa Corus por 25 milhões de
euros, em maio. Antes da compra, o controle da siderúrgica era dividido
entre a CSN e a Corus na proporção de 50% a 50%. A CSN pretende unificar
as equipes de venda da CSN e da Lusosider em Portugal, o que permitirá
a redução de custos. Pela proposta, a empresa brasileira realizará investimento
de US$ 225 milhões, por meio de um financiamento que será convertido em
aproximadamente 11,8 milhões de ações da nova holding Wheeling-Pittsburgh
dentro de um período de três anos. (Jornal do Commercio - 04.09.2006)
3 Órgãos antitruste aceitam compra da Inco pela Vale Na acirrada
disputa pela aquisição da minerdora Inco, a CVRD obteve trunfo nesta sexta-feira:
a aprovação, pelo Canadian Competition Bureau. A Vale disputa o negócio
com a americana Phelps Dodge, que está em vantagem, já que sua proposta
foi recomendada pelo CA da Inco. (Jornal do Commercio - 04.09.2006) 4 Petrobras inicia analise do projeto conceitual do complexo do Rio O projeto conceitual
do Comperj deverá ser encaminhado para aprovação da diretoria da Petrobras.
A Petrobras está disposta a entrar com a participação acionária que se
fizer necessária para viabilizar o empreendimento. A refinaria, no formato
que vem sendo estudada pela estatal, custará cerca de US$ 6,5 bilhões.
O complexo terá como unidade-mãe uma refinaria com capacidade de processar
150 mil barris diários de petróleo pesado da bacia de Campos e com uma
tecnologia inédita que retira do óleo mais produtos petroquímicos do que
combustíveis. (Valor Econômico - 04.09.2006)
Economia Brasileira 1 Focus prevê redução de crescimento e inflação O mercado reduziu pela quarta semana consecutiva a projeção para a taxa de crescimento da economia brasileira este ano e cortou novamente a estimativa para a inflação, segundo relatório do BC. A estimativa é de que o PIB crescerá 3,2 % em 2006, um pouco abaixo dos 3,5 % estimados na semana anterior. Para 2007, a previsão é crescimento de 3,5%. Em relação à inflação, as instituições reduziram para 3,6 a estimativa para a variação que o IPCA deve registrar este ano, levemente abaixo dos 3,6% estimados no levantamento anterior. Para o juros, o mercado manteve a estimativa de que a Selic fechará o ano de 2006 em 14 %. (Reuters - 04.09.2006) 2 BNDES aprova Programa de Investimentos em Debêntures A diretoria do BNDES aprovou a criação do Programa de Investimentos em Debêntures, que prevê a participação emoferta pública de debêntures simples e negociação dos títulos no mercado secundário. O Banco poderá adquirir debêntures e participar de colocações primárias até um limite de 15% do volume ofertado inicialmente em cada emissão ou do volume da série em circulação, no caso de aquisição secundária, que seguirá os princípios de competitividade e transparência na formação de preço. O orçamento total previsto é de R$ 2 bilhões, a ser atingido em até 3 anos, permitindo ao BNDES desempenhar um papel relevante nas ofertas, uma vez que corresponde a 42,5% do total de debêntures emitidas por empresas não-financeiras no primeiro semestre de 2006, de R$ 4,7 bilhões. O programa apoiará o desenvolvimento do mercado de títulos corporativos de renda fixa. Os investimentos serão direcionados a companhias que atuam nos setores apoiados pelo BNDES (exceto os de leasing e integrantes de conglomerados financeiros), com o objetivo de estimular seu crescimento, desde que as empresas tenham uma orientação estratégica que justifique o apoio do BNDES. (BNDES - 31.08.20006) 3 Capitalização do BNDES é aprovada 4 Importação de bens de consumo tem forte alta As importações
atingiram recorde mensal histórico de US$ 9,12 bilhões, esmo assim, o
grande número de dias úteis (23) contribuiu para que o saldo comercial
de US$ 4,5 bilhões fosse o segundo maior do ano, atrás apenas dos US$
5,6 bilhões de julho. "As importações estão crescendo porque existem condições
para tanto", avalia Armando Meziat, secretário do Ministério do Desenvolvimento,
referindo-se ao preço do dólar. "É livre a importação no país e ela não
está causando dano à economia, pois representa menos de 0,5% do mercado.",
continuou. Ele destaca que as compras maiores são de bens de capital e
intermediários, mas há um salto relevante em bens de consumo, que só em
agosto cresceram 48,7% em relação a igual mês de 2005, em especial automóveis
(+ 201,6%). (Valor Econômico - 04.09.2006) O dólar comercial
iniciou o dia em baixa perante o fechamento de sexta-feira, a R$ 2,1330.
Às 9h18, a moeda cedia 0,09%, a R$ 2,1350 na compra e a R$ 2,1370 na venda.
Na sexta-feira, o dólar comercial terminou a R$ 2,1370 na compra e R$
2,1390 na venda, com queda de 0,28%. Na semana, a moeda recuou 0,83%.
(Valor Online - 04.09.2006)
Internacional 1 EDF: lucro de 4,1 bi de euros no primeiro semestre A EDF registrou
lucro líquido de 4,14 bilhões de euros no primeiro semestre deste ano,
94,32% acima dos 2,13 bilhões no mesmo período do ano passado. O resultado
inclui itens não recorrentes de 1,2 bilhão de euros, sendo 999 milhões
de euros referentes a venda da Light. O lucro líquido ajustado, sem os
elementos não recorrentes, ficou em 2,9 bilhões de euros no período, alta
de 40,6% sobre os 2 bilhões de euros em 2005. O faturamento da EDF nos
seis primeiros meses do ano foi de 30,3 bilhões de euros, crescimento
de 20,5%, ante os 25,1 bilhões de euros em 2005. O grupo francês registrou
ainda crescimento de 8,1% no Ebtida, para 8,1 bilhões de euros entre janeiro
e junho deste ano, contra 7,5 bilhões nos mesmos meses de 2005. Já o Ebit
do grupo foi de 6,5 bilhões, 6,6% acima do obtido em 2005. As operações
fora da Europa tiveram faturamento de 1,5 bilhão de euros no primeiro
semestre, crescimento de 9,9% sobre os 1,3 bilhão de euros verificados
no mesmo período do ano passado. O Ebtida nas operações fora da Europa
ficou em 320 milhões de euros, alta de 16,4% em relação aos 275 milhões
de 2005. Os investimentos globais da EDF foram de 2,4 bilhões de euros,
14,4% acima dos 2,1 bilhões de euros no ano passado. O grupo tem planos
de investir 26 bilhões de euros de 2006 a 2008, principalmente, na expansão
das operações européias. (Agência Canal Energia - 01.09.2006) 2 Chile pretende investir em programa nuclear O Chile informou
ontem que não descarta realizar estudos para a implantação de um programa
de energia nuclear, embora isso não seja desenvolvido pelo atual governo
da socialista Michelle Bachelet. Ricardo Lagos Weber, ministro porta-voz
do governo, assegurou que serão realizadas pesquisas sobre a energia nuclear
que poderão decidir se o país está capacitado ou não para essa fonte energética.
"A presidente foi muito clara ao salientar que durante seu mandato não
será implementada a alternativa nuclear, o que não significa que não será
levado a cabo um estudo responsável (de viabilidade)", disse Weber aos
jornalistas. (Gazeta Mercantil - 04.09.2006)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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