l IFE: nº 1.870 - 15
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Diretores tomam posse e recompõem colegiado da Aneel Dois novos
diretores passaram a compor o colegiado da Aneel. Romeu Donizete Rufino
e José Guilherme Silva Senna foram empossados pelo ministro Silas Rondeau
para um período de quatro anos. Silas Rondeau destacou que as nomeações
vêm "recompor a diretoria da agência". De acordo com o ministro, a Aneel
atuava com apenas três diretores desde o início do ano, pela dificuldade
de encontrar nomes que dessem o claro sinal de que a agência trabalha
com autonomia. (Agência Brasil - 14.08.2006) 2 Projeto vai alterar critérios para acesso à tarifa social de energia O governo
decidiu propor mudanças nos critérios para a tarifa social, até 65% mais
barata que a convencional. O governo prepara um projeto de lei para corrigir
as atuais distorções na concessão do benefício, e fazer com que os usuários
que realmente necessitam tenham direito à energia mais barata, segundo
informou o ministro Silas Rondeau. Hoje, como o critério previsto em Lei
é basicamente o de consumo de energia, muitas residências acabam recebendo
o benefício sem precisar, como é o caso de casas de veraneio, por exemplo,
enquanto outros consumidores de baixa renda têm dificuldade de acesso
à tarifa social porque têm famílias numerosas (e acabam gastando mais
energia) ou utilizam medidores coletivos (para mais de uma residência),
caso de cortiços, por exemplo. Rondeau não antecipou quais serão os novos
critérios, já que o texto do projeto ainda está sendo concluído, mas disse
que a proposta será objeto de consulta pública e audiência pública antes
de ser encaminhada ao Congresso Nacional. (Elétrica - 14.08.2006) 3 Dívida de Itaipu terá nova rodada de negociação O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse ontem que ele e o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, vão se reunir na quinta-feira, em Foz do Iguaçu,
com autoridades paraguaias. Vão tratar do pedido do país vizinho de retirar
o impacto da inflação dos EUA no serviço da dívida que eles têm com o
Brasil, por causa da construção da usina binacional. Essa será a segunda
rodada de negociações entre os dois países sobre o assunto. Na primeira,
no fim de julho, não houve acordo. (O Estado de São Paulo - 15.08.2006)
4
Visões dos Agentes para a Política Energética 2007-2010 5 Técnicos discutem melhorias nas redes elétricas do país Técnicos
das empresas responsáveis pela geração, transmissão e distribuição de
energia estão discutindo, em Belém, formas de melhorar o desempenho do
serviço que, hoje, está interligado em quase todo o Brasil. Atualmente,
já se tem a vantagem de interrupções menos freqüentes. Mas a rapidez no
restabelecimento da energia para as casas, em muitos casos, depende de
investimento para duplicação de linhas. As melhorias alcançadas pelo aperfeiçoamento
das ferramentas utilizadas na oferta de energia e dos procedimentos técnicos
adotados por geradoras (no Pará, Eletronorte) e distribuidoras (Rede Celpa)
estão sendo discutidas no 3º Seminário Nacional de Operadores de Sistemas
Elétricos (Senop). São cerca de 200 representantes de empresas de todo
o Brasil. (O Liberal - 15.08.2006) 6 Seminário internacional discutirá efeitos de campos eletromagnéticos Especialistas,
nacionais e estrangeiros, estarão reunidos em Brasília, dias 16 e 17 de
agosto, no Seminário Internacional Campos Eletromagnéticos de Baixas Freqüências
(ELF) e Seus Efeitos - Estado da Arte, Desafios e Opções de Políticas.
Os Campos Eletromagnéticos (CEM) - ou EMF da sigla em inglês - são gerados
pela ação de equipamentos elétricos ou causas naturais. O seminário é
promovido em conjunto pelo Cepel, MME, Eletrobrás e Furnas. O evento,
que terá tradução simultânea, será realizado no Centro de Convenções do
Hotel Bonaparte, no Setor Hoteleiro Sul (SHS), em Brasília. Voltado para
profissionais dos setores elétrico e da saúde, representantes de empresas
dessas áreas e dos Poderes Judiciário e Legislativo, ambientalistas e
a todos os interessados na questão, o seminário tem entrada franca. As
inscrições são limitadas e devem ser feitas por intermédio do site http://brasilcem2006.cepel.br/
(GESEL-IE-UFRJ - 15.08.2006)
Empresas 1 Elétricas investem 14% a mais em TI este ano Após deixar
para trás o aperto de gastos pós-apagão, as empresas do setor elétrico
intensificam os investimentos em tecnologia da informação. Neste ano,
além de substituir seus antigos sistemas corporativos desenvolvidos internamente,
elas buscam terceirizar mais suas atividades de TI, seguindo tendência
de outras indústrias. O Grupo Rede, por exemplo, fechou neste ano dois
contratos com a Unisys e a Elucid, parceira brasileira especializada em
softwares para o segmento da IBM. O acordo dará à Unisys R$ 11 milhões
durante 36 meses e foi disputado também por IBM e Tivit. O setor de energia
e saneamento deve ampliar em 14% os gastos com TI neste ano sobre 2005,
quando respondeu por 3,8% dos investimentos totais no segmento no País,
segundo pesquisa da IDC Brasil. Segundo pesquisa da IT Data, com 40 empresas
de geração e distribuição, apenas metade terceiriza a área de help desk
e 45%, os serviços de impressão. (Gazeta Mercantil - 15.08.2006) 2 Papéis da Eletrobrás podem ser negociados em Nova York ainda este ano Os papéis da Eletrobrás podem ser negociados na Bolsa de Nova York ainda este ano. A empresa deve preparar até meados de setembro toda a documentação necessária para que a empresa tenha American Depositary Receipts (ADRs) em nível II, o que permitirá oferta pública dos papéis da estatal na bolsa novaiorquina. Segundo o diretor financeiro da Eletrobrás, José Drummond Saraiva, a documentação será encaminhada à Securities Exchange Commission (SEC). (Elétrica - 14.08.2006) 3 Eletrobrás estuda pagar R$6 bi de dividendos retidos no passado A Eletrobrás
estuda a distribuição de 6 bilhões de reais aos seus acionistas referente
a dividendos retidos no passado o diretor José Drumond Saraiva. Explicou
que a forma de pagamento dos dividendos ainda não foi definida, mas a
idéia é que se chegue a uma conclusão ainda em 2006. Ele informou ainda
que a empresa entregará à Securitie Exchange Comission (SEC), até o dia
15/09/2006, os papéis necessários para que suas ações possam ser negociadas
no nível 2 da Bolsa de Valores de Nova York, que exige maior transparência
das companhias. A Eletrobrás planeja estar presente também no leilão de
LTs e de energia nova, previsto para novembro. Saraiva anunciou ainda
que a empresa prepara captação de 430 milhões de dólares, "sem prazo de
conclusão", para finalizar a usina termelétrica de Candiota III, de 350
MW. (Reuters - 14.08.2006) 4
Projeto de consórcio formado pela Elebrás, Innovent e Eletrobrás está
emperrado 5 Celesc: lucro acumulado de R$121,7 mi A Celesc
divulgou as Demonstrações Contábeis do primeiro semestre de 2006 com um
lucro acumulado de R$121,7 milhões. O resultado é 74% maior que o resultado
do mesmo período de 2005, quando a Empresa obteve lucro de R$69,8 milhões.
A Receita Operacional Líquida da Empresa apresentou acréscimo de 14,40%
se comparada com mesmo período do ano passado, somando R$1.594.8 milhões
e a rentabilidade foi de 11,67% sobre o patrimônio líquido. (Celesc -
14.08.2006) 6 Geração Paranapanema: lucro de R$ 47 mi A Duke Energy
Geração Paranapanema registrou lucro de R$ 47 milhões no primeiro semestre
deste ano, menor que os R$ 47,6 milhões no mesmo período do ano passado.
No segundo trimestre deste ano, o lucro líquido caiu 30% em relação a
2005, indo de R$ 35,2 milhões para R$ 24,5 milhões. A receita bruta da
geradora foi de R$ 323,8 milhões de janeiro a junho deste ano, contra
R$ 317,3 milhões nos mesmos meses do ano passado. A receita bruta do segundo
trimestre foi de R$ 158,7 milhões, frente aos R$ 152,2 milhões em 2005.
A Duke teve receita líquida de R$ 296,4 milhões nos seis primeiros meses
deste ano, ligeiramente inferior aos R$ 298 milhões do ano passado. No
segundo trimestre, a receita líquida ficou em R$ 144,7 milhões, abaixo
dos R$ 146,1 milhões em 2005. A Duke obteve R$ 155,8 milhões em resultado
bruto de janeiro a junho deste ano, ante R$ 160 milhões em igual período
do ano passado. O resultado bruto de abril a junho deste ano ficou em
R$ 80,5 milhões, contra R$ 84,7 milhões em 2005. A geradora registrou
resultado operacional de R$ 68 milhões no primeiro semestre, pouco abaixo
dos R$ 67,1 milhões no ano passado. O resultado operacional do segundo
trimestre recuou 30%, passando de R$ 51,20 milhões, em 2005, para R$ 36,29
milhões este ano. (Agência Canal Energia - 14.08.2006) 7 CEEE: lucro líquido de R$ 96,3 mi no primeiro semestre A CEEE registrou
um aumento de 112,13% no lucro líquido do primeiro semestre, alcançando
R$ 96,3 milhões. O desempenho foi influenciado pelo aumento de 98,7% no
resultado operacional, que chegou a R$ 107,3 milhões no período, ante
os R$ 54 milhões no semestre de 2005. A receita bruta da companhia cresceu
R$ 158 milhões, atingindo R$ 1,4 bilhão nos seis primeiros meses do ano.
A receita líquida no período ficou em R$ 994,81 milhões, contra uma receita
de R$ 930,85 milhões do mesmo semestre do ano passado. O resultado bruto
cresceu 15,06%, passando para R$ 392,2 milhões nos meses de janeiro a
junho deste ano. As despesas operacionais caíram em R$ 1,98 milhão, ficando
em R$ 284,8 milhões. O lucro líquido no segundo trimestre do ano alcançou
R$ 27 milhões, uma queda de 32,74% em comparação com o mesmo período do
ano passado. O resultado foi influenciado pelo aumento de 17,3% nas despesas
operacionais, que passaram de R$ 112,8 milhões, no segundo trimestre de
2005, para R$ 132,4 milhões neste ano. A receita bruta da companhia aumentou
em R$ 43,5 milhões, ficando em R$ 657 milhões nos meses de abril a junho
deste ano. A receita líquida no segundo trimestre atingiu R$ 457,3 milhões,
ante os R$ 448,4 milhões verificados no mesmo período do ano passado.
O resultado bruto cresceu 5,30%, alcançando R$ 161,8 milhões no segundo
trimestre. O resultado operacional caiu 27,88%, passando para R$ 29,4
milhões. No segundo trimestre de 2005, o resultado operacional havia ficado
em R$ 40,8 milhões. (Agência Canal Energia - 14.08.2006) A Equatorial Energia registrou um lucro líquido de R$ 20,5 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 53,2% em relação a igual período de 2005. No mesmo período, a receita líquida foi de R$ 191,8 milhões, 25,9% maior que os R$ 152,3 milhões. (Valor Econômico - 15.08.2006) 9 Tractebel registra lucro 14% menor no 2º tri A Tractebel Energia registrou lucro líquido de R$ 188,8 milhões no segundo trimestre, queda de 14,4% sobre o resultado obtido em igual período de 2005, de R$ 220,5 milhões. No semestre, o lucro da companhia somou R$ 532,6 milhões, valor 36% maior que o verificado nos primeiros seis meses do ano passado. O presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, disse que o resultado positivo no semestre refletiu o aumento de 13% na venda de energia e a valorização de 7% nos preços médios. Torres destacou ainda a elevação de 60% nas vendas aos consumidores livres em relação ao segundo trimestre de 2005. O Ebtida atingiu R$ 416,3 milhões, crescimento de 15% sobre o segundo trimestre de 2005 e 7% se comparado ao primeiro trimestre de 2006. (Gazeta Mercantil - 15.08.2006) 10 Tractebel Energia investe R$ 22 mi no primeiro semestre A Tractebel
Energia investiu R$ 22 milhões no primeiro semestre do ano, dos quais
R$ 14,6 milhões no segundo trimestre. A empresa se limitou a aplicar os
recursos em manutenção. A previsão para o ano é de um investimento de
R$ 59 milhões na rubrica. Mas, de acordo com Marc Verstaete, diretor da
Tractebel Energia, os investimentos podem alcançar R$ 154 milhões até
dezembro, se a hidrelétrica de São Salvador (241 MW) tiver a energia comercializada
no leilão A-5. A empresa programa aplicar R$ 61 milhões em manutenção
das 13 usinas no ano que vem; caso São Salvador saia do papel outros R$
297 milhões deverão ser investidos. Com isso, em 2007, poderão ser aplicados
um total de R$ 358 milhões. O projeto de Estreito (1.084 MW) também está
incluído na expectativa de aumento dos investimentos. (Agência Canal Energia
- 14.08.2006) 11 Tractebel Energia reafirma interesse por Dardanelos A Tractebel Energia reafirmou que estuda a possibilidade de fazer lances pela hidrelétrica de Dardanelos (261 MW) no leilão de energia nova A-5. Segundo Marc Verstraete, diretor da Tractebel, a empresa deve disputar o empreendimento sozinha ou como sócia majoritária. "Pela estratégia da empresa, não devemos ter participação minoritária", observou. O gerente, Antônio Previtali Júnior, adiantou que pelo tamanho da hidrelétrica, a Tractebel Energia deve disputá-la sozinha. A CPFL Energia e a Copel também já demonstraram interesse pelo empreendimento. Ainda no leilão A-5, a Suez espera vender a energia de São Salvador (241 MW). O diretor de Finanças disse que a Tractebel tem energia descontratada a partir de 2009 para ser comercializada, já que até 2008, praticamente toda a energia está contratada. As exportações corresponderam a 2% da receita operacional bruta de R$ 1,4 bilhão, registrada no primeiro semestre deste ano. A proporção foi menor que a registrada em 2005, quando as exportações corresponderam a 5% da receita, ainda segundo o executivo. A rubrica custos e despesas ficou em R$ 301 milhões no segundo trimestre deste ano, apresentando acréscimo de 17,5% em relação ao mesmo trimestre de 2005. (Agência Canal Energia - 14.08.2006) 12 CPFL pretende regularizar 6 mil pontos clandestinos de energia A CPFL vai
regularizar este ano a situação de 6 mil unidades consumidoras em Campinas
que hoje usam ligações clandestinas. As regiões do Parque Oziel e Campo
Belo serão as prioridades no cronograma para este segundo semestre. Para
conseguir atingir a meta, a empresa vai intensificar o trabalho de estruturação
das redes com a colocação de postes e relógios de energia. A execução
desse trabalho é parte do projeto Rede Comunidade. O programa é uma parceria
entre as administrações municipais e a concessionária. A região de Campinas
dentro da área de concessão da CPFL concentra grande parcela de locais
com ligações clandestinas. A empresa estima que na região existam 13 mil
a 14 mil pontos para serem regularizados. (Elétrica - 14.08.2006) No pregão
do dia 14-08-2006, o IBOVESPA fechou a 36.556,88 pontos, representando
uma baixa de 1,05% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,79 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,92%, fechando a 11.709,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,97 ON e R$ 46,89 PNB,
alta de 0,70% e 0,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 15-08-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 53,22 as ações ON, alta de 0,47% em relação ao dia
anterior e R$ 47,25 as ações PNB, alta de 0,77% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 15.08.2006) A CPFL acaba de se tornar a maior empresa energética do País. Ela chegou ao topo depois de ampliar, para 51%, sua participação na usina hidrelétrica Foz do Iguaçu, cuja sócia é a CEEE. A obra está orçada em R$ 1 bilhão e a usina deverá entrar em operação em 2010. (Eletrosul - 14.08.2006) Integrantes das Comissões de Assuntos Municipais e de Minas e Energia da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro se reunirão com representantes da SuperVia e da Light para chegar a um acordo sobre a dívida da concessionária que administra o transporte ferroviário com a distribuidora de energia. (Agência Canal Energia - 14.08.2006) A Anefac, a Fipecafi e a Serasa indicaram FURNAS como uma das 14 empresas finalistas que disputarão, nas categorias Capital Aberto e Capital Fechado, o Troféu Transparência 2006. (Furnas - 14.08.2006) Os acionistas da Cteep elegeram os novos integrantes do CA, já respeitando a nova composição acionária com a colombiana ISA, como acionista majoritária. Os 16 integrantes do conselho manterão os mandatos até a assembléia geral ordinária prevista para o primeiro quadrimestre de 2007. O conselho fiscal e os seus suplentes também foram escolhidos na assembléia. (Agência Canal Energia - 14.08.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: Aneel nega recursos para suspensão de leilão A Aneel
negou os recursos impetrados pelas empresas Alusa, Elecnor, Isolux e Abengoa,
com o objetivo de adiar o leilão de linhas de transmissão, no dia 18 de
agosto. Segundo o processo analisado pela diretoria da agência, os recursos
que pediam a impugnação do edital foram apresentados fora do prazo previsto
pelo mesmo edital. A diretoria da Aneel também negou provimento aos recursos
de empresas que pediam impugnação de pré-qualificação de concorrentes.
Os processos pretendiam suspender a realização do leilão de linhas de
transmissão até a definição do processo de revisão tarifária. (Agência
Canal Energia - 14.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Horário de verão deve começar em novembro O horário
de verão deve começar mais tarde este ano devido às eleições, cujo primeiro
turno ocorre em 1º de outubro. De acordo com o ministro Silas Rondeau,
"a tendência é que o horário comece no primeiro domingo após o segundo
turno das eleições". Ou seja, no dia 5 de novembro, já que o segundo turno
será em 29 de outubro. Segundo o ministro, a mudança ocorreria para evitar
complicação operacional no sistema de informática das urnas eletrônicas
usadas na votação. No ano passado, o horário de verão começou em 16 de
outubro e terminou em 18 de fevereiro deste ano. Nas últimas eleições,
o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu a mudança para que não houvesse
coincidência entre o horário de verão e a votação. Segundo Rondeau, desta
vez, o ministério tomou a iniciativa de começar a discussão sobre o assunto.
(Agência Brasil - 14.08.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 66% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 66%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 12 de agosto. A usina de Furnas atinge 74,4% de volume de capacidade. (ONS - 13.08.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 31,5% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou variação na capacidade armazenada
em relação à medição do dia 12 de agosto, com 31,5% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 75,4% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 13.08.2006) 4 NE apresenta 76,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 12 de agosto, o Nordeste está
com 76,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 75,4% de volume de capacidade. (ONS - 13.08.2006) 5 Norte tem 67,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 67,9% apresentando queda de 0,6%
em relação ao dia 12 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 63% do volume
de armazenamento. (ONS - 09.08.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Doris e Petrobras fecham contrato de US$ 1 mi A Doris Engineering, empresa francesa de exploração e produção de petróleo e gás, abrirá escritório no Rio e será comandada por Carlos Filipe Rizzo. Ele disse que a Doris deve assinar na terceira semana um contrato de cerca de US$ 1 milhão com a Petrobras para revalidar os projetos básicos das P-55 e P-57 e possivelmente participará de concorrência da estatal para executar os projetos básicos das P-56 e P-58. Rizzo diz que a empresa possui tecnologia de ponta na área de terminais flutuantes de GNL. (Valor Econômico - 15.08.2006) 2 Bolívia admite arbitragem para fixar novo preço do gás vendido ao Brasil Andrés Soliz,
ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, anunciou dia 14/08 que possivelmente
um tribunal arbitral decida o novo preço do gás boliviano vendido ao Brasil.
"O mais provável é uma arbitragem", resignou-se depois que as comissões
de ambos os países decidiram um prazo decisivo de 60 dias para definir
a nova tarifa do gás boliviano, pelo qual o Brasil paga atualmente cerca
de US$ 4 o milhão de BTU. (Eletrosul - 14.08.2006) 3 YPFB corre para conseguir recursos A decisão
do governo boliviano de suspender temporariamente as atividades da estatal
"em toda a cadeia produtiva" aumentou as incertezas com relação à nacionalização
do setor de petróleo e gás no país. A medida só foi divulgada dia 11.
O governo admitiu que a YPFB não tem recursos para assumir as funções
e espera, em 10 dias, finalizar um novo documento de refundação da estatal.
Segundo Carlos Miranda, ex-superintendente de Hidrocarbonetos da Bolívia,
a suspensão das atividades da YPFB indica que a empresa tem sérios problemas
de administração técnica e financeira. "Parece que a YPFB tem uma total
desorganização interna e o governo achou conveniente parar para ver o
que fazer, como fazer e quando vai fazer", disse. (Jornal do Commercio-
14.08.2006)
Grandes Consumidores 1 Vale envia proposta a acionistas da Inço A CVRD começa
a enviar aos acionistas da Inco correspondências contendo a "bid offer
circular", ou seja, a proposta oficial de compra da mineradora por 86
dólares canadenses por ação, em dinheiro. A partir da remessa da circular
é que começa a contar o prazo de 45 dias para os investidores se manifestarem
sobre a proposta da Vale, o que deverá ocorrer no final de setembro ou
início de outubro. A Vale formalizou sua proposta junto à uma espécie
de Security Exchange Comission (SEC). O mesmo procedimento foi feito junto
à SEC americana, em Nova York, onde a Inco tem ações negociadas. Também
foi entregue pela mineradora brasileira a documentação com suas intenções
para com a Inco no Canadá, para exame das autoridades daquele país. Vence
também o prazo da oferta da Teck Cominco para aquisição da Inco. (Valor
Econômico - 15.08.2006) As exportações
das fabricantes brasileiras de celulose e papel cresceram, 17,7% no primeiro
semestre deste ano em comparação com igual intervalo de 2005, segundo
informou a Bracelpa. As vendas externas somaram US$ 1,95 bilhão no primeiro
semestre, ante US$ 1,65 bilhão de igual período do ano passado. A venda
externa de celulose se destacou com US$ 1,19 bilhão o que representou
alta de 23,4% comparado aos US$ 965 milhões de 2005. Já no caso do papel,
a venda para o mercado externo subiu 9,7% até junho, para US$ 760 milhões.
Já as importações de celulose caíram 8,7%, com US$ 97 milhões. Em papel
foram US$ 414 milhões, 36,6% mais do que no ano anterior. (Gazeta Mercantil
- 15.08.2006)
Economia Brasileira 1 Saldo de US$ 1,4bi na 2ª semana A balança comercial registrou na segunda semana de agosto vendas externas de US$ 3,1 bilhões e as compras US$ 1,7 bilhão, gerando saldo de US$ 1,4 bilhão, o terceiro melhor do ano. O maior superávit semanal deste ano foi a de US$ 1,6 bilhão na primeira semana de julho. O acumulado mensal é de US$ 2,1 bilhões, resultado das exportações de US$ 5,543 bilhões e das importações, de US$ 3,437 bilhões. (Investnews - 14.08.2006) 2 FGV: Sobe número de indústrias que planejam investir mais A Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação de julho de 2006, elaborada pela FGV, aponta aumento no número de indústrias que planejam aumentar os investimentos neste ano. Das 642 empresas que responderam à sondagem, 344, ou 53,6% do total, projetam gastos superiores aos realizados em 2005, em termos reais, relacionados à construção de novas fábricas, compras de máquinas e equipamentos. O volume de investimentos, como proporção das vendas, dessas empresas aumentou de 6,1%, em 2005, para 7,0% este ano, segundo a FGV. O segmento de bens intermediários apresenta o maior ímpeto para investir. A relação investimento/vendas é estimada em 9,3% neste ano contra 8,1% em 2005. Outro setor em que houve avanço nas perspectivas para os investimentos produtivos é o de bens de consumo. Nesse segmento, a relação investimento/vendas cresceu de 4,3% para 5,2%. O setor de material de construção apontou avanço de 4,6% para 5,3%. As piores perspectivas vêm do setor de bens de capital, no qual a relação investimento/vendas ficou estável em relação ao ano passado, em 3,1%. (Folha de São Paulo - 15.08.2006) 3
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Bolívia e Argentina negociam novo gasoduto Até outubro,
Bolívia e Argentina devem finalizar negociações sobre a construção de
um novo gasoduto, que permitirá que os bolivianos quase quadrupliquem
suas exportações aos argentinos. A afirmação foi feita pelo vice-presidente
da Bolívia, Álvaro Garcia, e ministro argentino Julio de Vido. De 7,7
milhões de metros cúbicos/dia, a capacidade subirá em 20 milhões. (Gazeta
Mercantil - 15.08.2006) 2 Governo português pode privatizar até 27,5% do capital da Galp Energia O governo
português pode decidir vender até 27,5% do capital da Galp Energia, segundo
decreto-lei publicado em Diário da República. Este diz que a privatização
passará pela venda de ações até 25% do capital social, mas prevê a possibilidade
de criação de um "lote suplementar" que pode representar mais 2,5% do
capital. Um lote caberá aos trabalhadores da Galp, bem como a pequenos
subscritores e emigrantes, e outro é dirigido ao público em geral. O ministro
da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, disse no conselho de ministros
que a quarta fase da reprivatização da Galp é "mais um passo para concretizar
o programa do Governo para o setor energético".O decreto prevê ainda que
nenhuma entidade singular ou coletiva pode comprar mais de 5% do capital
social da Galp. (Elétrica - 14.08.2006) 3 França vai apoiar produção de etanol O banco Société Générale anunciou que fará parte de um fundo de US$ 1 bilhão no Brasil que financiará projetos para a ampliação do mercado do etanol. "O banco decidiu investir em etanol porque acha que o combustível será um dos principais elementos na evolução energética mundial, principalmente com o preço do barril de petróleo acima de US$ 70, mas também por causa da escassez do petróleo em 50 anos", explicou François Dossa, diretor da filial do banco. A aposta é que o fundo dê um retorno de 25% ao ano e existem projeções que indicam que o setor precisará de investimentos de US$ 20 bilhões nos próximos cinco anos. Há a possibilidade de uma ampliação dos investimentos no futuro. "O mercado do etanol vai crescer com a mistura cada vez mais importante do biocombustível na gasolina", aposta o diretor. (O Estado de São Paulo - 15.08.2006) 4
Japão vai apoiar produção de etanol 5 Noruega vai assessorar a YPFB na nacionalização O governo
da Bolívia pediu a assessoria da Noruega para levar adiante o processo
de nacionalização do setor de petróleo e gás, paralisado por falta de
recursos da empresa estatal YPFB, para controlar afetivamente a produção
e comercialização dos hidrocarbonetos. O superintendente de Hidrocarburos,
Víctor Hugo Sainz, informou que a Noruega capacitará a YPFB depois que
for firmado um acordo com o ministro da Assistência, Erik Solheim, que
começa uma visita à Bolívia, ocasião em que será pedida sua cooperação
na redação de leis sobre petróleo, projeto e implementação de contratos
e acordos de preços da exportação de gás. Segundo o vice-ministro da Exploração
Petrolífera, Julio Gómez, as autoridades reconheceram que o processo de
nacionalização está paralisado. Além disso, ele anunciou que será iniciada
uma nova rodada de contatos com as petrolíferas estrangeiras. (Gazeta
Mercantil - 15.08.2006) 6 Australianos investem US$ 700 mi em projeto de luz solar Uma torre
de 500 metros de altura está sendo construída no deserto australiano.
Segundo um executivo da companhia de energia renovável, "A torre vai revolucionar
a produção de energia limpa do planeta".A torre usa o próprio cilindro
e ar natural como elemento motor para ativar as turbinas geradoras de
energia. (Duke Energy - 14.08.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ABCE; Abdib; Abiape; Abrace; Abraceel; Abradee; Abrage; Abragef; Abraget; Abrate; Apine; APMPE; Instituto Acende Brasil. Visões dos Agentes para a Política Energética 2007-2010. 3º Enase - Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico. Agosto de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|