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IFE: nº 1.866 - 09 de agosto de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME apresenta informações sobre Plano Decenal
2 Tolmasquim defende mecanismos de compra para o Ambiente de Contratação Livre
3 MME: necessidade de aumento em investimentos de transmissão e geração
4 Zimmermann: Setor energético precisa de US$ 40 bi nos próximos dez anos
5 Nova reunião para discutir dívida de Itaipu
6 Aneel aprova incorporação de redes particulares
7 CCEE: Liquidação financeira atinge o maior nível de adimplência do ano
8 Camex: Tarifa menor para o setor elétrico
9 3° SENOP será realizado no período de 14 a 17 de agosto
10 Curtas

Empresas
1 Cemig lucra R$ 325,3 mi
2 Moddy's eleva ratings em escala global e nacional de debêntures da Cemig
3 CPFL deve apresenta lucro de R$ 339 mi
4 CPFL Energia reavalia estratégias de atuação na transmissão
5 CPFL compra usina da CEEE
6 Cesp reforça estratégia para mercado livre
7 Aneel mantém multa de Manaus Energia
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Governo estuda a realização de leilão de comercialização
2 EPE estima que estudos sobre preço-teto serão concluídos em 10 dias
3 Abraget defende leilão de energia nova por fonte de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 MME: Sudeste é responsável por 70% de abastecimento de energia no Sul
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,2%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 32,1%

4 NE apresenta 78,4% de capacidade armazenada

5 Norte tem 72,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Governo traça plano para eventual falta de GN
2 Negociação entre Petrobrás e YPFB deve ser adiada
3 PEC direciona arrecadação de royalties de petróleo e gás
4 Projeto piloto tem auto-produção de energia a partir do biocombustível no AC
5 Câmara Setorial do Açúcar e Álcoo: preço limita os investimentos
6 Linhas de crédito do BNDES estimulam co-geração
7 Falha em equipamento pára Angra 2

Grandes Consumidores
1 Klabin tem crédito de R$ 1,7 bi
2 Suzano vai construir terminal marítimo

Economia Brasileira
1 Mantega: menores taxas de crédito impulsionam crescimento
2 FGV: Mudança de humor não deve elevar inflação

3 BNDES tira o risco cambial de empréstimo
4 IBGE: Produção industrial cai em 10 de 14 regiões
5 IGP-DI avança 0,17% em julho
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Venezuela licita exploração e exportação de gás
2 Rússia investirá US$ 74 bi em expansão energética
3 Colômbia: Uribe pretende privatizar a maior termelétrica

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME apresenta informações sobre Plano Decenal

O representante do MME, Ronaldo Schuck, apresentou novas informações sobre o Plano Decenal. Entre os destaques estão a licitação de mais sete empreendimentos, investimentos para o Rio Xingu e o Complexo do Rio Madeira, que na visão dele já é realidade. "A previsão de investimentos para o Projeto Rio Madeira é de US$ 7,5 bilhões, e mais US$ 5,5 bilhões para o Rio Xingu", afirmou. Schuck ressaltou que até 2009, existe a expectativa da entrada em operação da termelétrica Jacuí e, em 2010, Candiota, as duas no Rio Grande do Sul, que juntas somarão 700 MW. Para confirmar que os investimentos no setor energético brasileiro estão sendo importantes e garantindo energia elétrica, explicou que a interligação entre os submercados (regiões) é eficiente. "A estiagem que afeta o Sul está servindo de parâmetro para testar a capacidade de geração das hidrelétricas do Sudeste. Nossa capacidade de exportação de cerca de 5.300 MW médios, está sendo importante porque um racionamento está descartado". (Gazeta Mercantil - 09.08.2006)

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2 Tolmasquim: defende mecanismos de compra para o Ambiente de Contratação Livre

Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, destacou a necessidade de se analisar a previsibilidade da demanda dos consumidores livres. "É preciso pensar em mecanismos de compra para o Ambiente de Contratação Livre, para garantir a expansão para eles", disse. Na avaliação dele, os agentes precisarão debater quais serão os aperfeiçoamentos a serem feitos de modo que haja a garantia da expansão. De acordo com ele, os agentes que integram hoje o mercado livre estão contratados até 2010, com base nas informações que compuseram o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006-2015 e não há estudos por parte do governo sobre o tema. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

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3 MME: necessidade de aumento em investimentos de transmissão e geração

O secretário do MME, Ronaldo Schuck, falou da necessidade do aumento em investimentos de transmissão e geração, destacando as fontes alternativas. O investimento previsto para os próximos dez anos, conforme o Plano Decenal, são de US$ 40 bilhões para a geração e mais US$ 16 bilhões para transmissão. "Acreditamos que surgirão oportunidades de retorno em investimentos nos leilões que vão acontecer ainda este ano. Para atender a crescente demanda, seriam necessários investimentos de US$ 414,6 milhões em 2.300 km de linhas". Quanto ao Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), onde 144 projetos estão contratados, ele reconhece que existe gargalo. "Reconhecemos as dificuldades que alguns desse projetos apresentam, como o de eólica, por exemplo, porque ainda encontramos gargalos. Os equipamentos são muito caros e sua manutenção também", concluiu. (Gazeta Mercantil - 09.08.2006)

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4 Zimmermann: Setor energético precisa de US$ 40 bi nos próximos dez anos

Segundo Márcio Zimmermann, secretário do MME, o governo precisará investir US$ 40 bilhões, nos próximos dez anos, para garantir a geração de energia elétrica. Entre os principais desafios para atender a demanda estão a busca de novas fontes geradoras. "Elas demandam grandes investimentos e demoram cinco anos para serem construídas, mas usam combustível gratuito, que é a água, e duram 100 anos, enquanto as outras fontes têm vida útil de 35 anos e alto custo de combustível. O ideal é possuir um parque térmico e outro hídrico, associados", declarou, referindo-se a projetos de novas usinas hidrelétricas. De acordo com ele, o governo segue rigorosamente o padrão de previsibilidade para evitar déficit energético. (Agência Brasil - 08.08.2006)

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5 Nova reunião para discutir dívida de Itaipu

O governo brasileiro proporá ao Paraguai uma nova reunião, na semana que vem, para discutir o pedido do país vizinho de retirar o efeito da inflação americana no serviço da dívida de Itaipu Binacional. Após discutir o assunto com o presidente Lula, o ministro Rondeau, disse que a idéia é marcar a reunião em Foz do Iguaçu (PR). Como resiste a desindexar a dívida, o governo brasileiro apresentou algumas contrapropostas aos paraguaios, como aumentar de US$ 15 milhões para aproximadamente US$ 20 milhões por ano (metade para cada país) os recursos liberados pela usina a esse fundo de desenvolvimento social, incluindo esse aumento no orçamento da empresa. `Nossa idéia é continuar negociando com o intuito de tentar flexibilizar o efeito do fator de ajuste no serviço da dívida de Itaipu`, disse Rondeau. (Elétrica - 08.08.2006)

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6 Aneel aprova incorporação de redes particulares

A diretoria da Aneel aprovou no dia 8 de agosto um conjunto de regras gerais para a incorporação, pelas distribuidoras, de redes particulares de distribuição de energia elétrica. A resolução da Aneel estabelece que as distribuidoras deverão priorizar a incorporação de redes particulares que facilitem o cumprimento das metas de universalização do programa Luz para Todos. Vidinich disse, ainda, que a resolução determina que todas as redes particulares que não têm autorização oficial para funcionar terão que ser incorporadas à rede das distribuidoras. Porém, não há um prazo para essa adaptação. O ritmo da incorporação será pautado naturalmente pelos custos que serão agregados por essas novas redes, já que a Aneel estabeleceu que o impacto da incorporação dessas linhas particulares nas tarifas não podem superar a casa de 8%. (Hoje em dia - 09.08.2006)

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7 CCEE: Liquidação financeira atinge o maior nível de adimplência do ano

A CCEE concluiu no dia 8 de agosto, a liquidação financeira relativa às negociações do mercado de curto prazo realizadas no mês de junho, com o maior índice de adimplência do ano: 99,56%. O montante contabilizado foi de R$ 187.108.102,91. Os recursos financeiros depositados pelos agentes devedores somaram R$ 186.283.252,27. Participaram da liquidação 708 agentes de mercado, sendo 375 devedores e 333 credores. As garantias aportadas pelos agentes devedores representaram 43,95% do valor contabilizado. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

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8 Camex: Tarifa menor para o setor elétrico

Os ministros que compõem a Câmara de Comércio Exterior (Camex) finalizaram no dia 8 de agosto, a revisão da Lista de Exceções à TEC do Brasil, que ocorre a cada seis meses. A Lista de Exceções é um instrumento que permite ao Brasil destacar 100 produtos que podem apresentar alíquota diferenciada da adotada pelos demais membros do Mercosul. O secretário executivo da Camex, Mário Mugnaini Jr ressaltou que dentro do Regime de Ex-tarifários foram aprovados dois sistemas integrados (conjunto de equipamentos) para o setor de energia elétrica, que tiveram seu imposto de importação reduzido de 14% para 2%. Ao contrário da Lista de Exceção, este regime permite alterar a qualquer momento a alíquota de uma máquina ou equipamento, desde que seja comprovado que não há similar nacional. O objetivo deste regime é estimular investimentos no parque produtivo nacional por meio da desoneração. (MDIC - 08.08.2006)


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9 3° SENOP será realizado no período de 14 a 17 de agosto

O 3º Seminário Nacional de Operadores de Sistemas Elétricos (SENOP), cujo objetivo primordial é a busca da excelência na Operação do Sistema Elétrico Brasileiro, em todos os seus segmentos, será realizado no período de 14 a 17 de agosto de 2006, na cidade de Belém-PA. Serão apresentados nas sessões técnicas, 27 artigos selecionados entre 84 resumos encaminhados ao Comitê Técnico. Estes artigos, de diversos autores de várias empresas integrantes do Setor Elétrico Brasileiro, contemplam variados tópicos dentro dos temas preferenciais do evento. Além dos artigos técnicos, serão também proferidas quatro palestras sobre temas estratégicos e atuais, com abordagem ampla para todos os participantes do evento, por especialistas do setor especialmente convidados. (Eletronorte - 09.08.2006)

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10 Curtas

O Unibanco divulgou relatório com as revisões das recomendações setoriais. De acordo com o documento, o setor elétrico deve se beneficiar de uma tendência postiva em funções do melhor desempenho do marco regulatório. Por este motivo, o banco aumentou para overweight sua recomendação para o setor. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

A ABCE pretende sugerir ao governo a criação de reservas hídricas para preservar a realização de estudos de viabilidade em regiões localizadas em áreas de proteção ambiental. A proposta tem como objetivo abrir espaço para a elaboração de estudos relativos à expansão hidrelétrica, que pode ser prejudicada pela criação do Plano Nacional de Áreas Protegidas, pelo MMA. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

A AGF Seguros realiza nos dias 9, 10 e 11 de agosto, em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, o workshop "Seguros no setor de Energia Elétrica". O evento é gratuito, aberto ao público e será divido em três etapas. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

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Empresas

1 Cemig lucra R$ 325,3 mi

A Cemig divulgou lucro líquido de R$ 325,3 mi no 2o trimestre de 2006, o que representou queda de 33,17% em relação a 2005. Mesmo com a diminuição do lucro, o resultado divulgado superou a estimativa dos analistas de mercado, que apontavam para um ganho de R$ 288 mi. O lucro bruto também caiu, com variação de -31,50%, totalizando R$ 485,8 mi. Já a receita líquida da energética somou R$ 2,1 bi, com alta de 8,78%, abaixo das expectativas de R$ 2,2 bi dos analistas. As despesas operacionais caíram 30,72%, para R$ 249,2 mi. A despesa financeira líquida diminuiu 65,89%, para R$ 107,8 mi. O lucro operacional foi de R$ 236,6 mi, com queda de 32,30%. (Hoje em dia - 09.08.2006)

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2 Moddy's eleva ratings em escala global e nacional de debêntures da Cemig

A Moody's Latin America atribuiu o rating B1 na escala global em moeda local e Baa2.br na escala nacional para a emissão de R$ 250 mi em debêntures simples com vencimento em 2014 da Cemig. Simultaneamente, a agência de risco colocou os ratings da Cemig em revisão para possível elevação. De acordo com a Moody's, o rating Baa2.br na escala nacional brasileira reflete a qualidade de crédito da companhia em relação aos demais emissores no mercado doméstico. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

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3 CPFL deve apresenta lucro de R$ 339 mi

A CPFL deve apresentar um lucro líquido de R$ 339 mi para o 2O trimestre do ano, um crescimento de 44,3% em comparação com os R$ 235 mi obtidos 2005. O banco mantém a recomendação de compra e o preço alvo de R$ 38,76 por ação. A previsão é de receita liquida em R$ 2,17 bi, alta de 12% no comparativo anual. O Ebitda deve fica em 710 mi, crescimento de 28% em relação ao 2O trimestre de 2005. A margem Ebitda está projetada em 32,7%, sobre os 28,6% registrados entre abril e junho de 2005. A companhia deve anunciar um aumento no volume de energia distribuída, com uma evolução no consumo total de cerca de 3%. (Investnews - 08.08.2006)

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4 CPFL Energia reavalia estratégias de atuação na transmissão

O grupo CPFL Energia está reavaliando estratégias para participar dos próximos leilões de linhas de transmissão. Oresidente do grupo, Wilson Ferreira Jr, disse que a holding ainda tem interesse neste segmento, mas precisa reavaliar as estratégias de atuação. Ferreira Jr. destacou ainda a capacidade de alavancagem da CPFL Energia em novos projetos e reforçou que interesse por novos empreendimentos no setor existe, desde que haja uma taxa de retorno adequada, em torno de 14% a 15%. Segundo ele, o grupo prevê investimentos de R$ 870 mi neste ano, sendo R$ 450 mi somente para construção de usinas. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

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5 CPFL compra usina da CEEE

A CPFL anuncia a compra de 11% da usina hidrelétrica Foz do Iguaçu da CEEE por R$ 8,8 mi. Com isso, a CPFL passa a deter 51% da usina. Em construção, a obra deve ser concluída em 2010. O investimento supera a casa de R$ 1 bi. Com o negócio, a CPFL se torna a maior empresa de energia do país. (Folha de São Paulo - 09.08.2006)

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6 Cesp reforça estratégia para mercado livre

A Cesp está apostando suas fichas na expansão do mercado livre. A estratégia, segundo o diretor de Geração Oeste da companhia, Sílvio Areco, tem como meta contratar grandes volume de energia neste ambiente de negócios, a partir da experiência acumulada no segmento. "Hoje nós apostamos muito no mercado livre e, se tivermos oportunidade, vamos levar 100% da produção da Cesp para este mercado", disse. A Cesp está com toda a geração contratada até 2010. A partir de 2011 a estatal começa a registrar os primeiros casos de descontratação. Em 2013, a Cesp verificará a primeira descontratação mais pesada, de 800 MW, relativos a um contrato de oito anos, fechado em leilão de energia existente. Em 2014, o montante descontratado será de 1.150 MW. O executivo contou ainda que a Cesp trabalha com quatro linhas de ação para o mercado livre. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

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7 Aneel mantém multa de Manaus Energia

A diretoria da Aneel manteve multa de R$ 2,3 mi aplicada à distribuidora Manaus Energia. A multa foi aplicada por conta de um apagão que deixou quase toda a cidade de Manaus sem energia na noite de 04/10/2005. Segundo relatório da agência, houve falha de operação durante o processo de retomada do abastecimento. (O Estado de São Paulo - 09.08.2006)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.600,44 pontos, representando uma baixa de 0,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,13 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,41%, fechando a 11.735,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,80 ON e R$ 45,60 PNB, alta de 1,22% e 1,56%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 09-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,11 as ações ON, alta de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 45,50 as ações PNB, baixa de 0,22% em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.08.2006)

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Leilões

1 Governo estuda a realização de leilão de comercialização

O governo estuda a possibilidade da realização de um leilão para as comercializadoras de energia elétrica, informou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "Por enquanto, é apenas um estudo, será preciso debater o tema com agenciadores", afirmou. Para o vice-presidente da Comerc Energia, Marcelo Parodi, essa possibilidade seria um passo importante para o mercado livre. "Se for concretizado será um processo excelente porque o mercado livre vive momentos de apreensão, com casos práticos de empreendedores que querem desenvolver plantas mas, por incertezas acabam não realizando", afirmou. (Gazeta Mercantil - 09.08.2006)

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2 EPE estima que estudos sobre preço-teto serão concluídos em 10 dias

Mauricio Tolmasquim disse que a avaliação feita pela EPE a respeito da fixação do preço-teto diferenciado para o leilão de energia nova A-5, que acontece no próximo dia 10 de outubro, deve ser entregue ao MME em até 10 dias. Segundo ele, técnicos da estatal ainda estão finalizando detalhes do estudo, que balizará a definição da questão pelo Ministério. O MME está trabalhando com a possibilidade de adotar, já nesse leilão, preços-teto individuais para cada nova outorga negociada na primeira fase do leilão. O leilão tem 171 empreendimentos que pediram cadastramento na EPE para habilitação. Desse total, cinco novas concessões serão licitadas: Mauá (PR, 388 MW), Dardanelos (MT, 261 MW), Cambuci (RJ, 50 MW), Barra do Pomba (RJ, 80 MW) e Salto Grande (PR, 53 MW). Tolmasquim afirmou também que os sete estudos de viabilidade em andamento na EPE têm previsão de serem concluídos em um ano. Os estudos envolvem aproveitamentos no rio Teles Pires. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

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3 Abraget defende leilão de energia nova por fonte de energia

A Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas defendeu a realização de leilões de energia nova por tipo de fonte de energia. Segundo o presidente da Abraget, Xisto Vieira Filho, a medida poderia ser adotada como saída para atrair investidores em geração térmica de base para os leilões, desestimulados diante de taxas de retorno sobre investimento (ROI) consideradas baixas. Para a adoção da medida, seria necessário calcular o risco de déficit aceitável - que na avaliação de Xisto deve ser de 1%, contra os atuais 5%. Outro ponto necessário, acrescentou, envolve a fixação de qual montante hídrico e térmico deve ser adotado para que seja alcançado o risco de déficit definido pelo governo. Segundo Xisto, resultados preliminares de estudos realizados pela Abraget indicam que a taxa de retorno dos empreendimentos que negociaram energia no leilão de energia nova A-3, que aconteceu no final de junho, ficou situada em 0% - para usinas a óleo diesel - e 4%, para termelétricas a óleo combustível. Na avaliação do executivo, a taxa ideal de retorno situa-se na faixa entre 13% e 15%. Segundo ele, a fixação do preço-teto foi inadequada, o que afastou empreendedores tradicionais em geração térmica de base. O cálculo para o resultado, disse, envolveu os parâmetros de calculo do Índice Custo-Benefício das térmicas. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 MME: Sudeste é responsável por 70% de abastecimento de energia no Sul

Ronaldo Schuck, secretário de Ministério de Minas e Energia, afirmou que a região Sudeste responde atualmente por 70% da energia que abastece o Sul. Segundo ele, a entrada em operação de duas linhas de transmissão entre as regiões nos últimos três anos permitiu o dobro do envio de carga. (Agência Canal Energia - 08.08.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,2%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 6 de agosto. A usina de Furnas atinge 76,6% de volume de capacidade. (ONS - 07.08.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 32,1%

A região Sul não apresentou variação em relação à medição do dia 6 de agosto, com 32,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 62,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.08.2006)

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4 NE apresenta 78,4% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 6 de agosto, o Nordeste está com 78,% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 77,7% de volume de capacidade. (ONS - 07.08.2006)

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5 Norte tem 72,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 72,3% apresentando queda de 0,8% em relação ao dia 6 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 68,6 de volume de armazenamento. (ONS - 07.08.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Governo traça plano para eventual falta de GN

O MME estuda em conjunto com o setor privado e governos estaduais plano de contingenciamento para eventual falta de gás natural. Previsto para ficar pronto em 60 dias, o planejamento prevê medidas a serem adotadas em uma eventual escassez do combustível. O secretário de Energia Elétrica do ministério, Ronaldo Schuck, descartou, porém, qualquer problema com o abastecimento da Bolívia. "O abastecimento da Bolívia está garantido. Mas como a demanda vem crescendo muito e ninguém está livre de um acidente como o de abril, estamos preparando um plano de contingenciamento", afirmou. (Agência Estado - 09.08.2006)

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2 Negociação entre Petrobrás e YPFB deve ser adiada

A Petrobrás e a YPFB devem prorrogar o prazo das negociações sobre o preço do gás natural importado pelo Brasil, que vence na semana que vem. As empresas iniciam hoje, no RJ, a última rodada de conversas, mas admitem que a reunião pode não ser conclusiva. A Petrobrás mantém a disposição de não aceitar aumentos, enquanto a YPFB quer elevar o preço para até US$ 8 por mi de BTU - atualmente, o custo é de US$ 4. O ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, disse ontem que a YPFB pode recorrer à arbitragem internacional caso não haja consenso e acrescentou que há "uma posição cada vez mais compreensiva do Brasil em relação à possibilidade de aumentar os preços de pagamento pelo gás natural" da Bolívia. (O Estado de São Paulo/ O Diário Catarinense - 09.08.2006)

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3 PEC direciona arrecadação de royalties de petróleo e gás

Tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 545/06, da deputada Iriny Lopes (PT-ES), que define a destinação dos royalties pagos à União pela exploração de petróleo ou GN, de recursos hídricos para geração de energia elétrica e dos demais recursos minerais. Pela proposta, os royalties serão destinados a um fundo sendo que 12% desse montante serão repassados aos órgãos da administração federal que tenham relação direta com a exploração dos referidos recursos; 33% serão transferidos aos estados; e 55%, aos municípios. A PEC determina que os recursos sejam aplicados "preferencialmente" em obras de infra-estrutura e investimentos na área social. Essa distribuição também deverá seguir critérios geográficos e socioeconômicos. A parcela destinada aos estados, por exemplo, deverá respeitar as seguintes orientações: 35% do montante serão definidos a partir da população residente; 15% respeitarão a extensão territorial; e 50% serão repassados em razão inversamente proporcional aos respectivos IDH. Já a parcela relativa aos municípios será distribuída sob os mesmos critérios, mas em proporções diferentes: 25% em função da população residente; 10% de acordo com a extensão territorial; e 65% segundo a razão inversa do IDH. (Agência Câmara - 09.08.2006)

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4 Projeto piloto tem auto-produção de energia a partir do biocombustível no AC

De uma só vez, cinco comunidades da localidade de Nova Cintra (AC) vão se beneficiar de um projeto piloto de geração de renda com auto-produção de energia a partir do biocombustível tirado dos óleos de ouricuri e do buriti. A sede do projeto se situa às margens do rio Juruá numa área doada pelo Incra, onde será montada toda a infra-estrutura para a instalação dos equipamentos das unidades de secagem, de extração de óleo vegetal e de produção de biocombustível. As obras civis deverão ser concluídas até o final de setembro, quando começarão a ser instalados os equipamentos da unidade de extração. Segundo a Eletronorte, até o final do ano, será montada a unidade de craqueamento de óleo vegetal que produzirá o combustível para os geradores que serão instalados nas cinco comunidades no início do próximo ano. (Elétrica - 08.08.2006)

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5 Câmara Setorial do Açúcar e Álcoo: preço limita os investimentos

O setor sucroalcooleiro espera do governo uma política de incentivos mais clara para a co-geração de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. "A maior parte das novas usinas que estão surgindo não incluem investimentos em co-geração", constata o presidente da Câmara Setorial do Açúcar e Álcool, Luiz Carlos Corrêa de Carvalho, diretor da Usina Alto Alegre e da consultoria Canaplan. O problema apontado pelo setor é o preço de cerca de R$ 135 por MW pago pela energia de biomassa no último leilão de energia nova da Aneel. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, convocou uma reunião com representantes do setor privado e do MME para debater os problemas apresentados no leilão, que visa incentivar a adoção de fontes alternativas de energia, como a biomassa, PCHs e usinas térmicas movidas a óleo combustível. A questão central do encontro girou em torno do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC), um cálculo que gera um bônus para os projetos de biomassa de cana sobre o preço acertado no leilão. No último leilão, o baixo preço pago pela energia de biomassa fez com que apenas quatro projetos de bagaço de cana fossem contratados, dos 21 inicialmente apresentados. (Elétrica - 08.08.2006)

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6 Linhas de crédito do BNDES estimulam co-geração

A alteração na linha de crédito que o BNDES possui para financiar caldeiras de alta pressão, utilizadas para a co-geração foi discutida em reunião na Casa Civil convocada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, com representantes do setor privado e do MME para debater os problemas apresentados no último leilão de energia nova. De acordo com fonte do governo, o banco deve anunciar em breve a ampliação do prazo de carência de dois para três anos e o prazo de pagamento de 12 para 15 anos, na tentativa de estimular mais investimentos na co-geração de energia. (Elétrica - 08.08.2006)

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7 Falha em equipamento pára Angra 2

A Usina Angra 2 desligou automaticamente devido à falha de uma das bombas do Sistema de Fluido de Controle da Turbina. A bomba encontra-se em reparo, sem previsão para a unidade retornar à operação. Conforme estabelecido nos procedimentos da empresa, foi declarado Evento Não Usual. O sistema afetado não tem qualquer interação com material radioativo. Todos os sistemas da Usina operaram conforme previsto e não houve liberação de material radioativo tanto para o ambiente interno quanto para o ambiente externo da Central Nuclear. (Eletronuclear - 09.08.2006)

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Grandes Consumidores

1 Klabin tem crédito de R$ 1,7 bi

O Palácio do Planalto formalizou ontem duas linhas de financiamento do BNDES para as indústrias de papéis Klabin (R$ 1,7 bi) e para a rede de lojas Magazine Luiza (R$ 50 mi). A Klabin Papéis usará o financiamento num investimento na ordem de R$ 2,6 bi em Telêmaco Borba, no Paraná. O presidente do BNDES, Demian Fiocca, disse que o financiamento para a Klabin é o quinto maior da história do banco. O financiamento terá juros de 12% ao ano, incluindo TJLP e spreads bancários. Os investimentos da Klabin permitirão aumento da produção de papéis, de atualmente 680 mil toneladas para 1,1 mi de toneladas por ano e aumento nas exportações da empresa para US$ 1,5 bi, no período entre 2008 e 2016. O investimento permitirá também à Klabin aumentar em 34 mil hectares o cultivo de florestas de pinus e eucalipto no Paraná, até 2008. O empresário Pedro Piva, da Klabin, ressaltou que o financiamento permitirá que o grupo implante a primeira máquina de produzir papel de grande porte, em 12 anos, no País. (O Estado de São Paulo - 09.08.2006)

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2 Suzano vai construir terminal marítimo

A Suzano Petroquímica vai investir R$ 100 mi na unidade Duque de Caxias no período 2006-2007, segundo o gerente industrial da empresa, Sérgio Fernandes. Os investimentos terão como objetivo a construção de um terminal marítimo próprio para recebimento de matérias-primas e, ainda, o aumento da capacidade instalada. A implantação do novo terminal terá início ainda no mês de agosto. (O Estado de São Paulo - 09.08.2006)

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Economia Brasileira

1 Mantega: menores taxas de crédito impulsionam crescimento

O ministro Guido Mantega afirmou que a economia brasileira terá um crescimento mais acelerado neste segundo semestre impulsionado pelas menores taxas de empréstimo. Para ele, a economia tem condições de crescer entre 4% e 4,5% neste ano, estimulado pelo aumento do consumo entre as camadas mais pobres da população. "O mercado interno é o que mais cresce no Brasil. Milhões de brasileiros estão começando a fazer parte do mercado consumidor doméstico por causa do aumento de suas rendas e do acesso ao crédito". De acordo com Mantega, a inflação está controlada, permitindo que o BC continue cortando a Selic. O ministro reiterou que o Brasil tem condições de diminuir para 5% os juros reais nos próximos anos e que deverá atingir em 2007 a classificação de grau de investimento. (Folha de São Paulo - 09.08.2006)

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2 FGV: Mudança de humor não deve elevar inflação

Segundo a última sondagem da FGV, o empresariado pretende elevar os preços de seus produtos no terceiro trimestre. O economista Celso Toledo calcula que os preços industriais deverão crescer, no atacado, cerca de 8% ao ano, o que pode ser considerado alto, podendo ensejar preocupação sobre o eventual impacto sobre preços ao consumidor. A comparação dos dados atuais com o histórico dos últimos anos, no entanto, sugere que a inflação ao consumidor deverá ser igual à metade da elevação esperada dos preços no atacado, algo em torno de 4% ao ano. "Não se deve temer, portanto, que as intenções reveladas pelos empresários sejam sementes inflacionárias." (Folha de São Paulo - 09.08.2006)

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3 BNDES tira o risco cambial de empréstimo

O BNDES adotará uma nova política de captação de recursos para evitar problemas com a correção cambial. Ainda este ano a subsidiária BNDESPar vai lançar debêntures que serão corrigidas pelo IPCA mais juros. Será a primeira debênture do mercado brasileiro corrigida pelo IPCA. Este indexador também substituirá a cesta de moedas estrangeiras que corrige parcela dos empréstimos aos setores de infra-estrutura, como o de energia elétrica, cuja receita é em reais. Maria Isabel Aboim, superintendente da área financeira do banco, disse que há seis anos a instituição parou de fazer captações externas. (Valor Econômico -09.08.2006)

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4 IBGE: Produção industrial cai em 10 de 14 regiões

A produção industrial apresentou em junho queda em 10 dentre 14 regiões brasileiras, segundo o IBGE.Apenas Espírito Santo, Pernambuco, Ceará e Pará registraram avanço. O maior recuo ocorreu no Amazonas, com decréscimo de 5,4%. O Paraná ficou em segundo lugar com queda de 4,3%. São Paulo apresentou baixa de 2,3%. Na comparação com junho de 2005, houve recuo em 6 das 14 regiões. Os desempenho do Espírito Santo reflete o com bom desempenho da indústria de transformação e extrativa na região. (Valor Econômico - 09.08.2006)

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5 IGP-DI avança 0,17% em julho

O IGP-DI apresentou alta de 0,17% em julho. Nos 12 meses encerrados em julho, o indicador acumula avanço de 1,56%. No ano, a variação é positiva em 1,45%. O IPA subiu 0,17%, a uva, o arroz em casca e o minério de ferro estiveram entre as maiores influências positivas, com alta respectiva de 25,60%, 14,01% e 8,34%. Os Bens Intermediários caíram 0,21%, os Bens Finais tiveram incremento de 0,58%. O indicador de Matérias-Primas Brutas elevou-se 0,37%. IPC aumentou 0,06% em julho, tendo maiores contribuições nos grupos Alimentação e Transportes. (Valor Econômico - 09.08.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em baixa perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1660. Às 9h27, a moeda recuava 0,36%, cotada a R$ 2,1680 na compra e a R$ 2,17 na venda. Ontem, o dólar comercial declinou 0,36%, a R$ 2,1760 na compra e R$ 2,1780 na venda. (Valor Online - 09.08.2006)

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Internacional

1 Venezuela licita exploração e exportação de gás

A Venezuela lançou ontem um processo de licitação internacional para oferecer contratos de exploração e exportação de gás, em quatro blocos já identificados pela PDVSA, informou o ministro da Energia, Rafael Ramírez. Três dos blocos licitados ficam ao norte da Ilha de Margarita, e o quarto em Punta Pescador. "Essas áreas são potencialmente prolíficas em hidrocarbonetos gasosos e de baixo risco exploratório", disse Ramírez, segundo quem a potencialidade dos blocos ofertados "está na ordem de 308 bilhões de m³. A PDVSA oferece às empresas estrangeiras uma participação acionária de 65% em três dos projetos licitados, e de 30% em um quarto, com contratos que vão de 20 a 35 anos. Trinta e seis empresas foram convidadas para a licitação, entre elas a Petrobras, as americanas Chevron, Conoco e Exxon-Mobil, a anglo-holandesa Shell, as russas Gazprom e Lukoil, a iraniana Petropars, a norueguesa Statoil e a japonesa Teikoku. O período de cumprimento do programa mínimo exploratório é de quatro anos, com opção de um ano adicional. (Jornal do Commercio- 09.08.2006)

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2 Rússia investirá US$ 74 bi em expansão energética

O governo da Itália instou ontem a UE a diversificar seus suprimentos de energia, depois que estatais de petróleo e gás da Rússia e da Argélia informaram que cooperarão na produção e refino de combustíveis. Ao mesmo tempo, a Rússia anunciou ontem que investirá US$ 74 bi até 2010, no aumento da produção de energia, para suprir o seu mercado interno. A estatal OAO Unified Energy System diz que a soma de US$ 74 bi será investida nas suas doze subsidiárias. A capacidade de geração de energia deverá ser aumentada em 20.9 GW, cerca de 13% da capacidade atual de geração da empresa. Cerca de 25% dos investimentos serão feitos em usinas térmicas e o restante será aplicado em usinas hidroelétricas. Já a aproximação com a Argélia envolve um acordo entre a paraestatal OAO Gazprom e a petrolífera argelina Sonatrach. As duas empresas concordaram, na semana passada, em trabalhar juntas. "O acordo entre duas das maiores fornecedoras de gás da Europa poderá pressionar os preços na economia", disse ontem o ministro italiano de Indústria, Pierluigi Bersani. Já Paolo Sacaroni, executivo-chefe da estatal petrolífera italiana Eni SpA , diz que uma aliança entre as maiores empresas da Rússia e da Argélia "levará à criação de uma Opep do gás natural". (DCI - 09.08.2006)

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3 Colômbia: Uribe pretende privatizar a maior termelétrica

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, deu início ontem, em caráter oficial, ao segundo mandato com a proposta de privatizar a Corelca, maior empresa geradora e comercializadora de energia térmica do país. Uribe expôs a iniciativa em um encontro com governadores e prefeitos do litoral colombiano, em uma base militar aérea próxima a Barranquilla (norte) para avaliar o avanço de projetos regionais. A diretora do DNP, Carolina Rentería, e os ministros Carlos Martinez e Andrés Uriel Galego, acompanharam Uribe na cerimônia. "Venho propor que o governo possa vender a Corelca para aplicar esses recursos com o objetivo de contribuir para o financiamento das obras de infra-estrutura de competitividade do mar do Caribe", disse García. Os valores da privatização, que não foram revelados, "seriam destinados a um fundo de financiamento de obras de infra-estrutura". A companhia regional de eletricidade tem em funcionamento quatro fábricas, com capacidade efetiva de geração de 1.387,9 MW, e cobre sete estados, seis deles no litoral. (Gazeta Mercantil - 09.08.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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