l IFE: nº 1.855 - 25
de julho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel: Palestra sobre Leilão de Energia Nova No próximo
dia 27 de julho, quinta-feira, às 14h30, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico
(Gesel), do Instituto de Economia da UFRJ, promove palestra sobre tema:
Leilão de Energia Nova de Junho de 2006 - Resultados, Inovações e Dinâmica.
A palestra será realizada pelo expositor Sergio Mathias (Eletronuclear).
As inscrições podem ser feitas diretamente no site http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm
Ou pelo e-mail: linda@nuca.ie.ufrj.br e pelo tel 21-3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ
- 25.07.2006) 2 Governo e PSDB divergem quanto aos projetos energéticos O PT e o
PSDB têm agendas distintas para a área energética, apesar de representantes
dos dois partidos ressaltaram que não vão mudar as regras vigentes no
setor. Dentre estas divergências está a intervenção ou não do Estado no
mercado de energia elétrica; a participação das estatais em leilões; a
independência das agências reguladoras; e a inserção da energia nuclear
na matriz energética brasileira. (Valor Econômico - 25.07.2006) 3 Governo: projeto para o setor energético O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, um dos idealizadores do projeto energético
do governo, defendeu os pontos básicos do atual modelo do setor elétrico,
entre eles a competição baseada no estabelecimento de um teto para o preço
da energia nos leilões. Tolmasquim também respondeu às críticas de que
existe um intervencionismo petista no setor elétrico. Segundo ele, o resultado
dos leilões, com grande participação privada, demonstra que não há privilégio
para as estatais. E culpou o governo de Fernando Henrique Cardoso por
alguns dos problemas, entre eles o atraso no licenciamento ambiental das
hidrelétricas. Com relação ao programa nuclear brasileiro, o governo vê
com cautela a retomada do programa, considerando este um assunto para
um horizonte além dos próximos quatro anos. (Valor Econômico - 25.07.2006)
4
PSDB: projeto para o setor energético 5 Tolmasquim repudia risco de racionamento O consultor
José Said de Brito, da consultoria Excelência Energética, alertou para
o risco de déficit de energia elétrica, projetando um consumo maior que
a oferta e um déficit de 700 MWm em 2009, que vai aumentar para 1.900
MWm em 2010 e 3.200 MWm em 2011. O presidente do conselho de administração
da Endesa, Mario Santos, advertiu para o risco de problemas devido a atrasos
no licenciamento ambiental das novas hidrelétricas. Um dos idealizadores
do programa do governo para o setor energético, o presidente da EPE, Maurício
Tolmasquim não escondeu a irritação quando foi levantado o risco de racionamento.
"Repudio enormemente o uso eleitoreiro dessas questões e considero descabidas
declarações como essas. O setor trabalha com total segurança de suprimento
até 2010", afirmou. (Valor Econômico - 25.07.2006) 6 EPE inicia os estudos do Plano Decenal 2007-2016 A EPE já
iniciou os estudos do Plano Decenal de Energia Elétrica 2007-2016, que
devem ser concluídos em novembro de 2006. O novo plano será uma atualização
do corrente PDEE 2006-2015. Segundo o diretor de Estudos de Energia Elétrica
da EPE, José Carlos de Miranda Farias, as contribuições dos agentes feitas
no último leilão serão utilizadas nesta revisão do planejamento de expansão
da oferta de energia. Farias contou que a revisão do planejamento do governo
incluirá a maioria das contribuições do último plano, salvo aquelas que
a EPE não julgar adequadas. O diretor da EPE disse que os chamados projetos
estruturantes não são a base do plano decenal, mas "apenas os maiores
projetos". O PDEE prevê a entrada de 52 usinas hidrelétricas até 2015.
A EPE trabalha com alternativas caso a entrada em operação das hidrelétricas
do Madeira e Belo Monte atrase. "Nessa situação, os leilões A-3 poderão
suprir a energia, porém mais cara porque será substituída por térmicas",
contou. (Agência Canal Energia - 24.07.2006) 7 BNDES avalia possibilidade de ser sócio do Rio Madeira O BNDES avalia a possibilidade de entrar como sócio do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, que deverá agregar 7 mil MW ao Sistema Interligado Nacional. O superintendente de Infra-estrutura, Petróleo e Gás do Banco, João Carlos Cavalcanti, revelou que, para isso, os sócios terão que comercializar a energia que será gerada pelas duas usinas do empreendimento a um preço alto, de modo a compensar os cerca de R$ 20 bilhões necessários ao projeto. De acordo com Cavalcanti, a entrada do banco como sócio deve-se à complexidade econômica do empreendimento e ao que classificou de oportunidades de ganhos. A instituição deteria uma participação acionária na Sociedade de Propósito Específica (SPE) que será montada para estruturar o empreendimento. Por demandar um investimento muito alto, o executivo informou que haverá necessidade de se montar uma operação via project finance, que exige o empenho do fluxo futuro de baixa do projeto, como garantia. Cavalcanti justificou que, caso tivesse que financiar diretamente o empreendimento, as regras do banco exigem, como contrapartida, garantias equivalentes a 130% do valor do financiamento. (Investnews - 24.07.2006) 8
BID: interesse em financiar Complexo do Rio Madeira 9 Lula recebe proposta para financiar obras de infra-estrutura com FGTS O presidente
Lula recebeu uma proposta para criação de um fundo com recursos do FGTS
do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. O objetivo é o financiamento
de projetos de infra-estrutura, como os de transmissão de energia elétrica
e construção de ferrovias e rodovias. De acordo com Marinho, esse fundo
financiaria no máximo 30% de um empreendimento novo, a fim de gerar mais
empregos. Os recursos sairiam do patrimônio líquido do FGTS, hoje estimado
em R$ 175 bilhões. "A princípio seriam usados R$ 5 bilhões, mas o volume
pode chegar a R$ 15 bilhões, conforme o crescimento das aplicações nesse
novo fundo. E não haverá risco para o trabalhador, porque o dinheiro não
estará incluído entre os recursos de movimentação do FGTS", explicou.
(Diário do Grande ABC - 24.07.2006) 10
Mercado de contratação de longo prazo garante expansão de oferta no Brasil
Empresas 1 Cemig demonstra interesse em LTs e hidrelétricas O superintendente
de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, informou que
a empresa tem interesse em quatro linhas de transmissão que serão ofertadas
no leilão previsto para o dia 18 de agosto na Bolsa de Valores do Rio
de Janeiro. As LTs estão localizadas em MG. O superintendente da Cemig
destacou que a empresa está aguardando definições a respeito de flexibilizações
nas regras de financiamento do BNDES para estatais. Além disso, a estatal
tem interesse em pelo menos dois ativos - Retiro Baixo e Barra do Pomba
- que estão listados na relação de novas outorgas do leilão de energia
nova A-5. (Agência Canal Energia - 24.07.2006) 2 Cemig recorre ao mercado de capitais para financiar plano de expansão O superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, informou que a empresa tem recorrido ao mercado de capitais para driblar a restrição de crédito no BNDES e financiar o plano de expansão da estatal. Para tal, foi lançado no início do ano o fundo de recebíveis de R$ 900 milhões e está em análise na Comissão de Valores Mobiliários a emissão de R$ 1,2 bilhão em notas promissórias. (Agência Canal Energia - 24.07.2006) 3 Cemig confia na aprovação da operação de compra da Light O superintendente
de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse que
acredita na aprovação, pelo ministério francês de energia, da operação
de compra da Light pela holding Rio Minas Energia, da qual a companhia
faz parte. Segundo ele, a decisão ainda depende de decreto por parte do
governo francês e da aprovação da Aneel. O executivo manifestou confiança
na aprovação dos negócios. A questão está na pauta da reunião semanal
da diretoria da Aneel, marcada para esta terça-feira (25/07). (Agência
Canal Energia - 24.07.2006) 4
ISA contrata crédito para pagamento da CTEEP 5 Aneel realiza consulta pública sobre serviços da Eletropaulo A Aneel
realizará, no dia 26 de julho, consulta pública sobre a qualidade dos
serviços prestados pela Eletropaulo. Além de incentivar a melhoria da
prestação dos serviços de energia elétrica, a audiência coletará contribuições
que servirão como subsídio à fiscalização periódica dos serviços prestados
pela companhia. (Agência Canal Energia - 25.07.2006) 6 Celpa e Cemat contratam consultores para processo de financiamento A Ernst
& Young Transactions Advisory Services e a Siglasul Consultores em Energia
atuaram como assessores técnicos, econômicos e financeiros independentes
no processo do financiamento, junto ao BID, do Programa de Expansão e
Modernização da Celpa e Cemat. O financiamento resultante para as duas
empresas atingiu US$ 249,5 mi. (Valor Econômico - 25.07.2006) No pregão
do dia 24-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.224,39 pontos, representando
uma alta de 2,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,54
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,19%,
fechando a 11.462,70 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,70 ON e R$ 43,59 PNB, alta de 1,38%
e 0,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 25-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 47,70 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,40
as ações PNB, baixa de 0,44% em relação ao dia anterior. (Investshop -
25.07.2006) Tomou posse nesta segunda-feira (24/07), o novo diretor-comercial Celesc, Carlos Alberto Martins. A primeira medida do executivo será organizar um seminário sobre a Diretoria Comercial, que acontecerá nos dias 27/07/2006 e 28/07/2006, em São Francisco do Sul. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,6%, apresentando
queda de 1,5% em relação à medição do dia 19 de julho. A usina de Furnas
atinge 80% de volume de capacidade. (ONS - 23.07.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 28,3% A região Sul apresentou queda de 0,7% em relação à medição do dia 19 de julho, com 28,3% capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 78,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.07.2006) 3 NE apresenta 82,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 1,2% em relação à medição do dia 19 de julho, o Nordeste está
com 82,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 82,9% de volume de capacidade. (ONS - 23.07.2006) 4 Norte tem 82,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 82,8% apresentando queda de 2,8%
em relação ao dia 19 de julho. A usina de Tucuruí opera com 81,5% de volume
de armazenamento. (ONS - 23.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras investe na exploração de GN na bacia do ES A Petrobras elegeu o Estado do Espírito Santo como o novo protagonista do seu plano de antecipação da oferta de gás natural no país. O programa, batizado de Plangas, prevê o abastecimento do RJ e SP pela bacia capixaba, em um primeiro momento, até Santos decolar. Segundo o diretor de gás da estatal, Ildo Sauer, a Petrobras pretende levar o gás recém-descoberto no Espírito Santo para o mercado paulista, até o fim de 2007. A antecipação da produção capixaba poderá ser feita, diz Sauer, porque recentemente houve uma descoberta adicional de gás nos campos da estatal naquele Estado (chamados de ESS-130 e ESS-164). Serão instaladas várias plataformas nesses novos campos, em Peroá-Cangoá e Golfinho. A medida vai aumentar a produção diária de gás natural em 16,7 milhões de m³. (Valor Econômico - 25.07.2006) 2 Gasodutos terão de ser redesenhados para escoar produção da bacia do ES Para levar
adiante essa nova estratégia, Ildo Sauer disse que será necessário um
redesenho de alguns gasodutos para escoar a produção da bacia do Espírito
Santo. Para isso, será construído um novo gasoduto entre Cabiúnas e Duque
de Caxias (RJ), ao custo orçado em US$ 200 mi, com 200Km de extensão,
chamado de Gasuc 3. Esse duto será conectado ao gasoduto Campinas-Rio,
que já está em construção, e que foi originalmente concebido para levar
para o mercado carioca o gás importado da Bolívia. (Valor Econômico -
25.07.2006) 3 Petrobras programa aumento na produção de GN A Petrobras
busca alternativas ao fornecimento de gás. Hoje, há um crescimento anual
na demanda pelo insumo de 17%. Por isso, é programado um acréscimo anual
da ordem de 45% na produção nacional de gás até 2008. Os atuais 28,5 milhões
de m³ diários produzidos em território nacional saltarão para 60,4 milhões
de m³ por dia - um crescimento de 112% - se os planos da estatal se efetivarem.
Esse volume adicional, de quase 32 milhões de m³ diários de gás, equivale
ao que o Brasil importa atualmente da Bolívia. A partir de 2009, o crescimento
da oferta da produção local está estimado em 11% ao ano, atingindo 74,5
milhões de m³ diários em 2010. A Petrobras também pretende complementar
a oferta de gás no país por meio de um projeto de importação de GNL. A
estatal pretende construir duas unidades de regaseificação do GNL: uma
na região Sudeste e outra no Nordeste. Esse projeto adicionaria 20 milhões
de m³/dia ao sistema nacional. (Valor Econômico - 25.07.2006) A Bolívia
não vai pressionar nas próximas semanas para que o Brasil aceite um aumento
no preço do gás. Isso ocorrerá para que o governo do presidente Lula,
que o presidente Evo Morales vê como aliado, não seja prejudicado em plena
temporada eleitoral. "Para o bem dos bolivianos e de toda a América Latina,
não queremos que Lula vá mal [nas eleições]. Ele tem de ir bem porque
isso significa apoio para todos os países", disse o ministro do Planejamento
da Bolívia, Carlos Villegas. O ministro disse que as negociações iriam
continuar, mas sem nenhuma medida para pressionar o país vizinho. "Entendemos
que Lula está passando por um momento muito delicado no Brasil. Não pela
votação, não pelas pesquisas, e sim porque depois da nacionalização dos
hidrocarbonetos os setores mais conservadores do Brasil lhe criticaram
duramente, a ponto de acharem que teve uma atitude benevolente com a Bolívia",
disse o ministro. (Folha de São Paulo, Valor Econômico e Gazeta Mercantil
- 25.07.2006) 5 Bolívia acusa Petrobras e Repsol-YPF de fraude O governo boliviano acusou ontem a Petrobras e a Repsol-YPF de suposta fraude em medidores ocorrida nos dois maiores campos de gás controlados pelas duas petroleiras. O problema teria ocorrido nos campos de San Alberto e Margarita. Representantes das auditorias criticaram o pouco apoio às equipes contratadas pela YPFB para investigar as petroleiras. O Ministério dos Hidrocarbonetos e a YPFB avaliam que as auditorias serão responsáveis por abrir as caixas pretas das petroleiras estrangeiras. A acusação de fraude foi feita depois que as equipes de auditoria iniciaram as vistorias das unidades de produção no Departamento de Tarija. A Petrobras não se pronunciou sobre as declarações reproduzidas no site da Agência Boliviana de Informação (ABI), órgão de comunicação do governo Evo Morales. (Jornal do Commercio e Estado de São Paulo - 25.07.2006) 6 Cepal: cadeia de GN receberá US$ 253 bi em investimentos A cadeia do gás natural na América Latina receberá investimentos de US$ 253 bi nos primeiros trinta anos deste século, segundo projeções do Cepal. Uma das prioridades deve ser evitar o déficit de 119 milhões de pés cúbicos previsto para o Mercosul em 2025, de acordo com Fernando Sanchez Albavera. Na cadeia do gás, o segmento de exploração receberá o maior investimento de US$ 141 bi entre 2001 e 2030, segundo Albavera. Os outros US$ 112 bi serão aplicados na armazenagem, distribuição e no gás natural liquefeito. Os investimentos na América Latina representam 8% do previsto para o mundo na casa dos US$ 3,145 tri de dólares no período. "Oportunidades de investimentos existem, mas este é um mercado muito conflitivo, principalmente, na Ásia. Por isso, fazer previsões é tão difícil", observou o executivo, acrescentando que a atuação das grandes potências será importante, sobretudo, na Ásia. Em relação à América do Sul, Alvareda destacou as interconexões energéticas ocorridas, principalmente, no setor elétrico como exemplos de sucesso. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)
Grandes Consumidores 1 MMX quer ser 4.ª do mundo em minério O empresário
Eike Batista, disse ontem que quer transformar a MMX na 4ª mineradora
do mundo a partir de 2011, atrás de , Rio Tinto e BHP Billiton. A MMX
ingressou ontem na Bovespa. A produção de minério de ferro em 2011 pode
chegar a 37 milhões de toneladas. (Estado de São Paulo - 25.07.2006) 2 Votorantim estuda expansão de planta em Juiz de Fora A Votorantim
Metais estuda a implantação de uma indústria de produção do metal índio
na planta de Juiz de Fora. A idéia é transformar Juiz de Fora em uma unidade
"polimetálica", mantendo a produção já existente de catodo de zinco e
chumbo. O diretor-superintendente da VM, João Bosco Silva, explicou que
a viabilidade do projeto ainda está sendo estudada, mas que "certamente
será realizado, considerando-se o fato de o índio ser um metal altamente
valorizado no mercado mundial". O preço estimado do quilo do produto é
de US$ 25 mil. Segundo a empresa, o projeto já está em fase avançada e
deve ser avaliado pelos acionistas do grupo ainda este ano. Uma posição
oficial da empresa deve ser divulgada em agosto. (Tribuna de Minas - 25.07.2006)
Economia Brasileira 1 Mercado prevê ligeira queda no IPCA nos próximos 12 meses De acordo com a pesquisa Focus feita com mais de 100 instituições financeiras e empresas de consultoria, continua em queda a estimativa para a inflação em 2006. A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano teve ligeiro recuo, passando de 3,77% para 3,76%, um corte mais suave do que o registrado nas semanas anteriores. Para o IPCA de 2007, o mercado manteve a projeção em 4,5%.A queda projetada é de 4,39% para 4,38%. Outra variação nas projeções de inflação ocorreu no IPCA para julho, que caiu de 0,24% para 0,20%, mas o mercado manteve em 0,34% a expectativa para o índice no final de agosto. A projeção para o IPC da Fipe para este ano teve ligeira alta, passando de 2,31% para 2,33%. Para 2007, a expectativa para o IPC-Fipe ficou inalterada em 4,28%. (Jornal do Commercio - 25.07.2006) 2 Balança comercial registra superávit superior a US$ 1 bi A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,030 bilhão no período entre os dias 17 e 23 de julho, com exportações de US$ 3,068 bi e importações de US$ 2,038 bi. No acumulado do mês, o superávit é de US$ 3,943 bi, com exportações de US$ 9,912 bi e importações de US$ 5,969 bi. No acumulado do ano, o superávit comercial está em US$ 23,476 bi, crescimento de 5,03% na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas de produtos ao exterior acumulam alta de 19,1%, para US$ 70,813 bi. Já as compras de importados somam, no acumulado de 2006, US$ 47,337 bi, 27,7% mais que o registrado no mesmo período do ano passado. O mercado financeiro prevê que o superávit em 2006 será de US$ 40 bi. Já a meta de exportações do Ministério do Desenvolvimento é de R$ 132 bi. No ano passado, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 44,8 bi, um recorde. (Folha de São Paulo e Valor Econômico - 25.07.2006) 3
Importação e exportação mantêm crescimento 4 CDI da Cetip do dia 21 fecha em 14,62% ao ano O Certificado
de Depósito Interbancário da Cetip fechou sexta-feira, dia 21, em 14,62%
ao ano. A taxa Selic encerrou com taxa anual de 14,65%. Os dados são da
Andima. (Investnews - 24.07.2006) O dólar
comercial abriu o dia em queda perante o fechamento de ontem, a R$ 2,189.
Às 9h13, a divisa declinava 0,09%, a R$ 2,189 na compra e a R$ 2,191 na
venda. No fechamento desta segunda-feira, o dólar comercial apontou R$
2,191 na compra e R$ 2,193 na venda, com queda de 0,31%. De acordo com
agentes no mercado, o giro interbancário somou cerca de US$ 1,4 bilhão.
(Valor Online - 25.07.2006)
Internacional 1 Califórnia tem de racionar energia Autoridades
da Califórnia lançaram um 'alerta 2' devido à falta de energia no Estado,
onde não foi descartada a possibilidade de apagões após as altas temperaturas
registradas nos últimos três dias. O estado de alerta 2 consiste em cortes
que afetam as lojas e empresas cujos gerentes tenham feito um acordo prévio.
Anteriormente, havia sido anunciado o estado de alerta 1, a partir do
qual os usuários devem reduzir de forma voluntária o consumo. Se o alerta
2 for ineficaz e o consumo dos condicionadores de ar e outros aparelhos
elétricos continuar aumentando, as autoridades serão obrigadas a passar
para o nível 3 e provocar apagões escalonados. (Diário do Grande ABC -
24.07.2006) 2 Argentina eleva imposto de exportação do gás natural A Argentina
divulgou decreto do governo elevando o imposto das exportações de seu
gás natural de 20% para 45%. O vizinho Chile depende exclusivamente da
Argentina para seu gás natural. Uruguai e Brasil também compram da Argentina.
O ministro de Planejamento da Argentina disse na semana passada que o
preço do gás vendido ao Chile subiria para perto de US$ 4 por milhão BTU,
uma vez que o imposto estivesse em vigor. (Jornal do Commercio - 25.07.2006)
3 Siemens exportará reatores para projetos de transmissão na Argentina A área de transmissão e distribuição de energia da Siemens fechou contrato de US$ 9,5 mi para venda de reatores para os projetos de transmissão Pico Truncado e Puerto Martín, na Argentina, da empresa Intersar. A empresa enviará 14 reatores de 40 MVar e sete reatores de 16 MVar, ambos modelos em 500 kV. Os equipamentos começam a ser entregues em novembro deste ano. (Agência Canal Energia - 24.07.2006) 4
Maioria das casas nova-iorquinas tem energia restaurada
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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