l IFE: nº 1.858 - 28
de julho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Reunião entre Brasil e Paraguai termina sem acordo A reunião
entre os ministros Silas Rondeau e Guido Mantega com os ministros paraguaios
da Economia, Ernst Bergen, e da Indústria e Comércio, Raúl José Vera Bogado,
terminou sem que ambos tivessem chegado a um acordo em relação às mudanças
na dívida paraguaia com Itaipu. O governo paraguaio solicita que seja
retirado do contrato um termo conhecido como fator de ajuste, que acrescenta
aos juros anuais da dívida com o Brasil, atualmente calculada em US$ 19
bilhões, o impacto da inflação dos Estados Unidos, utilizando uma média
das variações dos preços do atacado e do varejo. Desse modo, a variação
da inflação americana incide sobre duas parcelas da dívida da usina, uma
com juros de 7,5% ao ano e a outra com juros de 4,1%. Segundo a assessoria
de imprensa de Itaipu, a equipe brasileira apresentou uma contraproposta
à queixa do governo paraguaio. Com isso, as negociações devem prosseguir
em uma próxima reunião, sem data definida. Cada parte ficou de analisar
as propostas. (Agência Canal Energia - 27.07.2006) 2 Copom reduz projeção dos preços de energia elétrica para 2,7% O Copom
reduziu o reajuste dos preços da eletricidade de 3,7% para 2,7%, para
o acumulado de 2006. O comitê reduziu a taxa básica de juros do país em
0,5 ponto percentual, fixando-a em 14,75% ao ano. Já a expectativa de
reajuste para o conjunto dos preços administrados caiu de 4,6% para 4,4%.
Para 2007, no entanto, a expectativa se manteve em 6,2%, segundo a ata
do Copom. Em relação à atividade econômica, a ata divulgou o aumento de
40,2% da produção de bens de capital para energia durante o mês de maio,
segundo informações do índice de quantum, calculado pela Fundação Centro
de Estudos do Comércio Exterior. (Agência Canal Energia - 27.07.2006)
3 Aneel: processo de compra de energia por pequenas distribuidoras é simplificado Concessionárias
de distribuição com mercado inferior a 500 GWh estão desobrigadas de submeter
a Aneel o edital com as regras de licitação pública para contratação da
energia destinada ao abastecimento de seus consumidores. A decisão da
Agência altera dispositivo da Resolução Normativa nº 206/05 e simplifica
os procedimentos para a aquisição de energia por essas empresas. Com o
aperfeiçoamento da resolução, fica mantida a obrigatoriedade de aprovação
pela Aneel dos contratos negociados com os supridores no processo de licitação.
As pequenas distribuidoras terão, porém, de dar publicidade e garantir
a transparência e a igualdade de acesso aos interessados no processo licitatório.
(Aneel - 27.07.2006) 4
Movimentos sociais fazem manifestação para baixar tarifas de energia elétrica
5 Agentes cobram do Senado prioridade para votar indicações para Aneel Dez entidades
do setor elétrico enviaram carta conjunta nesta quinta-feira, 27 de julho,
ao presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de obter do plenário
a prioridade para votação da indicação dos nomes de Romeu Donizete Rufino
e José Guilherme Senna para ocupar as diretorias vagas na Aneel. As indicações
foram aprovadas em sessão da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do
Senado, realizada no último dia 18 de abril. Segundo a carta, a Aneel
está atuando com três diretores, cuja sobrecarga vem "afetando decisões
fundamentais para a operação do setor elétrico brasileiro". O documento
é assinado pela ABCE, Abiape, Abrace, Abraceel, Abradee, Abragef, Abraget,
Apine, APMPE e Instituto Acende Brasil. (Agência Canal Energia - 27.07.2006)
6 RS deve ampliar parque eólico A Secretaria
de Energia Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul informou que o estado
espera em breve se tornar auto-suficiente na produção de energia. "Esperamos
conseguir atingir nossa curva de produção até 2010", disse o secretário
José Carlos Elmer Brack. O Rio Grande do Sul deve ampliar o Parque Eólico
que atualmente tem capacidade para gerar em média 10 MW médios. Essa semana
o governador Germano Rigotto apresentou ao MME uma proposta para utilizar
as cotas de geração eólica não autorizadas para outros estados para reaproveitamento
no Parque do Sul que tem o segundo potencial eólico do País. (Gazeta Mercantil
- 28.07.2006) 7 Projeto de lei incentiva o uso de energia solar em Porto Alegre O uso da energia solar para o aquecimento de água ganhará apoio da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. A vereadora Mônica Leal (PP) é autora de um projeto de lei que concederá, se aprovado, incentivos fiscais para a instalação de sistemas de aquecimento de água que aproveitem o sol como fonte de energia. A forma que será concedido o incentivo fiscal ainda está sendo estudada, mas o benefício favorecerá à aquisição de equipamentos de aquecimento solar que tenham o selo do Inmetro. O incentivo será maior para produtos fabricados ou instalados por empresas sediadas no município de Porto Alegre. "A energia solar implica vantagens sociais e ambientais", argumenta Mônica. (Elétrica - 27.07.2006) 8
MME promove cursos de Combate ao Desperdício em Energia 9 O Instituto de Economia da UFRJ promove cursos O Instituto
de Economia da UFRJ promove em agosto os cursos de Economia Industrial
e de Rentabilidade e Análise de Risco, ministrados à distância. Todas
as aulas serão dadas pela internet, via site do curso e e-mails trocados
com os tutores responsáveis. Além disso, os alunos terão duas aulas presenciais
de cada curso. Os cursos têm por objetivo capacitar os participantes para
a utilização de instrumentos conceituais de cada assunto e qualificar
os alunos tecnicamente. Os interessados podem se inscrever pelo e-mail:
nuca@nuca.ie.ufrj.br ou pelo telefone (21) 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ -
27.07.2006) 10
II Conferência de PCH Mercado & Meio Ambiente
Empresas 1 Merrill Lynch estima que receita de elétricas deve subir até 28% O setor
elétrico deve ter incrementos de até 28% nas receitas das empresas no
segundo trimestre. De acordo com relatório elaborado pelo analista da
corretora norte-americana Merrill Lynch, Frank McGann, as empresas do
setor elétrico contam com crescimento da demanda de energia e com os reajustes
tarifários para incrementarem as suas receitas. As empresas que McGann
estima que dêem este avanço e que ainda não apresentaram seus balanços
são AES Tietê (alta de 27,24%), Cemig (17,84%), Copel (10,27%) e CPFL
Energia (9,75%). Até o momento, a EDB e a Light, as únicas empresas que
divulgaram seus balanços trimestrais, confirmaram avanços de 0,8% e 11%
em suas receitas operacionais brutas, respectivamente. A EDB projeta que
seu lucro líquido teria crescido 42% no primeiro semestre deste ano, tal
como o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortizações)
teria aumentado 10%. "O setor de energia apresenta um desempenho muito
bom este ano devido ao aquecimento da economia, à alta do petróleo e do
gás e a reajustes tarifários", explicou Harold Thau, sócio da Técnica
Assessoria. "Tem sido um setor de destaque este ano e estou confiante
que continue assim", ressalta Eduardo Kondo, analista da Corretora Concórdia.
(Eletrosul - 27.07.2006) 2 Aneel aprova processos de transferência de controle da CTEEP e da Light A Aneel aprovou na semana do dia 24/07/2006 os processos de transferência de controle societário da CTEEP e do Grupo Light. A CTEEP foi arrematada pela Isa. A Light teve o controle acionário adquirido pela empresa RME S/A. A anuência à transferência do controle da CTEEP para a Isa foi aprovada pela Aneel com duas ressalvas. O processo da Light prevê a reestruturação societária do grupo, com a transferência de 75,4% do capital total da controladora Light S/A, para a empresa RME. A EDF terá participação minoritária na empresa. Com a operação, a Light terá a seguinte estrutura societária: RME S/A (75,4% do capital total, dividido em cotas iguais entre os sócios); EDF Internacional S/A (10%); Acionistas minoritários (10,4%); Lidil S/A (4,2%). (Aneel - 27/07/2006) 3 Celg obtém anuência da Aneel para desverticalização de atividades A diretoria
da Aneel concedeu anuência ao processo de segregação das atividades de
geração e de transmissão dos serviços de distribuição da Celg. O descumprimento
da determinação em relação à entrega dos documentos de regularidade fiscal
e setorial poderá resultar na aplicação de penalidades previstas na Resolução
Normativa Aneel nº 063/04. A Aneel negou pedido da Celg para prorrogação
por mais 120 dias do processo de desverticalização. Quatro outras empresas
ainda estão com os processos de segregação em fase de finalização: Celesc,
CEEE, CFLCL, e Energipe. (Aneel - 27.07.2006) 4
Cesp capta R$ 2 bi para saldar dívida 5 Chesf disputa lote E do leilão de LTs sem parcerias No próximo
leilão de Linhas de transmissão a Chesf disputará o lote E, que envolve
a linha Funil - Itapebi (BA), de 198 quilômetros de extensão e em 230
kV, e que será ofertado no leilão de linhas de transmissão, previsto para
acontecer no dia 18 de agosto, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
Segundo o diretor de Engenharia e Construção da companhia, José Ailton
de Lima, o lote desperta o interesse da Chesf pelo fato de estar localizado
dentro da área de atuação da empresa. Por considerar a linha competitiva,
a Chesf disputará o ativo sozinha, sem formar parceria com outras empresas.
(Agência Canal Energia - 27.07.2006) 6 Energias do Brasil prevê investimentos em 2007 A Energias
do Brasil prevê investimentos entre R$ 630 mi e R$ 670 mi para 2007, segundo
Antonio José Sellare, diretor vice-presidente de finanças e relações com
os investidores do grupo. O segmento de distribuição receberá aplicações
de R$ 480 mi a R$ 520 mi no ano que vem. A manutenção das distribuidoras
do grupo ficará em R$ 350 mi. Os projetos de universalização receberão
investimentos entre R$ 130 mi a R$ 170 mi. A área de geração terá orçamento
de R$ 150 mi, para as obras da PCH Santa Fé (29 MW) e pagamento de equipamentos
da hidrelétrica Peixe Angical (452 MW). As obras da PCH Santa Fé receberão
R$ 30 mi este ano e R$ 65 mi em 2007. A usina receberá investimentos totais
de R$ 105 mi até o início de 2009. (Agência Canal Energia - 27.07.2006)
7 Moody's coloca ratings de crédito da Copel em revisão A Moody's
America Latina colocou os ratings da Copel em revisão para possível elevação.
Segundo comunicado da agência, a revisão dos ratings da Copel irá focar
na habilidade da companhia em sustentar seus atuais índices de fluxo de
caixa nos próximos anos. A decisão foi provocada pela melhoria geral das
medidas de crédito da empresa em uma base consolidada. (Agência Canal
Energia - 27.07.2006) 8 Copel acelera projetos para contornar a estiagem Para contornar a estiagem que afeta a Região Sul do País, a Copel acelerou a finalização da nova usina hidrelétrica de Fundão e também da UEG de Araucária. A estiagem reduziu os níveis de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas do Sul para menos de 30%, exigindo o acionamento da operação de transferência de energia das Regiões Sudeste e Centro-Oeste do País para o Sul. A curva de segurança para os reservatórios é de 13%. A pior situação é da Usina de Salto Santiago, da Tractebel, que está com nível de 10% de água no reservatório. As usinas hidrelétricas da Copel estão com níveis que vão de 23% (Santa Clara e Segredo) até 77% (Fundão). A energia transportada está próxima do limite de transferência do sistema, que é de 5.300 MW. Mesmo assim, a ONS descarta a possibilidade de racionamento no curto prazo. (Eletrosul - 27.07.2006) No pregão do dia 27-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.887,72 pontos, representando uma alta de 0,80% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,88 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,33%, fechando a 11.238,96 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,00 ON e R$ 44,90 PNB, baixa de 1,42% e 0,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 28-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,99 as ações ON, baixa de 0,02% em relação ao dia anterior e R$ 45,16 as ações PNB, alta de 0,58% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.07.2006) A Aneel autorizou a transferência de autorização das empresas Arcadis Logos Energia S/A e Brascan Energética S/A para a empresa Energética Ponte Alta S/A explorar a PCH Ponte Alta. A usina possui 13 MW de potência. (Aneel - 27.07.2006) A Aneel autorizou também a empresa Clealco Açúcar e Álcool S/A a se estabelecer como autoprodutor de energia a partir da exploração da termelétrica Clealco. A central tem capacidade instalada de 11,2 MW, e utiliza o bagaço de cana-de-açúcar como combustível. (Aneel - 27.07.2006) Os acionistas das Celesc se reúnem no dia 11/08/2006 em Florianópolis. O encontro irá deliberar sobre o grupamento das 771.431.815 ações nominativas, sem valor nominal. Deste total, 310.542.734 são ações ordinárias, 26.581.454 preferenciais da classe "A" e 434.307.627 preferencias da classe "B". (Agência Canal Energia - 27.07.2006) A Cemig informou dia 27/07, que encerrou a distribuição pública de R$ 300 mi em notas promissórias comerciais. Foram subscritas e integralizadas 30 notas, no valor individual de R$ 10 mi, para uma instituição intermediária participante do consórcio de distribuição. (Agência Canal Energia - 27.07.2006) A CVM concedeu o registro de companhia aberta para a Afluente Energia, que terá as ações negociadas na Bovespa. Com isso, a Coelba informou que seus acionistas farão jus ao recebimento de ações da Afluente, a título de restituição de capital. A CVM também concedeu registro de companhia aberta para a Ampla. (Gazeta Mercantil - 28.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,7%, apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 25 de julho. A usina de Furnas
atinge 79,1% de volume de capacidade. (ONS - 26.07.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 28,9% A região Sul apresentou aumento de 3% em relação à medição do dia 25 de julho, com 28,9 de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 73,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.07.2006) 3 NE apresenta 82% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 25 de julho, o Nordeste está
com 82% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 81,9% de volume de capacidade. (ONS - 26.07.2006) 4 Norte tem 80,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 80,6% apresentando queda de 0,9%
em relação ao dia 25 de julho. A usina de Tucuruí opera com 78,9% de volume
de armazenamento. (ONS - 26.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras e YPFB não chegam a um acordo Petrobras não chegou a qualquer acordo com a YPFB sobre o aumento do preço do gás boliviano que é vendido para o Brasil. A Petrobras informou ontem, através de uma nota lacônica, que na reunião - a terceira rodada realizada para discutir o tema - as duas empresas "apresentaram e ouviram argumentações de parte a parte e avaliaram alternativas para a continuidade do processo negocial". A próxima reunião entre as empresas está marcada para a semana de 7 a 11 de agosto, no Rio de Janeiro. Como a Bolívia deu início ao processo formal de revisão do contrato, ela poderá entrar com pedido de arbitragem na Justiça de Nova York no dia 15 de agosto, quando vence o prazo de 45 dias para as partes chegarem a um acordo. Hoje o gás mais caro importado da Bolívia é vendido por aproximadamente US$ 5. E o governo da Bolívia quer aumentar para até U$ 8. (Valor Econômico - 28.07.2006) 2 Lula: O governo boliviano terá que pagar se quiser estatizar a Petrobras O presidente
afirmou ontem que o governo boliviano "terá de pagar" se quiser apropriar-se
das instalações da Petrobras. Ele disse, também, estar disposto a atender
à reivindicação boliviana de um preço maior pelo gás natural enviado ao
Brasil (26 milhões de m³/dia), que cobre a metade das necessidades brasileiras.
"O acordo prevê que, de tempos em tempos, os preços sejam rediscutidos",
disse o chefe de Estado brasileiro na entrevista. (Gazeta Mercantil -
28.07.2006) 3 Bolívia deve compensar nacionalização O presidente
da estatal YPFB, Jorge Alvarado, afirmou ontem que a Petrobras deverá
receber uma compensação pela nacionalização de suas duas refinarias no
país: "Nunca dissemos que a nacionalização era confiscatória". Alvarado
argumentou que o Estado deseja deter a participação de 50% mais um nas
refinarias, e que para isso fará uma avaliação das ações a serem adquiridas.
As unidades funcionam em Cochabamba e Santa Cruz, e foram compradas pela
Petrobras em 1999, por US$ 102 mi. O plano se realizará mediante uma conciliação
de contas, já que, quando as duas refinarias foram vendidas à Petrobras,
havia encanamentos e combustíveis armazenados que não foram avaliados.
(Zero Hora - 28.07.2006) 4 Aneel: regulamentada a certificação de termelétricas de geração distribuída As regras
para a certificação de central geradora termelétrica classificada na modalidade
geração distribuída foram definidas em regulamentação aprovada esta semana
pela diretoria da Aneel. O regulamento, que estabelece as condições necessárias
para a certificação, atende ao Decreto nº 5.163/04 em relação aos critérios
para definição de eficiência energética de empreendimentos termelétricos.
A partir da regulamentação, as termelétricas interessadas em requerer
a certificação da Aneel deverão comprovar eficiência energética global
maior ou igual a 75% a ser calculada por fórmula específica. Poderão ser
enquadradas centrais termelétricas com qualquer capacidade instalada.
As usinas que utilizam a biomassa ou resíduos de processo como combustível
também poderão ser classificadas como geração distribuída independentemente
de níveis de eficiência energética. (Aneel - 27.07.2006) 5 Térmica Araucária inicia testes A Copel inicia no dia 29/07/2006, os testes para colocar em operação a termelétrica de Araucária (484 MW). Os testes serão realizados até o final de agosto e a expectativa é iniciar a operação comercial da térmica no início de setembro. A usina é uma das opções do governo para aumentar a confiabilidade do suprimento de energia na região Sul, em função do baixo nível dos reservatórios provocado pela estiagem. Para colocar as turbinas a gás em funcionamento, será feita uma limpeza nos dutos que trazem o gás . A companhia diz que o combustível utilizado virá do gasoduto Brasil-Bolívia. (Agência Canal Energia - 27.07.2006) 6 ADM anuncia planos para produzir Biodiesel A ADM anunciou que pretende construir uma fábrica para a produção de biodiesel em Rondonópolis, no Mato Grosso, com uma capacidade anual de 180 mil toneladas métricas. A matéria-prima será o óleo de soja e o foco das vendas ficará nos produtores rurais e nos setores ligados ao transporte rodoviário e ferroviário. A nova fábrica entrará em operação no final do primeiro semestre de 2007. (O Estado de São Paulo - 28.07.2006)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Copesul cai 17% no semestre Volume de
vendas cresceu 6,2%, mas preço da nafta afetou os resultados. A elevação
dos preços da nafta e a impossibilidade de reajustar os valores do eteno
e propeno levaram a Copesul a encerrar o 1º semestre de 2006 com um lucro
líquido ajustado de R$ 305,5 mi, 17% inferior ao ano passado. A receita
bruta da central de matérias-primas do pólo petroquímico de Triunfo no
período foi de R$ 3,80 bi, com uma leve variação negativa de 0,17%. O
Ebitda foi de R$ 557,4 mi, uma queda de 12,7%, e Ebitda passou de 21,97%
para 18,9%. A produção somou 1,4 mi de toneladas, um crescimento de 6,2%
sobre o intervalo entre janeiro e junho de 2005. No trimestre encerrado
em junho a receita líquida da empresa foi de R$ 1,51 mi, ante R$ 1,4 mi
do ano anterior. O lucro líquido caiu de R$ 158,46 mi para R$ 135,15 mi.
Este ano a tonelada de eteno chegou a US$ 1.058, mas se os valores forem
convertidos em reais - devido à desvalorização da moeda norte-americana
- a Copesul perdeu R$ 40 por tonelada. Já a nafta, subiu para US$ 570
no 1º semestre deste ano. Com isso, o Ebitda por tonelada comercializada
caiu de R$ 469 em 2005 para R$ 386 no 1º semestre deste ano. Foi aprovada
a próxima parada de manutenção da unidade 1. (Gazeta Mercantil - 28.07.2006)
Economia Brasileira 1 Ministro quer reduzir a multa do FGTS O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que vai propor ao governo a redução da multa rescisória FGTS para 40% com a intenção de estimular o emprego por desonerando o setor produtivo. Segundo o ministro, o assunto só será discutido no final do ano, depois das eleições, para evitar que a medida seja acusada de ser "eleitoreira". Além disso, disse ele, a proposta em estudo só poderá ser encaminhada ao Congresso depois da aprovação do Conselho Curador do FGTS. O ministro defendeu também a ampliação dos recursos do FGTS para a área de infra-estrutura. Segundo Marinho, o FGTS deve encerrar o ano com patrimônio líquido de cerca de R$ 22 bilhões, dos quais, de R$ 5 bilhões a R$ 15 bilhões poderiam ser usados em obras de infra-estrutura. (Gazeta Mercantil - 28.07.2006) 2 CNI: produção da indústria brasileira avançou pouco A produção da indústria brasileira avançou no segundo trimestre do ano, revelou a sondagem trimestral da CNI. O indicador de evolução produtiva ficou em 48,2 pontos ante os 45,9 pontos registrados no trimestre anterior. No entanto, houve retração em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da evolução de um trimestre para o outro, os resultados ainda são considerados negativos, já que a pesquisa leva em conta uma escala que varia de 0 a 100 pontos e números abaixo de 50 indicam queda da produção. A CNI registrou elevação do estoque da indústria. Segundo o gerente da Unidade de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a redução da produção foi puxada pelas pequenas e médias empresas, cujo índice ficou em 46,2 pontos, ante 42,9 nos três meses anteriores e 46,4 pontos apurados no segundo trimestre de 2005. "O desempenho da indústria foi fraco no segundo trimestre e ocorreu de uma maneira heterogênea, com impacto maior nas pequenas e médias empresas", disse. Segundo ele, a culpa é da concorrência que as pequenas empresas com os produtos importados no mercado doméstico, os fornecedores internos de matérias-primas estão sendo substituídos por fornecedores internacionais, além disso não têm foco no mercado externo. Enquanto isso, o índice apurado nas grandes empresas subiu para 52,1 pontos. Fonseca disse que o aumento do consumo interno ainda não surtiu efeito na indústria como um todo. (Gazeta Mercantil - 28.07.2006) 3
Rentabilidade das empresas supera aplicação financeira 4 Economia formal abre 923,8 mil postos no 1º semestre do ano No primeiro
semestre de 2006 foram criados 923,798 mil empregos com carteira assinada
no País, 4,39% a menos do que no mesmo período do ano passado, segundo
dados do Caged divulgados dia 27/07. A estimativa do ministro do Trabalho,
Luiz Marinho, é de que sejam criados neste ano 1,3 milhão de empregos
com carteira assinada. Marinho reconheceu que o emprego nos primeiros
seis meses do ano "ficou aquém do esperado". Atribuiu a queda à valorização
do real ante o dólar, que prejudicou setores como calçados, móveis e agricultura.
Ele aposta, entre outros, nos reflexos positivos da queda da Selic e do
pacote cambial anunciado anteontem. Marinho disse que o governo está trabalhando
para ajudar setores prejudicados pelo câmbio. A intenção é ampliar a linha
de crédito do Banco do Brasil, com recursos do FAT, para os setores de
móveis e máquinas agrícolas. A medida já existe para a indústria de calçados.
Os melhores resultados ficaram para a agricultura e indústria da transformação,
com 191,581 mil e 214,882 mil novos empregos formais no primeiro semestre,
respectivamente. (Gazeta Mercantil - 28.07.2006) 5 Taxa de desemprego está maior A taxa de
desemprego nas seis regiões metropolitanas do País subiu de 10,2% em maio
para 10,4% em junho, segundo dados do IBGE. Na comparação com o mesmo
mês do ano passado, quando a variação havia sido de 9,4%, o avanço foi
maior e representou um acréscimo de 289 mil pessoas no contingente de
desempregados. Já a renda do trabalhador subiu em junho pelo quinto mês
consecutivo. O rendimento médio real foi estimado em R$ 1.033,50, o que
significa uma alta de 0,5% em relação a maio. Em um ano, o poder de compra
da população ocupada se recuperou e cresceu 6,7%. (Jornal de Brasília
- 28.07.2006) O dólar comercial abriu o dia em alta perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1950. Em 30 minutos de operações, a divisa subia 0,09%, a R$ 2,1920 na compra e a R$ 2,1940 na venda. Ontem, o dólar comercial avançou 0,04%, a R$ 2,19 na compra e R$ 2,1920 na venda. (Valor Online - 28.07.2006)
Internacional 1 Calor causa corte de energia elétrica em Londres A região
central de Londres sofreu uma queda de energia elétrica nesta quinta-feira
em decorrência do aumento no uso da eletricidade após a onda de calor
que atinge a Europa. Em países como a França, a Inglaterra e a Holanda,
as temperaturas chegam até os 40ºC. Segundo a companhia de energia elétrica
EDF, mais de 3.000 consumidores do Soho, no centro de Londres, ficaram
sem eletricidade por quatro horas nesta quinta-feira. A queda de energia
foi causada pelo uso de ar condicionado devido à onda de calor. Cerca
de 760 pessoas continuam sem eletricidade. A EDF afirmou que trabalha
para resolver o problema. A empresa afirma que o serviço deve estar normalizado
até esta sexta-feira. A EDF possui 5 milhões de consumidores, a maioria
em Londres e no sudeste da Inglaterra. (Elétrica - 27.07.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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