l IFE: nº 1.871 - 16
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 MME assina contratos de novas hidrelétricas O Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Silas Rondeau participaram da assinatura
dos contratos de concessão de sete usinas hidrelétricas decorrentes do
Leilão de Energia Nova, realizado em dezembro de 2005. Foi o primeiro
leilão sistematizado de acordo com o Novo Modelo do Setor Elétrico. A
partir da assinatura dos contratos de concessão os empreendedores estarão
aptos a começar a construção dos empreendimentos hidrelétricos, que vão
representar a entrada de novos 804,6 MW de potência instalada ao Sistema
Interligado Nacional (SIN). O investimento total é de R$ 3, 2 bilhões.
A outorga de concessão para exploração dos potenciais hidráulicos desses
aproveitamentos foi publicada no dia 25 de julho de 2006, por meio de
Decreto do Presidente da República. No leilão realizado em dezembro, o
preço da energia negociada referente aos sete empreendimentos ficou entre
R$ 108,04 MWh e R$ 115,88 MWh. A duração dos contratos de concessão é
de 35 anos. A energia proveniente dessas sete usinas será entregue a partir
de 1º de janeiro de 2010. (Ministério de Minas e Energia - 15.08.2006)
2 Lula alerta que embargo de hidrelétricas pode custar R$ 190 mi ao governo O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva alertou que dois empreendimentos hidrelétricos
embargados na Justiça podem significar para o país um custo extra de R$
190 milhões, se tiverem que ser substituídos por geradoras termelétricas.
A declaração foi feita na solenidade realizada no Palácio do Planalto,
de assinatura dos contratos de concessão de sete novas hidrelétricas.
Lula disse ao ministro Silas Rondeau que "é preciso realizar um trabalho
mais profundo na área energética, embora já se possa dar como encerrada
a indústria do apagão. É preciso convencer os segmentos envolvidos na
questão para a importância das hidrelétricas, no barateamento do custo
da energia para o consumidor, no desenvolvimento industrial e no estímulo
a novos investimentos. A energia é a base da industrialização de um país",
destacou Lula. De acordo com o presidente, um dos grandes desafios do
momento no setor é "desembaraçar o mega-projeto da hidrelétrica do Rio
Madeira e a usina de Belo Monte, no Rio Xingu, que vêm se arrastando anos
e anos e que precisam de uma solução definitiva. Precisamos saber se vamos
fazer ou não, para encontrar outra solução", afirmou. (Agência Brasil
- 15.08.2006) 3 Aneel: planilha para cálculo da revisão tarifária das transmissoras A Aneel
colocou à disposição a planilha de cálculos a ser utilizada nos futuros
processos de revisão tarifária das transmissoras detentoras de concessões
resultantes de novos leilões. O objetivo da divulgação é ampliar a transparência
do processo diante da proximidade do leilão de linhas de transmissão (18
de agosto) e responder as dúvidas apresentadas em relação aos cálculos.
Atualmente, as metodologias para a revisão das tarifas das transmissoras
estão em fase de análise técnica das contribuições recebidas por escrito
e na audiência pública presencial realizada dia 12 de julho. Para acessar
a planilha de cálculos, clique aqui.
(Aneel - 08.08.2006) 4
Curtas A Network Eventos promove nesta quarta-feira, dia 16 de agosto, no Rio de Janeiro, mesa-redonda sobre perda de receita no setor elétrico. O evento lança o seminário sobre o tema, intitulado "Fórum nacional de perdas comerciais em energia elétrica - as conseqüências para a sociedade", que acontecerá em novembro, também no Rio. (Agência Canal Energia - 15.08.2006)
Empresas 1 Itaipu ganha direito de resposta na revista Veja Por decisão
do Juiz Hélio Egydio M. Nogueira, da 9ª Vara Criminal Federal de São Paulo,
a revista Veja foi condenada, em sentença proferida no dia 9 de agosto
de 2006, a publicar direito de resposta requerido pela Itaipu Binacional,
em face de matéria inverídica e ofensiva contra a imagem da empresa e
seu diretor-geral brasileiro Jorge Samek. Na edição nº 1946, de 08 de
março de 2006, Veja publicou matéria de capa sob o título "Mensalão II",
com dois subtítulos epigrafados de "Fitas Explosivas", na qual acusou
Itaipu de ter perdoado uma multa milionária da empresa Voith Siemens,
em troca de favores. A Justiça Federal reconheceu que Veja publicou conteúdo
alterado de gravação de conversa telefônica, de forma a transformar uma
mera especulação em verdade absoluta. Na sentença, o juiz reconheceu que
Itaipu provou a regularidade da execução do contrato com o Consórcio Ceitaipu,
que constrói suas duas últimas unidades geradoras. Além do mais, o juiz
observou que a acusação de Veja era totalmente improcedente, tendo em
vista que a Itaipu sequer tem contrato direto com a empresa Voith Siemens
e, portanto, não poderia perdoar dívida alguma. (Itaipu - 16.08.2006)
2 Copel: lucro líquido de R$ 740,4 mi no semestre A Copel encerrou o primeiro semestre de 2006 com lucro líquido de R$ 740,4 milhões - cifra sem precedentes na história da Companhia e mais de três vezes e meia superior ao lucro obtido na primeira metade de 2005 (R$ 197 milhões). "É mais um reflexo positivo da solução alcançada para a Usina de Araucária", interpreta o o presidente da Copel, Rubens Ghilardi. Sua receita operacional líquida nos seis primeiros meses do ano chegou a R$ 2,6 bilhões, com crescimento de 11% em relação a idêntico período de 2005. O lucro operacional, de R$ 1,2 bilhão este ano, foi quase quatro vezes superior aos R$ 321,7 milhões apurados no primeiro semestre do ano passado. Também a capacidade de geração de caixa da estatal ultrapassou a marca do bilhão de reais no período, somando R$ 1 bilhão - pouco mais que o dobro dos R$ 488 milhões registrados ao término do primeiro semestre anterior. Desconsiderando os efeitos da reversão do provisionamento, a capacidade de geração de caixa da Copel chegou a R$ 738,5 milhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido registrada pela Copel neste primeiro semestre atingiu 27% (Copel - 15.08.2006) 3 Elektro: redução no lucro líquido do segundo semestre A Elektro
teve uma redução de 51% no lucro líquido do segundo trimestre deste ano,
indo de R$ 226,69 milhões, em 2005, para R$ 110,62 milhões. Após a capitalização,
a dívida bruta da empresa caiu de R$ 1,9 bilhão para R$ 1 bilhão. A Elektro
tem uma dívida líquida de R$ 692 milhões. A estrutura de capital da empresa
mudou de 72% de dívida e 28% de capital próprio, há um ano, para uma relação
35%/65%. A receita operacional líquida foi de R$ 572 milhões de abril
a junho, menor que os R$ 553 milhões no primeiro trimestre do ano.O Ebtida
no 2º trimestre foi de R$ 216 milhões, contra R$ 215,7 milhões no primeiro
trimestre do ano. O resultado operacional da empresa também caiu nesta
comparação de R$ 200 milhões para R$ 186 milhões. A Elektro terminou o
primeiro semestre de 2006 com demanda total de 6.191 GWh, o equivalente
a um crescimento de 2,8% em comparação a 2005. (Agência Canal Energia
- 15.08.2006) 4
CFLCL reverte prejuízo e lucra no segundo semestre 5 Elektro investe R$ 96 mi no primeiro semestre A Elektro
concluiu o primeiro semestre do ano com investimentos de R$ 96 milhões,
aumento de 57% sobre os R$ 61 milhões aplicados em igual período de 2005.
A expansão foi puxada por maiores recursos para os programas de universalização
de acesso à rede elétrica urbana e rural. O Programa Luz para Todos teve
um incremento de R$ 20 milhões e a área urbana, de R$ 7 milhões. A distribuidora
também investiu em expansão, modernização e adequação da rede elétrica.
A previsão é investir durante o ano de R$ 70 a 80 milhões nos programas
de universalização, dos R$ 230 a 250 milhões projetados para todo o sistema
Elektro. No ano passado, a empresa investiu R$ 190 milhões. (Agência Canal
Energia - 15.08.2006) 6 Emae: prejuízo de R$ 39,7 mi no primeiro semestre A Emae registrou
prejuízo de R$ 39,7 milhões no primeiro semestre de 2006, reduzindo em
4,03% o resultado negativo de R$ 41,3 milhões verificado no mesmo período
no ano passado. A receita bruta da companhia chegou a R$ 72,8 milhões
no seis primeiros meses deste ano, o que corresponde a 9,57% abaixo do
verificado em igual período de 2005, quando fechou com R$ 80,5 milhões.
Já a receita líquida da Emae fechou o período janeiro-junho deste ano
com R$ 66,3 milhões, reduzindo o valor em 8,88% em relação aos R$ 72,8
milhões totalizados no primeiro semestre do ano passado. A empresa teve
ainda resultado operacional negativo de R$ 42,3 milhões nos seis primeiros
meses de 2006, aumentando em 9,23% os R$ 38,7 milhões negativos somados
em igual período de 2005. No segundo trimestre deste ano, o prejuízo da
Emae foi de R$ 18,3 milhões diminuindo o resultado em 30,53% em comparação
com o mesmo período de 2005, quando obteve R$ 26,4 milhões negativos.
A receita bruta alcançou R$ 38,9 milhões no período abril-junho de 2006,
valor 6,98% inferior à receita de R$ 41,8 milhões apurados em igual período
do ano passado. A Emae registrou ainda receita líquida de R$ 35,3 milhões
no segundo trimestre deste ano, queda de 6,74% em relação ao montante
de R$ 37,9 milhões fechado em igual período no ano passado. O resultado
operacional caiu 11,85% no segundo trimestre de 2006, em relação a igual
período de 2005, ao apurar, respectivamente, R$ 21,5 milhões negativos
contra R$ 24,4 milhões negativos. (Agência Canal Energia - 15.08.2006)
7 Equatorial Energia lucra R$ 29,5 mi no primeiro semestre A Equatorial
Energia fechou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 29,5 milhões,
um crescimento de 28,3% comparado aos R$ 23 milhões de igual período de
2005. No segundo trimestre, a companhia alcançou lucro líquido de R$ 20,5
milhões, comparado ao lucro de R$ 13,4 milhões no mesmo trimestre de 2005,
representando um aumento de 53,2%. Teve um Ebtida de R$ 133,4 milhões
no primeiro semestre, 86,1% acima dos R$ 71,7 milhões de igual semestre
do ano passado. O Ebtida do segundo trimestre foi de R$ 65,8 milhões,
78% acima dos R$ 36,9 milhões registrados no ano passado. A Equatorial
obteve receita líquida de R$ 374,2 milhões de janeiro a junho, alta de
27,3% sobre os R$ 294 milhões registrados nos mesmos meses de 2005. De
abril a junho, a receita líquida fechou em R$ 191,8 milhões, crescimento
de 25,9% em relação aos meses de 2005. A revisão tarifária de 15,95%,
o repasse das CVAs em 3,8% e o crescimento de 3% no volume de energia
vendida contribuíram para o crescimento da receita. O endividamento da
companhia chegou a R$ 535,1 milhões no segundo trimestre, uma elevação
de 3,9%, em relação ao mesmo trimestre do ano passado. (Agência Canal
Energia - 15.08.2006) 8 Cemar: crescimento de 3% no consumo de energia no primeiro semestre A Cemar registrou crescimento de 3% no consumo de energia no primeiro semestre do ano, alcançando 1.367.290 MWh. A demanda gerou uma receita líquida de R$ 374,2 milhões, um aumento de 27,3% em relação ao mesmo período de 2005, que atingiu R$ 294 milhões. A classe industrial, contudo, teve uma retração de 16,4% de janeiro a junho. As outras classes de consumo tiveram forte crescimento. A classe residencial consumiu mais 5,4%, chegando a 575.030 MWh; a comercial demandou mais 6,2%, fechando em 280.664 MWh; a rubrica outros 9%, com 338.420 MWh. O mercado consolidado das principais distribuidoras da região cresceu 1,1% no primeiro semestre. A distribuidora registrou uma queda de 0,7 ponto percentual nas perdas comerciais no fim do segundo trimestre, caindo de 30,3%, em 2005, para 29,6%. (Agência Canal Energia - 15.08.2006) 9 Cesp tem capital social de R$ 5,975 bi após conversão de ações A SSE-Itaú informou que o capital social da Cesp passou a ser de R$ 5.975.433.454,45, com conversão de ações. Segundo a instituição, foram convertidas 35.021.740.323 ações preferenciais A em preferenciais B e 21.454.365.877 ações ordinarias em preferenciais B. De acordo com a SSE-Itaú, no caso da conversão de ações ordinárias em preferenciais B, houve rateio de 84,1018085657% sobre o montante solicitado. Com a operação, do capital social de 327.502.671.061 ações, 109.167.557.024 são ações ON, 10.134.869.907 PNA e 208.200.244.130 PNB. (Agência Canal Energia - 15.08.2006) 10 Cesp estuda entrar no mercado de cogeração após sanear finanças A Cesp pretende
entrar no mercado de cogeração, apostando no potencial de produção de
até 4 mil MW. A entrada neste mercado permitirá movimentação na indústria
canavieira, que contará com tecnologia mais moderna, a fim de melhorar
a eficiência na produção de açúcar e álcool, além de contar com mais um
subproduto da cana-de-açúcar. Para analisar a possibilidade de entrar
nesse mercado, a estatal realizou licitação para contratar serviço de
consultoria, vencida pela Andrade & Canellas, que fará o planejamento
estratégico do negócio. Outra área que a empresa não descarta entrar é
o mercado de PCHs, cujo potencial ainda depende de avaliação. O foco da
Cesp continua sendo o saneamento financeiro da companhia, a fim de reduzir
e alongar prazos de dívida que chega a R$ 10 bilhões. (Agência Canal Energia
- 15.08.2006) 11 Itaipu Binacional faz carro elétrico Empresas do setor de energia se anteciparam às montadoras e estão desenvolvendo, no Brasil, veículos elétricos que podem ser abastecidos na tomada. A Itaipu pretende agregar à sua frota 26 carros e a KWO, dona de usinas hidrelétricas na Suíça, pediu 4 unidades. Todas são parceiras no desenvolvimento do veículo elétrico. A Fiat também participa com o fornecimento do modelo Palio e assessoria técnica. "Entendemos que o setor elétrico brasileiro pode representar uma força grande de demanda", diz o coordenador do projeto da Itaipu, Celso Novais. Também participam a Copel e a Cepel e há negociações com Furnas e Cemig. O Palio Elétrico não será vendido para pessoas físicas. (O Estado de São Paulo - 16.08.2006) No pregão
do dia 15-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.295,93 pontos, representando
uma alta de 2,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,4
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,37%,
fechando a 11.987,42 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,45 ON e R$ 47,70 PNB, alta de 0,91%
e 1,73%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 16-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 53,45 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 47,70
as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Situação atípica no consumo de energia elétrica em SP Em São Paulo,
as distribuidoras estão registrando uma situação atípica para o inverno:
o ar condicionado e o ventilador estão substituindo os aquecedores, enquanto
o chuveiro quente dá lugar à geladeira. Está sendo verificado um aumento
na demanda, principalmente em prédios comerciais e shoppings centers na
cidade de São Paulo. Na área de atuação da Eletropaulo, o aumento na demanda
em julho foi de 300 MW, em relação ao mesmo período do ano passado. Na
área de atuação da Elektro, a situação é inversa. Houve um aumento no
consumo, devido às baixas temperaturas, comparando com o ano passado.
O consumo de clientes residenciais da Elektro cresceu 2,8% sobre o mesmo
período do ano passado. (Investnews - 14.08.2006) 2 RS diminui importação de energia A geração de energia no RS aumentou cerca de 16%, fazendo com que importação diminua para 46,04%. O secretário de Energia, José Carlos Elmer Brack, afirma que atualmente a situação está mais confortável em termos de geração de energia, quanto às semanas anteriores. "A produção de energia do Estado foi de 1599,9 MW, o correspondente a 53,96% do consumo registrado ontem, 13 de agosto", explica. Brack ressalta que a geração hidráulica foi superior ao valor programado devido menor recebimento de energia da região Sudeste, fazendo a geração interna do Estado passar para 46%. Passo Real está com 65,4% do volume útil. Com isso, a transferência de energia do SIN ao RS 1365 MW. (Elétrica - 15.08.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,6%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 13 de agosto. A usina de Furnas
atinge 74,1% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 31,2% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% na capacidade
armazenada em relação à medição do dia 13 de agosto, com 31,2% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 45,6% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 14.08.2006) 5 NE apresenta 76,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 13 de agosto, o Nordeste está
com 76,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 75,4% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2006) 6 Norte tem 67% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 67% apresentando queda de 0,9%
em relação ao dia 13 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 61,9% do
volume de armazenamento. (ONS - 14.08.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia acusa Petrobras de dificultar nacionalização do gás A Bolívia acusou a Petrobras de dificultar a nacionalização dos hidrocarbonetos do país e o ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, pediu aos presidentes Evo Morales e Luiz Inácio Lula da Silva que intercedam para resolver a disputa e apontou que pretende esgotar todas as vias de negociação antes de recorrer à arbitragem internacional. "Em nível das empresas, a YPFB e a Petrobras têm encontrado dificuldades que não nos deixam avançar alguns passos no tema da nacionalização", disse o ministro. Uma das dificuldades é a exigência de que a YPFB assuma o controle de 50 por cento mais uma das ações das refinarias operadas pela Petrobras. Segundo a agência estatal ABI, Soliz disse que o governo pediria a arbitragem porque não quer outra prorrogação de 60 dias como a que entrou em vigor no fim de semana passado, porque considera "urgente" definir uma nova fórmula de reajuste do preço do gás. Soliz disse que o governo Morales confia que ainda pode cumprir com o prazo de seis meses fixado para concluir o processo. "Temos mais 75 dias para que terminem os 180 fixados na nacionalização. Em 45 dias terminamos as auditorias nas empresas e termos mais um mês para a assinatura dos contratos", disse. (Reuters - 15.08.2006)
Grandes Consumidores 1 CBA poderá tornar-se maior fábrica integrada do mundo A CBA, do
grupo Votorantim, pode tornar-se a maior fábrica integrada de alumínio
do mundo, a partir de 08/02/2007. Nesta data, a empresa deve concluir
as obras de expansão para produzir 470 mil toneladas de alumínio por ano.
A partir daí, a CBA entrará em uma nova fase de investimentos. Antonio
Ermírio de Moraes, presidente executivo da CBA, disse que está planejado
novo salto para 600 mil toneladas anuais de alumínio, que começará a ser
dado quando a etapa de 470 mil toneladas for concluída, no início do ano
que vem. Os investimentos na ampliação da CBA são superiores a US$ 500
milhões. A CBA destinará 60% da produção para exportação e 40% para o
mercado interno. As vendas externas devem chegar este ano à marca de US$
500 milhões, com a venda de168 mil toneladas. A produção é garantida por
60% de energia própria de suas 18 usinas, que geram 5 milhões de MW/hora
ano. O grupo também prepara 29 áreas em Paragominas, no Pará, para a mineração
de bauxita. Esta área fornecerá minério para exportação ou para uma unidade
industrial para óxido de alumínio, que seria construída lá. O minério
poderá ser transportado por um mineroduto até o litoral onde poderá ser
exportado. Tudo isto deverá se tornar realidade após 2010. (Jornal do
Commercio- 16.08.2006) 2 Votorantim negocia compra da Soeicom A Votorantim
Cimentos está negociando a aquisição do grupo mineiro Soeicom, fabricante
do Cimento Liz. As duas empresas negam o negócio, mas fontes que assessoram
as partes confirmam que as conversas vêm se desenrolando desde o ano passado.
A redução dos preços teria sido a estratégia usada pela Soeicom para provocar
o interesse das principais cimenteiras do país. Caso seja concretizado,
o negócio pode ser uma má notícia para o consumidor. (Superávit - 16.08.2006)
Economia Brasileira 1 Indústria pretende investir 21,5 bi em 2006 A expectativa 19,7% maior que os R$ 17,97 bilhões efetivados em 2005. Um número maior de empresas planeja investir mais este ano, segundo sondagem feita pela FGV. Das 642 empresas pesquisadas, 53,6% têm a intenção de aumentar os investimento este ano. Em números absolutos, a previsão é de R$ 21,50 bilhões em investimentos. Segundo Aloísio Campelo, pesquisador FGV, esse resultado evidencia a fase de recuperação, ainda que de forma gradual, da atividade econômica em 2006. "Não acho que vamos dar um grande salto", diz, acrescentado que as perspectivas são, no entanto, bastante favoráveis para o restante do ano e para 2007. O coordenador destaca que alguns setores como o de material elétrico, comunicações e construção estão apresentando evolução favorável. Ele acredita que nos próximos 12 meses o mercado interno aumente sua participação no crescimento da atividade industrial. A sondagem detectou ainda que as empresas pretendem aumentar o volume de investimentos em relação às vendas, a projeção é chegar a 7%. (Gazeta Mercantil - 16.08.2006) 2 Mantega: empresariado tem condições de aumentar investimentos O ministro Guido Mantega disse que, graças a medidas do governo, o empresariado tem condições de aumentar o calibre de seus investimentos e deve adotar uma postura mais agressiva já. "Deixem aflorar seu espírito animal", brincou, ao apelar às corporações para que passem da fase de modernização à de ampliação. Mantega destacou que o governo criou "um conjunto de condições" que inclui redução do custo de financiamento e aspectos fiscais. "O juro pode não ser o ideal, mas caminha na direção certa", avaliou. Ele destacou a queda da TJLP e a expansão de modalidades voltadas ao consumidor, "O governo continua empenhado em reduzir o spread bancário. Uma medida nesse sentido deve ser anunciada neste mês." Sobre as dificuldades fiscais enfrentadas pelo setor privado, frisou algumas medidas adotadas, como os benefícios concedidos à construção civil. "Aceitem o desafio da realidade", provocou. (Folha de São Paulo - 16.08.2006) 3
Crescimento fluminense pode chegar a 4,2% em 9 anos 4 IBGE: Volume de venda do varejo cai 0,38% em relação a maio O volume
de vendas do comércio varejista nacional diminuiu 0,38% em junho em relação
ao mês anterior, com ajuste sazonal. Cederam as vendas de móveis e eletrodomésticos
e de tecidos, vestuário e calçados. No primeiro semestre, o volume ampliou-se
5,68%. No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento chegou a 5,34%. A
receita nominal de vendas diminuiu 0,25% em junho ante maio, com ajuste
sazonal, e avançou 4,75% no confronto com junho de 2005. No primeiro semestre,
o crescimento foi de 7,54% frente a mesmo período do exercício passado.
No acumulado dos últimos 12 meses, a receita nominal cresceu 8,20%. (Valor
Econômico - 16.08.2006) 5 IPC-S registra inflação de 0,19% no mês encerrado em 15 de agosto O IPC-S
aumentou 0,19% na última medição. A FGV chamou a atenção para a desaceleração
de cinco dos 7 grupos que formam o indicador. Somente Alimentação acelerou-se,
passando para uma elevação de 0,91%. Educação, Leitura e Recreação elevou-se
0,33%, Transportes cresceram 0,22%, Saúde teve acréscimo de 0,11%, Despesas
Diversas cederam 0,01%. Vestuário, por sua vez, registrou baixa de 1,45%,
Habitação declinou 0,14%. O IPC-S de 15 de agosto foi calculado com base
nos preços coletados entre 16 de julho e o dia 15 deste mês, comparados
aos coletados entre 16 de junho e 15 de julho. (Investnews - 16.08.2006) O dólar comercial abriu o dia com alta perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1450. Às 9h13, a moeda tinha apreciação de 0,09%, cotada a R$ 2,1420 na compra e a R$ 2,1440 na venda. Ontem, o dólar comercial declinou 0,92%, para R$ 2,14 na compra e R$ 2,1420 na venda. (Valor Online - 16.08.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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