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IFE: nº 1.867 - 10 de agosto de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Carta de empresários reivindica estabilidade ao futuro presidente
2 Abrate espera resolver questão da receita para reforço em instalações antigas
3 Abrage considera positiva adoção de preço-teto diferenciado
4 Autoprodutores descartam novos investimentos em geração
5 BNDES libera 10 bi para o setor elétrico
6 Siffert: licença ambiental atrasa empréstimos
7 Empresários apontam licenciamento ambiental como obstáculo
8 Kelman: Luz Para Todos deve considerar custos de operação e manutenção
9 Aneel: coerência regulatória até 2010
10 Governo chinês pode atuar em empreendimentos de geração no Brasil
11 Brasil e Guiné-Bissau assinam Memorando sobre cooperação na área de energia
12 Curtas

Empresas
1 Eletropaulo lucra R$ 209,9 mi
2 CPFL Energia lucra R$ 611,9 mi no 1o semestre
3 CPFL Energia: distribuição de R$ 611 mi em dividendos intermediários
4 CPFL Energia anuncia aquisição de 11% de Foz do Chapecó
5 Cemig justifica queda de 36% no lucro líquido do 1o semestre
6 Cemig liquida sua parte na compra da Light e avalia novas aquisições
7 Cemig prevê investimentos de R$ 1,5 bi em 2007
8 Cemig deve captar R$ 600 mi no mercado

9 AES Sul lucra R$ 97,48 mi no 1o semestre

10 EDP investe R$ 1,7 mi em energia no Brasil

11 BNDES aprova financiamento à Coelba

12 Ampla emite debêntures

13
Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Governo pretende realizar leilão único para usinas de Rio Madeira
2 Leilão de energia nova: preço teto máximo por usina

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Blecaute atinge doze municípios do Pará
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,8%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 32%

4 NE apresenta 78,2% de capacidade armazenada

5 Norte tem 71,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Ampliação do patrimônio de referência do BNDES beneficia expansão de gasoduto
2 Na quarta rodada de negociações, Morales pedirá a Lula definição
3 Gabrielli vai ao Peru em busca de novos negócios
4 RJ: Gás natural chegará ao interior do estado
5 ABCM articula com governo federal novas pesquisas na área de carvão mineral
6 Angra 2 volta a gerar energia para o Sistema Elétrico Nacional

Grandes Consumidores
1 CSN tem queda de 34% no lucro líquido

Economia Brasileira
1 FGV: Infra-estrutura precisa de R$ 139 bi
2 IGP-DI recua para o menor nível desde abril

3 IPA tem alta de 0,17%
4 IPC registrou alta de 0,06%
5 IPC da Fipe sobe 0,25% na primeira prévia de agosto
6 Risco-Brasil cai mais que a média
7 Câmbio reduz volume exportado em 12 setores
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia adia contrato com empresa indiana

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Carta de empresários reivindica estabilidade ao futuro presidente

As 13 entidades que representam o setor elétrico brasileiro elaboraram uma "Carta Documento" entregue aos representantes dos candidatos à presidência da República, na qual reclamam da dificuldade de obtenção de licenças ambientais, que, de acordo com o documento, "compromete a oferta de projetos imprescindíveis para a expansão sustentável do sistema, especialmente no segmento de geração de energia". Conforme o relator da Carta, Paulo Pedrosa, presidente da Abracel, o documento foi elaborado para servir de balizador entre o setor, que reivindica garantias do futuro presidente. "O regulamento que disciplina o setor deve ser estável, de forma a proporcionar segurança ao investimento", afirma a Carta. "A estabilidade regulatória não deve ser perturbada por interferência de outros órgãos de controle sobre a Aneel, no tocante a questões de natureza técnica", acrescenta. O documento trata de assuntos que vão desde a atração de investimentos, meio ambiente, planejamento da expansão, estruturação e estabilidade do sistema, conclamando todas as esferas do setor público a "obedecer rigorosamente os contratos assinados, independentemente da gestão em que tais documentos tenham sido oficializados". (Gazeta Mercantil - 10.08.2006)

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2 Abrate espera resolver questão da receita para reforço em instalações antigas

A Abrate espera resolver, em 60 dias, a questão em torno da remuneração das instalações antigas dentro do processo de revisão tarifária. As transmissoras discordam da proposta da Aneel para definição de receita para reforços em instalações antigas autorizados pela agência. Segundo José Claudio Cardoso, presidente da Abrate, a resolução estabelece dois tipos de receita. Um deles, classificado de reforço 1, permite a definição de receita para reforços em instalações antigas, desde que essa melhoria resulte em aumento da capacidade de transporte. Já o reforço 2, que envolve os demais reforços, admite a definição de receita na revisão tarifária e somente se for considerado um investimento prudente. "Não podemos concordar com esse tipo de norma porque não somos nós que planejamos esses investimentos", justificou Cardoso. O resultado dessa divergência é que as empresas não estão fazendo os reforços necessários, podendo colocar em risco o abastecimento do sistema nacional. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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3 Abrage considera positiva adoção de preço-teto diferenciado

O presidente da Abrage, Flávio Neiva, considerou positiva a adoção do preço-teto diferenciado nos leilões de energia nova. A medida pode ser adotada já a partir da próxima licitação, que acontece no dia 10 de outubro, pela internet. Segundo Neiva, a mudança é importante porque abre espaço para a formação de uma cesta de projetos para os leilões. A fixação de preços-teto observou, tem como modelo a metodologia utilizada pelos leilões de LT, que têm preços iniciais individuais, para cada ativo ofertado. Na avaliação do executivo, a medida atrairá mais investimentos, uma vez que o governo, ao estabelecer preço-teto único acaba colocando usinas caras e baratas em um mesmo patamar, o que prejudicava a competição. Neiva destacou que a atratividade de investimentos para a expansão precisa ser garantida, diante da situação dos reservatórios cada vez mais restrita. Neiva ressaltou que, pelo fato de as novas usinas serem do tipo fio d'água, as reservas existentes não estão apresentando crescimento, diante do aumento na demanda por energia no país. Segundo o executivo, enquanto os reservatórios do país poderiam armazenar água por dez meses, em média, no caso de forte estiagem, atualmente o tempo médio previsto de armazenamento cai para uma faixa entre dois meses e meio e três meses, no caso de situações hidrológicas críticas. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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4 Autoprodutores descartam novos investimentos em geração

Os autoprodutores de energia desistiram de fazer novos investimentos em geração própria de energia elétrica. As regras do modelo atual são o principal motivo para essa decisão, segundo a Associação Brasileira dos Autoprodutores em Energia Elétrica. Com um faturamento de R$ 80 bilhões, esse grupo teria disponibilidade para investir no setor elétrico R$ 3 bilhões por ano. Até o final de 2009, os autoprodutores colocarão no sistema mais 7,5 mil MW, segundo a Abiape. Prova disso é que a participação dos autoprodutores nos leilões caiu para 0% no ano passado. De acordo com o presidente da associação, Mário Menel, um dos fatores que contribuíram para essa desistência foi a obrigatoriedade que os autoprodutores têm de destinar 30% da energia produzida para os leilões no mercado regulado. O modelo estabelece ainda um mecanismo para contribuir com a modicidade tarifária. Na prática, explicou o executivo, o preço por MWh contratado em leilões de energia pelos autoprodutores sairia mais caro. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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5 BNDES libera 10 bi para o setor elétrico

O setor elétrico será beneficiado com um montante potencial de R$ 10 bilhões em novos financiamentos em função da capitalização do BNDES aprovada pelo governo federal. Com isso, as megausinas do Rio Madeira e de Belo Monte poderão contar com recursos do banco e deverão ser licitadas nos próximos dois anos. De acordo com Nelson Siffert, do BNDES, os 12 mil MW que serão gerados por elas substituirão a quase totalidade das térmicas que abastecem a região Norte, reduzindo os riscos de apagão e permitindo a redução em até 80% dos R$ 3,6 bilhões de subsídios pagos por consumidores de todo o País para financiar as térmicas do Norte. (Gazeta Mercantil - 10.08.2006)

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6 Siffert: licença ambiental atrasa empréstimos

O chefe do Departamento de Energia Elétrica do banco, Nelson Siffert, revela que, até o fim deste ano, três novos empreendimentos hidrelétricos terão o financiamento aprovado pelo banco. São eles as usinas de Estreito (TO e MA), de 1 mil MW; Foz do Chapecó (SC), de 855 MW; e São Salvador (TO), de 243 MW. A aprovação dos empréstimos aguarda só a liberação das respectivas licenças ambientais. Sem elas, justifica Siffert, ocorre a suspensão do processo de tramitação dos financiamentos. O executivo justificou que, se não fosse a demora na liberação das licenças, os recursos poderiam ter sido liberados em no máximo quatro meses, prazo atualmente padronizado pela instituição. (Gazeta Mercantil - 10.08.2006)

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7 Empresários apontam licenciamento ambiental como obstáculo

No o 3º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), um dos pontos mais ressaltados pelos empresários como obstáculo para o desenvolvimento do setor elétrico foi justamente a dificuldade de se conseguir licenças ambientais para grandes obras. As entidades reivindicam aceleração desses processos, a redução da carga tributária e a autonomia da Aneel, entre outros propostas que visam a criação de um ambiente mais propício aos investimentos privados. (Valor Econômico - 10.08.2006)

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8 Kelman: Luz Para Todos deve considerar custos de operação e manutenção

O ritmo de implantação do programa de universalização da energia elétrica, chamado Luz para Todos, deverá levar em conta seu impacto no aumento da conta de luz dos consumidores. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, levantou a necessidade de iniciar uma discussão entre governo federal, agência reguladora e distribuidora sobre os custos da operação e manutenção da rede, os quais são repassados integralmente para as tarifas. "Hoje, se toda a população do Maranhão passasse a ter acesso à energia elétrica, as tarifas teriam aumento de 20% em razão dos custos maiores das distribuidoras na operação e na manutenção da rede", afirmou Kelman. Mesmo com o subsídio do governo para as obras de implantação das redes, Kelman alerta para o aumento de custos na manutenção porque o programa atende regiões distantes, com exigência de linhas mais longas e, ainda, com poucos clientes para dividir as despesas. Ele destacou que não está propondo o adiamento do prazo do programa, mas admitiu que, dependendo do encaminhamento das discussões entre os vários agentes do setor, pode-se abrir espaço para a expansão do prazo. (Elétrica - 09.08.2006)


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9 Aneel: coerência regulatória até 2010

Entre as metas da Aneel para 2007 a 2010, está a coerência regulatória, que vai tornar o órgão mais fiscalizador e assim fortalecer as garantias para o sistema elétrico brasileiro. A informação foi apresentada hoje pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. "Hoje sabemos que alguma resolução que é adotada pelo setor parece volatilidade, mas não é. O que acontece é que existem leis e elas mudam a todo o momento e por isso temos que mudar também", disse. Segundo ele, é preciso, com a máxima urgência, rever alguns pontos na atual política como a redução de custos finais de energia elétrica para os consumidores; controle da CCC; redução de perdas não-técnicas; estímulo à eficiência energética. "Em 2005, saíram do bolso dos consumidores cerca de R$ 4 bilhões. Eles pagaram esses subsídios, por isso é preciso uma fiscalização por por parte da Aneel", concluiu. (Investnews - 09.08.2006)

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10 Governo chinês pode atuar em empreendimentos de geração no Brasil

Os representantes da Citic United Asia Investiments - empresa de infra-estrutura do governo chinês - demonstraram interesse em atuar em grandes empreendimentos de geração de energias hidráulica e térmica no Brasil. No dia 9 de agosto, o ministro Silas Rondeau, recebeu a visita de uma missão chinesa composta por representantes da empresa e integrantes do corpo diplomático da China no Brasil. A visita faz parte do desdobramento dos acordos firmados entre o presidente Lula e o presidente da China, Hu Jintao, em maio de 2004, e do Memorando de Entendimento assinado pelos ministros dos dois países. A pedido da missão chinesa, o ministro Silas Rondeau fez uma breve apresentação do andamento do projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, no Estado de Rondônia, e da sistemática dos leilões de energia elétrica de novos empreendimentos de geração. A apresentação foi complementada pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann. (MME - 09.08.2006)

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11 Brasil e Guiné-Bissau assinam Memorando sobre cooperação na área de energia

Os ministros Silas Rondeau e dos Recursos Naturais da República da Guiné-Bissau, Aristides Ocante da Silva assinaram, no dia 9 de agosto, um Memorando de Entendimento para o estabelecimento de mecanismo de consultas sobre cooperação na área de energia. O documento funcionará como instrumento para estreitar as relações bilaterais, destacando o papel do Brasil no apoio ao desenvolvimento do uso de diferentes fontes de energia naquele país. Entre os temas contidos no Memorando estão a conservação ambiental, prospecção e exploração de petróleo, e pesquisas de combustíveis alternativos, com destaque para a produção de etanol e biodiesel. "Além das afinidades históricas e culturais, a partir de agora temos em comum o interesse de cooperar no setor energético, que é estratégico, sobretudo, para o desenvolvimento dessa nação amiga", avalia o Rondeau. O ministro de Guiné-Bissau destacou a importância de contar com o apoio do Brasil em projetos de exploração sustentável dos recursos energéticos daquele país. "A cooperação com o Brasil é um eixo fundamental de nossas relações internacionais", afirmou o ministro de Guiné-Bissau, Aristides da Silva. (MME - 09.08.2006)

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12 Curtas

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) acaba de lançar um edital voltado para o setor de energia elétrica. Serão aplicados nesse concurso R$ 3,5 milhões, oriundos do CT-Energ. (Agência FAPESP - 09/08/2006)

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que a diretoria da Aneel estará completa a partir do dia 14, com a posse dos dois novos membros da diretoria: Romeu Donizete Rufino e José Guilherme Senna. Os diretores foram nomeados pelo presidente Lula através de decretos publicados no Diário Oficial da União, no dia 9. (APMPE - 09.08.2006)

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Empresas

1 Eletropaulo lucra R$ 209,9 mi

A AES Eletropaulo teve lucro de 201,9 mi de reais no 2o trimestre, 47,7% acima do resultado obtido em 2005, quando somou 136,8 mi. A receita líquida de abril a junho foi de R4 2 bi, abaixo dos R$ 2,2 bi contabilizados há um ano. O Ebitda somou R$ 523,3 mi no trimestre, em comparação aos R$ 571,6 mi de abril a junho de 2005. O consumo total de energia na área de concessão da empresa foi de 9.578 GW/h no 2o trimestre, um incremento de 4,7% em relação ao ano passado. (Jornal do Commercio- 10.08.2006)

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2 CPFL Energia lucra R$ 611,9 mi no 1o semestre

A CPFL Energia anunciou lucro líquido de R$ 611,4 mi no 1O semestre deste ano. O resultado vêm acima dos R$ 400,5 mi registrados no mesmo período de 2005. No 2O trimestre do ano, o lucro foi de R$ 305,4 mi, 30% acima dos R$ 234,9 mi obtidos em igual trimestre de 2005. O resultado operacional ficou em R$ 731,9 mi de janeiro a junho deste ano, contra R$ 405,9 mi nos mesmos meses de 2005. A CPFL teve resultado operacional de R$ 421,6 mi no 2o trimestre, ante R$ 239,8 milhões em 2005. A receita bruta do trimestre ficou em R$ 2,9 bi, representando aumento de 6,7%. Já a receita líquida subiu 10% para R$ 2,1 bi de abril a junho deste ano. O Ebitda foi de R$ 659 mi no 2o trimestre, correspondente a aumento de 18,9%. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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3 CPFL Energia: distribuição de R$ 611 mi em dividendos intermediários

O conselho de administração da CPFL Energia aprovou em reunião a declaração de dividendo intermediário. O valor total do dividendo a ser distribuído é de R$ 611,9 mi, equivalente a R$ 1,275606865 por ação ordinária, com base em balanço patrimonial de 30 de junho deste ano. O pagamento será feito no decorrer do exercício social de 2006, em data a ser divulgada. As ações passam a ser negociadas a ex-dividendos a partir de 17/08/2006. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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4 CPFL Energia anuncia aquisição de 11% de Foz do Chapecó

A CPFL Energia anunciou que assinou contrato de compra de participação de 11% na hidrelétrica de Foz de Chapecó com a CEEE. A operação avaliada em R$ 8,8 mi dará a CPFL 51% do controle do Consórcio Energético Foz do Chapecó. O aumento na participação significa um acréscimo de R$ 230 mi nos investimentos do grupo paulista no empreendimento, totalizando R$ 1,06 b. A companhia disse que a participação representa uma energia assegurada de 47,5 MW médios para o portfólio, que será oferecida em leilões futuros. A previsão é que a hidrelétrica seja concluída em 2010. Informou também que as obras de reparos dos túneis de desvio já foram iniciadas e a previsão é que sejam concluídas em 15/10/2006. O início das operações comerciais está programado para 22/11/2006 dependendo do regime de chuvas do período. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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5 Cemig justifica queda de 36% no lucro líquido do 1o semestre

A Cemig justificou a queda de 36% no lucro líquido do 1o semestre deste ano com a compra de anuênios dos funcionários e o fim do impacto do reajuste tarifário diferido de 2005. Os anuênios geraram uma despesa de R$ 177 mi para empresa, enquanto o efeito do reajuste havia sido de R$ 583 mi em 2005. A companhia lucrou R$ 665 mi de janeiro a junho, ante R$ 1 bi em 2005. O lucro da empresa também foi afetado pela recomposição da CVA da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão deste ano em R$ 93 mi. A geração de caixa da empresa, medido pelo Lajida, recuou 29% entre os semestres, passando de R$ 1,6 bi para R$ 1,1 bi. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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6 Cemig liquida sua parte na compra da Light e avalia novas aquisições

A Cemig liquida a fatura da compra da Light, cerca de R$ 160 mi por 25% de participação no consórcio que assumirá o controle, e já se prepara para novas aquisições. A meta é atingir 20% de participação no mercado nacional de distribuição de energia, que é o limite legal permitido para uma mesma distribuidora. Com a aquisição da participação na Light, a Cemig tem hoje cerca de 10% deste mercado. A companhia planeja operações de rolagem da dívida, como a emissão de R$ 1,2 bi em commercial papers, para viabilizar novas aquisições. Para quitar sua parte na compra do controle da Light, a Cemig reforçou o caixa com a venda da Way TV. A venda por R$ 131 mi ficou bem acima do preço mínimo do leilão, de R$ 80 mi. Os recursos que cabem a Cemig na venda serão suficientes para quitar metade da fatura da Light. Embora tenha registrado recorde nas vendas de energia num trimestre, comercializando 12,5 mi de MW entre abril e junho deste ano, a companhia fechou o balanço do 2o trimestre com queda de 33% no lucro líquido na comparação com 2005. O resultado líquido do período foi de R$ 325 mi. (Valor Econômico - 10.08.2006)

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7 Cemig prevê investimentos de R$ 1,5 bi em 2007

A Cemig pretende investir R$ 1,5 bi em 2007, com destaque para a área de distribuição que ficará com R$ 1,3 bi. O programa Luz para Todos receberá R$ 461 mi, enquanto a ampliação e reforços de redes existentes ficará com R$ 544 mi. A subtransmissão terá aplicação de R$ 461 mi no ano que vem. As áreas de geração e transmissão receberão R$ 114 mi. A holding investirá R$ 82 mi. A companhia terminou o primeiro semestre deste ano com investimentos de R$ 658 mi, sendo que a distribuição recebeu R$ 546 mi. O programa de universalização do acesso a rede elétrica fechou o semestre com R$ 379 mi investidos e 94 mil atendidos. No ano, a previsão do Luz para Todos é de aplicar R$ 711 mi para completar a meta de 176 mil novos consumidores ligados a rede. Os segmentos de geração e transmissão receberão R$ 100 mi. A meta para 2006 é concluir o ano com investimentos de R$ 1,9 bi, sendo R$ 528 mi em aquisições. O diretor-presidente da Cemig, Djalma Bastos de Moraes, disse que na área de geração a empresa terá uma expansão de 455 MW este ano. Na semana que vem, a Cemig assina o contrato de concessão da hidrelétrica de Baguari de 140 MW. O parque geradora da companhia tem capacidade instalada de 6.218 MW e 3.724 MW médios de energia assegurada. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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8 Cemig deve captar R$ 600 mi no mercado

A Cemig prepara a captação de mais R$ 600 mi no mercado financeiro através do FIDC da CRC. Com a nova captação o BB, responsável pelo lançamento, passará a ser o maior credor da Cemig, ultrapassando o Banco Itaú. A dívida total da empresa está em R$ 5,8 bi, com custo médio de 10,96% ao ano. A Cemig também conseguiu ampliar o prazo da dívida de 1,5 ano para 4,7 anos. De acordo com Decat, a dívida com vencimento em 2006 de R$ 966 mi está sendo rolada para oito anos. A Cemig tem 64% da dívida total indexada ao CDI/Selic. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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9 AAES Sul lucra R$ 97,48 mi no 1o semestre

A AES Sul apresentou lucro de R$ 97,4 mi no 1o semestre de 2006, contra o lucro de R$ 186,5 mi obtidos no mesmo período de 2005. O resultado operacional da empresa no semestre foi de R$ 234,3 mi, contra os R$ 188 mi obtidos em 2005. Já o resultado bruto verificado no período de janeiro a junho de 2006 apresentou queda, ficando em R$ 83,6 mi, contra os R$ 157,9 mi verificados no 2o semestre de 2005. A receita operacional no 1o semestre foi de R$ 150,7 mi. No mesmo período de 2005, o valor calculado foi de R$ 30,1 mi. Já a receita bruta apresentou queda elevada no 1o semestre na comparação com 2005, fechando o período com R$ 507 mi contra os R$ 1 bi do ano anterior. Já no balanço de abril a junho deste ano, a AES Sul registrou prejuízo líquido de R$ 47,9 mi, contra o lucro de R$ 232,8 verificado em 2005. O Ebtida da companhia também apresentou um saldo negativo de R$ 53,5 mi, contra o valor positivo em R$ 232,89 mi registrado de abril a junho do ano passado. O resultado operacional da companhia no 2o trimestre foi negativo, em R$ 51,5 mi, contra o saldo positivo de R$102,3 mi obtidos no mesmo período de 2005. O resultado bruto apresentou queda na comparação com 2005, fechando o trimestre com R$ 99,5 mi, contra os R$ 207,2 mi do ano anterior. A receita operacional também fechou o 2o trimestre no negativo, com défict de R$ 151 mi, contra o défict de R$ 104 mi verificados de abril a junho de 2005. Já a receita bruta, encerrou o 2o trimestre com R$ 506,8 mi, contra R$ 1 bi registrado em 2005. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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10 EDP investe R$ 1,7 mi em energia no Brasil

A EDP quer duplicar sua participação no ramo, através de sua subsidiária Energias do Brasil. A companhia prevê o investimento de R$ 1,75 milhões, buscando elevar, até o fim do ano, sua capacidade produtiva para 1.043 MW. Hoje, a empresa produz 516 MW. Para dobrar sua produção, a EDP aposta na inauguração da PCH São João (25 MW), no Espírito Santo. Na Barragem Hidrelétrica de Mascarenhas está previsto o funcionamento de uma quarta máquina, para a produção de 49 MW. O aumento ainda conta com uma terceira turbina em Peixe Angical. Segundo a direção do grupo português, "o objetivo é continuar o investimento na produção, para haver um equilíbrio nos negócios da EDP no Brasil". Na distribuição, as três empresas do grupo; Bandeirante, Escelsa e Enersul, detêm 6% do mercado nacional. (Elétrica - 09.08.2006)

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11 BNDES aprova financiamento à Coelba

A diretoria BNDES aprovou financiamento de R$ 117,3 mi à Coelba. O investimento total será de R$ 201,2 mi e a concessionária aplicará R$ 83,9 mi com recursos próprios. A operação de crédito é destinada a custear a execução do plano de investimentos da concessionária na expansão e na modernização de sua rede de distribuição, para atender a mais de 200 mil novos usuários. (BNDES - 09.08.2006)

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12 Ampla emite debêntures

A Ampla vai emitir R$ 370 mi em debêntures de seis anos. O dinheiro será usado para refinanciar dívidas. O Itaú BBA será o coordenador. (Valor Econômico - 10.08.2006)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 09-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.255,12 pontos, representando uma baixa de 0,92% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,45 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,42%, fechando a 11.686,76 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,11 ON e R$ 46,00 PNB, alta de 2,63% e 0,88%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 10-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,50 as ações ON, baixa de 1,19% em relação ao dia anterior e R$ 45,50 as ações PNB, baixa de 1,09% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.08.2006)

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Leilões

1 Governo pretende realizar leilão único para usinas de Rio Madeira

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, confirmou que o governo pretende fazer um só leilão para as duas hidrelétricas do complexo do rio Madeira, e que elas devem acontecer em novembro. "Não é a gente que garante, essa é uma previsão do Ibama e esperamos conseguir licitar logo", disse Tolmasquim. A licitação do complexo, cuja construção exigirá R$ 20 bilhões em investimentos, aguarda licença ambiental. (Valor Econômico - 10.08.2006)

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2 Leilão de energia nova: preço teto máximo por usina

O próximo leilão de energia nova, no dia 10 de outubro, já poderá ser disputado com a nova regra de um preço teto para cada hidrelétrica. Por enquanto, não há uma definição em termos de preço para a licitação das novas outorgas, de acordo com Ronaldo Schuck, secretário de energia elétrica do MME. Nos próximos 10 dias, a EPE concluirá os estudos sobre a nova regra, de modo a responder questões feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). (Eletrosul - 09.08.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Blecaute atinge doze municípios do Pará

Doze municípios do nordeste paraense ficaram sem energia elétrica ontem durante 4 horas. De acordo a Celpa, o problema foi gerado por uma LT de 138 kV que se desligou devido à queda de uma árvore. Foram atingidas cerca de 105 mil unidades consumidoras, deixando mais de 500 mil pessoa sem luz. (O Liberal - 10.08.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 7 de agosto. A usina de Furnas atinge 76,1% de volume de capacidade. (ONS - 08.08.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 32%

A região Sul não apresentou variação em relação à medição do dia 7 de agosto, com 32% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 58,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.08.2006)

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4 NE apresenta 78,2% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 7 de agosto, o Nordeste está com 78,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 77,3% de volume de capacidade. (ONS - 08.08.2006)

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5 Norte tem 71,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 71,5% apresentando queda de 0,8% em relação ao dia 7 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 67,6 de volume de armazenamento. (ONS - 08.08.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Ampliação do patrimônio de referência do BNDES beneficia expansão de gasoduto

A ampliação do patrimônio de referência do BNDES de R$ 24 bi para cerca de R$ 30 bi, incluída na MP do pacote cambial, deve acelerar a expansão do gasoduto da Petrobras. De acordo com o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, a ampliação do financiamento do BNDES também deve beneficiar a implementação de outras iniciativas como a construção de 26 navios em parceria com a Transpetro, que deverá contar com investimento de US$ 2,4 bi. Ele também destaca a participação do banco no Complexo do Rio de Janeiro, cujo investimento deve ser de US$ 6,5 bi. O banco deverá entrar com participação acionária e com financiamento, em parceria com a Petrobras e o grupo Ultra. A refinaria deverá entrar em operação a partir de 2010, com a produção de 150 mil barris de petróleo pesado por dia. (Diário Comércio, Indústria & Serviços - 10.08.2006)

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2 Na quarta rodada de negociações, Morales pedirá a Lula definição

O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse estar disposto a conversar diretamente com o presidente Lula para pedir a definição do preço do gás boliviano. "Se é importante a participação dos presidentes, vamos participar. O importante é avançar na negociação sobre os novos preços do gás", afirmou. Técnicos da YPFB e da Petrobrás concluem amanhã a quarta e última rodada de reuniões para discutir a cláusula que define a fórmula de reajuste do gás comprado pelo Brasil. A diretoria de gás e energia da Petrobrás já entregou à YPFB um documento no qual explica por que não considera necessárias as mudanças das regras. A Petrobrás argumenta que o contrato permite reajuste trimestral conforme a evolução do mercado internacional e isso assegura equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Andrés Soliz Rada, ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, afirma que o fracasso da reunião "abrirá as comportas para que o preço seja definido por um tribunal arbitral". (O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo - 10.08.2006)

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3 Gabrielli vai ao Peru em busca de novos negócios

O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, vai hoje ao Peru buscar oportunidades de negócios no país, que tem grandes reservas de gás natural. A estatal informou que uma delegação tem encontros agendados com o presidente Alan García, com o ministro de Energia e Minas, Juan Valdivia Romero, e executivos das estatais locais. (O Estado de São Paulo - 10.08.2006)

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4 RJ: Gás natural chegará ao interior do estado

Cerca de 12,3 mil moradores de Engenheiro Paulo de Frontin, na região Centro-Sul do RJ, poderão dispor de gás encanado graças ao fim das obras para instalação de 14 Km de dutos subterrâneos. Ao todo, a CEG investiu R$ 4 mi para a introdução da rede. A governadora Rosinha Garotinho anunciou que o governo do estado, em parceria com as concessionárias fluminenses de distribuição do gás, CEG e CEG Rio, levará o gás natural aos municípios de Três Rios, Nova Friburgo, Quatis e Rio das Flores até o fim deste ano. O primeiro cliente atendido em Engenheiro Paulo de Frontin será a indústria Frontinense de Látex, cujo consumo inicial atingirá 259 mil m³ de gás por mês. A previsão é de que até 2008, 42 municípios sejam atendidos. Já o presidente da Frontinense de Látex, Roberto Portugal, acredita que o início das operações da CEG em Paulo de Frontin permitirá uma redução nos custos de produção de 10%, fundamental, segundo ele, para execução dos planos de internacionalização da companhia, por meio de exportações de produtos médicos como luvas cirúrgicas e torniquetes da marca Lemgruber. (Jornal do Commercio- 10.08.2006)

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5 ABCM articula com governo federal novas pesquisas na área de carvão mineral

A ABCM está articulando com o governo federal e os estados do Sul a realização de novas pesquisas na área de carvão mineral. As pesquisas paralisadas há 21 anos, feitas até 1985, apontavam volume de reservas totais em 32 bilhões de toneladas. De acordo com o secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações do RS, José Carlos Elmer Brack, o carvão é um energético prioritário para o estado, mesmo com as adversidades e o descaso que enfrentou ao longo do tempo. Dados da Assessoria Técnica de Energia da Secretaria indicam que 93% da produção nacional de carvão mineral beneficiado do país destina-se à geração de energia elétrica. Os estados de RS e de SC consomem respectivamente 47,3% e 50,1% do carvão nacional. O restante é destinado para o setor siderúrgico. (Agência Canal Energia - 09.08.2006)

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6 Angra 2 volta a gerar energia para o Sistema Elétrico Nacional

A Usina Angra 2 foi sincronizada no dia 08/08/2006, às 23h31m, ao Sistema Elétrico Nacional após ter sido desligada devido a uma falha numa das bombas do Sistema de Fluido de Controle da Turbina. Foram feitos os devidos reparos no equipamento e a Usina já funciona normalmente, tendo, inclusive, atingido a sua potência máxima (1.350 MW) às 4h45m do dia 09/08/2006. (Eletronuclear - 09.08.2006)

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Grandes Consumidores

1 CSN tem queda de 34% no lucro líquido

A CSN encerrou o 1o semestre com lucro líquido de R$ 750 mi, resultado 33,97% inferior ao de igual intervalo de 2005. Considerado só o 2o trimestre, o lucro da CSN foi de R$ 409 mi, crescimento de 20,3% sobre os primeiros três meses deste ano, mas queda de 2,4% em relação a igual período de 2005. A receita líquida no semestre somou R$ 3,8 bi, queda de 28,4% sobre 2005. A paralisação do alto-forno 3, na usina Presidente Vargas, foi o fator que mais prejudicou os resultados da companhia: a produção de aço bruto despencou 63% no 1o semestre, na comparação com o mesmo período de 2005. A companhia informou que o alto-forno 3 deve alcançar capacidade plena na primeira quinzena deste mês. A alta de preços compensou esses problemas. (Folha de São Paulo - 10.08.2006)

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Economia Brasileira

1 FGV: Infra-estrutura precisa de R$ 139 bi

Segundo um estudo da FGV, o Brasil precisa investir R$ 139 bilhões em infra-estrutura até 2010. Somado ao que se espera de investimentos do setor privado em habitação não-subsidiada, esse desembolso elevaria em 2,4 p.p. o ritmo anual de crescimento real do PIB e mudaria da 63ª para 50ª posição o lugar do Brasil no ranking do IDH. No que se refere à energia elétrica, para dar sustentabilidade ao crescimento, recomenda-se uma elevação de 1% ao ano na capacidade de geração por habitante, exigindo R$ 27,37 bilhões de investimentos no período. Somadas, as necessidades anuais de investimento em transporte, energia, saneamento e habitação popular apontadas pelo estudo chegam a R$ 34,7 bilhões, cerca de 60% a mais do investido em 2004. (Valor Econômico - 10.08.2006)

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2 IGP-DI recua para o menor nível desde abril

A inflação medida pelo IGP-DI recuou em julho para 0,17%, menor patamar desde abril. Em junho, apurou alta de 0,67%. A trajetória do índice foi ditada pela desaceleração nos preços de insumos industriais e de produtos agrícolas no atacado. Os preços no atacado, que têm peso de 60% no índice, recuaram de 1,06% em junho para 0,17% em julho. "Tivemos forte desaceleração na fase inicial da cadeia produtiva", afirmou Salomão Quadros, coordenador de Análises Econômicas da FGV. (Folha de São Paulo - 10.08.2006)

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3 IPA tem alta de 0,17%

O IPA passou da alta de 1,06% em junho para 0,17% em julho, influenciado principalmente pelo índice de matérias-primas brutas (2,15% para 0,37%). Os destaques ficaram por conta dos itens cana-de-açúcar (8,57% para 0,21%), soja em grão (4,2% para -0,47%) e aves (1,72% para -7,58%). (Gazeta Mercantil - 10.08.2006)

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4 IPC registrou alta de 0,06%

O IPC registrou aceleração, saindo da queda de 0,40% em junho para alta de 0,06% em julho. Alimentação e transportes foram os principais responsáveis pelo resultado. A primeira classe de despesas passou de -1,68% para 0,14% entre junho e julho, puxado pelo item frutas (-6,02% para 8,54%), enquanto transportes saiu de uma deflação de -0,49% para alta de 0,13% no mesmo período. Neste último caso, o aumento é justificado em grande parte pela elevação dos preços do álcool combustível (que passou de -6,54% em junho para 0,63% em julho) e gasolina (-0,94% para 0,31%). (Gazeta Mercantil - 10.08.2006)

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5 IPC da Fipe sobe 0,25% na primeira prévia de agosto

O IPC no município de São Paulo apresentou alta de 0,25% na primeira medição de agosto. No mês passado, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) acusou inflação de 0,21%. Saúde representou a principal pressão sobre o indicador, com aumento de 0,69%. Esse incremento, porém, foi menos acentuado do que aquele verificado em julho, de 0,83%. Alimentação e Despesas Pessoais aparecem em seguida, com crescimento de 0,52% e 0,43%, respectivamente. (Valor Econômico 10.08.2006)

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6 Risco-Brasil cai mais que a média

O risco-Brasil despencou ontem, para 207 pontos básicos, seu menor nível na história. É o efeito pós-Fed, o banco central dos Estados Unidos, que anteontem manteve em 5,25% os juros básicos americanos, a primeira pausa em mais de dois anos, trazendo alívio aos mercados emergentes. Os analistas acreditam que há espaço para maiores quedas no risco-Brasil e que a barreira psicológica dos 200 pontos básicos será testada em breve. A principal razão: uma enxurrada de dólares vai continuar a ingressar no país com os juros estáveis nos EUA, o crescimento econômico internacional em níveis ainda razoáveis, os preços dos commodities elevados e os juros reais no Brasil entre os maiores do mundo. Os dólares de sobra ajudam o governo a reduzir sua dívida cambial e o risco de um calote da dívida externa se torna cada vez menor, com queda no risco-Brasil. (Valor Econômico - 10.08.2006)

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7 Câmbio reduz volume exportado em 12 setores

A valorização do real está reduzindo a quantidade exportada em diversos setores da economia e provocando aumento generalizado no volume de importações. O rombo nas exportações em valor ainda não é relevante porque a maioria dos setores aproveitou o bom momento internacional para reajustar os preços, o que mascara a perda de volume embarcado. De 27 setores pesquisados, 12 (quase a metade) registraram queda no volume exportado no primeiro semestre do ano em relação a igual período de 2005, revelam dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), obtidos pelo Valor. No auge do "boom" de exportações do país, o crescimento estava disseminado pela economia. De janeiro a junho de 2005, comparado com igual intervalo em 2004, só três setores reduziram a quantidade exportada. (Valor Econômico - 10.08.2006)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em pequena alta perante o fechamento de ontem, a R$ 2,17. Às 9h40, porém, a moeda operava estável, cotada a R$ 2,1660 na compra e a R$ 2,1680 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou em baixa de 0,45%, a R$ 2,1660 na compra e R$ 2,1680 na venda. (Valor Online - 10.08.2006)

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Internacional

1 Bolívia adia contrato com empresa indiana

O governo da Bolívia adiou um contrato de US$ 2,3 bi com a empresa indiana do setor do aço Jindal Steel & Power Ltda, que previa exploração da mina de minério de ferro Mutun. Não ficou claro quando o processo será retomado. O governo disse que precisa analisar as garantias de ganhos para o Estado. (Valor Econômico - 10.08.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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