l IFE: nº 1.872 - 17
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 EPE: energia fica mais cara sem usinas do Madeira O custo
de geração de energia no Brasil no período de 2011 a 2014 aumentará em
cerca de R$ 6 bilhões, caso as hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, que
formam o complexo do Rio Madeira, no estado de Rondônia, não começarem
a operar no prazo previsto. O valor não inclui os investimentos necessários
para a construção de outras fontes de energia que possam substituir as
duas hidrelétricas. Essa é uma das conclusões de um estudo feito pela
EPE com base no Plano Decenal de Energia 2005-2015. A EPE também constatou
que para substituir as hidrelétricas, o país teria de construir térmicas
capazes de gerar 10.300 MW, que utilizariam outras fontes de energia,
como o carvão, GNL, óleo combustível, diesel e biomassa, entre outros.
"Existe muito questionamento quanto às hidrelétricas do rio Madeira. Se
as duas usinas não entrarem em operação, é claro que não vai faltar energia,
já que existem outras fontes. Mas isso tem conseqüências, como o aumento
do custo da operação - já que a maioria das substitutas é térmica", disse
o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. O custo adicional de R$ 6 bilhões
das usinas substitutas, segundo a EPE, terá de ser repassado à tarifa
de energia elétrica paga pelo consumidor. (Valor Econômico - 17.08.2006)
2 Substituição das hidrelétricas pode aumentar emissão de gases poluentes Outro efeito
adverso provocado pelo atraso das obras das usinas do rio Madeira seria
o aumento de 15% das emissões de gases poluentes na atmosfera. Para substituir
a energia delas, as térmicas despejariam 15 milhões de toneladas de dióxido
de carbono a mais na atmosfera, aumentando as emissões de 40 milhões para
65 milhões de toneladas/ano. Segundo dados da EPE, caso Jirau e Santo
Antônio sejam construídas a atmosfera receberá 45 milhões de toneladas
anuais do gás poluente. As usinas do Rio Madeira prevêem um alagamento
de 0,08 km2 para cada MW gerado. "Do ponto de vista ambiental, que é um
dos grandes argumentos para as hidrelétricas não serem construídas, seria
pior", argumenta Tolmasquim. A construção, segundo o presidente da EPE,
começaria em 2014. Tolmasquim evitou, no entanto, dizer que o estudo é
uma forma de pressão para que as hidrelétricas sejam construídas. "Estou
apenas apresentando um estudo para ajudar na decisão". (Valor Econômico
- 17.08.2006 - Gazeta Mercantil - 17.08.2006) 3 EPE analisa opções de transmissão para Rio Madeira O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim que a adoção de uma LT em corrente contínua
de cerca de 2,5 mil km de extensão tem sido considerada a alternativa
mais viável para a interligação das usinas do Rio Madeira (RO, 6.540,4
MW) ao Sistema Interligado. Segundo ele, a decisão sobre a solução a ser
adotada caberá ao MME. Os custos da implantação ainda não estão fechados.
A solução tida como mais viável é a conexão das usinas Santo Antônio (3.150,4
MW) e Jirau (3.300 MW) em uma estação de conexão em Porto Velho. A EPE
está analisando uma série de saídas para o escoamento da energia excedente
das usinas Santo Antônio e Jirau. Entre alternativas analisadas estão
interligações em corrente alternada com tensões em 500 kV e 765 kV. Como
parte do Norte do país já estará interligada à Rede Básica, por meio da
linha Jauru (MT) - Vilhena (RO), que será licitada no dia 18, no LLTs,
a energia das usinas abasteceria a região e escoaria o excedente por meio
de uma linha em corrente contínua. A linha teria, segundo o estudo, tensão
em 600 kV e partiria de Porto Velho, com destino a Araraquara, num trajeto
de 2,5 mil km. Tolmasquim destacou que a EPE também avalia, nessa opção,
a possibilidade de usar dois ou três bipólos. (Agência Canal Energia -
16.08.2006) 4
Eletrobrás prioriza biomassa e ondas como fonte alternativa 5 Tolmasquim: "Não há necessidade de outro programa nos moldes do Proinfa" Embora o
presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, tenha afirmado que os estudos
para a segunda etapa do Proinfa já foram iniciados, Maurício Tolmasquim
disse que não há qualquer plano para que um novo programa semelhante seja
instituído. "O Proinfa 2 não está em estudo no momento. O modelo dos leilões
que permitem a entrada de projetos de geração por biomassa e de PCHs está
sendo bem-sucedido, absorvendo essa demanda. Não há necessidade de outro
programa nos moldes do Proinfa", frisou Tolmasquim. Aloísio Vasconcelos
afirmara ainda que a segunda etapa do Proinfa, cujos projetos somariam
entre 3 mil e 4 mil MW, daria ênfase à geração por biomassa, além do programa
pioneiro de usinas de ondas desenvolvido pela Coppe/UFRJ. Segundo Vasconcelos,
o desenvolvimento das usinas de ondas visa aproveitar os 8,5 mil quilômetros
de extensão da costa brasileira. Tolmasquim, mais uma vez, afirmou o contrário.
"A entrada dessas usinas na matriz energética levará pelo menos dez anos",
declarou. (C.J.) (Jornal do Commercio- 17.08.2006) A cartilha
da Aneel "Por dentro da Conta de Luz" traz explicações sobre encargos,
tributos, diferenças e semelhanças entre reajuste e revisão tarifária,
em trinta páginas. Jerson Kelman disse ser fundamental para o consumidor
entender porque as tarifas sobem, como funciona o atendimento e com quem
reclamar no caso de abusos. (Agência Brasil - 16.08.2006)
Empresas 1 Eletrobrás confirma plano para pagar R$ 6,9 bi em dividendos Com as ações
no nível 2 da Bolsa de Nova York, empresa inicia processo de internacionalização.
O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcellos, confirmou que a estatal
estuda a possibilidade de pagar ainda este ano, dividendos retidos no
valor de R$ 6,9 bilhões. Vasconcellos explicou que os resultados da empresa
no primeiro semestre foram influenciados pelos resultados das 23 empresas
que formam o grupo, destacando as quatro principais geradoras e a gestão
de Itaipu, que juntas representam um patrimônio líquido de R$ 77 bilhões,
com lucro líquido de R$ 320 milhões, ante o resultado negativo de R$ 36,4
milhões apresentado no mesmo período do ano passado. Destacou também uma
série de metas que o grupo pretende atingir nos próximos meses, ressaltando
a expectativa de melhorar o desempenho financeiro da Eletronuclear. A
idéia é baixar o custo da energia gerada pelas duas usinas, Angra 1 e
2. Citou ainda a retomada de investimentos em geração e a captação de
US$ 430 milhões para a conclusão da Usina Termelétrica Candiota 2. A estatal
pretende estar presente nos projetos de Belo Monte, do complexo do Madeira
e Angra 3. (Gazeta Mercantil - 17.08.2006) 2 Eletrobrás estuda reestruturação de ativos no AM A Eletrobrás prepara um plano para reestruturar os seus ativos de distribuição e geração de energia no Estado do Amazonas. O objetivo da estatal é promover a incorporação da Ceam pela Manaus Energia e possivelmente alocar as usinas hidrelétricas e de gás na sua controlada Eletronorte. O primeiro passo será dado em 30/09/2006, quando divulgará um edital para a contratação de uma consultoria. Segundo a Eletrobrás, a junção fará com que os 211,9 mil usuários de energia da Ceam sejam incorporados aos 391,223 mil consumidores da Manaus. Os 529 GW/h vendidos pela Ceam vão se somar aos 3,862 mil GW/h comercializados pela Manaus. (Valor Econômico - 17.08.2006) 3 Plano de gestão da Eletrobrás visa sanear financeiramente sete distribuidoras A Eletrobrás
está concluindo o plano de gestão das sete distribuidoras federalizadas,
que visa saneá-las financeiramente. Segundo o presidente da Eletrobrás,
Aloisio Vasconcelos, três delas já apresentam melhora no desempenho financeiro:
a Ceron; Eletroacre; e a Ceal. Há ainda a Boa Vista Energia e a Cepisa.
Ele calcula que a decisão sobre o destino das empresas sairá em 2007.
O governo federal tem interesse em vender os ativos, de forma a que a
Eletrobrás se concentre apenas nos segmentos de geração e transmissão.
Vasconcelos, porém, defende que as companhias permaneçam sob controle
da Eletrobrás. "Não sou favorável à privatização. Acho que elas têm de
ter gestão moderna, apenas", afirmou o executivo, que propõe a adoção
da figura do controller, uma espécie de supervisor da aplicação dos investimentos,
e de programas de combate a perdas e inadimplência. "Após a conclusão
do prazo de seis meses do programa de gestão, o governo definirá quais
serão as diretrizes", disse Vasconcelos. (Diário Comércio Indústria &
Serviços - 17.08.2006) 4
Eletronorte: prejuízo de R$ 268,8 mi no primeiro semestre 5 Furnas lucra R$ 313,6 mi no primeiro semestre Furnas fechou
o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 313,6 milhões. O resultado
é menor que os R$ 334 milhões verificados no mesmo período de 2005. A
receita operacional líquida da estatal fechou em R$ 2,5 bilhões de janeiro
a junho deste ano, contra R$ 2,4 bilhões nos meses do ano passado. Nos
primeiros seis meses do ano, a empresa teve um resultado do serviço de
R$ 657,5 milhões, ante R$ 498,6 milhões do mesmo período do ano passado.
O Ebtida de Furnas no primeiro semestre ficou em R$ 915 milhões, frente
aos R$ 751,9 milhões de 2005. No segundo trimestre, o Ebtida chegou a
R$ 467 milhões, acima dos R$ 358,7 milhões apurados em 2005. O resultado
operacional caiu de R$ 508,9 milhões, no primeiro semestre de 2005, para
R$ 477,5 milhões. A empresa investiu R$ 284,6 milhões de abril a junho
deste ano. Os reforços no sistema de transmissão do Sudeste e do Centro-Oeste
receberam R$ 131,2 milhões. (Agência Canal Energia - 16.08.2006) 6 Cesp: prejuízo de R$ 68,2 mi no primeiro semestre A Cesp registrou
prejuízo de R$ 68,2 milhões no primeiro semestre de 2006, revertendo lucro
de R$ 124,8 milhões verificado pela empresa no mesmo período no ano passado.
A receita bruta fechou os seis primeiros meses do ano com R$ 14 bilhão,
7,99% acima do montante de R$ 995 milhões apurado em igual período de
2005. A receita líquida alcançou R$ 940 milhões no final de junho, superando
em 8,34% a receita de R$ 867,7 milhões apurada no acumulado deste ano.
A Cesp fechou a primeira metade do ano com resultado operacional negativo
em R$ 56,9 milhões, contra montante positivo de R$ 289,1 milhões obtido
no mesmo período de 2005. O prejuízo no segundo trimestre ficou em R$
146,5 milhões, contra lucro de R$ 286,8 milhões apurado em igual período
de 2005. A receita bruta da companhia ficou em R$ 545,9 milhões no período
abril-junho passado, elevando em 3,30% a quantia de R$ 528,4 milhões registrada
no mesmo período no ano anterior. A receita líquida subiu 5,18% no segundo
trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período no ano anterior,
ao registrar R$ 489,9 milhões contra 465,8 milhões. A Cesp fechou o trimestre
com resultado operacional negativo em R$ 147,81 milhões, revertendo montante
positivo de R$ 439,88 milhões totalizados no segundo trimestre do ano
passado. (Agência Canal Energia - 1608.2006) A Cesp liquidou
antecipadamente dívidas que totalizam R$ 2,744 bilhões com a conclusão
do processo de oferta pública de ações. A companhia quitou passivo de
R$ 1,7 bilhão em moeda nacional e de R$ 1 bilhão em moeda estrangeira.
A companhia havia feito captação de R$ 3 bilhões no mês passado. (Agência
Canal Energia - 1608.2006) 8 Chesf: lucro de R$ 291,3 mi no primeiro semestre A Chesf registrou queda de 14,1% no lucro líquido do primeiro semestre deste, indo de R$ 339,2 milhões, em 2005, para R$ 291,3 milhões. A receita operacional líquida da geradora ficou em R$ 1,67 bilhão, pouco acima dos R$ 1,63 bilhão apurados em 2005. O resultado do serviço do primeiro semestre passou de R$ 723,58 milhões, no ano passado, para R$ 723,58 milhões este ano. A empresa teve um resultado operacional de R$ 346,9 milhões de janeiro a junho deste ano, queda de 33,5% em relação aos R$ 521,7 milhões apurados nos mesmos seis meses de 2005. O Ebtida do semestre ficou em R$ 945,5 milhões, frente aos R$ 994,8 milhões de igual período do ano passado. No segundo trimestre, a Chesf obteve Ebtida de R$ 458,2 milhões, ante R$ 482,6 milhões do período abril a junho de 2005. A Chesf fez investimentos de R$ 87 milhões no período de abril a junho deste ano, 23,7% menos que o realizado no mesmo período de 2005, de R$ 114 milhões. No segundo trimestre, a transmissão ficou com R$ 53 milhões, com destaque para o sistema de transmissão Nordeste, com R$ 38 milhões. (Agência Canal Energia - 16.08.2006) 9 Eletrosul: lucro de R$ 105 mi no primeiro semestre A Eletrosul fechou o primeiro semestre com lucro de R$ 105 milhões, contra os R$ 92,4 milhões verificados em igual período de 2005. A estatal ficou com receita operacional líquida de R$ 259,7 milhões nos primeiros seis meses deste ano, ante R$ 226,9 milhões do período janeiro a junho do ano passado. A Eletrosul teve resultado do serviço de R$ 122,7 milhões no semestre, 40% acima dos R$ 87,2 milhões do primeiro semestre de 2005. O Ebtida da estatal de janeiro a junho deste ano encerrou em R$ 161,8 milhões, 29,4% a mais que os R$ 125 milhões de 2005. No segundo trimestre, o Ebtida da Eletrosul fechou em R$ 89,4 milhões, 72,22% acima dos R$ 57,9 milhões registrados em igual trimestre do ano passado. A ampliação do sistema de transmissão Sul recebeu investimentos de R$ 39,2 milhões de abril a junho deste ano. (Agência Canal Energia - 16.08.2006) 10 Celesc investe R$ 145 mi no primeiro semestre A Celesc
concluiu o primeiro semestre com investimentos de R$ 145 milhões realizados,
o equivalente a um aumento de 47% sobre igual período de 2005. A área
de distribuição ficou com 93% dos recursos, totalizando R$ 134,6 milhões,
alta de 40% em relação ao ano passado. Já a geração sofreu perda de 79%
nos investimentos, para apenas R$ 81 mil de janeiro a junho. O grupamento
instalações gerais teve R$ 10,3 milhões investidos. (Agência Canal Energia
- 16.08.2006) 11 BNDES: financiamento de até 80% para CPFL na usina de Foz do Chapecó O BNDES poderá financiar de 70% a 80% dos investimentos de R$ 1 bilhão que serão feitos pela CPFL Energia na usina hidrelétrica de Foz do Chapecó. As negociações com o banco estão em fase final e a construção do empreendimento será iniciada entre o terceiro e o quarto trimestre deste ano. A usina tem capacidade de 855 MW e fica no rio Uruguai. O restante do investimento previsto será viabilizado com recursos próprios da empresa em um prazo de três a quatro anos, que é o tempo estimado para a construção da usina. (Jornal do Commercio- 17.08.2006) 12 Acordo entre Light e Supervia não sai A ausência
de representantes da Aneel em audiência pública realizada para tentar
acordo entre a SuperVia e a Light, adiou novamente a solução do impasse.
A SuperVia deve R$ 188 milhões à Light, e pede à Aneel tarifas reduzidas
para o transporte ferroviário. A audiência tinha o objetivo de impedir
que os 9 milhões de passageiros que utilizam o serviço ferroviário fossem
prejudicados. O presidente da SuperVia, Amin Murad, propôs que a Aneel
estabeleça uma tarifa especial e reduzida para o uso da energia no transporte
ferroviário. (Elétrica - 16.08.2006) No pregão
do dia 16-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.677,81 pontos, representando
uma alta de 1,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,4
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,87%,
fechando a 12.092,16 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,49 ON e R$ 47,98 PNB, alta de 0,07%
e 0,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 17-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 53,40 as ações ON, baixa de 0,17% em relação ao dia anterior e R$
47,70 as ações PNB, baixa de 1,00% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 17.08.2006) O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Londres Machado (PL), aceitou o pedido de instalação da CPI para investigar a Enersul, assinado por 19 deputados. (MS Notícia - 16.08.2006) A CEEE e a Prefeitura de Cachoeirinha assinam no dia 17 o Termo de Convênio para ocupação regular da faixa de servidão das LTs Gravataí 2 - Porto Alegre 6, circuitos 1 e 2, Gravataí 2 - Porto Alegre 6, circuitos 3 e 4. (Elétrica - 16.08.2006)
Leilões 1 EPE pretende finalizar estudo sobre preço-teto diferenciado para usinas em leilão Mauricio
Tolmasquim, disse que a EPE deve encaminhar, até o dia 18, ao MME os estudos
relativos ao orçamento das seis outorgas que serão ofertadas no leilão
de energia nova A-5, previsto para o dia 10 de outubro, pela internet.
Segundo ele, o MME enviará o material ao Tribunal de Contas da União antes
de definir se adotará o preço-teto diferenciado para as novas usinas.
Para a licitação, o governo pretende ofertar seis empreendimentos: Mauá
(PR, 388 MW), Dardanelos (MT, 261 MW), Cambuci (RJ, 80 MW), Barra do Pomba
(RJ, 50 MW) e Salto Grande (PR,53,33 MW), além de Baixo Iguaçu (PR, 340
MW), cujo responsável pela elaboração do licenciamento também entrou com
pedido de cadastramento na EPE. (Agência Canal Energia - 17.08.2006) 2 Leilão de LTs: Eletrobrás disputará 7 lotes O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, confirmou a participação da Eletrobrás nos leilões de linhas de transmissão e no leilão de energia nova, em 10 de outubro. "A Eletrobrás vai participar, em parceria ou através de subsidiárias", informou o presidente da estatal. A empresa fará lances para os sete lotes de linhas que serão ofertados, sendo cinco em parceria, 49% do total, e dois por meio da Eletrosul e Chesf. (Jornal do Commercio- 17.08.2006) 3 Leilão de energia nova: Eletrobrás vai vender cargas de projetos de hidrelétricas O presidente
da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, afirmou que pretende vender, no leilão
de energia nova (dia 10 de outubro) a carga de projetos como Foz do Chapecó,
Serra do Facão, Dardanelos, Mauá, Barra do Pomba, Cambuci e Salto Grande.
"Estamos batalhando junto aos órgãos ambientais para liberar as usinas
do Rio Madeira, para fazer leilão até o final do ano", informou. (Jornal
do Commercio- 17.08.2006) 4 DVD da Palestra Leilão de Energia Nova A-3 O DVD da
palestra sobre as características, inovações e resultados do Leilão de
Energia Nova A -3 realizado em junho e apresentada por Sergio Mathias
no Instituto de Economia da UFRJ em julho já se encontra disponível para
aquisição. Para maiores informações enviar mail para ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
ou pelo tel. 21-3873-5249 (GESEL-IE-UFRJ - 17.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cresce 3,1% em SP O consumo
cresceu 3,1% no estado de São Paulo em julho, em comparação com o mesmo
mês de 2005. A demanda no acumulado do ano e nos últimos 12 subiram 4,7%
e 4%, respectivamente, comparados com os mesmos períodos de 2005. O consumo
residencial aumentou 5,1% em julho em relação a igual mês de 2005. No
consumo acumulado do ano e nos últimos 12 meses, houve acréscimo de 5,8%
e 5,9%, respectivamente. A classe comercial consumiu mais 5,5% no mês
e 4,9% no acumulado de 12 meses. A indústria aumentou apenas 0,7% em julho,
comparado a julho de 2005. O acumulado do ano e o de 12 meses registraram
taxas de 4,1% e 2,8%, respectivamente. A cresceu 6,2%, nos primeiros sete
meses do ano, acumulando 41.022 GWh. (Agência Canal Energia - 16.08.2006)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,2% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,3%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 14 de agosto. A usina de Furnas atinge 73,8% de volume de capacidade. (ONS - 15.08.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 31,1% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade
armazenada em relação à medição do dia 14 de agosto, com 31,1% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 42,2% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 15.08.2006) 4 NE apresenta 76,1% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 14 de agosto, o Nordeste está
com 76,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 74,6% de volume de capacidade. (ONS - 15.08.2006) 5 Norte tem 66,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 66,1% apresentando queda de 0,9%
em relação ao dia 14 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 60,8% do
volume de armazenamento. (ONS - 15.08.2006)
Gás e Termoelétricas Até o 2° semestre de 2007, a Petrobras considera a possibilidade de implantar a tecnologia H-BIO em três refinarias, alcançando um consumo de óleo vegetal da ordem de 256.000 m3 por ano. Para 2008 está prevista a implantação do processo H-BIO em mais duas refinarias, o que deverá elevar o processamento de óleo vegetal para cerca de 425.000 m3 por ano. A tecnologia H-BIO da Petrobras introduz uma nova rota para a produção de biocombustíveis complementar ao Programa Brasileiro de Biodiesel, em pleno desenvolvimento, para no futuro ampliar a utilização de biomassa na matriz energética do País, gerando benefícios ambientais e de inclusão social. (Petrobras - 17.08.2006) 2 ANP planeja leilão de biodiesel até 2007 A ANP deve
fazer um novo leilão de compra de biodiesel no fim deste ano ou no início
de 2007. De acordo com o superintendente de Abastecimento da ANP, Roberto
Ardenghy, o volume de compra deve ser de 150 milhões de litros, para entrega
em 2007. Caso o governo decida antecipar a adição de biodiesel à mistura,
a quantidade a ser comprada no leilão será maior, disse Ardenghy, em entrevista
coletiva no XI Congresso Brasileiro de Energia, no Rio. Caso o percentual
obrigatório passe para 2,5% ou 3% em 2008, por exemplo, o volume a ser
comprado no leilão deve passar para 180 milhões ou 200 milhões de litros,
afirmou. Segundo o superintendente, nada leva a crer que o consumo de
óleo diesel cresça além do previsto - pouco mais de 1% ao ano. Se isso
ocorrer, porém, o volume do leilão também deve aumentar. O diretor do
Departamento de Recursos Renováveis do Ministério de Minas e Energia,
Ricardo Dornelles, que também participa do evento, disse que a meta de
adição será decidida a partir da verificação da regularidade e qualidade
das entregas do biodiesel já adquirido nos leilões. (Jornal do Commercio-
17.08.2006) 3 Produção de petróleo e gás da Petrobras aumenta 5% em julho A produção
média diária de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior,
totalizou em julho 2.314.982 barris de óleo equivalente (boe). Esse resultado
é 5% maior que o obtido em julho.Considerados apenas os campos nacionais,
a produção média de petróleo e gás alcançou 2.069.611 barris equivalentes
por dia (boe), refletindo um aumento de 2,2% sobre a produção de julho
do ano passado e 5,5% em relação a junho de 2006, que foi de 1.961.694
boe. Nesta mesma unidade (boe), a produção de petróleo e gás natural,
proveniente dos oito países onde a Petrobras mantém ativos, chegou a 245.371
barris/dia, refletindo um aumento de 0,9% em relação ao mês passado. Isso
se deveu ao aumento da produção na Bolívia e nos Estados Unidos. Se comparado
a julho de 2005, a produção internacional foi 6,9% menor, devido à migração
dos contratos operacionais na Venezuela. Por esta mesma razão, a produção
exclusiva de petróleo pela Companhia no exterior, de 141.071 barris, foi
menor que os 165.803 do mesmo mês do ano passado. A produção de GN dos
campos nacionais foi de 45.230 mil m³ diários, 2,7% maior do que o total
de julho de 2005 e 1,6% acima do que foi produzido no mês passado. (Petrobras
- 15.08.2006) 4 Petrobras pleiteia preços de combustíveis térmicos atrelados ao mercado internacional O diretor
de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer encaminhou formalmente esta
semana ao MME e à EPE um documento reinvindicando que o reajuste dos combustíveis
das térmicas seja atrelado ao mercado internacional. Segundo Sauer, a
concessão dos reajustes de combustíveis utilizados em termelétricas -
vinculado à realidade do mercado reduz o risco do empreendedor e o custo
para o consumidor. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, confirmou
o recebimento da carta e disse que a questão está sendo estudada. O resultado
dos estudos, afirmou Tolmasquim, será encaminhado "rapidamente" ao Ministério
de Minas e Energia. A medida seria considerada já para este leilão de
energia nova A-5. Sauer preferiu não comentar se a fixação de preço limite
para habilitação de térmicas no (Agência Canal Energia - 16.08.2006) 5 Bolívia volta a acusar Petrobrás O governo boliviano retomou a carga contra a Petrobrás, acusando a empresa de travar o processo de nacionalização da indústria do petróleo e gás no país. "A novidade na questão da Bolívia é que não há novidade", afirmou o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer. Desde o início das negociações, representantes do governo boliviano vêm repetindo sistematicamente acusações variadas contra a Petrobrás. Segundo as autoridades locais, a estatal brasileira teria comprado ativos a preços irrisórios, fraudado a medição de combustíveis e feito acordos lesivos ao país. "Creio que precisaremos voltar ao elemento político, à relação entre os presidentes Lula e Evo Morales para avançar nos temas que estão travando", afirmou o ministro. (O Estado de São Paulo - 17.08.2006) 6 Sauer descarta arbitragem internacional O diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Luiz Sauer, descartou que as negociações com o governo boliviano sobre preços do gás natural sejam decididas por meio de arbitragem internacional. "A arbitragem é um recurso da parte que se sentir insatisfeita. No momento, não estou vendo nada disso no horizonte", disse. Sauer negou que a ampliação do prazo para as negociações pudesse representar intenção de ceder por parte da Petrobras. Ele reafirmou a posição da empresa em relação ao contrato: "Se era para ceder, já teríamos cedido desde o princípio. Nós entendemos que o contrato está absolutamente equilibrado e extremamente favorável aos produtores". O diretor lembrou que o gás começou a ser produzido em 1999, ao preço de cerca de US$ 1 por milhão de BTU, e hoje o valor está em US$ 4, o que deixaria os produtores em posição bastante favorável. E considerou natural a negociação entre as partes: "Conversar sobre aumentar ou reduzir preços é uma questão normal prevista no próprio contrato. Daí a ir para a arbitragem é uma distância muito grande". (Agência Brasil - 16.08.2006) 7 Ação do Governo do Estado garante suprimento de gás para MT O governo boliviano atendeu à reivindicação feita pelo Governo do Estado e voltou a abastecer a usina. Segundo os bolivianos, a redução no fornecimento de GN teve apenas caráter técnico, não político. "Eles alegaram que as fortes chuvas que têm caído na região atrapalharam o fornecimento, mas tudo já foi prontamente resolvido", afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Antonio Kato. "Tudo já foi contornado rapidamente pelo Governo de MT, que tomou todas as medidas necessárias para se evitar qualquer risco de apagão no Estado", afirmou Kato. O governador Blairo Maggi também conversou com o ministro Silas Rondeau recebendo garantias de que o MT não seria mais afetado. A redução foi da ordem de 86%. A termoelétrica de Cuiabá tem capacidade de geração de 480 MW de energia. Sua demanda diária é de 2,2 milhões de m³ de GN, mas o fornecimento pela Bolívia já foi diminuído para até 300 mil m³. O presidente da Pantanal Energia, Carlos Eduardo Baldi, se disse agradecido pela intervenção do governo estadual nessa questão. Segundo ele, porém, o ideal seria que a empresa tivesse mais garantias, por parte do Governo da Bolívia, de que o fornecimento passará a ser mais constante e suficiente. (Secom MT - 16.08.2006) 8 Petrobras e White Martins inauguram primeira empresa de Gás Natural Liquefeito O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, e o presidente da White Martins, Domingos Bulus, inauguram na próxima segunda-feira, 21 de agosto, em Paulínia (SP), a GásLocal, primeira empresa de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Brasil. (Petrobras - 17.08.2006) 9 Eletrobrás estuda proposta de capitalização da Eletronuclear O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, informou que a estatal está finalizando estudos relativos à proposta de capitalização da Eletronuclear. A energia gerada pela empresa é comercializada por outra companhia do sistema Eletrobrás, Furnas. O problema é que o valor da tarifa não é suficiente para remunerar o investimento, levando Furnas a arcar com o prejuízo de cerca de R$ 300 milhões. "Temos de encontrar uma solução, porque não é possível uma empresa impactar negativamente o balanço de outra", enfatizou Vasconcelos. O executivo informou também que a Eletrobrás vai participar do leilão de LTs de energia, que será realizado no dia 18, no Rio, concorrendo em quatro lotes, sempre com participação minoritária em parcerias com empresas privadas. Ele não soube informar quais lotes interessam à companhia. (Diário Comércio Indústria & Serviços - 17.08.2006) 10 Angra 3 deve ser aprovada depois das eleições, diz Wagner Victer O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, disse que o governo deve decidir a favor da retomada da construção da usina nuclear Angra 3. Segundo o secretário, o presidente Lula havia garantido a ele que a questão seria definida após o período eleitoral. Victer ressaltou que um dos maiores impasses dentro do CNPE está resolvido, com a exposição feita à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre o destino dos rejeitos. Victer contou que o mapeamento eólico realizado no Rio de Janeiro nos últimos três anos indica o potencial de geração de 300 MW a 400 MW. "Nós temos uma Itaipu de vento, mas o potencial factível corresponde a 4% a 5% da demanda no Rio de Janeiro", observou. Segundo ele, o mapeamento está sendo utilizado como base para novos projetos, como a usina Quintanilha Machado I e II, de 110 MW, que conta com a participação de Furnas e está enquadrada no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia. (Agência Canal Energia - 16.8.2006)
Grandes Consumidores 1 Concorrente da Vale desiste de comprar a Inco A mineradora
canadense Teck Cominco voltou atrás ontem em sua oferta mais alta pela
produtora de níquel Inco, abrindo caminho para a compra da empresa pela
Vale do Rio Doce, que fez proposta de 19,4 bilhões de dólares canadenses
(US$ 17,3 bilhões, na cotação de ontem). A Teck Cominco havia anunciado
que faria uma emissão de ações para levantar 5,3 bilhões de dólares canadenses
(US$ 4,7 bilhões), o que faria com que sua oferta pela Inco chegasse a
89 dólares canadenses por ação. Ontem, porém, a Teck disse que não completaria
a emissão e voltaria a oferecer sua proposta original. A oferta da Vale
foi de 86 dólares canadenses por ação, em dinheiro. (Folha de São Paulo
- 17.08.2006) 2 Vale é contra a isonomia com royalties do petróleo O presidente
da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, esteve ontem em Belo Horizonte
para uma reunião com o governador mineiro, Aécio Neves. Segundo o executivo,
um dos principais tópicos discutidos na reunião foi o crescimento da siderurgia
nacional. A Vale estuda a construção de uma siderúrgica na região Sudeste,
em parceria com a Usiminas. Na saída do encontro, porém, Agnelli manifestou
discordância de uma bandeira de Aécio, que cobra isonomia no pagamento
dos royalties da extração mineral em relação ao petróleo. "Petróleo é
uma coisa completamente diferente e de uma relevância muito maior em relação
ao minério de ferro", avaliou Agnelli. Segundo ele, não há motivo para
o Brasil se colocar "em descompasso" com outros grandes países mineradores.
(O Estado de São Paulo - 17.08.2006) 3 Votorantim investe R$ 285 mi em fábrica A Votorantim
Metais vai investir R$ 285 milhões na sua fábrica de Juiz de Fora, na
Zona da Mata mineira, para aproveitar resíduos da produção de zinco metálico.
O material resultante tem alto valor de mercado como matéria-prima usada
na fabricação de monitores de cristal líquido e de plasma. Segundo o anúncio
feito ontem pela empresa, será a primeira unidade industrial do gênero
no Brasil capaz de produzir o material chamado Índio e de reciclar pó
de aciaria, com ganhos para o meio ambiente. O projeto começa em setembro
na área onde funcionava a antiga Companhia Paraíbuna de Metais, comprada
pelo grupo Votorantim em 2002. (Superávit - 17.08.2006)
Economia Brasileira 1 Balanço de Pagamentos registra superávit de US$ 3,917 bi em julho Segundo o BC o Balanço de pagamentos apresentou superávit de US$ 3,9 bilhões em julho. O saldo positivo das transações correntes foi de US$ 3 bilhões e o superávit na conta de capital e financeira em US$ 378 milhões. O acerto de erros e omissões ficou positivo, em US$ 496 milhões. Nos sete primeiros meses, o BP é de US$ 12,077 bilhões, decorrente de superávit de US$ 8,9 bilhões na conta corrente e saldo positivo de US$ 6 bilhões na conta de capital e financeira. Erros e omissões foram negativos em US$ 57 milhões. (Valor Econômico - 17.08.2006) 2 Mantega: Redução do spread passa pelo CMN O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou ontem que o CMN (Conselho Monetário Nacional) vai anunciar medidas para facilitar a redução dos "spreads" bancários e também para aumentar a competição entre as instituições financeiras. "Como o spread é muito elevado no Brasil, tem um bom espaço para cair. Não temos um objetivo numérico, mas queremos um spread razoável, melhor do que é agora. Não temos um número mágico", comentou. Pelo menos três propostas podem ser implementadas por meio de simples resolução do CMN, como o DOC reverso. Outra medida é permitir que bancos utilizem os financiamentos habitacionais com juros prefixados no cumprimento da exigibilidade de aplicação de caderneta de poupança no setor imobiliário. Também está dentro da alçada do CMN a redução da alíquota de contribuição dos bancos ao FGC, de 0,025% para 0,001% ao ano. Os bancos dizem que essa obrigação gera custos, que são repassados aos "spreads". (Valor Econômico - 17.08.2006) 3
Iedi já prevê crescimento do PIB abaixo de 3,5% neste ano 4 Brasil bate recorde de exportações para a China em julho As exportações
do Brasil para a China bateram recorde histórico em julho, com aumento
dos embarques de soja, minério de ferro e petróleo, produtos que representam
70% das vendas para o país asiático. A balança bilateral reverteu os saldos
negativos ou de baixo valor registrados até maio e atingiu o superávit
de US$ 413 milhões em julho, com exportações de US$ 1,07 bilhão e importações
de US$ 653 milhões. "O US$ 1,07 bilhão de julho equivale a todo o volume
de exportações do Brasil para a China do ano 2000", ressalta Paul Liu,
presidente da CBCDE (Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico).
Naquele ano, a China era o 12º destino das vendas externas brasileiras,
com participação de 1,41%. Hoje, está em terceiro lugar e absorve 6,3%
das exportações, abaixo somente dos Estados Unidos e da Argentina. Nos
primeiros sete meses de 2006, o Brasil vendeu US$ 4,7 bilhões para a China
e comprou US$ 4,1 bilhões do país asiático, com saldo de US$ 600 milhões.
As vendas de soja subiram 64% no período, para US$ 1,2 bilhão. Minério
de ferro teve alta de 57% (US$ 1 bilhão) e petróleo, de 142% (US$ 334
milhões). Liu acredita que o fluxo de comércio bilateral fechará o ano
em US$ 15 bilhões, o que significará alta de 23% em relação a 2005 e de
64%, se comparado ao resultado de 2004. (Folha de São Paulo - 17.08.2006)
O IPC-S
de 15/08/2006 registrou variação de 0,19%, 0,02 p.p. abaixo da taxa divulgada
na última apuração. O índice do Rio de Janeiro se manteve em 0,18, em
São Paulo houve queda de 0,5 pp, indo para 0,25. O índice das outras cidades
se mantiveram ou apresentaram pequenas altas. A mais alta delas foi em
Belo Horizonte, com acréscimo de 0,32 p.p, indo para 1,23%. (FGV - 17.08.2006)
O dólar comercial abriu o dia estável perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1380. Às 9h17, a moeda recuava 0,14%, cotada a R$ 2,1330 na compra e a R$ 2,1350 na venda. Ontem, o dólar comercial caiu 0,18%, aos R$ 2,1360 para compra e aos R$ 2,1380 na venda. (Valor Online - 17.08.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|