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IFE: nº 1.859 - 31 de julho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
FIP Brasil Energia escolhe os primeiros projetos
2 ES deve ganhar novo linhão de energia
3 Novas usinas no Parnaíba e São Francisco estão sendo avaliadas
4 Produtores de eólica querem importar equipamentos
5 Cooperação entre MME e MCidades
6 Curtas

Empresas
1 Cesp atinge meta de vender R$ 3 bi em ações
2 Cesp migra para o nível 2 da Bovespa
3 Cesp: início de negociações de ações no nível 1
4 Regulamentada quitação de dívida da SuperVia com Light
5 Ceron aumenta geração de energia elétrica
6 Celesc: grupamento de ações visa aumentar liquidez de ações
7 Fitch atribui rating nacional de longo prazo A-(bra) à Energisa e CFLCL
8 Celpa implanta Celpa Fácil em municípios

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS pede a Copel que antecipe testes com a UEG Araucária
2 EPE: país só atingirá consumo per capita de antes do apagão em 2013
3 Consumo rural quase não aumentou, apesar da chegada de energia

4 RS: Temporais deixam 200 mil pessoas sem energia elétrica

5 Estudo aponta para risco de desabastecimento no Nordeste a partir de 2008

6 Seca faz tarifa de energia subir 15% no atacado

7 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras foca no plano de investimentos até 2011
2 Copel faz teste em termelétrica no Paraná
3 Usinas perdem interesse por co-geração
4 Retomada de operações em mina de urânio
5 Debate de oferta de gás natural - Ciesp

Grandes Consumidores
1 Alta da nafta prejudica petroquímicas
2 ABB fecha contrato de US$ 55 mi com a Klabin
3 Votorantim investirá US$ 1,1 bi em nova usina fluminense
4 Suzano amplia portfólio de unidade

Economia Brasileira
1 Mercado reduz previsão de juros e inflação para o final de 2006
2 FGV: empresário prevê aumentar contratações

3 Receita busca evitar perda na exportação
4 Novas linhas para financiamento
5 Emprego precário é o que mais cresce no país
6 Mesmo com ata, projeção para Selic cai para 14%
7 IPCA acumula alta de 26,21% em três anos
8 Expectativa para IPCA cai pela 9a semana, para 3,74%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Petrobras e Repsol serão submetidas à auditoria na Bolívia
2 Lucro da Enersis dispara por alta nos preços de energia
3 Rússia e Venezuela fazem parceria no setor de gás
4 Blecaute deixa 800 mil sem energia em Buenos Aires

Regulação e Reestruturação do Setor

1 FIP Brasil Energia escolhe os primeiros projetos

O Fundo de Investimentos em Participações (FIP) Brasil Energia, que reúne R$ 740 milhões em recursos de seis fundos de pensão, BNDES e BB Investimentos, já escolheu seus primeiros projetos. Serão desembolsados cerca de R$ 130 milhões em uma termelétrica em Manaus e numa linha de transmissão que liga Goiás a Tocantins. Com gestão do Pactual, que também é cotista, o FIP foi iniciado no ano passado. Segundo Wagner Pinheiro, presidente da Petros, será construída em Manaus a Usina de Ponta Negra, na qual o FIP será sócio da Geradora de Energia da Amazônia (Gera), sociedade que é ligada ao grupo paulista Servtec. Bruno Constantino, gestor do Brasil Energia, explica que a capacidade da usina é de 85 MW. Já na LT, o lote B arrematado no último leilão de transmissão da Aneel, o FIP terá uma participação de 48%. Os outros sócios envolvidos são as estatais Eletronorte e Chesf, além da Engevix. O edital da Aneel estimava o valor em até R$ 640 milhões, mas a tendência é que o montante real fique abaixo disso. Pelos valores estimados pelo mercado, os dois projetos podem alavancar recursos totais de até R$ 800 milhões, mas a parcela aplicada pelo FIP deverá ficar em cerca de R$ 130 milhões. (Valor Econômico - 31.07.2006)

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2 ES deve ganhar novo linhão de energia

O Espírito Santo deverá ter um novo linhão de energia entre os municípios de Baixo Guandu e Nova Venécia, no norte capixaba. Em audiência, o governador Paulo Hartung e a ministra-chefe da Casa Civil Dilma discutiram a possibilidade de o governo federal instalar duas usinas termelétricas no estado. Entretanto, Dilma Roussef sugeriu uma nova linha de distribuição. Segundo o governador, a alternativa é mais barata do que a construção de uma usina a gás ou a óleo combustível. "A ministra nos deu a informação de que novos investimentos de geração de energia hidráulica serão feitos no país e nos sugere que a melhor distribuição para o norte do Espírito Santo seja feita através de uma linha de distribuição, ou seja, um linhão, porque a energia proveniente da água está muito mais barata do que as termelétricas a gás ou a óleo combustível", contou o governador. O local mais apropriado de acordo com Paulo Hartung é o Baixo Guandu, pois abriga duas geradoras de energia hidráulica: a Usinas de Mascarenhas e a Usina Aymorés. (Elétrica - 28.07.2006)

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3 Novas usinas no Parnaíba e São Francisco estão sendo avaliadas

A Chesf concluirá este ano os estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental de aproveitamentos hidrelétricos que podem ser feitos nos rios Parnaíba e São Francisco. Estão sendo analisados oito aproveitamentos, sendo que cinco estão no Parnaíba e três no Rio São Francisco. Eles podem gerar 1.441 MW e demandar um investimento em obras estimado em US$ 1,8 bilhão. Os empreendimentos que estão sendo analisados são: Ribeiro Gonçalves (174 MW), Uruçuí (164 MW), Cachoeira (93 MW), Estreito (86 MW) e Castelhano (94 MW), no Rio Parnaíba. Já no São Francisco estão o Riacho Seco (240 MW), Pedra Branca (320 MW) e Pão de Açúcar (270 MW). Após os estudos, as informações serão enviadas a Aneel, a qual vai preparar o leilão para a concessão da construção e operação dessas hidrelétricas. A expectativa é que essa a licitação ocorra no começo de 2007, segundo o presidente da Chesf, Dilton da Conti. Os estudos deveriam ter sido concluídos em 2005. "Apareceram algumas dificuldades e os estudos atrasaram, mas está tudo caminhando", falou Conti. (Eletrosul - 29.07.2006)

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4 Produtores de eólica querem importar equipamentos

Os produtores de energia eólica negociam a possibilidade de importar equipamentos eólicos para viabilizar seus projetos integrantes do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica. Pela lei que cria o Proinfa, os projetos selecionados devem ter, no mínimo, 60% de seus equipamentos nacionalizados. No entanto, os produtores estão com dificuldades para cumprir a legislação, já que o país conta apenas com um fabricante de equipamentos, a Wobben Windpower. As negociações estão sendo feitas via ABEE junto ao MME e Eletrobrás. Segundo Muniz, não há interesse de outros fabricantes em instalar fábricas de equipamentos eólicos no Brasil. "Não existem perspectivas positivas deste mercado no país", observa. Para atender a primeira fase do Proinfa, a idéia seria importar os equipamentos e sinalizar com crescimento da geração eólica no Brasil, no prazo de seis a oito anos. (Agência Canal Energia - 28.07.2006)

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5 Cooperação entre MME e MCidades

O MME, por meio da Eletrobrás/Procel Sanear, e MCidades, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - ABES vão formar profissionais do setor que atuam na região Sudeste. Os cursos serão realizados de 14 a 18/08/2006 (Vitória/ES) e 20 a 24/11/2006 (Uberaba/MG). O Protocolo de Cooperação Técnica entre MME e MCidades existe desde 2004. Os cursos são para os prestadores de serviços de saneamento e referem-se a uma metodologia desenvolvida por técnicos da SNSA e da Eletrobrás/Procel Sanear, cuja secretaria executiva é exercida pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES. Informações a respeito de inscrições podem ser encontradas no site da ABES (www.abes-dn.org.br/), ou no telefone (21) 8122-6613, (Sra Vasti Ribeiro). (Eletrobrás - 28.07.2006)

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6 Curtas

A Fiesp reúne no dia 31 de julho 30 associações para discutir a situação das agências reguladoras. Participam representantes dos setores de energia, petróleo e gás. No dia 1º de agosto é a vez dos setores de telecomunicações e saneamento, e no dia 2 de agosto de transportes. (Folha de São Paulo - 30.07.2006)

O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo promove o 7º Encontro de Negócios de Energia, do dia 1º a 3 de agosto na Av. Paulista, 1.313 em São Paulo. (Valor Econômico - 31.07.2006)

A FGV Direito Rio, em parceria com a ABCE, promove o curso de Regulação do Setor de Energia Elétrica. O curso acontece entre os dias 30 de agosto e 8 de setembro. (Agência Canal Energia - 28.07.2006)

O ministro Silas Rondeau, confirmou no dia 28 de julho, participação no Enase 2006, que acontece nos dias 8 e 9 de agosto em São Paulo. Na edição deste ano, o evento dará espaço para que autoridades públicas e empresários debatam o futuro da política energética do país para os próximos quatro anos. (Agência Canal Energia - 28.07.2006)

As propostas para o aperfeiçoamento de metodologias para o segundo ciclo de revisão tarifária periódica das distribuidoras (2007-2010) serão apresentadas no dia 02/08/2006, em audiência pública presencial. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão das distribuidoras de energia elétrica. (Agência Canal Energia - 28.07.2006)

As distribuidoras de energia elétrica da região Sul foram as que tiveram maior aprovação dos clientes este ano. AES Sul, Celesc, Copel e RGE são as finalistas do prêmio Abradee, na categoria Melhor Avaliação pelo Cliente, para empresas com mais de 400 mil consumidores. Entre as concessionárias com menos de 400 mil clientes, são finalistas Borborema, da Paraíba; CFLO, do Paraná; DME P. Caldas, de Minas Gerais; e Paranapanema, de São Paulo (Eletrosul - 29.07.2006)

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Empresas

1 Cesp atinge meta de vender R$ 3 bi em ações

O governo paulista, atingiu seu objetivo que era distribuir R$ 3 bi em ações da Cesp. Para isso, o preço das ações ofertadas sofreu um desconto expressivo: o valor foi fixado em R$ 14,50, por lote de mil ações, abaixo de sua cotação na Bovespa. Segundo fontes do setor, o desconto foi parte da negociação de um ampla operação de captação que envolve também a emissão de até R$ 2 bi em debêntures e um Fidc de até R$ 650 mi. O total de ações distribuídas pela Cesp será de 207, 9 bi (sendo 137,9 bi de ações preferenciais da classe B), todas ao preço de R$ 14,50 por lote de mil. O ingresso da empresa eleva para 81 o número de companhias nos segmentos governança corporativa da bolsa, sendo 33 empresas no Novo Mercado, 13 no Nível 2 e 35 no Nível 1. (Gazeta Mercantil - 31.07.2006)

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2 Cesp migra para o nível 2 da Bovespa

As ações da Cesp migraram dia 28.07.2006 para o nível 2 da Bovespa. O ingresso da Cesp eleva para 14 o número de empresas no nível 2. As ações ordinárias da companhia sobem 6,17% para R$ 17,20 o lote de mil. A preferenciais "A" avançam 7,12%, para R$ 17,45 o lote. (Elétrica - 28.07.2006)

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3 Cesp: início de negociações de ações no nível 1

As ações da Cesp começaram a ser negociadas dia 28.07.2006 no nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa. Com o ingresso da Cesp, sobe para 81 o número de companhias nos segmentos especiais de listagem da Bovespa, sendo 33 empresas no Novo Mercado, 13 no nível 2 e 35 no nível 1. (Elétrica - 28.07.2006)

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4 Regulamentada quitação de dívida da SuperVia com Light

A governadora Rosinha Garotinho determina, por meio do Decreto 39.619, publicado dia 28/07/2006 no DO, que a SuperVia converta os valores devidos a ela pelo Estado do Rio de Janeiro em créditos de ICMS a ser exclusivamente transferidos para a Light. A conversão expressa a irretratável quitação do valor devido pelo Estado à SuperVia, cujo montante total deve ser devidamente liquidado em auditoria designada para este fim. A Secretaria de Estado da Receita editará ato disciplinando a transferência dos créditos pela SuperVia bem como a forma de utilização pela Light dos créditos recebidos. (Elétrica - 28.07.2006)

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5 Ceron aumenta geração de energia elétrica

A Ceron concluiu as obras que garantiram o aumento da capacidade de geração de energia elétrica nas localidades de Vista Alegre do Abunã e São Francisco do Guaporé, que atenderá ao distrito de São Domingos do Guaporé. Houve incremento de 1250KW à capacidade de ambas as subestações. As localidades beneficiadas com esse trabalho foram: Vista Alegre do Abunã, com o incremento de 1250KV, São Francisco do Guaporé com o incremento de 1250KW, para atender também a localidade de São Domingos do Guaporé na região da RB 429.A Ceron executou obras em linhas de distribuição interligando as localidades de São Francisco do Guaporé e São Domingos do Guaporé, com um investimento total de R$ 1,2 mi. (Elétrica - 28.07.2006)

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6 Celesc: grupamento de ações visa aumentar liquidez de ações

A busca por uma maior liquidez de suas ações é o principal motivo apresentado pelo chefe do departamento de relações com os investidores da Celesc, Aldo Schuhmacher, para explicar a decisão da empresa em agrupar as 771.431.816 ações normativas. Segundo ele, a operação, a ser deliberada no dia 11/08/2006, irá elevar o preço das ações e reduzir o número de acionistas. O grupamento será feito na proporção de 20 ações para cada uma ação. Com o aumento do preço dos papéis, a expectativa de Schuhmacher é que a oscilação do preço dos papéis seja bem menor, chegando até apenas 0,01%. Os acionistas terão o direito de comprar ou vender as suas ações para ficar com papéis múltiplos de 20. A previsão é que o número de acionistas caia dos atuais 10.019 para cerca de 7.300. Outra conseqüência da operação é a redução dos custos operacionais para o Banco Itaú. Com a operação, os papéis serão transformados em 38.571.591 de ações normativas, sem valor nominal, das quais 15.527.147 ordinárias, 1.329.071 PNA e 21.715.381 PNB. (Agência Canal Energia - 28.07.2006)

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7 Fitch atribui rating nacional de longo prazo A-(bra) à Energisa e CFLCL

A Fitch Ratings atribuiu rating nacional de longo prazo 'A-(bra)' à Energisa e CFLCL. Segundo comunicado divulgado pela agência dia 28/07/2006, a perspectiva do rating é estável. A agência justifica a atribuição às melhorias obtidas pelas duas empresas com medidas de proteção ao crédito. A Fitch acredita ainda que essas medidas deverão ser mantidas no próximo ano. O rating contempla que, ainda em 2006, a Energisa e suas subsidiárias darão continuidade à estratégia de alongamento e à redução do serviço anual de suas dívidas no intuito de alongar cerca de R$ 350 mi de suas dívidas. (Agência Canal Energia - 28.07.2006)

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8 Celpa implanta Celpa Fácil em municípios

A Celpa começa a implantar no interior do Estado postos de arrecadação do Celpa Fácil, um novo serviço da concessionária para pagamento da fatura mensal. Inicialmente, será disponibilizado para 50 municípios em todas as regiões do Estado do Pará. Outras localidades vão receber a novidade nas próximas fases de implantação do serviço. Está sendo instalado em diversos estabelecimentos comerciais do interior do Estado. A implantação do Celpa Fácil será concluída até o final do mês de agosto quando atingirá um total de 50 postos de arrecadação, distribuídos em todas as regiões do Estado. (O Liberal - 29.07.2006)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-07-2006, o IBOVESPA fechou a 37.381,06 pontos, representando uma alta de 1,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,8 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,20%, fechando a 11.373,60 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,05 ON e R$ 44,65 PNB, baixa de 1,98% e 0,56%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 31-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,98 as ações ON, baixa de 0,15% em relação ao dia anterior e R$ 44,42 as ações PNB, baixa de 0,52% em relação ao dia anterior. (Investshop - 31.07.2006)

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10 Curtas

A Alstom está disposta a construir uma nova fábrica de componentes de geradores hidrelétricos no Brasil. É provável que a nova unidade fique próxima a Porto Velho, local que serviria de base estratégica para fornecer turbinas para os grandes aproveitamentos hidrelétricos que estão sendo concebidos no Norte do país. (Valor Econômico - 31.07.2006)

Em reunião extraordinária, o conselho de administração da Cteep aceitou a renúncia dos conselheiros da companhia, que foram indicados pelo Estado de São Paulo no âmbito do processo de transferência de controle das ações da empresa para a ISA. A Cteep realizará AGE no dia 14/08/2006, a fim de eleger até 14 membros do conselho de administração. (Agência Canal Energia - 28.07.2006)

A CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá) está prestes a perder sua licença de operação. A empresa acumula dívidas principalmente com a Eletronorte, de quem compra energia. Processo nesse sentido foi aberto na Aneel. (Jornal do Commercio - 31.07.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS pede a Copel que antecipe testes com a UEG Araucária

A Copel iniciou na manhã de sábado testes de operação com a Usina Elétrica a Gás (UEG) Araucária, de 484 MW com previsão de entrada integral no sistema interligado para o final de agosto ou início de setembro. A antecipação do funcionamento da termelétrica está sendo realizada a pedido do ONS, com a finalidade de elevar a produção de energia no Paraná, economizando a água dos reservatórios das hidrelétricas afetados pela prolongada estiagem. A Copel inicialmente previu a entrada em operação para janeiro de 2007, com o investimento de R$ 11 milhões em adaptações. No entanto, os 484 MW de capacidade da usina serão incorporados ao sistema elétrico nacional em caráter emergencial, sem a conclusão dos ajustes. Segundo o diretor da estatal, Raul Munhoz Neto, a usina ainda não está apta a suportar instabilidades comuns ao sistema elétrico, e "caso ocorra uma oscilação no sistema, as máquinas podem deixar de funcionar. Mas vamos resolver esse problema depois". O ONS conta com a UEG e uma folga ainda existente nas termelétricas do Rio Grande do Sul, que estão gerando 960 MW, de um total possível de 1.400 MW. Para 2007, o objetivo da Copel é tornar a usina bicombustível, apta a funcionar com uma segunda ou até mesmo terceira fonte de energia. (Gazeta Mercantil - 31.07.2006)

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2 EPE: país só atingirá consumo per capita de antes do apagão em 2013

O brasileiro aprendeu a economizar energia depois do apagão de 2000. Estudo da EPE prevê que só em 2013 o país atingirá o consumo per capita de antes do apagão (180kW). Hoje, o consumo está em 145kW. (Eletrosul - 31.07.2006)

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3 Consumo rural quase não aumentou, apesar da chegada de energia

Estudo do pesquisador Alfredo Menezes, da UFRPE, revela que desde 1998 o consumo rural de energia elétrica manteve-se quase inalterado. Na verdade houve o que se poderia chamar de migração de classe, do "consumidor rural" para "consumidor residencial", em função dos programas assistenciais do governo. Menezes diz que não se pode esperar que repentinamente o campo mude de forma radical com a chegada da energia elétrica, mas o fato é que não refletiu sequer no aumento do consumo porque o vazio econômico ainda é uma realidade pelo interior, apesar de sermos o Estado mais eletrificado da Região. O professor defende a ampliação do crédito rural para esses novos consumidores de forma a que eles sejam estimulados a usar a energia como insumo. Ate porque a eletrificação rural não atrai o setor privado e não dá o retorno em escala como na distribuição urbana. (Eletrosul - 28.07.2006)

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4 RS: Temporais deixam 200 mil pessoas sem energia elétrica

Os temporais e descargas elétricas que acompanharam a passagem de uma frente fria pelo RS nos dias 27 e 26 causaram danos no sistema elétrico de diversos municípios do estado, deixando quase 200 mil casas sem energia. Os raios que atingiram a rede elétrica provocaram cortes de energia em pelo menos em 188 mil residências. De acordo com os dados preliminares divulgados pelo governo, os maiores prejuízos foram registrados na região central e na Fronteira Oeste, sendo que em Itaara, a destruição de um transformador atrasou os trabalhos de reparo na região. Até dia28, a previsão é de tempo instável e com muita nebulosidade na maior parte da Região Sul, enquanto que no final de semana, uma intensa massa de ar polar provocará acentuado declínio das temperaturas. (Elétrica - 27.07.2006)

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5 Estudo aponta para risco de desabastecimento no Nordeste a partir de 2008

Estudos feitos pela coordenadoria de energia da Secretaria de Infra-Estrutura do Estado do Ceará apontam para um risco de desabastecimento na região Nordeste a partir de 2008. Pelo levantamento, o risco de uma nova crise de energia na região a partir daquele ano é superior a 25%, tendo como parâmetros os patamares de carga e a base média de utilização de demanda de pico apresentadas pelo ONS para a região. Nos cálculos da Empresa de Pesquisa Energética, o cenário é confortável para o Nordeste, com um risco de desabastecimento de 4,8%, segundo a secretaria. "Por enquanto, estamos com bons níveis dos reservatórios. Mas até quando ficaremos na dependência das chuvas?", questionou Adão Muniz, coordenador da área. Atualmente, segundo ele, a matriz energética do Nordeste é praticamente representada pela hidroeletricidade. No caso do Ceará, por exemplo, 99% da matriz é composta por hidroeletricidade e 1% por usinas eólicas. (APMPE - Agência Canal Energia - 28.07.2006)

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6 Seca faz tarifa de energia subir 15% no atacado

As tarifas de referência de energia elétrica no mercado atacadista subiram para R$ 105,77 por MW/h nos submercados do Sudeste/Centro- Oeste, Sul e Norte, conforme a CCEE. Esse preço representa acréscimo de 15,61% em relação aos níveis atuais. No Nordeste o salto foi de 70,07%, com a tarifa pulando para R$ 49 15 por MW/h em média. A pressão nos preços reflete a falta de chuvas no Sul, que tem obrigado o ONS a transferir mais de 5.000 MW médios do Sudeste para o Sul diariamente, respondendo por dois terços do consumo do Sul. Os preços no mercado atacadista não atingem diretamente o consumidor num primeiro momento, pois servem basicamente para ajustes entre as geradoras e os grandes consumidores e as distribuidoras de energia. (Eletrosul - 31.07.2006)

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7 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 29/07/2006 a 04/08/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             108,13  pesada                      108,13  pesada                     49,15  pesada                    108,13
 média                               105,77  média                        105,77  média                       49,15  média                      105,77
 leve                                  103,63  leve                           104,90  leve                          48,83  leve                         103,63
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras foca no plano de investimentos até 2011

A Petrobras começa a deslanchar um agressivo programa de contratações de equipamentos para dar apoio ao plano de investimentos até 2011. A meta é aumentar exploração, produção de petróleo, gás e derivados, refino e transporte, com gasto previsto de US$ 87,1 bi. A estatal vai encomendar uma plataforma com capacidade de produzir petróleo em águas ultra-profundas, de 3 mil m de lâmina d'água e que vai operar no exterior. A unidade será construída no estaleiro Samsung, na Coréia do Sul e, pelo seu porte, deverá operar em um dos campos que a estatal detém na parte americana do Golfo do México ou na Nigéria. As plataformas de perfuração serão construídas pela CNO, Petroserv, Queiroz Galvão Perfurações e Schahin Engenharia, que venceram a licitação da companhia. Com isso, a Petrobras passa a ter fornecedores nacionais desse tipo de equipamento. As empresas terão que cumprir exigência de operar os equipamentos com 90% de mão-de-obra nacional. (Valor Econômico - 31.07.2006)

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2 Copel faz teste em termelétrica no Paraná

A Copel deu início aos testes para a operação da Usina Termelétrica de Araucária. Segundo o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, a usina deve entrar em operação no início de setembro. A usina usará o gás natural do gasoduto Bolívia-Brasil e a distribuição do combustível será feita pela Compagás. O procedimento, conhecido como "sopro de gás", consiste em aplicar um jato forte, de curta duração que expele o acúmulo de partículas eventualmente depositadas na tubulação. O presidente da Copel disse que o investimento de R$ 400 mi que a estatal fez ao adquirir 60% das ações da empresa norte-americana El Paso, elevando sua participação acionária para 80% (a Petrobras detém os 20% remanescentes) "além de estratégico foi em boa hora`. (Elétrica - 28.07.2006) (Eletrosul - 31.07.2006)

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3 Usinas perdem interesse por co-geração

As usinas de açúcar e álcool podem frear seus investimentos em co-geração de energia a partir do bagaço de cana por conta de mudanças no leilão realizado em junho: dos critérios de preço para a energia gerada pelas térmicas. O setor já investiu R$ 3,8 bilhões em co-geração e negocia 1,1 mil MW. O montante de investimentos pode ser oito vezes maior em razão do potencial de geração. O Grupo Cosan fez aporte de R$ 250 milhões em duas usinas, mas decidiu adiar outros seis projetos por causa dessas mudanças. (APMPE - 28.07.2006)

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4 Retomada de operações em mina de urânio

Entendimentos entre a Cnen e a empresa INB definirão a retomada das operações da mina de urânio de Caetité (Bahia). A avaliação é do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, depois de o presidente da Cnen, Odair Dias Gonçalves, informar que no prazo médio de um mês ela deverá voltar a funcionar. A mina opera desde março com autorização provisória, devido a irregularidades na área de segurança, apontadas por grupo de trabalho de Segurança Nuclear da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara. (Jornal do Commercio - 29.07.2006)

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5 Debate de oferta de gás natural - Ciesp

Jorge Alvarado, presidente da estatal YPFB, confirmou presença no debate sobre oferta de gás natural no Encontro de Negócios de Energia do Ciesp, na terça. Também é esperado Rafael Ramírez, ministro de Energia e Petróleo da Venezuela e presidente da PDVSA. (Folha de São Paulo - 29.07.2006)

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Grandes Consumidores

1 Alta da nafta prejudica petroquímicas

Segundo analistas, a nafta aumentou quase 12% no segundo trimestre. No início de julho, a matéria-prima superou US$ 615 por tonelada. Com isso, o panorama das empresas petroquímicas não vai ser bom nos balanços relativos ao período. Nem o aumento no volume de vendas nem o reajuste de preços efetuados no trimestre conseguiram compensar a disparada da matéria-prima que representa cerca de 70% dos custos das companhias, avaliam analistas. Tampouco os resultados financeiros puderam ajudar o desempenho devido à estabilidade cambial no período. A Copesul teve queda de 14,7% no ganho do trimestre, para R$ 135 milhões, em relação a igual período de 2005. O resultado foi atribuído à alta da nafta, mas também ao efeito "Riopol" no mercado de polietileno, a resina mais usada pela indústria do plástico. O ingresso da produção da Rio Polímeros (Riopol) no mercado deve trazer margens operacionais mais magras das companhias petroquímicas nacionais, prevêem os analistas. (Valor Econômico - 31.07.2006)

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2 ABB fecha contrato de US$ 55 mi com a Klabin

O grupo ABB fechou um contrato de US$ 55 mi com a Klabin. A ABB fornecerá sistemas elétricos e de automação para uma nova linha de papel-cartão da Klabin. O grupo suíço afirmou que sua tecnologia ajudará a aumentar a produção em 50%. O acordo faz parte do projeto de ampliação da fábrica de papéis para embalagens da Klabin que receberá investimento total de cerca de US$ 1,5 bi com conclusão prevista até o final de 2007. Com a expansão, a capacidade da unidade paranaense aumentará para 1,1 mi de toneladas anuais de papel-cartão. (Gazeta Mercantil - 31.07.2006)

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3 Votorantim investirá US$ 1,1 bi em nova usina fluminense

O governo do Estado do RJ e o Grupo Votorantim assinam no dia 01/08/2006 convênio para a instalação de siderúrgica no Sul fluminense, orçada em R$ 1,1 bi. A nova planta produzirá 1 mi de toneladas de aços longos por ano, que se somará à da outra usina do grupo no RJ, a Siderúrgica Barra Mansa, totalizando produção de 1,68 mi de toneladas de aço/ano. A previsão é de que atinja faturamento de R$ 2,33 bi nos próximos cinco anos. A nova usina do grupo não deverá entrar em operação antes de 2009. O município da região Sul que receberá o empreendimento ainda não foi definido. A Codin estima que a produção siderúrgica do estado do Rio triplique das atuais mais sete mi de toneladas para quase 22 mi de toneladas com os projetos da Votorantim, CSA e a usina da CSN. O investimento total será de US$ 1,3 bi, dos quais US$ 300 mi deverão ser aplicados no terminal de minério de ferro.A Codin confirmou a intenção da CSN em instalar fábrica de latas de aço no estado do Rio. A nova planta ficará em Resende e requererá investimento de R$ 60 mi. (Jornal do Commercio - 29.07.2006)

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4 Suzano amplia portfólio de unidade

A Suzano Petroquímica vai ampliar o portfólio de sua unidade em Duque de Caxias com a troca dos dois catalisadores, um investimento de R$ 6,5 mi. Com os novos equipamentos, a unidade passará a atender os segmentos de embalagens para alimentos, que proporcionará aumento da produção atual, de 200 mil toneladas por ano de polipropileno. Segundo o gerente industrial da unidade, Sérgio Fernandes, a fábrica terá ganho de 5% de produtividade com a nova tecnologia. Com isso, a unidade de Mauá passa a ser a maior planta produtora de polipropileno da AL, com 360 mil toneladas por ano de capacidade. A segunda etapa de expansão está prevista para o segundo trimestre de 2008. Com ela, a unidade de Mauá terá sua capacidade ampliada em mais 90 mil toneladas por ano. Para a unidade de Duque de Caxias, estão previstos US$ 34,3 milhões para a ampliação da capacidade em 100 mil toneladas por ano em 2007. A previsão é de que, até o fim deste mês, seja aberto o edital de licitação para a expansão. (Jornal do Commercio - 31.07.2006)

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Economia Brasileira

1 Mercado reduz previsão de juros e inflação para o final de 2006

Mesmo com a indicação do BC de "maior parcimônia" na política de corte de juros, o mercado financeiro reduziu de 14,25% para 14% ao ano a previsão da taxa básica de juros até o final do ano. A previsão para agosto foi mantida em 14,5%. Na ata da última reunião, que reduziu a taxa de 15,25% para 14,75% ao ano, o Copom indicou cautela nas próximas decisões. "O Copom entende que a preservação das importantes conquistas obtidas no combate à inflação e na manutenção do crescimento econômico, com geração de empregos e aumento da renda real, poderá demandar que a flexibilização adicional da política monetária seja conduzida com maior parcimônia." O mercado financeiro reduziu também a previsão para o IPCA, de 3,76% para 3,74% neste ano, segundo o boletim Focus, realizado semanalmente pelo BC. O mesmo ocorreu para os demais índices de preços. O IGP-DI caiu de 3,61% para 3,58% e o IGP-M foi para 3,76%, ante 3,53% do levantamento anterior. A previsão para o crescimento da economia foi mantida em 3,6%. Já sobre a produção industrial, os analistas fizeram um pequeno ajuste, de 4,11% para 4,15%. Já a projeção em relação ao superávit comercial ficou em US$ 40 bilhões. (Folha de São Paulo- 31.07.2006)

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2 FGV: empresário prevê aumentar contratações

De acordo com a 160ª Sondagem da Indústria, elaborada pela FG, as previsões para os próximos três meses são as melhores desde a virada do ano. As expectativas quanto ao emprego industrial, apresentaram melhora no terceiro trimestre deste ano.A proporção de empresas que planejam contratar é de 26%, enquanto 13% delas prevêem demitir. A diferença entre os dois extremos de resposta supera a média de julho dos últimos dez anos.As projeções para a produção são mais otimistas: no trimestre de julho a setembro, 49% das empresas pretendem aumentá-la enquanto 11%, reduzi-la.Para 54% das empresas consultadas, a situação dos negócios melhorará nos próximos seis meses. A freqüência relativa das que estimam piora foi de 10%. O saldo de 44 pontos percentuais para julho deste ano é superior à média histórica para este período. (Folha de São Paulo- 31.07.2006)

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3 Receita busca evitar perda na exportação

O governo vai incluir na regulamentação do pacote cambial normas para evitar uma perda de arrecadação de R$ 930 milhões com o recolhimento do IRRF pago sobre serviços contratados no exterior, além de fechar brechas que atualmente facilitam a sonegação. Uma instrução normativa da Receita Federal estabelecerá que o IR continuará sendo recolhido no momento em que o pagamento for feito, mesmo que os recursos para isso estejam depositados fora do país. A interpretação do governo é que o IR é cobrado em bases universais e não se restringe a operações feitas no território nacional. A arrecadação do IR sobre remessas ao exterior foi de R$ 6,184 bilhões no ano passado e a estimativa da equipe econômica é que cerca de 15% desse valor corresponda ao recolhimento sobre pagamento de serviços no exterior. (Folha de São Paulo - 27.07.2007)

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4 Novas linhas para financiamento

O governo estuda a criação de novas linhas de financiamento em obras de infra-estrutura. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, informou que o governo tem algumas hipóteses que incluem linhas pelo BNDES e uso de recursos do Fundo de FGTS. De acordo com a ministra, a idéia é aumentar a disponibilidade de crédito principalmente para áreas como energia, rodovias e ferrovias, que possuem histórico de falta de investimentos. "O Brasil requer um esforço enorme na área de infra-estrutura. Nós sempre vamos achar que é preciso mais porque houve uma estagnação nos investimentos em infra-estrutura nos últimos anos", afirmou a ministra. (Gazeta Mercantil - 31.07.2006)

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5 Emprego precário é o que mais cresce no país

Além de registrar queda no ritmo da criação de vagas formais em 2006, o mercado de trabalho vem revelando uma "precarização" do emprego no Brasil. A velocidade das demissões de pessoas com maior escolaridade é hoje superior às contratações, acontecendo o inverso entre os menos escolarizados. Hoje, é o Nordeste quem puxa para cima a média nacional de contratação de analfabetos. Aumentou 36,4% a admissão de pessoas sem nenhum estudo na região nos últimos 12 meses. Já a diminuição no ritmo de contratações de trabalhadores mais escolarizados se dá praticamente em todas as regiões. O fato tende a acentuar a forte tendência dos últimos nove anos de encolhimento da proporção de famílias que recebem de 5 a 20 salários mínimos. Em 1997, elas representavam 39% do total. Hoje, são 26,1%. (Folha de São Paulo- 30.07.2006)

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6 Mesmo com ata, projeção para Selic cai para 14%

No primeiro relatório de mercado após a divulgação da ata da reunião de julho do Copom, analistas revisaram a projeção para o comportamento do juro até o final do ano. A despeito do destaque para a necessidade de 'maior parcimônia' na condução da Selic nos próximos meses declarada pelo BC, o mercado financeiro espera que o ano termine com juro menor que a projeção da semana anterior. Com a redução da aposta para o juro ao término de 2006, o mercado reduziu a expectativa para o juro médio durante o ano, de 15,31% para 15,28%. Essa foi a terceira queda consecutiva das apostas para a Selic média em 2006. Na esteira da redução dos juros nos próximos meses, o mercado fez um leve ajuste na projeção de crescimento industrial, que passou de 4,11% para 4,15% no acumulado do ano. PIB, continua a aposta de 3,60% no ano. (Investnews - 31.07.2006)

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7 IPCA acumula alta de 26,21% em três anos

Os índices de inflação do Brasil são menores apenas que os apresentados pela Venezuela e Argentina. É o que aponta estudo realizado pela Economática, que analisa o nível de inflação de nove países nos últimos três anos. O IPCA acumula alta de 26,21% no período analisado. Na etapa monitorada, a Argentina acumulou alta de 29,58%, e a Colômbia, 21,37%. A maior variação averiguada foi a da Venezuela, onde o Índice Preços acumulou alta de 82,80%. Ainda de acordo com o estudo, o INPC encerra o período com alta acumulada em 20,59% e o IPC da Fipe registra inflação de 20,59%. A consultoria acompanhou os índices de 31 de dezembro de 2002 até 30 de junho de 2006. (Investnews - 28.07.2006)


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8 Expectativa para IPCA cai pela 9a semana, para 3,74%

As projeções para a inflação continuam em firme tendência de queda. No relatório de mercado produzido pelo BC em 28/07, a projeção para todos os indicadores de preço apresentou queda em relação ao levantamento anterior. Para o IPCA, a expectativa foi cortada de 3,76% para 3,74%. Essa foi a nona redução consecutiva das projeções desse índice. Entre os demais números, o IGP-M foi reduzido de 3,76% para 3,53%. IGP-DI, a aposta foi alterada de 3,61% para 3,58%. O horizonte para o IPC da Fipe foi alterado de 2,33% para 2,31%. (Investnews - 31.07.2006)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em alta perante o fechamento de sexta-feira, a R$ 2,1780. Às 9h53, a divisa tinha elevação de 0,13%, a R$ 2,1760 na compra e a R$ 2,1780 na venda. Na última sexta-feira, o dólar comercial caiu 0,77%, a R$ 2,1730 na compra e R$ 2,1750 na venda. (Valor Online - 31.07.2006)

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Internacional

1 Petrobras e Repsol serão submetidas à auditoria na Bolívia

O ministro dos Hidrocarburetos da Bolívia, Andrés Solis Rada, anunciou que vai começar um processo de auditoria nas empresas petrolíferas estrangeiras que operam no país, dentre elas, a brasileira Petrobras e a espanhola Repsol. De acordo com a Agencia Boliviana de Información, a fiscalização tem o objetivo de determinar, caso a caso, os investimentos realizados por essas empresas, bem como amortizações, custos de operação e rentabilidade obtida em cada campo. "Os resultados servirão de base da estatal YPFB para determinar a indenização ou a participação definitiva correspondente às companhias nos contratos a serem firmados", diz a ABI. A previsão é que os novos contratos estejam prontos em dois meses. A agência ressalta, porém, que apenas as empresas que cumprirem os requisitos estabelecidos pela Constituição terão os contratos renovados. (Diário Grande ABC - 30.07.2006)

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2 Lucro da Enersis dispara por alta nos preços de energia

O lucro do grupo Enersis, com sede no Chile, disparou na primeira metade do ano, devido a uma fusão de unidades, bom desempenho de suas filiais na América do Sul e alta nos preços de energia. A Enersis, o braço de investimentos na América Latina da espanhola Endesa, anunciou um lucro de US$ 404,87 mi no primeiro semestre. Analistas disseram a Reuters que as maiores receitas anunciadas pela Enersis correspondem a um aumento de tarifa nas suas filiais brasileiras, aos maiores preços da energia no Chile e à consolidação dos resultados de suas unidades brasileiras de Cachoeira Dourada e Térmica de Fortaleza. (Elétrica - 28.07.2006)

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3 Rússia e Venezuela fazem parceria no setor de gás

A Venezuela anunciou que a estatal russa Gazprom vai ajudar os venezuelanos em um plano de longo prazo para o desenvolvimento de sua indústria de gás. Com isso, parece que a Rússia se tornou a "bola da vez" na ofensiva comercial que Venezuela faz em direção aos Bric. A estatal venezuelana PDVSA disse que ela e a Gazprom vão criar "um plano de desenvolvimento do setor de gás para os próximos 50 anos, uma estratégia que inclui o desenvolvimento do mercado interno assim como do processo de interconexão regional", disse o site da PDVSA. Chávez afirmou que a Gazprom vai ajudar ainda na construção do megaprojeto de um gasoduto que cortará a América do Sul. Venezuela, Argentina e Brasil se dizem os mais entusiastas em relação ao projeto, que é entretanto combatido por muitos especialistas do setor. Além da Rússia, Chávez tem se aproximado de outro Bric, a China, para quem eleva ano a ano suas vendas de petróleo. Em 2004, eram 14 mil barris por dia. Em 2005, 80 mil. Chávez diz que quer buscar uma "multipolaridade mundial" para contrabalançar o império norte-americano. (Valor Econômico - 31.07.2006)

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4 Blecaute deixa 800 mil sem energia em Buenos Aires

Cerca de 800 mil pessoas ficaram sem energia elétrica em Buenos Aires devido a um princípio de incêndio em uma estação geradora de energia, na noite desta sexta-feira. A Edesur, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, informou que durante a madrugada restabeleceu o serviço para cerca de 130 mil clientes, enquanto continuam os trabalhos "na reparação das linhas de alta tensão". Neste sábado, a energia tinha sido normalizada em apenas 15% dos locais afetados. O apagão começou às 20h e provocou um nó no trânsito em plena hora de pico, além de problemas em duas das cinco linhas de metrô da cidade. O corte afetou 11 bairros situados no centro e no sudoeste da capital argentina. (Diário Grande ABC - 29.07.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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