l IFE: nº 1.881 - 30
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 MME promove sétimo seminário do PNE-2030 O MME, por
meio das Secretarias de Planejamento e Desenvolvimento Energético, e de
Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, promoveu nesta terça-feira
(29/08) o sétimo seminário da série de apresentação dos estudos preliminares
do Plano Nacional de Energia (PNE-2030), realizados pela EPE. Os secretários
de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Márcio Zimmermann, e de
Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, João Souto, apresentaram
os resultados dos estudos relacionados ao tema "Oferta/Recursos Energéticos
- Combustíveis Líquidos: Petróleo e Biocombustível". A abertura foi feita
pelo secretário-executivo do MME, Nelson Hubner. Entre os assuntos abordados
destacam-se os aspectos da Política Nacional de Biocombustíveis, associados
aos desafios da política energética brasileira nos quesitos de segurança
no suprimento energético de longo prazo, modicidade dos preços, manutenção
da competitividade da indústria local, mudanças climáticas e meio ambiente.
Neste sentido, foram avaliadas as perspectivas relacionadas ao etanol,
biodiesel e H-Bio. Os seminários do PNE-2030 têm como objetivo apresentar
aos agentes do setor energético os estudos preliminares sobre o planejamento
de longo prazo, abrindo espaço para a participação e contribuição desses
agentes, para consideração do MME na formulação do referido plano. (MME
- 29.08.2006) 2 Carga tributária do setor de energia deve aumentar 18% este ano, mostra estudo Estudo da
consultoria PricewaterhouseCoopers revela que a carga tributária total
do setor de energia no Brasil deve chegar este ano a 51,5% do faturamento
do segmento, o que representa crescimento de 18% em relação a 2005 (43,7%).
O levantamento da consultoria, organizado pelo Instituto Acende Brasil,
analisou 54 companhias do setor. Juntas, elas têm receita de R$ 80,6 bilhões
- 70,2% do faturamento total do segmento (R$ 114, 8 bilhões no ano passado).
Além de impostos como ICMS, IR, PIS, Pasep e IPVA, o levantamento também
levou em consideração encargos específicos do setor, como a Conta de Consumo
de Combustível (CCC), que viabiliza o abastecimento de energia a preços
competitivos no Norte do país, e a Reserva Global de Reversão (RGR), criada
em 1957 para indenizar os ativos vinculados à concessão e fomento à expansão
do setor, entre outros. A carga tributária, formada por impostos e encargos,
pulou de 40,2%, em 1999, para 43,7%, em 2005. (Valor Econômico - 30.08.2006)
3 Aneel realiza audiência pública sobre serviços ancilares A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 29 de agosto, a realização de audiência pública,
em caráter documental, de 31 de agosto a 30 de setembro, para o aperfeiçoamento
dos procedimentos para prestação de serviços ancilares de geração e transmissão.
O objetivo é atender pedidos dos agentes de geração (Abrage e Apine) e
do ONS para regulamentação do ressarcimento de alguns serviços previstos
na resolução 265/2003. A minuta de resolução aborda o ressarcimento dos
custos de operação e manutenção dos sistemas de comunicação com o Controle
Automático de Geração do ONS; a contabilização da energia reativa das
unidades geradoras solicitadas a operar como compensador síncrono; o ressarcimento
dos custos de operação e manutenção dos equipamentos de auto-restabelecimento
(black start); e o ressarcimento dos custos de implantação e de operação
e manutenção de Sistemas Especiais de Proteção (SEP). (Agência Canal Energia
- 29.08.2006) 4
Curtas Errata: a informação veiculada através do IFES de nº 1880, de 29 de agosto de 2006, a respeito da realização do evento V Seminário Internacional sobre Gestão de Perdas, Eficiência Energética e Proteção da Receita no Setor Elétrico - CIERTEC, cidade de Maceió estava equivocada. O evento foi realizado em 2005. (GESEL-IE-UFRJ - 30.08.2006)
Empresas 1 Eletrobrás convoca acionistas para eleger integrantes do CA A Eletrobrás
informou que realizará Assembléia Geral Extraordinária, para deliberar
sobre a eleição de dois membros do CA da empresa. A assembléia, que acontecerá
no dia 12/09/2006, também elegerá dois membros titulares e os respectivos
suplentes do conselho fiscal, sendo um titular e um suplente representantes
dos detentores de ações ordinárias minoritárias. (Agência Canal Energia
- 29.08.2006) 2 Cemar: Aneel autoriza reajuste de 14,58% Aneel aprovou o reajuste médio das tarifas da Cemar em 14,58%, para o período entre agosto de 2006 e julho de 2007. Considerando ajustes financeiros já incluídos nas tarifas da Cemar o reajuste tarifário médio efetivo nas faturas de energia elétrica será de 10,68%. Para os usuários de alta tensão o reajuste será de 16,38% sobre as tarifas de 2005. Já os consumidores de baixa tensão pagarão 9,03% a mais sobre o valor do ano passado. A Aneel também atendeu ao pleito da Cemar para reconhecer na base tarifária os impactos que o Programa 'Luz para Todos' vêm exercendo na sua estrutura de custos e investimentos. Para tanto, neste reajuste foi reconhecido um valor de R$ 34 mi como componente financeiro, o que contribuiu para um acréscimo de 4,25% na tarifa média de energia elétrica. (Investnews - 29.08.2006) 3 Energisa protocola emissão de debêntures de R$ 350 mi A Energisa
informou que protocolou, junto à CVM, pedido de registro de distribuição
pública de sua 1ª emissão de debêntures simples, da espécie quirografária
com garantia adicional. O montante da emissão será de R$ 350 mi, sujeitos
à opção de oferta de lote adicional e lote suplementar de até 20% e 15%
do montante. O prazo das debêntures será de cinco anos e a garantia adicional
consiste na alienação fiduciária/penhor de ações de emissão da Saelpa
e Celb. A efetivação da 1ª emissão está sujeita à obtenção de aprovações
societárias e regulatórias, ao registro pela CVM e às condições gerais
de mercado. (Agência Canal Energia - 29.08.2006) 4
Projeto para desverticalização da CEEE deve ser votado final de agosto
5 Eletrosul reforça infra-estrutura Será de
R$ 140 mi o investimento da Eletrosul na expansão e no reforço do sistema
de transmissão do Estado, com a construção de duas subestações - Atlântida
e Gravataí 3 - e duas novas linhas de transmissão. A estrutura atenderá
ao litoral norte do Estado, e a previsão é de que 1,7 mil empregos diretos
e indiretos sejam gerados durante as obras. (Zero Hora - 30.08.2006) 6 Chesf vai entregar relatório a MPPE A Chesf
e a Codevasf terão que entregar ao Ministério Público, no dia 18 de setembro,
um relatório sobre as melhorias que foram oferecidas para a população
deslocada dentro Projeto Fulgêncio. Mais de 10 mil pessoas foram transferidas
de suas terras por causa da construção da hidrelétrica Luiz Gonzaga (Usina
de Itaparica. (Gazeta Mercantil - 30.08.2006) 7 Aneel libera para teste três novas unidades geradoras A Aneel
liberou para teste nesta terça-feira, dia 29 de agosto, três novas unidades
geradoras de energia. A Aquarius Energética teve autorização para o funcionamento
das geradoras 1 e 2, de 2.100 kW de potência cada, totalizando 4.200 kW,
da PCH Aquarius, localizada nos municípios de Sonora, no Mato Grosso do
Sul, e Itiquira, no Mato Grosso. A Brasil Central Energia liberou a segunda
geradora, da PCH Sacre 2, em Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. A
unidade têm 10.000 kW. As proprietárias das distribuidoras terão 60 dias
após a conclusão da operação em teste para enviar à Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel relatório final de testes
e ensaios. (Agência Canal Energia - 29.08.2006) 8 Enerbras inicia obras de três PCHs A Enerbras Centrais Hidrelétricas começou as obras das três pequenas centrais hidrelétricas do NE selecionadas para o Proinfa. Os projetos Usinas Cachoeira da Lixa, Colino I e Colino II receberão investimentos de R$ 190 mi. As PCHs terão capacidade de 41,8 MW, com uma energia firme associada de 26,09 MW médios. Os empreendimentos são controlados pela Enerbras, através da Sociedade de Propósito Específico Espra. A implantação está a cargo do consórcio liderado pela Construtora Norberto Odebrecht, responsável pelas obras civis, ficando a parte eletromecânica a cargo da Hisa/Gevisa/Semi. (APMPE - 29.08.2006) No pregão do dia 29-08-2006, o IBOVESPA fechou a 36.303,67 pontos, representando uma baixa de 0,19% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,56 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,77% fechando a 11.767,53 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,65 ON e R$ 43,52 PNB, baixa de 2,06% e alta de 0,05%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 30-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,65 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,50 as ações PNB, baixa de 0,05% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 60,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 60,2%, apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 27 de agosto. A usina de Furnas
atinge 68,8% de volume de capacidade. (ONS - 28.08.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 38,9% O nível de armazenamento na região Sul não apresentou variação na capacidade armazenada em relação à medição do dia 27 de agosto, mantendo 38,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 59,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.08.2006) 3 NE apresenta 71,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,5% em relação à medição do dia 27 de agosto, o Nordeste está
com 71,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 69,5% de volume de capacidade. (ONS - 28.08.2006) 4 Norte tem 56,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 56,5% apresentando queda de 0,7%
em relação ao dia 27 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 48,6% do
volume de armazenamento. (ONS - 28.08.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Após últimas decisões de Evo, Itamaraty se mostra otimista A decisão do governo Evo Morales de passar o comando da estatal YPFB para Juan Carlos Ortiz Bánzer e de delegar as relações com o Brasil a seu vice-presidente, Álvaro García Linera, trouxe expectativas de melhoria nas delicadas conversas entre Brasília e La Paz. "Não sei se a negociação entre a Petrobrás e a YPFB terminará com resultados satisfatórios", disse uma fonte do Itamaraty. "Mas, a partir de agora, a tendência é que se fale a mesma linguagem dos dois lados da mesa. O diálogo era de surdos. Os negociadores bolivianos não conhecem a linguagem do setor petrolífero". Para o Itamaraty, o importante neste momento é que a proposta do vice-presidente García Linera de promover uma negociação mais ampla entre Bolívia e Brasil sobre o gás alcance todos os escalões do governo boliviano. Especialmente, o ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Solíz Rada. (O Estado de São Paulo - 30.08.2006) 2 SP: Gas Brasiliano leva GN ao interior Mesmo com
as incertezas políticas nas negociações entre Bolívia e Brasil, o gás
natural avança pelo interior de São Paulo e chega a Ribeirão Preto, cidade-pólo
da maior região produtora de álcool do mundo. Desde o fim de semana, a
empresa Qualybom já recebe o combustível distribuído pela Gas Brasiliano.
Até o fim do ano, dois postos de GNV estarão em funcionamento na cidade.
(O Estado de São Paulo - 30.08.2006) 3 RJ: investimentos em biodiesel O Rio de
Janeiro, que terá em breve, na Refinaria de Manguinhos, sua primeira unidade
produtora de biodiesel, poderá sediar outra usina de biocombustíveis.
A nova planta seria erguida no municipío de Rio das Flores, no interior
do estado. De acordo com o secretário estadual de Energia, da Indústria
Naval e do Petróleo, Wagner Victer, as negociações com investidores privados
estão avançando bem, mas ele não quis estipular uma possível data para
o início das operações da unidade. Victer disse ainda que a Refinaria
de Manguinhos deve iniciar em até 60 dias a produção de biodiesel. Inicialmente,
a produção de Manguinhos será de 48 milhões de litros de biodiesel por
ano. Futuramente, a previsão é de que Manguinhos irá produzir 100 milhões
de litros/ano. Os investimentos para que a unidade possa produzir biodiesel
chegam a US$ 2 mi. (Jornal do Commercio - 30.08.2006) 4 Copagaz investirá em Usinas de álcool O dono da
Copagaz pretende investir R$ 150 mi para construir uma usina de álcool
no MS. O empreendimento está sendo projetado para produzir em torno de
200 milhões de litros de álcool por safra. A indústria será construída
em uma área de 200 hectares em Campo Grande, MS. O empresário diz que
o novo investimento é uma diversificação de negócios numa importante fonte
de energia no futuro e nega rumores de que esteja negociando a venda da
Copagaz - que tem 8% de participação no segmento de gás de cozinha. A
cana-de-açúcar para moagem deve ser adquirida de produtores da região
no modelo de arrendamento. Zahran pretende usar 30% do capital próprio
no novo negócio. O restante deverá ser financiado por algum banco, cujas
conversas já foram iniciadas. (MS Notícia - 29.08.2006) 5 Avanço de estrangeiros no setor sucroalcooleiro preocupa o governo O governo federal está preocupado com a possível desnacionalização do setor sucroalcooleiro do país, provocada pela maior participação dos grupos estrangeiros no segmento de açúcar e álcool. Atualmente, as companhias estrangeiras detêm cerca de 5% da produção de cana do país, ou seja, quase 20 milhões de toneladas de um total estimado em 420 milhões no Brasil. Na última segunda-feira, o ministro da Agricultura Luís Carlos Guedes Pinto reuniu-se com empresários do setor sucroalcooleiro para discutir os volumes de produção da safra 2006/07. Durante a reunião, Guedes perguntou sobre a participação desses grupos estrangeiros no país. Ontem, durante reunião dos empresários do setor com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff fez a mesma pergunta aos empresários. Uma das preocupações do governo é que o setor de energia alternativa do Brasil - que está nos holofotes do mercado internacional - seja dominado por multinacionais. (Valor Econômico - 30.08.2006)
Grandes Consumidores 1 CSN discute plano de fusão com Wheeling e sindicato A CSN já
deu o primeiro passo para conquistar a simpatia do sindicato que ameaça
atrapalhar seus planos de expansão nos EUA. As negociações poderão se
prolongar por várias semanas e a partir de agora serão conduzidas em segredo
pelas partes. O vice presidente da CSN, Marcos Lutz, reuniu-se por várias
horas com dirigentes dos Metalúrgicos Unidos para explicar sua proposta
de fusão com a Wheeling-Pittsburgh. Lutz classificou o encontro como "construtivo".
"Estamos construindo um relacionamento, conhecendo uns aos outros", disse.
Os sindicalistas exibiram mau humor na saída. "Não ouvi nada que tenha
mudado meu pensamento hoje", disse David McCall, diretor do sindicato.
(Valor Econômico - 30.08.2006) 2 IBS: produção de aço cairá 1,8% no ano Segundo
o IBS, a produção de aço cairá em 2006, projetando retração de 1,8% neste
ano. O fraco desempenho da economia é o principal motivo para o menor
nível de atividade do setor. "O Brasil está parado. Quando a gente fala
de siderurgia, fala de PIB. E o crescimento tem sido muito baixo, o que
é dramático para o nosso setor", diz Luiz André Vicente, presidente do
IBS. Também pesou a parada de produção de um alto-forno da CSN, que fez
a produção da usina cair 63% no primeiro semestre. O IBS constatou queda
de 6,6% na produção do primeiro semestre. Apesar do fraco desempenho,
o IBS prevê investimentos no setor que elevarão a capacidade de produção
de aço do país a 50 milhões de toneladas por ano em 2010. Entre os projetos
que asseguram o aumento da capacidade, estão as expansões da Gerdau-Açominas
e da CST-Arcelor, previstas para 2007, e duas novas usinas: a CSA e outra
unidade no Ceará. (Folha de São Paulo - 30.08.2006) 3 Usiminas terá Vale no bloco de controle A CRVD está
a um passo de participar do bloco de controle da Usiminas. A mineradora
já é a maior acionista individual da Usiminas, com 23% do capital votante,
mas não participa do bloco de controle. Com a reestruturação, Vale e Previ
passarão a compor o time de quem realmente influencia os destinos da empresa.
A operação também praticamente sela a participação da Vale na nova usina
que a Usiminas pretende construir na região Sudeste, onde pretende fabricar
placas de aço exclusivamente para exportação, um negócio de US$ 3,5 bilhões.
A participação da Vale no bloco de controle da Usiminas deverá situar-se
entre 6% e 10%. (Superávit - 30.08.2006) 4 Comando da Inco rejeita oferta de compra da Vale A CRVD esbarrou
ontem em obstáculo para adquirir a canadense Inco: o CA da mineradora
de níquel pediu a seus acionistas que rejeitem a oferta de compra hostil
feita pela Vale e recomendou que aceitem a proposta de aquisição amigável
feita pela americana Phelps Dodge. A Vale ofereceu 86 dólares canadenses
em dinheiro por ação da Inco. Já a oferta da Dodge é de 87,82 dólares
canadenses por ação, parte em dinheiro e o restante seria em troca de
ações, em proporção ainda não definida. (Jornal do Commercio - 30.08.2006)
5 CVM mantém decisão que obriga oferta da Mittal Apesar dos
esforços de Lakshmi Mittal, maior acionista do grupo siderúrgico Arcelor
Mittal, a área técnica da CVM manteve a obrigatoriedade de uma oferta
pública pelas ações da Arcelor Brasil. A operação pode encarecer em cerca
de US$ 5 bilhões a fusão entre a Mittal Steel e Arcelor. A decisão joga
a questão no colo do colegiado da CVM, que dará a palavra final sobre
o caso. Os técnicos da CVM argumentam que o estatuto da Arcelor Brasil
determina uma oferta pública sempre que houver mudança no controle da
holding no exterior. Já a Mittal insiste que não tem a obrigação de fazer
uma oferta pelas ações da Arcelor no Brasil, contestando parecer dos reguladores
brasileiros. Em comunicado, a Mittal alega que a operação foi uma fusão
e não uma compra de controle. (O Estado de São Paulo - 30.08.2006) 6 Preço da resina sobe 11% no em setembro A indústria
petroquímica brasileira vai reajustar em até US$ 200, a partir de setembro,
o preço da tonelada das resinas termoplásticas, passando a US$ 1.700.
O reajuste médio de 11% foi recebido como "uma má notícia" por especialistas
em inflação. Mesmo assim, executivos do setor o consideram insuficiente
para compensar as perdas estampadas nos balanços do primeiro semestre.
José Ricardo Coelho, presidente do Siresp lembrou lembrar que a nafta
alcançou seu maior patamar de preços dos últimos 13 anos, e citou a alta
demanda do mercado externo e uma reação do consumo de resinas neste segundo
semestre como fatores que também justificariam o reajuste. No mercado
interno, também já começa a ocorrer um aumento do consumo de resinas,
disse. (Gazeta Mercantil - 30.08.2006) 7 Braskem fará recompra e emissão A Braskem,
líder anunciou plano de recompra total ou parcial de títulos que vencerão
em 2008, no valor de US$ 275 milhões, e nova emissão no mercado internacional
até o mesmo valor. A dívida que será recomprada paga cupom de 12,5% ao
ano. O prazo do novo papel será de no mínimo 10 anos. "Os recursos obtidos
com a emissão serão usados para financiar a recompra das Notas 2008. A
companhia espera iniciar essa oferta em setembro de 2006", afirmou a empresa.
(Jornal do Commercio - 30.08.2006)
Economia Brasileira 1 Saldo da indústria tem 1ª queda em 5 anos O saldo comercial da indústria de transformação caiu pela primeira vez no acumulado do primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior desde 2001. Segundo dados do Iedi, o superávit do setor baixou de US$ 14,477 bilhões nos seis primeiros meses de 2005 para US$ 12,896 bilhões no primeiro semestre de 2006. Segundo Edgard Pereira, do Iedi, a redução do superávit é efeito direto da valorização do real, "Alguns pontos passam a preocupar, apesar de o saldo ainda ser alto", avalia Pereira. A taxa de crescimento das importações passou de 7,4% na média do primeiro semestre de 2002 a 2006 para 21,6% nos primeiros seis meses deste ano. No caso exportações, houve desaceleração de 16,1% para 13,5%. (Folha de São Paulo - 30.08.2006) 2 Paulo Bernardo mantém previsão de crescimento de 4% a 4,5% O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) Mantém sua previsão de crescimento entre 4% e 4,5% este ano, mesmo diante de revisões para baixo nas previsões dos analistas de mercado. "Essas previsões todas são muito improvisadas, meio no chute", disse o ministro. "A nossa expectativa é de que no segundo trimestre nós tenhamos um desempenho menor que o primeiro. Mas no terceiro e no quarto trimestres, normalmente, a economia acelera. Portanto, a nossa previsão continua a mesma para o ano." O ministro conformou para 5/09 uma reunião extraordinária do CMN na qual serão votadas medidas de estímulo à redução dos juros bancários e à habitação.(Gazeta Mercantil - 30.08.2006) 3
Alencar destaca a dívida interna para pedir queda de juro básico 4 Governo quer destinar parte do FGTS para infra-estrutura Em mais
uma tentativa de impulsionar investimentos em infra-estrutura, o governo
anunciou que enviará ao Congresso um projeto de lei para destinar parte
dos recursos do FGTS para empreendimentos no setor. A idéia é criar um
fundo de investimentos para financiar até 30% de projetos de infra-estrutura.
De início, R$ 5 bi serão colocados à disposição, mas o montante pode chegar
a 80% do PL do FGTS , o que corresponderia a cerca de R$ 16 bi nos valores
atuais. A Caixa gerenciará os recursos e escolherá os empreendimentos
a serem financiados. Numa segunda etapa, disse o ministro Luiz Marinho,
os trabalhadores devem ser liberados a aplicar parte dos recursos que
têm na conta do FGTS neste fundo único que terá uma carteira de investimentos
ou em empreendimentos específicos. Ele prefere que os trabalhadores possam
escolher em quais projetos investirão. (Gazeta Mercantil - 30.08.2006)
O IGP-M
referente ao mês de agosto registrou leve aceleração em relação a julho
devido à aceleração dos preços no atacado e varejo. Observou-se inflação
de 0,37%, acima dos 0,18% registrados no mês anterior. A expectativa do
mercado era de 0,30%. O IPA registrou uma variação positiva de 0,46%,
0,25 p.p. acima do período anterior. Bens Intermediários acelerou 0,36
p.p. frente a apuração anterior e registrou alta de 0,32%. O IPC, apontou
variação de 0,13%, acima dos -0,18% registrados em julho. Alimentação
foi o principal responsável por esta aceleração, passando de -0,48% em
julho para 0,67% neste mês. (Infomoney - 30.08.2006) O dólar comercial iniciou o dia estável em perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1380. Às 9h46, a moeda via queda de 0,18%, a R$ 2,1320 na compra e a R$ 2,1340 na venda. Ontem, o dólar comercial cedeu 0,09%, para R$ 2,1360 na compra e R$ 2,1380 na venda. (Valor Online - 30.08.2006)
Internacional 1 Transredes retoma o fornecimento de gás boliviano à Argentina O gás produzido
pela estatal brasileira Petrobras na Bolívia, e que fornece o produto
a Argentina, teve seu abastecimento cortado por um grupo de 500 camelôs
bolivianos que exigiam a liberação do comércio na fronteira com a Argentina.
Já na manhã de ontem, forças de segurança da Bolívia fizeram uma intervenção
e dispersaram os camelôs, retomando o fornecimento de gás. Os manifestantes
haviam fechado a válvula do gasoduto operado pela empresa Transredes e
que transporta o gás refinado pelas empresas Petrobras e pela espanhola
Repsol-YPF. Os camelôs protestam contra as medidas mais restritivas da
alfândega argentina, que tenta coibir o contrabando na fronteira. (Diário
Comércio, Indústria & Serviço - 30.08.2006) 2 Crescimento da economia argentina está apoiados em delicado equilíbrio energético Os fortes
índices de crescimento da economia argentina, de 8% a 9% ao ano, estão
apoiados em um delicado equilíbrio energético. A produção de petróleo
caiu 3,18% no primeiro semestre deste ano, depois de ter baixado 5% em
2005. A de gás subiu 1,5%, apenas para compensar a queda de 1,4% no ano
passado. De acordo com a Standard & Poor's, a demanda por energia elétrica
no país cresceu 25% desde 2002, para 17,4 mil MW. A capacidade de produção
é superior a 24 mil MW, mas por razões técnicas só 18 mil MW estão disponíveis.
Empresários têm manifestado preocupação com a possibilidade de um apagão
já no próximo ano. O maior problema é que a produção de petróleo não pára
de cair. A Argentina pode passar de exportadora a importadora líquida
de petróleo cru, por falta de investimentos na exploração de novas jazidas.
(Valor Econômico - 30.08.2006) 3 França: crescimento na área de canola para biodiesel Pela primeira vez, a França terá este ano mais hectares destinados a produzir canola para biocombustível do que para alimentação, numa tentativa de alcançar objetivos ambiciosos de produção alternativa de energia. No entanto, por causa de forte calor em julho seguido de súbitas chuvas, a produção deve cair, apesar da maior área este ano. Os produtores franceses de canola esperam uma colheita de 3,9 milhões de toneladas contra 4,5 milhões em 2005. A produtividade caiu cerca de 20%, para 2,95 toneladas por hectare ante o recorde de 3,68 toneladas no ano passado. Nesse cenário, a Diester Industrie, o maior produtor francês de biodiesel, decidiu pagar mais pela canola para estimular os produtores depois da colheita ruim. A expectativa é de que os preços futuros assim como os do mercado físico continuem firmes nos próximos meses. Primeiro, porque a colheita européia de canola diminuiu, sob a influência da queda na França. Além disso, a demanda européia pelo grão continua forte. Segundo analistas, a situação é tão favorável que se pode esperar aumento de 5 a 10% na produção no ano que vem. (Valor Econômico - 30.08.2006) 4
Suez e GDF reafirmam os objetivos da fusão 5 Iberdrola recorre a decisão do Ministério da Economia e da Inovação A empresa
espanhola Iberdrola informou ontem que recorreu da decisão que excluiu
o consórcio que ela lidera de uma licitação que envolve contrato no valor
de US$ 1,5 bi em projetos portugueses de parques eólicos. Os finalistas
da licitação são agora a EDP e Galp Energia que concorrem por meio de
dois diferentes consórcios. Espera-se que a decisão seja conhecida até
o fim de setembro, embora o porta-voz do Ministério da Economia e da Inovação
pondere que poderá ser adiada se a análise de uma comissão independente
demorar mais tempo do que se espera. A joint venture de energia renovável
Eufer da espanhola Unión Fenosa e da Enel, da Itália, foi excluída da
licitação em 4 de agosto. A Iberdroba, que menciona "ilegalidades" no
processo de seleção coordenado pelo Conselho Oficial de Energia de Portugal,
recorreu da decisão ao Ministério da Economia e da Inovação. O ministério
recusou-se a comentar o assunto. (Gazeta Mercantil - 30.08.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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