l IFE: nº 1.877 - 24
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Apine inclui conservação e eficiência energética na lista de sugestões a candidatos A Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) incluiu
no rol de contribuições para os candidatos à Presidência, sugestões para
ações mais efetivas no campo da eficiência e conservação energética. Segundo
o presidente do Conselho de Administração da Apine, Luiz Fernando Leone
Vianna, as atenções se voltam para a conservação da energia apenas em
momentos de crise de energia, como ocorrido no racionamento entre 2001
e 2002. Para o executivo, o tema deveria estar sempre na pauta do governo,
através da intensificação de ações de combate ao desperdício. A eficiência
energética no consumo e na geração, de acordo com as propostas da Apine,
devem ser focalizados nos setores de operação e de planejamento do setor.
Essas iniciativas, se aplicadas, permitiriam melhora na curva de carga
do país, que é fortemente influenciada pelo comportamento dos consumidores.
(Agência Canal Energia - 23.08.2006) 2 Sendi apresenta novas tecnologias para o setor de distribuição de energia A geração
distribuída, o carro elétrico e as fontes alternativas de energia, como
a energia solar, são algumas das tecnologias que foram apresentadas e
discutidas pelos palestrantes do painel "O Futuro da Distribuição de Energia
- Inovações Tecnológicas", realizado nesta quarta-feira (23/8), no 17o
Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi). Essas
inovações podem ajudar as empresas na expansão do mercado e na melhoria
da qualidade de distribuição de energia do País, que caminha no sentido
de atender um contingente cada vez maior e mais exigente de consumidores.
O Sendi prossegue até sexta-feira (25/8), no Centro de Feiras e Exposições
de Minas Gerais (Expominas), em Belo Horizonte, numa realização da Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) com a coordenação
da Cemig. (SENDI - 23.08.2006) 3 Livro sobre regulação jurídica do setor elétrico será lançado no Rio Com a intenção
de ampliar o acesso, principalmente do Judiciário, a informações sobre
a regulação do setor elétrico, a Lumen Juris Editora lança, em parceria
com a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica e a
Fundação Getúlio Vargas (FGV), o livro "Regulação Jurídica do Setor Elétrico".
O lançamento acontecerá às 19 horas do próximo 30 de agosto, na FGV Botafogo,
e contará com a presença da coordenadora da publicação e consultora da
ABCE, Elena Landau. (Agência Canal Energia - 23.08.2006) 4
Regulação do setor de energia elétrica O XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, em 2008, será realizado na cidade de Recife, em Pernambuco, conforme anunciou Marcelo Corrêa, presidente da Neoenergia, nesta quarta-feira, 23 de agosto. A Celpe, empresa do grupo, será a organizadora do evento, realizado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica a cada dois anos. (Agência Canal Energia - 23.08.2006) O Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB) inaugura na próxima quarta-feira, dia 30 de agosto, o núcleo regional Rio Grande do Sul. Os interessados em participar do evento podem se inscrever gratuitamente, até dia 27 de agosto, pelos e-mails miranda.lucia@terra.com.br e m.g.marques@bol.com.br. (Agência Canal Energia - 23.08.2006) Até o final do ano, aproximadamente 6.952 pontos de luz, entre lâmpadas e braços de postes, serão trocados por materiais mais econômicos no Rio Grande do Sul. Esta é a meta do Programa Estadual de Eficientização da Iluminação Pública, que já beneficiou 28 municípios do estado com investimento total de mais de R$ 1 milhão em suas duas edições. (Agência Canal Energia - 23.08.2006)
Empresas 1 CEEE obtém lucro líquido de R$ 96,3 mi em seis meses A CEEE obteve,
no primeiro semestre deste ano, lucro líquido de R$ 96,3 milhões. O desempenho
é maior que o dobro do registrado durante todo o ano de 2005, de R$ 40,5
milhões. Para até o final de 2006, está projetado o lucro líquido total
de R$ 184,2 milhões. A receita bruta da Companhia, nos primeiros seis
meses deste ano, foi de R$ 1,425 milhões ante os R$ 2,655 milhões dos
12 meses de 2005. O ativo total é de R$ 3,487 milhões contra os R$ 3,469
milhões do ano passado. Já o patrimônio líquido, de R$ 299,7 mil, no ano
passado, cresceu para R$ 396 mil neste ano. O número de consumidores da
CEEE também ficou maior, aumentando de 1.342.708, em 2005, para 1.330.484.
Foram investidos em geração, transmissão e distribuição de energia, desde
2003 a julho de 2006, R$ 523,1 milhões, contra R$ 472,8 entre 1999 e 2002.
A previsão é de que o total investido nesses serviços atinja R$ 672,2
milhões até o fim do ano. A CEEE aplicou R$ 111,2 milhões em obras de
geração, entre 2003 e o primeiro semestre de 2006. O relatório inclui
também a indicação da CEEE, pelo Iasc 2005, como a melhor empresa do Rio
Grande do Sul em atendimento ao usuário de energia elétrica. (Elétrica
- 23.08.2006) 2 CEB: resultados deste ano não podem ser comparados com os de 2005 A CEB explicou que os resultados registrados no primeiro semestre e no segundo trimestre deste ano não podem ser comparados com os valores obtidos nos mesmos períodos do ano passado. Segundo o diretor-presidente da empresa, Wilson Soares dos Santos, as demonstrações financeiras de 2005 refletiam o desempenho econômico financeiro da companhia ainda verticalizada, quando a receita ainda era decorrente da distribuição. O executivo observou que os resultados de 2006 já estão separados por atividade, em virtude da desverticalização. Um dos motivos que impactaram no resultado do segundo trimestre foi a implementação de Plano de Desligamento Voluntário. Outra razão que pode ter influenciado no resultado é o reflexo das reduções nas tarifas de energia. (Agência Canal Energia - 23.08.2006) 3 Light fará aquisições fora do Estado do Rio de Janeiro Apostando
em agrupamento de empresas do mercado de distribuição de energia dentro
de dez anos, que encolheria o número de players dos atuais 64 para algo
entre 8 a 10 grupos, a Light planeja manter-se como uma dessas poucas
empresas, atuando como uma das consolidadoras deste segmento. Para isso,
a distribuidora fluminense prevê equilibrar as próprias contas e reduzir
a dívida de US$ 1,6 bilhão, em prazo de dois a três anos, e partir para
aquisições, inclusive fora do Rio de Janeiro. Segundo o presidente da
Light, Jose Luiz Alquéres, a companhia vislumbra ampliar a área de atuação
para regiões próximas às que atua, com destaque para a região Sudeste.
Alquéres admitiu que o caminho natural da companhia é seguir para outras
regiões. Ele ressaltou, no entanto, que a lógica da consolidação do mercado
de distribuição é que haja alguma contigüidade geográfica, sem que os
ativos de cada grupo estejam distantes um do outro. O processo de consolidação
não passa necessariamente apenas por compras de ativos: essas operações
podem ocorrer por meio de fusões ou acordos operacionais. (Jornal do Commercio
- 24.08.2006) 4
Copel e Celpe captam 5 Coelce planeja investir R$ 352 mi este ano A disputa
entre a E.ON e a Gas Natural pela aquisição da Endesa não atrapalhou os
planos de negócios da Coelce. Neste ano, prevê investir R$ 352 milhões,
um acréscimo de 40% em relação aos R$ 251 milhões aplicados em 2005 e
mais que o dobro do valor registrado em 2004, de R$ 174 milhões. Só no
primeiro semestre, a Coelce já investiu R$ 150 milhões. A maior parte
desses recursos - R$ 48 milhões - foi aplicada no programa Luz para Todos.
A meta estabelecida pela Coelce é ligar 455 mil novos consumidores no
período de 2004 a 2008. (Gazeta Mercantil - 24.08.2006) 6 Alusa vai participar de próximo leilão de energia nova O grupo
Alusa vai entrar definitivamente no setor de geração no Brasil. A companhia
tem a disposição cerca de R$ 500 milhões para investir no próximo leilão
de geração de energia nova, previsto para ocorrer em outubro. Esta seria
a segunda incursão da companhia, que até então atuava praticamente em
linhas de transmissão, no setor de geração. A Alusa participou do leilão
de dezembro de 2005, ao ficar com dois lotes, em um movimento que significa
aportes de R$ 490 milhões nos próximos anos. José Lázaro Rodrigues, diretor
da Alusa, conta que as hidrelétricas de Mauá (361,1 MW / PR), Dardanelos
(261 MW / MT), e Barra do Pomba (80 MW / RJ), são ativos que chamam a
atenção da Alusa. "A filosofia da Alusa já está definida e nós só investimos
em ativos novos de geração. Não temos qualquer intenção em comprar geradoras
antigas", garante Rodrigues. O executivo explica que o preço de venda
do MW/h é fator decisivo na hora de formatar a proposta. "Acreditamos
em um valor superior a R$ 135 MW/h", afirma o diretor da Alusa. Preço,
inclusive, idêntico ao esperado pelo mercado. (Valor Econômico 24.08.2006)
7 Alusa aguarda licença de instalação para iniciar construção de usinas A Alusa
espera a licença de instalação para começar a construção das hidrelétricas
Rio Claro (GO) e São José (RS), arrematadas durante o leilão de energia,
realizado em dezembro de 2005. A licença deverá ser expedida no próximo
mês. A construção começaria, então, em outubro de 2006. A Alusa trabalha
ainda na estruturação financeira que viabiliza os R$ 490 milhões necessários
à construção dos empreendimentos. A formatação indica que os recursos
próprios respondam por 30% e o restante seja obtido preferencialmente
junto ao BNDES. "Mas não descartamos outras fontes como o BID", diz José
Lázaro Rodrigues, diretor da Alusa. Fórmula idêntica será usada, explica
o diretor da Alusa, caso a companhia também arremate ativos no leilão
de outubro deste ano. A idéia é também criar uma holding, batizada de
Licht Energia, que abrigaria as participações nos projetos de transmissão.
Rodriguez acredita que a configuração da holding fique pronta ainda este
ano. (Valor Econômico 24.08.2006) 8 Neoenergia quer participar de leilões para diversificar atuação A Neoenergia participa dos próximos leilões de geração e transmissão com vontade de diversificar a atuação no setor. A empresa tenta aumentar participação no segmento de transmissão, disputando quatro lotes da licitação a ser remarcada pelo governo. No leilão A-5, previsto para 10/10/2006, o grupo quer levar alguns dos seis novos empreendimentos disponibilizados. O grupo está na disputa dos lotes A - em parceria com a Eletronorte -, C - com Cemig e Furnas, B e E - sozinha. O leilão de energia nova, na modalidade A-5, servirá para a empresa adquirir novas concessões. A empresa anunciará na semana que vem novos investimentos em geração de energia. O grupo aplicará mais de R$ 1 bilhão em geração. No montante está incluído o investimento de R$ 450 milhões em quatro PCH's . Duas, localizadas em Goiás, serão de responsabilidade de uma nova empresa, a GoiásSul. A empresa ainda tem investimentos na hidrelétrica de Baguari (140 MW), na qual tem 51% de participação, o restante com Furnas e Cemig. No novo empreendimento serão aplicados R$ 400 milhões, dos quais R$ 200 milhões da Neoenergia. (Agência Canal Energia - 23.08.2006) 9 Neoenergia: combate às perdas e à inadimplência O grupo Neoenergia tem investido pesado para reduzir os índices de perdas e inadimplência de suas três distribuidoras: Celpe , Cosern e Coelba. Os resultados começam a aparecer tanto no aumento da arrecadação como na diminuição do furto de energia. As empresas estão apostando na formação de grupos de ação, medição eletrônica, projetos de eficientização e conscientização dos consumidores e do Judiciário. A distribuidora que mais se destacou foi a Cosern, que alcançou este ano o índice de 11,9%, meta inicialmente prevista para julho de 2007. As perdas comerciais da empresa estão em 3%, sendo o restante técnica. A Coelba está com nível de perdas de 14%, dos quais 3,7% são comerciais. Já a Celpe tem perdas de 17,9%, sendo 7% por furto. A meta do grupo é ter níveis de perda comercial na casa dos 2,5%. O grupo tem atuado fortemente na área de eficiência energética para reverter as perdas e a inadimplência na baixa tensão e no setor público. O investimento em eficiência energética nas três distribuidoras está estimado em R$ 22 milhões este ano. As três distribuidoras apresentaram altos índices de arrecadação devido às políticas de cobrança e corte. A Cosern tem o melhor índice, que passou de 87%, em 2003, para 102% este ano; ou seja, está também recuperando passivo antigo. A Coelba foi, no mesmo período, de 92% para 100% e a Celpe de 87% para 96%. (Agência Canal Energia - 23.08.2006) 10 Alstom fecha contratos de R$ 150 mi para equipar novas PCHs A Alstom,
que atua em infra-estrutura de geração elétrica e transporte ferroviário,
fechou contratos de fornecimento a sete novas PCHs, em vários estados
brasileiros, no valor total de R$ 150 milhões. Esses projetos estão incluídos
no Proinfa que prevê um incremento de 3,3 mil MW no parque energético
brasileiro, sendo 1,1 mil MW gerados a partir de PCH's. "Para conseguir
fechar esse contrato, investimos em tecnologia para máquinas menores",
informou o diretor de negócios da Alstom, Roberto Miranda. A tecnologia
utilizada nas PCHs, foi desenvolvida por brasileiros no laboratório de
hidráulica que a empresa tem na França, onde foram investidos cerca de
US$ 10 milhões. São 15 geradores e 15 turbinas especiais para quedas baixas,
médias e altas. Na construção das PCH's Bonfante e Monte Serrat, serão
utilizadas essa tecnologia. Já em Santa Fé, a obra será mais difícil porque
a queda chega a 36 metros. Somando estas três unidades com a demais, Jararaca,
Da Ilha, São Pedro e São Simão, serão totalizados 200 MW. (Gazeta Mercantil
- 24.08.2006) No pregão do dia 23-08-2006, o IBOVESPA fechou a 35.512,10 pontos, representando uma baixa de 3,18% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,46 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,33%, fechando a 11.417,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,40 ON e R$ 42,61 PNB, baixa de 3,39% e 5,40%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 24-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 49,10 as ações ON, alta de 1,45% em relação ao dia anterior e R$ 43,00 as ações PNB, alta de 0,92% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.08.2006) A Light estima que iniciará em 90 dias a implantação da Gestão Integrada de Riscos. Segundo o presidente da empresa, José Luiz Alquéres, o objetivo é analisar e reduzir os indicadores de risco, com base em um mapa de indicadores empresariais. (Agência Canal Energia - 23.08.2006) A Enersul designou o advogado Paulo Tadeu Heendchen para acompanhar os trabalhos da CPI da Energia. Segundo o requerimento encaminhado pelo advogado, ele quer ser informado de todos os atos praticados pela CPI, criada para investigar a remuneração do numerário da empresa no cálculo para definir a tarifa pela Aneel. (MS Notícia - 23.08.2006) A Schahin concluiu seu primeiro contrato internacional. O valor do negócio, que teve participação do BNDES, é de US$ 6,7 milhões. Trata-se da construção de 22 km de linha de transmissão no Uruguai. (Folha de São Paulo - 24.08.2006) A Neoenergia informou que planeja concluir a implementação do programa Luz para Todos em Pernambuco e Rio Grande do Norte até o fim do ano. As distribuidoras totalizarão investimentos de R$ 600 milhões para realizar 97 mil novas ligações. (Agência Canal Energia - 23.08.2006) A Cemig estruturou uma entidade sem fins lucrativos para tocar os projetos do programa de P&D. O Centro de Gestão Estratégica de Tecnologia (Cget) cuidará da parte operacional dos projetos, como a produção de relatórios e contratação dos parceiros, enquanto a Superintendência de Tecnologia e Energias Alternativas ficará com o foco na formulação da estratégia do grupo para a área. (Agência Canal Energia - 23.08.2006) A Elektro faz investimentos
da ordem de R$ 3 milhões por ano em projetos de responsabilidade
social tanto voltados para os funcionários como para os clientes.
A atuação vai desde a promoção de sessões
de cinema, produção de programas de rádio, até
o estímulo a prática de esportes por parte dos funcionários.
(Agência Canal Energia - 23.08.2006)
Leilões 1 Brascan: preços relativamente baixos têm atraído empresas para leilções O analista
de energia do Banco Brascan, Felipe Cunha, analisa os fatores favoráveis
para a entrada de empresas de engenharia como a Alusa nos leilões de energia.
"A geração de energia tem atraído diversas empresas, como a Alusa, porque
os preços andam relativamente baixos devido a oferta estar maior que a
demanda. Mas esse desequilíbrio vai diminuir com os anos e a expectativa
é que os preços subirão, o que deverá criar um ambiente rentável aos participantes",
afirma Felipe Cunha. "Por ser uma empresa oriunda do setor de engenharia,
o grupo têm custos mais baixos, que se traduzem no momento da montagem
de uma linha de transmissão ou até de uma usina. Isso é um ganho competitivo
na hora de fechar o preço de tarifa", afirma o analista. (Valor Econômico
24.08.2006) 2 Kelman confirma que acatará indicação para revogar leilão de LTs O presidente da Aneel, Jerson Kelman, antecipou que vai acatar a indicação da área técnica da agência e revogar o leilão de linhas de transmissão que foi suspenso por uma liminar judicial. "A área técnica recomendou que o leilão seja cancelado. Não que o edital tenha qualquer vício, mas até a Justiça analisar o mérito, é mais prático começar de novo", explicou Kelman. Ele informou que, nesta quinta-feira (24/08), haverá uma reunião da diretoria da agência para acatar o parecer do departamento técnico. Com isso, ele avalia que um novo leilão poderá ser realizado em meados de novembro. Kelman disse ainda que, na primeira semana de setembro, a Aneel vai aprovar a resolução que trata especificamente da revisão tarifária, item que motivou o cancelamento. (Reuters - 24.08.2006) 3 Apine sugere alterações nos contratos de leilões de energia nova A Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica trabalha para
obter a reavaliação do prazo dos contratos de compra e venda de energia
negociados em leilões de energia nova. Segundo o presidente do conselho
de administração da Apine, Luiz Fernando Leone Vianna, a linha central
do tema se baseia na redução do tempo de contratação de hidrelétricas,
que hoje é de 30 anos. Pela proposta, os contratos de hidrelétricas teriam
prazo de 15 anos, com opção de renovação por mais 15 anos. Quando o contrato
chegar ao décimo ano de validade, o agente comunicaria ao governo se renovaria
o contrato. Caso o gerador decida não renovar, segundo Vianna, a demanda
seria disponibilizada para novo leilão. A vantagem da medida, avalia,
é a maior flexibilidade para o gerador. A Apine propõe ainda a extensão
do prazo de contratação das térmicas, que é de 15 anos, para 20 anos.
O tema faz parte da relação de contribuições sobre a política energética
para os próximos quatro anos, apresentada pela Apine para os coordenadores
da área de energia do programa de governo dos candidatos à Presidência
da República. (Agência Canal Energia - 23.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 RS: Geração interna atinge 45% A geração
interna de energia do Rio Grande do Sul passou a girar em torno de 45%
neste mês. A média dos dois meses anteriores ficou em 30%, considerada
crítica devido à forte estiagem. Segundo a Secretaria de Energia do Estado,
o recorde de produção de energia, nos três últimos meses, chegou a 65%,
no dia 17/08. De acordo com o secretário José Carlos Elmer Brack, a transferência
de energia do SIN para o Rio Grande do Sul atingiu 1.599,3 MW médios.
(Investnews - 23.08.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 62,4% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 62,4%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 21 de agosto. A usina de Furnas atinge 71,4% de volume de capacidade. (ONS - 22.08.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 38,1% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% na capacidade armazenada
em relação à medição do dia 21 de agosto, com 38,1% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 68,6% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 22.08.2006) 4 NE apresenta 73,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 21 de agosto, o Nordeste está
com 73,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 71,9% de volume de capacidade. (ONS - 22.08.2006) 5 Norte tem 60,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 60,7% apresentando queda de 0,8%
em relação ao dia 21 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 53,9% do
volume de armazenamento. (ONS - 22.08.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras retoma negociação com vice-presidente da Bolívia O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, cobrará do governo boliviano a retomada das negociações sobre as conseqüências práticas da nacionalização da exploração do petróleo. Gabrielli participa do encontro entre o presidente Lula, ministros brasileiros o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera. "O Brasil apresentou propostas e espera respostas", afirmou. "Acho possível encontrar uma solução negociada". Depois que o governo boliviano baixou o decreto que nacionaliza os ativos das petroleiras, Petrobras e YPFB concordaram com a formação de um grupo técnico para discutir o futuro das áreas de investimento da estatal brasileira naquele país. Segundo o presidente da Petrobras, apenas a comissão encarregada de discutir o reajuste de preços do gás natural comprado pelo Brasil tem se reunido. Três outras comissões, que discutem como a indenização que cabe à Petrobras pelos 51% de participação em duas refinarias nacionalizadas pela Bolívia, tiveram uma única reunião, em La Paz. (Valor Econômico - 24.08.2006) 2 Gasbol sem perspectivas de expansão limita crescimento do consumo no Sul O gasoduto
Bolívia-Brasil está perto de atingir sua capacidade máxima de transporte
de gás natural: 30 milhões de m³/dia. O diretor-superintendente da TBG,
Ricardo Salomão, estimou que a plena capacidade de transporte será atingida
no fim deste ano. A situação deverá frear o consumo em algumas regiões.
Para o superintende da TBG, a situação na Bolívia por enquanto não permite
uma visibilidade do futuro próximo. Neste momento, há somente idéias de
projetos, mas nada está sendo executado. Salomão acredita, no entanto,
que a situação será normalizada porque há negociações em andamento e a
conjuntura não só prejudicaria o Brasil, como também na sua visão, seria
um grande problema para a Bolívia uma eventual interrupção do fornecimento.
Sem investir em expansão e chegando à capacidade total, a TBG tem focado
na manutenção dos dutos e prevenção de acidentes. A chegada à plena capacidade
também está levando a TBG a investir US$ 9 mi na compra de novos equipamentos.
(Valor Econômico - 24.08.2006) 3 Projeto reduz tributação de derivados de gás O Projeto
de Decreto Legislativo nº 2.327/06 coloca os gases propano e butano entre
os derivados do GLP e, com isso, aumenta a alíquota de contribuição sobre
tais produtos para o PIS/Pasep e a Cofins. Izar considera que a instrução
normativa extrapola a competência do Poder Executivo por sobrepor-se à
Lei nº 9.718/98. Essa norma estabeleceu alíquotas diferentes para a tributação
de cada tipo de combustível. No caso do GLP, a lei não especifica os derivados.
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania, em seguida será discutido pelo plenário da Câmara. (Diário
Comércio, Indústria & Serviço - 24.08.2006) 4 Crise de gás congela novos projetos e paralisa TGB Apesar da
demanda crescente por gás natural, as empresas relutam em deslanchar os
projetos de expansão enquanto não forem concluídas as negociações entre
Brasil e Bolívia sobre o reajuste do preço do combustível. A revelação
é de Ricardo Salomão, diretor-superintendente da TBG, responsável pela
operação do gasoduto em território brasileiro. Em conseqüência dessa indefinição,
os resultados da TBG em 2006 deverão permanecer inalterados em relação
a 2005, segundo avalia Salomão. A projeção é de faturamento bruto em torno
de R$ 1,19 bi, com lucro líquido um pouco inferior a R$ 700 mi. De acordo
com Salomão, a capacidade total de transporte de gás natural de 30 milhões
de m³/dia será atingida em 2007. Hoje, são transportados 27 milhões de
m³/dia. (Gazeta Mercantil - 24.08.2006) Oeste do estado atrai investimentos por grande oferta de matéria-prima e mercado consumidor. A americana Crow West Company pretende instalar usina de biodiesel de óleo de algodão em Luís Eduardo Magalhães (BA), com previsão de início de funcionamento em agosto de 2007. A empresa aposta no potencial do oeste baiano como fornecedor da matéria-prima e consumidor do biocombustível em tratores usados na produção de soja e algodão na região. "A demanda por biocombustíveis é crescente, e o biodiesel de óleo de algodão é 10% mais econômico que o de soja", conta o diretor-executivo da empresa responsável pelo relatório de viabilização e implantação da fábrica, Trace Consultoria em Agronegócios, Carlos Freitas. Os investimentos na unidade de biodiesel, que terá capacidade de processar 76 mil toneladas por ano, somam R$ 40 mi. A planta será flexível, com possibilidade de utilizar também sebo. Os equipamentos serão importados dos Estados Unidos. A maior parte dos produtores de algodão de Luís Eduardo Magalhães é de grande porte. "A produção de biodiesel na região poderia estimular a integração de pequenos produtores", afirma Farias. Na avaliação do analista da Safras & Mercado, Miguel Biegai Junior, a instalação de fábricas de biodiesel na região pode contribuir para elevar os preços do caroço de algodão, cuja média é de R$ 200 por tonelada."Os produtores vendem o caroço de algodão para esmagadoras ou pecuaristas que utilizam a matéria-prima na alimentação de gado de leite", diz Biegai. (Gazeta Mercantil - 24.08.2006) 6 Faturamento do setor sucroalcooleiro crescerá 10% em 2006/07 As usinas de açúcar e álcool do Brasil devem encerrar a safra 2006/07 (de maio a abril) com um faturamento da ordem de R$ 34 bilhões (livre de impostos), segundo dados da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica). Se confirmadas as estimativas, será um crescimento de 10% sobre o ciclo anterior. Nesses cálculos está incluída a comercialização de açúcar e do álcool nos mercados interno e externo, afirma Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da Unica. Segundo Rodrigues, as recentes quedas das cotações no mercado internacional, que desde maio - início da colheita no centro-sul - acumulam desvalorização de 25%, não devem afetar o desempenho das vendas e nem devem inibir os investimentos já anunciados pelo setor sucroalcooleiro. "Boa parte das usinas está com 70% de suas vendas de açúcar comprometido", afirma. O maior volume de produção também deve colaborar para o bom desempenho do setor. (Valor Econômico - 24.08.2006) 7 Brasil e Argentina: acordo de cooperação nuclear Brasil e Argentina têm um acordo de cooperação nuclear para o uso pacífico de materiais dessa natureza. O enriquecimento de urânio e a utilização da energia nuclear são considerados direitos inalienáveis pelos dois países, ambos signatários do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Criada em 1991, a Abacc (Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares) é o organismo bilateral que, ao lado da Agência Internacional de Energia Atômica, verifica se os dois países estão utilizando seus materiais nucleares para fins exclusivamente pacíficos. (Folha de São Paulo - 24.08.2006) 8 Renascimento da energia nuclear John Ritch, diretor-geral da World Nuclear Association, escreveu um artigo para World Energy in 2006 sobre o renascimento da energia nuclear no mundo. Segundo ele, a retomada de importância da energia nuclear já é uma realidade indubitável tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Ritch aponta como sinal dessa retomada países como Polônia, Turquia, Indonésia e Vietnã, que estão introduzindo energia nuclear pela primeira vez. Uma ótima vantagem da energia nuclear, segundo ele, é que sua produção não emite dióxido de carbono, fazendo com que sua expansão seja essencial para uma revolução da energia limpa. Ritch também alerta para algumas demandas da expansão do uso de energia nuclear, como o aumento dos investimentos numa política nacional e internacional de priorização da energia nuclear e criar incentivos a uma profissão nuclear. Para ler o texto na íntegra, Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.08.2006)
Grandes Consumidores 1 BNDES dobra valor dos empréstimos ao setor Petroquímico Mesmo não
tendo nenhum projeto novo de grande porte no horizonte próximo, o setor
petroquímico deverá dobrar o volume de captação de empréstimos do BNDES
em relação ao ano passado. Em 2006, até este mês, foram aprovadas seis
operações, totalizando R$ 937 milhões. Outros R$ 670 milhões estão em
vias de aprovação, devendo elevar o volume total até o final do ano a
R$ 1,6 bilhão. No ano passado, o volume contratado foi de R$ 817 milhões.
Além disso, três empresas petroquímicas - Ultra, Copesul e Petroflex -
tiveram acesso este ano a uma espécie de cheque especial: um limite de
crédito, para uso em cinco anos, no volume total de R$ 1,1 bilhão. Isso
eleva o volume de aprovações já feitas e previstas para este ano a R$
2,8 bilhões, mais do que o triplo do valor do ano passado. O próximo grande
projeto do setor é o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, centralizado
na refinaria de Itaboraí, cuja conclusão está prevista para 2012 ou 2013.
(Valor Econômico - 24.08.2006) 2 Suzano Petroquímica avança no mercado de embalagem A Suzano
Petroquímica começa a implementar seu programa de inteligência competitiva,
um suporte para desenvolver e antecipar tendências para o mercado de embalagens.
A meta da companhia é aumentar as vendas ganhando espaço hoje ocupado
por outros materiais (como vidro, aço, alumínio e papel), por meio de
parcerias com as empresas trans-formadoras de plásticos, as fabricantes
de embalagens, e os usuários finais, para desenvolver novas aplicações
para o polipropileno. A companhia prevê um incremento de R$ 25 milhões
a R$ 30 milhões em seu lucro bruto com esse programa, em um prazo de quatro
anos, o que elevará em 2% a 3% a participação da empresa no mercado de
polipropileno, que atualmente atinge 27,5%. O programa visa também a garantir
mercado para as atuais expansões da capacidade de produção de polipropileno,
que, após um aporte de US$ 80 milhões, vai passar das atuais 685 mil toneladas
anuais para 875 mil toneladas por ano até 2008. Os investimentos da Suzano
estão sendo realizados nas unidades industriais de Duque de Caxias e Mauá.
(Gazeta Mercantil - 24.08.2006) 3 Stora Enso fortalece presença no Brasil A Stora
Enso anunciou a compra de duas unidades brasileiras de produção da International
Paper. Por US$ 415 milhões a companhia levou a Vinson Indústria de Papel
Arapoti e a Vinson Empreendimentos Agrícolas. Com a compra, a Stora Enso
aumenta sua capacidade de produção de papel utilizado em revistas e livros
em 205 mil toneladas por ano. Leva também uma unidade de serraria. A aquisição
do negócio de papel da International Paper no Brasil está em linha com
a estratégia da Stora Enso de investir em mercados com potencial de crescimento.
A expectativa é de que os recursos provenientes dos não investimentos
globais anunciados até o momento, incluindo a Vinson, totalizem aproximadamente
US$ 9,7 bilhões. (Investnews - 22.08.2006) 4 Votorantim ganha com salto do crédito O salto
de 60,1% das operações de crédito do Banco Votorantim causou um aumento
de 37,2% do lucro líquido da instituição no primeiro semestre. O Banco
Votorantim fechou o primeiro semestre com um lucro líquido de R$ 473,5
milhões em comparação com R$ 345 milhões em igual período de 2005. O retorno
anualizado sobre o patrimônio líquido médio ficou em 22,3%. Ao final do
semestre, o banco do grupo Votorantim tinha um patrimônio líquido de R$
4,7 bilhões, com um índice de capitalização de 15,7%. (Valor Econômico
- 24.08.2006) 5 VCP estuda ceder fábrica para levar o projeto da IP A Votorantim
Celulose e Papel poderá entregar uma de suas fábricas à International
Paper como parte do pagamento da aquisição das florestas e do projeto
da fábrica de celulose em Três Lagoas. A fábrica que mais se encaixa na
nova política da IP de concentrar suas atividades em papéis não-revestidos
e embalagens é a de Luiz Antônio. A unidade tem capacidade de produção
de 350 mil toneladas de papel de imprimir e escrever. A VCP deverá pagar
US$ 650 milhões pela aquisição. O projeto de Três Lagoas é integrado:
a Votorantim ficaria com as florestas e a fábrica de celulose e a IP construiria
a fábrica de papel. Não haverá subsídio na venda de celulose. (Valor Econômico
- 24.08.2006) 6 Usiminas recebe licença de instalação de coqueria A Usiminas
recebeu licença de instalação para as obras da coqueria número 3, que
será instalada na usina da empresa, localizada em Ipatinga. Nos próximos
dias, a siderúrgica inicia a licitação dos equipamentos. O processo de
escolha dos fornecedores deve levar entre três e quatro meses. Serão exigidos
investimentos entre US$ 200 milhões e US$ 230 milhões na construção da
unidade. A empresa vai buscar financiamentos para 70% do valor total do
aporte. A coqueria ficará pronta em 30 meses a partir da contratação dos
equipamentos - a previsão é de conclusão em 2009 - e deve garantir à Usiminas
a auto-suficiência de coque (combustível derivado de carvão, um dos principais
insumos no processo de fabricação do aço). A partir do segundo semestre
de 2009, a produção deverá atingir 750 mil toneladas por ano. (Valor Econômico
- 24.08.2006)
Economia Brasileira 1 Dívida abaixo de 50% do PIB será recorde de 5 anos Embora em ritmo mais moderado do que o país precisa, o crescimento PIB, ajudado pela continuidade de queda da Selic e pelas ações do TN na redução do endividamento, deve mostrar seu efeito positivo sobre a relação com a dívida líquida do setor público. Economistas esperam que o BC divulgue o percentual para julho abaixo de 50%, o que não ocorre desde abril de 2001. Maurício Molan, economista do Santander Banespa, aguarda uma razão de 49,8% e ressalta que a tendência inequívoca de recuo do juro, uma vez que a inflação está sob controle, aliado ao superávit primário empurrará em dois anos a 45% o endividamento em relação ao produto. (Gazeta Mercantil - 24.08.2006) 2 Mantega: carga tributária poderia ser menor O ministro Guido Mantega, admitiu que a carga tributária brasileira é alta e, para tentar mudar a situação, sugeriu um "processo de ajustamento". O ministro acusou o governo anterior de ter liderado o recente aumento da carga tributária. Também afastou a análise de que o peso dos impostos e contribuições na economia continua crescendo. Como sugestão, disse que a redução tributária poderia ser feita com ajustes na cobrança de forma a tornar a carga menos onerosa para pessoas físicas e empresas. Ainda assim, voltou a negar a possibilidade de novas desonerações neste ano. Preferiu defender o aumento da base, que, em teoria, levaria os contribuintes a pagar menos tributos. (Investnews - 24.08.2006) 3
Superávit do governo é o menor no ano 4 Cai o índice de rentabilidade O Índice
de Rentabilidade das Exportações registrou em julho queda de 1,1% na comparação
com o mês anterior, acumulando ainda assim alta de 2,2% em relação a julho
de 2005. A redução observada se deve aos ganhos de apenas 1,9% nos preços
de exportação em relação a junho, à valorização do câmbio e ao aumento
de 0,4% nos custos de produção. (Gazeta Mercantil - 24.08.2006) O IGPM indicou
alta de 0,21% na segunda prévia de agosto, diante de 0,16% da medição
anterior. Os preços medidos tiveram alta tanto no varejo quanto no atacado.
O IPA ficou em 0,25%, diante de 0,21% da segunda prévia de julho, enquanto
o IPC subiu 0,05%, ante -0,13%, em igual período de julho. O INCC passou
de 0,59% para 0,40%.(Valor Econômico - 24.08.2006) O dólar comercial abriu o dia em baixa perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1490. Em pouco mais de 20 minutos de operações, a moeda recuava 0,13%, a R$ 2,1470 na compra e a R$ 2,1490 na venda. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,65%, para R$ 2,15 na compra e R$ 2,1520 na venda. (Valor Online - 24.08.2006)
Internacional 1 Senado da Bolívia pede saída de Soliz O Senado
da Bolívia exigiu ontem a renúncia do ministro dos Hidrocarbonetos, Andrés
Soliz Rada, responsável pelo confuso processo de nacionalização do setor
de petróleo e gás do país. Pouco depois da decisão, Soliz Rada pediu demissão
ao presidente Evo Morales, que não a aceitou. Para o presidente, os senadores
que votaram contra o ministro são "vendedores da pátria, traidores do
povo, assassinos e servem às multinacionais". Evo utilizou uma prerrogativa
prevista pela Constituição boliviana segundo a qual o presidente pode
evitar a demissão de um funcionário em casos como o de ontem. A ofensiva
da oposição é uma reação a denúncias de corrupção ainda sob investigação
que recaem sobre o presidente da YPFB, Jorge Alvarado. O líder da bancada
do partido de Evo, o Movimento ao Socialismo (MAS), Gustavo Cornejo, qualificou
a moção contra Soliz Rada de um "gesto de traição à Bolívia". "Quando
os senadores não patriotas cravam um punhal no coração da Bolívia, realmente
é um momento de dor, de luto contra um ministro mais patriota", reagiu.
(O Estado de São Paulo - 24.08.2006) 2 Argentina retoma plano de enriquecimento de urânio O governo
argentino lançou um plano nuclear que inclui a instalação de duas novas
usinas para geração de energia nuclear e a retomada do processo de enriquecimento
de urânio. O pacote de medidas inclui investimentos de US$ 3,5 bi em oito
anos. "Para que o processo bilateral com o Brasil na área nuclear tenha
sentido estratégico, resulta indispensável que a Argentina restabeleça
suas capacidades em certas áreas tecnológicas como o enriquecimento de
urânio", afirmou o ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido,
o homem-forte do presidente Néstor Kirchner. O ministro ressaltou que
os recursos serão utilizados "sempre dentro do marco do uso pacífico e
em cumprimento dos tratados de não-proliferação que a Argentina subscreveu".
Citou duas vezes os acordos bilaterais com o Brasil e afirmou que o país
continuará exigindo daqueles que importam sua tecnologia o compromisso
com os tratados. O governo também declarou de interesse nacional a construção
do reator Carem, de baixa potência, que ainda é um protótipo. (Folha de
São Paulo - 24.08.2006) 3 Empresa irlandesa cria forma de produzir energia ilimitada "Imagine um mundo com fornecimento infinito de pura energia. Nunca ter de recarregar o seu celular. Nunca ter de reabastecer o seu carro". É o anúncio da empresa irlandesa Steorn que diz ter desenvolvido uma forma de produzir energia livre, limpa e constante. Esta "energia livre" é produzida através da interação de campos magnéticos e para qualquer aparelho que requeira energia. Tudo isto vem violar o que é o "Princípio da Conservação da Energia". No entanto, a Steorn alega que a sua tecnologia pode sim criar "energia livre" e, por isso, já em 2005 quis que a pusessem à prova. A maioria das instituições acadêmicas contatadas pela empresa recusou-se a olhar sequer para a tecnologia. As restantes terão confirmado o projeto, mas não quiseram registrá-lo publicamente. A empresa desafia, assim, os mais qualificados cientistas para testarem a nova tecnologia e a publicarem os seus resultados. Agora resta saber se a tecnologia é de fato real. Se o for e o conseguirem provar, a Steorn pretende licenciar a sua tecnologia às organizações do setor energético. (Elétrica - 23.08.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Ritch, John. Accelerating the nuclear renaissance. World Energy in 2006: Londres, junho de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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