l IFE: nº 1.860 - 01
de agosto de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Rondeau marca nova reunião para discutir dívida de Itaipu O ministro
Silas Rondeau disse que terá, ainda esta semana, uma nova reunião com
autoridades paraguaias para tentar resolver o impasse em torno do pedido
do governo de Assunção para que sejam alterados termos do acordo de Itaipu,
referentes à dívida que o país vizinho tem com o Brasil por causa da construção
da hidrelétrica. "Nós avançamos bastante, mas não chegamos a uma conclusão
ainda", disse Rondeau. Rondeau disse que o principal desejo do governo
paraguaio é fazer com que a usina gere recursos adicionais para um fundo
de desenvolvimento social compartilhado entre os dois países. Como o Brasil
resiste a desindexar os juros da dívida da usina da inflação americana,
como querem os paraguaios, o lado brasileiro apresentou algumas alternativas
de compensação às autoridades paraguaias. Uma seria aumentar de US$ 15
milhões para aproximadamente US$ 20 milhões por ano (metade para cada
país) os recursos liberados pela usina a esse fundo de desenvolvimento
social, incluindo esse aumento no orçamento da empresa. O governo brasileiro
assegurou, também, que, em caso de necessidade de energia em horários
de pico do Paraguai, o país vizinho teria prioridade para receber energia
excedente das duas novas turbinas. (Jornal do Commercio - 01.08.2006)
2 Consumidor tem R$ 300 mi a receber do seguro-apagão O consumidor
pagou demais, e o governo federal ganhou dinheiro com o seguro-apagão.
A CBEE repassou ao Tesouro Nacional superávit de R$ 799 milhões. Desse
total, aproximadamente R$ 300 milhões precisam ser devolvidos aos consumidores,
mas o governo disse ainda não saber como nem quando fazer o ressarcimento.
Os donos das usinas receberam R$ 6,167 bilhões, o que significa que o
consumidor pagou, a mais, R$ 116 milhões. A legislação que criou o seguro
determina que esse dinheiro seja revertido para o consumidor. Fora o dinheiro
que já foi repassado para o Tesouro, a CBEE tem a receber R$ 293,3 milhões
de pendências judiciais. Se esses recursos entrarem de fato no caixa,
também precisarão ser repassados para os consumidores. (Folha de São Paulo
- 01.08.2006) 3 Empreendimentos do Proinfa vão gerar 914 MW até o fim do ano A expectativa
de um crescimento no setor energético com fontes alternativas é de 914
MW até o final deste ano, segundo previsão do Proinfa. Entre as novas
plantas previstas para entrar em operação, pelo menos 17 são de biomassa,
10 de origem eólicas e 10 PCHs. As informações são do assistente de diretoria
de engenharia da Eletrobrás e coordenador do programa, Sebastião Florentino
da Silva. Já entraram em operação as usinas de Coruripe (AL) movida à
biomassa, os parques eólicos do Rio do Fogo (RN), Osório (RS), e a PCH
de Carlos Gonzatto (RS). Estes empreendimentos juntos totalizam 115 MW.
Ainda de acordo com as previsões entrarão em operação até o final deste
mês mais 14 plantas - biomassa, eólica e PCH - que em conjunto deverão
agregar ao sistema elétrico brasileiro 389 MW. Silva afirmou que não tem
dúvidas de que até o final de 2007, o Proinfa terá atingido a meta que
é de 3.300 MW e admite que enfrentou dificuldades para que o programa
fosse desenvolvido. "Houve problemas na obtenção de financiamentos e também
nas questões ambientais, mas hoje eles estão quase superados", disse o
engenheiro acrescentando também que apenas 150 MW dos 3.300 MW previstos
enfrentam problemas sérios. (Gazeta Mercantil - 01.08.2006) 4
Alstom diz que pode ser sócia na usina de energia Rio Madeira 5 Alstom: complexo hidrelétrico do Rio Madeira deverá irá a leilão ainda nesse ano O presidente
mundial do negócio de energia da Alstom, Philippe Joubert, acredita que
o complexo hidrelétrico do Rio Madeira deverá irá a leilão ainda nesse
ano, apesar dos problemas no estudo ambiental que atrasaram o processo
de licenciamento. O gigantesco projeto em Rondônia, que exigirá no mínimo
R$ 20 bilhões em investimentos, é a prioridade do governo federal na área
de infra-estrutura. (Valor Econômico - 31.07.2006) 6 Alstom não descarta entrar como investidor minoritário no complexo Madeira O presidente
mundial da área de energia da Alstom, Philippe Joubert, não descartou
entrar como investidor minoritário no complexo Madeira, caso essa participação
seja necessária para viabilizar o projeto. "Os riscos associados à indústria
de equipamentos já são suficientes. Mas no caso do Madeira, poderemos
abrir uma exceção. Temos capacidade financeira para entrar como investidores
também". Se o Madeira se tornar uma realidade, Joubert disse que será
preciso um ajuste em toda a linha produtiva da Alstom no Brasil, que hoje
destina quase 40% da produção para exportação, atendendo aos mercados
do Equador, Venezuela e Chile, principalmente. "Na área de infra-estrutura,
não é sustentável manter mais de 25% ou 30% da produção para as exportações,
ainda mais diante de um câmbio desfavorável como o atual. O modelo econômico
ideal é o de uma fábrica concebida para atender ao mercado local", disse
o executivo. (Valor Econômico - 31.07.2006) 7 Alstom: expectativas no médio prazo são muito boas no Brasil Segundo Philippe Joubert, presidente mundial da área de energia da Alstom, as expectativas com relação ao Brasil no médio prazo são muito boas: "Somos líderes mundiais na área de geração a carvão e esse tipo de geração vem ganhando espaço na matriz energética brasileira". Além disso, a possibilidade de fornecer equipamentos para os grandes projetos no Norte do país seria suficiente para dobrar o faturamento da atual fábrica da Alstom em Taubaté (SP), além de viabilizar a construção de uma nova unidade. (Valor Econômico - 31.07.2006) 8
Eletrobrás e Alagoas firmam convênio para mapear energia renovável no
estado 9 Cepel inicia ciclo de cursos de 2006 no Rio de Janeiro O Departamento
de Sistemas Elétricos do Cepel inicia o ciclo de cursos de 2006. Serão
seis módulos voltados para a capacitação no uso dos seus programas computacionais
de planejamento e operação de sistemas elétricos. O cronograma prevê o
início dos cursos para o dia 15 de agosto. O ciclo apresenta algumas novidades
como, por exemplo, a duração de alguns cursos de três para quatro dias
e a realização de um módulo nas instalações da Chesf, em Recife. Os cursos
serão realizados em período integral na sede do Cepel, na Ilha do Fundão,
no Rio de Janeiro. As inscrições devem ser feitas via Internet, no endereço
www.dse.cepel.br/cursos. (Agência Canal Energia - 31.07.2006) 10
Curtas O MME e a EPE programaram uma série de apresentações, em agosto, dos resultados da Avaliação Ambiental Integrada (AAI) dos aproveitamentos hidrelétricos da Bacia do Rio Uruguai. Os estudos serão apresentados na próxima quinta-feira, dia 3, em Porto Alegre (RS) e na próxima sexta-feira, dia 4, em Florianópolis (SC). (Agência Canal Energia - 31.07.2006) A Empresa de Pesquisa Energética acaba de lançar a sua primeira produção editorial. Trata-se do livro Mercado de Energia Elétrica 2006-2015, que traz os principais estudos de mercado, projeções de demanda e cenários econômicos e sociais que culminaram na elaboração do Plano Decenal 2006-2016. (Agência Canal Energia - 31.07.2006) A CCEE estréia hoje sua nova identidade corporativa digital. O novo site entra no ar para funcionar como um canal de comunicação mais eficiente para os 778 associados da entidade e demais públicos ligados ao setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 01.08.2006)
Empresas 1 Eletrobrás pretende investir R$ 5,2 bi em projetos de geração e transmissão A Eletrobrás
planeja investir apenas neste ano aproximadamente R$ 5,2 bilhões em projetos
de geração e transmissão da energia elétrica. Nos próximos 10 anos, os
investimentos podem chegar a R$ 40 bilhões. O presidente da estatal, Aloísio
Vasconcelos, lembrou que os investimentos incluem principalmente projetos
no setor hidrelétrico, mas também prevêem aporte de recursos em fontes
alternativas: usinas eólicas, biomassa e de carvão mineral. A companhia
estatal está revisando seu planejamento estratégico, que será anunciado
em dezembro. (Jornal do Commercio - 01.08.2006) 2 Eletrobrás quer ampliar investimentos no exterior A Eletrobrás pretende ampliar seus investimentos com a possível aprovação, ainda neste ano, da criação da Eletrobrás Internacional. O projeto está na Casa Civil e precisa ainda ser votado no Congresso Nacional. "Tenho a esperança da conclusão deste processo no último trimestre deste ano. Desta forma, poderíamos entrar em diversos projetos internacionais", disse Vasconcelos, que preferiu não estimar o potencial de mercado. "Participaríamos elaborando projetos, investindo com recursos do BNDES." (Jornal do Commercio - 01.08.2006) 3 ACRJ homenageia Aloisio Vasconcelos O presidente
da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, foi homenageado ontem pela ACRJ com
o Diploma e a Medalha Visconde de Mauá, em grau ouro. O diploma e a medalha
foram entregues pelo presidente da ACRJ, Olavo Monteiro de Carvalho, e
pelo presidente do Conselho Superior da ACRJ, Humberto Mota. A homenagem
é concedida em reconhecimento a empresários, políticos e empresas que
têm papel relevante no desenvolvimento do Estado. Em seu discurso, Vasconcelos
estendeu a homenagem aos funcionários da companhia estatal. (Jornal do
Commercio - 01.08.2006) 4
Aneel abre processo de cassação a CEA 5 Cemig capta R$ 2 bi em notas comerciais A Cemig
reforça seu caixa com quase R$ 2 bi, que permitirá uma folga com dívidas
vencidas este ano, a maior parte resultantes da compra da Light carioca
e das LTs da Schain Engenharia. A Cemig holding colocou no mercado financeiro
R$ 900 mi em notas promissórias comerciais emitidas pela sua subsidiária
de transmissão, e mais R$ 300 mi emitidas pela sua subsidiária de distribuição.
Esses papéis privados colocados junto a grandes bancos serão remunerados
a juros anuais correspondentes a 103% da taxa dos CDIs que têm cotação
próxima da atual taxa Selic de 14,75% ao ano. A venda da fatia de 69,25%
que sua subsidiária Infovias detinha na operadora de TV a cabo Way Brasil
para a Telemar também deverá resultar em um ganho estimado de R$ 21 mi
a ser registrado no balanço da empresa referente ao terceiro trimestre.
Os analistas Frank McGann e Felipe Leal, do Merril Lynch, destacaram a
aprovação de uma securitização adicional de um fundo de recebíveis formado
com a CRC, com previsão de totalizar R$ 600 mi. (O Estado de São Paulo
- 01.08.2006) 6 Chesf, Furnas e Eletronorte divulgam licitações A Chesf
divulgou licitação para contratação de serviços de tratamento anticorrosivo
e pintura em disjuntores, reatores, cubículos, motores e trocador de calor,
nas subestações de Fortaleza I , Fortaleza II, Sobral II, Banabuiu e Mossoró.
O prazo vai até o dia 10/08/2006 e o preço do edital é R$ 15,00 em papel
ou R$ 5,00 em CD. A Furnas lançou licitação para a contratação do fornecimento
de materiais elétricos e renovadores de ar. O prazo é o dia 11/08/2006.
A Eletronorte abriu licitação para execução das obras civis e montagem
eletromecânica para a implantação do laboratório de alta tensão com o
fornecimento de equipamentos e materiais, desenvolvimento de todo projeto
executivo, e sua entrega comissionado e pronto para entrada em operação.
O prazo vai até 11/08/2006. (Agência Canal Energia - 01.08.2006) 7 Aneel aprova operação de financiamento da Cesp A Aneel
aprovou a dação em garantia dos recebíveis da Cesp para obtenção de empréstimo,
pela companhia, junto aos bancos BBM, Credit Suisse e Safra. A geradora
receberá R$ 142,5 mi dos três bancos, com o objetivo de liquidar as obrigações
e encargos de dívida. A aprovação foi publicada dia 31/07/2006, no DOU.
(Agência Canal Energia - 31.07.2006) 8 Enersul e Paranapanema: investimento em eficiência energética A Aneel aprovou dia 31/07/2006, o programa de eficiência energética de duas empresas para o ciclo 2005/2006. Segundo despachos publicados no DOU, a Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema investirá R$ 407.636,00. O valor corresponde a 0,25% de receita operacional líquida. Já a Enersul aplicará recursos no valor de R$ 5.689.228,08, correspondente a 0,65% de sua receita líquida. Os projetos constantes dos dois programas devem ser concluídos até dia 31/07/2007. Os relatórios finais devem ser entregues à Aneel até 31/08/2007. (Agência Canal Energia - 31.07.2006) 9 Bandeirante Energia recebe propostas de projetos de P&D A Bandeirante Energia abriu prazo até 31/08/2006 para receber propostas de novos projetos de P&D para o ciclo 2006/2007 do programa de P&D. A apresentação das propostas deve ser feita através do preenchimento de formulário disponibilizado no site www.bandeirante.com.br. (Agência Canal Energia - 31.07.2006) 10 Eletrobrás quer lançar plano estratégico O presidente
da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, disse dia 31/07/2006, que pretende
lançar o planejamento estratégico da estatal até o final deste ano. Vasconcelos
afirmou ainda que a Eletrobrás trabalha para encerrar também até o final
do ano o processo de lançamento de ações na Bolsa de Nova Iorque, além
de iniciar o processo de internacionalização, que depende de aprovação
do Congresso Nacional. A proposta prevê a exportação dos serviços de engenharia
da empresa, que abriria espaço ainda para a exportação de produtos. Ele
afirmou ainda que a Eletrobrás não tem intenções de comprar ativos no
exterior, caso a internacionalização seja aprovada. (Agência Canal Energia
- 31.07.2006) 11 Eletrobrás: interesse em Salto Pilão e Serra do Facão O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, reiterou dia 31/07/2006, o interesse em fazer parte da composição acionária das usinas Serra do Facão (210 MW) e Salto Pilão (181 MW). "É preciso ver custo marginal, ver até que ponto chegam as térmicas, se vale a pena gerar energia a R$ 110 por MWh, mais R$ 30 por MWh a título de UBP.", observou. Com relação à Serra do Facão, destacou que pretende resolver pendências com o grupo Votorantim. Afirmou ainda que a estatal pretende disputar, por meio de suas subsidiárias, os projetos a serem ofertados no leilão de LTs, do dia 18/08/2006. "Nós vamos entrar com Eletronorte, Furnas e uma pequena parte da Chesf. Só a Eletrosul que não estará neste leilão", disse o executivo. Os projetos que interessam a Eletrobrás encontram-se reunidos no lote A. Todas as linhas são em 230 kV. Vasconcelos ratificou que a proposta da Eletrobrás é de atuar em parcerias com o setor privado sempre na condição de minoritária, com até 49% de participação societária, conforme os contextos legais. (Agência Canal Energia - 31.07.2006) 12 Sistema Cataguazes: continuidade à estratégia de alongamento de dívida O Sistema
Cataguazes-Leopoldina informou que pretende dar continuidade à estratégia
de alongamento do perfil da sua dívida, atualmente avaliada em cerca de
R$ 1,7 bi. O grupo obteve garantias firmes de instituições financeiras
para uma nova linha de financiamento. Uma das empresas do grupo deverá
realizar, até o final do ano, uma captação de recursos, com vencimento
em cinco anos e amortização a partir do final do terceiro ano. O objetivo
da operação é alongar ainda cerca de R$ 350 mi de dívida do grupo. Após
a conclusão do plano de desverticalização da companhia, previsto para
o final de outubro deste ano, a Energisa se tornará a holding operacional
do Sistema Cataguazes, passando a controlar diretamente todos os ativos
do grupo, incluindo a CFLCL, a Cenf, a UTE Juiz de Fora e a Cat-Leo. (Agência
Canal Energia - 31.07.2006) No pregão
do dia 31-07-2006, o IBOVESPA fechou a 37.077,12 pontos, representando
uma baixa de 0,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,47 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,17%, fechando a 11.240,48 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,80 ON e R$ 43,60 PNB,
baixa de 2,66% e 2,35%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 01-08-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 45,80 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 43,51 as ações PNB, baixa de 0,21% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 01.08.2006)
Leilões 1 Leilões de LTs: Eletrobrás vai concorrer em 4 lotes A Eletrobrás
concorrerá em quatro dos oito lotes que serão ofertados no leilão de linhas
de transmissão, marcado para o dia 18 de agosto. O presidente da estatal,
Aloisio Vasconcelos, explicou que o interesse estará voltado para empreendimentos
na região do Amazonas e nas linhas que interligarão as regiões Norte e
Sul do País. Ela concorrerá por meio das subsidiárias Eletronorte, Furnas
e Chesf. "Vamos participar nestas linhas porque consideramos uma vocação
natural da empresa equilibrar a cobertura da área do Oeste e do Norte
do país, desde o Estado do Mato Grosso até Rondônia. Queremos participar
também do processo de integração de Goiás com Tocantins, através da linha
Jauru-Vilhena", afirmou o executivo. (Jornal do Commercio - 01.08.2006)
2 Leilão de LTs: Eletrobrás vai participar consorciada com a iniciativa privada O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, ressaltou que a estatal entrará no leilão de LTs consorciada com a iniciativa privada. A estatal manterá sua política de participação minoritárias nos empreendimentos, com, no máximo, 49% do capital social. Ele lembrou que a taxa de retorno dos investimentos da estatal em linhas de transmissão gira em torno de 12%. "Consideramos este percentual adequado para nossos investimentos. Relevamos projetos com retorno de 10% ou 11% em casos muito específicos, quando são indispensáveis para o País", disse. (Jornal do Commercio - 01.08.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Vasconcellos: licenças ambientais podem atrapalhar abastecimento a partir de 2010 O abastecimento
de energia elétrica no país a partir de 2010 pode ser ameaçado pela dificuldade
de se obter licenças ambientais, declarou ontem o presidente da Eletrobrás,
Aloisio Vasconcellos. Para o executivo, há radicalismo por parte de ambientalistas
em torno dos novos projetos de energia hidrelétrica do país, como as usinas
de Belo Monte (AM) e do complexo do Rio Madeira (RO). Vasconcellos disse
também que a Eletrobrás participará ativamente do próximo leilão de linhas
de transmissão, previsto para ocorrer em 18 de agosto. (Valor Econômico
- 01.08.2006) 2 Sudeste/ Centro-Oeste registra 70,6% do volume Com queda de 0,1%, os reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste registram 70,6% do volume acumulado. O índice está 22,3% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Camargos e de Promissão trabalham com 71,2% e 60,9%, respectivamente. (Agência Canal Energia - 31.07.2006) Os reservatórios
do Sul operam com alta de 0,4%, atingindo 31,3% do volume. A usina G.
Ney Braga trabalha com 26,7% da capacidade. (Agência Canal Energia - 31.07.2006)
Os reservatórios
do Nordeste operam com 80,9% da capacidade armazenada, com queda de 0,2%.
O índice está 42,8% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica
de Sobradinho trabalha com 80,7% da capacidade. (Agência Canal Energia
- 31.07.2006) 5 Reservatórios do Norte registram queda de 0,4% Os reservatórios
do Norte registram queda de 0,4%, alcançando 78,3% da capacidade. A hidrelétrica
de Tucuruí opera com 76%. (Agência Canal Energia - 31.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Lula quer antecipar metas do programa do biodiesel O presidente Lula aproveitou ontem uma reunião sobre biodiesel, no Palácio do Planalto, para sugerir a antecipação das metas estipuladas pelo programa. Lula chegou a afirmar que "Na hora que a indústria automobilística tiver a disposição de provar a si e a nós mesmos que colocar um pouco mais, um pouco menos, não vai criar nenhum problema no seu motor, pelo contrário, vai ser um ganho para todos nós e poderemos ultrapassar os limites estipulados por lei", disse o presidente. O presidente pediu responsabilidade nas pesquisas e parcerias entre trabalhadores, governadores, empresários, indústria automotiva e consumidores, para que o projeto do biodiesel não repita os erros cometidos no Proálcool. Os ministros das Minas e Energia, Silas Rondeau, e da Casa Civil, Dilma Roussef, foram mais cuidadosos quanto aos prazos e sobre o relacionamento com Anfavea. Rondeau assegurou que ainda não há uma decisão formal de governo sobre a antecipação das etapas do biodiesel. Ele negou que o acréscimo de 2% de biodiesel ao óleo diesel possa trazer problemas para os empresários do ramo automobilístico. "Os testes demonstraram que a adição de 2% de biodiesel não altera os motores." (Valor Econômico - 01.08.2006) 2 DF: incentivo para o gás natural Sob risco
de ver os impasses em curso no Confaz sepultar os planos de introduzir
o GNV no Distrito Federal, o GDF planeja tirar uma carta da manga para
garantir o abastecimento até o início do próximo ano. Três secretarias
do Governo local estudam a possibilidade de enquadrar a CebGás no Pró-DF.
A aplicação da medida pode ser definida hoje. A manobra visa driblar a
paralisia do Confaz quando o assunto é a concessão de reduções tributárias
a derivados de petróleo e ao GN. Para os investidores, a aplicação da
alíquota padrão torna inviável a venda do GNV no DF. O Pró-DF surge, então,
como alternativa porque permite à empresa inscrita a isenção de até 70%
do valor devido pelo ICMS durante 180 meses. O secretário de Fazenda do
DF, Valdivino de Oliveira, já solicitou ao Confaz que o pedido de redução
tributária para o GNV seja inserido na pauta da próxima reunião do colegiado
em Brasília. Segundo o secretário de Desenvolvimento Tecnólogico do DF,
Antônio Fábio Ribeiro, porém, a probabilidade de que haja uma definição
sobre a alíquota do ICMS para o combustível esta semana é pequena. "Todo
pleito referente a gás natural e a derivados de petróleo feito no Confaz
é submetido a um grupo técnico que avaliará a questão. Há poucas chances
de que decidam na quinta-feira", avalia. (Jornal do Commercio - 01.08.2006)
Grandes Consumidores 1 BNDES aprova crédito para projetos da Copesul O BNDES
anunciou dia 31/07/2006 ter aprovado um limite de crédito de R$ 338,4
mi para investimentos da Copesul para um período compreendido entre 2006
e 2008. De acordo com a empresa, os recursos poderão ser utilizados tanto
na modernização de ativos fixos como também na ampliação da oferta de
produtos. O diretor de Relações de Investidores da Copesul, Bruno Albuquerque
Piovesan, disse que os recursos não estão vinculados a nenhum investimento
específico, mas provavelmente serão utilizados em projetos como a parada
de manutenção da Unidade 1 e para uma nova unidade de produção de butadieno.
A nova unidade de butadieno, orçada em cerca de R$ 160 mi, iria dobrar
a capacidade de produção da Copesul, hoje de pouco mais de 100 mil toneladas/ano.
O projeto ainda esbarra na falta de um cliente que garanta a compra de
boa parte do volume. A Copesul está negociando com a Petroflex, mas ainda
não tem uma posição da empresa. Outro projeto que será tocado pela Copesul
é a conversão das linha de MTBE em ETBE, um investimento de R$ 10 mi que
fará a produção subir de 120 mil para 180 mil toneladas/ano. (Gazeta Mercantil
- 01.08.2006) 2 Petrobras divulga critérios para novos sócios do Comperj Petrobras
divulga nos próximos 15 dias lista de critérios para definir novos sócios
do Comperj. A Petrobras quer integrar ao projeto Petroquímica do Sudeste.
O diretor da Área de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, revelou
que o processo de escolha de novos sócios para o projeto dará preferência
para empresas já instaladas nas duas centrais do Sudeste. Nos próximos
15 dias a Petrobras divulgará um documento com a lista de critérios para
a definição dos novos sócios do empreendimento, batizado de Comperj. Será
dada preferência à entrada de grupos nacionais no empreendimento. Maior
empreendimento em terra já construído no Rio, o Comperj demandará cerca
de US$ 3,5 bi de investimentos na unidade de primeira geração, além de
outros US$ 3 bi na segunda geração. Os aportes dos três sócios já definidos
estão previstos para a primeira geração. A Unipar e a Suzano admitem interesse
em investir em uma nova unidade produtora de resinas no Comperj. (Gazeta
Mercantil - 01.08.2006) 3 Votorantim investe R$ 1 bi em usina A Votorantim
Metais anuncia dia 01/08/2006 que pretende investir R$ 1 bi na construção
de uma usina siderúrgica no RJ. O projeto é que a usina tenha capacidade
para produção de 1 mi de toneladas de vergalhões por ano. A construção
da nova usina pode triplicar a produção desse tipo de produto na Votorantim
Metais. A Votorantim apontou cinco pontos positivos para a construção
da siderúrgica no Estado: condições logísticas, de infra-estrutura, benefícios
fiscais, apoio financeiro e as eventuais sinergias com a usina Barra Mansa.
Baseado nestas informações, a direção da empresa assina um convênio que
garante o apoio fiscal e financeiro do governo do Rio caso o estudo viabilize
definitivamente o investimento. (O Estado de São Paulo - 01.08.2006)
Economia Brasileira 1 Capacidade chega ao limite e indústria já prevê reajuste O nível de utilização de capacidade da indústria bateu em 84,5% em julho na taxa com ajuste sazonal e em 84,9% na série normal, segundo a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV. Ao mesmo tempo em que a oferta dá sinais de estreitamento, mais empresários pretendem reajustar preços. Segundo especialistas, esses dois dados conjugados podem acender o alerta do BC. "A idéia de que a pode haver pressão de preços se a economia continuar a crescer está tanto na cabeça de analistas como na do próprio BC, quando a capacidade perto do limite", disse Luiz Roberto Cunha, economista da PUC-Rio. (Folha de São Paulo - 01.08.2006) 2 Mercado projeta IPCA em queda O mercado financeiro reduziu a estimativa para o IPCA deste ano. A previsão caiu levemente, de 3,76% para 3,74%. Com a perspectiva de inflação menor, a projeção para a Selic no fim de 2006 também foi reduzida, em 0,25 ponto, para 14% ao ano.A estimativa de redução da taxa na próxima reunião do Copom foi mantida em 0,25 ponto, para 14,50% ao ano. Para o dólar no final de dezembro, a projeção manteve-se em R$ 2,23. A estimativa para o superávit da balança comercial neste ano também foi mantido, em US$ 40 bilhões. A pesquisa do BC manteve ainda a perspectiva para o crescimento do PIB em 3,6%, este ano, e 3,7% em 2007. (Valor Econômico - 01.08.2006) 3
IPC-S sobe 0,06% em julho 4 BC compra US$ 3,7 bi e evita queda do dólar O BC precisou
comprar cerca de US$ 3,7 bilhões em julho para evitar que a distensão
externa provocasse nova onda de valorização do real. O efeito foi a pequena
valorização do dólar de 0,46% em julho. O BC retomou os seus leilões diários
de compra no dia 3, quando o dólar ameaçava cair abaixo de R$ 2,16. O
mercado passou a entender que este é o piso admitido pelo BC. Além de
ter absorvido fluxo positivo de moeda, ele ajudou na redução das posições
compradas dos bancos, que caíram de US$ 4,39 bilhões no final de junho
para US$ 2,66 bilhões na primeira quinzena. Mas os operadores acreditam
que, se ainda não zeraram completamente o caixa em dólar, os bancos estão
em vias de se livrar desse posicionamento inadequado. (Valor Econômico
- 01.08.2006) O dólar
comercial abriu o dia com valorização perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,1820. Às 9h56, a divisa avançava 0,41%, a R$ 2,1830 na compra e a
R$ 2,1850 na venda. Ontem, o dólar comercial subiu 0,04%, a R$ 2,1740
na compra e a R$ 2,1760 na venda. (Valor Online - 01.08.2006)
Internacional 1 EUA: Onda de calor aumenta a demanda por gás natural O gás natural
teve sua maior alta deste ano em Nova York, uma vez que as elevadas temperaturas
recordes elevaram a demanda por energia elétrica junto às centrais de
geração. As temperaturas dispararam nos Estados Unidos na faixa que se
estende desde Minneapolis até Boston. A demanda por gás por parte das
centrais de geração de energia elétrica, que utilizam maior volume do
produto para combustão durante os períodos de calor, vai aumentar na medida
em que as pessoas passem a utilizar intensivamente seus aparelhos de ar-condicionado.
Os contratos de gás para entrega em setembro subiram 79,6 centavos de
dólar, ou 11%, para US$ 7,98 por milhão de BTUs no pregão eletrônico.
(Jornal do Commercio - 01.08.2006) O CS da
ONU aprovou uma resolução que estipulou o dia 31.08 como prazo final para
que o Irã suspenda seu programa de enriquecimento de urânio. Caso não
cumpra com o pedido, Teerã estará sujeito a sanções econômicas e diplomáticas.
Apesar de seu caráter obrigatório, o Irã rejeitou a decisão, argumentando
que a resolução só tornará mais difíceis as negociações. "Essa tendência
(de estipular prazos) bloqueou unilateralmente, e, na maioria dos casos,
matou as propostas desde o seu nascimento." disse o embaixador do Irã
nas Nações Unidas, Javad Zarif que acrescentou que a resolução não levará
a um desfecho produtivo. Devido à resistência da Rússia e da China em
aprovar um texto duro contra Teerã, os rascunhos iniciais da resolução
foram amenizados, afastando as ameaças de adoção imediata de sanções.
Nesse quesito, o texto aprovado basicamente requer a realização de novas
discussões antes da aplicação de medidas punitivas. A resolução foi aprovada
por 14 dos 15 membros do Conselho. O único voto dissidente foi do Qatar,
que tradicionalmente representa os interesses dos Estados árabes no CS.
(Elétrica - 01.08.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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