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IFE: nº 1.864 - 07 de agosto de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Inpe lança sistema que analisará efeitos de descargas atmosféricas no SE
2 Comitê Gestor avalia atuação do programa Luz para Todos no RN
3 Fiesp promove debate sobre necessidade de lei geral para agências reguladoras
4 Curtas

Empresas
1 Lucro da Neoenergia é de R$ 477,3 mi
2 Moody's eleva ratings da Cesp
3 ANEEL aprova aumento tarifário anual para Escelsa
4 Aneel mantém multa à Ceron
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Leilões
1 Aneel diz que não cogita suspender leilão de LTs

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras erguerá base de Caraguatatuba em outubro
2 Bacia de Santos terá 14 plataformas
3 Estudo estima desequilíbrio na oferta de GN
4 Ex-presidente da DuPont investirá em biodiesel
5 Bahia produzirá biodiesel
6 Brasil Ecodiesel contratará agricultura familiar
7 Seminário discute desenvolvimento sustentável e créditos carbono no Brasil

Grandes Consumidores
1 Vendas externas de plásticos sobem 9,7%
2 Licenciamento para a construção do Comperj será pedido este ano
3 Alcoa expande a Alumar

Economia Brasileira
1 Mantega: Crescimento brasileiro não terá vida curta
2 Governo capitaliza o BNDES e patrimônio vai a R$ 28 bi

3 País pode subir em ranking de exportadores
4 Focus: previsão de corte de 0,25 ponto na taxa Selic
5 Focus: expectativa de IPCA mantida em 3,74% em 2006
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ministério russo impugnará obra da Shell

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Inpe lança sistema que analisará efeitos de descargas atmosféricas no SE

O INPE lançou no dia 3 de agosto o Sistema de Análise Automática de Desligamentos de Linhas de Transmissão (SAAD). Trata-se do primeiro sistema do gênero desenvolvido no mundo que considera as limitações da eficiência das redes de detecção de descargas atmosféricas, como raios relâmpagos e trovões. Os técnicos querem determinar de forma automática e em tempo real a probabilidade dos desligamentos na LT elétrica terem sido causados por descargas atmosféricas. De acordo com o Inpe, o sistema será utilizado para a operação do Sistema de Transmissão de Furnas, cuja maior parte dos desligamentos das LTs é resultado de descargas atmosféricas. O órgão estima que o prejuízo anual sofrido pelo setor elétrico com ocorrências desse tipo seja superior a R$ 500 milhões. (Agência Brasil - 03.08.2006)

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2 Comitê Gestor avalia atuação do programa Luz para Todos no RN

O Comitê Gestor do Programa Luz para Todos fez uma avaliação sobre a sua implantação e o seu funcionamento no RN. A meta para 2006, segundo o Coordenador Comitê Gestor Estadual e representante da Chesf, Pedro Bezerra de Carvalho Neto, é levar energia para 30.095 domicílios (152 mil pessoas), na zona rural do Rio Grande do Norte, com investimento de R$ 126 milhões, assim distribuídos: 50% do Governo Federal, 25% do Governo do Estado, 15% da Cosern e 15% através de financiamentos. Ainda que o cronograma esteja atrasado em decorrência das chuvas caídas no estado no primeiro semestre, o Programa Luz para Todos já fez 20.203 ligações, com investimentos de mais de R$ 57 milhões, beneficiando 101.015 pessoas, e com a previsão de que até o final de outubro todos os moradores do Rio Grande do Norte tenham energia elétrica em suas residências. (Elétrica - 04.08.2006)

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3 Fiesp promove debate sobre necessidade de lei geral para agências reguladoras

A Fiesp promove, durante o mês de agosto, rodadas de discussão sobre o Projeto de lei 3.337, que trata do funcionamento das agências reguladoras, bem como o respectivo Substitutivo elaborado pela Associação Brasileira das Agências Reguladoras (Abar). Segundo Martus Tavares, vice-presidente da Fiesp, o objetivo dessas rodadas é avaliar os projetos e propor as modificações necessárias para aperfeiçoar a proposta original do governo. Apesar de o governo acreditar que a relação entre ministérios e agências se encontra em um processo de convergência, no qual tem ficado mais claro quais os respectivos papéis de cada órgão, tanto Fiesp quanto a Abar entendem que deva existir uma lei geral destinada a criar um modelo único de funcionamento das agências reguladoras. (Fiesp - 03.08.2006)

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4 Curtas

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, concede entrevista coletiva no dia 7 de agosto, no Rio, para divulgar os dados relativos ao balanço do consumo de energia elétrica no Brasil e em cada região, no primeiro semestre deste ano e para falar das perspectivas. (Agência Brasil - 07.08.2006)

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Empresas

1 Lucro da Neoenergia é de R$ 477,3 mi

A Neoenergia obteve lucro líquido de consolidado de R$ 239,7 mi no 2º trimestre de 2006, acumulando um resultado de R$ 477, 3 mi no período janeiro a junho. Esse valor representa aumento de 18,3% sobre o resultado do mesmo semestre do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 403,5 mi. O Ebitda no 1º semestre deste ano foi de R$ 1 bi, com redução de 8,1% em comparação com o R$ 1, 1 bi do mesmo período de 2005. No 2º trimestre deste ano, o Ebitda situou-se em R$ 514,5 mi, 1,14% acima dos R$ 508,7 mi do 2º trimestre de 2005. A receita operacional bruta consolidada totalizou no período de seis meses R$ 4, 006 bi (R$ 3, 5 bi no mesmo período de 2005). A receita bruta no 2º trimestre, de R$ 2, 006 bi, aumentou 15,54% em relação ao mesmo período de 2005, quando atingiu R$ 1, 736,4 bi. A receita líquida acumulada no semestre situou-se em R$ 2,7 bi, 9,94% superior à receita líquida apurada no mesmo período de 2005, que foi de R$ 2,4 bi. No 2º trimestre foi de R$ 1, 3 bi, representando crescimento de 15,91% em relação ao mesmo trimestre de 2005. O fornecimento de energia das distribuidoras no 2º trimestre foi de 5.279.521 MW/h, ante um consumo faturado de 5.232.129 MW/h no mesmo período de 2005. (Gazeta Mercantil - 07.08.2006)

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2 Moody's eleva ratings da Cesp

A Moody's elevou a classificação global em moeda local da família corporativa da Cesp de "B2" para "B1". A agência também atribuiu rating "B2" para a emissão de US$ 220 mi em notes senior com vencimento de sete anos e juro nominal de 9,25%. Já as classificações da emissão de US$ 800 mi em notas de médio prazo e da emissão de US$ 300 mi em notas com vencimento em 2011 permancem em observação para possíveis revisões. Após a conclusão do programa de reestruturação de capital, a Moody's informa que irá observar a capacidade da Cesp de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar as obrigações financeiras futuras. Os recursos obtidos com estas operações serão destinados à redução e reestruturação do endividamento da companhia. (Agência Canal Energia - 04.08.2006)

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3 ANEEL aprova aumento tarifário anual para Escelsa

A ANEEL aprovou o índice médio do reajuste anual das tarifas da Escelsa em 16,67% para o período entre 08/2006 e 07/2007. Considerando os ajustes financeiros incluídos na tarifa do período anterior, de carácter não-recorrente, o atual reajuste tarifário traduz-se num aumento médio efetivo de 11,40% a aplicar às tarifas da Escelsa a partir de 08/2006. (Elétrica - 04.08.2006)

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4 Aneel mantém multa à Ceron

A diretoria colegiada da Aneel manterá a multa de R$ 2,594 mi aplicada à Ceron. O valor foi cobrado devido ao descumprimento das metas anuais dos indicadores que medem a duração e a freqüência das interrupções de energia elétrica no período de 2000 a 2002. No total, a agência constatou a violação das metas de nove conjuntos de consumidores em 2000, de quatro conjuntos em 2001 e de 36 conjuntos em 2002. (Agência Canal Energia - 04.08.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.847,88 pontos, representando uma alta de 1,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,13 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,86%, fechando a 11.582,67 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,80 ON e R$ 43,65 PNB, alta de 1,92% e 1,51%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 07-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,71 as ações ON, baixa de 0,19% em relação ao dia anterior e R$ 43,30 as ações PNB, baixa de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.08.2006)

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6 Curtas

A Aneel aprovou o programa de P&D para o ciclo 2004/2005 de Furnas. Segundo despacho publicado no DO, a empresa investirá R$ 20,1 mi, correspondente a 0,4% de receita operacional líquida. Os projetos constantes do programa devem ser concluídos até dia 30/09/2007. (Agência Canal Energia - 04.08.2006)

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Leilões

1 Aneel diz que não cogita suspender leilão de LTs

A Aneel não cogita adiar o leilão de linhas de transmissão marcado para o próximo dia 18 de agosto, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, segundo o diretor-geral da agência, Jerson Kelman. A realização do leilão está ameaçada por um mandado de segurança impetrado pela Alusa, que contesta a adoção de critérios de revisão tarifária no edital, a partir da nota técnica 067/2006. A empresa, que quer o adiamento até a definição do processo de revisão tarifária, também entrou com uma representação no órgão regulador pedindo o adiamento. A metodologia para a revisão das tarifas de transmissão passou por audiência pública e está em análise na Aneel. A agência enviou na última quarta-feira, 2 de agosto, as informações solicitadas pela 13ª Vara Federal do Distrito Federal em função do mandado de segurança. A Aneel incluiu a revisão tarifária para novos contratos no edital, através de nota técnica, a pedido do Tribunal de Contas da União, segundo Kelman. No entanto, o diretor financeiro da Alusa, José Luiz Godoy, afirmou que o edital apenas previa a realização da revisão tarifária, sem deixar claros os critérios a serem adotados. O executivo disse que a Alusa, junto com outras empresas, pediu para que a Aneel esclarecesse quais seriam os critérios de revisão. Como resposta, acrescentou ele, a Aneel havia informado que os critérios seriam os previstos na Nota Técnica 067/2006. (Agência Canal Energia - 04.08.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/08/2006 a 11/08/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             101,83  pesada                      101,83  pesada                     47,76  pesada                    101,83
 média                               100,43  média                        100,43  média                       47,76  média                      100,43
 leve                                  98,44  leve                           100,43  leve                          47,76  leve                         98,44
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras erguerá base de Caraguatatuba em outubro

A Petrobras abrirá os envelopes com as propostas das empreiteiras para a construção da mais importante unidade industrial de gás natural do País: a base de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, que será responsável pelo processamento da maior parte do combustível extraído da Bacia de Santos. "A empresa com a melhor proposta deve assinar contrato em setembro, para começar as obras no final de outubro", informa gerente da Bacia de Santos, Ailton Antonio Guedes. A fábrica ocupará um espaço de 1 milhão de m², num terreno na área Sul da cidade. Na mesma região será instalada a plataforma do pólo de Mexilhão. No entanto, a entrada em operação do campo de Mexilhão, anteriormente prevista para o final de 2008, teve de ser adiada por mais um ano. O atraso, segundo o gerente da Petrobras, deveu-se a dificuldade da estatal em contratar embarcações para a colocação da plataforma. O gás de Mexilhão, misturado com óleo e água, será transferido para base de Caraguatatuba por meio de uma gasoduto de 145 Km de extensão. "A construção do duto também está em fase de licitação e deve ser iniciada até o final do ano". (Gazeta Mercantil - 07.08.2006)

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2 Bacia de Santos terá 14 plataformas

O valor destinado para a Bacia de Santos será o suficiente para alavancar a produção de gás natural desse pólo produtor dos atuais 1 milhão de m³/dia para 30 milhões de m³/dia - exatamente o tamanho do volume diário previsto no contrato de importação firmado com a Bolívia, com duração até 2019. Até 2015, a Bacia de Santos, que hoje opera com apenas duas plataformas, terá 14 unidades fixas desbancando a Bacia de Espírito Santo, que atualmente conta com cinco plataformas de grande porte e vai operar com oito delas nos próximos dez anos. Com 38 plataformas, a Bacia de Campos seguirá líder nesse quesito e deverá ter no futuro pelo menos mais dez instalações em alto mar. Cada plataforma de grande porte abriga, em média, 70 funcionários. O destaque da bacia será a plataforma de Mexilhão, prevista para ser instalada em 2009 e com capacidade para 100 trabalhadores. (Gazeta Mercantil - 07.08.2006)

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3 Estudo estima desequilíbrio na oferta de GN

Se o país precisar acionar as usinas termelétricas que hoje estão paradas, não haverá gás suficiente para abastecê-las já em 2008. A previsão é da consultoria Gas Energy, que estima um déficit de 2,9 milhões de m³ de gás naquele ano. No entanto, a Petrobras e a EPE afirmam que todo suprimento às térmicas está assegurado. De acordo com a Gas Energy, o consumo nacional diário em 2008 será de 78 milhões de m³ e a oferta, de 75,1 milhões. Já a Petrobras afirma que não faltará gás nem mesmo se todas as termelétricas precisarem entrar em operação. Ela prevê que todo o consumo de 121 milhões de m³ em 2011 estará coberto, já considerando a capacidade total de todas usinas e a demanda própria da estatal. "É pouco muito provável que todas as térmicas tenham de ser acionadas, mas mesmo se isso acontecer há garantia de oferta suficiente de gás", garante Ildo Sauer, diretor da área de Gás e Energia da Petrobras. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que não há nenhum risco de falta de gás a partir de 2008, já que a Petrobras vai adicionar 24 milhões de m³ diários à sua produção de gás. O aumento acontecerá com o início da extração na bacia do Espírito Santos. (Folha de São Paulo -06.08.2006)

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4 Ex-presidente da DuPont investirá em biodiesel

O ex-presidente da DuPont América do Sul e Brasil e DuPont Sul da Ásia está montando uma equipe de profissionais para desenvolver um projeto na área da energia renovável. O objetivo é ter, em três meses, um plano de negócios detalhado para investir em uma grande fábrica de biodiesel. O esboço do que será a planta consumirá cerca de US$ 500 mil e o trabalho de dez pessoas, entre elas especialistas em legislação, finanças e tributos, estratégia internacional, engenharia e setor agrícola. "O objetivo é construir uma marca que leve um adicional de qualidade e futuramente replicar isso para outras unidades pelo país", diz. O local da nova fábrica também está em estudo. A entrada do ex-executivo no ramo do biodiesel se dará com uma participação minoritária no capital que ele pretende levantar junto a fundos de private equity e outros investidores nacionais. (Valor Econômico - 07.08.2006)

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5 Bahia produzirá biodiesel

A Bahia deve tornar-se um dos primeiros produtores comerciais de biodiesel no país: a unidade da Brasil Ecodiesel, de Iraquara, deve começar a produção em outubro, entregando à Petrobras, até dezembro, cerca de 20 milhões de litros. O óleo será fabricado principalmente a partir da prensagem de bagos de mamona e caroços de algodão. A empresa prioriza a aquisição de matéria-prima de pequenos produtores, filiados ao Pronaf, disse Arlindo Pereira, da diretoria da empresa. "Cerca de 20 mil famílias deverão ser beneficiadas, pois para atendermos à demanda de grãos da planta industrial, a produção deve chegar a 160 mil toneladas de mamona", calculou Pereira, explicando que esta seria a quantidade de mamona necessária para a produção programada, de 80 milhões de litros de biodiesel/ano. (Jornal do Commercio- 05.08.2006)

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6 Brasil Ecodiesel contratará agricultura familiar

A Brasil Ecodiesel assinou acordo com a Fetag do RS para estimular a produção de mamona destinada ao biodiesel no Estado, através de contratos com 14,6 mil agricultores familiares para o fornecimento de mamona na safra 2006/07. Os pequenos produtores devem responder por 30% da matéria-prima para produção de 80 milhões de litros de biodiesel por ano. A agricultura familiar funcionará como um ponto de equilíbrio entre os mercados de óleo para energia e alimentação, avaliou o presidente da Brasil Ecodiesel, Nélson Silveira, pela possibilidade de cultivar variedades alternativas. Além do rendimento, a produção a partir de soja gera grande volume de farelo, disse ele, o que poderia provocar oferta excessiva do derivado em caso de expansão acentuada do grão para a geração de combustível. A Brasil Ecodiesel fará contratos com produtores que tenham disponíveis no mínimo 2,5 hectares. O plantio começará em outubro e a remuneração deve ser de R$ 0,59 por quilo de grãos de mamona. (Jornal do Commercio- 05.08.2006)

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7 Seminário discute desenvolvimento sustentável e créditos carbono no Brasil

A Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham) promove o seminário "O Desenvolvimento sustentável e as oportunidades para crédito e carbono no Brasil", no dia 10 de agosto. O evento tem o apoio da PUCRS e ocorre no auditório térreo do prédio 50 do Campus Central da Universidade, das 8h às 18h. Serão realizados painéis e palestras que tratarão de assuntos como "Protocolo de Kyoto e o mecanismo de desenvolvimento limpo: Desafios e oportunidades", "Avaliação em termos de mercado e rentabilidade" e "Formas de negociação no mercado de carbono". (PUC-RS - 02.08.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vendas externas de plásticos sobem 9,7%

As exportações brasileiras de transformados plásticos atingiram US$ 517 mi de janeiro a junho deste ano, um acréscimo de 9,7% em relação aos US$ 471 mi do ano passado. Em volume, os embarques cresceram 2,2% e passaram de 135,2 mil toneladas para 138,2 mil toneladas no 1º semestre do ano, segundo dados da Abiplast e da Secex. Para a União Européia, as vendas externas aumentaram 11,62% e somaram US$ 79,3 milhões. Em quantidade, cresceram 3,7%, para 14,79 mil toneladas. Ao Mercosul, os embarques de plásticos cresceram 14,05% e alcançaram US$ 165,6 mi.. Em volume subiram 5,11% e atingiram 46,90 mil toneladas. As exportações para os países da Aladi (exceto Mercosul) cresceram 12,36% e somaram US$ 121,8 mi. Em quantidade, aumentaram 5,65%, para cerca de 31 mil toneladas. Para os Estados Unidos, as exportações aumentaram 7,7% em valor (US$ 74,7 mi) e 1,64% em quantidade (21,90 mil toneladas). Já as importações brasileiras de plásticos transformados totalizaram US$ 658 mi no acumulado do ano até junho, um montante 10,28% maior que os US$ 597 mi registrados em igual período de 2005. (Gazeta Mercantil - 07.08.2006)

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2 Licenciamento para a construção do Comperj será pedido este ano

O presidente da Petroquisa, José Lima de Andrade Neto, informou que ainda este ano a Petrobras dará entrada no pedido de licenciamento ambiental necessário para a construção do Comperj. O empreendimento exigirá investimentos iniciais de US$ 6,5 bi. Esta cifra poderá saltar para cerca de US$ 8,5 bi, quando forem agregadas as cerca de 200 indústrias de transformação que integrarão a terceira geração à refinaria. A intenção da Petrobras, de acordo com Andrade Neto, é a de que no final de 2007 comecem as obras de terraplenagem que marcarão de fato o início das obras de construção do Comperj. O complexo terá capacidade para processar 150 mil barris por dia de petróleo pesado proveniente da Bacia de Campos e produzir matéria-prima petroquímica e derivados. Nele, a Petrobras e seus parceiros vão implantar a Unidade Petroquímica Básica, uma central petroquímica de primeira geração, com investimentos totais estimados em US$ 3,5 bi. Com a utilização de petróleo pesado como insumo para gerar produtos petroquímicos, substituindo a nafta que ainda é, em parte, importada, a estimativa é de que o país economize mais de US$ 2 bi ao ano em divisas. (Jornal do Commercio- 05.08.2006)

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3 Alcoa expande a Alumar

A Alcoamundo informou que abriu oficialmente a linha três da fundição de alumínio Alumar em São Luís do Maranhão. A expansão, avaliada em US$ 185 mi, aumenta a produção de alumínio primário em 63 mil toneladas, para 440 mil toneladas por ano, transformando-se assim na segunda maior produtora da América Latina. (Jornal do Commercio- 05.08.2006)

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Economia Brasileira

1 Mantega: crescimento brasileiro não terá vida curta

"Tem havido uma elevação gradual do patamar de crescimento acompanhado de aumento dos investimentos e da produtividade, por isso, o crescimento não terá vida curta", afirmou o Ministro Guido Mantega. Ele também destacou que o crescimento tem gerado aumento do nível de emprego, principalmente o formal. "Não só o emprego, como os salários, estão aumentando no Brasil", disse, lembrando que a massa salarial apresenta taxas de crescimento entre 5,5% e 6% ao ano. Mantega também destacou a expansão de crédito no país. "Outro ponto importante é a expansão do crédito, hoje em 32,4% do PIB. Esse crescimento se dá com inclusão social. É esse tipo de crescimento que estamos colocando em prática". (Investnews - 04.08.2006)

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2 Governo capitaliza o BNDES e patrimônio vai a R$ 28 bi

Segundo o ministro Guido Mantega, o patrimônio de referência do BNDES crescerá de R$ 22 bi para R$ 28 bi, após uma capitalização prevista em medida provisória publicada dia 05/08. A mudança foi incluída na MP que trata da flexibilização da legislação cambial. Mantega destacou que o aumento do patrimônio de referência possibilitará que o BNDES realize um volume maior de operações por ficar em posição mais sólida. "É o capital de nível 2 que está sendo elevado, então uma dívida que o BNDES tem com o FND está sendo transformada numa dívida quase perpétua, que o BNDES não tem que pagar", afirmou o ministro. "(O banco) coloca isso no capital de nível 2, no patrimônio de referência do banco. Ele passa de R$ 22 bilhões para R$ 28 bilhões de patrimônio de referência e é uma referência para o volume de empréstimos que pode ser dado para cada grupo econômico. Quanto maior o patrimônio de referência, maior o volume que pode ser emprestado a um mesmo grupo." (O Globo 07.08.2006)

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3 País pode subir em ranking de exportadores

O Ministério do Desenvolvimento calcula que o aumento das vendas este ano levará o país a saltar três posições no ranking mundial dos maiores exportadores, do para a 20ª posição na lista da OMC. De acordo com Armando Meziat, secretário do Ministério de Comércio Exterior, se o país mantiver a atual média diária de exportação, vai chegar ao fim do ano exportando acima de US$ 11,5 bilhões por mês. "Mantido esse ritmo vamos alcançar a meta de exportar US$ 132 bilhões neste ano, o que será suficiente para subirmos no ranking", afirma. Para especialistas do setor, a conjuntura atual de preços e a liquidez na economia mundial justificam o otimismo do secretário. Segundo Meziat, a valorização do real cria problemas para alguns setores exportadores, mas ao mesmo tempo a estabilidade do câmbio ajuda a planejar negócios. "Se o câmbio começar a afetar todos os setores, o governo terá de fazer algo, mas isso não está ocorrendo." (Folha de São Paulo - 07.08.2006)

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4 Focus: previsão de corte de 0,25 ponto na taxa Selic

Os analistas do boletim Focus estão firmes de que o Copom promoverá uma redução de 0,25 ponto percentual na Selic no encontro que ocorrerá no fim de agosto. A mediana das expectativas é de uma taxa de 14,50% anuais, segundo o relatório apresentado dia 07/08. Para 2006, a mediana das estimativas da Selic média é de 15,28%. A projeção para a taxa de câmbio no final de 2006 foi mudada, saindo de R$ 2,23 para R$ 2,20. (Valor Econômico 07.08.2006)

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5 Focus: expectativa de IPCA mantida em 3,74% em 2006

Pelo relatório divulgado nesta segunda-feira, a projeção do IPCA permaneceu em 3,74%, abaixo da meta estipulada para 2006, de 4,50%. Para 2007, a previsão segue sendo de 4,50%, no centro da meta. Para julho, os analistas consultados pelo BC acreditam que o IPCA suba 0,15% e que o IGP-DI avance 0,25%. Quanto aos prognósticos para agosto, somente o do IGP-DI ficou inalterado, em 0,32% de alta. As demais estimativas foram revistas para baixo, como o IPCA, com incremento de 0,31%. A previsão é de que o IGP-M suba 0,30% e que o IPC da Fipe aumente 0,35%. (Valor Econômico 07.08.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em alta perante o fechamento de sexta-feira, a R$ 2,1890. Em quase 30 minutos de operações, a moeda estava estável, cotada a R$ 2,1810 na compra e a R$ 2,1830 na venda. Na última sexta-feira, o dólar comercial subiu 0,22%, negociado a R$ 2,1810 na compra e R$ 2,1830 na venda. Na semana, a divisa ganhou 0,37%. (Valor Online - 07.08.2006)

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Internacional

1 Ministério russo impugnará obra da Shell

A autorização da Royal Dutch Shell para o desenvolvimento de jazidas de petróleo e gás na ilha de Sakalina será impugnada nos tribunais por um ministério russo. Esta é a segunda tentativa do governo, em dois dias, de atrasar o projeto de US$ 20 bi. O Ministério de Recursos Naturais prevê o envio de um grupo dirigido pela Shell para revogar as licenças de desenvolvimento das jazidas de Pilton-Astokhskoye e Lunskoye, informou o órgão em um comunicado. O ministério também informou que a Shell deve suspender a construção de um oleoduto que faz parte do projeto, até que sejam concluídos os estudos sobre seus efeitos para o meio ambiente e a segurança. Um atraso comportaria o risco de aumento dos custos do projeto e poderia incentivar a OAO Gazprom a participar da sociedade. A Gazprom vem negociando com a Shell para assegurar pelo menos uma participação de 25% em Sakalina para obter em troca uma participação de 50% na jazida de Zapolyarnoye na Sibéria. A Shell tem uma participação de 55% na Sakhalin Energy Investment; a Mitsui & Co. 25% e a Mitsubishi Corp. 20%. (Gazeta Mercantil - 07.08.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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