l IFE: nº 1.862 - 03
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Senado Federal aprova nomes de Rufino e Senna para diretoria da Aneel Depois de
mais de um ano de deliberações com apenas três diretores, a Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) poderá voltar a trabalhar nos próximos dias
com sua diretoria completa. O plenário do Senado aprovou no início da
noite os nomes de dois novos diretores da Aneel, Romeu Rufino e José Guilherme
Senna, que haviam sido aprovados pela Comissão de Infra-Estrutura do Senado
no dia 18 de abril. Para tomarem posse, no entanto, eles ainda precisam
ser nomeados formalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O
mandato dos novos diretores será de quatro anos. Rufino é superintendente
de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel; e Senna trabalhou na
agência por seis anos (entre 1999 e 2005). (Valor Econômico - 03.08.2006)
2 Aneel autoriza a entrada em operação comercial de Peixe Angical A Aneel
publicou dia 02/08/2006 o despacho que autoriza a entrada em operação
comercial do segundo conjunto gerador do aproveitamento hidrelétrico de
Peixe Angical. O despacho é retroativo ao passado dia 29/07/2006. Permanece
inalterado o cronograma de início de operação do terceiro e último conjunto
gerador de Peixe Angical, que deverá acontecer no próximo mês de outubro.
(Elétrica - 03.08.2006) As alternativas tecnológicas para as questões energéticas do país serão apresentadas como principais temas para o XI Congresso Brasileiro de Energia (XI CBE) e I Seminário Brasileiro de Inovação Tecnológica, promovidos pelo Coppe/UFRJ, de 16 a 18 próximos, no Hotel Glória, no Rio. (Eletrosul - 02.08.2006) A Comissão de Minas e Energia aprovou a pauta de discussão do Projeto de Lei 7068/06, que regulamenta o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem a radioproteção, salvaguarda e segurança nuclear. (Elétrica - 03.08.06)
Empresas 1 Eletrobrás e Sabesp assinam protocolo em SP A Eletrobrás
e a Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo vão
assinar, nesta quinta-feira, dia 3 de agosto, protocolo de cooperação
técnica de dois anos de duração, que possibilitará a capacitação de profissionais
técnicos e o desenvolvimento de pesquisas e ações de conservação de água
e de uso eficiente de energia elétrica em sistemas de água em São Paulo
e no interior. A assinatura deste protocolo pela Eletrobrás atende aos
desígnios do Governo Federal e dos Programas de Combate ao Desperdício
de Água e de Energia Elétrica da Sabesp. Ele amplia o combate ao desperdício
de água e ainda estimula o uso eficiente da energia elétrica no setor
de saneamento, especialmente no tocante ao abastecimento de água, em função
do grande potencial de economia existente na extensa área de atuação da
companhia paulista. O acordo permitirá à Eletrobrás capacitar técnicos
da Sabesp - a maior empresa de saneamento do País - com os conceitos técnicos
e gerenciais de eficiência energética e hidráulica, que vêm sendo utilizados
pelo PROCEL SANEAR - Programa Nacional de Eficiência Energética no Saneamento
Ambiental, através de intercâmbio, junto aos prestadores dos serviços
de saneamento ambiental e demais agentes responsáveis pela implementação
de políticas ligadas à área energética e de saneamento. (Eletrobrás -
02.08.2006) 2 Grupo Rede: lucro líquido de R$ 40,7 mi no semestre O Grupo Rede registrou lucro líquido de R$ 40,7 mi no 1o semestre do ano, revertendo o prejuízo de R$ 22,6 mi no ano de 2005. A receita bruta cresceu 13,36%, alcançando R$ 2,2 bi. A receita líquida no período ficou em R$ 1,4 bi, contra os R$ 1,3 bi do mesmo semestre de 2005. As despesas operacionais passaram de R$ 461,2 mi, nos meses de janeiro a junho de 2005, para R$ 425,5 mi no mesmo período deste ano. O resultado operacional no semestre cresceu 86,1%, passando para R$ 233,3 mi. Em 2005, o resultado havia ficado em R$ 125,3 mi. No 2o trimestre, o Grupo Rede registrou um prejuízo de R$ 20,2 mi, contra o prejuízo de R$ 1,9 mi verificado no ano passado. O desempenho foi influenciado pelo resultado operacional, que caiu 47,45%, e pelas despesas operacionais, que aumentaram em 43%. O resultado operacional atingiu R$ 53,5 mi nos meses de abril a junho deste ano, contra os R$ 101,9 mi do trimestre de 2005. Já as despesas operacionais passaram para R$ 301,8 mi no 2o trimestre, ante os R$ 210,3 mi de 2005. A receita bruta passou de R$ 1 bi, no trimestre de 2005, para R$ 1,2 bi neste ano. A receita líquida cresceu 17,5%, alcançando R$ 806,5 mi no 2o trimestre. No mesmo período do ano passado, a receita líquida havia ficado em R$ 686,4 mi. (Agência Canal Energia - 02.08.2006) 3 Ampla: aumento de 241% no lucro do 1o semestre A Ampla
registrou aumento de 241% no lucro líquido do 1o semestre. A empresa obteve
ganhos de R$ 133 mi no período, contra R$ 39 mi de janeiro a junho de
2005, segundo balanço divulgado dia 02/08/2006. O lucro do 2o trimestre
ficou em R$ 70,1 mi, crescimento de 147,58% sobre os R$ 28,3 mi do mesmo
trimestre de 2005. A distribuidora teve uma receita bruta semestral de
R$ 1,6 bi, ante R$ 1,5 bi aferida no 1o semestre do ano passado. A receita
líquida atingiu R$ 1,1 bi no 1o semestre deste ano, contra R$ 1 bi obtidos
em igual semestre de 2005. O resultado bruto do semestre ficou em R$ 472,4
mi, acima dos R$ 412,9 mi do ano passado. Teve resultado operacional de
R$ 113,5 mi nos primeiros seis meses do ano, 85,21% acima dos R$ 61,3
mi em 2005. Nos meses de abril a junho deste ano, a distribuidora registrou
R$ 799,3 mi de receita bruta, contra R$ 770,7 mi nos mesmos meses de 2005.
A receita líquida do 2o trimestre ficou em R$ 524,8 mi, ligeiramente menor
que os R$ 528,8 mi de igual trimestre do ano passado. O resultado bruto
foi de R$ 208,6 mi no 2o trimestre, acima dos R$ 201 mi do 2o trimestre
de 2005. O resultado operacional ficou em R$ 24,9 mi, abaixo dos R$ 35,6
mi em 2005. (Agência Canal Energia - 02.08.2006) 4
Ampla Investimentos negocia ações na Bovespa 5 Notas Promissórias emitidas pela Cemig são adquiridas por um único investidor Os R$ 900
mi, divididos em 90 Notas Promissórias emitidas pela Cemig, foram adquiridos
por um único investidor (instituições intermediárias participantes do
consórcio de distribuição), na oferta realizada. O mesmo aconteceu com
os R$ 300 mi, divididos em 30 NPs, da Cemig Distribuição S/A. (Eletrosul
- 02.08.2006) A Cesp lançou
dia 02/08/2006 eurobônus de até US$ 220 mi no mercado internacional, pelo
prazo de vencimento em 7 anos, com juros propostos aos investidores de
9,5% a 9,75% ao ano. Os líderes são o Finantia e o Banco Standard de Investimento.
(Valor Econômico - 03.08.2006) No pregão
do dia 02-08-2006, o IBOVESPA fechou a 37.288,40 pontos, representando
uma alta de 1,22% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,26
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,15%,
fechando a 11.425,95 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,48 ON e R$ 43,32 PNB, alta de 1,71%
e 0,74%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 03-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 45,60 as ações ON, baixa de 1,89% em relação ao dia anterior e R$
42,90 as ações PNB, baixa de 0,97% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 03.08.2006) Técnicos do Elat do Inpe e técnicos de Furnas lançam no dia 03/08/2006 no RJ, o Sistema de Análise Automática de Desligamentos de Linhas de Transmissão (Saad). Este é o primeiro sistema do gênero desenvolvido no mundo que leva em consideração as limitações da eficiência das redes de detecção de descargas. (Furnas - 01.08.2006) A AES Eletropaulo promove dia 03/08/2006 o primeiro curso de capacitação técnica de hortas comunitárias e paisagismo urbano. Voltado para 179 comodatários que ocupam parte das áreas localizadas nas faixas de segurança das LT da distribuidora de energia, esse curso tem por objetivo repassar informações sobre a implantação dos projetos e sua viabilidade econômica. (Gazeta Mercantil - 03.08.2006) A Aneel realiza em Cuiabá (MT) consulta pública sobre a qualidade dos serviços prestados pelas Cemat. A consulta acontecerá no auditório da Secretaria Estadual de Infra-Estrutura do Mato Grosso (Sinfra). (Elétrica - 03.08.06)
Leilões 1 Abdib apresenta proposta para alterar regra de leilão de energia nova A Associação
Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abidb) apresentou
a 60 empresários dos setores energético e de infra-estrutura proposta
para alterar as regras dos leilões de energia, para que o critério de
valor máximo passe a ser por projeto, e não mais pelo valor global, como
é hoje. A proposta foi debatida com o ministro Silas Rondeau. Pela proposta,
cada usina terá estabelecido o valor do teto no leilão a partir do custo
que representa. Como cada uma tem um custo diferenciado, a medida, se
adotada, aproximará os empreendimentos de seus reais valores nos leilões.
A regra já vale nos leilões para linhas de transmissão. De qualquer forma,
nenhuma mudança será feita para o próximo leilão, em outubro, pois as
regras desse evento já foram definidas. Para Paulo Godoy, presidente da
Abdib, o governo implementará a mudança, uma vez que "as hidrelétricas
têm custos muito diferentes", e o governo deve incentivar o empresariado
a elaborar projetos de desenvolvimento. (Eletrosul - 03.08.2006) 2 Rondeau: proposta da Abdib será analisada O ministro Silas Rondeau garantiu que o governo irá analisar o pedido da Abdib "caso avalie que existe uma lógica de menor preço", para mudar as regras a partir de 2007. "Essa proposta pode ser feita sem mudar nada, não tem pressa. Estamos abertos a todas as propostas. Queremos contribuir com esse debate, é viável", completou. (Eletrosul - 03.08.2006) 3 Setor privado reivindica teto de precificação para compensações ambientais A regra
de pagamento mínimo de 0,5% do valor dos empreendimentos de infra-estrutura
para as compensações ambientais, formulada no ano passado e estabelecida
pelo Ministério do Meio Ambiente, está em discussão. Nesse caso, os empresários
do setor privado reivindicam o estabelecimento de um teto de precificação.
Paulo Godoy, presidente da Abdib, explica que, numa pesquisa da entidade
com 19 projetos, os gastos por causa da legislação ambiental ficaram entre
3,5% e 5% do valor total, dez vezes mais do que o valor mínimo exigido.
O ministro Silas Rondeau disse que levará essa questão para a próxima
reunião da Sala de Situação do governo federal, composta pelos ministérios
de Minas e Energia, do Meio Ambiente, da Justiça e pela Casa Civil. (Eletrosul
- 03.08.2006) 4 Leilão de energia nova: Abraceel sugere entrada de comercializadores O presidente
da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica,
Paulo Pedrosa, sugeriu ajustes nas regras dos leilões de energia nova
a fim de permitir que comercializadores possam participar das licitações.
O objetivo é liberar a contratação de energia de longo prazo por parte
desses agentes de modo que os lotes adquiridos possam integrar os portfólios
das comercializadoras. "Essa participação hoje não é estimulada", disse
Pedrosa. Além disso, avaliou, as regras sobre a comercialização da energia
incentivada poderão trazer incentivos ao segmento de usinas de pequeno
porte de diversas fontes, como pequenas centrais hidrelétricas. (Agência
Canal Energia - 02.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CCEE: região Sudeste está balizando preços da energia O preço
do MWh ultrapassou a marca de R$ 100 esta semana em três submercados (Sudeste/Centro-Oeste,
Norte e Sul), atingindo o nível mais alto do ano. A situação do custo
da energia só se estabilizará quando a situação hidrológica do Sul melhorar,
avalia Antonio Carlos Machado, presidente do Conselho de Administração
da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Machado ponderou que
o preço vem sendo influenciado pela região Sudeste, que está enviando
energia para a região Sul do país. "Com isto, o Sudeste está balizando
o preço da energia no mercado", observou Machado. O executivo explicou
que o sistema Newave calcula toda a semana o preço do MWh baseado no custo
de demanda marginal. Como os reservatórios do Sudeste estão sendo muito
exigidos, o custo na região sobe influenciando o preço das outras regiões,
principalmente, e Norte, que estão recebendo a energia. O preço do MWh
está, contudo, longe das marcas históricas do período pós-racionamento.
(Agência Canal Energia - 02.08.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 31 de julho. A usina de Furnas atinge 78,2% de volume de capacidade. (ONS - 01.08.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 31,6% A região
Sul apresentou alta de 0,1% em relação à medição do dia 31 de julho, com
31,6 de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 70,5% de
capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.07.2006) 4 NE apresenta 80,3% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 31 de julho, o Nordeste está
com 80,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 80% de volume de capacidade. (ONS - 01.07.2006) 5 Norte tem 76,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 76,9% apresentando queda de 0,7%
em relação ao dia 31 de julho. A usina de Tucuruí opera com 74,3% de volume
de armazenamento. (ONS - 01.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Energia nuclear renasceu, segundo pof. Zieli, ex-presidente da Eletronuclear O professor Zieli Dutra Thomé Filho, ex-presidente da Eletronuclear, dissertou sobre o futuro da energia nuclear no mundo, em entrevista ao IFE - UFRJ. Segundo Zieli, houve um renascimento da energia nuclear, visto que países como os EUA, a China e a Finlândia têm investido fortemente nessa fonte de energia. Hoje, até mesmo o Brasil, que tem grande potencial hidrelétrico, deve investir em energia nuclear, de acordo com o especialista. "Para haver progresso não se deve abrir mão de nada, os países devem diversificar seu parque energético". Dessa forma, Zieli descarta a possibilidade de abandono da energia nuclear por parte de alguns países, como a Alemanha - que declarou o abandono progressivo dessa fonte de energia. O professor disse ainda que o estudo que a Eletronuclear prepara para a EPE sobre a viabilidade de instalação de 10 a 15 usinas nucleares no Brasil é uma questão que envolve a competitividade da energia nuclear e a expectativa de crescimento da economia brasileira. Zieli explicou que a energia nuclear é limpa, segura e, atualmente, compete economicamente com outras formas de energia. "Não existe mais aquela história que a usina nuclear é cara e que fica mais barata depois que entra em operação devido ao baixo custo do combustível. Agora a própria instalação se viabiliza na competição, no cesto de opções". (GESEL-IE-UFRJ - 03-08-2006) 2 Rondeau se mostra a favor do uso de energia nuclear O ministro
Silas Rondeau afirmou ser a favor do uso de energia nuclear. Se o governo
decidir investir em Angra 3, a energia estará disponível apenas a partir
de 2012, e exigirá investimentos de cerca de US$ 1,8 bilhão, conta o ministro.
"A partir de 2020, teremos de usar, de forma mais expressiva, as fontes
térmicas. Até lá, o sistema gerador será eminentemente hidroelétrico",
disse. (Eletrosul - 03.08.2006) 3 Lei do Gás é aprovada na CAE A CAE aprovou
projeto que dispõe sobre atividades do segmento de gás natural, entre
as quais importação, exportação, processamento, transporte, armazenagem,
distribuição e comercialização do produto. Foi também aprovado acordo,
de iniciativa do líder do governo, Romero Jucá, que deve permitir uma
tramitação mais rápida da matéria no Congresso. O líder propôs entendimentos
para que seja constituída uma comissão mista de senadores e deputados
para elaborar um texto que unifique o projeto aprovado na CAE e um outro,
de teor semelhante, que tramita na Câmara. O projeto aprovado supre lacunas
na Lei do Petróleo. Na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), a
matéria já deve ser examinada com base no texto elaborado pela comissão
mista, em decisão terminativa. Depois, seguirá para a Câmara. Com a instituição
do marco regulatório, o setor privado será autorizado a investir na implantação
de gasodutos. A Petrobras, no entanto, obteve a inclusão de uma regra
de transição que lhe assegura prazo para amortizar seus investimentos
nesses sistemas de transporte. Ao transportador é assegurada, ainda, a
possibilidade de armazenar o produto. (Agência Senado - 02.08.2006) 4 Petrobras muda contratos de gás A Petrobras
negocia com as distribuidoras de gás novos contratos que permitem a interrupção
do fornecimento do insumo, caso seja necessário. O diretor de gás e energia
da estatal, Ildo Sauer, disse que nenhuma forma será imposta unilateralmente,
mas estão sendo estudadas três formas de contratação: a firme, onde não
há o corte; a flexível, onde há uma programação prévia das paradas e uma
substituição do gás por outro combustível; e a última, e mais barata delas,
é a interruptível, onde o cliente fica sem o gás sempre que for necessário
para a geração de energia de uma termoelétrica, por exemplo. Essas novas
formas de contratação de gás, no entanto, não agradam às distribuidoras
e nem a alguns dos seus principais clientes, como as indústrias dos setores
químicos, de alumínio, vidro e cerâmica, que hoje são muito dependentes
do insumo. Além dos contratos já vencidos no Nordeste, também estão prestes
a vencer alguns dos acordos de fornecimento do Sudeste, como a Comgás.
Além disso, novos contratos de expansão da oferta para o Sul do país também
deverão ter cláusulas de flexibilização. Para o presidente da Abegás,
no entanto, a idéia do fornecimento flexível é mais aplicável às termoelétricas
a gás do que à indústria. (Valor Econômico - 03.08.2006) 5 Brasil e Bolívia se dizem perto de acordo sobre o gás Representantes da Petrobras e da YPFB realizam, na próxima semana, a última reunião para tratar do reajuste do preço do gás natural fornecido pela Bolívia ao Brasil. E devem chegar a um acordo amigável. "Acreditamos que vamos chegar a um acordo satisfatório", disse Ildo Sauer, diretor de gás e energia da Petrobras, acrescentando que "em nenhum momento" a Bolívia transformou a nacionalização decretada pelo presidente Evo Morales num entrave à exportação do gás natural. O tom amistoso foi endossado por Pedro Gumucio, encarregado de negócios da embaixada boliviana, que, ao reafirmar a crença num acordo satisfatório, comparou o fornecimento ao Brasil com o da Argentina. "Temos um acordo com aquele país que já dura 30 anos. A Argentina já passou por guerras, por várias crises, e nós por dez presidentes e nem assim interrompemos o fornecimento aos argentinos". A possibilidade da adoção de um "henry hub" foi descartada. Porém, a Bolívia demonstrou interesse em adotar como "benchmark", com valores médios previstos para o mercado spot, o Preço de Liquidação de Diferenças utilizado pelo setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 03.08.2006) 6 Rondeau: déficit da Petros não afeta investimentos Silas Rondeau garantiu que os recursos que a Petrobrás usará para cobrir o déficit da Petros, provocado pela mudança no plano de aposentadorias, não afetará os investimentos programados pela empresa. Somente este ano, a estatal prevê a realização de investimentos de R$ 21,1 bi. (Eletrosul - 03.08.2006) A Comgás já iniciou com a Petrobras a renovação de seu contrato de compra de gás nacional que vence no próximo ano. Hoje, a concessionária paulista compra 3 mi de metros cúbicos diários de gás nacional e importa outros 11,2 mi de metros cúbicos por dia da Bolívia. E a Petrobras quer renovar o contrato de abastecimento da parte nacional de forma flexível ou interruptível. Mas o presidente da Comgás, Luis Domenech, disse que acredita não ser muito fácil repassar para seus clientes contratos interruptíveis que por ventura venham a ser fechados junto à Petrobras. A Comgás tem observado um crescimento médio do seu mercado em 15% ao ano, e a preocupação com a garantia futura do abastecimento já começa a preocupar. Apesar do executivo não acreditar na possibilidade de racionamento de gás no país, ele admite que há um equilíbrio entre a oferta e a demanda na área de concessão da companhia somente até 2007. A atual realidade já começa até a mudar as estratégias da empresa: antes focada no mercado industrial, que consome grandes volumes do de gás, agora a empresa foca o mercado residencial. Em tempos de escassez do insumo, é vantagem tentar priorizar o consumo residencial ao mercado industrial. (Valor Econômico - 03.08.2006) 8 Oitava Rodada reduz oferta a 234 blocos O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) diminuiu a oferta de blocos exploratórios para a Oitava Rodada, programada para o dia 28 de novembro. Resolução publicada no Diário Oficial da União de ontem informa que serão ofertados 284 blocos, divididos em 14 setores situados em sete bacias sedimentares. Na rodada anterior, realizada em outubro do ano passado, foram oferecidos 1.134 blocos, dos quais 251 foram arrematados. A confirmação desses 284 blocos evidencia uma queda brusca no número de bacias que serão leiloadas. Inicialmente, o CNPE trabalhava com um quadro de 54 setores e 18 bacias, que haviam sido indicadas pela ANP. A exemplo da rodada anterior, o CNPE direcionou o leilão para que áreas com perspectivas de produção de gás natural tivessem ênfase. As áreas foram divididas em Bacias de Elevado Potencial para Descobertas para Gás Natural e Petróleo, Bacias em Novas Fronteiras, e Bacias Maduras. (Jornal do Commercio - 03.08.2006) 9 CAE aprova aumento para construção da fase C de Candiota III A CAE do Senado aprovou o aumento do nível de endividamento para construir a fase C de Candiota III pela CGTEE. Esse aumento será proporcional ao contrato de financiamento firmado com os chineses, no valor de US$ 430 mi, para instalar a fase C. Agora, o pedido de autorização seguirá para exame em Plenário com pedido de urgência. Com informações da Agência Senado. (Agência Canal Energia - 02.08.2006) 10 Ipiranga oferecerá biodiesel ainda neste ano A Ipiranga fará, entre setembro e outubro, a estréia do biodiesel em seus postos, quase dois anos antes de a mistura se tornar obrigatória. A empresa segue a trilha de concorrentes como BR Distribuidora, AleSat e Shell. Segundo o diretor de operações da companhia, José Luis Orlandi, a Ipiranga comprou 7 milhões de litros de biodiesel da Petrobras para fornecer a seus clientes até o primeiro semestre de 2007. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel passa a ser compulsória em 2008. A produção de biodiesel, projeto que começa a ser estudado por distribuidoras como a AleSat, ainda está fora dos planos da Ipiranga, conforme Orlandi. (Folha de São Paulo - 03.08.2006) 11 GN chegará a Ribeirão Preto O gás natural chega a Ribeirão Preto ainda em agosto. A informação é da GDB. Numa primeira fase, caminhões transportarão o gás comprimido de Araraquara até uma estação de descompressão, localizada na região norte de Ribeirão Preto. Da estação, o gás irá para a rede de distribuição, que levará o combustível até os clientes. Em dezembro ou janeiro próximos, o gás natural chegará não por caminhões, mas pelo gasoduto, cujas obras estão adiantadas. A Elecnor é responsável pela comercialização do gás, pela instalação da rede secundária e pela implantação do sistema de abastecimento ao consumidor final. (Gazeta Mercantil - 03.08.2006) A alemã CCC Machinery, dona da termoelétrica a carvão Jacuí I, que começa a operar em outubro de 2008, vai construir quatro usinas a biomassa (casca de arroz e cavacos de madeira) no RS. A primeira delas, em São Borja, começou a ser instalada nesta semana e as demais serão implantadas a partir de outubro, em Dom Pedrito; de dezembro, em São Sepé; e de março, em Rio Grande. Elas terão potência instalada de 61,5 MW, o prazo das obras é estimado em um ano e o investimento em R$ 250 mi. (Valor Econômico - 03.08.2006)
Grandes Consumidores 1 Vale do Rio Doce tem lucro de R$ 3,9 bi no trimestre A Vale do
Rio Doce fechou o segundo trimestre de 2006 com lucro líquido de R$ 3,9
bilhões, com alta de 12,3% ante o ganho do mesmo período do ano passado.
A geração de caixa (Lajida) atingiu R$ 5,1 bilhões, com queda de 3,4%
na comparação com os R$ 5,3 bilhões de um ano antes. A receita operacional
bruta foi recorde: R$ 10,1 bilhões. Em USGAAP, o ganho líquido da mineradora
somou US$ 1,8 bilhão (15,3% maior que em 2005). O Lajida ajustado atingiu
US$ 2,1 bilhão, 7% acima dos US$ 2 bilhões de abril/junho do ano passado.
Os investimentos somaram US$ 818 milhões no período, declinando 0,4% ante
o segundo trimestre do ano passado. A receita bruta subiu 15,9% comparada
a igual trimestre de 2005, ante expectativa média de alta de 14% dos analistas.
As vendas alcançaram US$ 4,3 bilhões, próximas da previsão de US$ 4 bilhões.
No semestre, a Vale lucrou R$ 6 bilhões (R$ 1 bilhão a mais que o resultado
de 2005). A receita operacional bruta atingiu R$ 18,4 bilhões, ante R$
17,1 bilhão do que em igual semestre. O Lajida foi de R$ 8,9 bilhões,
com alta de 8,8%. As exportações atingiram US$ 4,8 bilhões, com 46,8%
de acréscimo. Os investimentos de janeiro a junho somaram US$ 1,9 bilhão,
dos quais US$ 1,3 bilhão em expansões e novos projetos e em pesquisa e
desenvolvimento (P&D); US$ 536 milhões na manutenção de operações existentes;
e US$ 47 milhões em aquisições. Da receita bruta, R$ 11,8 bilhões foram
obtidos com vendas de minério de ferro e pelotas (64,2% do total). O Brasil
foi o principal destino de suas vendas (20,6%). A China foi o maior no
exterior (18,2%). Em dois anos, o país quase dobrou sua participação na
receita da Vale. (Valor Econômico - 03.08.2006) 2 Ganhos da Aços Villares crescem no 2º- trimestre A Aços Villares,
empresa do grupo espanhol Sidenor, registrou um lucro líquido de R$ 73,65
milhões no segundo trimestre do ano, montante 7,5% superior aos R$ 68,50
milhões apurados em igual período de 2005. O resultado líquido foi impactado
pela variação cambial positiva decorrente da valorização do real frente
ao dólar, informou a empresa. A receita líquida da Aços Villares, fabricante
de aços especiais para construção mecânica e cilindros para laminação,
recuou 6,3% e somou R$ 438,92 milhões, fruto da queda dos preços em reais,
tanto no mercado interno quanto no externo. O Ebitda cresceu 17,2% e alcançou
R$ 137,91 milhões entre os meses de abril e junho. O volume de vendas
atingiu 161,19 mil toneladas, um acréscimo de 4,5% sobre o mesmo intervalo
de 2005 e reflexo do aumento de 22% das exportações, que atingiram US$
46 milhões e responderam por 24% da receita líquida. (Gazeta Mercantil
- 03.08.2006) 3 Ganho líquido da Gerdau sobe 6,2% com alto consumo de aço A Gerdau
aumentou o volume de vendas em 9,6% no primeiro semestre deste ano, em
comparação com o mesmo período de 2005, atingindo 7,4 milhões de toneladas,
resultado que a empresa atribui à recuperação da demanda interna e ao
forte consumo de aço nos Estados Unidos e no Canadá. Também em relação
ao primeiro semestre de 2005, o lucro líquido aumentou em 6,2%, atingindo
R$ 1,8 bilhão. "A redução das taxas de juros e a diminuição do IPI (Imposto
Sobre Produtos Industrializados) contribuíram para o aquecimento do mercado
nacional, que deverá manter tendência muito positiva nos próximos meses",
afirmou o vice-presidente sênior da Gerdau, Frederico Gerdau Johannpeter.
Ele definiu 2006 como um dos melhores anos da história da siderurgia mundial.
O lucro da Gerdau no segundo trimestre foi 9,3% maior que em igual período
do ano passado, chegando a R$ 975,938 milhões. Os investimentos da Gerdau
no semestre chegaram a US$ 1,1 bilhão: US$ 697 milhões para aquisições
e US$ 392 milhões para ampliação e atualização tecnológica das plantas.
A produção global de aço chegou a 7,7 milhões de toneladas, evolução de
10,4% sobre o primeiro semestre de 2005. No mercado interno, o faturamento
cresceu 3,4% sobre os primeiros seis meses de 2005, chegando a R$ 5,3
bilhões. (Folha de São Paulo - 03.08.2006) 4 Arcelor lucra R$ 509 mi no Brasil O grupo
siderúrgico Arcelor Brasil anunciou ontem o lucro de R$ 509 milhões, obtido
no segundo trimestre do ano por suas 25 empresas no Brasil, entre as quais
se destacam a siderúrgica Belgo-Mineira, em Minas Gerais, a CST, no Espírito
Santo e a Vega do Sul, em Santa Catarina. Trata-se do primeiro resultado
apresentado, desde que a sua matriz, sediada na Europa, foi adquirida
há dois meses pelo conglomerado indiano Mittal Steel. A receita líquida
no período somou R$ 3,5 bilhões, valor apenas 5% superior ao obtido no
primeiro trimestre do ano. O lucro, porém foi superior em 59% ao do primeiro
trimestre de 2006, que alcançou R$ 321 milhões e decorre, sobretudo, da
economia de custos em compras, vendas e administração de suas atividades.
Na comparação com igual período do ano anterior, houve queda, mas a empresa
apresentou demonstrativo pró-forma já que não havia a formação da Arcelor
Brasil. Segundo o diretor de Relações com Investidores, Leonardo Horta,
a captura de sinergia no trimestre alcançou R$108 milhões e deve chegar
a R$ 350 milhões até o final deste ano. As vendas totais do trimestre
alcançaram 2,5 milhões de toneladas, incluindo aços longos e planos e
que excederam em apenas quatro mil toneladas a produção do trimestre anterior.
O dirigente lembrou que o grupo investiu R$ 555 milhões em suas empresas
durante o semestre. (Gazeta Mercantil - 03.08.2006) 5 Mittal vai entrar com recurso contra decisão da CVM O grupo
siderúrgico Mittal Steel anunciou que vai recorrer da decisão da Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) que o obriga a realizar oferta pública pelas
ações da Arcelor Brasil em circulação no mercado. Segundo especialistas,
a exigência acrescentaria US$ 5 bilhões ao valor pago pela Mittal pela
controladora da Arcelor Brasil, o grupo europeu Arcelor. No final da tarde
de terça-feira, a CVM informou que a fusão da Mittal com a Arcelor tornava
necessária uma oferta de compra dos papéis da Arcelor Brasil. De acordo
com a comissão, a Mittal adquiriu o controle indireto da empresa brasileira
e, por isso, está "legalmente obrigada a fazer uma oferta pública pelas
ações de minoritários". A Mittal argumenta que não há mudança de controle,
já que está comprando menos de 50% das ações da Arcelor. (O Estado de
São Paulo - 03.08.2006) 6 Mittal vai recorrer da decisão da CVM no caso da Arcelor Brasil A gigante
internacional do aço, a indiana Mittal Steel, comunicou, ontem, que vai
recorrer da decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que determinou
a extensão de sua oferta pública de compra de ações da franco-belga Arcelor
para os acionistas da subsidiária brasileira, a Arcelor Brasil. A comunicação
foi enviada pelo diretor de Relações com Investidores da Arcelor Brasil,
Leonardo Horta, à CVM. Sobre o que a companhia pode fazer, Horta disse:
"São tantas alternativas que é irresponsável traçar hipóteses agora; é
impossível dizer no momento o que vai acontecer". Quando determinou a
realização da oferta para os acionistas da Arcelor Brasil, na terça-feira,
a própria CVM havia informado que cabia recurso junto ao seu colegiado.
Na avaliação de advogados, a decisão da Mittal vai dar início a uma batalha
jurídica internacional, inédita no mercado local. (Gazeta Mercantil -
03.08.2006) 7 Ultrapar: desempenho estável A Ultrapar
Participações registrou um lucro líquido de R$ 88 mi no segundo trimestre
do ano, resultado 2% menor ante os R$ 89 mi de igual período do ano passado.
A receita líquida somou R$ 1,197 bi. O Ebitda, nos mesmos períodos comparados,
recuou 17% e atingiu R$ 136 mi. Já no primeiro semestre, o lucro da Ultrapar
declinou 24% e atingiu R$ 145 mi. A receita caiu 2% e alcançou R$ 2,295
bi e o Ebitda recuou 27%, para R$ 243 mi. O volume de vendas da Oxiteno
somou 134 mil toneladas, estável ante o segundo trimestre de 2005. As
vendas no Brasil subiram 10%, para 94 mil toneladas. As exportações, de
40 mil toneladas, caíram 20%. A receita líquida recuou 13%, somando R$
370 mi no segundo trimestre. No semestre, caiu 14%, para R$ 728 milhões.
No acumulado do ano, o volume de vendas da Oxiteno subiu 3% e alcançou
263 mil toneladas. As vendas no País cresceram 6%, para 181 mil toneladas,
já as vendas externas declinaram 4% e atingiram 82 mil toneladas. (Gazeta
Mercantil - 03.08.2006) Economia Brasileira 1 Inflação no país já é inferior a de 11 países emergentes Nos últimos 12 meses o IPCA ficou em 4%, mais baixa que a de 11 entre 27 países emergentes acompanhados pela "The Economist" e muito próxima aos 3,9% registrados por três integrantes desse grupo.Com base nas previsões do mercado de que o IPCA vai ficar em 3,74% ano e em 4,5% no ano que vem, o quadro positivo para os índices de preços deve continuar nos próximos 18 meses. (Valor Econômico - 03.08.2006) 2 Investimento das cresce 26% no primeiro semestre As estatais da União investiram, no primeiro semestre deste ano, R$ 13,254 bilhões, cerca de 26% a mais do que em igual período do ano passado. Como em anos anteriores, a tendência é de aceleração no segundo semestre. A Petrobras foi a que mais investiu no primeiro semestre, respondendo por R$ 11,541 bilhões do total informado pelo Dest, sendo que a Gaspetro sozinha investiu R$ 194,29 milhões. A maior parte dos R$ 13,254 bilhões de investimentos feitos até junho pelas empresas federais independentes foi realizada antes mesmo da vigência do Orçamento de 2006, que só entrou em vigor em maio. (Valor Econômico 03.08.2006) 3
Governo abre mão de R$ 5 bi para incentivar micro e pequena 4 IPC da Fipe fecha com alta de 0,21% O IPCda
Fipe 0,21% em julho após uma elevação de 0,16% na terceira medição do
mês. Saúde apresentou a alta mais expressiva, de 0,83%, seguida por Transportes(0,42%),
e Despesas Pessoais (0,36). Na terceira quadrissemana de julho, esses
grupos viram elevação de 0,50%, 0,24% e 0,33%, respectivamente. O índice
em julho é menor somente do que o de janeiro, de 0,50%. Alimentação expandiu-se
0,31% em julho, sucedendo um incremento de 0,18% no terceiro levantamento
do período. Habitação avançou 0,06% e Educação 0,04%, taxa essa inalterada
desde a segunda prévia do mês. Vestuário foi o único ramo a verificar
variação negativa, de 0,93%, mais acentuada do que a queda apurada na
terceira quadrissemana, de 0,58%. (Valor Econômico - 03.08.2006) O dólar
comercial abriu o dia com valorização perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,19. Às 9h19, a divisa aumentava 0,36%, cotada a R$ 2,1880 na compra
e a R$ 2,19 na venda. Ontem, o dólar comercial caiu 0,45%, a R$ 2,18 na
compra e R$ 2,1820 na venda. (Valor Online - 03.08.2006)
Internacional 1 Morales descarta a expulsão de petrolíferas O presidente
boliviano, Evo Morales, reafirmou ontem sua posição de "não expropriar
nem expulsar" nenhuma das empresas petrolíferas instaladas no país."Jamais
em meu governo iremos expropriar nem expulsar ninguém. Precisamos de investimento.
É verdade que é preciso haver regras, mas obtidas sob diálogo, depois
de conversações", disse Morales em encontro com a vice-primeira-ministra
da Espanha, María Teresa Fernández de la Vega. Morales disse estar otimista
sobre a permanência da petrolífera espanhola Repsol na Bolívia -a empresa
opera no país há dez anos e controla cerca de 25,7% das reservas bolivianas
de gás natural.A empresa, por sua vez, informou que "já expressou sua
vontade clara e firme de permanecer no país e, além disso, o desejo de
efetuar importantes investimentos". (Jornal do Commercio - 03.08.2006)
2 BID anuncia empréstimo de US$ 580 mi para sistema de transmissão na Argentina O BID anunciou
a aprovação de empréstimo de US$ 580 mi para Argentina, visando à construção
de um sistema de transmissão. A linha, em 500 kV e com 1.220 Km, interconectará
as regiões Noroeste e Nordeste do país. A linha de transmissão integra
a lista de projetos priorizados pelo Plano Federal de Transmissão de 1998,
que tem entre objetivos principais integrar todo o sistema de transmissão
da Argentina. A linha NO-NE da Argentina conectará uma região predominantemente
de geração hídrica (Nordeste) com uma de geração térmica (Noroeste). Segundo
o BID, o projeto otimizará a capacidade instalada da Argentina. O projeto
também está incluído na Iniciativa para Integração da Infra-Estrutura
Regional da América do Sul que incrementará a interconexão elétrica com
Chile e Brasil. O empréstimo do BID a Argentina é de 25 anos, com cinco
de carência e taxa de juros variável. (Agência Canal Energia - 02.08.2006)
3 Calor apaga os luminosos da Times Square A onda de calor que atinge os EUA levou ontem ao desligamento dos luminosos da Times Square, cartão postal de Nova York. Apesar dos pedidos de economia, as empresas de energia elétrica de Nova York, Washington e no Meio Oeste registraram alta no consumo. A onda de calor já causou blecautes na Califórnia. (Valor Econômico - 03.08.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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