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IFE: nº 1.861 - 02 de agosto de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Eleição Presidencial e Programas partidários para SEB
2 Investimentos em Plano Decenal vão a US$ 56 bi
3 Plano Nacional de Energia sai até o final de 2006
4 Aloisio Vasconcelos: investimento em alternativas esbarra em falta de equipamentos
5 Incidência do ICMS sobre energia elétrica pode mudar
6 Setor elétrico contesta na Justiça exigências ambientais
7 Victor Zveibel: licenciamento ambiental é um instrumento democrático
8 Aneel divulga proposta de resolução sobre incorporação de redes particulares de energia
9 BNDES: análise de crédito de ativos em project finance
10 Cursos para profissionais de prestadores de serviços de saneamento em nível de gerência

Empresas
1 Empresas do SE tem participação de 2,83% no total das emissões de debêntures
2 Suspensa liminar que concedia novo prazo à CEEE
3 Cesp Captou R$ 1,8 bi
4 Aneel autoriza Eletroacre a implantar sistemas fotovoltaicos no Acre
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilões de energia nova minimizam risco de crise
2 MMA descarta novo licenciamento de Ipueiras para futuros leilões

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aloísio Vasconcelos: Brasil precisará construir hidrelétrica no Rio Xingu
2 Indústria do Sudeste e Nordeste reduz consumo de energia
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,3%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 31,5%

5 NE apresenta 80,6% de capacidade armazenada

6 Norte tem 77,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Ildo Sauer: Petrobras cogita investir em GNL no exterior
2 Petrobras irá instalar unidades de regaseificação no Ceará e no Rio
3 Gás terá investimentos de US$ 22 bi até 2011
4 Petrobras anuncia investimentos em renováveis e termelétricas
5 Petrobras terá reserva de US$ 4,4 bi para gasodutos
6 Petrobras terá três fábricas de Biodiesel e produzirá 85% do necessário
7 Petrobras inaugura unidade de gás em Paulínea
8 Bioenergia : banco francês anuncia fundo de US$ 1 bi
9 Demanda de gás natural em SP deverá crescer 7,2% ao ano

Grandes Consumidores
1 Votorantim atinge receita recorde
2 Votorantim investe em zinco
3 Lucro da Acesita tem queda de 34% no semestre
4 CVM exige OPA para acionistas da Arcelor
5 Riopol elevará preço do polietileno em 10%

Economia Brasileira
1 Superávit cresce 38,1%, para US$ 5,6 bi em julho
2 Governo utiliza superávit para zerar dívida externa

3 Mantega: câmbio dificilmente voltará aos R$ 3,00
4 Todas as categorias registram vendas recordes em julho
5 Inflação na OCDE
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina a recorre à energia brasileira
2 BID promove conferencia com destaque no etanol
3 Iberdrola apela contra decisão da CE
4 Gazprom apresenta lucro de 100% em relação ao ano anterior
5 Rússia: Justiça decreta falência da Yukos

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Eleição Presidencial e Programas partidários para SEB

Em mais um evento técnico realizado em SP, uma das mesas foi dedicada ao debate entre os programas de energia do PT e PSDB, tendo côo representantes Tolmasquim e Mauro Arce. A questão central e divergente é sobre a possibilidade de um futuro Apagão, análogo ao ocorrido na gestão do PSDB-FHC. Arce parte da premissa que os preços baixos verificados nos leilões de energia velha e energia nova aumentaram a possibilidade de um apagão em 2009. Para Tolmasquim não há dados que comprovem esse risco. Este foi o único ponto de divergência, pois as linhas gerais dos programas de ambos tinham uma agenda comum de aumento dos investimentos, tanto por parte das estatais como de investidores privados, de manutenção das linhas do modelo atual e de não privatização das estatais. (Valor Econômico - 02.08.2006)

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2 Investimentos em Plano Decenal vão a US$ 56 bi

O Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica (PDEE) 2006/2015 - uma prévia do Plano Decenal de Energia - já indica que, em um crescimento econômico de 4,2% e com um aumento populacional de dois milhões, o consumo de energia elétrica aumentará 5,1% ao ano. Segundo o secretário do MME, Márcio Zimmermann, a capacidade a ser instalada nos próximos dez anos é de 41.800 MW em 41.300 Km de LTs. Os investimentos seriam de US$ 56 bilhões. Os desafios para viabilização dos investimentos na área de geração de energia são: definição de tarifas que remunerem os investimentos, minimização de riscos regulatórios, ambientais e de mercado, revisão dos impostos e encargos setoriais, planejamento de longo prazo das opções de oferta de energia elétrica e definições regras de mercado estáveis, de riscos hidrológicos e de variação do preço do combustível. No caso da transmissão, Zimmermann também citou como desafios o aperfeiçoamento metodológico do cálculo da TUST, a viabilização dos corredores de transmissão para os empreendimentos e a redução dos custos de investimento e financiamento. A Petrobras estuda a implantação de três plantas de gás nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste possivelmente em São Francisco do Sul, Rio de Janeiro e Ceará, que devem começar a operar, ao menos duas delas, em 2008, segundo Zimmermann. (Jornal do Commercio - 02.08.2006)

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3 Plano Nacional de Energia sai até o final de 2006

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Marcio Zimmermann, disse no dia 2 de agosto, que o Plano Nacional de Energia 2030 tem previsão de ser divulgado até novembro. Zimmermann contou ainda que o Plano Decenal de Expansão de Energia 2007-2016 também está com previsão de lançamento estimado em novembro. (Eletrosul - 02.08.2006)

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4 Aloisio Vasconcelos: investimento em alternativas esbarra em falta de equipamentos

A Eletrobrás vai investir em geração de energia a partir do carvão no Rio de Grande do Sul, em duas usinas - a Candiota, com mais de 500 MW de potência e financiamento da China, e de Ceival, de 500 MW, em parceria com a construtora Andrade Gutierrez e a Cemig, outros sócios. O presidente da estatal, Aloisio Vasconcelos, informou ainda que serão desenvolvidos mais estudos na área litorânea, para geração de energia a partir das ondas do mar e dos ventos. "Para a geração de energia a partir dos ventos, o grande problema brasileiro é a falta de fabricantes. Há um mercado potencial para a construção de implementos de eólica no Brasil", afirmou. Segundo Vasconcelos, "há em todo o mundo uma reversão do posicionamento dos ambientalistas em relação à energia nuclear, por sua baixa contribuição ao chamado efeito estufa, ou aquecimento da atmosfera". A Eletrobrás defende a construção da usina nuclear de Angra 3 e já firmou parceria com a Coréia do Sul para realização de pesquisa conjunta nessa área. (APMPE - 01.08.2006)

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5 Incidência do ICMS sobre energia elétrica pode mudar

A incidência do ICMS sobre a energia elétrica deverá alcançar todas as etapas, desde a produção ou importação até a destinação final, o que inclui transmissão, distribuição e comercialização. É o que determina o projeto de lei complementar nº 352/2002 em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, onde aguarda parecer do deputado Osmar Serraglio (PMDBPR). A proposta, que altera a Lei Kandir, prevê que, na adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS poderá ser atribuída às empresas de geração, de importação, de transmissão, de distribuição ou de comercialização de energia elétrica. Serão incluídos na base de cálculo todos os encargos decorrentes do fornecimento. "Não há dúvida que o projeto procura resguardar os estados da perda de receita do ICMS por alterações no processo de comercialização da energia elétrica decorrentes das privatizações", argumenta o deputado Carlito Merss (PT-SC). A CNI critica o elevado tom arrecadatório da proposta. "A energia elétrica é um insumo vital à produção e já é tributada em níveis muito elevados por todos os estados. A forma de cobrança atribuirá ao ICMS um caráter cumulativo, tendo em vista o acúmulo de crédito que seria gerado nas etapas interestaduais", afirma a CNI. (Eletrosul - 02.08.2006)

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6 Setor elétrico contesta na Justiça exigências ambientais

As concessionárias de energia elétrica contestam na Justiça determinações feitas pelo Ibama para a obtenção de licenças ambientais para seus empreendimentos. Seus argumentos são de que o número de exigências apresentadas pelo órgão é muito grande, que algumas são feitas tardiamente - muitas vezes depois que o empreendimento já obteve a Licença Prévia Ambiental e a Licença de Instalação - ou não estariam dentro da competência do Ibama. Além disso, alegam que os tribunais têm sido muito suscetíveis a demandas de grupos de interesse reunidos em ONGs e do MP, atrasando a implantação e o funcionamento dos empreendimentos e aumentando seus custos. Também há uma discussão no âmbito do STF acerca da legalidade da cobrança da compensação ambiental nos empreendimentos de significativo impacto ambiental e também sobre a metodologia de cálculo desta adotada pelo Ibama. Alacir Schmidt, coordenadora do Comitê de Meio Ambiente da ABCE, afirma que o número de condicionantes é muito grande e que algumas não têm nem caráter ambiental. Schmidt argumenta que o interesse público, representado pelo crescimento do fornecimento de energia elétrica para a população, vem sendo prejudicado em algumas ocasiões por interesses de grupos restritos respaldados por decisões judiciais. (Eletrosul - 02.08.2006)

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7 Victor Zveibel: licenciamento ambiental é um instrumento democrático

Com o baixo risco de desabastecimento de energia elétrica no Brasil até 2010, o primeiro dia do 7º Encontro de Negócios de Energia, que ocorreu no dia 1º de agosto, direcionou boa parte das discussões para o processo de concessão de licenças do MMA. O secretário de Qualidade Ambiental do Ministério de MME, Victor Zveibil, disse que o licenciamento ambiental é um instrumento democrático, importante para o crescimento sustentável do país e, no entanto, tem sido objeto de incompreensão e de críticas. "As manchetes sempre dizem que emperramos os licenciamentos ou não definimos bem as diretrizes, mas a correta elaboração de estudos ambientais evitaria que erros de planejamento recaíssem sobre o licenciamento", disse. Zveibil disse ainda, que os prazos de licenciamento foram reduzidos entre 90 dias e 100 dias. "Embora os prazos possam não ser suficientes ainda diante dos desafios do setor, eles já mostram um esforço de incremento da capacidade", avaliou. (Jornal do Commercio - 02.08.2006)

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8 Aneel divulga proposta de resolução sobre incorporação de redes particulares de energia

A minuta de resolução que estabelece as condições gerais para incorporação de redes particulares de energia, instaladas em vias públicas, aos sistemas elétricos das distribuidoras está disponível para consulta na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br) a partir do dia 31 de julho. A divulgação prévia do texto final da regulamentação tem o objetivo de ampliar a transparência da análise técnica feita pela Agência. A elaboração do texto considerou contribuições recebidas durante o período em que o tema foi submetido à audiência pública (AP n°41/05) entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano. O regulamento, que atende diretrizes do Decreto nº 5.163/04, estabelece que as distribuidoras devem incorporar as redes particulares e assumir a responsabilidade pela operação e manutenção de equipamentos. Os custos associados à incorporação pelas concessionárias deverão ser considerados nas respectivas revisões tarifárias. (Aneel - 31.07.2006)


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9 BNDES: análise de crédito de ativos em project finance

O chefe do departamento de Energia do BNDES, Nelson Siffert, afirmou no dia 1° de agosto, que o banco está analisando quatro projetos na modalidade project finance, que correspondem aos primeiros ativos nessa formatação de crédito. Segundo ele, a expectativa é que os empreendimentos, que somam R$ 2,5 bilhões em investimentos, tenham a operação concretizada em novembro. Siffert destacou que o BNDES ainda está analisando as operações de crédito para Estreito (TO/MA, 1.087 MW), São Salvador (TO, 241 MW) e Foz do Chapecó (SC, 855 MW). Segundo ele, de um total de 85 projetos que somam 31,1 mil MW previstos pelo Plano Decenal para até 2015, o banco aprovou financiamento para 13 empreendimentos que somam 4.296 MW, com entrada em operação entre 2006 e 2008. (Agência Canal Energia - 01.08.2006)

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10 Cursos para profissionais de prestadores de serviços de saneamento em nível de gerência

Marco AurélioMoreira, Coordenador do PROCEL SANEAR, esclarece pontos sobre os cursos promovidos para profissionais do setor: os cursos, destinados aos prestadores de serviços de saneamento em nível de gerência, têm como tema a eficiência energética em prestadores de serviços de saneamento e referem-se a uma metodologia desenvolvida por técnicos da SNSA, Eletrobrás/Procel Sanear e Cepel, sendo a secretaria executiva dos cursos exercida pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES. Os cursos serão realizados de 14 a 18/08/2006 (Vitória/ES) e 20 a 24/11/2006 (Uberaba/MG). Desde 2004, está em vigência o Protocolo de Cooperação Técnica entre MME, por meio da Eletrobrás/Procel Sanear, e MCidades, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - SNSA. Informações adicionais, assim como as inscrições, podem ser efetuadas na ABES (www.abes-dn.org.br, tel.: 21-2210-3221 - ramais 210 ou 212, Sra Vasti Ribeiro). (ELETROBRÁS/DPE - 02.08.2006)

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Empresas

1 Empresas do SE tem participação de 2,83% no total das emissões de debêntures

Durante o ano de 2006, até 01 de agosto de 2006, foram registradas e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 25 operações para emissão de debêntures por empresas, totalizando R$ 44,16 bilhões. Especificamente para o setor elétrico, foram realizadas 4 operações, perfazendo um montante de cerca de R$ 1,25 bilhão. Desta forma, o SE teve uma participação de 2,83% no total das emissões. As empresas que receberam a autorização para emissão são as seguintes: Cia Piratininga Força e Luz (R$ 400 milhões), Bandeirante Energia (R$ 250 milhões), Enersul (R$ 337,5 milhões), Escelsa (R$ 264 milhões). (GESEL-IE-UFRJ - 02.08.2006)

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2 Suspensa liminar que concedia novo prazo à CEEE

O desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, do TRF da 4ª Região, suspendeu a liminar obtida em ação popular movida contra a Aneel e a União. O desembargador Thompson Flores determinou a suspensão da liminar e, o novo prazo concedido à CEEE. Ele entendeu que o autor da ação popular não demonstrou como se teria caracterizado a lesividade ao patrimônio público. Para o magistrado, o que se constata, de forma evidente, é a inconformidade do autor com o procedimento da Administração, o que não pode ser objeto de ação popular. O caso ainda será julgado pela 3ª Turma do TRF. (TRF - 01.08.2006)

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3 Cesp Captou R$ 1,8 bi

O secretário de Energia, Recursos Hírdricos e Saneamento do Estado de São Paulo, Mauro Arce disse à imprensa que a Cesp captou aproximadamente R$ 1,8 bi na oferta pública de ações realizada - R$ 200 mi além do esperado pelo governo paulista. Segundo ele, 45% do total ficaram com investidores estrangeiros e 55%, nacionais. O secretário também informou que a emissão de R$ 2 bi em debêntures da Cesp deve ocorrer em outubro, também como forma de reestruturar financeiramente a companhia e gerar o pagamento de dívidas com o TN e com o BNDES. De acordo com Arce, já há garantias de investidores para aquisição de, no mínimo, a metade dos títulos privados que irão a mercado. (Jornal do Commercio - 02.08.2006)

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4 Aneel autoriza Eletroacre a implantar sistemas fotovoltaicos no Acre

A Aneel decidiu, em reunião de diretoria realizada dia 01/08/2006, autorizar a Eletroacre a desenvolver, em parceria com a Eletrobrás, um projeto piloto no âmbito do Programa Luz para Todos. O projeto visa à instalação de 100 sistemas fotovoltaicos em três seringais localizados no município de Xapuri. O projeto, que deve entrar em operação no segundo semestre deste ano, tem um investimento total de R$ 842 mil. A diretoria da Aneel decidiu ainda negar o pedido do Departamento Municipal de Energia de Ijuí de reconsideração da homologação das suas tarifas de energia. O pedido de reconsideração da Eletropaulo Metropolitana também foi negado pela agência. A concessionária havia pedido ao regulador que reconsiderasse os critérios adotados na sua primeira revisão tarifária periódica. (Agência Canal Energia - 01.08.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-08-2006, o IBOVESPA fechou a 36.839,31 pontos, representando uma baixa de 0,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,03 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,49%, fechando a 11.295,65 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,70 ON e R$ 43,00 PNB, baixa de 0,22% e 1,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 02-08-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,69 as ações ON, baixa de 0,02% em relação ao dia anterior e R$ 43,30 as ações PNB, alta de 0,70% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.08.2006)

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Leilões

1 Leilões de energia nova minimizam risco de crise

Os leilões de energia nova podem ser considerados um instrumento para o crescimento auto-sustentado do setor elétrico, de acordo com Sergio Mathias, assessor de comercialização da Eletronuclear em entrevista, após palestra sobre Leilão de Energia Nova promovida pelo Gesel-UFRJ. Em entrevista exclusiva, Mathias explicou que os leilões permitem o equilíbrio entre o incentivo à construção de novas usinas e a modicidade tarifária. Com o sucesso do leilão A-3 que gerou sobreoferta de energia, o assessor se mostrou otimista quanto à reestruturação do setor elétrico iniciado em 2003. "A sobreoferta de energia em leilões é uma tendência, em conseqüência de uma regulamentação que estabelece a garantia de contratação a longo prazo da energia, proveniente de novas unidades geradoras". Dessa maneira, a sua expectativa em relação ao próximo leilão A-5, que será realizado no dia 10 de outubro, é de uma oferta que atenda à crescente demanda das Distribuidoras a partir de 2011. Com os leilões assegurando oferta para o atendimento da demanda futura das Distribuidoras, através da construção de novas usinas, Mathias minimiza a possibilidade de crise de abastecimento. (GESEL-IE-UFRJ - 02-08-2006)

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2 MMA descarta novo licenciamento de Ipueiras para futuros leilões

O secretário de Qualidade Ambiental do MME, Victor Zveibel, descartou a possibilidade de Ipueiras (TO) voltar a ser licenciada pelo Ibama para inclusão em futuros leilões. "Ipueiras já teve a licença negada por várias e justificadas razões", disse Zveibel. Segundo ele, a bacia na qual a usina está localizada foi muito utilizada para fins de geração, restando apenas uma área de 300 km2 a serem aproveitados para programas de preservação de espécies animais. O secretário destacou que o MMA está atuando dentro de um conceito de licenciamento que adote as melhores soluções sócio-ambientais. O secretário observou que os entraves ambientais existentes atualmente no processo de licenciamento são resultado de questões que transcendem às atribuições do ministério, como aspectos indígenas. Zveibel ressaltou, porém, que usinas negadas no passado podem ter licenciamento dentro de uma ótica ambiental que prevê tecnologias de menor impacto. O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, defendeu maior racionalismo por parte de alguns agentes ligados à área ambiental no debate pela expansão da oferta de energia hidrelétrica. (Agência Canal Energia - 01.08.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aloísio Vasconcelos: Brasil precisará construir hidrelétrica no Rio Xingu

O presidente da Eletrobrás disse que o Brasil vai precisar construir a usina de Belo Monte, no Rio Xingu, para garantir o suprimento de energia à população no futuro próximo. Segundo seus cálculos, se o país tiver um crescimento de 3% ao ano, precisará de um aumento de 4,5% no fornecimento de energia no mesmo período. "Mas se o Brasil cresce 4% do seu PIB, a energia vai ter que crescer 6%." "Nós precisamos de 4 ou 5 mil megawatts/ano a partir de 2010", afirmou. "Daí a necessidade da usina de Belo Monte", disse. Vasconcelos afirmou que não há problema de crise de energia até 2010, mas destacou que a Eletrobrás continua a busca de parceiros na iniciativa privada através do fomento de fontes alternativas. (Agência Brasil - 01.08.2006)

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2 Indústria do Sudeste e Nordeste reduz consumo de energia

O setor industrial está reduzindo o consumo de energia elétrica mês a mês, especialmente na região Sudeste. Segundo dados da EPE, o consumo de maio da indústria teve queda, com queda de 0,1% em relação a maio de 2005. O setor residencial teve aumento de 3,77% comparado ao mesmo período do ano passado e o comercial registrou aumento de 0,80. No Nordeste houve queda de 3,69% no consumo industrial e aumento de 3,01% do residencial, em comparação a maio de 2005. Já no Norte, o setor industrial aumentou 13,02% em maio, enquanto o setor residencial aumentou 1,59% em relação ao mesmo período de 2005. (Jornal do Commercio - 02.08.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,3%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 30 de julho. A usina de Furnas atinge 78,4% de volume de capacidade. (ONS - 31.07.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 31,5%

A região Sul apresentou alta de 0,2% em relação à medição do dia 30 de julho, com 31,5 de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 71,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 31.07.2006)

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5 NE apresenta 80,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 30 de julho, o Nordeste está com 80,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 80,4% de volume de capacidade. (ONS - 31.07.2006)

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6 Norte tem 77,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 77,6% apresentando queda de 0,6% em relação ao dia 30 de julho. A usina de Tucuruí opera com 75,1% de volume de armazenamento. (ONS - 31.07.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Ildo Sauer: Petrobras cogita investir em GNL no exterior

O diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, admitiu a possibilidade de a estatal investir em uma unidade de liquefação de gás natural fora do Brasil. O objetivo, segundo ele, seria, além de comercializar o GNL no exterior, trazer o combustível para as duas plantas de regaseificação a serem instaladas no Brasil até 2009. Com isso, a Petrobras garantiria o abastecimento e poderia reduzir os custos com a importação do gás liquefeito. Segundo Sauer, a possibilidade está "dentro da estratégia da empresa". "Há um consenso na diretoria da Petrobras de que é bastante conveniente estudar projetos de GNL no exterior para vender lá e trazer o produto para cá. Mas essa idéia funciona hoje como filosofia e é uma idéia absolutamente correta", disse, lembrando que ainda não existe nada mais efetivo relativo ao tema. Por enquanto, segundo o diretor, a Petrobras vem discutindo com eventuais fornecedores contratos de aquisição do combustível para quando as plantas de regaseificação já estiverem instaladas. Segundo Sauer, já foram sondados os grandes fornecedores mundiais, como BG, BP, Repsol, Shell, Sonatrach, Suez e empresas russas. (O Estado de São Paulo - 02.08.2006)

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2 Petrobras irá instalar unidades de regaseificação no Ceará e no Rio

O porto de Pecem, no Ceará, foi o local escolhido pela Petrobras para instalar uma das duas novas unidades de regaseificação de GNL que serão arrendadas pela estatal a partir de outubro. A outra planta será instalada no Rio de Janeiro, mais especificamente na Baía de Guanabara. O investimento em duas plantas de regaseificação, bem como os novos planos de aumento da produção local de gás, faz parte da estratégia traçada pela Petrobras após a crise com a Bolívia. No entanto, mesmo com o crescimento da produção interna previstos para os próximos anos, a Petrobras pretende manter o contrato com os bolivianos, que permite importações de até 30 milhões de m³ de gás por dia até 2019. "Os navios são do tipo FSRU para serem deslocados de acordo com a necessidade", disse o diretor da área de gás e energia da estatal. Ildo Sauer informou que as duas embarcações serão contratadas por meio de uma licitação que será promovida em outubro. Na unidade do Rio, a estatal vai desembolsar US$ 140 mi apenas com as instalações, que contarão com um gasoduto submarino, e no Ceará, mais US$ 40 mi, para adaptar o píer do Porto de Pecém. O executivo não informou, porém, a origem do GNL que será importado. (Gazeta Mercantil - 02.08.2006)

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3 Gás terá investimentos de US$ 22 bi até 2011

O setor de gás no Brasil receberá investimentos de US$ 22,1 bi até 2011, sendo US$ 17,6 bil provenientes da Petrobras e outros US$ 4,5 bi de parceiros da estatal. Deste total, US$ 6,5 bi serão destinados à ampliação da malha de gasodutos e à construção de terminais de regaseificação de Gás Natural Liquefeito. O restante será aplicado em energia, incluindo construção e conversão de termelétricas; no desenvolvimento energético (biodiesel, energia eólica e outras fontes); e obras no exterior. Segundo o novo plano de negócios da Petrobras, que compreende 2007 a 2011, está prevista a ampliação da comercialização de gás no país, dos atuais 41 milhões de m³/dia por dia para 70 milhões de m³/dia. Sauer conta que a Petrobras colocará em operação, nos próximos dias, o campo de Manati (BA), em parceria com a Queiroz Galvão, que produzirá seis milhões de metros cúbicos de gás por dia e praticamente dobrará a produção no Estado. A capacidade máxima do campo só deve ser atingida entre o final deste ano e o início de 2007, segundo técnicos da estatal. A produção desse Campo é de fundamental importância para todo o Nordeste, especialmente porque viabiliza a operação da Termobahia, uma das usinas termelétricas que pode disponibilizar energia mais barata. (Hoje em Dia - 02.08.2006)

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4 Petrobras anuncia investimentos em renováveis e termelétricas

Estão previstos investimentos da Petrobras em energias renováveis para elevar a produção de biodiesel, visando atender as demandas legais de adição do insumo ao diesel a partir de 2008 em 2%, e de 5% em 2013. A Petrobras também continuará investindo em energia eólica e avaliando oportunidades em energia solar. O Plano destina recursos para que, nos próximos cinco anos, estas fontes, entre outras, alcancem a capacidade instalada de 240 MW. Com o objetivo de consolidar sua posição em geração de energia elétrica, estão mantidos os aportes do antigo Plano de Negócios em que a Companhia prevê a construção das Usinas Termelétricas de Cubatão (SP) e Termoaçu (RN) e o fechamento de ciclo das termelétricas de Canoas (RS) e Três Lagoas (MS), aumentando significativamente a eficiência energética destas unidades. Permanece também a conversão para bicombustível de outras sete termelétricas visando flexibilidade operacional: UTE Canoas (RS), UTE TermoCeará (CE), UTE Gov. Leonel Brizola (RJ), UTE Barbosa Lima Sobrinho (RJ), UTE Nova Piratininga (SP), UTE Cubatão (SP) e UTE Ibirité (MG). (Petrobras - 01.08.2006)

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5 Petrobras terá reserva de US$ 4,4 bi para gasodutos

Até 2011, o Plano de Negócios da Petrobras reserva US$ 4,4 bi somente para as obras de expansão da malha de gasodutos. Para assegurar a confiabilidade operacional no sistema de transporte, também serão aplicados cerca de US$ 380 mi em manutenção. A Companhia prevê ainda a conclusão do Gasoduto Urucu-Manaus. O gás natural produzido em Urucu (AM) abastecerá o mercado da capital, além de diversos municípios do interior do Amazonas. As obras devem terminar em fevereiro de 2008. Já o Gasene - que fará a interligação do Sudeste ao Nordeste - terá suas obras concluídas até 2008, segundo o Plano de Negócios. Este gasoduto será formado pelos trechos que vão de Cabiúnas (RJ) até Vitória (ES), de Vitória a Cacimbas (ES) e de Cacimbas ao município de Catu (BA), totalizando 1.215 Km. A Petrobras desenvolverá projetos na Bacia de Santos (SP), do Espírito Santo e de Campos (RJ), o que contribuirá para o aumento da oferta de GN. Para transportar esse volume adicional do insumo, o Plano de Negócios prevê a ampliação da malha de gasodutos do Sudeste. Também serão executadas as obras de expansão do Gasoduto Rio-Belo Horizonte (Gasbel), a ampliação do trecho sul do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) - para abastecer a região Sul com o gás produzido no Sudeste - e a expansão da malha do Nordeste. (Petrobras - 01.08.2006)

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6 Petrobras terá três fábricas de Biodiesel e produzirá 85% do necessário

A Petrobras prevê produzir 855 mil m³/ano de Biodiesel até 2011. Tal volume corresponde a 85% do necessário para atender a mistura de 2% ao diesel (1 milhão de metros cúbicos/ano), obrigatória a partir de 2008. A estatal decidiu investir em três unidades de processamento de biodiesel no semi-árido: em Montes Claros (MG), em Cadeias (BA) e em Quixadá (CE). As fábricas atenderão o consumo do Nordeste, e os investimentos previstos são de US$ 60 mi. As três unidades entrarão em operação no final de 2007 e usarão como matéria-prima óleos de algodão, dendê e mamona. Serão as primeiras da estatal a produzir em escala comercial, que possui hoje duas unidades-piloto no Rio Grande do Norte. A Petrobras estuda ainda construir mais nove unidades de processamento do biocombustível: duas no RS, duas no PR, uma em SP, uma em MS, duas em MT e uma no AM. Segundo Ildo Sauer, diretor de gás e energia da Petrobras, a idéia é usar a produção da agricultura familiar no Nordeste e no Sul. (Programa de Biodiesel da Petrobras - 02.08.2006)

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7 Petrobras inaugura unidade de gás em Paulínea

A Petrobras inaugura no dia 14.08 a unidade de GNL que instalou em Paulínia (SP). O projeto, que recebeu investimentos de US$ 50 mi, é uma parceria entre a estatal (40%) e a White Martins (60%) criada há cerca de dois anos para cuidar da distribuição e comercialização de gás. A produção é exclusiva de uma unidade instalada pela White Martins ao lado da Replan. A idéia é que o GNL seja levado para regiões onde hoje o gás não chega, como o interior de São Paulo, norte do Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Sul de Minas. A unidade terá capacidade para processar 380 mil m³ de gás natural por dia. (Hoje em Dia - 02.08.2006)

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8 Bioenergia : banco francês anuncia fundo de US$ 1 bi

O banco francês Société Générale anunciou a criação do fundo de private equity Bioenergy Development Fund (BDF) para investir em bioenergia no Brasil. O fundo terá disponível cerca de US$ 1 bi para comprar participações de 20% a 25% em grupos de açúcar e álcool. É a primeira vez que o Société Générale investe em um fundo voltado para açúcar e álcool no mundo, de acordo com François Dossa, diretor-presidente do banco no Brasil. A primeira etapa desse investimento deverá ser concluída até o fim deste ano, com recursos de US$ 500 mi. O foco do fundo é comprar participações minoritárias, entre 20% e 25%, de grupos de açúcar e álcool. "Os recursos que serão injetados nas usinas serão destinados à expansão e aumento da capacidade industrial desses grupos", disse Funaro. O objetivo é de que em sete ou oito anos essas usinas estejam preparadas para processo de oferta inicial de ações. O fundo BDF vai priorizar usinas localizadas em regiões estratégicas, o que inclui os Estados de São Paulo, o Nordeste e Centro-Oeste. No Nordeste, as novas fronteiras agrícolas para cana-de-açúcar estão sendo estudadas. Essas plantas deverão investir no futuro em biodiesel. A expectativa, no médio e longo prazo, é de que o fundo BDF também faça investimentos em infra-estrutura logística para açúcar e álcool no Brasil. (Eletrosul - 01.08.2006)

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9 Demanda de gás natural em SP deverá crescer 7,2% ao ano

O coordenador de Energia da Secretaria de Energia de São Paulo, Armando Shalders Neto, calcula que a demanda de gás natural no estado terá expansão de 7,2% ao ano, até 2016. Segundo ele, o estado terá que duplicar a oferta de gás para atender à demanda prevista, que deve passar de 5,673 milhões de metros cúbicos em 2006 para 11,474 milhões de metros cúbicos em 2016. "É como se colocássemos todo o bloco BS-400, recém-descoberto na Bacia de Santos, todo para o Estado de São Paulo", comparou Shalders, após participar do primeiro dia do 7° Encontro de Negócios de Energia, em São Paulo. (Agência Canal Energia - 01.08.2006)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim atinge receita recorde

A Votorantim Metais poderá atingir receita recorde de R$ 5 bi em 2006, ancorada na alta dos preços do zinco, níquel e aço. O resultado significará crescimento de 42,8% sobre os R$ 3,5 bi do ano passado. A nova siderúrgica da Votorantim produzirá 1 mi de toneladas de aços longos por ano, que se somará à da outra usina do grupo no RJ, a Siderúrgica Barra Mansa, totalizando uma produção de 1,680 mi de toneladas de aço/ano. O termo de compromisso assinado prevê que a construção se inicie até 2009. A previsão é de que a unidade fature R$ 2,33 bi nos próximos 5 anos. Com a conclusão dos investimentos previstos até 2011 o RJ se tornará o maior pólo siderúrgico da AL, elevando sua capacidade produtiva de 7,3 mi de toneladas de aço para 22 mi de toneladas anuais. Em 2006 a projeção da empresa é produzir 480 mil toneladas de produtos acabados, além de exportar 100 mil toneladas de tarugos. Em 2007 o volume deverá chegar a 650 mil toneladas de produtos acabados na Siderúrgica Barra Mansa. (Jornal do Commercio - 02.08.2006)

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2 Votorantim investe em zinco

O Grupo Votorantim investirá US$ 200 mi em dois projetos de zinco, sendo metade em MG. João Bosco, executivo que preside a siderúrgica Barra Mansa, adiantou que outros US$ 100 mi permitirão aumentar a produção no Peru. Bosco não revelou quanto vai produzir a partir dos novos projetos. (Gazeta Mercantil - 02.08.2006)

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3 Lucro da Acesita tem queda de 34% no semestre

A Acesita informou dia 01/08/2006 que registrou lucro líquido de R$ 112,8 mi no 2o trimestre, 40% abaixo do registrado no ano passado. Nos primeiros seis meses do ano a siderúrgica apresentou resultado 34,7% menor, caindo de R$ 365,4 mi para R$ 238,7 mi. A receita operacional líquida também teve redução. No 1o semestre, o faturamento totalizou R$ 1,49 bi, queda de 13,6% ante R$ 1,72 bi de igual período de 2005. O 2o trimestre, porém, mostra retomada, já que a receita foi apenas 2,4% abaixo dos R$ 812,4 mi apurados em junho de 2005, para R$ 792,8 mi. (Gazeta Mercantil - 02.08.2006)

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4 CVM exige OPA para acionistas da Arcelor

A área técnica da CVM divulgou dia 01/08/2006 decisão que determina que a Mittal Steel deve realizar uma oferta pública de ações para os minoritários da Arcelor Brasil. A obrigação da OPA não alcança os minoritários da Acesita. A decisão cabe recurso ao colegiado da CVM. No comunicado divulgado, a área técnica da CVM determinou ainda que a Mittal deve publicar de imediato fato relevante dando conhecimento ao mercado da decisão da CVM. O comunicado foi enviado à Mittal, Arcelor, Acesita, Goldmann Sachs e Bovespa. (Valor Econômico - 02.08.2006)

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5 Riopol elevará preço do polietileno em 10%

A Riopol comunicou dia 01/08/2006 ao mercado que fará o segundo reajuste deste ano no preço do seu polietileno, desta vez de 10%. A necessidade de recuperar margens forçou a petroquímica a fazer essa nova correção. O reajuste se deve aos recentes aumentos de preço das matérias-primas petroquímicas, que nos primeiros seis meses do ano já teriam acumulado alta de 25%. Os custos cresceram fortemente. (Jornal do Commercio - 02.08.2006)

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Economia Brasileira

1 Superávit cresce 38,1%, para US$ 5,6 bi em julho

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, a balança comercial registrou superávit de US$ 5,638 bilhões em julho, um crescimento de 38,1% sobre o mês anterior e de 12,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Por média diária, o Brasil vendeu US$ 648,7 milhões ao mercado externo, contra US$ 380,2 milhões em compras no mercado internacional. Armando Meziat, secretário de Comércio Exterior, atribui o bom resultado ao fim da greve dos auditores fiscais da Receita, fatores sazonais e ao incentivado pelo preço das mercadorias embarcadas. O secretário manteve as projeções do ministério para o superávit em US$ 40 bilhões no ano. Apesar de reconhecer que setores como móveis e calçados estão sendo prejudicados pela depreciação do dólar, disse que o pacote cambial deve beneficiar as exportações brasileiras, já que reduz o custo dos empresários. (Gazeta Mercantil - 01.08.2006)

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2 Governo utiliza superávit para zerar dívida externa

Segundo estatísticas divulgadas pelo Bp a partir de julho, a maior parte do superávit primário do setor público está sendo usada pelo governo para pagar a dívida externa do que para amortizar a interna. Apenas R$ 1,165 bilhão foi usado para reduzir a dívida interna, enquanto R$ 55,989 bilhões foi destinada à amortização da dívida externa. Analistas econômicos dizem que a política do governo de privilegiar pagamentos da dívida externa tem suas vantagens, a maior parte ligada à redução da vulnerabilidade externa, mas também tem seus custos. A política de troca de dívida externa por interna ficou mais difícil de defender a partir de junho, e o governo passou a ser credor em moeda estrangeira. Mas a vantagem desta política é que, hoje, o país está mais resistente a choques externos. (Valor Econômico - 02.08.2006)

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3 Mantega: câmbio dificilmente voltará aos R$ 3,00

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu ser muito difícil haver uma desvalorização cambial a ponto de o dólar voltar a valer entre R$ 2,90 e R$ 3,00, apesar dos esforços do governo. Ele enfatizou que, se o governo não estivesse atuando no mercado de câmbio, a cotação do real frente ao dólar estaria abaixo de R$ 2,00. Para Mantega, a valorização não é um problema apenas do Brasil, mas da maioria dos países emergentes em fase de crescimento. "Estamos atenuando uma valorização cambial inevitável pelo sucesso que o País está apresentando. Estaremos fadados a ter uma moeda valorizada", diz o ministro. O estabelecimento de medidas visando o maior controle cambial para conter a valorização da moeda é descartado pelo ministro, pois, para ele, o volume do "Hot Money" no País é muito pequeno para justificar isso. Em suas palavras, "não voltaremos ao câmbio fixo ou diferenciado para determinados setores". E, segundo ele, caso haja pressão excessiva sobre os preços, a equipe econômica não hesitará em baixar as alíquotas de importação para fazer o controle. (Gazeta Mercantil - 02.08.2006)

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4 Todas as categorias registram vendas recordes em julho

O Ministério do Desenvolvimento divulgou nesta tarde que todas as categorias de produtos registraram cifras de vendas externas recordes em julho. Os manufaturados somaram US$ 6,784 bilhões, alta de 21,1% sobre julho do ano passado. Os básicos somaram US$ 4,655 bilhões (33,6% a mais, na mesma comparação) e os semimanufaturados, US$ 1,887 bilhões, um aumento de 21%. Na comparação com o mês anterior, as cifras cresceram 10,1%, 40,7% e 7,3%, respectivamente. (Investnews - 02.08.2006)

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5 Inflação na OCDE

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico assegurou que a inflação anualizada nos trinta países que integram o bloco ficou em 3,3% em junho, dois décimos acima da registrada em junho. Em junho, a variação anual dos preços da energia foi de 16,1%, enquanto a dos alimentos foi de 1,7%, segundo o comunicado da organização. Se forem descontados os conceitos de energia e alimentação, a inflação anual em junho fica em 2,2% nos trinta membros da OCDE. (Gazeta Mercantil - 02.08.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em baixa perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1870. Às 9h20, a divisa recuava 0,22%, cotada a R$ 2,1850 na compra e a R$ 2,1870 na venda. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,73%, para R$ 2,19 na compra e R$ 2,1920 na venda. (Valor Online - 02.08.2006)

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Internacional

1 Argentina a recorre à energia brasileira

No dia mais frio do ano, o uso de aquecedores elétricos, e estufas de quartzo nas residências colocou o sistema elétrico em recorde de demanda na Argentina. Dessa forma, o país foi obrigado a recorrer novamente ao Brasil: desde segunda-feira estão sendo importados 300 MWh. (Gazeta Mercantil - 02.08.2006)

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2 BID promove conferencia com destaque no etanol

O BID vai promover no começo de setembro, em Trinidad e Tobago, uma conferência sobre energia, com destaque no etanol. Entre outras, a idéia é apresentar as chamadas usinas tetra, que já funcionam no Brasil: produzem álcool e/ou açúcar para exportação, eletricidade com o bagaço e calor baixo para operação mecânica, tipo moagem de outros grãos. De quebra, produzem ainda créditos de carbono. Ao que consta, o BID está apostando que essas usinas podem mudar a equação econômica de vários países do Caribe, que vêm sofrendo com o fim das cotas de banana, açúcar. E em mostrar como o comércio pode, afinal, diminuir a pobreza sem agredir o meio ambiente. O presidente do banco, Luis Alberto Moreno, está apostando na liderança brasileira nessa questão. (Eletrosul - 01.08.2006)

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3 Iberdrola apela contra decisão da CE

A Iberdrola, empresa espanhola de eletricidade entrou com uma apelação contra a decisão da Comissão Européia que aprova a oferta de compra de controle acionário da Endesa, pela alemã E.ON. O governo da Espanha quer criar uma gigante espanhola do setor energético, e a CE em Bruxelas luta por alianças além fronteiras. A Iberdrola, segunda maior empresa do setor de eletricidade na Espanha apoiou uma oferta anterior e menor por sua concorrente, lançada pela espanhola Gas Natural. Caso os termos de um acordo com a Gas Natural sejam aceitos, a Iberdrola irá adquirir ativos da Endesa no valor entre € 7 bilhões e € 9 bilhões. A proposta da E.ON foi aprovada na semana passada pelos órgãos reguladores da Espanha, embora sob 19 condições. A comissão examinará o consentimento espanhol e irá analisar se não é muito oneroso. A E.ON também disse que apelará contra a decisão do governo espanhol. A empresa que surgir da fusão terá um volume de € 75 bilhões em vendas anuais, mas autoridades da CE disseram que o tamanho da nova empresa não preocupa, já que empresas combinadas podem concorrer contra gigantes européias do setor energético como Eléctricité de France e Enel. (Gazeta Mercantil - 02.08.2006)

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4 Gazprom apresenta lucro de 100% em relação ao ano anterior

O consórcio russo de gás anunciou que seu lucro líquido não consolidado no primeiro semestre de 2006 chegou a US$ 6,606 bi, um aumento de 100% sobre o mesmo período do ano anterior. (Gazeta Mercantil - 02.08.2006)

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5 Rússia: Justiça decreta falência da Yukos

A Yukos teve sua falência declarada em 01/08. O juiz do Tribunal de Falências manteve a decisão da votação da Rosneft e outros credores que determinou a liquidação da empresa, avaliada em US$ 43 bi. O maior ativo da Yukos, uma unidade de produção de gás atualmente controlada pela Rosneft, foi confiscado e leiloado devido a dívidas de US$ 30 bi em impostos atrasados. Os credores da Yukos recomendaram em 25/07 a venda dos ativos da empresa depois de seu administrador judicial ter dito que a petrolífera não poderia ser salva. (Folha de São Paulo - 02.08.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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