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IFE: nº 1.855 - 25 de julho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel: Palestra sobre Leilão de Energia Nova
2 Governo e PSDB divergem quanto aos projetos energéticos
3 Governo: projeto para o setor energético
4 PSDB: projeto para o setor energético
5 Tolmasquim repudia risco de racionamento
6 EPE inicia os estudos do Plano Decenal 2007-2016
7 BNDES avalia possibilidade de ser sócio do Rio Madeira
8 BID: interesse em financiar Complexo do Rio Madeira
9 Lula recebe proposta para financiar obras de infra-estrutura com FGTS
10 Mercado de contratação de longo prazo garante expansão de oferta no Brasil

Empresas
1 Cemig demonstra interesse em LTs e hidrelétricas
2 Cemig recorre ao mercado de capitais para financiar plano de expansão
3 Cemig confia na aprovação da operação de compra da Light
4 ISA contrata crédito para pagamento da CTEEP
5 Aneel realiza consulta pública sobre serviços da Eletropaulo
6 Celpa e Cemat contratam consultores para processo de financiamento
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 28,3%
3 NE apresenta 82,9% de capacidade armazenada

4
Norte tem 82,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras investe na exploração de GN na bacia do ES
2 Gasodutos terão de ser redesenhados para escoar produção da bacia do ES
3 Petrobras programa aumento na produção de GN
4 Bolívia adia reajuste do GN
5 Bolívia acusa Petrobras e Repsol-YPF de fraude
6 Cepal: cadeia de GN receberá US$ 253 bi em investimentos

Grandes Consumidores
1 MMX quer ser 4.ª do mundo em minério
2 Votorantim estuda expansão de planta em Juiz de Fora

Economia Brasileira
1 Mercado prevê ligeira queda no IPCA nos próximos 12 meses
2 Balança comercial registra superávit superior a US$ 1 bi

3 Importação e exportação mantêm crescimento
4 CDI da Cetip do dia 21 fecha em 14,62% ao ano
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Califórnia tem de racionar energia
2 Argentina eleva imposto de exportação do gás natural
3 Siemens exportará reatores para projetos de transmissão na Argentina
4 Maioria das casas nova-iorquinas tem energia restaurada

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel: Palestra sobre Leilão de Energia Nova

No próximo dia 27 de julho, quinta-feira, às 14h30, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da UFRJ, promove palestra sobre tema: Leilão de Energia Nova de Junho de 2006 - Resultados, Inovações e Dinâmica. A palestra será realizada pelo expositor Sergio Mathias (Eletronuclear). As inscrições podem ser feitas diretamente no site http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm Ou pelo e-mail: linda@nuca.ie.ufrj.br e pelo tel 21-3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ - 25.07.2006)

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2 Governo e PSDB divergem quanto aos projetos energéticos

O PT e o PSDB têm agendas distintas para a área energética, apesar de representantes dos dois partidos ressaltaram que não vão mudar as regras vigentes no setor. Dentre estas divergências está a intervenção ou não do Estado no mercado de energia elétrica; a participação das estatais em leilões; a independência das agências reguladoras; e a inserção da energia nuclear na matriz energética brasileira. (Valor Econômico - 25.07.2006)

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3 Governo: projeto para o setor energético

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, um dos idealizadores do projeto energético do governo, defendeu os pontos básicos do atual modelo do setor elétrico, entre eles a competição baseada no estabelecimento de um teto para o preço da energia nos leilões. Tolmasquim também respondeu às críticas de que existe um intervencionismo petista no setor elétrico. Segundo ele, o resultado dos leilões, com grande participação privada, demonstra que não há privilégio para as estatais. E culpou o governo de Fernando Henrique Cardoso por alguns dos problemas, entre eles o atraso no licenciamento ambiental das hidrelétricas. Com relação ao programa nuclear brasileiro, o governo vê com cautela a retomada do programa, considerando este um assunto para um horizonte além dos próximos quatro anos. (Valor Econômico - 25.07.2006)

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4 PSDB: projeto para o setor energético

O professor Ivan Marques Toledo de Camargo, do Departamento de Energia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB), falou sobre o programa, ainda em preparação, do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin. "É fundamental criar um ambiente saudável, competitivo e isonômico para conseguir atrair investimentos privados de US$ 7 bilhões anuais", ressaltou Camargo, ao criticar o que classificou como "intervencionismo petista" no setor. O PSDB defende ainda a independência das agências reguladoras e a retomada do programa nuclear, com a conclusão da usina de Angra 3. As críticas de Ivan Camargo ao que chamou de centralismo do PT e à falta de isonomia no tratamento dado a empresas estatais e privadas no atual governo foram corroboradas pelo presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, que cobrou a participação das empresas privadas nas reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, a exemplo das estatais que participam como convidadas. (Valor Econômico - 25.07.2006)

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5 Tolmasquim repudia risco de racionamento

O consultor José Said de Brito, da consultoria Excelência Energética, alertou para o risco de déficit de energia elétrica, projetando um consumo maior que a oferta e um déficit de 700 MWm em 2009, que vai aumentar para 1.900 MWm em 2010 e 3.200 MWm em 2011. O presidente do conselho de administração da Endesa, Mario Santos, advertiu para o risco de problemas devido a atrasos no licenciamento ambiental das novas hidrelétricas. Um dos idealizadores do programa do governo para o setor energético, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim não escondeu a irritação quando foi levantado o risco de racionamento. "Repudio enormemente o uso eleitoreiro dessas questões e considero descabidas declarações como essas. O setor trabalha com total segurança de suprimento até 2010", afirmou. (Valor Econômico - 25.07.2006)

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6 EPE inicia os estudos do Plano Decenal 2007-2016

A EPE já iniciou os estudos do Plano Decenal de Energia Elétrica 2007-2016, que devem ser concluídos em novembro de 2006. O novo plano será uma atualização do corrente PDEE 2006-2015. Segundo o diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE, José Carlos de Miranda Farias, as contribuições dos agentes feitas no último leilão serão utilizadas nesta revisão do planejamento de expansão da oferta de energia. Farias contou que a revisão do planejamento do governo incluirá a maioria das contribuições do último plano, salvo aquelas que a EPE não julgar adequadas. O diretor da EPE disse que os chamados projetos estruturantes não são a base do plano decenal, mas "apenas os maiores projetos". O PDEE prevê a entrada de 52 usinas hidrelétricas até 2015. A EPE trabalha com alternativas caso a entrada em operação das hidrelétricas do Madeira e Belo Monte atrase. "Nessa situação, os leilões A-3 poderão suprir a energia, porém mais cara porque será substituída por térmicas", contou. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

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7 BNDES avalia possibilidade de ser sócio do Rio Madeira

O BNDES avalia a possibilidade de entrar como sócio do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, que deverá agregar 7 mil MW ao Sistema Interligado Nacional. O superintendente de Infra-estrutura, Petróleo e Gás do Banco, João Carlos Cavalcanti, revelou que, para isso, os sócios terão que comercializar a energia que será gerada pelas duas usinas do empreendimento a um preço alto, de modo a compensar os cerca de R$ 20 bilhões necessários ao projeto. De acordo com Cavalcanti, a entrada do banco como sócio deve-se à complexidade econômica do empreendimento e ao que classificou de oportunidades de ganhos. A instituição deteria uma participação acionária na Sociedade de Propósito Específica (SPE) que será montada para estruturar o empreendimento. Por demandar um investimento muito alto, o executivo informou que haverá necessidade de se montar uma operação via project finance, que exige o empenho do fluxo futuro de baixa do projeto, como garantia. Cavalcanti justificou que, caso tivesse que financiar diretamente o empreendimento, as regras do banco exigem, como contrapartida, garantias equivalentes a 130% do valor do financiamento. (Investnews - 24.07.2006)

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8 BID: interesse em financiar Complexo do Rio Madeira

O vice-presidente do BID, Joaquim Levy, admitiu a hipótese de também financiar o complexo hidrelétrico do Rio Madeira. Levy justificou que o complexo se enquadra nas metas do BID, de desenvolver a região. "O BID tem um compromisso com o desenvolvimento da região", justificou Levy. "É natural, portanto, que tenha interesse em um projeto como esse". (InvestNews - 24.07.2006)


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9 Lula recebe proposta para financiar obras de infra-estrutura com FGTS

O presidente Lula recebeu uma proposta para criação de um fundo com recursos do FGTS do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. O objetivo é o financiamento de projetos de infra-estrutura, como os de transmissão de energia elétrica e construção de ferrovias e rodovias. De acordo com Marinho, esse fundo financiaria no máximo 30% de um empreendimento novo, a fim de gerar mais empregos. Os recursos sairiam do patrimônio líquido do FGTS, hoje estimado em R$ 175 bilhões. "A princípio seriam usados R$ 5 bilhões, mas o volume pode chegar a R$ 15 bilhões, conforme o crescimento das aplicações nesse novo fundo. E não haverá risco para o trabalhador, porque o dinheiro não estará incluído entre os recursos de movimentação do FGTS", explicou. (Diário do Grande ABC - 24.07.2006)

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10 Mercado de contratação de longo prazo garante expansão de oferta no Brasil

O mercado de contratação de longo prazo de energia tem se mostrado uma tendência nos países emergentes, segundo o consultor Luiz Augusto Barroso, da PSR Consultoria. Para Barroso, essa é a melhor modalidade para garantir a expansão da oferta de energia em países como o Brasil. "É o ideal porque facilita a obtenção de financiamento na medida em que há uma previsibilidade da receita", disse o executivo. Por isso, observa Barroso, o Brasil está no caminho certo com a contratação de toda a demanda através desses contratos. Barroso disse que os países emergentes se caracterizam pelo crescimento acelerado, porém incerto, do consumo, gerando como desafio, ter a entrada eficiente de nova capacidade. "Ou seja, a capacidade de geração que reflita em menor custo para o consumidor", observou Barroso. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

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Empresas

1 Cemig demonstra interesse em LTs e hidrelétricas

O superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, informou que a empresa tem interesse em quatro linhas de transmissão que serão ofertadas no leilão previsto para o dia 18 de agosto na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. As LTs estão localizadas em MG. O superintendente da Cemig destacou que a empresa está aguardando definições a respeito de flexibilizações nas regras de financiamento do BNDES para estatais. Além disso, a estatal tem interesse em pelo menos dois ativos - Retiro Baixo e Barra do Pomba - que estão listados na relação de novas outorgas do leilão de energia nova A-5. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

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2 Cemig recorre ao mercado de capitais para financiar plano de expansão

O superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, informou que a empresa tem recorrido ao mercado de capitais para driblar a restrição de crédito no BNDES e financiar o plano de expansão da estatal. Para tal, foi lançado no início do ano o fundo de recebíveis de R$ 900 milhões e está em análise na Comissão de Valores Mobiliários a emissão de R$ 1,2 bilhão em notas promissórias. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

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3 Cemig confia na aprovação da operação de compra da Light

O superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse que acredita na aprovação, pelo ministério francês de energia, da operação de compra da Light pela holding Rio Minas Energia, da qual a companhia faz parte. Segundo ele, a decisão ainda depende de decreto por parte do governo francês e da aprovação da Aneel. O executivo manifestou confiança na aprovação dos negócios. A questão está na pauta da reunião semanal da diretoria da Aneel, marcada para esta terça-feira (25/07). (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

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4 ISA contrata crédito para pagamento da CTEEP

O grupo colombiano Interconexión Eléctrica (ISA) contratou crédito de US$ 550 milhões com o JP Morgan e o ABN Amro Bank para pagar o controle da CTEEP, arrematada em leilão. A ISA informou que US$ 200 milhões do crédito ficarão na matriz da empresa e o restante na ISA Capital do Brasil, filial da companhia colombiana. A empresa pagou R$ 1,193 bilhão pelo controle da CTEEP. (Jornal do Commercio - 25.07.2006).

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5 Aneel realiza consulta pública sobre serviços da Eletropaulo

A Aneel realizará, no dia 26 de julho, consulta pública sobre a qualidade dos serviços prestados pela Eletropaulo. Além de incentivar a melhoria da prestação dos serviços de energia elétrica, a audiência coletará contribuições que servirão como subsídio à fiscalização periódica dos serviços prestados pela companhia. (Agência Canal Energia - 25.07.2006)

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6 Celpa e Cemat contratam consultores para processo de financiamento

A Ernst & Young Transactions Advisory Services e a Siglasul Consultores em Energia atuaram como assessores técnicos, econômicos e financeiros independentes no processo do financiamento, junto ao BID, do Programa de Expansão e Modernização da Celpa e Cemat. O financiamento resultante para as duas empresas atingiu US$ 249,5 mi. (Valor Econômico - 25.07.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.224,39 pontos, representando uma alta de 2,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,54 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,19%, fechando a 11.462,70 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,70 ON e R$ 43,59 PNB, alta de 1,38% e 0,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 25-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,70 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,40 as ações PNB, baixa de 0,44% em relação ao dia anterior. (Investshop - 25.07.2006)

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8 Curtas

Tomou posse nesta segunda-feira (24/07), o novo diretor-comercial Celesc, Carlos Alberto Martins. A primeira medida do executivo será organizar um seminário sobre a Diretoria Comercial, que acontecerá nos dias 27/07/2006 e 28/07/2006, em São Francisco do Sul. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,6%, apresentando queda de 1,5% em relação à medição do dia 19 de julho. A usina de Furnas atinge 80% de volume de capacidade. (ONS - 23.07.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 28,3%

A região Sul apresentou queda de 0,7% em relação à medição do dia 19 de julho, com 28,3% capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 78,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.07.2006)

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3 NE apresenta 82,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 1,2% em relação à medição do dia 19 de julho, o Nordeste está com 82,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 82,9% de volume de capacidade. (ONS - 23.07.2006)

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4 Norte tem 82,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 82,8% apresentando queda de 2,8% em relação ao dia 19 de julho. A usina de Tucuruí opera com 81,5% de volume de armazenamento. (ONS - 23.07.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras investe na exploração de GN na bacia do ES

A Petrobras elegeu o Estado do Espírito Santo como o novo protagonista do seu plano de antecipação da oferta de gás natural no país. O programa, batizado de Plangas, prevê o abastecimento do RJ e SP pela bacia capixaba, em um primeiro momento, até Santos decolar. Segundo o diretor de gás da estatal, Ildo Sauer, a Petrobras pretende levar o gás recém-descoberto no Espírito Santo para o mercado paulista, até o fim de 2007. A antecipação da produção capixaba poderá ser feita, diz Sauer, porque recentemente houve uma descoberta adicional de gás nos campos da estatal naquele Estado (chamados de ESS-130 e ESS-164). Serão instaladas várias plataformas nesses novos campos, em Peroá-Cangoá e Golfinho. A medida vai aumentar a produção diária de gás natural em 16,7 milhões de m³. (Valor Econômico - 25.07.2006)

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2 Gasodutos terão de ser redesenhados para escoar produção da bacia do ES

Para levar adiante essa nova estratégia, Ildo Sauer disse que será necessário um redesenho de alguns gasodutos para escoar a produção da bacia do Espírito Santo. Para isso, será construído um novo gasoduto entre Cabiúnas e Duque de Caxias (RJ), ao custo orçado em US$ 200 mi, com 200Km de extensão, chamado de Gasuc 3. Esse duto será conectado ao gasoduto Campinas-Rio, que já está em construção, e que foi originalmente concebido para levar para o mercado carioca o gás importado da Bolívia. (Valor Econômico - 25.07.2006)

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3 Petrobras programa aumento na produção de GN

A Petrobras busca alternativas ao fornecimento de gás. Hoje, há um crescimento anual na demanda pelo insumo de 17%. Por isso, é programado um acréscimo anual da ordem de 45% na produção nacional de gás até 2008. Os atuais 28,5 milhões de m³ diários produzidos em território nacional saltarão para 60,4 milhões de m³ por dia - um crescimento de 112% - se os planos da estatal se efetivarem. Esse volume adicional, de quase 32 milhões de m³ diários de gás, equivale ao que o Brasil importa atualmente da Bolívia. A partir de 2009, o crescimento da oferta da produção local está estimado em 11% ao ano, atingindo 74,5 milhões de m³ diários em 2010. A Petrobras também pretende complementar a oferta de gás no país por meio de um projeto de importação de GNL. A estatal pretende construir duas unidades de regaseificação do GNL: uma na região Sudeste e outra no Nordeste. Esse projeto adicionaria 20 milhões de m³/dia ao sistema nacional. (Valor Econômico - 25.07.2006)

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4 Bolívia adia reajuste do GN

A Bolívia não vai pressionar nas próximas semanas para que o Brasil aceite um aumento no preço do gás. Isso ocorrerá para que o governo do presidente Lula, que o presidente Evo Morales vê como aliado, não seja prejudicado em plena temporada eleitoral. "Para o bem dos bolivianos e de toda a América Latina, não queremos que Lula vá mal [nas eleições]. Ele tem de ir bem porque isso significa apoio para todos os países", disse o ministro do Planejamento da Bolívia, Carlos Villegas. O ministro disse que as negociações iriam continuar, mas sem nenhuma medida para pressionar o país vizinho. "Entendemos que Lula está passando por um momento muito delicado no Brasil. Não pela votação, não pelas pesquisas, e sim porque depois da nacionalização dos hidrocarbonetos os setores mais conservadores do Brasil lhe criticaram duramente, a ponto de acharem que teve uma atitude benevolente com a Bolívia", disse o ministro. (Folha de São Paulo, Valor Econômico e Gazeta Mercantil - 25.07.2006)

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5 Bolívia acusa Petrobras e Repsol-YPF de fraude

O governo boliviano acusou ontem a Petrobras e a Repsol-YPF de suposta fraude em medidores ocorrida nos dois maiores campos de gás controlados pelas duas petroleiras. O problema teria ocorrido nos campos de San Alberto e Margarita. Representantes das auditorias criticaram o pouco apoio às equipes contratadas pela YPFB para investigar as petroleiras. O Ministério dos Hidrocarbonetos e a YPFB avaliam que as auditorias serão responsáveis por abrir as caixas pretas das petroleiras estrangeiras. A acusação de fraude foi feita depois que as equipes de auditoria iniciaram as vistorias das unidades de produção no Departamento de Tarija. A Petrobras não se pronunciou sobre as declarações reproduzidas no site da Agência Boliviana de Informação (ABI), órgão de comunicação do governo Evo Morales. (Jornal do Commercio e Estado de São Paulo - 25.07.2006)

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6 Cepal: cadeia de GN receberá US$ 253 bi em investimentos

A cadeia do gás natural na América Latina receberá investimentos de US$ 253 bi nos primeiros trinta anos deste século, segundo projeções do Cepal. Uma das prioridades deve ser evitar o déficit de 119 milhões de pés cúbicos previsto para o Mercosul em 2025, de acordo com Fernando Sanchez Albavera. Na cadeia do gás, o segmento de exploração receberá o maior investimento de US$ 141 bi entre 2001 e 2030, segundo Albavera. Os outros US$ 112 bi serão aplicados na armazenagem, distribuição e no gás natural liquefeito. Os investimentos na América Latina representam 8% do previsto para o mundo na casa dos US$ 3,145 tri de dólares no período. "Oportunidades de investimentos existem, mas este é um mercado muito conflitivo, principalmente, na Ásia. Por isso, fazer previsões é tão difícil", observou o executivo, acrescentando que a atuação das grandes potências será importante, sobretudo, na Ásia. Em relação à América do Sul, Alvareda destacou as interconexões energéticas ocorridas, principalmente, no setor elétrico como exemplos de sucesso. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

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Grandes Consumidores

1 MMX quer ser 4.ª do mundo em minério

O empresário Eike Batista, disse ontem que quer transformar a MMX na 4ª mineradora do mundo a partir de 2011, atrás de , Rio Tinto e BHP Billiton. A MMX ingressou ontem na Bovespa. A produção de minério de ferro em 2011 pode chegar a 37 milhões de toneladas. (Estado de São Paulo - 25.07.2006)

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2 Votorantim estuda expansão de planta em Juiz de Fora

A Votorantim Metais estuda a implantação de uma indústria de produção do metal índio na planta de Juiz de Fora. A idéia é transformar Juiz de Fora em uma unidade "polimetálica", mantendo a produção já existente de catodo de zinco e chumbo. O diretor-superintendente da VM, João Bosco Silva, explicou que a viabilidade do projeto ainda está sendo estudada, mas que "certamente será realizado, considerando-se o fato de o índio ser um metal altamente valorizado no mercado mundial". O preço estimado do quilo do produto é de US$ 25 mil. Segundo a empresa, o projeto já está em fase avançada e deve ser avaliado pelos acionistas do grupo ainda este ano. Uma posição oficial da empresa deve ser divulgada em agosto. (Tribuna de Minas - 25.07.2006)

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Economia Brasileira

1 Mercado prevê ligeira queda no IPCA nos próximos 12 meses

De acordo com a pesquisa Focus feita com mais de 100 instituições financeiras e empresas de consultoria, continua em queda a estimativa para a inflação em 2006. A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano teve ligeiro recuo, passando de 3,77% para 3,76%, um corte mais suave do que o registrado nas semanas anteriores. Para o IPCA de 2007, o mercado manteve a projeção em 4,5%.A queda projetada é de 4,39% para 4,38%. Outra variação nas projeções de inflação ocorreu no IPCA para julho, que caiu de 0,24% para 0,20%, mas o mercado manteve em 0,34% a expectativa para o índice no final de agosto. A projeção para o IPC da Fipe para este ano teve ligeira alta, passando de 2,31% para 2,33%. Para 2007, a expectativa para o IPC-Fipe ficou inalterada em 4,28%. (Jornal do Commercio - 25.07.2006)

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2 Balança comercial registra superávit superior a US$ 1 bi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,030 bilhão no período entre os dias 17 e 23 de julho, com exportações de US$ 3,068 bi e importações de US$ 2,038 bi. No acumulado do mês, o superávit é de US$ 3,943 bi, com exportações de US$ 9,912 bi e importações de US$ 5,969 bi. No acumulado do ano, o superávit comercial está em US$ 23,476 bi, crescimento de 5,03% na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas de produtos ao exterior acumulam alta de 19,1%, para US$ 70,813 bi. Já as compras de importados somam, no acumulado de 2006, US$ 47,337 bi, 27,7% mais que o registrado no mesmo período do ano passado. O mercado financeiro prevê que o superávit em 2006 será de US$ 40 bi. Já a meta de exportações do Ministério do Desenvolvimento é de R$ 132 bi. No ano passado, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 44,8 bi, um recorde. (Folha de São Paulo e Valor Econômico - 25.07.2006)

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3 Importação e exportação mantêm crescimento

As importações brasileiras mantiveram o ritmo intenso de crescimento. A média diária das compras, até dia 23, alcançou US$ 397,9 mi. As exportações também continuaram em alta, mas crescendo em ritmo menor do que as importações. O aumento das importações pode ser justificado pelos maiores gastos em compras de produtos de siderurgia, que cresceram (133%), de combustíveis e lubrificantes (80,6%), automóveis e peças (52,4%) e produtos farmacêuticos (53,6%). Também cresceram as importações de equipamentos elétricos e eletrônicos (23,2%) e instrumentos de ótica e precisão (22,7%). Pelo lado das exportações, entre os produtos semimanufaturados, com crescimento de 37,9%, destacaram-se as vendas de açúcar em bruto, ferro fundido, alumínio em bruto, celulose, couros e peles e ferro-ligas. Entre os básicos, com alta de 25,2%, houve aumento nas vendas de minério de ferro, soja em grão, petróleo em bruto e farelo de soja. Já as exportações de produtos manufaturados cresceram 21,1% graças aos óleos combustíveis, automóveis, álcool etílico, autopeças, laminados planos de ferro/aço e motores para carros. (Jornal do Commercio - 25.07.2006)

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4 CDI da Cetip do dia 21 fecha em 14,62% ao ano

O Certificado de Depósito Interbancário da Cetip fechou sexta-feira, dia 21, em 14,62% ao ano. A taxa Selic encerrou com taxa anual de 14,65%. Os dados são da Andima. (Investnews - 24.07.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em queda perante o fechamento de ontem, a R$ 2,189. Às 9h13, a divisa declinava 0,09%, a R$ 2,189 na compra e a R$ 2,191 na venda. No fechamento desta segunda-feira, o dólar comercial apontou R$ 2,191 na compra e R$ 2,193 na venda, com queda de 0,31%. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou cerca de US$ 1,4 bilhão. (Valor Online - 25.07.2006)

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Internacional

1 Califórnia tem de racionar energia

Autoridades da Califórnia lançaram um 'alerta 2' devido à falta de energia no Estado, onde não foi descartada a possibilidade de apagões após as altas temperaturas registradas nos últimos três dias. O estado de alerta 2 consiste em cortes que afetam as lojas e empresas cujos gerentes tenham feito um acordo prévio. Anteriormente, havia sido anunciado o estado de alerta 1, a partir do qual os usuários devem reduzir de forma voluntária o consumo. Se o alerta 2 for ineficaz e o consumo dos condicionadores de ar e outros aparelhos elétricos continuar aumentando, as autoridades serão obrigadas a passar para o nível 3 e provocar apagões escalonados. (Diário do Grande ABC - 24.07.2006)

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2 Argentina eleva imposto de exportação do gás natural

A Argentina divulgou decreto do governo elevando o imposto das exportações de seu gás natural de 20% para 45%. O vizinho Chile depende exclusivamente da Argentina para seu gás natural. Uruguai e Brasil também compram da Argentina. O ministro de Planejamento da Argentina disse na semana passada que o preço do gás vendido ao Chile subiria para perto de US$ 4 por milhão BTU, uma vez que o imposto estivesse em vigor. (Jornal do Commercio - 25.07.2006)

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3 Siemens exportará reatores para projetos de transmissão na Argentina

A área de transmissão e distribuição de energia da Siemens fechou contrato de US$ 9,5 mi para venda de reatores para os projetos de transmissão Pico Truncado e Puerto Martín, na Argentina, da empresa Intersar. A empresa enviará 14 reatores de 40 MVar e sete reatores de 16 MVar, ambos modelos em 500 kV. Os equipamentos começam a ser entregues em novembro deste ano. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

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4 Maioria das casas nova-iorquinas tem energia restaurada

Mais de três quartos das 25 mil residências e negócios tiveram a eletricidade restaurada, no dia 24.07, em várias regiões do bairro nova-iorquino do Queens. Restam 3 mil ou 4 mil clientes para recuperar o serviço. A empresa distribuidora Con Edison acha que pode fazer grandes progressos, mas ninguém pode garantir absolutamente que cada um deles terá energia esta noite. Embora se desconheçam as causas do problema, a empresa o relacionou com o aumento do consumo causado pela onda de calor que afetou a cidade. A companhia foi objeto de duras críticas por ter calculado mal a princípio o número de clientes afetados, o que retardou a resposta da polícia, dos bombeiros, dos serviços de saúde e de emergência. (Diário do Grande ABC - 24.07.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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