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IFE: nº 1.875 - 22 de agosto de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural
2 Ação ameaça desligar Corumbá
3 Instituto Acende Brasil divulga documento com propostas para reduzir carga tributária
4 Governo e Agencia Reguladora - o caso da ANATEL
5 Curtas

Empresas
1 CEB: prejuízo no primeiro semestre
2 Cesp reduziu dívida em US$ 6,6 bi
3 CPFL quer mais eficiência na RGE
4 Aneel mantém multa da Eletrobrás
5 Aneel mantém multa à Copel Transmissão
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Leilão de LTs: Abrate apóia leilão único
2 Leilão de LTs: Comissão Especial de Licitação da Aneel recomenda revogação de edital
3 Leilão de LTs: Aneel deverá publicar novo edital

4 Leilão de LTs: Tolmasquim cogita realização de leilão único

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 63,1%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 37,4%
3 NE apresenta 74,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 62,4% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 BNDES aprova financiamento de R$ 115,7 mi para a CEG
2 Gasoduto Transierra: Bolívia negocia com índios
3 Vice boliviano irá negociar com Lula
4 Brasil tem 1ª empresa criada para transportar gás liquefeito
5 Governo prioriza gás natural e óleo leve

Grandes Consumidores
1 Mittal busca novos negócios no País
2 Wheeling busca apoio para fusão com CSN

Economia Brasileira
1 Superávit no ano chega a US$ 28,3 bi
2 Recompra de dívida externa gera economia de US$ 9,3 bi

3 BNDES descarta desindustrialização precoce do país por causa do câmbio
4 Prévia do IGP-M avança 0,21%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 World Energy in 2006
2 Irã venderá eletricidade ao Iraque

Biblioteca Virtual do SEE
1 NASSIF, André. Há evidências de desindustrialização no Brasil?. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social: Rio de Janeiro, julho de 2006.
2 CAILLE, André ; Ritch, John ; et al. World Energy in 2006. World Energy Council: Londres, junho de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural

O GESEL realiza nos dias 30 e 31 de agosto o seminário internacional "Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural", que vai discutir questões sobre planejamento, financiamento, regulação, leilões, matriz, etc e analisar o que está ocorrendo no Brasil e na Europa. Vagas limitadas. Mais informações (21) 3873-5249 ou ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 22.08.2006)

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2 Ação ameaça desligar Corumbá

As turbinas da hidrelétrica de Corumbá 4, obra que custou R$ 600 milhões, correm o risco de parar. A empresa Corumbá concessões tem seis meses para cumprir todas as condicionantes socioambientais exigidas nas licenças de instalação e de operação. O procurador da República Welligton Divino Marques de Oliveira, do Ministério Público Federal, ingressou com ação de improbidade conta o presidente substituto do Ibama, Luiz Fernando Krieger Merico, e o coordenador-geral de Licenciamento Ambiental, Valter Muchagata. Eles são acusados de emitir irregularmente a LO para a hidrelétrica. O Ministério Público, com base no Decreto 99.274/90, argumenta que a LO só poderia ser liberada depois de cumpridas todas as exigências relacionadas nas licenças prévias e de instalação. (Eletrosul - 22.08.2006)

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3 Instituto Acende Brasil divulga documento com propostas para reduzir carga tributária

Depois de iniciar no ano passado uma ampla mobilização contra a pesada incidência de impostos, encargos e tributos, o mercado terá mais uma oportunidade para debater a questão durante o 1º Fórum Instituto Acende Brasil "Tributos e Encargos no Setor Elétrico Brasileiro", no dia 29 de agosto, em São Paulo. Segundo Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, a diminuição da carga poderá estimular o consumo e a produção e, em conseqüência, aumentar a arrecadação global. Sales conta que será apresentado, ao final do evento, um documento com proposta fundamentada para tornar mais factível a sua implementação. "Às propostas apresentadas, serão acrescentadas as conclusões das discussões feitas durante o fórum", contou executivo. O documento, que reunirá um conjunto de propostas para reduzir a carga tributária, foi elaborado a partir de um estudo feito pela PricewaterhouseCooper sobre a carga tributária. A estimativa é de que a carga tributária incidente sobre as conta de luz esteja na casa dos 44%. Mais informações sobre o fórum e inscrições no site: www.acendebrasil.com.br/forumacendebrasil (Agência Canal Energia - 21.08.2006)

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4 Governo e Agencia Reguladora - o caso da ANATEL

A atual disputa entre a ANATEL e o Ministério da Comunicação merece ser analisada com objetividade na medida em que indica os limites do relacionamento entre Governo Federal e as Agências Reguladoras (AR). A idéia de que as AR detém liberdade e autonomia em relação ao Governo Federal não tem sustentação legal. No caso especifico da ANATEL, o MC se apóia no Parecer que a Advocacia Geral da União preparou em janeiro de 2006 sobre uma questão entre MT e ANTT. O Parecer afirma que as agências reguladoras estão sujeitas ao controle interno do Poder Executivo e à revisão ministerial "de ofício ou por provocação de interessados" quando tomam decisões que ultrapassam os limites de suas competências materiais definidas em lei ou regulamento ou, ainda, quando violam políticas públicas definidas para o setor regulado pela administração direta. Vale assinalar que no caso da ANEEL, o Art.4º do Decreto 2.335 de 06-10-1997, o inciso I determina que cabe à AR " implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração de energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica" ( Folha de São Paulo e GESEL-IE-UFRJ - 20.08.2006)

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5 Curtas

A Aneel lança nesta terça-feira (22), às 20 horas, em Belo Horizonte, a primeira edição da Revista de Pesquisa e Desenvolvimento do Setor Elétrico. O lançamento será na abertura do 17º Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. (Agência Brasil - 22.08.2006)

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Empresas

1 CEB: prejuízo no primeiro semestre

A CEB divulgou prejuízo de R$ 159,1 milhões durante o primeiro semestre deste ano. As perdas triplicaram em relação ao mesmo período de 2005, quando chegaram a R$ 50,8 milhões. O resultado do segundo trimestre registrou prejuízo de R$ 161,4 milhões, revertendo lucro de R$ 7,7 milhões em igual período de 2005. A receita bruta ficou em R$ 76,9 milhões de janeiro a junho, redução de 80% sobre os R$ 371,4 milhões nos mesmos meses de 2005. No segundo trimestre, a receita bruta chegou a R$ 15,2 milhões, queda de 95% ante os R$ 289,7 milhões em 2005. A CEB obteve receita líquida de R$ 56,9 milhões nos seis primeiros meses do ano, 86% menos que os R$ 401,6 milhões em igual período anterior. A receita líquida do segundo trimestre caiu de R$ 204,4 milhões, em 2005, para R$ 13,2 milhões este ano. O resultado bruto registra os mesmos montantes da receita líquida para o semestre e o trimestre. O resultado operacional ficou negativo em 154,1 milhões no primeiro semestre do ano, triplicando as perdas do primeiro semestre de 2005 de R$ 57,3 milhões. No caso do segundo trimestre, houve reversão do resultado positivo de 2005, de R$ 4,1 milhões, para negativos R$ 156,2 milhões, em 2006. (Agência Canal Energia - 21.08.2006)

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2 Cesp reduziu dívida em US$ 6,6 bi

A Cesp reduziu sua dívida em US$ 6,6 bilhões. A venda de ações da Cesp e a privatização da CTEEP foram decisivas para a operação de reestruturação da companhia. Além disso, a conclusão de hidroelétricas - Porto Primavera, Três Irmãos, Taquarussu, Canos 1 e 2 -, com recursos levantados por emissão de debêntures, aumentou 25% a capacidade de geração de energia, o que contribuiu significativamente para a redução da dívida. (InfoMoney - 22/08/2006)

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3 CPFL quer mais eficiência na RGE

Melhorar o nível de eficiência da RGE é um dos objetivos da CPFL Energia em relação à empresa gaúcha. Wilson Ferreira Júnior, presidente da CPFL, esclareceu que existe um conjunto de objetivos em relação à nova controlada que pode evoluir "para que no final deste ano sejam representados em números. A empresa enfrenta inadimplência e grandes perdas comerciais. O investimento na RGE foi da ordem de R$ 383 milhões com recursos próprios, significando uma participação de 67% no capital da empresa. Sobre os investimentos da CPFL Energia, Ferreira Júnior citou a hidrelétrica Campos Novos (SC), que já deveria estar concluída, explicando que as obras estão dentro do cronograma, mesmo com os problemas detectados na barragem. Até o dia 22/11/2006 começa a geração. (Gazeta Mercantil - 22.08.2006)

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4 Aneel mantém multa da Eletrobrás

A Superintendência de Fiscalização da Aneel manteve a multa no valor de R$ 12 milhões aplicada à Eletrobrás por compra de óleo combustível superfaturado para usinas termoelétricas da Região Norte. A Eletrobrás pode ainda recorrer à diretoria da agência. A Eletrobrás comprou óleo combustível a preços até duas vezes maiores do que os de mercado. A conta do combustível superfaturado foi dividida com todos os consumidores de energia elétrica do País, já que os recursos para a compra do óleo são arrecadados através da Conta Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC). (Gazeta Mercantil - 22.08.2006)

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5 Aneel mantém multa à Copel Transmissão

A Aneel manteve multa de R$ 1,9 milhão à Copel Transmissão por não ter cumprido o prazo de 31/05/2005 para implantação de um segundo banco de autotransformadores na subestação Cascavel Oeste, no Paraná. A instalação do banco, de 525/230/13,8 kV, de 600 MVA, visa a melhorar a qualidade e a confiabilidade do fornecimento de energia no Paraná e no sul do Mato Grosso do Sul, segundo a Aneel. A Copel informou que pretende concluir a obra em 31/10/2006. O recurso irá agora para a diretoria da Aneel que analisará a multa em uma reunião pública do colegiado. (Agência Canal Energia - 22.08.2006)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.160,60 pontos, representando uma baixa de 1,04% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,45 bilhões. As empresas que compõem o IEE fecharam a 12.034,75 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,00 ON e R$ 46,69 PNB. Na abertura do pregão do dia 22-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 46,50 as ações PNB, baixa de 0,41% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.08.2006)

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7 Curtas

A CPI da Energia, que objetiva investigar a base de remuneração dos ativos da empresa Enersul - Energias do Brasil, em Mato Grosso do Sul, aguarda a indicação dos membros titulares e suplentes por parte dos blocos e partidos, para começar a trabalhar. (MT Notícia - 21.08.2006)

A Aneel aprovou programa de eficiência energética para o ciclo 2005/2006. A Empresa Elétrica Bragantina investirá R$ 334 mil. O valor corresponde a 0,25% de receita operacional líquida, no valor de R$ 133 milhões. Os projetos constantes no programa devem ser concluídos até dia 30/07/2007. (Agência Canal Energia - 21.08.2006)

A Aneel aprovou programa de eficiência energética para o ciclo 2005/2006. A Caiuá Distribuição de Energia aplicará recursos no valor de R$ 1 milhão em eficiência energética, correspondente a 0,72% de sua receita líquida, no valor de R$ 202 milhões. Os projetos constantes no programa devem ser concluídos até dia 30/07/2007. (Agência Canal Energia - 21.08.2006)

A CEEE lançou na semana passada a terceira edição do Programa Luzes da Cidade, que compõe o programa de eficiência energética relativo ao ciclo 2004/2005. O programa tem por objetivo alertar a população para o uso racional de energia elétrica e o cuidado com o meio ambiente. A apresentação é gratutita e passará por mais de 30 municípios do Rio Grande do Sul. (Agência Canal Energia - 21.08.2006)

A Ceal inicia esta semana as primeiras etapas do Programa de Eficiência Energética. Com um orçamento de cerca de R$ 2,5 milhões, a companhia pretende reduzir 30% do consumo nas prefeituras e unidades de baixa renda. (Eletrosul - 22.08.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs: Abrate apóia leilão único

Segundo a Abrate (Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia) a proposta de juntar os dois leilões de linhas de transmissão previstos para 2006 não deve trazer maiores problemas. Na opinião do diretor da Abrate, César de Barros Pinto, no entanto, o leilão conjunto teria que acontecer em até três meses. A idéia surgiu para compensar o cancelamento do leilão do dia 18 de agosto. "Teoricamente não há problema algum em realizar os dois leilões em um só, contanto que ele aconteça até novembro", diz, enfatizando que o ideal seria que houvesse um espaçamento de seis meses entre os leilões. Barros Pinto espera ainda que, com a suspensão do primeiro leilão, seja possível esclarecer ou, até mesmo revisar, a metodologia de revisão tarifária para transmissão. (Agência Canal Energia - 21.08.2006)

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2 Leilão de LTs: Comissão Especial de Licitação da Aneel recomenda revogação de edital

A diretoria da Aneel deverá revogar, em reunião extraordinária prevista para quinta-feira (24/08), o edital de licitação de LTs, que estava marcado para o dia 18 de agosto e foi cancelado pela Justiça Federal. A Comissão Especial de Licitação da Aneel publicará hoje uma nota técnica sugerindo a revogação do edital. A recomendação é baseada em parecer da procuradoria jurídica da agência. Para a procuradoria da Aneel, o processo avançará mais rapidamente se a licitação em vigência for cancelada. Com a revogação, as liminares que impedem a realização do leilão tornam-se inválidas, na prática. (Valor Econômico- 22.08.2006)

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3 Leilão de LTs: Aneel deverá publicar novo edital

A idéia da Aneel é publicar um novo edital "esclarecendo as dúvidas que provocaram os pedidos de liminares e, portanto, diminuindo o risco de novas ações", segundo a assessoria da agência. A expectativa é que o leilão ocorra em um prazo de 45 a 90 dias. O novo edital, porém, ainda não será analisado na reunião extraordinária de quinta. (Valor Econômico- 22.08.2006)

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4 Leilão de LTs: Tolmasquim cogita realização de leilão único

Com a suspensão do primeiro leilão de transmissão deste ano por determinação judicial, o governo trabalha com a possibilidade de licitar os sete lotes que seriam ofertados juntamente com os projetos definidos para o segundo leilão de 2006. O cenário foi cogitado pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, durante 11° Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro. Fontes do mercado, entretanto, consideram a opção pouco viável pela incompatibilidade de datas. A Aneel projeta que, conforme a decisão da Justiça, o leilão pode ser postergado por até três meses, ou seja, para novembro. A data antecipa em um mês o prazo considerado pela Aneel para a realização do segundo leilão de transmissão deste ano, previsto para segunda quinzena de dezembro. A definição para a data da primeira licitação ainda depende da presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Assusete Magalhães, que deverá julgar o recurso da Aneel contra as liminares das espanholas Elecnor e Isolux. (Elétrica - 21.08.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 63,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 63,1%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 19 de agosto. A usina de Furnas atinge 72% de volume de capacidade. (ONS - 20.08.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 37,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 19 de agosto, com 37,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 67,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 20.08.2006)

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3 NE apresenta 74,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 19 de agosto, o Nordeste está com 74,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 72,7% de volume de capacidade. (ONS - 20.08.2006)

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4 Norte tem 62,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 62,4% apresentando queda de 0,5% em relação ao dia 19 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 55,1% do volume de armazenamento. (ONS - 20.08.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 BNDES aprova financiamento de R$ 115,7 mi para a CEG

A diretoria do BNDES aprovou financiamento de R$ 115,7 mi para a CEG. Os recursos serão destinados a três projetos: de implantação e saturação da rede de distribuição de gás natural canalizado em municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e na Baixada Fluminense; de conversão de infra-estrutura de gás manufaturado para gás natural no Rio de Janeiro; e de substituição e renovação de rede e ramais em ferro fundido. O investimento total é da ordem de R$ 170 mi e permitirá a maximização da utilização das redes de distribuição existentes devido ao aumento da base de clientes, além da melhoria da qualidade ambiental nos municípios, graças à substituição de fontes energéticas poluidoras. Com o projeto de implantação e saturação, espera-se um aumento na venda de gás natural de cerca de 150 mil metros cúbicos por dia. A operação da CEG prevê a redução de GLP e, conseqüentemente, a queda da importação do produto e de custos com a economia de energia utilizada no transporte e armazenamento de combustíveis a serem substituídos. (BNDES - 21.08.2006)

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2 Gasoduto Transierra: Bolívia negocia com índios

Uma delegação do governo boliviano está negociando com os índios guaranis que ocuparam uma estação de controle do gasoduto Transierra e ameaçam fechar uma válvula que interromperia o fornecimento de gás para o Brasil. Os índios, pertencentes à APG, ocuparam o local na tarde de domingo e reivindicam US$ 9 mi de investimentos em suas comunidades. O ministro boliviano, Hugo Salvatierra lidera a delegação do governo enviada a Charagua, perto da estação de controle Parapeti, a 630 Km de Santa Cruz, onde a APG ameaça fechar a válvula. Os representantes guarani dizem-se insatisfeitos com os investimentos e querem administrar os recursos eles mesmos. Aproximadamente 300 índios ocupam o local. (Superávit - 22.08.2006)

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3 Vice boliviano irá negociar com Lula

O vice-presidente Álvaro García Linera chegará para encontros com o presidente Lula e com os ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, e de Minas e Energia, Silas Rondeau. Não está prevista a presença do presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli. Linera está ciente de que não conseguirá arrancar de Lula o aval para a negociação governo a governo do reajuste dos preços do gás vendido ao Brasil. Na lógica de La Paz. Apesar das bravatas do presidente boliviano, Evo Morales, o Brasil manteve a posição de não interferir em um tema de ordem empresarial, que vem sendo conduzido pela Petrobrás. Também interessa a Linera discutir com Lula os dilemas vividos por La Paz para implementar seu modelo de nacionalização e expandir a produção. Fontes da diplomacia brasileira informaram que a superação desse teto se tornou missão crucial para Evo. Esse desafio depende de tempo e de investimentos. Em 2007, o Brasil deve elevar suas compras de gás natural da Bolívia de 24 mi para 30 mi de m³ ao dia. (O Estado de São Paulo - 22.08.2006)

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4 Brasil tem 1ª empresa criada para transportar gás liquefeito

O consócio formado pela Petrobras e pela White Martins inaugurou em Paulínia (SP) a primeira empresa criada para transportar e comercializar o GNL. A GásLocal terá capacidade de liquefazer 400 mil m³ de gás natural por dia. Isso permite o transporte de gás natural a regiões do país não abastecidas por gasodutos. A empresa entrará em operação no segundo semestre deste ano. Entre os primeiros mercados consumidores, estão empresas de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. O gás natural é levado pela Petrobras, por meio de gasoduto, para a planta da White Martins, também em Paulínia. O líquido é comercializado e transportado em carretas pela GásLocal. As empresas investiram US$ 50 mi na GásLocal. (Folha de São Paulo - 22.08.2006)

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5 Governo prioriza gás natural e óleo leve

A decisão da diretoria da Petrobras de reduzir a exportação de petróleo pesado está alinhada com os objetivos do governo, que decidiu priorizar áreas de gás natural e óleo leve na polêmica atitude de retirar a bacia de Campos da Oitava Licitação de Áreas de Petróleo e Gás. O novo foco do governo não foi questionado pela iniciativa privada, mas sim a retirada das 11 bacias sedimentares do próximo leilão. A atitude desagradou representantes da iniciativa privada, que se dizem temerosos de um processo "disfarçado" de fechamento do setor. (Gazeta Mercantil - 22.08.2006)

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Grandes Consumidores

1 Mittal busca novos negócios no País

O indiano Lakshmi Mittal, controlador da Arcelor Mittal, desembarcou no com uma agenda dupla. Oficialmente, o empresário veio fazer uma visita de rotina a empresas do grupo e a autoridades brasileiras. Seu roteiro incluiu, porém, rodadas de conversas com os responsáveis pela aprovação no Brasil da fusão da Arcelor com a Mittal e encontros com governadores interessados em um novo investimento do grupo no País. A visita de Mittal ocorre dias antes de a CVM decidir se a subsidiária da Arcelor no Brasil deve ou não fazer uma oferta pública pelas ações negociadas no País, acompanhando a fusão na matriz. Mittal foi à sede da CVM no Rio para tratar do assunto. (O Estado de São Paulo - 22.08.2006)

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2 Wheeling busca apoio para fusão com CSN

A siderúrgica americana Wheeling-Pittsburgh informou que vai se reunir com o sindicato de trabalhadores para tentar conseguir apoio para seu plano de fusão com a CSN. O sindicato, que apóia uma oferta rival da americana Esmark pela Wheeling-Pittsburgh, manifestou sua oposição ao acordo com a CSN. (O Estado de São Paulo - 22.08.2006)

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Economia Brasileira

1 Superávit no ano chega a US$ 28,3 bi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,022 bi na terceira semana de agosto, acumulando saldo de US$ 3,128 bilhões no mês. O resultado resultante de US$ 1,989 bilhão em compras (+16,6%) e US$ 3,011bilhões em vendas (-4,6%) é 29,6% inferior ao da semana anterior. A média diária das exportações em agosto cresceu até agora 23,9% em relação ao mesmo período de 2005, impulsionada pelas vendas de semimanufaturados, manufaturados e básicos, enquanto a média de importações por dia cresceu 15,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com isso, o saldo do comércio exterior no ano chega a US$ 28,297 bilhões 4,26% a mais que o mesmo intervalo de 2005. (Folha de São Paulo - 22.08.2006)

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2 Recompra de dívida externa gera economia de US$ 9,3 bi

De acordo com estimativa do Tesouro Nacional, o governo vai economizar US$ 9,2 bilhões nos próximos quatro anos com pagamentos da dívida externa devido às compras antecipadas de títulos externos que tem sido feitas desde o início do ano. A estratégia diminuiu em US$ 1,7 bilhão o fluxo de desembolsos com juros e em US$ 7,5 bilhões os pagamentos de principal entre 2007 e 2010. O governo também anunciou que comprará todos os títulos com vencimento até 2010. O Tesouro também fez recompra e troca de papéis que totalizaram US$ 1,8 bilhão. Somadas, essas operações devem chegar a US$ 20 bilhões no fim do ano. (Folha de São Paulo - 22.08.2006)

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3 BNDES descarta desindustrialização precoce do país por causa do câmbio

Com o processo de valorização do real que já dura dois anos e meio, economistas e empresários vêm alertando para uma "desindustrialização precoce" da economia brasileira. Um dos impactos da moeda forte seria o desmonte do setor industrial e uma especialização em produtos agropecuários. O BNDES verificou se esse fenômeno está realmente em curso. A resposta, segundo o banco, é não. Em um estudo de 31 páginas, o economista André Nassif descarta uma "desindustrialização precoce" do país. Embora alerte que há riscos de que ocorra no futuro, ele conclui que, até agora, ela não aconteceu. A argumentação de Nassif se baseia, principalmente, em dois pontos: as mudanças ocorridas na estrutura interna das exportações de manufaturados não são relevantes e a queda de participação da indústria no PIB ocorreu antes da abertura comercial e da valorização do câmbio. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico- 22.08.2006)

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4 Prévia do IGP-M avança 0,21%

O IGP-M registrou uma inflação de 0,21% na segunda leitura de agosto, depois de uma alta de 0,16% na abertura do mês. Apesar do avanço, a inflação acumulada em 2006 ainda continua baixa (1,80%). Nos últimos 12 meses, a alta foi de 2,27 por cento. O IGP-10 aumentou 0,27% em agosto, 0,12 p.p. inferior à taxa de variação registrada em julho. O IPA registrou uma alta de 0,25%, após avanço de 0,17% na primeira prévia. O IPC subiu 0,05% depois da leve alta de 0,01% no início do mês.O único componente do IGP-M que registrou uma desaceleração da alta dos preços foi INCC que, depois de abrir o mês com alta de 0,51%, avançou na segunda prévia 0,40%.(Reuters & Gazeta Mercantil- 22.08.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em baixa perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1260. Às 9h12, a moeda tinha, contudo, ligeira alta, de 0,04%, a R$ 2,1310 na compra e a R$ 2,1330 na venda. Ontem, o dólar comercial declinou 0,65%, para R$ 2,13 na compra e R$ 2,1320 na venda. (Valor Online - 22.08.2006)

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Internacional

1 World Energy in 2006

A World Energy publicou, em junho desse ano, um estudo chamado World Energy in 2006, que analisa questões relevantes do cenário energético mundial. Diversos especialistas do setor escrevem sobre temas como o renascimento da energia nuclear, transição para um mercado de GNL, energia sustentável na África, entre outros. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.08.2006)

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2 Irã venderá eletricidade ao Iraque

O Irã vai vender eletricidade ao Iraque e construir centrais de produção de energia em território iraquiano. Segundo o acordo, o Irã está pronto para transferir, distribuir e vender eletricidade ao Iraque, preparando-se também para construir centrais de produção de energia de ciclo combinado, gás e vapor, no país vizinho. As duas partes também estabeleceram ações de cooperação no domínio científico, em termos de formação e pesquisa, estabelecendo projetos conjuntos de investigação, trocando informações e experiência e transferindo "know-how" técnico. (Elétrica - 21.08.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 NASSIF, André. Há evidências de desindustrialização no Brasil?. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social: Rio de Janeiro, julho de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CAILLE, André ; Ritch, John ; et al. World Energy in 2006. World Energy Council: Londres, junho de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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