l IFE: nº 1.863 - 04
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Resolução simplifica processo de compra de energia por pequenas distribuidoras Concessionárias
de distribuição com mercado inferior a 500 GWh estão desobrigadas de submeter
a Aneel o edital com as regras de licitação pública para contratação da
energia destinada ao abastecimento de seus consumidores. A decisão da
Agência altera dispositivo da Resolução Normativa nº 206/05 e simplifica
os procedimentos para a aquisição de energia por essas empresas. Com o
aperfeiçoamento da resolução, fica mantida a obrigatoriedade de aprovação
pela Aneel dos contratos negociados com os supridores no processo de licitação.
As pequenas distribuidoras terão, porém, de dar publicidade e garantir
a transparência e a igualdade de acesso aos interessados no processo licitatório.
(Aneel - 03.08.2006) 2 Pequena indústria pode ganhar acesso à energia alternativa A Câmara
analisa o Projeto de Lei 6828/06, do deputado José Chaves (PTB-PE), que
beneficia consumidores ou conjunto de consumidores industriais de energia
elétrica com carga total abaixo de 500 kW. O projeto permite que eles
comprem energia diretamente de hidrelétricas com potência de até 1 mil
kW, independentemente de prazos de carência estabelecidos por lei. Em
caso de fonte solar, eólica ou biomassa, a energia pode ser comprada,
nas mesmas condições, de produtores com potência instalada de até 30 mil
kW. Chaves afirma que as indústrias que usam carga inferior a 500 kW ficam
prejudicadas com as regras atuais e não se beneficiam de eventual redução
de preço que a oferta de energia de fontes alternativas proporciona. "A
disponibilidade de energia elétrica é fator crítico da capacidade competitiva
da indústria. É fundamental que as indústrias tenham acesso a um suprimento
com qualidade e preços que lhes permitam competir nos mercados interno
e externo", avalia. O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões
de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência
Câmara - 04.08.2006) 3 Ceará pretende elaborar relatório sobre matriz energética para próximos 10 anos O governo
do Estado do Ceará assinou convênio com a Universidade Estadual do Ceará
para a elaboração de um relatório da matriz energética do estado para
os próximos 10 anos. A intenção do governo estadual é lançar, anualmente,
uma publicação atualizada com projeções da evolução da matriz energética
ao longo desse período. Segundo Adão Muniz, coordenador de energia da
Secretaria de Infra-Estrutura do Ceará, o objetivo é mostrar aos investidores
que o estado tem condições de apresentar um desenvolvimento sustentável.
Por enquanto, o governo estadual fez um levantamento da atual situação
energética no Ceará. A pesquisa mostrou que o estado ainda é muito dependente
da energia hidráulica, com 99% de participação na matriz energética. O
1% restante é representado por usinas eólicas. O estado conta ainda com
a disponibilidade de térmicas, que correspondem a 40% da matriz caso sejam
despachadas. (Agência Canal Energia - 03.08.2006) 4
SAS lança solução para descobrir fraudes entre clientes de distribuidoras
5 Instituto Acende Brasil apresenta análise do setor Integrantes
do Instituto Acende Brasil, do qual fazem parte empresas do setor elétrico,
reuniram-se ontem com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
para apresentar um documento que analisa a situação do setor. O presidente
do instituto, Claudio Sales, afirmou que estudo - intitulado Agenda 2020
- é desenvolvido a partir de quatro itens. O primeiro, a estrutura institucional,
examina a forma como o setor elétrico está organizado, incluindo a questão
do papel das agências reguladoras. O segundo, denominado planejamento
e expansão, estuda como compatibilizar um crescimento sustentado da oferta
de energia com a necessidade de crescimento da economia brasileira. Com
relação ao item tributos e encargos, Claudio declarou que o assunto "representa
um problema gravíssimo para o país, que talvez seja o campeão mundial
de tributos e encargos incidentes sobre a conta de luz". E no de política
tarifária, ele destacou a avaliação da possibilidade de se implementar
uma política que "contemple ao mesmo tempo a realidade do baixo nível
de renda da sociedade brasileira e a necessidade de remunerar adequadamente
os investimentos no setor". (Eletrosul - 03.08.2006) A Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco inicia neste mês de agosto o II MBA em Comercialização de Energia Elétrica. O curso tem a finalidade de desenvolver competências na área de comercialização de energia elétrica, ajudando no processo para a obtenção de melhores resultados empresariais. (Agência Canal Energia - 03.08.2006) A Aneel liberou na última quarta-feira, dia 2 de agosto, a primeira unidade geradora de 10.000 kW de potência, da PCH Sacre 2, localizada no município de Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso. A Brasil Central Energia, proprietária da distribuidora, terá 60 dias após a conclusão da operação em teste para enviar à Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel relatório final de testes e ensaios. (Agência Canal Energia - 03.08.2006)
Empresas 1 Aneel aprova reajustes de tarifas na Escelsa, Celpa, Celesc e Iguaçu Energia A Aneel
autorizou o reajuste de tarifas de quatro distribuidoras a partir da segunda-feira,
dia 7. Vão subir as tarifas da Escelsa, Celpa, Celesc e Iguaçu Energia.
Para a Escelsa foi autorizado o aumento médio de 8,29% para residências
e de 15,28% para grandes consumidores do Espírito Santo. A Celpa poderá
reajustar suas tarifas em 1,74% para pequenos consumidores e em 7,2% para
indústrias no Pará. Já a Celesc terá que reduzir os preços atuais em 3,43%
para residências, mas poderá elevar em 5,79% as tarifas de indústrias,
em 250 municípios de Santa Catarina e um do Paraná. A Iguaçu, também de
Santa Catarina, foi autorizada pela Aneel a elevar suas tarifas para residências
em 6,96% e em 13,24% para grandes consumidores de energia elétrica. Os
índices de reajustes divulgados pela Aneel ainda serão acrescidos dos
impostos devidos. (Valor Econômico- 03.08.2006) 2 França autoriza transferência do controle acionário da Light O governo francês autorizou a transferência do controle acionário da Light para o consórcio RME Participações. O decreto ministerial veio após parecer favorável da CPT à operação. Os acionistas da empresa se reúnem dia 10/08/2006, para eleição do novo conselho de administração e para votar o aumento de capital da empresa. Será também oficializada a venda da participação da EDF para o RME. (Agência Canal Energia - 03.08.2006) 3 Melhores distribuidores de 2006 segundo Abradee A Abradee
entregou o Prêmio Abradee 2006 para as melhores distribuidoras do país.
A CPFL foi eleita a melhor distribuidora do país na categoria acima de
400 mil consumidores. Na categoria até 400 mil consumidores, o prêmio
ficou com a CFLO. Veja a lista completa dos vencedores do prêmio. Melhores
Distribuidoras de Energia Elétrica do Brasil: CFLO (até 400 mil consumidores)
e CPFL (acima de 400 mil consumidores). Responsabilidade Social: Cataguazes-Leopoldina
(até 400 mil consumidores) e Copel (acima de 400 mil consumidores). Qualidade
da Gestão: Cataguazes-Leopoldina (até 400 mil consumidores) e CPFL (acima
de 400 mil consumidores). Maior Evolução do Desempenho: Celb (até 400
mil consumidores) e Cemar (acima de 400 mil consumidores). Melhor Avaliação
pelo Consumidor: CFLO (até 400 mil consumidores) e Celesc (acima de 400
mil consumidores). Melhor Gestão Operacional: Elektro. Melhor Gestão Econômico-Financeira:
Elektro. Melhor Distribuidores de Energia Elétrica por Região: Coelce
(Nordeste), CEB (Norte/Centro-Oeste), Copel (Sul) e (Agência Canal Energia
- 03.08.2006) 4
Celg obtém anuência da Aneel para desverticalização de atividades No pregão
do dia 03-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.451,19 pontos, representando
uma alta de 1,22% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,93
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,15%,
fechando a 11.483,94 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,90 ON e R$ 43,00 PNB, alta de 0,90%
e baixa de 0,74%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 04-08-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 47,60 as ações ON, alta de 1,49% em relação ao dia
anterior e R$ 43,65 as ações PNB, alta de 1,51% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 04.08.2006) A Aneel aprovou o programa de eficiência energética da Cooperativa Aliança para o ciclo 2005/2006. A empresa investirá R$ 124.760,48. O valor corresponde a 0,5% de receita operacional líquida de R$ 24.950.064,29. Os projetos incluídos nos dois programas devem ser concluídos até dia 25 de julho de 2007. Os relatórios finais devem ser entregues à Aneel até 25 de agosto de 2007. (Agência Canal Energia - 03.08.2006) A Aneel aprovou o programa de eficiência energética da Força e Luz de Urussanga para o ciclo 2005/2006. A empresa aplicará recursos no valor de R$ 55.480,65, correspondente a 0,5% de sua receita líquida, no valor de R$ 11.083.096,59. Os projetos incluídos nos dois programas devem ser concluídos até dia 25 de julho de 2007. Os relatórios finais devem ser entregues à Aneel até 25 de agosto de 2007. (Agência Canal Energia - 03.08.2006) A Aneel autorizou a transferência de autorização das empresas Arcadis Logos Energia S/A e Brascan Energética S/A para a empresa Energética Ponte Alta S/A explorar a PCH Ponte Alta. A usina possui 13 MW. A Agência autorizou também, para fins de regularização, a empresa Clealco Açúcar e Álcool S/A a se estabelecer como autoprodutor de energia a partir da exploração da termelétrica Clealco. A central tem capacidade instalada de 11,2 MW. (Aneel - 03.08.2006)
Leilões 1 Leilão de energia nova: MME pode adotar preço-teto diferenciado em novas outorgas O secretário
executivo do MME, Nélson Hübner, disse que o ministério trabalha com a
possibilidade de adotar, no próximo leilão de energia nova, dia 10 de
outubro, preço-teto diferenciado para cada usina nova ofertada. Segundo
ele, a medida está sendo avaliada em função de questionamentos feitos
pelo Tribunal de Contas da União. "Já estudávamos essa hipótese para leilões
anteriores, mas não tínhamos elementos suficientes para garantir a aplicação
da medida", afirmou Hübner. Segundo o secretário executivo, a proposta
deve ser finalizada pela EPE na próxima semana e enviada ao TCU até meados
de agosto - o prazo limite é 18 de agosto. Hübner destacou que a medida
permite maior competitividade para as usinas, refletindo melhor o valor
de mercado de cada ativo. Ainda de acordo com ele, após definição do preço-teto,
a medida será incluída na sistemática do leilão. (Agência Canal Energia
- 03.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,7%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 1º de agosto. A usina de Furnas
atinge 78,1% de volume de capacidade. (ONS - 02.08.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 31,6% A região Sul apresentou alta de 0,1% em relação à medição do dia 1º de agosto, com 31,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 69% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 02.07.2006) 3 NE apresenta 79,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 1º de agosto, o Nordeste está
com 79,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 79,68% de volume de capacidade. (ONS - 02.07.2006) 4 Norte tem 76% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 76% apresentando queda de 0,8%
em relação ao dia 1º de agosto. A usina de Tucuruí opera com 73,2% de
volume de armazenamento. (ONS - 02.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Regulamentada a certificação de termelétricas de geração distribuída As regras para a certificação de central geradora termelétrica classificada na modalidade geração distribuída foram definidas em regulamentação aprovada esta semana pela diretoria da Aneel. A certificação é requisito para a comercialização de energia de usinas enquadradas nessa categoria no Ambiente de Contratação Regulada da CCEE. A partir da regulamentação, as termelétricas interessadas em requerer a certificação da Aneel deverão comprovar eficiência energética global maior ou igual a 75%. Poderão ser enquadradas centrais termelétricas com qualquer capacidade instalada. As usinas que utilizam a biomassa ou resíduos de processo como combustível também poderão ser classificadas como geração distribuída independentemente de níveis de eficiência energética. (Aneel - 03.08.2006) 2 Aprovado empréstimo para geração térmica no Sul O Plenário
aprovou em regime de urgência, nesta quarta-feira, projeto de resolução
do Senado (PRS 48/06) que autoriza a elevação temporária, em US$ 430 milhões,
do limite de endividamento da Companhia de Geração Térmica de Energia
Elétrica (CGTEE), do Rio Grande do Sul. Com a promulgação da proposta,
a companhia poderá contratar empréstimo até esse valor junto à Eletrobrás
para realizar a segunda fase da ampliação da capacidade de geração de
energia da Usina Térmica Presidente Médici, localizada em Candiota (RS).
Por falta de acordo, entretanto, foi adiada a votação de projeto de resolução
do Senado (PRS 49/06) que autoriza a Petrobrás Transporte S.A. (Transpetro)
a elevar temporariamente seu limite de endividamento, em até R$ 5,6 bilhões,
para contratar operação de crédito com recursos do Fundo da Marinha Mercante.
(Agência Senado - 03.08.2006) 3 CGTEE: maior produção mensal no ano A Companhia
de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) registrou o maior nível
de produção no ano ao atingir 240 MW médios no mês de julho. A empresa
atendeu determinação do ONS para abastecimento do Rio Grande do Sul. A
estatal utilizou 238 mil toneladas de carvão mineral e representou 34%
da geração de elétrica do estado. (Agência Canal Energia - 03.08.2006)
4 Bacia de Campos pode ficar fora da 8ª- Rodada de Licitação O Ministro
Silas Rondeau sugeriu, ontem, que a Bacia de Campos pode ficar fora da
8ª Rodada de Licitação de áreas de petróleo e gás promovida pela ANP.
Garantida a auto-suficiência em óleo, o foco do governo, agora, será na
produção de gás natural e petróleo leve, segundo adiantou o ministro a
pedido deste jornal por meio de sua assessoria de imprensa. A Bacia de
Campos é conhecida por produzir apenas petróleo pesado, de valor inferior.
Fontes ligadas ao processo de seleção das áreas exploratórias avaliam
que o governo quer diversificar a produção de petróleo e beneficiar outras
regiões além do Rio de Janeiro, que detém mais de 80% da extração atualmente.
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) resolveu reduzir de
18 para 7 o número de bacias sedimentares que serão ofertadas neste ano.
O número de áreas ofertadas caiu de 54 para 14. O MME e a ANP informam
que a lista das áreas que entrarão na licitação será divulgada em breve.
A 8ª rodada está marcada para o dia 28 de novembro próximo. (Gazeta Mercantil
- 04.08.2006) 5 UTE Pioneiros entra em operação A UTE Pioneiros vai utilizar como combustível o bagaço de cana na produção da energia, integrando o sistema de co-geração de eletricidade. "Investimos cerca de R$ 70 mi para garantir a geração de energia e esperamos que novos incentivos, por parte de órgãos do setor, nos dêem subsídios para investir mais na nova unidade", disse o superintendente Celso Junqueira. Os principais fatores que foram considerados para o investimento, são: o aumento do consumo de álcool combustível, o aumento do consumo de energia e a possibilidade de exportação. Com a aplicação de tecnologia de ponta, foi possível atingir tais números de produção que, agora, serão repassadas ao SIN, através da venda à estatal Eletrobrás. Para o Celso Junqueira, usinas como essa precisam de mais incentiva. "Precisamos maximizar as usinas para suprir a crescente demanda e com preços que poderiam chegar num nível de R$ 150 o MW contra os R$ 130 atuais. Sendo assim poderemos dobrar a capacidade de geração até 2008",avaliou o executivo. O início da obra depende apenas concessão da licença ambiental. (Gazeta Mercantil - 04.08.2006) 6 CNI realiza Encontro Nacional de Biocombustíveis A CNI realiza no dia 30 de agosto, em sua sede, em Brasília, o Encontro Nacional de Biocombustíveis. O evento será aberto pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O evento reunirá representantes da indústria, produtores de biocombustíveis, pesquisadores, investidores do setor de energia, técnicos do governo e da iniciativa privada, produtores rurais e de cooperativas, entre outros. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é uma das convidadas do encontro, em que serão debatidos a forma como a agroenergia se insere no cenário econômico brasileiro, os aspectos sociais e ambientais do uso dos biocombustíveis e o Programa Nacional do Biodiesel. (Gazeta Mercantil - 04.08.2006) 7 Britcham promove seminário sobre crédito de carbono no Brasil A Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham) promove na próxima quinta-feira (10/8) o seminário "O desenvolvimento sustentável e as oportunidades para crédito de carbono no Brasil". O evento será realizado no auditório térreo do Prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (av. Ipiranga, 6681, Porto Alegre). O seminário tem o propósito de discutir projetos e idéias relacionados à diminuição da emissão de gases de efeito estufa, em especial o gás carbônico, conforme as resoluções do Protocolo de Kyoto, ratificado em 1997, que envolve 178 países industrializados e em desenvolvimento. Informações e inscrições pelo telefone (51) 3022-1892. (Gazeta Mercantil - 04.08.2006)
Grandes Consumidores 1 CSN se associa a siderúrgica dos EUA A CSN concluiu
as negociações para a fusão de seus ativos com a Wheeling-Pittsburgh Corp.
A operação exigirá investimentos de US$ 225 mi da CSN, que deverão ser
convertidos em 11,8 mi de ações da nova Wheelling dentro de um período
de 3 anos. O acordo envolve direitos de distribuição exclusivos para os
produtos laminados planos da CSN nos EUA e Canadá e um compromisso de
longo prazo para o fornecimento de placas pela empresa brasileira. O aporte
da CSN lhe dará direito a uma fatia de 49,5% na nova companhia criada
pela fusão. Os 50,5% restante ficarão com os atuais acionistas da siderúrgica
americana. Do montante de US$ 225 mi, aproximadamente US$ 150 mi serão
utilizados para melhoria dos ativos, incluindo a expansão da capacidade
local da Wheelling e uma segunda linha de produção de galvanizados. O
restante dos recursos será usado para melhorar a liquidez do grupo. (O
Estado de São Paulo - 04.08.2006) 2 Vale terá de dividir poder em ferrovia A CVRD teve
que dividir seu poder na ferrovia MRS com os outros sócios da empresa.
A ferrovia tem 1.674 km de extensão e liga a região produtora de minério
de MG aos portos de Santos, RJ e Sepetiba. A decisão, tomada pela ANTT,
reduz a participação da Vale de aproximadamente 40% para cerca de 20%
do capital votante. (Folha de São Paulo - 04.08.2006) 3 CVRD quer nova usina siderúrgica A CVRD cobra
agilidade do setor siderúrgico para aproveitar o aumento da demanda mundial.
A Vale apóia a idéia de criar uma nova usina siderúrgica, voltada para
a exportação de placas de aço. Segundo Guilherme Stoliar, diretor de planejamento
da Vale, há demanda adicional de ao menos 15 mi de toneladas de placas.
A Usiminas planeja aumentar sua participação no mercado internacional.
Hoje, a maior parte da produção é destinada ao mercado interno. A nova
usina deve produzir 5 mi de toneladas por ano, com aporte de US$ 3 bi.
Segundo o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, o empreendimento
só será viável se for construído em parceria com outras empresas, e a
produção precisará ter sua demanda assegurada no exterior com laminação
própria ou contratos de longo prazo com parceiros internacionais. A Usiminas
pretende realizar investimentos de US$ 1,6 bi a US$ 1,8 bi na expansão
da capacidade nas usinas de Ipatinga e de Cubatão. (Folha de São Paulo
- 04.08.2006) 4 Cade cobra multa de cartel do aço O Cade espera
receber até o dia 11/08/2006, R$ 345 mi em multas aplicadas às siderúrgicas
Gerdau, Belgo-Mineira e Barra Mansa. A multa mais alta coube a Gerdau,
que terá de pagar R$ 245 mi. À Belgo-Mineira foi aplicada a multa de R$
76 mi e a Barra Mansa, de R$ 24 mi. A Gerdau disse que já recorreu à JF
contra a cobrança e reafirmou que "jamais praticou qualquer ato anticoncorrencial".
As outras alegaram que o mérito da investigação do Cade já é alvo de contestação
judicial. Interlocutores das indústrias revelaram que elas também não
concordam com os valores das multas impostas e nem com a data para fazer
o depósito do dinheiro. (O Estado de São Paulo - 04.08.2006) 5 Braskem: prejuízo de R$ 54 milhões no 2º trimestre A Braskem
divulgou que teve um prejuízo de R$ 54 mi no 2o trimestre. No mesmo período
de 2005, ela obteve lucro de R$ 437 mi. Apesar do resultado ruim, o resultado
do semestre se manteve positivo, R$ 71 mi. O valor, no entanto, é 89%
menor do que o registrado na primeira metade de 2005. Entre abril e junho
deste ano, a geração de caixa medida no Ebitda foi de 253 mi, 57% menor
do que há um ano. O resultado financeiro desse período foi negativo em
R$ 252 mi. Na mesma época de 2005, houve ganho de R$ 138 mi. (Folha de
São Paulo - 04.08.2006) 6 Braskem corta investimento no ano A alta nos
preços das matérias-primas está levando a Braskem a reduzir seu programa
de investimento previsto para 2006. A companhia prevê aplicar R$ 150 mi
a menos do que os R$ 900 mi orçados inicialmente para o ano. A Braskem
tem sofrido como outras empresas petroquímicas do forte impacto da alta
nos preços da nafta, eteno e propeno, derivados do petróleo. Dos projetos
mantidos, a Braskem irá elevar a capacidade de produção de polietileno
e isopreno, aumentar a capacidade de tanques no terminal de Aratu e adotar
o programa de gestão SAP, que consumirá R$ 130 mi. Inclui-se também investimentos
de manutenção das fábricas. A Braskem anunciou reajustes de preços das
resinas entre 10% e 12% neste mês. (Valor Econômico- 04.08.2006) 7 Lançada pedra fundamental de fábrica da Polwax no RJ A governadora
Rosinha Garotinho lançou a pedra fundamental da empresa Polwax Indústria
Química, a se instalar no Estado em 45 dias. Situada no segundo distrito
de Sapucaia, na Região Serrana. A nova indústria foi orçada em R$ 10 mi
e deve iniciar as atividades em julho de 2007. Durante o evento, também
foi anunciada a construção de mais uma indústria da Polwax na região,
que vai produzir materiais químicos. A empresa consumirá 500 toneladas
mensais de resinas de polietileno e 500 toneladas de polipropileno como
matéria prima, produzidos, respectivamente pelo Pólo Gás-Químico do Estado
e pela Polibrasil. A Polwax será construída com verba liberada pelo governo
do Estado, por intermédio do FREMF, controlado pela InvesteRio. (Jornal
do Commercio- 04.08.2006) A operação
do terceiro alto-forno da CST foi prorrogada para o primeiro trimestre
de 2007, informou ontem o diretor de Relações com Investidores da Arcelor
Brasil, Leonardo Horta. Com mais esse atraso, porém, a estimativa informada
por Horta é de que o alto-forno só alcance sua plenitude de operação no
terceiro trimestre de 2007. (Jornal do Commercio- 04.08.2006) 9 Votorantim recebe classificação BBB de Fitch O grupo
Votorantim acaba de receber a classificação "BBB-" da agência de risco
Fitch. Com a graduação, o grupo ratifica sua participação no time de empresas
brasileiras a conquistar o "investment grade". A classificação tem como
vantagens atrair um número maior de investidores e o custo para captar
recursos fica mais baixo. (Folha de São Paulo - 04.08.2006) Economia Brasileira 1 Produção industrial cai 1,7% nos últimos 3 meses A produção industrial brasileira caiu 1,7% entre maio e junho e 0,6% na comparação com junho de 2005, segundo dados do IBGE. O indicador acumulado no 1º semestre registrou alta de 2,6%, e o acumulado nos últimos 12 meses (2%) mostrou desaceleração em relação ao resultado de maio (2,6%). As comparações para períodos mais abrangentes mostram taxas positivas, porém menos intensas. O recuo na produção industrial de maio para junho teve perfil generalizado e atingiu a maioria (17) dos 23 ramos que têm séries ajustadas sazonalmente. Os principais impactos negativos vieram de veículos automotores (-4,6%) e de outros produtos químicos (-4,8%). (Investnews - 04.08.2006) 2 Citigroup: Classificação do Brasil deve subir em 2007 A classificação de crédito do Brasil pode ser elevada para recomendável para investimento pela agência Moody's já no final de 2007. A decisão será tomada porque o vencedor da eleição presidencial levará adiante o projeto de reforma da Previdência e fará a reforma fiscal. Aliado à taxa de juros, isso deve reduzir para 2,25% do PIB o déficit público consolidado, de acordo com o banco. (Folha de São Paulo - 04.08.2006) 3
IPC da Fipe: previsão de 0,20% em agosto O dólar
comercial abriu o dia em baixa perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1750.
Às 9h18, a divisa declinava 0,18%, cotada a R$ 2,1720 na compra e a R$
2,1740 na venda. Ontem, o dólar comercial foi transacionado a R$ 2,1760
na compra e a R$ 2,1780 na venda, com queda de 0,18%. (Valor Online -
04.08.2006)
Internacional 1 PDVSA cogita adesão ao biodiesel Depois de
abrir as portas para o programa do álcool brasileiro a PDVSA quer conhecer
melhor o biodiesel. "Temos planos para mais tarde, mas acredito que em
três anos possamos estar produzindo biodiesel também", afirmou Martinez,
diretor da empresa. "Firmamos compromissos para conhecer a tecnologia
da Petrobras", acrescentou o executivo e disse, ainda, que não há estimativas
do volume de biodiesel que poderia ser produzido em território venezuelano,
mas que o país já está preparando o setor agrícola para suprir matéria-prima
para o novo produto. O país prevê construir aproximadamente 15 usinas
de álcool até 2010. Martínez vê a entrada da Venezuela na era dos bicombustíveis
como parte da política de integração da AL da qual também faz parte o
projeto do "Gasoduto do Sul". (Gazeta Mercantil - 04.08.2006) 2 Lucro líquido da Duke Energy International cai 39,43% no semestre O lucro
líquido da Duke Energy International no 1o semestre de 2006 caiu 39,43%
em relação ao ano passado. A companhia lucrou US$ 713 mi no 1o semestre
de 2006, contra US$ 1,1 bi nos primeiros seis meses de 2005. A receita
operacional da empresa também apresentou queda, saindo dos US$ 10,6 bi
registrados nos primeiros seis meses de 2005 para os US$ 7,2 bi nesse
ano. Já o resultado do Ebit no 1o semestre deste ano ficou em US$ 2,1
bi, contra os US$ 2,6 bi verificado no ano de 2005. O balanço trimestral
nos mostra que o lucro líquido da empresa subiu 14,88%, saindo de US$
309 mi em 2005 para US$ 355 mi em 2006. O Ebit total da companhia também
apresentou alta no 2o trimestre, saindo de US$ 850 mi em 2005 para US$
1 bi em 2006. Já as receitas da Duke Energy no 2o trimestre de 2006 caíram
em comparação com 2005, passando para US$ 4 bi no 2o trimestre deste ano.
No balanço do 2O trimestre, o segmento de energia internacional da companhia
apresentou um Ebit de US$ 26 mi em 2006, contra os US$ 86 mi apresentados
no mesmo período de comparação. (Agência Canal Energia - 03.08.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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