l

IFE: nº 1.857 - 27 de julho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Tolmasquim destaca potencial hídrico para geração de energia
2 Ibama prepara novos licenciamentos de hidrelétricas
3 Ibama avalia que licença prévia para Rio Madeira pode sair até novembro
4 Lula outorga concessão de sete hidrelétricas
5 A Aneel aprova as Regras de Comercialização de Energia dos CCEAR
6 ABCE: falta um valor tarifário para as cobranças de compensação ambiental
7 Curtas

Empresas
1 Presidência da CEEE esclarece matéria publicada no IFE
2 Desverticalização da CEEE: manter as empresas estatais é importante para o RS
3 Energias do Brasil: lucro reduzido em 45% no semestre
4 Energias do Brasil quer aumentar investimentos
5 Enertrade: lucro 28,3% menor no 1º semestre do ano
6 Eletropaulo em consulta pública
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Novo leilão de energia tem 171 usinas cadastradas
2 Tolmasquim: número de empreendimentos demonstra interesse dos investidores
3 Aneel suspende divulgação de pós-qualificadas de leilão A-3

4 Ibama: licença de instalação de Estreito sairá a tempo de permitir inclusão no leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Termelétricas vão ajudar a evitar racionamento no Sul do país
2 ONS: fornecimento de energia está garantido no Sul
3 Usinas reduzem atividade no Rio Grande do Sul

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 28,1%

6 NE apresenta 82,3% de capacidade armazenada

7 Norte tem 81,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras e YPFB ainda em negociação sobre reajuste de preço
2 Petrobras pretende produzir 855 milhões de litros anuais de biodiesel

Grandes Consumidores
1 Arcelor Brasil investe em usina
2 Mittal não estenderá oferta aos acionistas da Arcelor Brasil
3 Maioria de acionistas da Arcelor aceitam fusão com Mittal
4 Mittal obtém adesão de 92% de ações da Arcelor
5 Produção de químicos caiu 5,37% em junho

Economia Brasileira
1 Governo desbloqueia R$ 4,8 bi
2 Matega: Pacote cambial tira US$ 20 bi do País

3 Furlan: Ideal seria permitir que parte maior dos recursos ficasse no exterior
4 AEB: Medida deve beneficiar só 5,7% das exportadoras
5 Superávit atinge 5,77% do PIB no semestre
6 Relação dívida/PIB cai para 50,3%
7 IGP-M sobe 0,18% em julho
8 Desemprego em São Paulo fica estável em 16,8%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chávez quer Rússia no Gasoduto do Sul
2 Gas Natural apresenta crescimento superior às expectativas
3 Representantes dos EUA aprovam acordo nuclear com a Índia
4 Capital da Libéria comemora volta de energia elétrica após corte de 15 anos

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Tolmasquim destaca potencial hídrico para geração de energia

"O Brasil utiliza apenas um terço de seu potencial para geração de energia. E as usinas hidrelétricas são uma fonte de riquezas: criam empregos, desenvolvimento e investimento em meio ambiente. As comunidades na Amazônia disputam a vinda de uma hidrelétrica". As afirmações são do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, que defendeu a construção de mais hidrelétricas no país. "Na Amazônia, essas usinas ocupam 0,22% do bioma - cerca de 16% correspondem a unidades de conservação ambiental; 25%, a terras indígenas; e 59% se destinam a outros usos, como a pecuária`, disse. Segundo ele, o mercado de energia crescerá 5,1% neste ano. Depois de reiterar o "grande potencial brasileiro de geração de energia a partir da biomassa", Tolmasquim destacou que o modelo energético tem como objetivos principais garantir tarifas mais baixas para os consumidores, afastar os riscos de racionamento e gerar as condições necessárias para a retomada dos investimentos na expansão do sistema. (Elétrica - 26.07.2006)

<topo>

2 Ibama prepara novos licenciamentos de hidrelétricas

O diretor do Ibama, Luiz Felippe Kunz Junior, disse no dia 26 de julho, que o Ibama já iniciou processos de licenciamento de novas outorgas, a fim de serem colocados em futuros leilões de energia nova. Segundo ele, o Ibama já concedeu termo de referência a sete aproveitamentos localizados no Nordeste, sendo duas no Rio São Francisco e cinco no Rio Parnaíba. Os processos de licenciamento estão a cargo da Chesf, segundo informou Kunz. (Agência Canal Energia - 26.07.2006)

<topo>

3 Ibama avalia que licença prévia para Rio Madeira pode sair até novembro

A licença prévia para o complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.450 MW) pode ser liberada até novembro na avaliação do diretor do Ibama Luiz Felippe Kunz Junior. Segundo ele, Furnas se comprometeu a enviar, até o final desta semana, o restante das 29 complementações solicitadas pelo Ibama em fevereiro. Algumas das informações não tinham grau profundo de detalhamento necessário para melhor avaliação por parte do órgão ambiental. As principais revisões solicitadas pelo Ibama são o tempo de vida útil dos reservatórios, as perdas de áreas de lazer - não contempladas nos estudos originais - e o volume de sedimentos que pode afetar a jusante das barragens, entre outros. "Esse ponto (dos sedimentos) é um problema de viabilidade. É importante ter esse tipo de informação, porque é o rio com o maior volume de sedimentos do Brasil", disse Kunz. (Agência Canal Energia - 26.07.2006)

<topo>

4 Lula outorga concessão de sete hidrelétricas

O presidente da República, Lula outorgou no dia 26 de julho, a concessão de sete empreendimentos hidrelétricos licitados no primeiro leilão de energia nova, ocorrido em dezembro passado, segundo decretos publicados no Diário Oificial. As usinas são as seguintes: Baguari (140 MW, MG), Batalha (ex-Paulistas - 81 MW, GO/MG), Foz do Rio Claro (68,4 MW, GO), Passo São João (77 MW, RS), Retiro Baixo (82 MW, MG), Simplício (333,7 MW, RJ/MG) e São José (51 MW, RS). Os empreendimentos terão 30 anos de prazo de concessão. Os decretos também foram assinados pelo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. (Agência Canal Energia - 26.07.2006)

<topo>

5 A Aneel aprova as Regras de Comercialização de Energia dos CCEAR

A Aneel aprovou as Regras de Comercialização de Energia Elétrica referentes à contabilização dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) por disponibilidade. As regras referentes à compra e venda em leilões pelo regime de disponibilidade, foram tema de audiência pública documental realizada entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica tem prazo de 180 dias para incorporar às Regras de Comercialização as contribuições aceitas, além de realizar as mudanças previstas na nota técnica 105/2006-SEM, da Aneel. (Agência Canal Energia - 26.07.2006)

<topo>

6 ABCE: falta um valor tarifário para as cobranças de compensação ambiental

Alacir Schmidt, da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), aponta que falta um valor tarifário fixado por lei para as cobranças de compensação ambiental e as exigências sociais para concessão de licenças. "Se uma lei ordinária fixou o limite mínimo de 0,5% para a cobrança, uma mesma lei deveria fixar o limite máximo bem como a forma de se calcular essa variação." Afinal, o meio ambiente hoje é grande entrave para o setor. A reivindicação já foi submetida ao Congresso. (O Estado de São Paulo - 27.07.2006)

<topo>

7 Curtas

As 50 cooperativas existentes no país que compram luz no atacado e vendem para clientes não associados vão se tornar agentes do setor elétrico pela Annel. O diretor da agência Jerson Kelman, entende que, dessa maneira, o consumidor estará mais protegido. A novidade começou por São Paulo e em seguida chegará ao Rio Grande do Sul e a Santa Catarina. (Eletrosul - 26.07.2006)

A Santa Marta Energética, de investidores de SC, vai consultar a Eletrobrás para ver se consegue recurso da ordem de R$ 400 milhões, do Proinfa, para instalar parque eólico em Laguna. Essa verba seria aquela que não foi liberada ao Estado porque o projeto Pegasus, do empresário José Nonino, foi embargado pelo Ministério Público, explica o deputado Mauro Passos (PT-SC). (Eletrosul - 26.07.2006)

Um modelo, que leva o nome de Casa Eficiente, vem sendo desenvolvido em Florianópolis, pela UFSC, em parceria com a Eletrosul Centrais Elétricas. O projeto faz parte do Procel, do MME. "A Casa Eficiente é uma vitrine de tecnologias de ponta voltadas para a construção habitacional", disse Roberto Lamberts, do Núcleo de Pesquisa em Construção (NPC) da UFSC. (Elétrica - 26.07.2006)

<topo>

 

Empresas

1 Presidência da CEEE esclarece matéria publicada no IFE

Edison Zart, Diretor-Presidente da CEEE: "Dentre as notícias divulgadas no Informe Eletronico IFE do dia 26/7/2006, consta matéria intitulada CEEE concentra sua energia na distribuição, a qual apresenta-se absolutamente equivocada em seu conteúdo, podendo, inclusive, interferir no processo de reestruturação societária a que a empresa se submete por motivos unicamente de ordem legal. A Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, proposta pelo Governo Federal e aprovada pelo Congresso Nacional, estabeleceu novas regras para o Setor Elétrico brasileiro. Em seus dispositivos, a Lei proíbe que uma empresa de distribuição de energia exerça atividades de geração, transmissão e venda de energia à consumidores livres, dentre outras restrições. A CEEE, como empresa verticalizada, exerce estas atividades precisando, portanto, se adequar à nova legislação para continuar atuando no setor. Para que possamos implementar as medidas previstas na referida lei é necessário alterar dispositivo da Constituição Estadual, que prevê a realização de plebiscito para qualquer alteração societária da Companhia e a promulgação de lei específica. Ambos os processos legislativos mencionados encontram-se em andamento na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, no presente momento. Sendo que informações equivocadas ou imprecisas podem vir a provocar atrasos na obtenção das necessárias licenças legais para a desverticalização da CEEE, o que provocaria penalidades por parte da ANEEL, e conseqüentes perdas e danos à Empresa, solicito a esta Editoria as imediatas providências no sentido de reparar as informações prestadas no referido site, a saber: 1 - O Governo do Rio Grande do Sul não possui qualquer plano de privatizar as linhas de transmissão e as participações em geradoras pertencentes à estatal CEEE, bem como suas instalações de distribuição de energia elétrica. 2 - Ao contrário da intenção de privatizar, o Governo e a Diretoria da CEEE vem trabalhando intensamente com a finalidade de fortalecer a empresa, investindo cerca de 500 milhões de reais nos últimos anos em geração, transmissão e distribuição, e na recuperação econômico-financeira da empresa; 3 - O Projeto de Emenda Constitucional, já aprovada em primeiro turno na Assembléia Legislativa, autoriza a cisão da CEEE, mantendo a participação majoritária do Governo Estadual nas empresas oriundas do processo de desverticalização, ficando estas também condicionadas à realização de plebiscito para outras reestruturações societárias, que não a prevista na Lei 10.848, o que afasta qualquer hipótese de futura privatização sem a aquiescência plebiscitária; 4 - O objetivo do governo gaúcho é o de manter nas novas empresas a mesma estrutura acionária da CEEE atual, onde o Estado do Rio Grande do Sul detém cerca de dois terços das ações e a Eletrobrás, um terço. Esta posição acionária já foi ratificada pelos citados acionistas. No aguardo do pronto atendimento da publicação das retificações necessárias, coloco-me à disposição para esclarecimentos complementares". (Presidência da CEEE - 26.07.2006)

<topo>

2 Desverticalização da CEEE: manter as empresas estatais é importante para o RS

Os eletricitários da CEEE buscam manter estatais as empresas estatais, devido aos problemas ocorridos no passado. A divisão e privatização parcial da CEEE, ocorrida em 1996, deixou a empresa estatal com 88% do passivo, e apenas 53% de sua receita anterior, além de acrescentar custos com aposentadorias incentivadas e causas trabalhistas decorrentes desse processo, o que trouxe desequilíbrio econômico financeiro à empresa, e prejuízos ao setor elétrico gaúcho. Hoje a empresa ainda se recupera dos danos que sofreu, e para que não se repita este processo, os eletricitários estão buscando garantias para que as empresas resultantes da divisão da CEEE se mantenham estatais. A primeira etapa já foi atingida, com a revogação da lei 10.900/96, que dividiu e privatizou a CEEE, e com a aprovação de emenda à constituição, em primeiro turno, que permite a divisão da empresa sem plebiscito, porém garante o mínimo de 51% de capital estatal tanto para a empresa Distribuidora quanto para a de Geração/Transmissão, mantendo a necessidade de plebiscito para posteriores alterações societárias. A confirmação desta PEC na votação de segundo turno da Assembléia Legislativa deve evitar nova privatização. (UNIPROCEEE - União dos Profissionais da CEEE - 26.07.2006)

<topo>

3 Energias do Brasil: lucro reduzido em 45% no semestre

O lucro líquido da Energias do Brasil registrou forte queda de 86,8% no 2º trimestre em relação ao ano passado, segundo balanço divulgado pela holding. A empresa fechou o período com lucro de R$ 26,07 mi, e em 2005 o resultado ficou em R$ 198,07 mi. A companhia atribuiu o resultado negativo ao efeito cambial e ao programa de demissão voluntária. No 1º semestre do ano, a Energias do Brasil obteve lucro de R$ 125,35 mi, uma retração de 45,4% ao ano passado, de R$ 229,48 mi. O Ebitda atingiu R$ 162,63 mi no 2º trimestre, queda de 31,6% na comparação com o 2º trimestre de 2005. No semestre, o resultado somou R$ 444,5 mi, recuou de 14,1% em relação a 2005. Apresentou receita líquida de R$ 1,06 bi entre abril e junho, baixa de 2,6% em relação ao 2º trimestre de 2005. Nos primeiros seis meses do ano, o faturamento foi de R$ 2,18 bi, praticamente estável em relação ao ano anterior. Até 30/06/2006, o endividamento da Energias do Brasil era de R$ 3,1 bi, uma alta de 2,8% em relação a março de 2006, de R$ 3 bi. A dívida líquida ajustada pelos valores de caixa e aplicações e pelo saldo líquido de ativos regulatórios alcançou R$ 1,9 bi neste 1º semestre, um incremento de 11,1% em relação a março de 2006. Neste período, as ações da Energias do Brasil apresentaram desvalorização de 1,4%. O volume negociado alcançou 30 mi de ações. Neste mesmo período o volume financeiro totalizou R$ 935 mi. Os investimentos da Energias do Brasil no 1º semestre totalizaram R$ 352,7 mi, valor 31,5% inferior ao ano passado. (Gazeta Mercantil - 27.07.2006)

<topo>

4 Energias do Brasil quer aumentar investimentos

A Energias do Brasil aumentou a previsão de investimentos de R$ 651 mi para R$ 754 mi para este ano. A projeção atual inclui a construção da PCH Santa Fé (29 MW) orçada em R$ 105 mi e projetos de reforço e ampliação de redes da Escelsa. A área de geração receberá este ano R$ 212 mi, acima dos R$ 182 mi previstos inicialmente. No segmento de distribuição, os investimentos foram revistos de R$ 343 mi para R$ 365 mi para este ano. A área de universalização receberá R$ 177 mi para investimentos específicos no programa Luz para Todos das distribuidoras Escelsa e Enersul. O grupo Energias do Brasil terminou o 1º semestre deste ano com investimentos de R$ 352,7 mi, uma queda de 31,5%, em relação a 2005. No 1º semestre, a área de geração teve uma redução de 55,8% nos investimentos, chegando a R$ 145,8 mi, contra R$ 329,8 mi no ano passado. No segmento de distribuição, o volume de recursos aplicados nos empreendimentos subiu 14,6%, indo de R$ 180,2 mi para R$ 206,5 mi. Sellare adiantou que o grupo Energias do Brasil dará preferência a investimentos em projetos de geração nova. (Agência Canal Energia - 26.07.2006)

<topo>

5 Enertrade: lucro 28,3% menor no 1º semestre do ano

A Enertrade registrou queda de 28,3% no lucro líquido do 1º semestre deste ano. A empresa conseguiu R$ 20,696 mi, contra R$ 28,868 mi em 2005, segundo o balanço divulgado dia 26/07/2006. O Ebtida recuou de R$ 38,145 mi para R$ 27,665 mi. Houve expansão de 54,6% nas vendas de energia para os consumidores livres, passando de 1.781 GWh para 2.754 GWh. Essa movimentação permitiu o aumento de 10,2% do total de energia comercializado para 3.503. (Agência Canal Energia - 26.07.2006)

<topo>

6 Eletropaulo em consulta pública

A Aneel promove dia 26/07/2006 uma consulta pública sobre a qualidade dos serviços prestados pela Eletropaulo. De acordo com a assessoria da Aneel, as contribuições dadas durante a reunião serão usadas como subsídio à fiscalização periódica dos serviços prestados pela Eletropaulo. Além de incentivar a melhoria da prestação dos serviços de energia elétrica, o objetivo da consulta pública é proporcionar aos consumidores o acesso direto a Aneel para contribuir com os processos de fiscalização. (Elétrica - 26.07.2006)

<topo>

7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.594,30 pontos, representando uma baixa de 0,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,68 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,51%, fechando a 11.275,69 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,69 ON e R$ 44,95 PNB, baixa de 0,86% e 0,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 27-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,75 as ações ON, alta de 0,12% em relação ao dia anterior e R$ 45,05 as ações PNB, alta de 0,22% em relação ao dia anterior. (Investshop - 27.07.2006)

<topo>

8 Curtas

A Cteep confirmou no dia 26/07/2006, a liquidação financeira da sua operação de venda e da conseqüente transferência da titularidade das ações à ISA. (Agência Canal Energia - 26.07.2006)

<topo>

 

Leilões

1 Novo leilão de energia tem 171 usinas cadastradas

A EPE recebeu um total de 171 pedidos de cadastramento de empreendimentos de geração interessados em participar do Leilão de Energia Elétrica de Novos Empreendimentos A-5/2006, que ocorrerá no dia 10 de outubro. Entre os empreendimentos que solicitaram participação no Leilão, 45 são de fonte termelétrica movida a óleo combustível. Inscreveram-se ainda 32 pequenas centrais hidrelétricas, 29 térmicas movidas à biomassa, 27 térmicas a óleo diesel, 25 usinas hidrelétricas, 9 térmicas a gás natural, 3 usinas termelétricas a carvão mineral e 1 térmica a gás gerado em processamento industrial (cogeração). Apesar de contar com apenas 9 empreendimentos inscritos, as usinas termelétricas movidas a gás natural detêm o maior volume de energia estimada para venda no Leilão: 3.948 MW médios, ou 33% dos 11.752 MW médios projetados para negociação. O segundo maior volume estimado para venda pertence às usinas térmicas a óleo combustível, com 2.480 MW médios ou 21% do total. As 25 usinas hidrelétricas deverão alocar 2.093 MW médios (18%) para venda no Leilão, enquanto o volume das térmicas a carvão está estimado em 1.481 MW médios (13% do total). As documentações de inscrição estão em fase de análise técnica e orçamentária. A habilitação técnica, que efetivamente confirma a presença das usinas no Leilão, será concedida pela EPE para os empreendimentos que atenderem às exigências legais e técnicas. (EPE - 26.07.2006)

<topo>

2 Tolmasquim: número de empreendimentos demonstra interesse dos investidores

De acordo com presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o número de empreendimentos que formalizaram intenção de participar do Leilão A-5/2006 demonstra o interesse despertado junto aos investidores no que se refere à viabilização de novas usinas de geração de energia elétrica. "Ao contrário do Leilão A-3, recentemente ocorrido, a maior parte das usinas que estão pleiteando participação neste Leilão de outubro ainda serão construídas, adicionando, a partir de 2011, energia nova ao sistema elétrico brasileiro", frisou Tolmasquim. (EPE - 26.07.2006)

<topo>

3 Aneel suspende divulgação de pós-qualificadas de leilão A-3

A Aneel informou nesta quarta-feira, 26 de julho, que não fará a divulgação da lista de empresas pós-qualificadas que participaram do leilão de energia nova A-3, que aconteceu no final de junho, pela internet. A divulgação estava prevista para hoje. Segundo a Aneel, a suspensão do anúncio se dará em cumprimento à liminar expedida pelo juiz Erico Teixeira Vinhosa Pinto, da 20ª Vara Federal do Rio de Janeiro, no último dia 28 de junho, véspera do leilão. A liminar foi impetrada pelas emnpresas Morro do Conselho Participações Ltda e Enatec Engenharia Ltda, referentes a não habilitação, pela Empresa de Pesquisa Energética das usinas Pecém II e Camaçari-Murici II. Com isso, a Aneel não pode anunciar dados relativos ao resultado dos leilões até o julgamento do mérito. As usinas não receberam a habilitação, segundo informou a EPE recentemente, em razão do valor elevado dos custos variáveis. As empresas recorreram à Justiça para garantir a presença na negociação. (Agência Canal Energia - 26.07.2006)

<topo>

4 Ibama: licença de instalação de Estreito sairá a tempo de permitir inclusão no leilão A-5

O diretor também afirmou que a hidrelétrica de Estreito (TO/MA, 1.087 MW) pode ter a licença de instalação liberada a tempo de permitir a sua participação no leilão de energia nova A-5. O investimento previsto para a usina é de cerca de US$ 1 bilhão. A usina pertence ao Consórcio Ceste, composto por Suez (40,07%), Companhia Vale do Rio Doce (30%), Alcoa (25,49%) e Camargo Corrêa (4,44%). Segundo Kunz, duas condicionantes ainda impedem a liberação da LI. Uma delas envolve a realização de estudos étnico-ambientais das comunidades indígenas indiretamente atingidas pelo empreendimento. "O empreendedor teve problemas na contratação e na execução, por isso o estudo ainda não está pronto", disse Kunz. Ele salientou que há uma possibilidade de acordo a ser firmado entre o empreendedor e as populações indígenas, mediado pela Funai. O outro ponto pendente é a definição da responsabilidade pela construção das eclusas. De acordo com Kunz, o empreendedor alega que as eclusas não estavam previstas no projeto, quando adquiriu a concessão da usina. "Só precisamos que alguém nos diga quem vai fazer (as eclusas). Se não vai ser o empreendedor, se o governo vai assumir o ônus, isso tem que estar colocado no processo", salientou. (Agência Canal Energia - 26.07.2006)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Termelétricas vão ajudar a evitar racionamento no Sul do país

O ONS contará com a ajuda de duas termelétricas para ajudar a evitar racionamento no Sul do país. A UEG Araucária, que tem potência instalada de 484 MW e é controlada pela paranaense Copel, deve entrar em funcionamento no fim de agosto. Em setembro será a vez de a usina de Uruguaiana, da AES, que tem potência de 600 MW, dar sua contribuição. Ela depende do fornecimento de gás da Argentina, país que suspende o fornecimento no inverno. No caso da UEG o gás deverá ser repassado pela Petrobras. Como a estiagem no Sul do país continua, a região está recebendo 65% da energia que consome do Sudeste e do Centro-Oeste. De uma carga de 8.000 MW médios, 5.200 MW estão vindo de outros Estados (65%). Outros 900 MW são gerados por térmicas e apenas 1.900 MW estão sendo fornecidos por hidrelétricas. Com essas medidas, o nível dos reservatórios tem se mantido em 28% nos últimos dias. (Valor Econômico - 27.07.2006)

<topo>

2 ONS: fornecimento de energia está garantido no Sul

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, voltou a garantir que não haverá apagão. "Não há a menor possibilidade de racionamento. Estamos preservando o nível dos reservatórios, que está bem afastado da curva de segurança", disse. Essa curva, para os períodos de seca, é de 13%. Chipp mostrou o plano adotado pelo operador. Além das duas térmicas, ele espera também o retorno da operação do 3º transformador de Ivaiporã (PR), em agosto, para aumentar em cerca de 200 MW o limite de transferência de energia para o Sul. O equipamento faz a ligação de Itaipu com o Sudeste e apresentou problemas. É a primeira vez que o sistema é usado para transferir tanta energia do Sudeste para o Sul. Em 2001, época do apagão, a região tinha água sobrando, mas a capacidade de transmissão era de 2.000 MW. "O sistema foi reforçado, está mais robusto", afirma Chipp, que descarta, inclusive, a necessidade de economia de energia. "Se for uma coisa voluntária, ótimo, mas uma coisa determinada, não há a menor preocupação com relação a isso." O mesmo critério não vem sendo usado pela empresa de saneamento do Paraná, Sanepar, que tem avisado que, se não houver economia, "a torneira vai secar". (Valor Econômico - 27.07.2006)

<topo>

3 Usinas reduzem atividade no Rio Grande do Sul

Obedecendo a programação do ONS, as Hidrelétricas Itá e Machadinho reduziram sua geração de energia elétrica. A capacidade de geração de energia está em 25%, situação que pode ser atenuada após as chuvas que caíram hoje na região. O Operador Nacional busca suprir as necessidades utilizando hidrelétricas onde as chuvas são mais abundantes, e preservar onde há escassez de precipitações. Segundo o gerente das usinas de Itá e Machadinho, Elinton Chiaradia, as chuvas do período têm se mantido nos níveis normais para um típico período do verão. Ele diz haver uma expectativa de chuvas mais constantes e fortes na segunda quinzena de julho. A chuva que caiu na madrugada do dia 25 e esparsas ao longo do dia na região do Alto Uruguai no norte do RS não foram suficientes para amenizar o quadro de estiagem em vários municípios. (Eletrosul - 26.07.2006)

<topo>

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 24 de julho. A usina de Furnas atinge 79,4% de volume de capacidade. (ONS - 25.07.2006)

<topo>

5 Sul: nível dos reservatórios está em 28,1%

A região Sul praticamente não apresentou alteração em relação à medição do dia 24 de julho, com 28,1 de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 75% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 25.07.2006)

<topo>

6 NE apresenta 82,3% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 24 de julho, o Nordeste está com 82,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 82,3% de volume de capacidade. (ONS - 25.07.2006)

<topo>

7 Norte tem 81,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 81,3% apresentando queda de 0,7% em relação ao dia 24 de julho. A usina de Tucuruí opera com 79,7% de volume de armazenamento. (ONS - 25.07.2006)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras e YPFB ainda em negociação sobre reajuste de preço

A Petrobras e a YPFB encerram hoje, no Rio, a nova rodada de negociações sobre o preço do gás importado pelo Brasil. A reunião, que começou ontem, é a terceira e se segue a outras realizadas em La Paz e Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. As discussões sobre preço não incluem as condições de venda das duas refinarias controladas pela estatal brasileira na Bolívia, que têm prazo mais longo. Não é esperado que se chegue a um resultado nessa fase das negociações. No entendimento da Petrobras, não há expectativa de aceitar o pedido de aumento de preço. O GSA tem uma cláusula prevendo que, após a notificação oficial sobre qualquer intenção de reajuste, as partes têm 45 dias para negociar. Ao final desse prazo, a parte insatisfeita pode recorrer a um tribunal de arbitragem em Nova York. Como a Bolívia já notificou oficialmente o Brasil, o prazo para ela decidir pela arbitragem vence no dia 15 de agosto. (Valor Econômico - 27.07.2006)

<topo>

2 Petrobras pretende produzir 855 milhões de litros anuais de biodiesel

A Petrobras espera produzir, até 2011, 855 milhões de litros de biodiesel por ano. De acordo com economista da área de gás e energia da estatal, Fábio Rosa de Carvalho, as estimativas são de que a partir de 2008 a demanda nacional atinja 800 milhões de litros por ano. Carvalho explicou que para iniciar a produção de biodiesel, a Petrobras já definiu suas três primeiras fábricas: uma no Ceará, uma na Bahia e outra em Minas Gerais. A licitação para a construção dessas unidades deve ser anunciada até o fim da semana que vem. O economista destacou que as novas fábricas vão produzir o biodiesel a partir de diversas matérias primas, entre elas o sebo bovino. Carvalho anunciou, também, que a Petrobras está desenvolvendo pesquisas para adicionar etanol ao invés de metanol à mistura que compõe o biodiesel. Segundo ele, as vantagens são que além do Brasil ser um grande produtor de etanol, ele é totalmente renovável, ao contrário do metanol. (Diário do Grande ABC - 27.07.2006)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Arcelor Brasil investe em usina

Até o ano que vem, a Arcelor Brasil vai investir US$ 50 mi na instalação de uma nova usina para produção de aços especiais em sua subsidiária argentina, a Acindar. A nova plataforma para abastecer a indústria automobilística do Brasil e da Argentina terá capacidade de 500 mil t ao ano. (Folha de São Paulo - 27.07.2006)

<topo>

2 Mittal não estenderá oferta aos acionistas da Arcelor Brasil

A siderúrgica indiana Mittal Steel anunciou dia 26/07/2006 que foi de aproximadamente 92% a adesão à sua oferta de compra de ações da franco-belga Arcelor. O valor do negócio foi estimado em US$ 32,9 bi. A Mittal também informou que vai reabrir a oferta de compra de ações da Arcelor para dar outra chance aos acionistas que ainda não haviam decidido aderir. O novo período começa dia 27/07/2006 e vai até 17/08/2006. A publicação dos resultados finais da oferta está marcada para 29/08/2006. Nenhum acionista será titular de mais de 45% das ações de emissão da Mittal Steel/Arcelor ou deterá o poder de escolher mais da metade dos integrantes do conselho de administração da empresa. A questão de a Mittal estender a oferta aos acionistas das subsidiárias brasileiras, porém, continua em aberto. (Gazeta Mercantil - 27.07.2006)

<topo>

3 Maioria de acionistas da Arcelor aceitam fusão com Mittal

A Mittal Steel Co. anunciou que 92% dos acionistas da Arcelor SA aceitaram sua oferta pela siderúrgica de Luxemburgo. A transação resultará na criação da maior siderúrgica do mundo. Segundo comunicado da companhia, 594,5 mi de ações da Arcelor e 19,9 mi de bônus conversíveis foram comprados. Em troca, os investidores que optaram por se desfazer de seus papéis receberão 665,6 mi de ações da Mittal e 7,77 bi de euros em dinheiro, em 01/08/2006. A siderúrgica tem capitalização de mercado de US$ 44,3 bilhões, depois da emissão de novos papéis. O free float será próximo de US$ 24,3 bi, ou 54,8% do total da capitalização de mercado. Um novo período de oferta para as ações remanescentes será aberto em 27/07/2006, com término previsto em 27/08/2006. Pelas leis de Luxemburgo, haverá mais um período de liquidação para os acionistas minoritários - entre 18/08/2006 e 17/11/2006. (Jornal do Commercio - 27.07.2006)

<topo>

4 Mittal obtém adesão de 92% de ações da Arcelor

A Mittal Steel estendeu por 20 dias a oferta de troca de suas ações por papéis da Arcelor. A aquisição dará origem a um conglomerado capaz de produzir mais de 120 mi de toneladas de aço por ano. O prazo para aderir à nova oferta termina em 17/08/2006 e vale para acionistas dos Estados Unidos, Bélgica, França, Luxemburgo e Espanha. Os mecanismos de troca serão os mesmos estabelecidos na primeira oferta. A negociação atingiu 92% das ações da Arcelor. Dessa forma, haverá a troca de mais de 665 mi de papéis da Mittal, além de um desembolso de 7,7 bi de euros para concluir a operação. A capitalização de mercado da nova empresa é de 35,1 bi de euros. A previsão é de que a família do bilionário indiano Lakshmi Mittal fique com 43% da nova empresa enquanto os atuais acionistas da Arcelor permanecerão com 50,5% dos papéis. Após a liquidação da segunda proposta, a Mittal será obrigada a fazer uma operação de compra das ações da Arcelor remanescentes no mercado, a 40,40 euros cada. A operação será liquidada até 17/11/2006. (Valor Econômico - 27.07.2006)

<topo>

5 Produção de químicos caiu 5,37% em junho

A produção de químicos de uso industrial no Brasil caiu 5,37% em junho na comparação com maio, segundo o Relatório de Acompanhamento Conjuntural divulgado ontem pela Abiquim. Dos 15 grupos considerados na análise, 14 apresentaram variações negativas no mês. Na comparação com junho de 2005, a produção cresceu 5,39%. No acumulado do segundo trimestre, superou em 2,49% igual período do ano passado. Já no acumulado do 1º semestre de 2006, o índice de produção apresentou aumento de 1,62% em relação a 2005. Dos 15 grupos analisados, oito mostraram elevações. O destaque ficou com intermediários para plastificantes (+15,29%), resinas termofixas (+11,76%), solventes industriais (+7,90%) e resinas termoplásticas (+6,61%). (Jornal do Commercio - 27.07.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Governo desbloqueia R$ 4,8 bi

Devido ao crescimento da arrecadação, o governo decidiu desbloquear gastos de R$ 4,8 bilhões do Orçamento deste ano. Nos próximos dias, um decreto do presidente Lula definirá as áreas beneficiadas pelos recursos. Cerca de R$ 2 bilhões da verba agora liberada se referem a gastos já autorizados por MPs, incluindo a editada em julho liberando emergencialmente R$100 milhões para a segurança pública em SP. A estimativa de receita para o ano foi elevada para R$ 549,4 bilhões, alta de R$ 5,9 bilhões sobre o cálculo de maio. O governo elevou ainda em R$ 1,6 bilhão as previsões para gastos com pessoal, em razão do pacote de reajustes salariais editado em junho. O total estimado para o ano passou a R$ 106,7 bilhões. (Jornal do Commercio - 27.07.2006)

<topo>

2 Matega: Pacote cambial tira US$ 20 bi do País

O governo anunciou dia 26 quatro medidas que alteram a velha legislação cambial. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o pacote cambial deve reduzir em quase US$ 20 bilhões a entrada de dólares no País. O pacote também reduz a burocracia e faz um pequeno corte na tributação do exportador. O ponto mais importante é a autorização para que parte dos dólares das exportações fique no exterior para pagar obrigações. O CMN vai definir o porcentual de dólares que poderão ficar no exterior. Mantega antecipou que inicialmente esse montante será de 30. "A medida não é para enfraquecer o real, é para evitar que se valorize tanto", comentou o ministro. O CMN terá o poder de elevar ou reduzir a liberdade para o exportador manter seu dinheiro no exterior. "No futuro, diante de alguma situação crítica, o CMN pode até suspender a medida." Os técnicos elaboram uma MP que regulará o pacote e o CMN também precisará baixar várias resoluções para que este entre em vigor. (O Estado de São Paulo - 27.07.2006)

<topo>

3 Furlan: Ideal seria permitir que parte maior dos recursos ficasse no exterior

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan disse que o "ideal" seria um nível de "50% a 60%" de recursos provenientes de exportações que podem permanecer no exterior. Para ele, a decisão do CMN permitirá expansão dos investimentos no país, embora não atenda à totalidade das exportadoras, já que companhias de ramos como mineração e agropecuária praticamente não importam e, assim, não poderão se beneficiar das alterações. Furlan listou os setores que mais serão beneficiados: petróleo, petroquímica, transporte, automotivo e siderúrgico. Eles necessitam, diz, de um percentual maior de cobertura cambial, mas, mesmo assim, já terão vantagens com as novidades. As grandes empresas, afirma, terão redução no custo de capital da ordem de 3%, enquanto as pequenas e médias terão uma redução maior. Na avaliação do ministro, a perda de arrecadação gerada pela medida será compensada pelo aumento do nível de atividade econômica. (Folha de São Paulo - 27.07.2006)

<topo>

4 AEB: Medida deve beneficiar só 5,7% das exportadoras

As medidas anunciadas ontem pelo governo vão beneficiar apenas 1.000 das 17,5 mil exportadoras do país (5,7%) e terão efeito nulo para o agronegócio, segundo a AEB. José Augusto de Castro, vice-presidente da entidade, afirmou que as mudanças trarão uma redução de custos de, no máximo, 2% do valor da transação cambial. Se a medida suspendesse totalmente a obrigatoriedade de as empresas trazerem os dólares das exportações para o Brasil e convertê-los em reais, a economia poderia chegar a 4%, pelos cálculos de Castro e de Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp. (Folha de São Paulo - 27.07.2006)

<topo>

5 Superávit atinge 5,77% do PIB no semestre

O superávit primário do setor público chegou a R$ 10,444 bilhões em junho, recorde para meses semelhantes. O resultado acumulado em 12 meses ficou em 4,51% do PIB, ante 4,5% verificados em maio. O chefe do Departamento econômico do BC, Altamir Lopes, avalia que não há elementos objetivos que sustentem a afirmação que de que as metas não serão cumpridas. "Faço a análise com os dados divulgados, que, até agora, não permitem supor que haverá descumprimento da meta de inflação." Em documentos e pronunciamentos oficiais, o BC não tem negado que o aumento de gastos correntes gera um equilíbrio mais desfavorável para a economia em prazos mais longos. (Valor Econômico - 27.07.2006)

<topo>

6 Relação dívida/PIB cai para 50,3%

A relação entre a dívida do setor público e o PIB recuou em junho. Números apresentados ontem pelo BC mostram que a proporção caiu de 50,6% registrados em maio para 50,3% em junho. A dívida líquida interna do setor público somou R$ 1,024 trilhão em junho, R$ 5,527 bilhões a menos que o total registrado no mês anterior. Os técnicos do BC esperam que a relação entre a dívida líquida do setor público consolidado e o PIB recue para um patamar inferior a 50% ainda em 2006. "Podemos observar números abaixo de 50% durante o ano", disse Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC. "Considerando a trajetória do superávit primário, em algum momento deste ano essa relação ficará abaixo desse patamar atual". No acumulado do ano, a relação entre a dívida e o PIB caiu 1,2 ponto percentual. Em dezembro de 2005, essa razão era de 51,5%. (Gazeta Mercantil - 27.07.2006)

<topo>

7 IGP-M sobe 0,18% em julho

O IGP-M variou 0,18%, no mês de julho. No mês anterior, a variação foi de 0,75%. A taxa do IPA-M recuou de 1,11%, em junho, para 0,21%, em julho. O índice registrou taxa de -0,08%, em julho, ante -0,44% no mês anterior. O INCC-M apresentou redução em sua taxa de variação, que passou de 1,45%, em junho, para 0,57%, em julho. (Investnews - 27.07.2006)


<topo>

8 Desemprego em São Paulo fica estável em 16,8%

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou em 16,8% em junho, praticamente estável ante os 17% de maio. Os dados foram divulgados ontem pela Seade e pelo Dieese. A pequena retração do desemprego deveu-se principalmente à saída de 69 mil pessoas do mercado de trabalho entre os meses de maio e junho. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a ocupação teve variação positiva de 0,6%. Já o rendimento médio real dos ocupados manteve-se estável entre abril e maio, em 0,3%, e entre os assalariados teve variação positiva de 0,7% no período. O nível de ocupação diminuiu 0,5% no período influenciado pelo recuo de 2,6% do emprego na indústria. Esta foi a maior retração do emprego industrial entre maio e junho, desde o início da série histórica da pesquisa. (Gazeta Mercantil - 27.07.2006)

<topo>

9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em queda perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1880. Em 30 minutos de operações, contudo, a divisa subia 0,09%, a R$ 2,1910 na compra e a R$ 2,1930 na venda. Ontem, o dólar comercial caiu 0,54%, a R$ 2,1890 na compra e R$ 2,1910 na venda. (Valor Online - 27.07.2006)

<topo>

 

Internacional

1 Chávez quer Rússia no Gasoduto do Sul

Hugo Chávez manifestou, após encontro com o diretor da Companhia Metalúrgica de Encanamentos da Rússia, Dmitri Pumpianski seu interesse em assinar um acordo com a Rússia para a construção na Venezuela de uma fábrica de tubos para o Gasoduto do Sul. O presidente também confirmou que a Venezuela "construirá um gasoduto que cruzará toda a América do Sul e precisa de encanamentos". (Gazeta Mercantil - 27.07.2006)

<topo>

2 Gas Natural apresenta crescimento superior às expectativas

A Gas Natural anunciou ontem que seu lucro líquido alcançou no primeiro semestre € 455,8 mi com crescimento de 23,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Isso se deve em grande parte à atividade da empresa na América Latina. A cifra é ligeiramente superior às estimativas dos analistas consultados pela agência financeira AFX, que apostavam em um lucro líquido entre € 424 mi e € 453 mi. O resultado bruto (Ebitda) avançou no primeiro semestre para € 934,4 milhões, ou um aumento de 28,5% em relação ao igual período de 2005. As principais alavancas desse crescimento foram "a atividade do setor de eletricidade na Espanha, o aumento do fornecimento de gás, e a distribuição na América Latina", explica o comunicado distribuido pela empresa. "A atividade de distribuição na América Latina continua com seu significativo impulso e registra um incremento no Ebitda de 30,6% para 179,4 mi (US$ 226,5 mi), informou o grupo no comunicado. A atividade elétrica na Espanha representou 14% do Ebitda total do grupo (€ 130,9 mi) e continua seu "forte crescimento." (Gazeta Mercantil - 27.07.2006)

<topo>

3 Representantes dos EUA aprovam acordo nuclear com a Índia

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou ontem um projeto de lei que estabelece condições para a ratificação de um acordo de cooperação nuclear com a Índia . O acordo permite à Índia comprar combustível e reatores nucleares americanos pela primeira vez em mais de 30 anos. Também demanda que o país abra suas instalações nucleares a inspeções internacionais e abandone testes nucleares. (Folha de São Paulo - 27.07.2006)

<topo>

4 Capital da Libéria comemora volta de energia elétrica após corte de 15 anos

A energia elétrica foi restabelecida ontem em algumas áreas da capital da Libéria pela primeira vez em 15 anos, mas as comemorações foram interrompidas por causa de um incêndio no palácio presidencial, onde estavam quatro líderes africanos. Os presidentes de Gana, Costa do Marfim e Serra Leoa eram convidados de Ellen Johnson-Sirleaf, presidente liberiana, para comemorar a volta da rede elétrica, um passo simbólico na recuperação do país após 14 anos da guerra civil, que matou cerca de 250 mil pessoas. Os líderes e diplomatas fugiram para a residência pessoal de Johnson-Sirleaf. Segundo autoridades, a causa do incêndio é desconhecida, mas está sendo investigada. (Folha de São Paulo - 27.07.2006)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás