l IFE: nº 1.873 - 18
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Silas Rondeau diz que Tratado de Itaipu não será alterado O ministro
Silas Rondeau afirmou que o Tratado de Itaipu não será alterado. Segundo
ele, "é um tratado bom, tanto para o Brasil quanto para o Paraguai". Conselheiros
brasileiros e paraguaios da Itaipu, diretores da hidrelétrica, o ministro
da Fazenda Guido Mantega, o ministro da Economia do Paraguai, Ernest Bergen,
e o diretor da agência de energia paraguaia, Martin González, reuniram-se
na sede da Itaipu Binacional para avaliar a dívida do Paraguai com o Brasil,
adquirida durante construção da usina. Os paraguaios reivindicam a retirada
da inflação americana que incide sobre os juros da dívida com a Eletrobrás
e o Tesouro Nacional brasileiro. E o Brasil, segundo a direção de Itaipu,
quer negociar com o Paraguai a possibilidade de colocar até 20 unidades
geradoras em funcionamento simultâneo. A entrada em operação das duas
novas unidades geradoras e o impacto para os dois países também foram
discutidos no encontro. De acordo com a assessoria de Itaipu, a unidade
9A já passou pelos testes de confiabilidade e estará disponível para contratação
no dia 1º de outubro. E a unidade 18A deverá entrar em funcionamento em,
no máximo, seis meses. (Agência Brasil - 18.08.2006) 2 Lula alerta que embargo de hidrelétricas pode custar R$ 190 mi ao governo O presidente
Lula alertou que dois empreendimentos hidrelétricos embargados na Justiça
podem significar para o país um custo extra de R$ 190 milhões, se tiverem
que ser substituídos por termelétricas. "É preciso convencer os segmentos
envolvidos na questão para a importância das hidrelétricas, no barateamento
do custo da energia para o consumidor, no desenvolvimento industrial e
no estímulo a novos investimentos. A energia é a base da industrialização
de um país", destacou Lula. "Se não tivermos para vender componentes da
nossa matriz energética, como gás, produtos da biomassa, do sistema hidrelétrico,
não teremos mais investimentos", afirmou. De acordo com o presidente,
um dos grandes desafios do momento no setor é "desembaraçar o mega-projeto
da hidrelétrica do Rio Madeira e a usina de Belo Monte, no Rio Xingu.
Precisamos saber se vamos fazer ou não, para encontrar outra solução",
afirmou. (APMPE - 17.08.2006) 3 Matriz energética deve ter mais 804,7 MW a partir de 2010 O SIN de
energia elétrica deve contar, a partir de 2010, com mais 804,7 MW, com
a entrada em operação de sete usinas hidrelétricas que venceram o Leilão
de Energia Nova, realizado em dezembro do ano passado. Silas Rondeau disse
que a geração das novas usinas hidrelétricas vai garantir com folga o
suprimento adicional que precisa ser feito a cada ano no país, hoje da
ordem de 4% ao ano, e que a partir de 2010 deverá estar em 5% ao ano.
As novas hidrelétricas vão ser instaladas em Goiás, Minas Gerais, Rio
de Janeiro e Rio Grande do Sul. O investimento total desses empreendimentos
é de R$ 3,2 bilhões. As sete novas concessões são os seguintes: Consórcio
Baguari - Usina de Baguari, com potencial de 140 MW e investimentos de
487 milhões; Furnas Centrais Elétricas - Usina de Batalha, 52,5 MW, investimento
de R$ 321 milhões; Foz dlo Rio Claro Energia - Usina de Rio Claro, 68,4
MW, investimento de R$ 281 milhões; Eletrosul Centrais Elétricas - Usina
Passo São João, 77 MW, investimento de R$ 287 milhões; Ijuí Energia -
Usina de São José, com 51 MW e investimento de R$ 209 milhões; Orteng
Equipamentos e Sistemas - Usina Retiro Baixo, 82 MW e investimento de
R$ 262 milhões; Furnas Centrais Elétricas - Usina Simplício, 333,7 MW
e investimento de R$ 1,4 bilhão. (Eletrosul - 17.08.2006 - APMPE -17.08.2006)
4
Leilão da Usina de Santa Isabel está previsto para 2007 5 Artigo sobre o mercado livre O mercado
do Ambiente de Contratação Livre (ACL), em 2005, correspondeu a 21% do
consumo total de energia no Brasil. A migração do mercado cativo para
o mercado livre proporciona ganhos aos consumidores de 12% a 15%. Dentre
suas vantagens, há a possibilidade de escolher a fonte geradora e, com
isso, negociar os preços do MWh. Sidney Rosim, engenheiro eletricista
e sócio da Rosim & Papaleo Consultoria e Participações Ltda, explica em
seu artigo "Migração para o ACL - Uma mudança de conceito em gestão energética"
que os preços podem variar de acordo com o montante de energia contratada,
com os preços praticados pelo mercado e com o prazo de contratação. Diferentemente
do que ocorre no mercado cativo, onde não há negociação de valores; há
maior estabilidade para as concessionárias. O mercado livre, de acordo
com o estudo, também atrai investidores para participar dos empreendimentos
de geração. Rosim salienta que o mercado livre cresce bastante e que para
haver a migração para o ACL é necessário cumprir certos requisitos técnicos
- tensão de conexão e de demanda - e também pertinentes ao contrato com
as concessionárias, como o respeito às cláusulas de rescisão. O artigo
faz uma trajetória explicando que até meados da década de 90 somente as
concessionárias públicas podiam comercializar a energia. Mas o SE sofreu
algumas modificações possibilitando a livre contratação e o primeiro contrato
entre gerador e cliente livre ocorreu em 1998. Para ler o artigo na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 18.08.06) Os 2.819 inscritos no concurso público para o cargo de Especialista em Regulação da Aneel farão as provas no próximo final de semana (dias 19 e 20) em Brasília (DF), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). (Aneel - 17.08.2006) A Aneel vai lançar na próxima terça-feira (22/08), na abertura do XVII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi) a primeira edição da Revista P&D. Direcionada à divulgação dos projetos de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico, a publicação terá tiragem inicial de 4 mil exemplares. (Aneel - 17.08.2006) A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terra em favor de três empresas: Cemig, Escelsa e Mauê S/A. A primeira declaração se refere às áreas destinadas ao estabelecimento da faixa de segurança da linha de transmissão Ouro Fino - Monte Sião. A segunda declaração é relativa a terras destinadas à passagem da linha de distribuição Linhares - Cacimbas. A terceira é relativa à passagem da linha de transmissão Flor do Sertão - São Miguel do Oeste. (Aneel - 17.08.2006) A palestra "Potencial Global das Bioenergias no Século XXI" visa debater como garantir o desenvolvimento do mundo através da tecnologia avançada e ecologicamente correta. O evento será realizado na USP no dia 23 de agosto. (IDER - 17.08.2006)
Empresas 1 Eletropaulo: criação de nova classe de ações preferenciais Comunicamos
aos Senhores Acionistas da Eletropaulo aprovou a criação de nova classe
de ações preferenciais da Companhia, a classe "B" ("PNB"), sem aumento
do capital social. Não há criação de nova classe de ações preferenciais:
com a criação das ações PNB, as ações preferenciais atualmente existentes
passarão a ser denominadas ações preferenciais classe "A" ("PNA"). As
PNB terão características idênticas às PNA, com algumas exceções. A partir
de 18 de agosto de 2006 as ações preferenciais atualmente existentes da
Companhia passarão a ser denominadas ações PNA e negociadas sob tal denominação.
É facultada aos titulares das PNA a conversão de suas PNA em PNB, na proporção
de 1 (uma) ação PNB para cada ação PNA. No período de 23 de agosto de
2006 até 22 de setembro de 2006 os acionistas titulares de ações PNA poderão
solicitar a conversão de suas ações em ações PNB. (Eletropaulo - 16.08.2006)
2 Eletropaulo: acionistas poderão converter ações PNA em PNB a partir de 23 de agosto A Eletropaulo informou que aprovou a criação de nova classe de ações PNB, sem aumento do capital social. A criação das ações PNB, as ações preferenciais atualmente existentes passarão a ser denominadas ações PNA. A decisão foi tomada na assembléia geral extraordinária. Segundo a empresa, o prazo para que os acionistas titulares de ações PNA solicitem a conversão para PNB vai de 23/08/2006 a 22/09/2006. As conversões solicitadas serão creditadas aos acionistas no dia seguinte ao da apresentação da solicitação. As ações PNB oferecem como atrativo 100% de tag-along, contra 80% das ações PNA. A proporção de troca será de uma ação preferencial classe A por uma classe B. Segundo a Eletropaulo, as PNB apenas terão direito de voto pleno se a companhia deixar de pagar os dividendos por três exercícios consecutivos, contados a partir do encerramento do presente exercício, enquanto as ações PNA atualmente existentes oferecem direito de voto pleno em razão do não pagamento de dividendos em exercícios passados. A medida faz parte de um programa mais amplo de reorganização societária do controlador da empresa. (Agência Canal Energia - 17.08.2006) 3 Cesp: acionistas podem converter ações PNA em PNB A Cesp informou
que os acionistas detentores de ações preferenciais classe A de emissão
da Companhia podem solicitar a conversão de suas ações em ações preferenciais
classe B de emissão da Companhia, na proporção de 1 (uma) ação preferencial
classe A detida para cada ação preferencial classe B (o "Segundo Período
de Conversão"). Os acionistas têm o prazo de 15 dias corridos, com início
no dia 17 de agosto, inclusive, para realizar a conversão de preferenciais
classe A de que são titulares em ações preferenciais classe B, no âmbito
do Segundo Período de Conversão, cujo encerramento será no dia 31 de agosto
de 2006. (Cesp - 17.08.2006) 4
Eletronorte é autorizada a reforçar instalações de transmissão em Macapá
A Cemar
fez investimentos de R$ 49,3 milhões no primeiro semestre deste ano, um
aumento de 10% em relação aos R$ 44,7 milhões em 2005. A manutenção da
rede teve o maior investimento, de R$ 25,7 milhões, seguido pela expansão
da rede e equipamentos e sistemas. Na comparação do segundo trimestre
de 2005 com o mesmo período deste ano, o investimento caiu de R$ 26,6
milhões para R$ 22,3 milhões. O programa Luz para Todos na área da distribuidora,
por sua vez, recebeu no primeiro semestre outros R$ 59,8 milhões, um crescimento
de 36,1%. No segundo trimestre, os investimentos do Luz para Todos foram
de R$ 30 milhões, permitindo a adição de 11.619 ligações de novos consumidores.
A empresa já realizou 62.443 conexões do programa desde o ano passado
em 143 municípios. A Cemar mantém a previsão de R$ 150 milhões em investimentos
próprios para este ano. O Luz para Todos deve receber R$ 120 milhões até
o fim do ano. O DEC (duração) e o FEC (freqüência), que avaliam as interrupções
de energia, terminaram o primeiro semestre com 27,3 horas e 13,6 vezes,
uma redução de 6,1% e 21,3% em relação ao mesmo semestre de 2005. (Agência
Canal Energia - 17.08.2006) 6 Cemig anuncia conclusão de compra de LTs da Schahin A Cemig
anunciou a conclusão da operação de compra de cinco linhas de transmissão
da Schahin, em consórcio com Brascan e MDU Brasil. O negócio, no valor
de R$ 656 milhões, foi anunciado no início de maio e aprovado pela Aneel.
A aquisição envolve a participação da Schahin nas Sociedades de Propósito
Específico: ENTE S.A; ERTE S.A; ECTE S.A; ETEP S.A; e EATE S.A. (Agência
Canal Energia - 17.08.2006) 7 Copel: lucro foi impactado pela reversão de provisão de R$ 423 mi A Copel
justificou que o lucro líquido da empresa no primeiro semestre, de R$
740,4 milhões, foi impactado pela reversão de provisão de R$ 423 milhões
para perdas na UEG Araucária decorrentes do contrato take or pay de compra
do gás natural para a UEG Araucária. Segundo o diretor da Copel, Paulo
Roberto Trompczynski, se excluídos os efeitos líquidos e a reversão referentes
ao contrato de gás para a Araucária, o lucro líquido e o Ebtida da Copel
no primeiro semestre ficariam, respectivamente, em R$ 316,6 milhões e
R$ 738,5 milhões. Os descontos obtidos na negociação do contrato de compra
de gás para Araucária influenciaram no crescimento de 179,6% nas receitas
financeiras da Copel no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período
de 2005. O crescimento das despesas financeiras de 11,6% ocorreu, principalmente,
devido ao estorno de R$ 72,7 milhões de multas moratórias do contrato
de compra de gás com a Compagás. Em relação ao resultado operacional da
companhia no primeiro semestre, de R$ 1,212,2 bilhão, Trompczynski destacou
que, mesmo sem considerar o efeito da reversão das despesas com o contrato
de gás para Araucária, a Copel apresentaria um resultado operacional 73,5%
maior do que o verificado no mesmo período de 2005. Sobre a redução do
caixa da empresa no segundo trimestre, que caiu quase 40% na comparação
com o primeiro trimestre, Trompczynski explicou que ela foi influenciada
pelo pagamento de US$ 190 milhões para a El Paso pelos 60% de participação
na usina. (Agência Canal Energia - 17.08.2006) 8 CPFL: reestruturação societária da VBC Energia deve ser concluída até dezembro A CPFL Energia informou que a reorganização societária da VBC Energia, principal acionista da empresa, deve ser concluída até dezembro e está condicionada à aprovação por parte do BNDESPar. Ao final da reorganização, a VBC Energia será controlada em partes iguais pela Votorantim e Camargo Corrêa. A reestruturação manterá a quantidade de 122.945.367 ações da VBC Energia na CPFL, sem alterar a participação no bloco de controle da holding. A Bradespar sairá da VBC Energia e da VBC Participações, passando a ser titular, diretamente, de ações de emissão da CPFL Energia. (Agência Canal Energia - 17.08.2006) 9 AES Sul põe R$ 677 mi em plano de expansão A AES Sul vai investir, entre 2006 e 2011, R$ 677,5 milhões em expansão e substituição de postes. A companhia explora o direito de concessão para distribuição de energia elétrica em 118 municípios gaúchos. A região metropolitana do Rio Grande do Sul receberá o maior volume de recursos, R$ 175,9 milhões. No final do primeiro semestre, a AES conseguiu reestruturar o endividamento, através do empréstimo de R$ 650 milhões com o Unibanco. A expectativa é de que o nível atual de consumo de energia se mantenha até 2008, quando é prevista uma aceleração. No caso do Rio Grande do Sul, o aumento do consumo do setor industrial tem se mostrado mais modesto na comparação com o restante do País, de 4% anualizado. Neste ano, a AES Sul vai investir R$ 103 milhões, sendo R$ 85,3 milhões em distribuição em média e baixa tensão; R$ 13,6 milhões em subtransmissão e R$ 4,4 milhões em outros segmentos. Do total previsto, a empresa já destinou no primeiro semestre R$ 65,3 milhões nos diversos segmentos. Desde a privatização até o final de 2006, os investimentos da AES Sul somam R$ 600 milhões. (Eletrosul - 18.08.2006) 10 Aneel mantém punição a Saelpa A diretoria
da Aneel decidiu manter a penalidade de multa aplicada à distribuidora
Saelpa pela retenção de parte do valor do Encargo de Capacidade Emergencial
(ECE) que deveria ter sido repassado à Comercializadora Brasileira de
Energia Emergencial (CBEE) entre abril de 2002 e julho de 2003. Estabelecida
inicialmente em R$ 341,7 mil, a preços de junho de 2003, a multa foi reduzida
para R$ 273,3 mil como resultado da análise do recurso apresentado pela
concessionária. A penalidade foi atenuada porque a Agência constatou que
não havia reincidência nessa categoria de infração. (Aneel - 17.08.2006)
11 Aneel confirma multa de R$ 2,3 mi à Manaus Energia A diretoria da Aneel ratificou esta semana a decisão da área de fiscalização da Agência e manteve a multa de R$ 2,3 milhões aplicada à Manaus Energia S/A pela interrupção total do fornecimento de energia que atingiu a área de concessão da distribuidora em outubro do ano passado. A multa corresponde a 0,3% do faturamento anual da concessionária no período de fevereiro de 2005 a janeiro de 2006. A fiscalização realizada pela Aneel constatou que a origem do blecaute foi um curto-circuito na subestação Cachoeirinha. Durante o restabelecimento do sistema houve falha de operação provocando um novo desligamento. A distribuidora levou 7h35 para normalizar o abastecimento de energia na área atingida. (Aneel - 17.08.2006) 12 Ampla: investimento em projeto de eficiência A Ampla
Energia irá tornar mais eficientes 11 mil pontos de Iluminação pública
nas principais avenidas, ruas e corredores viários de 15 municípios do
RJ. Para viabilizar o projeto, a empresa investiu cerca de R$ 5,5 milhões
na nova iluminação das localidades. Dentro do programa de eficiência,
os novos pontos de iluminação pública trarão uma redução no consumo de
energia em torno de 30% a 40%. O projeto consiste na substituição de lâmpadas
a vapor de mercúrio, mista e incandescente por outras eficientes, a vapor
de sódio e com maior rendimento. A Ampla estima que até novembro todas
as trocas estejam concluídas. (Agência Canal Energia - 17.08.2006) No pregão
do dia 17-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.558,89 pontos, representando
uma baixa de 0,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,36 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,04%, fechando a 12.086,91 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,79 ON e R$ 48,00 PNB,
alta de 0,56% e 0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 18-08-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 53,51 as ações ON, baixa de 0,52% em relação ao dia
anterior e R$ 47,70 as ações PNB, baixa de 0,62% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 18.08.2006) A ABB, empresa
de potência em automação, está desenvolvendo projetos exclusivos para
a área energética. "A aceleração do setor energético, está exigindo novos
projetos, eles são essenciais para atender a demanda", concluiu. (Gazeta
Mercantil - 18.08.2006)
Leilões O leilão
linhas de transmissão, previsto para hoje (18/08), no Rio de Janeiro,
está suspenso devido a duas liminares concedidas pela Justiça Federal
do Distrito Federal. A Procuradoria Federal da Aneel entrou com recursos,
entretanto a presidente do Tribunal Regional Federal, Assusete Magalhães
indeferiu o pedido de "suspensão de segurança" requerido pela Aneel. As
liminares foram impetradas pela Isolux Wat S.A na 8ª Vara Federal e pela
Elecnor na 3ª Vara Federal, ambas no Distrito Federal. (Aneel - 18.08.2006)
2 Leilão de LTs: Elecnor e Cobra são pré-qualificadas A Elecnor S/A e a Cobra Instalaciones y Servicios S/A foram pré-qualificadas a participar do leilão de linhas de transmissão após a aprovação, pela Comissão Especial de Licitação da Aneel, dos recursos apresentados pelas duas empresas durante o processo de habilitação. O leilão será realizado no próximo dia 18, no Rio de Janeiro. Dessa forma, a Elecnor está pré-qualificada a participar em todos os lotes e a Cobra Instalaciones y Servicios está habilitada nos lotes "B", "C" e "D". Ambas haviam sido desqualificadas na primeira fase do processo. (Aneel - 17.08.2006) 3 Leilão de LTs: Consórcio consegue liminar que impede assinatura de contrato do lote G O consórcio
Gralha Azul, composto por Copel e Eletrosul, obteve uma liminar do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região, que impede a assinatura do contrato de
concessão do lote G (LT Cascavel Oeste (PR) - Foz do Iguaçu (PR), em 230
kV e 115 km, e SE Foz do Iguaçu 230 kV/138 kV - 150 MVA), que será ofertado
no leilão de linhas de transmissão, desta sexta-feira (18/08). Segundo
a Copel, a liminar é parte de um mandado de segurança impetrado pelo consórcio
contra a Aneel. Inicialmente, o objetivo do consórcio era suspender a
oferta do lote, mas um recurso da Aneel fez com que a liminar fosse alterada,
permitindo a licitação, porém, impedindo a assinatura do contrato, como
garantia, até o julgamento do mérito. O lote foi licitado no leilão de
2004 e arrematado pelo consórcio Gralha Azul. Devido a questões relativas
a prazos, a Aneel cassou a concessão, recolocando-a em oferta neste leilão.
(Agência Canal Energia - 17.08.2006) 4 Leilão de energia nova: Hidrelétrica de Baixo Iguaçu é incluída na licitação O MME incluiu
a hidrelétrica Baixo Iguaçu (350 MW) no leilão de energia nova A-5, previsto
para o dia 10 de outubro. A usina fica no Paraná e teve o estudo de viabilidade
feito pela Engevix Engenharia. A hidrelétrica será o sexto empreendimento
novo ofertado no leilão. As outras usinas são Mauá (PR, 388 MW), Dardanelos
(MT, 261 MW), Cambuci (RJ, 80 MW), Barra do Pomba (RJ, 50 MW) e Salto
Grande (PR,53,33 MW). (AMPME - 17.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Inpe: Sistema identifica causa e local de desligamentos das redes de transmissão O Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) criou um sistema inédito no mundo
para analisar e detectar as causas e o local de desligamentos das redes
de transmissão de energia elétrica. Segundo estudos científicos, cerca
de 70% dos blecautes que ocorrem no Brasil são devidos a relâmpagos. Isto
acarreta prejuízos anuais na ordem de R$ 500 milhões ao SE, porém devem
ser minimizados a partir desta nova ferramenta que entrará em funcionamento
até o final de agosto. "O grande problema das empresas fornecedoras era
o desconhecimento completo do local que havia ocorrido o problema dentro
do trajeto da rede", explicou o chefe do Grupo de Eletricidade Atmosférica
(Elat), Osmar Pinto Júnior, responsável pelo desenvolvimento do Sistema
de Análise Automática de Desligamento (Saad). O Saad é formado por um
software de gerenciamento que cobre em tempo real tanto as redes de transmissão
como as de subtransmissão. Com isto, se conseguirá definir o local exato
onde ocorreu o problema e tornará mais ágeis os procedimentos de reparo.
(Gazeta Mercantil - 18.08.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 64,8% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 64,8%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 15 de agosto. A usina de Furnas atinge 73,4% de volume de capacidade. (ONS - 16.08.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 32,8% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,7% na capacidade armazenada
em relação à medição do dia 15 de agosto, com 47,6% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 47,7% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 16.08.2006) 4 NE apresenta 75,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 15 de agosto, o Nordeste está
com 75,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 74,3% de volume de capacidade. (ONS - 16.08.2006) 5 Norte tem 65,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 65,3% apresentando queda de 0,8%
em relação ao dia 15 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 59,8% do
volume de armazenamento. (ONS - 16.08.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Brasil pode ter reservas de gás para os próximos 30 anos O Brasil pode triplicar suas reservas de gás natural caso a Petrobrás confirme descobertas feitas recentemente, informou diretor da estatal, Ildo Sauer. Sauer explicou que os volumes adicionais ainda não foram declarados como reservas provadas porque não atendem às condições dos órgãos reguladores, como a existência de mercado ou de infra-estrutura de distribuição. A confirmação do novo volume de reservas depende de outras análises nos locais, mas nas contas de Sauer, elas garantiriam o abastecimento do País por mais de 30 anos. Sauer disse que a empresa terá de rever sua política de preços, para acomodar os novos custos de produção.O executivo evitou falar em aumento de preços, mas disse que os contratos serão fechados à luz do novo orçamento. "Para recuperar os investimentos, os preços terão de ser adaptados à nova realidade". (O Estado de São Paulo - 18.08.2006) 2 Petrobras e Repsol rompem contrato de gás na Bolívia A Petrobras
anunciou o rompimento do contrato que mantinha desde 2002 com a Andina,
petroleira boliviana controlada pela espanhola Repsol. Com o objetivo
de reduzir a volatilidade dos preços, o acordo estabelecia um piso e um
teto para o custo do produto. A Andina é uma das fornecedoras de gás para
a petrolífera brasileira. O contrato com a Repsol não tem relação com
o acordo de fornecimento da Petrobras com a estatal boliviana YPFB, cujos
preços, a pedido do governo Evo Morales, atualmente estão em negociação.
Executivos da estatal brasileira vinham evitando polemizar a questão da
Bolívia.Ao romper o contrato com a Repsol, a Petrobras contabilizará em
seu balanço do terceiro trimestre um prejuízo de US$ 76,7 mi em créditos
que devia à companhia espanhola, já que o preço do gás se mantinha acima
do estabelecido no contrato. A Repsol, por sua vez, terá de pagar uma
multa no valor de US$ 41,3 mi pela rescisão do contrato. Segundo Sauer,
o preço estava há muito tempo acima do teto previsto no acordo, o que
gerava prejuízo para a Andina (controlada da Repsol). A iniciativa de
romper o contrato partiu da empresa espanhola. (Folha de São Paulo - 18.08.2006)
3 Índios ameaçam gasoduto da Petrobras na Bolívia A Petrobras
informou que índios bolivianos ameaçaram invadir gasodutos da empresa
no país vizinho. Segundo a estatal brasileira, os índios, da tribo Guarani,
reivindicaram o pagamento integral de um acordo realizado em 2005 com
a Transierra, empresa de transporte de gás controlada pela Petrobras,
Andina (empresa da Repsol-YPF) e Total. Pelo acordo, a Transierra contribuiria
com 9 mi de dólares ao longo de 20 anos para o plano de desenvolvimento
indígena da região, ou cerca de 450 mil dólares anuais. Os guaranis, segundo
a Petrobras, querem receber os recursos em uma única parcela e formaram
um grupo de negociação que será recebido pela diretoria da Transierra.
"A Transierra comunicou à Petrobras que vem cumprindo com o acordo conforme
o contrato", informou a assessoria da Petrobras no Rio de Janeiro. A companhia
também garantiu que não há risco de desabastecimento e nem danos nos ativos
da empresa. "Eles não chegaram a invadir, foi só uma ameaça", afirmou
uma assessora. (Reuters - 17.08.2006) A companhia
turca Tpao e a Petrobras firmaram acordo para explorar em conjunto gás
natural e petróleo na costa do turca do meio oeste do Mar Negro, segundo
a agência de notícias Ihlas. As duas companhias firmaram dois acordos
para explorar petróleo e gás em águas profundas dos blocos 3920 (Kirklareli)
e 3922 (Sinop). A Tpao e a Petrobras terão participações de 50% cada nesses
blocos. O bloco 3920 tem 1,2 mil metros de profundidade e o 3922 tem 2,2
mil metros. Funcionários disseram que as relações da Tpao com a Petrobras
começaram com um acordo no valor de US$ 50 mi e podem crescer nos próximos
anos para US$ 10 bi. A Turquia acelerou a exploração de petróleo e gás
nos três últimos anos, especialmente, no Mar Negro. (Gazeta Mercantil
- 18.08.2006) 5 Eletrobrás prioriza biomassa e usina de ondas A Eletrobrás pretende lançar a segunda etapa do Proinfa no próximo ano. Desta vez, a ênfase será na biomassa e nas usinas de ondas, que geram energia a partir das ondas do mar. De acordo com o presidente da empresa, Aloisio Vasconcelos, o objetivo é adicionar entre 3 mil MW e 4 mil MW ao parque gerador nacional com as novas usinas. Ainda não foram definidos prazos ou condições de contratação da energia gerada nos empreendimentos. Apenas as fontes foram determinadas. Hoje, há somente testes, concentrados nos laboratórios da Coppe/UFRJ. (Eletrosul - 17.08.2006) 6 Aneel estabelece encargos para transmissoras A Aneel estabeleceu as cotas dos encargos da Conta de Desenvolvimento Energético Econômico e Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis, referentes ao mês de junho, e Proinfa, do mês de outubro, para as transmissoras que atendem autoprodutores e consumidores livres. A CCC e a CDE custarão a oito empresas mais de R$ 52,5 milhões, com depósito previsto até o dia 30 de agosto. A conta Proinfa terá que ser quitada até o dia 10 de outubro ao custo de R$ 3,967 milhões. Os despachos foram publicados no Diário Oficial da União no dia 17 de agosto. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)
Grandes Consumidores 1 Vale avança em projeto na África A CVRD iniciou
a concessão de contratos para um projeto que movimentará US$ 2 bilhões
em Moçambique e que poderá criar a maior mina de carvão mineral do Hemisfério
Sul. A Vale decidiu dar andamento ao projeto Moatize. Roger Agnelli, executivo
da Vale, está expandindo as operações de mineração de carvão da empresa
brasileira para aumentar as vendas das matérias-primas utilizadas por
suas siderúrgicas clientes, como a ThyssenKrupp. A entrada em operação
da mina colocará Moçambique em concorrência direta com a vizinha África
do Sul, quarto maior exportador mundial de carvão. Moatize produzirá carvão
metalúrgico, que é usado em siderúrgicas, e carvão energético, utilizado
em centrais de geração de energia elétrica. Parte do produto será empregado
em uma central elétrica que pertencerá ao complexo da mina. (Gazeta Mercantil
- 18.08.2006) 2 EBX recebe licença para nova usina O Grupo
EBX recebeu a licença ambiental do governo de Mato Grosso do Sul para
a instalação de uma siderúrgica em Corumbá, na região do Pantanal. As
obras devem ser concluídas 12 meses após seu início. A usina terá dois
fornos para produção de 375 mil toneladas por ano de ferro-gusa. O projeto
ocupará uma área de 60 hectares. (O Estado de São Paulo - 18.08.2006)
3 MMX inicia obras na Mina Amapá A MMX Mineração
e Metálicos, empresa do grupo EBX, anunciou que iniciará as obras de implantação
da Mina Amapá. A mina faz parte do Sistema MMX Amapá, que além da extração
de minério de ferro, conta uma estrada de ferro operada sob regime de
concessão pela MMX Logística do Amapá e compreenderá, ainda, um terminal
portuário no município de Santana. O investimento total previsto em todo
o sistema é de US$ 270 milhões, que serão pagos com financiamento e capital
próprio. As estimativas da companhia indicam que a mina poderá produzir
até 6,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, a partir de
2009. Além disso a companhia também prevê a produção de 2 milhões de toneladas
de ferro-gusa por ano a partir de 2008. (Investnews - 17.08.2006) 4 Brasil é foco da divisão de química fina da Basf A América
do Sul é um dos principais focos do grupo químico alemão Basf para aumentar
suas vendas e realizar novos investimentos no segmento de química fina,
sobretudo no Brasil, Argentina, Colômbia e Chile, informou o presidente
mundial da Basf, Wolfgang Büchele. A empresa estuda alternativas para
iniciar a produção de química fina no País caso descubra alguma matéria-prima
ou ingrediente que seja particular à região. A companhia analisa a produção
de insumos no País a partir da cana de açúcar, extrato de ervas, cadeia
do amido, soja e biodiversidades (essências). (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)
5 Exportações de produtos químicos tiveram aumento de 36,9% em julho O Brasil
exportou US$ 916 milhões em produtos químicos no mês de julho, o que representa
aumento de 36,9% em relação ao mês anterior. Em volume, as exportações
foram ligeiramente superiores a 1,1 milhão de toneladas, 86,7% mais do
que em junho. Boa parte desse aumento é atribuído às exportações brasileiras
de alumina calcinada, produto classificado como químico inorgânico. As
importações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 1,4 bilhão, com
incremento de 16,2% na comparação com o mês anterior. Em volume, as importações
aumentaram 46%, alcançando 1,8 milhão de toneladas. De janeiro a julho,
foram exportados US$ 4,8 bilhões em produtos químicos, o que representou
crescimento de 15,7% em relação ao mesmo período de 2005. No acumulado
do ano, as importações totalizaram US$ 8,8 bilhões, com incremento de
4,7%. As exportações de produtos químicos de uso industrial cresceram
15,1%, alcançando US$ 4,1 bilhões, o que representou 85,6% do total de
produtos químicos exportados pelo Brasil de janeiro a julho deste ano.
(ABIQUIM - 16.08.2006)
Economia Brasileira 1 Ipea: volume atual já é o piso O atraso nas reformas estruturais e a falta de eficácia na aplicação dos escassos recursos públicos em infra-estrutura faz com que o crescimento sustentado do PIB do Brasil dependa mais de investimentos do que seu parceiro latino-americano, o Chile. "E o pior é que chegamos ao limite máximo no corte desses investimentos", diz José Oswaldo Cândido, economista da Diretorial de Estudos Regionais, Urbanos e Fiscais do Ipea. Estudo "Efeitos do investimento público sobre o produto e a produtividade: uma análise empírica", elaborado por Cândido, compara o reflexo que as alocações geraram na economia dos dois países e também da Argentina entre 1970 e 2000. Na média das três economias o volume empregado foi reduzindo à metade. A diferença é que os efeitos negativos sobre a economia chilena foram bem diferentes daqueles registrados na brasileira e argentina. Na comparação entre 1980-1985 e 1996-2001, a Argentina reduziu os aportes em -2,7% do PIB, o Brasil em -2,62% do produto e o Chile em -1,5% do PIB. No entanto, o Chile foi o que mais atraiu investimentos privados para o setor com uma expansão econômica de 3,9% do no período, enquanto houve aumento de 1,2% do PIB na Argentina e uma redução de 0,16% do PIB no Brasil. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006) 2 Luiz Marinho admite uso do FGTS em ações de infra-estrutura O Conselho Curador do FGTS se reunirá dia 29/08 para decidir se autoriza a utilização de 80% dos R$ 20 bilhões do patrimônio líquido do fundo para investimentos em infra-estrutura. O ministro Luiz Marinho admitiu que a possibilidade do trabalhador investir parte da sua conta do FGTS diretamente no fundo poderá constar no projeto, "É contraditório deixar R$ 60 bilhões do dinheiro do trabalhador aplicado em títulos públicos",disse. "Pensar a formação desse fundo é estratégico". O projeto de lei prevê fiscalização da CVM e do BC. A Caixa Econômica será a operadora. Ele limita em 30% a participação de recursos do FGTS nos empreendimentos. (Valor Econômico - 18.08.2006) 3
Dieese registra melhor reajuste salarial dos últimos dez anos 4 IBGE: governos reduzem à metade recursos para infra-estrutura Os governos
estaduais e municípios reduziram à metade os gastos com infra-estrutural,
caindo de 12% para 6% nos Estados e de 9% para 4% nos municípios, entre
1999 e 2002. A privatização e a necessidade de aplicar mais recursos em
saúde e habitação explicam em parte por que gastos com transportes e logística
recuaram drasticamente em três anos. "Diante dos recursos destinados às
atividades econômicas pelo governo federal, estados e municípios sentiram-se
confortáveis a reduzir os gastos nessas rubricas, investindo mais em segmentos
mais demandados pela população", disse Istvan Kasznar, da FGV. "Vejo com
preocupação a queda em investimentos em habitação e urbanismo, uma vez
que as grandes cidades brasileiras abrigam 92% da população. Isso significa
metrópoles estranguladas, com aparelhagem pública ruim", completou. (Gazeta
Mercantil - 18.08.2006) 5 BNDES aprova R$ 1bi para indústria de médio porte Demian Fiocca,
presidente do BNDES anunciou a aprovação da criação do Programa de Competitividade
das Empresas do Setor Industrial (Procomp) com uma linha de crédito de
R$ 1 bilhão destinada a recompor e consolidar a competitividade de empresas
com receita operacional bruta de até R$ 300 milhões por ano. O programa
tem prazo de vigência até 31/10/2007. O Procomp vai financiar o capital
de giro para empresas do setor industrial que realizaram investimentos
nos últimos três anos. O valor será equivalente ao investimento realizado,
limitado a 10% do faturamento do último exercício fiscal. A remuneração
básica do BNDES será de 4,5% ao ano para as operações diretas, mais a
taxa de risco de crédito. "O programa está inserido em um conjunto de
políticas de crédito adotadas pelo governo a partir da preocupação com
a ampliação de linhas de créditos para o setor produtivo", disse Fiocca.
O prazo de financiamento será de 36 meses, com 18 meses de carência. (Agência
Brasil - 17.08.2006) 6 Receita tributária de R$ 33,8 bi em julho registra novo recorde A arrecadação de impostos e contribuições federais alcançou R$ 33,8 bilhões em julho. Apesar de ter superado em 4,37% o valor registrado em julho de 2005, houve queda real de 0,74% na comparação com o mês anterior. "[A queda] faz parte da regra do jogo, são sazonalidades. Os impostos não têm arrecadação uniforme ao longo do ano", afirmou Ricardo Pinheiro, secretário da Receita. Entre os fatores que influenciaram a redução, está o recolhimento semestral do IR retido na fonte sobre rendimentos do capital e o pagamento da primeira (ou única) cota do IR da pessoa jurídica e da CSLL. No acumulado do ano, a receita já chega a R$ 222,2 bilhões, aumento real de 3,25% em relação ao mesmo período de 2005. Pinheiro destaca que, na prática, o aumento é maior, pois a receita deste ano sofre os efeitos de várias desonerações tributárias. Por ano, a Receita estima que deixarão de ser arrecadados R$ 9 bilhões. "Poderia estar bem abaixo, mas estamos conseguindo superar o efeito desoneração e ainda crescer um pouco", disse. (Folha de São Paulo - 18.08.2006) 7
IPC da Fipe aumenta 0,18% na segunda prévia de agosto 8 IGP-10 tem alta de 0,27% em agosto O IGP-10
registrou variação de 0,27%, em agosto, 0,12 p.p. inferior à taxa registrada
em julho. O IPA registrou variação de 0,31% em agosto, com desaceleração
de 0,3 p.p. em relação a julho. Contribuiu para a aceleração o subgrupo
combustíveis, com avanço de 3,53 p.p. em sua taxa de variação. O IPC registrou
variação de 0,09%, em agosto, 0,33 p.p. acima da taxa de julho. A maior
contribuição para o avanço partiu do grupo Alimentação. Contribuíram também
Transportes e Educação, Leitura e Recreação, passando de -0,34% para 0,19%
e de -0,11% para 0,51%, respectivamente. (FVG - 18.08.2006) O dólar
comercial abriu o dia com alta perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1440.
Em pouco mais de 30 minutos de negócios, a moeda subia 0,14%, cotada a
R$ 2,1420 na compra e a R$ 2,1440 na venda. Ontem, o dólar comercial avançou
0,14%, a R$ 2,1390 na compra e R$ 2,1410 na venda. (Valor Online - 18.08.2006)
Internacional 1 Venezuela e China estreitam laços energéticos O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, viajará para a China para fortalecer os laços
energéticos entre os dois países, e se espera que assine contratos estimados
em mais de US$ 1 bi. Chávez assinará acordos para a compra de 18 navios
petroleiros avaliados em mais de US$ 1,3 bi, assim como 24 plataformas
de perfuração de poços petrolíferos. Além disso, a PDVSA formará uma sociedade
de serviços para campos de petróleo com a China National Petroleum. As
duas empresas assinarão um acordo definitivo para a administração e exploração
dos campos petrolíferos de Zumano, na zona oriental da Venezuela. A Venezuela
disse várias vezes que quer diversificar a carteira de clientes de seu
óleo. O país remete para os Estados Unidos 60% dos dois milhões de barris
de óleo que exporta diariamente. As relações entre os dois países têm
se agravado desde que Chávez foi eleito em 1999. (Gazeta Mercantil - 18.08.2006)
2 China: altas temperaturas e seca afetaram serviços de energia elétrica As altas
temperaturas e uma grave seca deixaram mais de 10 milhões de pessoas sem
água na China e afetaram os serviços de distribuição de energia elétrica,
provocando pelo menos três mortes e um blecaute numa cidade. O apagão
ocorreu em Hangzhou. A suspensão do fornecimento de energia foi determinada
pelas próprias autoridades locais para impedir uma sobrecarga no sistema
depois de os termômetros terem chegado a 38ºC. O consumo de energia aumentou
muito na China ao longo dos últimos verões no hemisfério norte por causa
da explosão do uso de aparelhos de ar-condicionado. A demanda em Hangzhou
aumentou 23% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em Chongqing,
um pólo industrial no sudoeste chinês onde não chove há mais de dois meses
e as temperaturas têm rompido constantemente a marca dos 40ºC nos últimos
dias, as empresas baixaram as portas a partir do período da tarde para
reduzir a demanda energética. (MS Noticias - 18.08.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Rosim, Sidney. Migração para o ACL - Uma mudança de conceito em gestão energética. Rio de Janeiro, agosto de 2006 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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