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IFE: nº 1.872 - 17 de agosto de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
EPE: energia fica mais cara sem usinas do Madeira
2 Substituição das hidrelétricas pode aumentar emissão de gases poluentes
3 EPE analisa opções de transmissão para Rio Madeira
4 Eletrobrás prioriza biomassa e ondas como fonte alternativa
5 Tolmasquim: "Não há necessidade de outro programa nos moldes do Proinfa"
6 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás confirma plano para pagar R$ 6,9 bi em dividendos
2 Eletrobrás estuda reestruturação de ativos no AM
3 Plano de gestão da Eletrobrás visa sanear financeiramente sete distribuidoras
4 Eletronorte: prejuízo de R$ 268,8 mi no primeiro semestre
5 Furnas lucra R$ 313,6 mi no primeiro semestre
6 Cesp: prejuízo de R$ 68,2 mi no primeiro semestre
7 Cesp amortiza dívidas
8 Chesf: lucro de R$ 291,3 mi no primeiro semestre

9 Eletrosul: lucro de R$ 105 mi no primeiro semestre

10 Celesc investe R$ 145 mi no primeiro semestre

11 BNDES: financiamento de até 80% para CPFL na usina de Foz do Chapecó

12 BNDES: financiamento de até 80% para CPFL na usina de Foz do Chapecó

13 Cotações da Eletrobrás

14 Curtas

Leilões
1 EPE pretende finalizar estudo sobre preço-teto diferenciado para usinas em leilão
2 Leilão de LTs: Eletrobrás disputará 7 lotes
3 Leilão de energia nova: Eletrobrás vai vender cargas de projetos de hidrelétricas

4 DVD da Palestra Leilão de Energia Nova A-3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cresce 3,1% em SP
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,2%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 31,1%

4
NE apresenta 76,1% de capacidade armazenada
5 Norte tem 66,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras avança com H-Bio
2 ANP planeja leilão de biodiesel até 2007
3 Produção de petróleo e gás da Petrobras aumenta 5% em julho
4 Petrobras pleiteia preços de combustíveis térmicos atrelados ao mercado internacional
5 Bolívia volta a acusar Petrobrás
6 Sauer descarta arbitragem internacional
7 Ação do Governo do Estado garante suprimento de gás para MT
8 Petrobras e White Martins inauguram primeira empresa de Gás Natural Liquefeito
9 Eletrobrás estuda proposta de capitalização da Eletronuclear
10 Angra 3 deve ser aprovada depois das eleições, diz Wagner Victer

Grandes Consumidores
1 Concorrente da Vale desiste de comprar a Inco
2 Vale é contra a isonomia com royalties do petróleo
3 Votorantim investe R$ 285 mi em fábrica

Economia Brasileira
1 Balanço de Pagamentos registra superávit de US$ 3,917 bi em julho
2 Mantega: Redução do spread passa pelo CMN

3 Iedi já prevê crescimento do PIB abaixo de 3,5% neste ano
4 Brasil bate recorde de exportações para a China em julho
5 IPC-S: Resultados Regionais
6 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 EPE: energia fica mais cara sem usinas do Madeira

O custo de geração de energia no Brasil no período de 2011 a 2014 aumentará em cerca de R$ 6 bilhões, caso as hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, que formam o complexo do Rio Madeira, no estado de Rondônia, não começarem a operar no prazo previsto. O valor não inclui os investimentos necessários para a construção de outras fontes de energia que possam substituir as duas hidrelétricas. Essa é uma das conclusões de um estudo feito pela EPE com base no Plano Decenal de Energia 2005-2015. A EPE também constatou que para substituir as hidrelétricas, o país teria de construir térmicas capazes de gerar 10.300 MW, que utilizariam outras fontes de energia, como o carvão, GNL, óleo combustível, diesel e biomassa, entre outros. "Existe muito questionamento quanto às hidrelétricas do rio Madeira. Se as duas usinas não entrarem em operação, é claro que não vai faltar energia, já que existem outras fontes. Mas isso tem conseqüências, como o aumento do custo da operação - já que a maioria das substitutas é térmica", disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. O custo adicional de R$ 6 bilhões das usinas substitutas, segundo a EPE, terá de ser repassado à tarifa de energia elétrica paga pelo consumidor. (Valor Econômico - 17.08.2006)

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2 Substituição das hidrelétricas pode aumentar emissão de gases poluentes

Outro efeito adverso provocado pelo atraso das obras das usinas do rio Madeira seria o aumento de 15% das emissões de gases poluentes na atmosfera. Para substituir a energia delas, as térmicas despejariam 15 milhões de toneladas de dióxido de carbono a mais na atmosfera, aumentando as emissões de 40 milhões para 65 milhões de toneladas/ano. Segundo dados da EPE, caso Jirau e Santo Antônio sejam construídas a atmosfera receberá 45 milhões de toneladas anuais do gás poluente. As usinas do Rio Madeira prevêem um alagamento de 0,08 km2 para cada MW gerado. "Do ponto de vista ambiental, que é um dos grandes argumentos para as hidrelétricas não serem construídas, seria pior", argumenta Tolmasquim. A construção, segundo o presidente da EPE, começaria em 2014. Tolmasquim evitou, no entanto, dizer que o estudo é uma forma de pressão para que as hidrelétricas sejam construídas. "Estou apenas apresentando um estudo para ajudar na decisão". (Valor Econômico - 17.08.2006 - Gazeta Mercantil - 17.08.2006)

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3 EPE analisa opções de transmissão para Rio Madeira

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim que a adoção de uma LT em corrente contínua de cerca de 2,5 mil km de extensão tem sido considerada a alternativa mais viável para a interligação das usinas do Rio Madeira (RO, 6.540,4 MW) ao Sistema Interligado. Segundo ele, a decisão sobre a solução a ser adotada caberá ao MME. Os custos da implantação ainda não estão fechados. A solução tida como mais viável é a conexão das usinas Santo Antônio (3.150,4 MW) e Jirau (3.300 MW) em uma estação de conexão em Porto Velho. A EPE está analisando uma série de saídas para o escoamento da energia excedente das usinas Santo Antônio e Jirau. Entre alternativas analisadas estão interligações em corrente alternada com tensões em 500 kV e 765 kV. Como parte do Norte do país já estará interligada à Rede Básica, por meio da linha Jauru (MT) - Vilhena (RO), que será licitada no dia 18, no LLTs, a energia das usinas abasteceria a região e escoaria o excedente por meio de uma linha em corrente contínua. A linha teria, segundo o estudo, tensão em 600 kV e partiria de Porto Velho, com destino a Araraquara, num trajeto de 2,5 mil km. Tolmasquim destacou que a EPE também avalia, nessa opção, a possibilidade de usar dois ou três bipólos. (Agência Canal Energia - 16.08.2006)

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4 Eletrobrás prioriza biomassa e ondas como fonte alternativa

A Eletrobrás pretende lançar a segunda etapa do Proinfa no próximo ano. Desta vez, a ênfase será na biomassa e nas usinas de ondas, que geram energia a partir das ondas do mar. De acordo com o presidente da empresa, Aloisio Vasconcelos, o objetivo é adicionar entre 3 mil MW e 4 mil MW ao parque gerador nacional com as novas usinas. A primeira fase do Proinfa, lançada no fim de 2003, compreendeu 3.300 MW distribuídos entre biomassa, PCHs e energia eólica. A compra de energia foi assegurada pela Eletrobrás por um período de 20 anos. Para a segunda fase, ainda não foram definidos prazos ou condições de contratação da energia gerada nos empreendimentos. Apenas as fontes foram determinadas. "Temos 8 mil km de costa. Precisamos aproveitar esse potencial de geração", disse Vasconcelos, referindo-se às usinas de ondas. Caso o programa seja de fato levado adiante, será a primeira vez que a energia das ondas será gerada em escala comercial. Hoje, há somente testes, concentrados nos laboratórios da Coppe/UFRJ. (Diário Comércio Indústria & Serviços - 17.08.2006)

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5 Tolmasquim: "Não há necessidade de outro programa nos moldes do Proinfa"

Embora o presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, tenha afirmado que os estudos para a segunda etapa do Proinfa já foram iniciados, Maurício Tolmasquim disse que não há qualquer plano para que um novo programa semelhante seja instituído. "O Proinfa 2 não está em estudo no momento. O modelo dos leilões que permitem a entrada de projetos de geração por biomassa e de PCHs está sendo bem-sucedido, absorvendo essa demanda. Não há necessidade de outro programa nos moldes do Proinfa", frisou Tolmasquim. Aloísio Vasconcelos afirmara ainda que a segunda etapa do Proinfa, cujos projetos somariam entre 3 mil e 4 mil MW, daria ênfase à geração por biomassa, além do programa pioneiro de usinas de ondas desenvolvido pela Coppe/UFRJ. Segundo Vasconcelos, o desenvolvimento das usinas de ondas visa aproveitar os 8,5 mil quilômetros de extensão da costa brasileira. Tolmasquim, mais uma vez, afirmou o contrário. "A entrada dessas usinas na matriz energética levará pelo menos dez anos", declarou. (C.J.) (Jornal do Commercio- 17.08.2006)

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6 Curtas

A cartilha da Aneel "Por dentro da Conta de Luz" traz explicações sobre encargos, tributos, diferenças e semelhanças entre reajuste e revisão tarifária, em trinta páginas. Jerson Kelman disse ser fundamental para o consumidor entender porque as tarifas sobem, como funciona o atendimento e com quem reclamar no caso de abusos. (Agência Brasil - 16.08.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás confirma plano para pagar R$ 6,9 bi em dividendos

Com as ações no nível 2 da Bolsa de Nova York, empresa inicia processo de internacionalização. O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcellos, confirmou que a estatal estuda a possibilidade de pagar ainda este ano, dividendos retidos no valor de R$ 6,9 bilhões. Vasconcellos explicou que os resultados da empresa no primeiro semestre foram influenciados pelos resultados das 23 empresas que formam o grupo, destacando as quatro principais geradoras e a gestão de Itaipu, que juntas representam um patrimônio líquido de R$ 77 bilhões, com lucro líquido de R$ 320 milhões, ante o resultado negativo de R$ 36,4 milhões apresentado no mesmo período do ano passado. Destacou também uma série de metas que o grupo pretende atingir nos próximos meses, ressaltando a expectativa de melhorar o desempenho financeiro da Eletronuclear. A idéia é baixar o custo da energia gerada pelas duas usinas, Angra 1 e 2. Citou ainda a retomada de investimentos em geração e a captação de US$ 430 milhões para a conclusão da Usina Termelétrica Candiota 2. A estatal pretende estar presente nos projetos de Belo Monte, do complexo do Madeira e Angra 3. (Gazeta Mercantil - 17.08.2006)

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2 Eletrobrás estuda reestruturação de ativos no AM

A Eletrobrás prepara um plano para reestruturar os seus ativos de distribuição e geração de energia no Estado do Amazonas. O objetivo da estatal é promover a incorporação da Ceam pela Manaus Energia e possivelmente alocar as usinas hidrelétricas e de gás na sua controlada Eletronorte. O primeiro passo será dado em 30/09/2006, quando divulgará um edital para a contratação de uma consultoria. Segundo a Eletrobrás, a junção fará com que os 211,9 mil usuários de energia da Ceam sejam incorporados aos 391,223 mil consumidores da Manaus. Os 529 GW/h vendidos pela Ceam vão se somar aos 3,862 mil GW/h comercializados pela Manaus. (Valor Econômico - 17.08.2006)

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3 Plano de gestão da Eletrobrás visa sanear financeiramente sete distribuidoras

A Eletrobrás está concluindo o plano de gestão das sete distribuidoras federalizadas, que visa saneá-las financeiramente. Segundo o presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, três delas já apresentam melhora no desempenho financeiro: a Ceron; Eletroacre; e a Ceal. Há ainda a Boa Vista Energia e a Cepisa. Ele calcula que a decisão sobre o destino das empresas sairá em 2007. O governo federal tem interesse em vender os ativos, de forma a que a Eletrobrás se concentre apenas nos segmentos de geração e transmissão. Vasconcelos, porém, defende que as companhias permaneçam sob controle da Eletrobrás. "Não sou favorável à privatização. Acho que elas têm de ter gestão moderna, apenas", afirmou o executivo, que propõe a adoção da figura do controller, uma espécie de supervisor da aplicação dos investimentos, e de programas de combate a perdas e inadimplência. "Após a conclusão do prazo de seis meses do programa de gestão, o governo definirá quais serão as diretrizes", disse Vasconcelos. (Diário Comércio Indústria & Serviços - 17.08.2006)

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4 Eletronorte: prejuízo de R$ 268,8 mi no primeiro semestre

A Eletronorte reduziu o prejuízo semestral em 93,5%, indo de R$ 415 milhões, em 2005, para R$ 268,8 milhões, este ano. A receita operacional líquida ficou em R$ 1,9 bilhão no primeiro semestre, frente aos R$ 1,4 bilhão do mesmo período do ano passado. O resultado do serviço no primeiro semestre ficou negativo, mas a empresa reduziu as perdas de R$ 183,2 milhões, em 2005, para R$ 141,2 milhões este ano. Também teve um resultado operacional negativo, no semestre, de R$ 260,8 milhões, frente aos R$ 409,9 milhões negativos. A estatal teve Ebtida de R$ 145,6 milhões de janeiro a junho, alta de 45,5% sobre os R$ 93,6 milhões de igual período de 2005. No segundo trimestre, o Ebtida ficou negativo em R$ 66,3 milhões, ante um prejuízo de R$ 18,5 milhões do período abril a junho de 2005. A empresa realizou investimentos de R$ 136,5 milhões de abril a junho deste ano, redução de 23% em relação a igual período do ano passado. As obras da hidrelétrica de Tucuruí receberam R$ 62,7 milhões naqueles meses. (Agência Canal Energia - 16.08.2006)

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5 Furnas lucra R$ 313,6 mi no primeiro semestre

Furnas fechou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 313,6 milhões. O resultado é menor que os R$ 334 milhões verificados no mesmo período de 2005. A receita operacional líquida da estatal fechou em R$ 2,5 bilhões de janeiro a junho deste ano, contra R$ 2,4 bilhões nos meses do ano passado. Nos primeiros seis meses do ano, a empresa teve um resultado do serviço de R$ 657,5 milhões, ante R$ 498,6 milhões do mesmo período do ano passado. O Ebtida de Furnas no primeiro semestre ficou em R$ 915 milhões, frente aos R$ 751,9 milhões de 2005. No segundo trimestre, o Ebtida chegou a R$ 467 milhões, acima dos R$ 358,7 milhões apurados em 2005. O resultado operacional caiu de R$ 508,9 milhões, no primeiro semestre de 2005, para R$ 477,5 milhões. A empresa investiu R$ 284,6 milhões de abril a junho deste ano. Os reforços no sistema de transmissão do Sudeste e do Centro-Oeste receberam R$ 131,2 milhões. (Agência Canal Energia - 16.08.2006)

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6 Cesp: prejuízo de R$ 68,2 mi no primeiro semestre

A Cesp registrou prejuízo de R$ 68,2 milhões no primeiro semestre de 2006, revertendo lucro de R$ 124,8 milhões verificado pela empresa no mesmo período no ano passado. A receita bruta fechou os seis primeiros meses do ano com R$ 14 bilhão, 7,99% acima do montante de R$ 995 milhões apurado em igual período de 2005. A receita líquida alcançou R$ 940 milhões no final de junho, superando em 8,34% a receita de R$ 867,7 milhões apurada no acumulado deste ano. A Cesp fechou a primeira metade do ano com resultado operacional negativo em R$ 56,9 milhões, contra montante positivo de R$ 289,1 milhões obtido no mesmo período de 2005. O prejuízo no segundo trimestre ficou em R$ 146,5 milhões, contra lucro de R$ 286,8 milhões apurado em igual período de 2005. A receita bruta da companhia ficou em R$ 545,9 milhões no período abril-junho passado, elevando em 3,30% a quantia de R$ 528,4 milhões registrada no mesmo período no ano anterior. A receita líquida subiu 5,18% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período no ano anterior, ao registrar R$ 489,9 milhões contra 465,8 milhões. A Cesp fechou o trimestre com resultado operacional negativo em R$ 147,81 milhões, revertendo montante positivo de R$ 439,88 milhões totalizados no segundo trimestre do ano passado. (Agência Canal Energia - 1608.2006)

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7 Cesp amortiza dívidas

A Cesp liquidou antecipadamente dívidas que totalizam R$ 2,744 bilhões com a conclusão do processo de oferta pública de ações. A companhia quitou passivo de R$ 1,7 bilhão em moeda nacional e de R$ 1 bilhão em moeda estrangeira. A companhia havia feito captação de R$ 3 bilhões no mês passado. (Agência Canal Energia - 1608.2006)

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8 Chesf: lucro de R$ 291,3 mi no primeiro semestre

A Chesf registrou queda de 14,1% no lucro líquido do primeiro semestre deste, indo de R$ 339,2 milhões, em 2005, para R$ 291,3 milhões. A receita operacional líquida da geradora ficou em R$ 1,67 bilhão, pouco acima dos R$ 1,63 bilhão apurados em 2005. O resultado do serviço do primeiro semestre passou de R$ 723,58 milhões, no ano passado, para R$ 723,58 milhões este ano. A empresa teve um resultado operacional de R$ 346,9 milhões de janeiro a junho deste ano, queda de 33,5% em relação aos R$ 521,7 milhões apurados nos mesmos seis meses de 2005. O Ebtida do semestre ficou em R$ 945,5 milhões, frente aos R$ 994,8 milhões de igual período do ano passado. No segundo trimestre, a Chesf obteve Ebtida de R$ 458,2 milhões, ante R$ 482,6 milhões do período abril a junho de 2005. A Chesf fez investimentos de R$ 87 milhões no período de abril a junho deste ano, 23,7% menos que o realizado no mesmo período de 2005, de R$ 114 milhões. No segundo trimestre, a transmissão ficou com R$ 53 milhões, com destaque para o sistema de transmissão Nordeste, com R$ 38 milhões. (Agência Canal Energia - 16.08.2006)

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9 Eletrosul: lucro de R$ 105 mi no primeiro semestre

A Eletrosul fechou o primeiro semestre com lucro de R$ 105 milhões, contra os R$ 92,4 milhões verificados em igual período de 2005. A estatal ficou com receita operacional líquida de R$ 259,7 milhões nos primeiros seis meses deste ano, ante R$ 226,9 milhões do período janeiro a junho do ano passado. A Eletrosul teve resultado do serviço de R$ 122,7 milhões no semestre, 40% acima dos R$ 87,2 milhões do primeiro semestre de 2005. O Ebtida da estatal de janeiro a junho deste ano encerrou em R$ 161,8 milhões, 29,4% a mais que os R$ 125 milhões de 2005. No segundo trimestre, o Ebtida da Eletrosul fechou em R$ 89,4 milhões, 72,22% acima dos R$ 57,9 milhões registrados em igual trimestre do ano passado. A ampliação do sistema de transmissão Sul recebeu investimentos de R$ 39,2 milhões de abril a junho deste ano. (Agência Canal Energia - 16.08.2006)

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10 Celesc investe R$ 145 mi no primeiro semestre

A Celesc concluiu o primeiro semestre com investimentos de R$ 145 milhões realizados, o equivalente a um aumento de 47% sobre igual período de 2005. A área de distribuição ficou com 93% dos recursos, totalizando R$ 134,6 milhões, alta de 40% em relação ao ano passado. Já a geração sofreu perda de 79% nos investimentos, para apenas R$ 81 mil de janeiro a junho. O grupamento instalações gerais teve R$ 10,3 milhões investidos. (Agência Canal Energia - 16.08.2006)

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11 BNDES: financiamento de até 80% para CPFL na usina de Foz do Chapecó

O BNDES poderá financiar de 70% a 80% dos investimentos de R$ 1 bilhão que serão feitos pela CPFL Energia na usina hidrelétrica de Foz do Chapecó. As negociações com o banco estão em fase final e a construção do empreendimento será iniciada entre o terceiro e o quarto trimestre deste ano. A usina tem capacidade de 855 MW e fica no rio Uruguai. O restante do investimento previsto será viabilizado com recursos próprios da empresa em um prazo de três a quatro anos, que é o tempo estimado para a construção da usina. (Jornal do Commercio- 17.08.2006)

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12 Acordo entre Light e Supervia não sai

A ausência de representantes da Aneel em audiência pública realizada para tentar acordo entre a SuperVia e a Light, adiou novamente a solução do impasse. A SuperVia deve R$ 188 milhões à Light, e pede à Aneel tarifas reduzidas para o transporte ferroviário. A audiência tinha o objetivo de impedir que os 9 milhões de passageiros que utilizam o serviço ferroviário fossem prejudicados. O presidente da SuperVia, Amin Murad, propôs que a Aneel estabeleça uma tarifa especial e reduzida para o uso da energia no transporte ferroviário. (Elétrica - 16.08.2006)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.677,81 pontos, representando uma alta de 1,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,4 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,87%, fechando a 12.092,16 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,49 ON e R$ 47,98 PNB, alta de 0,07% e 0,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 17-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 53,40 as ações ON, baixa de 0,17% em relação ao dia anterior e R$ 47,70 as ações PNB, baixa de 1,00% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.08.2006)

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14 Curtas

O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Londres Machado (PL), aceitou o pedido de instalação da CPI para investigar a Enersul, assinado por 19 deputados. (MS Notícia - 16.08.2006)

A CEEE e a Prefeitura de Cachoeirinha assinam no dia 17 o Termo de Convênio para ocupação regular da faixa de servidão das LTs Gravataí 2 - Porto Alegre 6, circuitos 1 e 2, Gravataí 2 - Porto Alegre 6, circuitos 3 e 4. (Elétrica - 16.08.2006)

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Leilões

1 EPE pretende finalizar estudo sobre preço-teto diferenciado para usinas em leilão

Mauricio Tolmasquim, disse que a EPE deve encaminhar, até o dia 18, ao MME os estudos relativos ao orçamento das seis outorgas que serão ofertadas no leilão de energia nova A-5, previsto para o dia 10 de outubro, pela internet. Segundo ele, o MME enviará o material ao Tribunal de Contas da União antes de definir se adotará o preço-teto diferenciado para as novas usinas. Para a licitação, o governo pretende ofertar seis empreendimentos: Mauá (PR, 388 MW), Dardanelos (MT, 261 MW), Cambuci (RJ, 80 MW), Barra do Pomba (RJ, 50 MW) e Salto Grande (PR,53,33 MW), além de Baixo Iguaçu (PR, 340 MW), cujo responsável pela elaboração do licenciamento também entrou com pedido de cadastramento na EPE. (Agência Canal Energia - 17.08.2006)

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2 Leilão de LTs: Eletrobrás disputará 7 lotes

O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, confirmou a participação da Eletrobrás nos leilões de linhas de transmissão e no leilão de energia nova, em 10 de outubro. "A Eletrobrás vai participar, em parceria ou através de subsidiárias", informou o presidente da estatal. A empresa fará lances para os sete lotes de linhas que serão ofertados, sendo cinco em parceria, 49% do total, e dois por meio da Eletrosul e Chesf. (Jornal do Commercio- 17.08.2006)

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3 Leilão de energia nova: Eletrobrás vai vender cargas de projetos de hidrelétricas

O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, afirmou que pretende vender, no leilão de energia nova (dia 10 de outubro) a carga de projetos como Foz do Chapecó, Serra do Facão, Dardanelos, Mauá, Barra do Pomba, Cambuci e Salto Grande. "Estamos batalhando junto aos órgãos ambientais para liberar as usinas do Rio Madeira, para fazer leilão até o final do ano", informou. (Jornal do Commercio- 17.08.2006)

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4 DVD da Palestra Leilão de Energia Nova A-3

O DVD da palestra sobre as características, inovações e resultados do Leilão de Energia Nova A -3 realizado em junho e apresentada por Sergio Mathias no Instituto de Economia da UFRJ em julho já se encontra disponível para aquisição. Para maiores informações enviar mail para ifes@race.nuca.ie.ufrj.br ou pelo tel. 21-3873-5249 (GESEL-IE-UFRJ - 17.08.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cresce 3,1% em SP

O consumo cresceu 3,1% no estado de São Paulo em julho, em comparação com o mesmo mês de 2005. A demanda no acumulado do ano e nos últimos 12 subiram 4,7% e 4%, respectivamente, comparados com os mesmos períodos de 2005. O consumo residencial aumentou 5,1% em julho em relação a igual mês de 2005. No consumo acumulado do ano e nos últimos 12 meses, houve acréscimo de 5,8% e 5,9%, respectivamente. A classe comercial consumiu mais 5,5% no mês e 4,9% no acumulado de 12 meses. A indústria aumentou apenas 0,7% em julho, comparado a julho de 2005. O acumulado do ano e o de 12 meses registraram taxas de 4,1% e 2,8%, respectivamente. A cresceu 6,2%, nos primeiros sete meses do ano, acumulando 41.022 GWh. (Agência Canal Energia - 16.08.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,3%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 14 de agosto. A usina de Furnas atinge 73,8% de volume de capacidade. (ONS - 15.08.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 31,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 14 de agosto, com 31,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 42,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.08.2006)

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4 NE apresenta 76,1% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 14 de agosto, o Nordeste está com 76,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 74,6% de volume de capacidade. (ONS - 15.08.2006)

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5 Norte tem 66,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 66,1% apresentando queda de 0,9% em relação ao dia 14 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 60,8% do volume de armazenamento. (ONS - 15.08.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras avança com H-Bio

Até o 2° semestre de 2007, a Petrobras considera a possibilidade de implantar a tecnologia H-BIO em três refinarias, alcançando um consumo de óleo vegetal da ordem de 256.000 m3 por ano. Para 2008 está prevista a implantação do processo H-BIO em mais duas refinarias, o que deverá elevar o processamento de óleo vegetal para cerca de 425.000 m3 por ano. A tecnologia H-BIO da Petrobras introduz uma nova rota para a produção de biocombustíveis complementar ao Programa Brasileiro de Biodiesel, em pleno desenvolvimento, para no futuro ampliar a utilização de biomassa na matriz energética do País, gerando benefícios ambientais e de inclusão social. (Petrobras - 17.08.2006)

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2 ANP planeja leilão de biodiesel até 2007

A ANP deve fazer um novo leilão de compra de biodiesel no fim deste ano ou no início de 2007. De acordo com o superintendente de Abastecimento da ANP, Roberto Ardenghy, o volume de compra deve ser de 150 milhões de litros, para entrega em 2007. Caso o governo decida antecipar a adição de biodiesel à mistura, a quantidade a ser comprada no leilão será maior, disse Ardenghy, em entrevista coletiva no XI Congresso Brasileiro de Energia, no Rio. Caso o percentual obrigatório passe para 2,5% ou 3% em 2008, por exemplo, o volume a ser comprado no leilão deve passar para 180 milhões ou 200 milhões de litros, afirmou. Segundo o superintendente, nada leva a crer que o consumo de óleo diesel cresça além do previsto - pouco mais de 1% ao ano. Se isso ocorrer, porém, o volume do leilão também deve aumentar. O diretor do Departamento de Recursos Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Dornelles, que também participa do evento, disse que a meta de adição será decidida a partir da verificação da regularidade e qualidade das entregas do biodiesel já adquirido nos leilões. (Jornal do Commercio- 17.08.2006)

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3 Produção de petróleo e gás da Petrobras aumenta 5% em julho

A produção média diária de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior, totalizou em julho 2.314.982 barris de óleo equivalente (boe). Esse resultado é 5% maior que o obtido em julho.Considerados apenas os campos nacionais, a produção média de petróleo e gás alcançou 2.069.611 barris equivalentes por dia (boe), refletindo um aumento de 2,2% sobre a produção de julho do ano passado e 5,5% em relação a junho de 2006, que foi de 1.961.694 boe. Nesta mesma unidade (boe), a produção de petróleo e gás natural, proveniente dos oito países onde a Petrobras mantém ativos, chegou a 245.371 barris/dia, refletindo um aumento de 0,9% em relação ao mês passado. Isso se deveu ao aumento da produção na Bolívia e nos Estados Unidos. Se comparado a julho de 2005, a produção internacional foi 6,9% menor, devido à migração dos contratos operacionais na Venezuela. Por esta mesma razão, a produção exclusiva de petróleo pela Companhia no exterior, de 141.071 barris, foi menor que os 165.803 do mesmo mês do ano passado. A produção de GN dos campos nacionais foi de 45.230 mil m³ diários, 2,7% maior do que o total de julho de 2005 e 1,6% acima do que foi produzido no mês passado. (Petrobras - 15.08.2006)

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4 Petrobras pleiteia preços de combustíveis térmicos atrelados ao mercado internacional

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer encaminhou formalmente esta semana ao MME e à EPE um documento reinvindicando que o reajuste dos combustíveis das térmicas seja atrelado ao mercado internacional. Segundo Sauer, a concessão dos reajustes de combustíveis utilizados em termelétricas - vinculado à realidade do mercado reduz o risco do empreendedor e o custo para o consumidor. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, confirmou o recebimento da carta e disse que a questão está sendo estudada. O resultado dos estudos, afirmou Tolmasquim, será encaminhado "rapidamente" ao Ministério de Minas e Energia. A medida seria considerada já para este leilão de energia nova A-5. Sauer preferiu não comentar se a fixação de preço limite para habilitação de térmicas no (Agência Canal Energia - 16.08.2006)

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5 Bolívia volta a acusar Petrobrás

O governo boliviano retomou a carga contra a Petrobrás, acusando a empresa de travar o processo de nacionalização da indústria do petróleo e gás no país. "A novidade na questão da Bolívia é que não há novidade", afirmou o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer. Desde o início das negociações, representantes do governo boliviano vêm repetindo sistematicamente acusações variadas contra a Petrobrás. Segundo as autoridades locais, a estatal brasileira teria comprado ativos a preços irrisórios, fraudado a medição de combustíveis e feito acordos lesivos ao país. "Creio que precisaremos voltar ao elemento político, à relação entre os presidentes Lula e Evo Morales para avançar nos temas que estão travando", afirmou o ministro. (O Estado de São Paulo - 17.08.2006)

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6 Sauer descarta arbitragem internacional

O diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Luiz Sauer, descartou que as negociações com o governo boliviano sobre preços do gás natural sejam decididas por meio de arbitragem internacional. "A arbitragem é um recurso da parte que se sentir insatisfeita. No momento, não estou vendo nada disso no horizonte", disse. Sauer negou que a ampliação do prazo para as negociações pudesse representar intenção de ceder por parte da Petrobras. Ele reafirmou a posição da empresa em relação ao contrato: "Se era para ceder, já teríamos cedido desde o princípio. Nós entendemos que o contrato está absolutamente equilibrado e extremamente favorável aos produtores". O diretor lembrou que o gás começou a ser produzido em 1999, ao preço de cerca de US$ 1 por milhão de BTU, e hoje o valor está em US$ 4, o que deixaria os produtores em posição bastante favorável. E considerou natural a negociação entre as partes: "Conversar sobre aumentar ou reduzir preços é uma questão normal prevista no próprio contrato. Daí a ir para a arbitragem é uma distância muito grande". (Agência Brasil - 16.08.2006)

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7 Ação do Governo do Estado garante suprimento de gás para MT

O governo boliviano atendeu à reivindicação feita pelo Governo do Estado e voltou a abastecer a usina. Segundo os bolivianos, a redução no fornecimento de GN teve apenas caráter técnico, não político. "Eles alegaram que as fortes chuvas que têm caído na região atrapalharam o fornecimento, mas tudo já foi prontamente resolvido", afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Antonio Kato. "Tudo já foi contornado rapidamente pelo Governo de MT, que tomou todas as medidas necessárias para se evitar qualquer risco de apagão no Estado", afirmou Kato. O governador Blairo Maggi também conversou com o ministro Silas Rondeau recebendo garantias de que o MT não seria mais afetado. A redução foi da ordem de 86%. A termoelétrica de Cuiabá tem capacidade de geração de 480 MW de energia. Sua demanda diária é de 2,2 milhões de m³ de GN, mas o fornecimento pela Bolívia já foi diminuído para até 300 mil m³. O presidente da Pantanal Energia, Carlos Eduardo Baldi, se disse agradecido pela intervenção do governo estadual nessa questão. Segundo ele, porém, o ideal seria que a empresa tivesse mais garantias, por parte do Governo da Bolívia, de que o fornecimento passará a ser mais constante e suficiente. (Secom MT - 16.08.2006)

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8 Petrobras e White Martins inauguram primeira empresa de Gás Natural Liquefeito

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, e o presidente da White Martins, Domingos Bulus, inauguram na próxima segunda-feira, 21 de agosto, em Paulínia (SP), a GásLocal, primeira empresa de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Brasil. (Petrobras - 17.08.2006)

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9 Eletrobrás estuda proposta de capitalização da Eletronuclear

O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, informou que a estatal está finalizando estudos relativos à proposta de capitalização da Eletronuclear. A energia gerada pela empresa é comercializada por outra companhia do sistema Eletrobrás, Furnas. O problema é que o valor da tarifa não é suficiente para remunerar o investimento, levando Furnas a arcar com o prejuízo de cerca de R$ 300 milhões. "Temos de encontrar uma solução, porque não é possível uma empresa impactar negativamente o balanço de outra", enfatizou Vasconcelos. O executivo informou também que a Eletrobrás vai participar do leilão de LTs de energia, que será realizado no dia 18, no Rio, concorrendo em quatro lotes, sempre com participação minoritária em parcerias com empresas privadas. Ele não soube informar quais lotes interessam à companhia. (Diário Comércio Indústria & Serviços - 17.08.2006)

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10 Angra 3 deve ser aprovada depois das eleições, diz Wagner Victer

O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, disse que o governo deve decidir a favor da retomada da construção da usina nuclear Angra 3. Segundo o secretário, o presidente Lula havia garantido a ele que a questão seria definida após o período eleitoral. Victer ressaltou que um dos maiores impasses dentro do CNPE está resolvido, com a exposição feita à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre o destino dos rejeitos. Victer contou que o mapeamento eólico realizado no Rio de Janeiro nos últimos três anos indica o potencial de geração de 300 MW a 400 MW. "Nós temos uma Itaipu de vento, mas o potencial factível corresponde a 4% a 5% da demanda no Rio de Janeiro", observou. Segundo ele, o mapeamento está sendo utilizado como base para novos projetos, como a usina Quintanilha Machado I e II, de 110 MW, que conta com a participação de Furnas e está enquadrada no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia. (Agência Canal Energia - 16.8.2006)

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Grandes Consumidores

1 Concorrente da Vale desiste de comprar a Inco

A mineradora canadense Teck Cominco voltou atrás ontem em sua oferta mais alta pela produtora de níquel Inco, abrindo caminho para a compra da empresa pela Vale do Rio Doce, que fez proposta de 19,4 bilhões de dólares canadenses (US$ 17,3 bilhões, na cotação de ontem). A Teck Cominco havia anunciado que faria uma emissão de ações para levantar 5,3 bilhões de dólares canadenses (US$ 4,7 bilhões), o que faria com que sua oferta pela Inco chegasse a 89 dólares canadenses por ação. Ontem, porém, a Teck disse que não completaria a emissão e voltaria a oferecer sua proposta original. A oferta da Vale foi de 86 dólares canadenses por ação, em dinheiro. (Folha de São Paulo - 17.08.2006)

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2 Vale é contra a isonomia com royalties do petróleo

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, esteve ontem em Belo Horizonte para uma reunião com o governador mineiro, Aécio Neves. Segundo o executivo, um dos principais tópicos discutidos na reunião foi o crescimento da siderurgia nacional. A Vale estuda a construção de uma siderúrgica na região Sudeste, em parceria com a Usiminas. Na saída do encontro, porém, Agnelli manifestou discordância de uma bandeira de Aécio, que cobra isonomia no pagamento dos royalties da extração mineral em relação ao petróleo. "Petróleo é uma coisa completamente diferente e de uma relevância muito maior em relação ao minério de ferro", avaliou Agnelli. Segundo ele, não há motivo para o Brasil se colocar "em descompasso" com outros grandes países mineradores. (O Estado de São Paulo - 17.08.2006)

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3 Votorantim investe R$ 285 mi em fábrica

A Votorantim Metais vai investir R$ 285 milhões na sua fábrica de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, para aproveitar resíduos da produção de zinco metálico. O material resultante tem alto valor de mercado como matéria-prima usada na fabricação de monitores de cristal líquido e de plasma. Segundo o anúncio feito ontem pela empresa, será a primeira unidade industrial do gênero no Brasil capaz de produzir o material chamado Índio e de reciclar pó de aciaria, com ganhos para o meio ambiente. O projeto começa em setembro na área onde funcionava a antiga Companhia Paraíbuna de Metais, comprada pelo grupo Votorantim em 2002. (Superávit - 17.08.2006)

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Economia Brasileira

1 Balanço de Pagamentos registra superávit de US$ 3,917 bi em julho

Segundo o BC o Balanço de pagamentos apresentou superávit de US$ 3,9 bilhões em julho. O saldo positivo das transações correntes foi de US$ 3 bilhões e o superávit na conta de capital e financeira em US$ 378 milhões. O acerto de erros e omissões ficou positivo, em US$ 496 milhões. Nos sete primeiros meses, o BP é de US$ 12,077 bilhões, decorrente de superávit de US$ 8,9 bilhões na conta corrente e saldo positivo de US$ 6 bilhões na conta de capital e financeira. Erros e omissões foram negativos em US$ 57 milhões. (Valor Econômico - 17.08.2006)

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2 Mantega: Redução do spread passa pelo CMN

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou ontem que o CMN (Conselho Monetário Nacional) vai anunciar medidas para facilitar a redução dos "spreads" bancários e também para aumentar a competição entre as instituições financeiras. "Como o spread é muito elevado no Brasil, tem um bom espaço para cair. Não temos um objetivo numérico, mas queremos um spread razoável, melhor do que é agora. Não temos um número mágico", comentou. Pelo menos três propostas podem ser implementadas por meio de simples resolução do CMN, como o DOC reverso. Outra medida é permitir que bancos utilizem os financiamentos habitacionais com juros prefixados no cumprimento da exigibilidade de aplicação de caderneta de poupança no setor imobiliário. Também está dentro da alçada do CMN a redução da alíquota de contribuição dos bancos ao FGC, de 0,025% para 0,001% ao ano. Os bancos dizem que essa obrigação gera custos, que são repassados aos "spreads". (Valor Econômico - 17.08.2006)

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3 Iedi já prevê crescimento do PIB abaixo de 3,5% neste ano

Os números recentes da economia e o crescimento heterogêneo da indústria podem fazer o PIB ter um crescimento menor do que o previsto, segundo o empresário Josué Gomes da Silva, presidente do Iedi e da Coteminas e filho do vice-presidente José Alencar. Ele acha que o PIB pode crescer entre 3% e 3,5%, abaixo dos 4% previstos pelo Banco Central. O empresário marcou para hoje reunião com os conselheiros do Iedi para apresentar o novo economista-chefe que irá assumir o lugar de Júlio Sérgio Gomes de Almeida, que deixou o cargo para assumir a Secretaria de Política Econômica da Fazenda. Será Edgard Antônio Pereira, professor da Unicamp. Para Gomes da Silva, havia muito tempo não se via um crescimento tão heterogêneo na indústria. Há setores indo muito bem, como os de mineração, siderurgia, extração de petróleo e de fármacos. Ele chama a atenção para uma pesquisa de emprego do Fiesp mostrando que apenas dois setores foram responsáveis por 95% dos empregos gerados na indústria. (Folha de São Paulo - 17.08.2006)

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4 Brasil bate recorde de exportações para a China em julho

As exportações do Brasil para a China bateram recorde histórico em julho, com aumento dos embarques de soja, minério de ferro e petróleo, produtos que representam 70% das vendas para o país asiático. A balança bilateral reverteu os saldos negativos ou de baixo valor registrados até maio e atingiu o superávit de US$ 413 milhões em julho, com exportações de US$ 1,07 bilhão e importações de US$ 653 milhões. "O US$ 1,07 bilhão de julho equivale a todo o volume de exportações do Brasil para a China do ano 2000", ressalta Paul Liu, presidente da CBCDE (Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico). Naquele ano, a China era o 12º destino das vendas externas brasileiras, com participação de 1,41%. Hoje, está em terceiro lugar e absorve 6,3% das exportações, abaixo somente dos Estados Unidos e da Argentina. Nos primeiros sete meses de 2006, o Brasil vendeu US$ 4,7 bilhões para a China e comprou US$ 4,1 bilhões do país asiático, com saldo de US$ 600 milhões. As vendas de soja subiram 64% no período, para US$ 1,2 bilhão. Minério de ferro teve alta de 57% (US$ 1 bilhão) e petróleo, de 142% (US$ 334 milhões). Liu acredita que o fluxo de comércio bilateral fechará o ano em US$ 15 bilhões, o que significará alta de 23% em relação a 2005 e de 64%, se comparado ao resultado de 2004. (Folha de São Paulo - 17.08.2006)

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5 IPC-S: Resultados Regionais

O IPC-S de 15/08/2006 registrou variação de 0,19%, 0,02 p.p. abaixo da taxa divulgada na última apuração. O índice do Rio de Janeiro se manteve em 0,18, em São Paulo houve queda de 0,5 pp, indo para 0,25. O índice das outras cidades se mantiveram ou apresentaram pequenas altas. A mais alta delas foi em Belo Horizonte, com acréscimo de 0,32 p.p, indo para 1,23%. (FGV - 17.08.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia estável perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1380. Às 9h17, a moeda recuava 0,14%, cotada a R$ 2,1330 na compra e a R$ 2,1350 na venda. Ontem, o dólar comercial caiu 0,18%, aos R$ 2,1360 para compra e aos R$ 2,1380 na venda. (Valor Online - 17.08.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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