l IFE: nº 1.867 - 10
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Carta de empresários reivindica estabilidade ao futuro presidente As 13 entidades
que representam o setor elétrico brasileiro elaboraram uma "Carta Documento"
entregue aos representantes dos candidatos à presidência da República,
na qual reclamam da dificuldade de obtenção de licenças ambientais, que,
de acordo com o documento, "compromete a oferta de projetos imprescindíveis
para a expansão sustentável do sistema, especialmente no segmento de geração
de energia". Conforme o relator da Carta, Paulo Pedrosa, presidente da
Abracel, o documento foi elaborado para servir de balizador entre o setor,
que reivindica garantias do futuro presidente. "O regulamento que disciplina
o setor deve ser estável, de forma a proporcionar segurança ao investimento",
afirma a Carta. "A estabilidade regulatória não deve ser perturbada por
interferência de outros órgãos de controle sobre a Aneel, no tocante a
questões de natureza técnica", acrescenta. O documento trata de assuntos
que vão desde a atração de investimentos, meio ambiente, planejamento
da expansão, estruturação e estabilidade do sistema, conclamando todas
as esferas do setor público a "obedecer rigorosamente os contratos assinados,
independentemente da gestão em que tais documentos tenham sido oficializados".
(Gazeta Mercantil - 10.08.2006) 2 Abrate espera resolver questão da receita para reforço em instalações antigas A Abrate
espera resolver, em 60 dias, a questão em torno da remuneração das instalações
antigas dentro do processo de revisão tarifária. As transmissoras discordam
da proposta da Aneel para definição de receita para reforços em instalações
antigas autorizados pela agência. Segundo José Claudio Cardoso, presidente
da Abrate, a resolução estabelece dois tipos de receita. Um deles, classificado
de reforço 1, permite a definição de receita para reforços em instalações
antigas, desde que essa melhoria resulte em aumento da capacidade de transporte.
Já o reforço 2, que envolve os demais reforços, admite a definição de
receita na revisão tarifária e somente se for considerado um investimento
prudente. "Não podemos concordar com esse tipo de norma porque não somos
nós que planejamos esses investimentos", justificou Cardoso. O resultado
dessa divergência é que as empresas não estão fazendo os reforços necessários,
podendo colocar em risco o abastecimento do sistema nacional. (Agência
Canal Energia - 09.08.2006) 3 Abrage considera positiva adoção de preço-teto diferenciado O presidente
da Abrage, Flávio Neiva, considerou positiva a adoção do preço-teto diferenciado
nos leilões de energia nova. A medida pode ser adotada já a partir da
próxima licitação, que acontece no dia 10 de outubro, pela internet. Segundo
Neiva, a mudança é importante porque abre espaço para a formação de uma
cesta de projetos para os leilões. A fixação de preços-teto observou,
tem como modelo a metodologia utilizada pelos leilões de LT, que têm preços
iniciais individuais, para cada ativo ofertado. Na avaliação do executivo,
a medida atrairá mais investimentos, uma vez que o governo, ao estabelecer
preço-teto único acaba colocando usinas caras e baratas em um mesmo patamar,
o que prejudicava a competição. Neiva destacou que a atratividade de investimentos
para a expansão precisa ser garantida, diante da situação dos reservatórios
cada vez mais restrita. Neiva ressaltou que, pelo fato de as novas usinas
serem do tipo fio d'água, as reservas existentes não estão apresentando
crescimento, diante do aumento na demanda por energia no país. Segundo
o executivo, enquanto os reservatórios do país poderiam armazenar água
por dez meses, em média, no caso de forte estiagem, atualmente o tempo
médio previsto de armazenamento cai para uma faixa entre dois meses e
meio e três meses, no caso de situações hidrológicas críticas. (Agência
Canal Energia - 09.08.2006) 4
Autoprodutores descartam novos investimentos em geração 5 BNDES libera 10 bi para o setor elétrico O setor
elétrico será beneficiado com um montante potencial de R$ 10 bilhões em
novos financiamentos em função da capitalização do BNDES aprovada pelo
governo federal. Com isso, as megausinas do Rio Madeira e de Belo Monte
poderão contar com recursos do banco e deverão ser licitadas nos próximos
dois anos. De acordo com Nelson Siffert, do BNDES, os 12 mil MW que serão
gerados por elas substituirão a quase totalidade das térmicas que abastecem
a região Norte, reduzindo os riscos de apagão e permitindo a redução em
até 80% dos R$ 3,6 bilhões de subsídios pagos por consumidores de todo
o País para financiar as térmicas do Norte. (Gazeta Mercantil - 10.08.2006)
6 Siffert: licença ambiental atrasa empréstimos O chefe
do Departamento de Energia Elétrica do banco, Nelson Siffert, revela que,
até o fim deste ano, três novos empreendimentos hidrelétricos terão o
financiamento aprovado pelo banco. São eles as usinas de Estreito (TO
e MA), de 1 mil MW; Foz do Chapecó (SC), de 855 MW; e São Salvador (TO),
de 243 MW. A aprovação dos empréstimos aguarda só a liberação das respectivas
licenças ambientais. Sem elas, justifica Siffert, ocorre a suspensão do
processo de tramitação dos financiamentos. O executivo justificou que,
se não fosse a demora na liberação das licenças, os recursos poderiam
ter sido liberados em no máximo quatro meses, prazo atualmente padronizado
pela instituição. (Gazeta Mercantil - 10.08.2006) 7 Empresários apontam licenciamento ambiental como obstáculo No o 3º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), um dos pontos mais ressaltados pelos empresários como obstáculo para o desenvolvimento do setor elétrico foi justamente a dificuldade de se conseguir licenças ambientais para grandes obras. As entidades reivindicam aceleração desses processos, a redução da carga tributária e a autonomia da Aneel, entre outros propostas que visam a criação de um ambiente mais propício aos investimentos privados. (Valor Econômico - 10.08.2006) 8
Kelman: Luz Para Todos deve considerar custos de operação e manutenção
9 Aneel: coerência regulatória até 2010 Entre as
metas da Aneel para 2007 a 2010, está a coerência regulatória, que vai
tornar o órgão mais fiscalizador e assim fortalecer as garantias para
o sistema elétrico brasileiro. A informação foi apresentada hoje pelo
diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. "Hoje sabemos que alguma resolução
que é adotada pelo setor parece volatilidade, mas não é. O que acontece
é que existem leis e elas mudam a todo o momento e por isso temos que
mudar também", disse. Segundo ele, é preciso, com a máxima urgência, rever
alguns pontos na atual política como a redução de custos finais de energia
elétrica para os consumidores; controle da CCC; redução de perdas não-técnicas;
estímulo à eficiência energética. "Em 2005, saíram do bolso dos consumidores
cerca de R$ 4 bilhões. Eles pagaram esses subsídios, por isso é preciso
uma fiscalização por por parte da Aneel", concluiu. (Investnews - 09.08.2006)
10
Governo chinês pode atuar em empreendimentos de geração no Brasil 11 Brasil e Guiné-Bissau assinam Memorando sobre cooperação na área de energia Os ministros Silas Rondeau e dos Recursos Naturais da República da Guiné-Bissau, Aristides Ocante da Silva assinaram, no dia 9 de agosto, um Memorando de Entendimento para o estabelecimento de mecanismo de consultas sobre cooperação na área de energia. O documento funcionará como instrumento para estreitar as relações bilaterais, destacando o papel do Brasil no apoio ao desenvolvimento do uso de diferentes fontes de energia naquele país. Entre os temas contidos no Memorando estão a conservação ambiental, prospecção e exploração de petróleo, e pesquisas de combustíveis alternativos, com destaque para a produção de etanol e biodiesel. "Além das afinidades históricas e culturais, a partir de agora temos em comum o interesse de cooperar no setor energético, que é estratégico, sobretudo, para o desenvolvimento dessa nação amiga", avalia o Rondeau. O ministro de Guiné-Bissau destacou a importância de contar com o apoio do Brasil em projetos de exploração sustentável dos recursos energéticos daquele país. "A cooperação com o Brasil é um eixo fundamental de nossas relações internacionais", afirmou o ministro de Guiné-Bissau, Aristides da Silva. (MME - 09.08.2006) O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) acaba de lançar um edital voltado para o setor de energia elétrica. Serão aplicados nesse concurso R$ 3,5 milhões, oriundos do CT-Energ. (Agência FAPESP - 09/08/2006) O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que a diretoria da Aneel estará completa a partir do dia 14, com a posse dos dois novos membros da diretoria: Romeu Donizete Rufino e José Guilherme Senna. Os diretores foram nomeados pelo presidente Lula através de decretos publicados no Diário Oficial da União, no dia 9. (APMPE - 09.08.2006)
Empresas 1 Eletropaulo lucra R$ 209,9 mi A AES Eletropaulo
teve lucro de 201,9 mi de reais no 2o trimestre, 47,7% acima do resultado
obtido em 2005, quando somou 136,8 mi. A receita líquida de abril a junho
foi de R4 2 bi, abaixo dos R$ 2,2 bi contabilizados há um ano. O Ebitda
somou R$ 523,3 mi no trimestre, em comparação aos R$ 571,6 mi de abril
a junho de 2005. O consumo total de energia na área de concessão da empresa
foi de 9.578 GW/h no 2o trimestre, um incremento de 4,7% em relação ao
ano passado. (Jornal do Commercio- 10.08.2006) 2 CPFL Energia lucra R$ 611,9 mi no 1o semestre A CPFL Energia anunciou lucro líquido de R$ 611,4 mi no 1O semestre deste ano. O resultado vêm acima dos R$ 400,5 mi registrados no mesmo período de 2005. No 2O trimestre do ano, o lucro foi de R$ 305,4 mi, 30% acima dos R$ 234,9 mi obtidos em igual trimestre de 2005. O resultado operacional ficou em R$ 731,9 mi de janeiro a junho deste ano, contra R$ 405,9 mi nos mesmos meses de 2005. A CPFL teve resultado operacional de R$ 421,6 mi no 2o trimestre, ante R$ 239,8 milhões em 2005. A receita bruta do trimestre ficou em R$ 2,9 bi, representando aumento de 6,7%. Já a receita líquida subiu 10% para R$ 2,1 bi de abril a junho deste ano. O Ebitda foi de R$ 659 mi no 2o trimestre, correspondente a aumento de 18,9%. (Agência Canal Energia - 09.08.2006) 3 CPFL Energia: distribuição de R$ 611 mi em dividendos intermediários O conselho
de administração da CPFL Energia aprovou em reunião a declaração de dividendo
intermediário. O valor total do dividendo a ser distribuído é de R$ 611,9
mi, equivalente a R$ 1,275606865 por ação ordinária, com base em balanço
patrimonial de 30 de junho deste ano. O pagamento será feito no decorrer
do exercício social de 2006, em data a ser divulgada. As ações passam
a ser negociadas a ex-dividendos a partir de 17/08/2006. (Agência Canal
Energia - 09.08.2006) 4
CPFL Energia anuncia aquisição de 11% de Foz do Chapecó 5 Cemig justifica queda de 36% no lucro líquido do 1o semestre A Cemig
justificou a queda de 36% no lucro líquido do 1o semestre deste ano com
a compra de anuênios dos funcionários e o fim do impacto do reajuste tarifário
diferido de 2005. Os anuênios geraram uma despesa de R$ 177 mi para empresa,
enquanto o efeito do reajuste havia sido de R$ 583 mi em 2005. A companhia
lucrou R$ 665 mi de janeiro a junho, ante R$ 1 bi em 2005. O lucro da
empresa também foi afetado pela recomposição da CVA da Tarifa de Uso do
Sistema de Transmissão deste ano em R$ 93 mi. A geração de caixa da empresa,
medido pelo Lajida, recuou 29% entre os semestres, passando de R$ 1,6
bi para R$ 1,1 bi. (Agência Canal Energia - 09.08.2006) 6 Cemig liquida sua parte na compra da Light e avalia novas aquisições A Cemig
liquida a fatura da compra da Light, cerca de R$ 160 mi por 25% de participação
no consórcio que assumirá o controle, e já se prepara para novas aquisições.
A meta é atingir 20% de participação no mercado nacional de distribuição
de energia, que é o limite legal permitido para uma mesma distribuidora.
Com a aquisição da participação na Light, a Cemig tem hoje cerca de 10%
deste mercado. A companhia planeja operações de rolagem da dívida, como
a emissão de R$ 1,2 bi em commercial papers, para viabilizar novas aquisições.
Para quitar sua parte na compra do controle da Light, a Cemig reforçou
o caixa com a venda da Way TV. A venda por R$ 131 mi ficou bem acima do
preço mínimo do leilão, de R$ 80 mi. Os recursos que cabem a Cemig na
venda serão suficientes para quitar metade da fatura da Light. Embora
tenha registrado recorde nas vendas de energia num trimestre, comercializando
12,5 mi de MW entre abril e junho deste ano, a companhia fechou o balanço
do 2o trimestre com queda de 33% no lucro líquido na comparação com 2005.
O resultado líquido do período foi de R$ 325 mi. (Valor Econômico - 10.08.2006)
7 Cemig prevê investimentos de R$ 1,5 bi em 2007 A Cemig
pretende investir R$ 1,5 bi em 2007, com destaque para a área de distribuição
que ficará com R$ 1,3 bi. O programa Luz para Todos receberá R$ 461 mi,
enquanto a ampliação e reforços de redes existentes ficará com R$ 544
mi. A subtransmissão terá aplicação de R$ 461 mi no ano que vem. As áreas
de geração e transmissão receberão R$ 114 mi. A holding investirá R$ 82
mi. A companhia terminou o primeiro semestre deste ano com investimentos
de R$ 658 mi, sendo que a distribuição recebeu R$ 546 mi. O programa de
universalização do acesso a rede elétrica fechou o semestre com R$ 379
mi investidos e 94 mil atendidos. No ano, a previsão do Luz para Todos
é de aplicar R$ 711 mi para completar a meta de 176 mil novos consumidores
ligados a rede. Os segmentos de geração e transmissão receberão R$ 100
mi. A meta para 2006 é concluir o ano com investimentos de R$ 1,9 bi,
sendo R$ 528 mi em aquisições. O diretor-presidente da Cemig, Djalma Bastos
de Moraes, disse que na área de geração a empresa terá uma expansão de
455 MW este ano. Na semana que vem, a Cemig assina o contrato de concessão
da hidrelétrica de Baguari de 140 MW. O parque geradora da companhia tem
capacidade instalada de 6.218 MW e 3.724 MW médios de energia assegurada.
(Agência Canal Energia - 09.08.2006) 8 Cemig deve captar R$ 600 mi no mercado A Cemig prepara a captação de mais R$ 600 mi no mercado financeiro através do FIDC da CRC. Com a nova captação o BB, responsável pelo lançamento, passará a ser o maior credor da Cemig, ultrapassando o Banco Itaú. A dívida total da empresa está em R$ 5,8 bi, com custo médio de 10,96% ao ano. A Cemig também conseguiu ampliar o prazo da dívida de 1,5 ano para 4,7 anos. De acordo com Decat, a dívida com vencimento em 2006 de R$ 966 mi está sendo rolada para oito anos. A Cemig tem 64% da dívida total indexada ao CDI/Selic. (Agência Canal Energia - 09.08.2006) 9 AAES Sul lucra R$ 97,48 mi no 1o semestre A AES Sul apresentou lucro de R$ 97,4 mi no 1o semestre de 2006, contra o lucro de R$ 186,5 mi obtidos no mesmo período de 2005. O resultado operacional da empresa no semestre foi de R$ 234,3 mi, contra os R$ 188 mi obtidos em 2005. Já o resultado bruto verificado no período de janeiro a junho de 2006 apresentou queda, ficando em R$ 83,6 mi, contra os R$ 157,9 mi verificados no 2o semestre de 2005. A receita operacional no 1o semestre foi de R$ 150,7 mi. No mesmo período de 2005, o valor calculado foi de R$ 30,1 mi. Já a receita bruta apresentou queda elevada no 1o semestre na comparação com 2005, fechando o período com R$ 507 mi contra os R$ 1 bi do ano anterior. Já no balanço de abril a junho deste ano, a AES Sul registrou prejuízo líquido de R$ 47,9 mi, contra o lucro de R$ 232,8 verificado em 2005. O Ebtida da companhia também apresentou um saldo negativo de R$ 53,5 mi, contra o valor positivo em R$ 232,89 mi registrado de abril a junho do ano passado. O resultado operacional da companhia no 2o trimestre foi negativo, em R$ 51,5 mi, contra o saldo positivo de R$102,3 mi obtidos no mesmo período de 2005. O resultado bruto apresentou queda na comparação com 2005, fechando o trimestre com R$ 99,5 mi, contra os R$ 207,2 mi do ano anterior. A receita operacional também fechou o 2o trimestre no negativo, com défict de R$ 151 mi, contra o défict de R$ 104 mi verificados de abril a junho de 2005. Já a receita bruta, encerrou o 2o trimestre com R$ 506,8 mi, contra R$ 1 bi registrado em 2005. (Agência Canal Energia - 09.08.2006) 10 EDP investe R$ 1,7 mi em energia no Brasil A EDP quer
duplicar sua participação no ramo, através de sua subsidiária Energias
do Brasil. A companhia prevê o investimento de R$ 1,75 milhões, buscando
elevar, até o fim do ano, sua capacidade produtiva para 1.043 MW. Hoje,
a empresa produz 516 MW. Para dobrar sua produção, a EDP aposta na inauguração
da PCH São João (25 MW), no Espírito Santo. Na Barragem Hidrelétrica de
Mascarenhas está previsto o funcionamento de uma quarta máquina, para
a produção de 49 MW. O aumento ainda conta com uma terceira turbina em
Peixe Angical. Segundo a direção do grupo português, "o objetivo é continuar
o investimento na produção, para haver um equilíbrio nos negócios da EDP
no Brasil". Na distribuição, as três empresas do grupo; Bandeirante, Escelsa
e Enersul, detêm 6% do mercado nacional. (Elétrica - 09.08.2006) 11 BNDES aprova financiamento à Coelba A diretoria BNDES aprovou financiamento de R$ 117,3 mi à Coelba. O investimento total será de R$ 201,2 mi e a concessionária aplicará R$ 83,9 mi com recursos próprios. A operação de crédito é destinada a custear a execução do plano de investimentos da concessionária na expansão e na modernização de sua rede de distribuição, para atender a mais de 200 mil novos usuários. (BNDES - 09.08.2006) A Ampla
vai emitir R$ 370 mi em debêntures de seis anos. O dinheiro será usado
para refinanciar dívidas. O Itaú BBA será o coordenador. (Valor Econômico
- 10.08.2006) No pregão
do dia 09-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.255,12 pontos, representando
uma baixa de 0,92% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,45 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,42%, fechando a 11.686,76 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,11 ON e R$ 46,00 PNB,
alta de 2,63% e 0,88%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 10-08-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 50,50 as ações ON, baixa de 1,19% em relação ao dia
anterior e R$ 45,50 as ações PNB, baixa de 1,09% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 10.08.2006)
Leilões 1 Governo pretende realizar leilão único para usinas de Rio Madeira O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, confirmou que o governo pretende fazer um
só leilão para as duas hidrelétricas do complexo do rio Madeira, e que
elas devem acontecer em novembro. "Não é a gente que garante, essa é uma
previsão do Ibama e esperamos conseguir licitar logo", disse Tolmasquim.
A licitação do complexo, cuja construção exigirá R$ 20 bilhões em investimentos,
aguarda licença ambiental. (Valor Econômico - 10.08.2006) 2 Leilão de energia nova: preço teto máximo por usina O próximo leilão de energia nova, no dia 10 de outubro, já poderá ser disputado com a nova regra de um preço teto para cada hidrelétrica. Por enquanto, não há uma definição em termos de preço para a licitação das novas outorgas, de acordo com Ronaldo Schuck, secretário de energia elétrica do MME. Nos próximos 10 dias, a EPE concluirá os estudos sobre a nova regra, de modo a responder questões feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). (Eletrosul - 09.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Blecaute atinge doze municípios do Pará Doze municípios
do nordeste paraense ficaram sem energia elétrica ontem durante 4 horas.
De acordo a Celpa, o problema foi gerado por uma LT de 138 kV que se desligou
devido à queda de uma árvore. Foram atingidas cerca de 105 mil unidades
consumidoras, deixando mais de 500 mil pessoa sem luz. (O Liberal - 10.08.2006)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,8% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 7 de agosto. A usina de Furnas atinge 76,1% de volume de capacidade. (ONS - 08.08.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 32% A região
Sul não apresentou variação em relação à medição do dia 7 de agosto, com
32% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 58,4% de
capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.08.2006) 4 NE apresenta 78,2% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 7 de agosto, o Nordeste está
com 78,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 77,3% de volume de capacidade. (ONS - 08.08.2006) 5 Norte tem 71,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 71,5% apresentando queda de 0,8%
em relação ao dia 7 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 67,6 de volume
de armazenamento. (ONS - 08.08.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Ampliação do patrimônio de referência do BNDES beneficia expansão de gasoduto A ampliação do patrimônio de referência do BNDES de R$ 24 bi para cerca de R$ 30 bi, incluída na MP do pacote cambial, deve acelerar a expansão do gasoduto da Petrobras. De acordo com o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, a ampliação do financiamento do BNDES também deve beneficiar a implementação de outras iniciativas como a construção de 26 navios em parceria com a Transpetro, que deverá contar com investimento de US$ 2,4 bi. Ele também destaca a participação do banco no Complexo do Rio de Janeiro, cujo investimento deve ser de US$ 6,5 bi. O banco deverá entrar com participação acionária e com financiamento, em parceria com a Petrobras e o grupo Ultra. A refinaria deverá entrar em operação a partir de 2010, com a produção de 150 mil barris de petróleo pesado por dia. (Diário Comércio, Indústria & Serviços - 10.08.2006) 2 Na quarta rodada de negociações, Morales pedirá a Lula definição O presidente
da Bolívia, Evo Morales, disse estar disposto a conversar diretamente
com o presidente Lula para pedir a definição do preço do gás boliviano.
"Se é importante a participação dos presidentes, vamos participar. O importante
é avançar na negociação sobre os novos preços do gás", afirmou. Técnicos
da YPFB e da Petrobrás concluem amanhã a quarta e última rodada de reuniões
para discutir a cláusula que define a fórmula de reajuste do gás comprado
pelo Brasil. A diretoria de gás e energia da Petrobrás já entregou à YPFB
um documento no qual explica por que não considera necessárias as mudanças
das regras. A Petrobrás argumenta que o contrato permite reajuste trimestral
conforme a evolução do mercado internacional e isso assegura equilíbrio
econômico-financeiro do contrato. Andrés Soliz Rada, ministro de Hidrocarbonetos
da Bolívia, afirma que o fracasso da reunião "abrirá as comportas para
que o preço seja definido por um tribunal arbitral". (O Estado de São
Paulo e Folha de São Paulo - 10.08.2006) 3 Gabrielli vai ao Peru em busca de novos negócios O presidente
da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, vai hoje ao Peru buscar oportunidades
de negócios no país, que tem grandes reservas de gás natural. A estatal
informou que uma delegação tem encontros agendados com o presidente Alan
García, com o ministro de Energia e Minas, Juan Valdivia Romero, e executivos
das estatais locais. (O Estado de São Paulo - 10.08.2006) 4 RJ: Gás natural chegará ao interior do estado Cerca de
12,3 mil moradores de Engenheiro Paulo de Frontin, na região Centro-Sul
do RJ, poderão dispor de gás encanado graças ao fim das obras para instalação
de 14 Km de dutos subterrâneos. Ao todo, a CEG investiu R$ 4 mi para a
introdução da rede. A governadora Rosinha Garotinho anunciou que o governo
do estado, em parceria com as concessionárias fluminenses de distribuição
do gás, CEG e CEG Rio, levará o gás natural aos municípios de Três Rios,
Nova Friburgo, Quatis e Rio das Flores até o fim deste ano. O primeiro
cliente atendido em Engenheiro Paulo de Frontin será a indústria Frontinense
de Látex, cujo consumo inicial atingirá 259 mil m³ de gás por mês. A previsão
é de que até 2008, 42 municípios sejam atendidos. Já o presidente da Frontinense
de Látex, Roberto Portugal, acredita que o início das operações da CEG
em Paulo de Frontin permitirá uma redução nos custos de produção de 10%,
fundamental, segundo ele, para execução dos planos de internacionalização
da companhia, por meio de exportações de produtos médicos como luvas cirúrgicas
e torniquetes da marca Lemgruber. (Jornal do Commercio- 10.08.2006) 5 ABCM articula com governo federal novas pesquisas na área de carvão mineral A ABCM está articulando com o governo federal e os estados do Sul a realização de novas pesquisas na área de carvão mineral. As pesquisas paralisadas há 21 anos, feitas até 1985, apontavam volume de reservas totais em 32 bilhões de toneladas. De acordo com o secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações do RS, José Carlos Elmer Brack, o carvão é um energético prioritário para o estado, mesmo com as adversidades e o descaso que enfrentou ao longo do tempo. Dados da Assessoria Técnica de Energia da Secretaria indicam que 93% da produção nacional de carvão mineral beneficiado do país destina-se à geração de energia elétrica. Os estados de RS e de SC consomem respectivamente 47,3% e 50,1% do carvão nacional. O restante é destinado para o setor siderúrgico. (Agência Canal Energia - 09.08.2006) 6 Angra 2 volta a gerar energia para o Sistema Elétrico Nacional A Usina Angra 2 foi sincronizada no dia 08/08/2006, às 23h31m, ao Sistema Elétrico Nacional após ter sido desligada devido a uma falha numa das bombas do Sistema de Fluido de Controle da Turbina. Foram feitos os devidos reparos no equipamento e a Usina já funciona normalmente, tendo, inclusive, atingido a sua potência máxima (1.350 MW) às 4h45m do dia 09/08/2006. (Eletronuclear - 09.08.2006)
Grandes Consumidores 1 CSN tem queda de 34% no lucro líquido A CSN encerrou
o 1o semestre com lucro líquido de R$ 750 mi, resultado 33,97% inferior
ao de igual intervalo de 2005. Considerado só o 2o trimestre, o lucro
da CSN foi de R$ 409 mi, crescimento de 20,3% sobre os primeiros três
meses deste ano, mas queda de 2,4% em relação a igual período de 2005.
A receita líquida no semestre somou R$ 3,8 bi, queda de 28,4% sobre 2005.
A paralisação do alto-forno 3, na usina Presidente Vargas, foi o fator
que mais prejudicou os resultados da companhia: a produção de aço bruto
despencou 63% no 1o semestre, na comparação com o mesmo período de 2005.
A companhia informou que o alto-forno 3 deve alcançar capacidade plena
na primeira quinzena deste mês. A alta de preços compensou esses problemas.
(Folha de São Paulo - 10.08.2006)
Economia Brasileira 1 FGV: Infra-estrutura precisa de R$ 139 bi Segundo um estudo da FGV, o Brasil precisa investir R$ 139 bilhões em infra-estrutura até 2010. Somado ao que se espera de investimentos do setor privado em habitação não-subsidiada, esse desembolso elevaria em 2,4 p.p. o ritmo anual de crescimento real do PIB e mudaria da 63ª para 50ª posição o lugar do Brasil no ranking do IDH. No que se refere à energia elétrica, para dar sustentabilidade ao crescimento, recomenda-se uma elevação de 1% ao ano na capacidade de geração por habitante, exigindo R$ 27,37 bilhões de investimentos no período. Somadas, as necessidades anuais de investimento em transporte, energia, saneamento e habitação popular apontadas pelo estudo chegam a R$ 34,7 bilhões, cerca de 60% a mais do investido em 2004. (Valor Econômico - 10.08.2006) 2 IGP-DI recua para o menor nível desde abril A inflação medida pelo IGP-DI recuou em julho para 0,17%, menor patamar desde abril. Em junho, apurou alta de 0,67%. A trajetória do índice foi ditada pela desaceleração nos preços de insumos industriais e de produtos agrícolas no atacado. Os preços no atacado, que têm peso de 60% no índice, recuaram de 1,06% em junho para 0,17% em julho. "Tivemos forte desaceleração na fase inicial da cadeia produtiva", afirmou Salomão Quadros, coordenador de Análises Econômicas da FGV. (Folha de São Paulo - 10.08.2006) 3
IPA tem alta de 0,17% O IPC registrou
aceleração, saindo da queda de 0,40% em junho para alta de 0,06% em julho.
Alimentação e transportes foram os principais responsáveis pelo resultado.
A primeira classe de despesas passou de -1,68% para 0,14% entre junho
e julho, puxado pelo item frutas (-6,02% para 8,54%), enquanto transportes
saiu de uma deflação de -0,49% para alta de 0,13% no mesmo período. Neste
último caso, o aumento é justificado em grande parte pela elevação dos
preços do álcool combustível (que passou de -6,54% em junho para 0,63%
em julho) e gasolina (-0,94% para 0,31%). (Gazeta Mercantil - 10.08.2006)
5 IPC da Fipe sobe 0,25% na primeira prévia de agosto O IPC no
município de São Paulo apresentou alta de 0,25% na primeira medição de
agosto. No mês passado, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)
acusou inflação de 0,21%. Saúde representou a principal pressão sobre
o indicador, com aumento de 0,69%. Esse incremento, porém, foi menos acentuado
do que aquele verificado em julho, de 0,83%. Alimentação e Despesas Pessoais
aparecem em seguida, com crescimento de 0,52% e 0,43%, respectivamente.
(Valor Econômico 10.08.2006) 6 Risco-Brasil cai mais que a média O risco-Brasil despencou ontem, para 207 pontos básicos, seu menor nível na história. É o efeito pós-Fed, o banco central dos Estados Unidos, que anteontem manteve em 5,25% os juros básicos americanos, a primeira pausa em mais de dois anos, trazendo alívio aos mercados emergentes. Os analistas acreditam que há espaço para maiores quedas no risco-Brasil e que a barreira psicológica dos 200 pontos básicos será testada em breve. A principal razão: uma enxurrada de dólares vai continuar a ingressar no país com os juros estáveis nos EUA, o crescimento econômico internacional em níveis ainda razoáveis, os preços dos commodities elevados e os juros reais no Brasil entre os maiores do mundo. Os dólares de sobra ajudam o governo a reduzir sua dívida cambial e o risco de um calote da dívida externa se torna cada vez menor, com queda no risco-Brasil. (Valor Econômico - 10.08.2006) 7
Câmbio reduz volume exportado em 12 setores O dólar
comercial abriu o dia em pequena alta perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,17. Às 9h40, porém, a moeda operava estável, cotada a R$ 2,1660 na
compra e a R$ 2,1680 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou em baixa
de 0,45%, a R$ 2,1660 na compra e R$ 2,1680 na venda. (Valor Online -
10.08.2006)
Internacional 1 Bolívia adia contrato com empresa indiana O governo
da Bolívia adiou um contrato de US$ 2,3 bi com a empresa indiana do setor
do aço Jindal Steel & Power Ltda, que previa exploração da mina de minério
de ferro Mutun. Não ficou claro quando o processo será retomado. O governo
disse que precisa analisar as garantias de ganhos para o Estado. (Valor
Econômico - 10.08.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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