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IFE: nº 1.873 - 18 de agosto de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Silas Rondeau diz que Tratado de Itaipu não será alterado
2 Lula alerta que embargo de hidrelétricas pode custar R$ 190 mi ao governo
3 Matriz energética deve ter mais 804,7 MW a partir de 2010
4 Leilão da Usina de Santa Isabel está previsto para 2007
5 Artigo sobre o mercado livre
6 Curtas

Empresas
1 Eletropaulo: criação de nova classe de ações preferenciais
2 Eletropaulo: acionistas poderão converter ações PNA em PNB a partir de 23 de agosto
3 Cesp: acionistas podem converter ações PNA em PNB
4 Eletronorte é autorizada a reforçar instalações de transmissão em Macapá
5 Cemar investe R$ 49,3 mi
6 Cemig anuncia conclusão de compra de LTs da Schahin
7 Copel: lucro foi impactado pela reversão de provisão de R$ 423 mi
8 CPFL: reestruturação societária da VBC Energia deve ser concluída até dezembro

9 AES Sul põe R$ 677 mi em plano de expansão

10 Aneel mantém punição a Saelpa

11 Aneel confirma multa de R$ 2,3 mi à Manaus Energia

12 Ampla: investimento em projeto de eficiência

13 Cotações da Eletrobrás

14 Curtas

Leilões
1 Leilão de LTs é suspenso
2 Leilão de LTs: Elecnor e Cobra são pré-qualificadas
3 Leilão de LTs: Consórcio consegue liminar que impede assinatura de contrato do lote G

4 Leilão de energia nova: Hidrelétrica de Baixo Iguaçu é incluída na licitação

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Inpe: Sistema identifica causa e local de desligamentos das redes de transmissão
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 64,8%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 32,8%

4 NE apresenta 75,8% de capacidade armazenada

5 Norte tem 65,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Brasil pode ter reservas de gás para os próximos 30 anos
2 Petrobras e Repsol rompem contrato de gás na Bolívia
3 Índios ameaçam gasoduto da Petrobras na Bolívia
4 Petrobras atuará na Turquia
5 Eletrobrás prioriza biomassa e usina de ondas
6 Aneel estabelece encargos para transmissoras

Grandes Consumidores
1 Vale avança em projeto na África
2 EBX recebe licença para nova usina
3 MMX inicia obras na Mina Amapá
4 Brasil é foco da divisão de química fina da Basf
5 Exportações de produtos químicos tiveram aumento de 36,9% em julho

Economia Brasileira
1 Ipea: volume atual já é o piso
2 Luiz Marinho admite uso do FGTS em ações de infra-estrutura

3 Dieese registra melhor reajuste salarial dos últimos dez anos
4 IBGE: governos reduzem à metade recursos para infra-estrutura
5 BNDES aprova R$ 1bi para indústria de médio porte
6 Receita tributária de R$ 33,8 bi em julho registra novo recorde
7 IPC da Fipe aumenta 0,18% na segunda prévia de agosto
8 IGP-10 tem alta de 0,27% em agosto
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Venezuela e China estreitam laços energéticos
2 China: altas temperaturas e seca afetaram serviços de energia elétrica

Biblioteca Virtual do SEE
1 Rosim, Sidney. Migração para o ACL - Uma mudança de conceito em gestão energética. Rio de Janeiro, agosto de 2006

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Silas Rondeau diz que Tratado de Itaipu não será alterado

O ministro Silas Rondeau afirmou que o Tratado de Itaipu não será alterado. Segundo ele, "é um tratado bom, tanto para o Brasil quanto para o Paraguai". Conselheiros brasileiros e paraguaios da Itaipu, diretores da hidrelétrica, o ministro da Fazenda Guido Mantega, o ministro da Economia do Paraguai, Ernest Bergen, e o diretor da agência de energia paraguaia, Martin González, reuniram-se na sede da Itaipu Binacional para avaliar a dívida do Paraguai com o Brasil, adquirida durante construção da usina. Os paraguaios reivindicam a retirada da inflação americana que incide sobre os juros da dívida com a Eletrobrás e o Tesouro Nacional brasileiro. E o Brasil, segundo a direção de Itaipu, quer negociar com o Paraguai a possibilidade de colocar até 20 unidades geradoras em funcionamento simultâneo. A entrada em operação das duas novas unidades geradoras e o impacto para os dois países também foram discutidos no encontro. De acordo com a assessoria de Itaipu, a unidade 9A já passou pelos testes de confiabilidade e estará disponível para contratação no dia 1º de outubro. E a unidade 18A deverá entrar em funcionamento em, no máximo, seis meses. (Agência Brasil - 18.08.2006)

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2 Lula alerta que embargo de hidrelétricas pode custar R$ 190 mi ao governo

O presidente Lula alertou que dois empreendimentos hidrelétricos embargados na Justiça podem significar para o país um custo extra de R$ 190 milhões, se tiverem que ser substituídos por termelétricas. "É preciso convencer os segmentos envolvidos na questão para a importância das hidrelétricas, no barateamento do custo da energia para o consumidor, no desenvolvimento industrial e no estímulo a novos investimentos. A energia é a base da industrialização de um país", destacou Lula. "Se não tivermos para vender componentes da nossa matriz energética, como gás, produtos da biomassa, do sistema hidrelétrico, não teremos mais investimentos", afirmou. De acordo com o presidente, um dos grandes desafios do momento no setor é "desembaraçar o mega-projeto da hidrelétrica do Rio Madeira e a usina de Belo Monte, no Rio Xingu. Precisamos saber se vamos fazer ou não, para encontrar outra solução", afirmou. (APMPE - 17.08.2006)

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3 Matriz energética deve ter mais 804,7 MW a partir de 2010

O SIN de energia elétrica deve contar, a partir de 2010, com mais 804,7 MW, com a entrada em operação de sete usinas hidrelétricas que venceram o Leilão de Energia Nova, realizado em dezembro do ano passado. Silas Rondeau disse que a geração das novas usinas hidrelétricas vai garantir com folga o suprimento adicional que precisa ser feito a cada ano no país, hoje da ordem de 4% ao ano, e que a partir de 2010 deverá estar em 5% ao ano. As novas hidrelétricas vão ser instaladas em Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O investimento total desses empreendimentos é de R$ 3,2 bilhões. As sete novas concessões são os seguintes: Consórcio Baguari - Usina de Baguari, com potencial de 140 MW e investimentos de 487 milhões; Furnas Centrais Elétricas - Usina de Batalha, 52,5 MW, investimento de R$ 321 milhões; Foz dlo Rio Claro Energia - Usina de Rio Claro, 68,4 MW, investimento de R$ 281 milhões; Eletrosul Centrais Elétricas - Usina Passo São João, 77 MW, investimento de R$ 287 milhões; Ijuí Energia - Usina de São José, com 51 MW e investimento de R$ 209 milhões; Orteng Equipamentos e Sistemas - Usina Retiro Baixo, 82 MW e investimento de R$ 262 milhões; Furnas Centrais Elétricas - Usina Simplício, 333,7 MW e investimento de R$ 1,4 bilhão. (Eletrosul - 17.08.2006 - APMPE -17.08.2006)

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4 Leilão da Usina de Santa Isabel está previsto para 2007

O governador de Tocantins Marcelo Miranda esteve reunido com o ministro Silas Rondeau Cavalcante Silva. Na pauta do encontro, as usinas hidrelétricas previstas para o Tocantins. Marcelo Miranda pediu ao ministro a aceleração do processo de licitações para as usinas que estão sendo pleiteadas pelo estado. Em resposta, ele recebeu uma boa notícia: o leilão da Usina de Santa Isabel, em Ananás, já está previsto para o primeiro semestre do ano que vem. (Eletrosul - 18.08.2006)

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5 Artigo sobre o mercado livre

O mercado do Ambiente de Contratação Livre (ACL), em 2005, correspondeu a 21% do consumo total de energia no Brasil. A migração do mercado cativo para o mercado livre proporciona ganhos aos consumidores de 12% a 15%. Dentre suas vantagens, há a possibilidade de escolher a fonte geradora e, com isso, negociar os preços do MWh. Sidney Rosim, engenheiro eletricista e sócio da Rosim & Papaleo Consultoria e Participações Ltda, explica em seu artigo "Migração para o ACL - Uma mudança de conceito em gestão energética" que os preços podem variar de acordo com o montante de energia contratada, com os preços praticados pelo mercado e com o prazo de contratação. Diferentemente do que ocorre no mercado cativo, onde não há negociação de valores; há maior estabilidade para as concessionárias. O mercado livre, de acordo com o estudo, também atrai investidores para participar dos empreendimentos de geração. Rosim salienta que o mercado livre cresce bastante e que para haver a migração para o ACL é necessário cumprir certos requisitos técnicos - tensão de conexão e de demanda - e também pertinentes ao contrato com as concessionárias, como o respeito às cláusulas de rescisão. O artigo faz uma trajetória explicando que até meados da década de 90 somente as concessionárias públicas podiam comercializar a energia. Mas o SE sofreu algumas modificações possibilitando a livre contratação e o primeiro contrato entre gerador e cliente livre ocorreu em 1998. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 18.08.06)

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6 Curtas

Os 2.819 inscritos no concurso público para o cargo de Especialista em Regulação da Aneel farão as provas no próximo final de semana (dias 19 e 20) em Brasília (DF), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). (Aneel - 17.08.2006)

A Aneel vai lançar na próxima terça-feira (22/08), na abertura do XVII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi) a primeira edição da Revista P&D. Direcionada à divulgação dos projetos de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico, a publicação terá tiragem inicial de 4 mil exemplares. (Aneel - 17.08.2006)

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terra em favor de três empresas: Cemig, Escelsa e Mauê S/A. A primeira declaração se refere às áreas destinadas ao estabelecimento da faixa de segurança da linha de transmissão Ouro Fino - Monte Sião. A segunda declaração é relativa a terras destinadas à passagem da linha de distribuição Linhares - Cacimbas. A terceira é relativa à passagem da linha de transmissão Flor do Sertão - São Miguel do Oeste. (Aneel - 17.08.2006)

A palestra "Potencial Global das Bioenergias no Século XXI" visa debater como garantir o desenvolvimento do mundo através da tecnologia avançada e ecologicamente correta. O evento será realizado na USP no dia 23 de agosto. (IDER - 17.08.2006)

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Empresas

1 Eletropaulo: criação de nova classe de ações preferenciais

Comunicamos aos Senhores Acionistas da Eletropaulo aprovou a criação de nova classe de ações preferenciais da Companhia, a classe "B" ("PNB"), sem aumento do capital social. Não há criação de nova classe de ações preferenciais: com a criação das ações PNB, as ações preferenciais atualmente existentes passarão a ser denominadas ações preferenciais classe "A" ("PNA"). As PNB terão características idênticas às PNA, com algumas exceções. A partir de 18 de agosto de 2006 as ações preferenciais atualmente existentes da Companhia passarão a ser denominadas ações PNA e negociadas sob tal denominação. É facultada aos titulares das PNA a conversão de suas PNA em PNB, na proporção de 1 (uma) ação PNB para cada ação PNA. No período de 23 de agosto de 2006 até 22 de setembro de 2006 os acionistas titulares de ações PNA poderão solicitar a conversão de suas ações em ações PNB. (Eletropaulo - 16.08.2006)

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2 Eletropaulo: acionistas poderão converter ações PNA em PNB a partir de 23 de agosto

A Eletropaulo informou que aprovou a criação de nova classe de ações PNB, sem aumento do capital social. A criação das ações PNB, as ações preferenciais atualmente existentes passarão a ser denominadas ações PNA. A decisão foi tomada na assembléia geral extraordinária. Segundo a empresa, o prazo para que os acionistas titulares de ações PNA solicitem a conversão para PNB vai de 23/08/2006 a 22/09/2006. As conversões solicitadas serão creditadas aos acionistas no dia seguinte ao da apresentação da solicitação. As ações PNB oferecem como atrativo 100% de tag-along, contra 80% das ações PNA. A proporção de troca será de uma ação preferencial classe A por uma classe B. Segundo a Eletropaulo, as PNB apenas terão direito de voto pleno se a companhia deixar de pagar os dividendos por três exercícios consecutivos, contados a partir do encerramento do presente exercício, enquanto as ações PNA atualmente existentes oferecem direito de voto pleno em razão do não pagamento de dividendos em exercícios passados. A medida faz parte de um programa mais amplo de reorganização societária do controlador da empresa. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)

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3 Cesp: acionistas podem converter ações PNA em PNB

A Cesp informou que os acionistas detentores de ações preferenciais classe A de emissão da Companhia podem solicitar a conversão de suas ações em ações preferenciais classe B de emissão da Companhia, na proporção de 1 (uma) ação preferencial classe A detida para cada ação preferencial classe B (o "Segundo Período de Conversão"). Os acionistas têm o prazo de 15 dias corridos, com início no dia 17 de agosto, inclusive, para realizar a conversão de preferenciais classe A de que são titulares em ações preferenciais classe B, no âmbito do Segundo Período de Conversão, cujo encerramento será no dia 31 de agosto de 2006. (Cesp - 17.08.2006)

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4 Eletronorte é autorizada a reforçar instalações de transmissão em Macapá

A Eletronorte deverá investir no ano que vem R$ 21,3 milhões, a preços de novembro de 2005, na realização de obras de implantação de uma linha de transmissão de 69 kV e na ampliação das subestações Macapá II e Santa Rita, no Município de Macapá. A autorização aprovada pela Aneel permitirá à estatal reforçar as instalações de transmissão do sistema isolado do estado do Amapá e aumentar a qualidade e a confiabilidade da energia destinada a suprir o mercado consumidor da capital Macapá, área de concessão da CEA. Com início previsto para fevereiro de 2007 e conclusão em dezembro de 2008, as obras contam com recursos da própria Eletronorte e da Eletrobrás. A linha de transmissão Macapá II - Santa Rita terá extensão de 8,7 quilômetros e interligará as duas subestações localizadas em Macapá. (Aneel - 17.08.2006)

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5 Cemar investe R$ 49,3 mi

A Cemar fez investimentos de R$ 49,3 milhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 10% em relação aos R$ 44,7 milhões em 2005. A manutenção da rede teve o maior investimento, de R$ 25,7 milhões, seguido pela expansão da rede e equipamentos e sistemas. Na comparação do segundo trimestre de 2005 com o mesmo período deste ano, o investimento caiu de R$ 26,6 milhões para R$ 22,3 milhões. O programa Luz para Todos na área da distribuidora, por sua vez, recebeu no primeiro semestre outros R$ 59,8 milhões, um crescimento de 36,1%. No segundo trimestre, os investimentos do Luz para Todos foram de R$ 30 milhões, permitindo a adição de 11.619 ligações de novos consumidores. A empresa já realizou 62.443 conexões do programa desde o ano passado em 143 municípios. A Cemar mantém a previsão de R$ 150 milhões em investimentos próprios para este ano. O Luz para Todos deve receber R$ 120 milhões até o fim do ano. O DEC (duração) e o FEC (freqüência), que avaliam as interrupções de energia, terminaram o primeiro semestre com 27,3 horas e 13,6 vezes, uma redução de 6,1% e 21,3% em relação ao mesmo semestre de 2005. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)

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6 Cemig anuncia conclusão de compra de LTs da Schahin

A Cemig anunciou a conclusão da operação de compra de cinco linhas de transmissão da Schahin, em consórcio com Brascan e MDU Brasil. O negócio, no valor de R$ 656 milhões, foi anunciado no início de maio e aprovado pela Aneel. A aquisição envolve a participação da Schahin nas Sociedades de Propósito Específico: ENTE S.A; ERTE S.A; ECTE S.A; ETEP S.A; e EATE S.A. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)

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7 Copel: lucro foi impactado pela reversão de provisão de R$ 423 mi

A Copel justificou que o lucro líquido da empresa no primeiro semestre, de R$ 740,4 milhões, foi impactado pela reversão de provisão de R$ 423 milhões para perdas na UEG Araucária decorrentes do contrato take or pay de compra do gás natural para a UEG Araucária. Segundo o diretor da Copel, Paulo Roberto Trompczynski, se excluídos os efeitos líquidos e a reversão referentes ao contrato de gás para a Araucária, o lucro líquido e o Ebtida da Copel no primeiro semestre ficariam, respectivamente, em R$ 316,6 milhões e R$ 738,5 milhões. Os descontos obtidos na negociação do contrato de compra de gás para Araucária influenciaram no crescimento de 179,6% nas receitas financeiras da Copel no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período de 2005. O crescimento das despesas financeiras de 11,6% ocorreu, principalmente, devido ao estorno de R$ 72,7 milhões de multas moratórias do contrato de compra de gás com a Compagás. Em relação ao resultado operacional da companhia no primeiro semestre, de R$ 1,212,2 bilhão, Trompczynski destacou que, mesmo sem considerar o efeito da reversão das despesas com o contrato de gás para Araucária, a Copel apresentaria um resultado operacional 73,5% maior do que o verificado no mesmo período de 2005. Sobre a redução do caixa da empresa no segundo trimestre, que caiu quase 40% na comparação com o primeiro trimestre, Trompczynski explicou que ela foi influenciada pelo pagamento de US$ 190 milhões para a El Paso pelos 60% de participação na usina. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)

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8 CPFL: reestruturação societária da VBC Energia deve ser concluída até dezembro

A CPFL Energia informou que a reorganização societária da VBC Energia, principal acionista da empresa, deve ser concluída até dezembro e está condicionada à aprovação por parte do BNDESPar. Ao final da reorganização, a VBC Energia será controlada em partes iguais pela Votorantim e Camargo Corrêa. A reestruturação manterá a quantidade de 122.945.367 ações da VBC Energia na CPFL, sem alterar a participação no bloco de controle da holding. A Bradespar sairá da VBC Energia e da VBC Participações, passando a ser titular, diretamente, de ações de emissão da CPFL Energia. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)

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9 AES Sul põe R$ 677 mi em plano de expansão

A AES Sul vai investir, entre 2006 e 2011, R$ 677,5 milhões em expansão e substituição de postes. A companhia explora o direito de concessão para distribuição de energia elétrica em 118 municípios gaúchos. A região metropolitana do Rio Grande do Sul receberá o maior volume de recursos, R$ 175,9 milhões. No final do primeiro semestre, a AES conseguiu reestruturar o endividamento, através do empréstimo de R$ 650 milhões com o Unibanco. A expectativa é de que o nível atual de consumo de energia se mantenha até 2008, quando é prevista uma aceleração. No caso do Rio Grande do Sul, o aumento do consumo do setor industrial tem se mostrado mais modesto na comparação com o restante do País, de 4% anualizado. Neste ano, a AES Sul vai investir R$ 103 milhões, sendo R$ 85,3 milhões em distribuição em média e baixa tensão; R$ 13,6 milhões em subtransmissão e R$ 4,4 milhões em outros segmentos. Do total previsto, a empresa já destinou no primeiro semestre R$ 65,3 milhões nos diversos segmentos. Desde a privatização até o final de 2006, os investimentos da AES Sul somam R$ 600 milhões. (Eletrosul - 18.08.2006)

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10 Aneel mantém punição a Saelpa

A diretoria da Aneel decidiu manter a penalidade de multa aplicada à distribuidora Saelpa pela retenção de parte do valor do Encargo de Capacidade Emergencial (ECE) que deveria ter sido repassado à Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) entre abril de 2002 e julho de 2003. Estabelecida inicialmente em R$ 341,7 mil, a preços de junho de 2003, a multa foi reduzida para R$ 273,3 mil como resultado da análise do recurso apresentado pela concessionária. A penalidade foi atenuada porque a Agência constatou que não havia reincidência nessa categoria de infração. (Aneel - 17.08.2006)

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11 Aneel confirma multa de R$ 2,3 mi à Manaus Energia

A diretoria da Aneel ratificou esta semana a decisão da área de fiscalização da Agência e manteve a multa de R$ 2,3 milhões aplicada à Manaus Energia S/A pela interrupção total do fornecimento de energia que atingiu a área de concessão da distribuidora em outubro do ano passado. A multa corresponde a 0,3% do faturamento anual da concessionária no período de fevereiro de 2005 a janeiro de 2006. A fiscalização realizada pela Aneel constatou que a origem do blecaute foi um curto-circuito na subestação Cachoeirinha. Durante o restabelecimento do sistema houve falha de operação provocando um novo desligamento. A distribuidora levou 7h35 para normalizar o abastecimento de energia na área atingida. (Aneel - 17.08.2006)

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12 Ampla: investimento em projeto de eficiência

A Ampla Energia irá tornar mais eficientes 11 mil pontos de Iluminação pública nas principais avenidas, ruas e corredores viários de 15 municípios do RJ. Para viabilizar o projeto, a empresa investiu cerca de R$ 5,5 milhões na nova iluminação das localidades. Dentro do programa de eficiência, os novos pontos de iluminação pública trarão uma redução no consumo de energia em torno de 30% a 40%. O projeto consiste na substituição de lâmpadas a vapor de mercúrio, mista e incandescente por outras eficientes, a vapor de sódio e com maior rendimento. A Ampla estima que até novembro todas as trocas estejam concluídas. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 17-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.558,89 pontos, representando uma baixa de 0,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,36 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,04%, fechando a 12.086,91 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,79 ON e R$ 48,00 PNB, alta de 0,56% e 0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 18-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 53,51 as ações ON, baixa de 0,52% em relação ao dia anterior e R$ 47,70 as ações PNB, baixa de 0,62% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.08.2006)

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14 Curtas

A ABB, empresa de potência em automação, está desenvolvendo projetos exclusivos para a área energética. "A aceleração do setor energético, está exigindo novos projetos, eles são essenciais para atender a demanda", concluiu. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs é suspenso

O leilão linhas de transmissão, previsto para hoje (18/08), no Rio de Janeiro, está suspenso devido a duas liminares concedidas pela Justiça Federal do Distrito Federal. A Procuradoria Federal da Aneel entrou com recursos, entretanto a presidente do Tribunal Regional Federal, Assusete Magalhães indeferiu o pedido de "suspensão de segurança" requerido pela Aneel. As liminares foram impetradas pela Isolux Wat S.A na 8ª Vara Federal e pela Elecnor na 3ª Vara Federal, ambas no Distrito Federal. (Aneel - 18.08.2006)

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2 Leilão de LTs: Elecnor e Cobra são pré-qualificadas

A Elecnor S/A e a Cobra Instalaciones y Servicios S/A foram pré-qualificadas a participar do leilão de linhas de transmissão após a aprovação, pela Comissão Especial de Licitação da Aneel, dos recursos apresentados pelas duas empresas durante o processo de habilitação. O leilão será realizado no próximo dia 18, no Rio de Janeiro. Dessa forma, a Elecnor está pré-qualificada a participar em todos os lotes e a Cobra Instalaciones y Servicios está habilitada nos lotes "B", "C" e "D". Ambas haviam sido desqualificadas na primeira fase do processo. (Aneel - 17.08.2006)

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3 Leilão de LTs: Consórcio consegue liminar que impede assinatura de contrato do lote G

O consórcio Gralha Azul, composto por Copel e Eletrosul, obteve uma liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que impede a assinatura do contrato de concessão do lote G (LT Cascavel Oeste (PR) - Foz do Iguaçu (PR), em 230 kV e 115 km, e SE Foz do Iguaçu 230 kV/138 kV - 150 MVA), que será ofertado no leilão de linhas de transmissão, desta sexta-feira (18/08). Segundo a Copel, a liminar é parte de um mandado de segurança impetrado pelo consórcio contra a Aneel. Inicialmente, o objetivo do consórcio era suspender a oferta do lote, mas um recurso da Aneel fez com que a liminar fosse alterada, permitindo a licitação, porém, impedindo a assinatura do contrato, como garantia, até o julgamento do mérito. O lote foi licitado no leilão de 2004 e arrematado pelo consórcio Gralha Azul. Devido a questões relativas a prazos, a Aneel cassou a concessão, recolocando-a em oferta neste leilão. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)

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4 Leilão de energia nova: Hidrelétrica de Baixo Iguaçu é incluída na licitação

O MME incluiu a hidrelétrica Baixo Iguaçu (350 MW) no leilão de energia nova A-5, previsto para o dia 10 de outubro. A usina fica no Paraná e teve o estudo de viabilidade feito pela Engevix Engenharia. A hidrelétrica será o sexto empreendimento novo ofertado no leilão. As outras usinas são Mauá (PR, 388 MW), Dardanelos (MT, 261 MW), Cambuci (RJ, 80 MW), Barra do Pomba (RJ, 50 MW) e Salto Grande (PR,53,33 MW). (AMPME - 17.08.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Inpe: Sistema identifica causa e local de desligamentos das redes de transmissão

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) criou um sistema inédito no mundo para analisar e detectar as causas e o local de desligamentos das redes de transmissão de energia elétrica. Segundo estudos científicos, cerca de 70% dos blecautes que ocorrem no Brasil são devidos a relâmpagos. Isto acarreta prejuízos anuais na ordem de R$ 500 milhões ao SE, porém devem ser minimizados a partir desta nova ferramenta que entrará em funcionamento até o final de agosto. "O grande problema das empresas fornecedoras era o desconhecimento completo do local que havia ocorrido o problema dentro do trajeto da rede", explicou o chefe do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), Osmar Pinto Júnior, responsável pelo desenvolvimento do Sistema de Análise Automática de Desligamento (Saad). O Saad é formado por um software de gerenciamento que cobre em tempo real tanto as redes de transmissão como as de subtransmissão. Com isto, se conseguirá definir o local exato onde ocorreu o problema e tornará mais ágeis os procedimentos de reparo. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 64,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 64,8%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 15 de agosto. A usina de Furnas atinge 73,4% de volume de capacidade. (ONS - 16.08.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 32,8%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,7% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 15 de agosto, com 47,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 47,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.08.2006)

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4 NE apresenta 75,8% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 15 de agosto, o Nordeste está com 75,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 74,3% de volume de capacidade. (ONS - 16.08.2006)

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5 Norte tem 65,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 65,3% apresentando queda de 0,8% em relação ao dia 15 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 59,8% do volume de armazenamento. (ONS - 16.08.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil pode ter reservas de gás para os próximos 30 anos

O Brasil pode triplicar suas reservas de gás natural caso a Petrobrás confirme descobertas feitas recentemente, informou diretor da estatal, Ildo Sauer. Sauer explicou que os volumes adicionais ainda não foram declarados como reservas provadas porque não atendem às condições dos órgãos reguladores, como a existência de mercado ou de infra-estrutura de distribuição. A confirmação do novo volume de reservas depende de outras análises nos locais, mas nas contas de Sauer, elas garantiriam o abastecimento do País por mais de 30 anos. Sauer disse que a empresa terá de rever sua política de preços, para acomodar os novos custos de produção.O executivo evitou falar em aumento de preços, mas disse que os contratos serão fechados à luz do novo orçamento. "Para recuperar os investimentos, os preços terão de ser adaptados à nova realidade". (O Estado de São Paulo - 18.08.2006)

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2 Petrobras e Repsol rompem contrato de gás na Bolívia

A Petrobras anunciou o rompimento do contrato que mantinha desde 2002 com a Andina, petroleira boliviana controlada pela espanhola Repsol. Com o objetivo de reduzir a volatilidade dos preços, o acordo estabelecia um piso e um teto para o custo do produto. A Andina é uma das fornecedoras de gás para a petrolífera brasileira. O contrato com a Repsol não tem relação com o acordo de fornecimento da Petrobras com a estatal boliviana YPFB, cujos preços, a pedido do governo Evo Morales, atualmente estão em negociação. Executivos da estatal brasileira vinham evitando polemizar a questão da Bolívia.Ao romper o contrato com a Repsol, a Petrobras contabilizará em seu balanço do terceiro trimestre um prejuízo de US$ 76,7 mi em créditos que devia à companhia espanhola, já que o preço do gás se mantinha acima do estabelecido no contrato. A Repsol, por sua vez, terá de pagar uma multa no valor de US$ 41,3 mi pela rescisão do contrato. Segundo Sauer, o preço estava há muito tempo acima do teto previsto no acordo, o que gerava prejuízo para a Andina (controlada da Repsol). A iniciativa de romper o contrato partiu da empresa espanhola. (Folha de São Paulo - 18.08.2006)

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3 Índios ameaçam gasoduto da Petrobras na Bolívia

A Petrobras informou que índios bolivianos ameaçaram invadir gasodutos da empresa no país vizinho. Segundo a estatal brasileira, os índios, da tribo Guarani, reivindicaram o pagamento integral de um acordo realizado em 2005 com a Transierra, empresa de transporte de gás controlada pela Petrobras, Andina (empresa da Repsol-YPF) e Total. Pelo acordo, a Transierra contribuiria com 9 mi de dólares ao longo de 20 anos para o plano de desenvolvimento indígena da região, ou cerca de 450 mil dólares anuais. Os guaranis, segundo a Petrobras, querem receber os recursos em uma única parcela e formaram um grupo de negociação que será recebido pela diretoria da Transierra. "A Transierra comunicou à Petrobras que vem cumprindo com o acordo conforme o contrato", informou a assessoria da Petrobras no Rio de Janeiro. A companhia também garantiu que não há risco de desabastecimento e nem danos nos ativos da empresa. "Eles não chegaram a invadir, foi só uma ameaça", afirmou uma assessora. (Reuters - 17.08.2006)

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4 Petrobras atuará na Turquia

A companhia turca Tpao e a Petrobras firmaram acordo para explorar em conjunto gás natural e petróleo na costa do turca do meio oeste do Mar Negro, segundo a agência de notícias Ihlas. As duas companhias firmaram dois acordos para explorar petróleo e gás em águas profundas dos blocos 3920 (Kirklareli) e 3922 (Sinop). A Tpao e a Petrobras terão participações de 50% cada nesses blocos. O bloco 3920 tem 1,2 mil metros de profundidade e o 3922 tem 2,2 mil metros. Funcionários disseram que as relações da Tpao com a Petrobras começaram com um acordo no valor de US$ 50 mi e podem crescer nos próximos anos para US$ 10 bi. A Turquia acelerou a exploração de petróleo e gás nos três últimos anos, especialmente, no Mar Negro. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)

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5 Eletrobrás prioriza biomassa e usina de ondas

A Eletrobrás pretende lançar a segunda etapa do Proinfa no próximo ano. Desta vez, a ênfase será na biomassa e nas usinas de ondas, que geram energia a partir das ondas do mar. De acordo com o presidente da empresa, Aloisio Vasconcelos, o objetivo é adicionar entre 3 mil MW e 4 mil MW ao parque gerador nacional com as novas usinas. Ainda não foram definidos prazos ou condições de contratação da energia gerada nos empreendimentos. Apenas as fontes foram determinadas. Hoje, há somente testes, concentrados nos laboratórios da Coppe/UFRJ. (Eletrosul - 17.08.2006)

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6 Aneel estabelece encargos para transmissoras

A Aneel estabeleceu as cotas dos encargos da Conta de Desenvolvimento Energético Econômico e Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis, referentes ao mês de junho, e Proinfa, do mês de outubro, para as transmissoras que atendem autoprodutores e consumidores livres. A CCC e a CDE custarão a oito empresas mais de R$ 52,5 milhões, com depósito previsto até o dia 30 de agosto. A conta Proinfa terá que ser quitada até o dia 10 de outubro ao custo de R$ 3,967 milhões. Os despachos foram publicados no Diário Oficial da União no dia 17 de agosto. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale avança em projeto na África

A CVRD iniciou a concessão de contratos para um projeto que movimentará US$ 2 bilhões em Moçambique e que poderá criar a maior mina de carvão mineral do Hemisfério Sul. A Vale decidiu dar andamento ao projeto Moatize. Roger Agnelli, executivo da Vale, está expandindo as operações de mineração de carvão da empresa brasileira para aumentar as vendas das matérias-primas utilizadas por suas siderúrgicas clientes, como a ThyssenKrupp. A entrada em operação da mina colocará Moçambique em concorrência direta com a vizinha África do Sul, quarto maior exportador mundial de carvão. Moatize produzirá carvão metalúrgico, que é usado em siderúrgicas, e carvão energético, utilizado em centrais de geração de energia elétrica. Parte do produto será empregado em uma central elétrica que pertencerá ao complexo da mina. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)

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2 EBX recebe licença para nova usina

O Grupo EBX recebeu a licença ambiental do governo de Mato Grosso do Sul para a instalação de uma siderúrgica em Corumbá, na região do Pantanal. As obras devem ser concluídas 12 meses após seu início. A usina terá dois fornos para produção de 375 mil toneladas por ano de ferro-gusa. O projeto ocupará uma área de 60 hectares. (O Estado de São Paulo - 18.08.2006)

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3 MMX inicia obras na Mina Amapá

A MMX Mineração e Metálicos, empresa do grupo EBX, anunciou que iniciará as obras de implantação da Mina Amapá. A mina faz parte do Sistema MMX Amapá, que além da extração de minério de ferro, conta uma estrada de ferro operada sob regime de concessão pela MMX Logística do Amapá e compreenderá, ainda, um terminal portuário no município de Santana. O investimento total previsto em todo o sistema é de US$ 270 milhões, que serão pagos com financiamento e capital próprio. As estimativas da companhia indicam que a mina poderá produzir até 6,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, a partir de 2009. Além disso a companhia também prevê a produção de 2 milhões de toneladas de ferro-gusa por ano a partir de 2008. (Investnews - 17.08.2006)

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4 Brasil é foco da divisão de química fina da Basf

A América do Sul é um dos principais focos do grupo químico alemão Basf para aumentar suas vendas e realizar novos investimentos no segmento de química fina, sobretudo no Brasil, Argentina, Colômbia e Chile, informou o presidente mundial da Basf, Wolfgang Büchele. A empresa estuda alternativas para iniciar a produção de química fina no País caso descubra alguma matéria-prima ou ingrediente que seja particular à região. A companhia analisa a produção de insumos no País a partir da cana de açúcar, extrato de ervas, cadeia do amido, soja e biodiversidades (essências). (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)

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5 Exportações de produtos químicos tiveram aumento de 36,9% em julho

O Brasil exportou US$ 916 milhões em produtos químicos no mês de julho, o que representa aumento de 36,9% em relação ao mês anterior. Em volume, as exportações foram ligeiramente superiores a 1,1 milhão de toneladas, 86,7% mais do que em junho. Boa parte desse aumento é atribuído às exportações brasileiras de alumina calcinada, produto classificado como químico inorgânico. As importações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 1,4 bilhão, com incremento de 16,2% na comparação com o mês anterior. Em volume, as importações aumentaram 46%, alcançando 1,8 milhão de toneladas. De janeiro a julho, foram exportados US$ 4,8 bilhões em produtos químicos, o que representou crescimento de 15,7% em relação ao mesmo período de 2005. No acumulado do ano, as importações totalizaram US$ 8,8 bilhões, com incremento de 4,7%. As exportações de produtos químicos de uso industrial cresceram 15,1%, alcançando US$ 4,1 bilhões, o que representou 85,6% do total de produtos químicos exportados pelo Brasil de janeiro a julho deste ano. (ABIQUIM - 16.08.2006)

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Economia Brasileira

1 Ipea: volume atual já é o piso

O atraso nas reformas estruturais e a falta de eficácia na aplicação dos escassos recursos públicos em infra-estrutura faz com que o crescimento sustentado do PIB do Brasil dependa mais de investimentos do que seu parceiro latino-americano, o Chile. "E o pior é que chegamos ao limite máximo no corte desses investimentos", diz José Oswaldo Cândido, economista da Diretorial de Estudos Regionais, Urbanos e Fiscais do Ipea. Estudo "Efeitos do investimento público sobre o produto e a produtividade: uma análise empírica", elaborado por Cândido, compara o reflexo que as alocações geraram na economia dos dois países e também da Argentina entre 1970 e 2000. Na média das três economias o volume empregado foi reduzindo à metade. A diferença é que os efeitos negativos sobre a economia chilena foram bem diferentes daqueles registrados na brasileira e argentina. Na comparação entre 1980-1985 e 1996-2001, a Argentina reduziu os aportes em -2,7% do PIB, o Brasil em -2,62% do produto e o Chile em -1,5% do PIB. No entanto, o Chile foi o que mais atraiu investimentos privados para o setor com uma expansão econômica de 3,9% do no período, enquanto houve aumento de 1,2% do PIB na Argentina e uma redução de 0,16% do PIB no Brasil. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)

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2 Luiz Marinho admite uso do FGTS em ações de infra-estrutura

O Conselho Curador do FGTS se reunirá dia 29/08 para decidir se autoriza a utilização de 80% dos R$ 20 bilhões do patrimônio líquido do fundo para investimentos em infra-estrutura. O ministro Luiz Marinho admitiu que a possibilidade do trabalhador investir parte da sua conta do FGTS diretamente no fundo poderá constar no projeto, "É contraditório deixar R$ 60 bilhões do dinheiro do trabalhador aplicado em títulos públicos",disse. "Pensar a formação desse fundo é estratégico". O projeto de lei prevê fiscalização da CVM e do BC. A Caixa Econômica será a operadora. Ele limita em 30% a participação de recursos do FGTS nos empreendimentos. (Valor Econômico - 18.08.2006)

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3 Dieese registra melhor reajuste salarial dos últimos dez anos

No melhor resultado em dez anos, quase a totalidade (96%) das negociações salariais no primeiro semestre de 2006 conseguiram ao menos repor a inflação acumulada nos 12 meses anteriores à data-base, segundo o Dieese. Na comparação com os primeiros seis meses de 2005, houve um crescimento superior a 10 p.p na proporção de reajustes que conseguiram no mínimo repor as perdas salariais. Do total de 271 documentos analisados no primeiro semestre, 259 obtiveram reajustes iguais ou superiores ao INPC, sendo enquanto 222 (82%) conquistaram aumentos reais de salário. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)

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4 IBGE: governos reduzem à metade recursos para infra-estrutura

Os governos estaduais e municípios reduziram à metade os gastos com infra-estrutural, caindo de 12% para 6% nos Estados e de 9% para 4% nos municípios, entre 1999 e 2002. A privatização e a necessidade de aplicar mais recursos em saúde e habitação explicam em parte por que gastos com transportes e logística recuaram drasticamente em três anos. "Diante dos recursos destinados às atividades econômicas pelo governo federal, estados e municípios sentiram-se confortáveis a reduzir os gastos nessas rubricas, investindo mais em segmentos mais demandados pela população", disse Istvan Kasznar, da FGV. "Vejo com preocupação a queda em investimentos em habitação e urbanismo, uma vez que as grandes cidades brasileiras abrigam 92% da população. Isso significa metrópoles estranguladas, com aparelhagem pública ruim", completou. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)

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5 BNDES aprova R$ 1bi para indústria de médio porte

Demian Fiocca, presidente do BNDES anunciou a aprovação da criação do Programa de Competitividade das Empresas do Setor Industrial (Procomp) com uma linha de crédito de R$ 1 bilhão destinada a recompor e consolidar a competitividade de empresas com receita operacional bruta de até R$ 300 milhões por ano. O programa tem prazo de vigência até 31/10/2007. O Procomp vai financiar o capital de giro para empresas do setor industrial que realizaram investimentos nos últimos três anos. O valor será equivalente ao investimento realizado, limitado a 10% do faturamento do último exercício fiscal. A remuneração básica do BNDES será de 4,5% ao ano para as operações diretas, mais a taxa de risco de crédito. "O programa está inserido em um conjunto de políticas de crédito adotadas pelo governo a partir da preocupação com a ampliação de linhas de créditos para o setor produtivo", disse Fiocca. O prazo de financiamento será de 36 meses, com 18 meses de carência. (Agência Brasil - 17.08.2006)

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6 Receita tributária de R$ 33,8 bi em julho registra novo recorde

A arrecadação de impostos e contribuições federais alcançou R$ 33,8 bilhões em julho. Apesar de ter superado em 4,37% o valor registrado em julho de 2005, houve queda real de 0,74% na comparação com o mês anterior. "[A queda] faz parte da regra do jogo, são sazonalidades. Os impostos não têm arrecadação uniforme ao longo do ano", afirmou Ricardo Pinheiro, secretário da Receita. Entre os fatores que influenciaram a redução, está o recolhimento semestral do IR retido na fonte sobre rendimentos do capital e o pagamento da primeira (ou única) cota do IR da pessoa jurídica e da CSLL. No acumulado do ano, a receita já chega a R$ 222,2 bilhões, aumento real de 3,25% em relação ao mesmo período de 2005. Pinheiro destaca que, na prática, o aumento é maior, pois a receita deste ano sofre os efeitos de várias desonerações tributárias. Por ano, a Receita estima que deixarão de ser arrecadados R$ 9 bilhões. "Poderia estar bem abaixo, mas estamos conseguindo superar o efeito desoneração e ainda crescer um pouco", disse. (Folha de São Paulo - 18.08.2006)

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7 IPC da Fipe aumenta 0,18% na segunda prévia de agosto

O IPC da Fipe subiu 0,18% na segunda medição do mês. Vestuário recuou 1,21%, itens Saúde, Alimentação e Despesas Pessoais registraram elevação de 0,63%, 0,42% e 0,21%, respectivamente. expandiu-se 0,01%. Transportes tiveram acréscimo de 0,43%, após uma elevação de 0,40%, e Educação ampliou-se em 0,07. (Valor Econômico - 18.08.2006)


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8 IGP-10 tem alta de 0,27% em agosto

O IGP-10 registrou variação de 0,27%, em agosto, 0,12 p.p. inferior à taxa registrada em julho. O IPA registrou variação de 0,31% em agosto, com desaceleração de 0,3 p.p. em relação a julho. Contribuiu para a aceleração o subgrupo combustíveis, com avanço de 3,53 p.p. em sua taxa de variação. O IPC registrou variação de 0,09%, em agosto, 0,33 p.p. acima da taxa de julho. A maior contribuição para o avanço partiu do grupo Alimentação. Contribuíram também Transportes e Educação, Leitura e Recreação, passando de -0,34% para 0,19% e de -0,11% para 0,51%, respectivamente. (FVG - 18.08.2006)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia com alta perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1440. Em pouco mais de 30 minutos de negócios, a moeda subia 0,14%, cotada a R$ 2,1420 na compra e a R$ 2,1440 na venda. Ontem, o dólar comercial avançou 0,14%, a R$ 2,1390 na compra e R$ 2,1410 na venda. (Valor Online - 18.08.2006)

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Internacional

1 Venezuela e China estreitam laços energéticos

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, viajará para a China para fortalecer os laços energéticos entre os dois países, e se espera que assine contratos estimados em mais de US$ 1 bi. Chávez assinará acordos para a compra de 18 navios petroleiros avaliados em mais de US$ 1,3 bi, assim como 24 plataformas de perfuração de poços petrolíferos. Além disso, a PDVSA formará uma sociedade de serviços para campos de petróleo com a China National Petroleum. As duas empresas assinarão um acordo definitivo para a administração e exploração dos campos petrolíferos de Zumano, na zona oriental da Venezuela. A Venezuela disse várias vezes que quer diversificar a carteira de clientes de seu óleo. O país remete para os Estados Unidos 60% dos dois milhões de barris de óleo que exporta diariamente. As relações entre os dois países têm se agravado desde que Chávez foi eleito em 1999. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)

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2 China: altas temperaturas e seca afetaram serviços de energia elétrica

As altas temperaturas e uma grave seca deixaram mais de 10 milhões de pessoas sem água na China e afetaram os serviços de distribuição de energia elétrica, provocando pelo menos três mortes e um blecaute numa cidade. O apagão ocorreu em Hangzhou. A suspensão do fornecimento de energia foi determinada pelas próprias autoridades locais para impedir uma sobrecarga no sistema depois de os termômetros terem chegado a 38ºC. O consumo de energia aumentou muito na China ao longo dos últimos verões no hemisfério norte por causa da explosão do uso de aparelhos de ar-condicionado. A demanda em Hangzhou aumentou 23% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em Chongqing, um pólo industrial no sudoeste chinês onde não chove há mais de dois meses e as temperaturas têm rompido constantemente a marca dos 40ºC nos últimos dias, as empresas baixaram as portas a partir do período da tarde para reduzir a demanda energética. (MS Noticias - 18.08.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Rosim, Sidney. Migração para o ACL - Uma mudança de conceito em gestão energética. Rio de Janeiro, agosto de 2006

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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