l IFE: nº 1.876 - 23
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Luz para Todos: Aneel autoriza repasse de custo de distribuidoras O Luz para
Todos, um dos principais programas do governo na área de energia elétrica,
está causando aumento extra nas tarifas de energia elétrica. Apesar de
o programa ser bancado com subsídios já embutidos na conta de luz, distribuidoras
alegam que ligar novos consumidores em locais distantes e pouco povoados
aumenta os seus custos e, por isso, solicitaram aumento extra. A Aneel
concedeu o aumento e enviou documento a todas as distribuidoras de energia,
informando que, a partir de agora, os aumentos de custo causados pela
execução do programa serão repassados para as tarifas, na data prevista
do reajuste anual de cada distribuidora. O limite máximo de repasse é
de 8% de reajuste extra. O problema irá afetar principalmente os clientes
de distribuidoras de energia das regiões Nordeste e Norte. (Folha de São
Paulo - 23.08.2006) 2 Luz para Todos: MME diz que repasse para tarifas envolve apenas parte das distribuidoras O MME informou
que apenas as contrapartidas das distribuidoras para o programa Luz para
Todos poderão ser, eventualmente, repassadas para as tarifas. Nesta terça-feira,
22 de agosto, a Aneel decidiu, entre outros pontos, considerar os impactos
tarifários com a implantação do programa nos reajustes anuais. A decisão
da Aneel atendeu às distribuidoras Cemar e Saelpa. Segundo o MME, no termo
de compromisso assinado pela Cemar, a contrapartida da distribuidora ficou
estabelecida em 15% do investimento total, contra 65% de subvenção econômica
federal, 10% de subvenção econômica do governo do estado e 10% a título
de financiamento. No caso da Saelpa, a contrapartida fixada também ficou
em 15% do total a ser investido. O termo de compromisso assinado pela
companhia estabelece o repasse de 55 % de recursos a título de subvenção
econômica federal, 10% a título de financiamento e 20% de subvenção econômica
do governo do estado. A distribuição dos recursos setoriais está baseada,
segundo o MME, na necessidade de mitigar impactos tarifários das diversas
áreas de concessão, em carências regionais, e na contrapartida financeira
oferecida por estados e distribuidoras. O impacto tarifário mínimo do
Luz Para Todos, ainda de acordo com o MME, será oriundo apenas da parcela
a título de contrapartida da distribuidora e da parcela financiada, que
tem dois anos de carência e 10 anos para amortização. (Agência Canal Energia
- 22.08.2006) 3 Luz para Todos: Aneel analisará impacto para distribuidoras A Aneel
formará um grupo de trabalho para analisar os impactos da implementação
do programa Luz para Todos para as distribuidoras de energia. A organização
do grupo ficará a cargo da Superintendência de Regulação da Comercialização
da Eletricidade. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a medida
visa reunir elementos para informar ao MME quais são os riscos que o ritmo
pretendido para a implantação do programa pode significar para as concessões.
A meta do governo federal é atender a 100% das unidades consumidoras até
2008. Segundo Kelman, a iniciativa está sendo inaugurada neste momento
pela Aneel, que tem manifestado preocupação com os riscos de impactos
tarifários para os consumidores, já que o repasse dos custos acontece
apenas na ocasião da revisão tarifária. (Agência Canal Energia - 22.08.2006)
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Lula vistoria nova turbina de Itaipu e tenta novo acordo com Argentina
Empresas 1 Economática: lucro das empresas do SE cresceu 182,7% no governo Lula Ao longo
do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as empresas do setor
de energia elétrica conseguiram reverter o prejuízo total de R$ 17,8 bilhões,
verificado no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, em lucros
de 14,7 bilhões, registrando um crescimento de 182,7%. Os dados, divulgados
nesta terça-feira, 22 de agosto, pela Economática, empresa de consultoria
financeira, mostram, no entanto, que os ganhos de setores como o de eletroeletrônicos,
por exemplo, apresentaram queda na gestão Lula, em comparação com o governo
FHC. (Agência Canal Energia - 22.08.2006) 2 Ministério Público Federal move ação civil pública contra a Ampla O Ministério Público Federal move ação civil pública contra a Ampla, o governo estadual do Rio de Janeiro e a Feema, por causa de um projeto de eletrificação rural implantado em 2001 na Ilha Grande, no Rio de Janeiro. O empreendimento substituiu os geradores a óleo e gasolina que supriam a Vila Provetá. O procurador de Angra dos Reis, André Dias, alega danos ao meio ambiente na execução do projeto. O Ministério Público pede uma indenização ambiental de R$ 1 milhão aos réus, além da substituição do sistema de transmissão e distribuição da ilha. A Ampla, que executou a obra, disse que usou as trilhas já existentes na ilha para minimizar o impacto. O executivo também refutou a denuncia do MP de supressão de extensas áreas de Mata Atlântica, de vegetação marginal a cursos d'água e de manguezais dentro de área de proteção. "Não reconheço as supressões", disse. (Agência Canal Energia - 22.08.2006) 3 Reclassificação de consumidores permitiu redução na tarifa de energia da CEB A redução
de 7,3% nas tarifas de energia elétrica no Distrito Federal, para o consumidor
residencial, e de 2,05% para o segmento industrial, determinada pela Aneel,
foi possível devido à reclassificação dos consumidores de menor renda.
O estabelecimento de novos critérios diminuiu o ônus sobre a conta de
quem paga mais, conforme a assessoria de imprensa da agência. Quem paga,
por exemplo, mais de R$ 100 na conta, tem embutido no preço um percentual
que subsidia a conta da categoria de baixa renda ou que circunstancialmente
registre nos relógios de energia elétrica um consumo baixo em quilowatts
durante o mês. Outro motivo para a queda na tarifa, que vigora a partir
de sábado (26), foi a redução da incidência do PIS e da Cofins para o
serviço das redes de distribuição de energia. (Agência Brasil - 22.08.2006)
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Tarifas da Elektro ficarão mais caras 5 Aneel autoriza reajuste das tarifas para Forcel, Ceal, e Saelpa A Aneel
autorizou o reajuste das tarifas das distribuidoras Forcel, Ceal, Saelpa
e Cemar. As tarifas da Forcel serão reajustadas em 5,32% para as residências
e em 9,92% para as indústrias. As tarifas da Ceal subirão 7,57% para os
consumidores residenciais e 3,65% para as indústrias, a partir de segunda-feira.
Para os 902,8 mil consumidores da Saelpa, o reajuste será de 6,43% para
residências e de 6,53% para as indústrias. (Agência Brasil - 22.08.2006)
6 Tarifa da Cemar é fixada provisoriamente Para os
1,3 milhão de consumidores da Cemar, o reajuste foi definido pela Aneel,
mas pode ser alterado pela Aneel nas próximas 48 horas. Está fixado provisoriamente
em 8,41% para o consumidor residencial e 16,44% para a indústria, a partir
de segunda-feira (28). Ficou pendente o reajuste da Cepisa, que será apreciado
na quinta-feira (24). (Agência Brasil - 22.08.2006) 7 Elektro recebe anuência para transferir controle acionário de subsidiárias A Aneel
concedeu anuência à transferência do controle acionário de empresas da
holding Elektro. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel,
a Elektro Eletricidade e Serviços (distribuidora), a Elektro Geração S.A,
a Empresa Produtora de Energia Ltda e a Elektro Comercializadora de Energia,
terão os respectivos controles societários transferidos da Enron Corp.
para a Ashmore Energy International Limited. As inciativas referem-se
ao projeto de reorganização da Enron Corp, e dá seqüência à reestruturação
societária. (Agência Canal Energia - 22.08.2006) 8 Ampla realiza road show para emissão de debêntures A Ampla Energia divulgou que inicia dia 23/08/2006 road show de apresentação aos potenciais investidores da 4ª emissão de 37 mil debêntures escriturais, não conversíveis em ações e quirografárias, com valor nominal unitário de R$ 10 mil e prazo de seis anos. Segundo a empresa, as reuniões acontecerão no eixo Rio-São Paulo. A remuneração dos títulos será definida em processo de bookbuilding - a ser encerrado em 12/09/2006. O pagamento da remuneração acontecerá semestralmente, a partir da data de emissão, sendo que a última data de pagamento deverá coincidir com a data de vencimento das debêntures. O início da distribuição deve ocorrer no dia 19/09/2006, com liquidação no dia 20/09/2006. As debêntures serão amortizadas em duas parcelas iguais, sendo a primeira ao final do quinto ano a partir da data de emissão e a segunda na data de vencimento das debêntures. Já o resgate poderá ser feito antecipadamente a qualquer momento a partir do sexto mês a contar da emissão, mediante o pagamento do valor nominal, ou do saldo do valor nominal. (Agência Canal Energia - 22.08.2006) A Celpe entrou com pedido de registro para emissão de R$ 170 milhões em debêntures simples. Outra empresa do setor elétrico, a Ampla, anunciou ao mercado pedido de registro, encaminhado no dia 8, para emissão de R$ 370 milhões. Com isso, soma R$ 2,2 bilhões o montante em análise na CVM. No ano, foram lançados R$ 44,2 bilhões em debêntures. (Gazeta Mercantil - 23.08.2006) 10 CPFL vai distribuir 100% de dividendos A CPFL Energia
vai distribuir 100% de dividendos no primeiro semestre, equivalentes ao
lucro líquido de R$ 612 milhões obtido no período. A holding obteve uma
receita líquida de R$ 4,1 milhões no primeiro semestre do ano, com crescimento
de 12% sobre o mesmo período de 2005, quando a receita ficou em R$ 3,7
milhões. Neste primeiro semestre, houve um crescimento de geração de energia
de 31,4%, ante os 28,6% registrados no mesmo período ano passado", garantiu
o presidente da CPFL. (Investnews - 22.08.2006) No pregão do dia 22-08-2006, o IBOVESPA fechou a 36.677,51 pontos, representando uma baixa de 1,29% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,92 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,79%, fechando a 11.690,07 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,10 ON e R$ 45,04 PNB, baixa de 1,76% e 3,53%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 23-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,10 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 44,90 as ações PNB, baixa de 0,31% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.08.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: Comissão Especial de Licitação da Aneel divulga nota técnica A Comissão
Especial de Licitação da Aneel publicou nota técnica sobre o leilão de
linhas de transmissão, previsto para a última sexta-feira (18/08), e que
foi adiado em virtude de duas liminares impetradas pela Isolux e Elecnor
na Justiça Federal do Distrito Federal. O texto recomenda a revogação
do edital no processo a ser apreciado pela Diretoria na reunião extraordinária
da próxima quinta-feira (24/08). Para ler a íntegra da nota técnica, clique
aqui.
(Aneel - 23.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 62,8% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 62,8%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 20 de agosto. A usina de Furnas
atinge 71,8% de volume de capacidade. (ONS - 21.08.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 37,8% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 20 de agosto, com 37,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 68,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.08.2006) 3 NE apresenta 74,2% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 20 de agosto, o Nordeste está
com 74,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 72,3% de volume de capacidade. (ONS - 21.08.2006) 4 Norte tem 61,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 61,6% apresentando queda de 0,8%
em relação ao dia 20 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 55% do volume
de armazenamento. (ONS - 21.08.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Usinas sucroalcooleiras aceleram adequação ambiental para evitar barreiras A corrida pelo mercado internacional de álcool combustível está fazendo com que as usinas sucroalcooleiras do País acelerem a procura por certificados ambientais. "A certificação mudou o patamar em que a empresa é vista pelo mercado", afirma o presidente da Usina Moema, Maurílio Biagi Filho. O retorno, a princípio, é um diferencial competitivo. Para se anteciparem e estarem preparadas para atender às exigências do mercado externo, usinas listadas recorreram a um projeto da Esalq da USP para regularizar a situação de suas Áreas de Preservação Permanente. O programa já não atende à demanda das usinas, e seus responsáveis cuidam agora de capacitar professores e alunos de outras universidades a realizarem os projetos de recuperação ambiental. Até agora, 18 usinas sucroalcooleiras entraram no programa. O setor sucroalcooleiro será também o primeiro a ter acesso ao IS que a Embrapa está criando para auxiliar os produtores rurais brasileiros. "O setor será o primeiro a receber o índice, o que deve acontecer ainda este ano", antecipa o pesquisador da Embrapa, Glauco Carvalho. (Diário Comércio, Indústria & Serviço - 23.08.2006)
Grandes Consumidores 1 Acesita busca mercado nas Américas A Acesita
desenhou um plano estratégico para manter a liderança entre as mais rentáveis
produtoras de aços inoxidáveis do mundo. Até 2010, a empresa pretende
mudar o destino de suas exportações, ampliando sua presença nos países
das Américas do Sul e Central e reduzindo gradativamente as vendas na
Ásia. Quer também difundir o consumo interno de inox, que hoje é de 1,1
quilo por habitante, ou cerca de 180 mil toneladas. De acordo com projeções
da Acesita, o mercado interno de inoxidáveis pode alcançar, até 2010,
cerca de 270 mil toneladas. No restante da América do Sul, o consumo pode
subir das 94 mil toneladas para 122 mil. A empresa pretende fazer uma
série de ajustes na sua linha de produção. A primeira fase do plano está
orçada em R$ 90 milhões. Essas ações estão divididas em cinco eixos e
deverão representar, entre 2007 e 2010, economias para empresa de R$ 364
milhões. Uma das primeiras ações será o fortalecimento da rede de distribuição
na América do Sul. A empresa vai instalar nos próximos 18 meses uma unidade
de serviços em Barranquilla (Colômbia), com capacidade de processamento
de 2 mil toneladas mensais. Os investimentos de US$ 5 milhões serão divididos
entre a Acesita, a Arcelor Stainless e um sócio local. A Acesita também
pretende estimular a utilização do aço inox e a redução do uso de níquel
na produção de inoxidáveis. Até 2009 a empresa espera alimentar seu segundo
alto-forno com carvão vegetal no lugar de carvão mineral. Pretende também
em 2007 converter de gás líquido para gás natural o sistema energético
da usina. (Valor Econômico - 23.08.2006) 2 Mittal confirma investimento O presidente
da Mittal Steel, Lakshmi Mittal, confirmou ao presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, sua disposição de transformar o país em plataforma de expansão.
Entre esses investimentos está a expansão do porto Ubu, no Espírito Santo.
A Vale negocia com a Usiminas e a Companhia Siderúrgica de Tubarão, maior
controlada da Mittal Arcelor no país. O empresário indiano se disse mais
uma vez confiante em relação a decisão que a CVM irá tomar sobre a Arcelor
Brasil. O empresário rechaçou com veemência as perguntas sobre a relação
entra as visitas a autoridades e o esforço para interferir na decisão
da CVM. Mittal insistiu que os encontros eram de cortesia, até pela importância
do país para o grupo. (Jornal do Commercio - 23.08.2006) 3 Arcelor quer adquirir ativos de produção no país Arcelor
Brasil quer adquirir ativos de produção de aços longos no País. A companhia
pretende crescer ainda mais nesse mercado. Estimativas da siderúrgica
apontam para o Brasil como um dos três mercados no mundo que mais devem
crescer até 2015, considerando um crescimento médio do PIB nacional de
3,7% ao ano. (Gazeta Mercantil - 23.08.2006) 4 CSN prepara venda de parte da mina Casa de Pedra A CSN prepara
para o quarto trimestre deste ano a venda entre 10% a 30% do capital da
mina de minério de ferro Casa de Pedra, ativo que, após a expansão, deverá
elevar a geração de caixa da siderúrgica em 700 milhões de dólares. De
acordo com o diretor Financeiro da CSN, Otávio Lazcano, a venda de participação
no ativo tem por objetivo melhorar a preço das ações da CSN no mercado,
que estão subavaliadas. De acordo com avaliação do mercado, a mina Casa
de Pedra teria um valor aproximado de 4 bilhões de dólares. O projeto
que está em andamento elevará a atual produção de 18 milhões de toneladas
anuais para 40 milhões a 45 milhões de toneladas a partir de 2008 e para
53 milhões de toneladas a partir de 2010. Os investimentos previstos para
a expansão são da ordem de 1,5 bilhão de dólares, recursos que, somados
aos planos de triplicar a capacidade de produção de aço da empresa, atingem
5 bilhões de dólares. Entre 70% e 80% desse montante serão captados no
mercado. A CSN quer elevar sua produção atual de 5,6 milhões de toneladas
para 9 milhões de toneladas nos próximos quatro a cinco anos. A primeira
unidade, de 4,5 milhões de toneladas, será construída em Itaguaí, no Rio
de Janeiro, enquanto outra do mesmo porte aguarda decisão sobre o local.
Todas serão desenvolvidas com tecnologia chinesa. Além da expansão em
mineração e produção de aço, a companhia de Volta Redonda também prevê
a construção de um porto e de duas pelotizadoras. (Reuters - 23.08.2006)
Economia Brasileira 1 Mantega: Crescimento do PIB será de 4% a 4,5% este ano O ministro Guido Mantega mantém a sua estimativa de crescimento entre 4% e 4,5% para o PIB, apesar de revisões para baixo feitas por analistas do mercado. "São perspectivas pessimistas essas que falam em 3,5%", afirmou. "Essas pesquisas mudam ao sabor do vento". Segundo ele, as análises são feitas com base em acontecimentos momentâneos e não refletem o contexto global. Ele justificou a sua expectativa dizendo que "Em julho já há uma aceleração da indústria brasileira. A indústria automobilística acelerou, a indústria de papel e papelão também. Há um consumo maior de energia elétrica. Nós já temos todos os indicativos de que a indústria está crescendo acima de 4%", além de comentar o aumento da massa salarial do brasileiro. (Agência Brasil - 22.08.2006) 2 Receita confirma que a carga tributária de 2005 foi recorde A Receita confirmou que a carga tributária federal de 2005 foi a maior da história do país, mas até agora não apresentou números oficiais. Jorge Rachid, secretário da Receita disse que a carga ficou entre 17,6% e 17,9% do PIB, não levando em consideração a contribuição para o INSS. Cálculos do IBPT indicam que a carga tributária federal de 2005 registrou o recorde de 18,9%, contra 18,4% em 2004, excluindo as receitas do INSS e do FGTS. Incluídas essas duas mais as dos Estados e dos municípios, a carga fiscal foi de 37,82% do PIB em 2005. (Folha de São Paulo - 23.08.2006) 3
Governo aposta em crédito e habitação 4 CDES: Brasil tem condição de crescer 6% ao ano a partir de 2008 Em documento
intitulado "O desenvolvimento é necessariamente um processo de concertação
nacional", o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social traça metas
de juros reais em 3% em 2010, geração de 2,1 milhões de empregos ao ano
e aumento da distribuição de renda no país até 2022. Também diz que o
Brasil tem condições de crescer 6% ao ano a partir de 2008. No entanto
o trabalho afirma que agora, com os resultados alcançados entre 2003 e
2006, foram criadas as condições para que as políticas sociais e econômicas
avancem na direção do almejado crescimento sustentado. O documento deixa
claro que as 15 propostas contidas nele são apresentadas com o objetivo
de um planejamento de Estado, de médio e longo curso. O documento considera
prioritária a redução acelerada das desigualdades na sociedade brasileira
e defende a eqüidade para toda e qualquer decisão dos Poderes públicos.
(Folha de São Paulo - 23.08.2006) 5 RJ: Cesta de Compras tem queda de 0,44% Houve queda
de 0,44% no custo da Cesta de Compras, consumida pelas famílias residentes
no Rio de Janeiro na segunda semana de agosto. O preço passou de R$ 285,11
para R$ 283,85. Em todas as faixas de rendimento houve redução nos gastos.
Para as famílias que recebem até oito mínimos, a redução foi de 0,44%
e, para as que têm renda acima desse valor, ficou em 0,45%. Em relação
aos últimos 30 dias, houve retração, de 1,54%. No acumulado do ano, a
Cesta acumula retração de 6,83%. Em relação aos últimos 12 meses, a queda
média acumulada é de 5,48%.(Investnews - 22.08.2006) 6 IPC-S: alta de 0,20% na terceira medição de agosto O IPC-S cresceu 0,20% na terceira leitura de agosto, 0,01 ponto percentual acima da marca registrada na apuração anterior. Cinco dos sete grupos que formam o IPC-S apresentaram taxas de variação superiores às vistas no estudo referente ao mês terminado em 15/08. "Os grupos Habitação e Vestuário foram os principais responsáveis pela elevação da taxa do IPC-S. Vale destacar no primeiro caso a aceleração dos itens Tarifa de Eletricidade Residencial (-0,36% para -0,24%) e Eletrodomésticos (-0,87% para -0,47%). No segundo, os destaques são Roupas Masculinas (-1,91% para -1,27%) e Calçados Femininos (-1,27% para -0,84%)", salientou a FGV em nota. (Valor Econômico - 23.08.2006) 7
IPCA-15 inverte e aponta inflação de 0,19% O dólar
comercial abriu o dia em queda perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1350.
Às 9h17, a moeda mantinha-se em baixa, de 0,09%, a R$ 2,1340 na compra
e a R$ 2,1360 na venda. Ontem, o dólar comercial subiu 0,28%, a R$ 2,1360
na compra e R$ 2,1380 na venda. (Valor Online - 23.08.2006)
Internacional 1 Argentina: crise energética e energia nuclear Em função
da crise de oferta de energia elétrica na Argentina, com previsão de ocorrer
em 2007-2008, o governo decidiu re-investir em energia nuclear. Pretende
retomar as obras de sua terceira usina, Atucha II, e a intenção de construir
uma quarta unidade. O plano inclui a ampliação da vida útil da usina nuclear
de Embalse em mais 25 anos e a declaração de interesse nacional para a
construção de um reator que permita recolocar em funcionamento uma unidade
de beneficiamento de urânio, fechada no início dos anos 80. A nova usina
teria capacidade para 700 MW e demandaria investimentos da ordem de US$
1,8 bi a US$ 2 bi. Quando concluída, Atucha II vai acrescentar 692 MW
e elevar a produção total para 1.627 MW, a partir de 2010. O forte crescimento
do PIB, associado aos reflexos de um processo de privatização, levou a
um descompasso entre oferta e demanda que, inclusive, interromperam, de
forma definitiva, a importação de energia elétrica e GN da Argentina para
Brasil. Atualmente, a matriz de energia elétrica da Argentina tem a participação
de 56% de conbustíveis fósseis, 34% de energia hidráulica, 9% de energia
nuclear e 1% de fontes alternativas. (GESEL-IE-UFRJ e Valor Econômico
- 23.08.2006) 2 Endesa investe 2,9 bi de euros A Endesa
anunciou investimentos globais de 2,9 bilhões de euros. Os recursos fazem
parte de um plano que aumentará a sua capacidade de ciclos combinados
dos atuais 6,259 mil para 11,433 mil MW de potência por meio da construção
de 14 novos ciclos até 2009. Com 21 ciclos espalhados pela Espanha, Itália,
Chile, Argentina e Brasil, o grupo informa que 874 MW do total seguirão
para suas unidades na América do Sul. Outros 3,2 mil MW vão para Portugal
e Espanha, e o restante para Itália. (Valor Econômico - 23.08.2006) 3 Irã não suspenderá o programa de enriquecimento de urânio O Irã anunciou que não vai suspender seu programa de enriquecimento de urânio, mas apresentou uma nova fórmula para resolver o caso por meio do diálogo, disseram diplomatas, sem dar mais detalhes. A ONU deu até o próximo dia 31 para o Irã suspender suas atividades nucleares. Não está claro qual será a reação internacional, nem se haverá sanções. Os inspetores da AIEA não puderam visitar uma usina subterrânea em construção no centro de enriquecimento de urânio em Natanz. A futura instalação está destinada a receber milhares de centrifugadoras com o propósito de realizar um enriquecimento em escala industrial. (Valor Econômico e Diário Grande ABC - 23.08.2006) 4
China aposta em energias renováveis
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL. Proposta de revogação do Edital do Leilão N° 001/2006-ANEEL. Brasília: agosto de 20006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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