l

IFE: nº 1.854 - 24 de julho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel propõe que licenças ambientais passem pelo Congresso
2 Kelman: divulgação de metodologia de cálculo do ICB para ampliar transparência
3 Tolmasquim admite discutir a redução do índice de déficit aceitável de energia
4 MPF ajuíza ação civil pública contra Resolução da Aneel
5 Aneel libera operação em teste de unidades geradoras de Tucuruí e Peixe Angical
6 BNDES: linha de financiamento para eficiência energética terá risco compartilhado
7 Abradee: ação no STF sobre faixa de servidão terá repercussão em outros estados
8 Abrace debate metodologia tarifária e aumento de encargos setoriais no Enase
9 Curtas

Empresas
1 Acaba prazo para investidor reservar Cesp
2 Acionistas da Cesp poderão converter ações a partir do próximo dia 28
3 Energias do Brasil dobra sua capacidade de geração
4 AES Tietê busca saídas para cumprir expansão de 15% da capacidade instalada
5 Aneel analisa transferência do controle da Light e Transmissão Paulista
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Licitação do Complexo do Rio Madeira deve começar em novembro
2 Leilão de energia nova: encerrado prazo para cadastramento de usinas
3 Leilão de energia nova: maior parte da carga a ser ofertada é de origem hídrica

4 Leilão de energia nova: térmicas pede cadastramento

5 Leilão A-5: Suez Energy considera positiva adoção de preço-teto para CMO

6 Consórcio tenta liberação da licença ambiental para incluir usina de Estreito em leilão

7 Tolmasquim: térmica no Ceará pode participar de leilão de energia nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS pede antecipação de LTs e reforços
2 Investimento previne interrupções no fornecimento no Pará
3 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras amplia negociações com PDVSA
2 Gabrielli se pronuncia sobre questões do Gás Natural
3 Lula deixa negociações do gás boliviano para Petrobras
4 Abegás: consumo de gás natural aumenta em quase 7%
5 Cemig investe em energia elétrica a partir de biodiesel
6 Angra 1 volta a operar com carga desejada

Grandes Consumidores
1 Arcelor indeniza Severstal
2 MMX faz maior oferta inicial de ações do Brasil
3 Ações da MMX Mineração estréiam hoje na Bolsa
4 Suzano pode fazer oferta de ações de US$ 400 mi

Economia Brasileira
1 Recursos do FGTS para infra-estrutura
2 Fundo estará submetido à fiscalização da CVM

3 BNDES quer juro menor para bens de capital
4 PIB cresceu até 1,4% no segundo trimestre
5 Ipea: investimento cresce 7% no ano
6 IGP-M avança apenas 0,16% na segunda prévia
7 IPC-S tem deflação de 0,04%
8 Projeção para IPCA cai pela 8ª semana, mas ritmo diminui
9 Cálculo do IPCA mudará a partir deste mês
10 Liberalização do câmbio será gradual
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Mercosul busca solução para impasse energético
2 Paraguai e Uruguai entram ao projeto Gasoduto do Sul
3 Irã e ONU não atingem um acordo
4 Cerca de 100 mil pessoas ficam sem eletricidade em Nova York

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel propõe que licenças ambientais passem pelo Congresso

A Aneel vai propor a transferência para o Congresso Nacional do licenciamento ambiental de pelo menos parte dos projetos de usinas geradoras previstos para o país. Kelman justificou que a medida tem por objetivo dar mais agilidade ao processo, que chega, na maior parte dos casos, a demandar até cinco anos. A medida seria formalizada por meio de um projeto de lei que torne obrigatório, a cada ano, o compromisso dos parlamentares com o licenciamento dos projetos. A cada ano, a Câmara e o Senado votam a previsão orçamentária para o ano seguinte, por meio da LDO. A demora, segundo Kelman, prejudica diretamente o bolso do consumidor, uma vez que cada hidrelétrica não licenciada resulta em mais termelétricas, que geram uma energia mais cara. (Gazeta Mercantil - 24.07.2006)

<topo>

2 Kelman: divulgação de metodologia de cálculo do ICB para ampliar transparência

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, propôs a divulgação das premissas de cálculo do ICB a fim de ampliar a transparência nos processos relativos aos leilões de energia nova. O motivo, segundo ele, seria eliminar dúvidas a respeito das premissas para a obtenção do fluxo do Custo Marginal de Operação, que é a "matéria-prima" para o cálculo do ICB das térmicas. "Tudo isso é tecnicamente complexo e não há nenhuma razão, na minha visão, para que não se dê grande publicidade a toda essa metodologia, a fim de absorver eventuais contribuições dos próprios agentes, dos consumidores, universidades, enfim, dos interessados em aperfeiçoá-la", disse Kelman. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

3 Tolmasquim admite discutir a redução do índice de déficit aceitável de energia

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, admitiu discutir a possibilidade de reduzir de 5% para 0,5% o índice de déficit aceitável de energia, utilizado como critério de cálculo pelo ONS, o órgão responsável pela gestão do sistema interligado nacional. (Gazeta Mercantil - 24.07.2006)

<topo>

4 MPF ajuíza ação civil pública contra Resolução da Aneel

O MPF ingressou na Justiça gaúcha com uma ação civil pública pedindo a nulidade da Resolução Normativa nº 61 da Aneel por considerá-la prejudicial aos direitos dos consumidores, e contrária à Constituição Federal e ao Código de Defesa do Consumidor. A Resolução fixa o prazo de 90 dias para o consumidor requerer ressarcimento à concessionária por danos causados por falhas no serviço elétrico, a contar da provável data do dano. "No entanto, o Código de Defesa do Consumidor prevê o prazo de cinco anos, contados a partir do conhecimento do dano e de sua autoria, para o exercício do direito à reparação", disse o procurador da República José Osmar Pumes. Outra falha, de acordo com o procurador, está no artigo 6°. Ele prevê que o consumidor pode optar entre a inspeção in loco do equipamento danificado ou disponibilizá-lo para verificação mais detalhada pela concessionária ou empresa por ela autorizada, que irá inspecionar e vistoriar o equipamento no prazo de até 20 dias úteis. Esse prazo é abusivo, entende o procurador, por forçar o consumidor a aguardar, com seu equipamento danificado, e portanto sem utilização, por cerca de um mês. Segundo Osmar, o artigo mais grave é o 7º. (Elétrica 21.07.2006)

<topo>

5 Aneel libera operação em teste de unidades geradoras de Tucuruí e Peixe Angical

A Aneel autorizou a partir do dia 21 de julho, a operação em teste de unidades geradoras de três hidrelétricas no país. A Eletronorte iniciará a operação experimental da máquina 23, com 375 MW de capacidade, da usina de Tucuruí, no Pará. A estatal também testa a turbina 1 da hidrelétrica Coaracy Nunes repotencializada de 20 MW para 24 MW, no Amapá. A Enerpeixe fará testes na unidade geradora 2, de 166,25 MW, da usina Peixe Angical, em Tocantins. Os testes das unidades durarão 60 dias ao fim dos quais as empresas poderão pedir o início da operação comercial. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

6 BNDES: linha de financiamento para eficiência energética terá risco compartilhado

O gerente de meio ambiente do BNDES, Eduardo Bandeira de Mello, informou, nesta sexta-feira, 21 de julho, que a linha de crédito de R$ 100 milhões para financiar projetos de eficiência energética desenvolvido pelas Escos (Energy Service Companies), terá seu risco compartilhado. Segundo ele, o BNDES assumirá 80% do risco, deixando os outros 20% a cargo dos demais agentes financeiros que, por estarem engajados com o meio ambiente, se interessarem em aderir à linha. Ele contou que a idéia inicial era de que fosse criado um fundo de aval, mas por razões de viabilidade, decidiu-se pela elaboração de uma linha de crédito que tenha um fundo de aval embutido e virtual. De acordo com ele, um fundo de aval é um instrumento financeiro criado para oferecer garantia às operações de crédito de micro e pequenos empresários que não têm condições de obter o aval no mercado ou oferecer outras formas de garantia. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

7 Abradee: ação no STF sobre faixa de servidão terá repercussão em outros estados

A Abradee quer derrubar a lei 12.238 do Rio Grande do Sul, objetivando uma repercussão em outros estados que instituíram a cobrança pelo uso de áreas limítrofes a rodovias estaduais e federais e para cruzar as estradas, como o Ceará e Santa Catarina. "Esse tipo de encargo vai tornar a tarifa mais cara, já que a remuneração da passagem da rede, vai ser agregada à tarifa", argumentou Braz Pesce Russo, diretor da Abradee. Segundo ele, uma declaração favorável do STF à ação direta de inconstitucionalidade da Abradee, servirá de referência a possíveis ações nos tribunais estaduais. Russo lembrou que a Constituição institui competência federal em matéria de energia. "As leis estaduais ferem o princípio federativo", argumentou. A expectativa é que o pedido de liminar seja analisado ainda no recesso de julho pelo presidente interino do STF, ministro Gilmar Mendes. "Se não for possível, ela será analisada apenas na volta do recesso em agosto", explicou. A Abradee ainda terá que fazer um levantamento para determinar quanto as distribuidoras estão desembolsando com os encargos pelo uso da faixa de servidão. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

<topo>

8 Abrace debate metodologia tarifária e aumento de encargos setoriais no Enase

A Abrace quer discutir a necessidade de recuperação do potencial competitivo da energia elétrica no Brasil. O assunto será o tema da Abrace do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico, que acontece nos dias 8 e 9 de agosto em São Paulo. Segundo Eduardo Carlos Spalding, vice-presidente da associação, a palestra, intitulada de "Energia e Competitividade", tratará das causas que mais impactam no desenvolvimento sustentado do setor. Entre essas causas, destacou, estão a metodologia tarifária e a explosão dos encargos setoriais. "Esses dois fatores elevaram de maneira injusta os preços da energia elétrica e prejudicaram a competitividade do país", observou. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)


<topo>

9 Curtas

O diretor-geral da Aneel Jerson Kelman, calcula que os consumidores de energia poderiam economizar R$ 190 milhões caso as usinas de Mauá (PR, 388 MW) e Dardanelos (MT, 261 MW) tivessem sido negociadas no primeiro leilão de energia nova, realizado em dezembro do ano passado. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

 

Empresas

1 Acaba prazo para investidor reservar Cesp

Termina hoje o prazo de reserva de ações na oferta pública da Cesp. A operação deve movimentar R$ 2,8 bilhões e faz parte do programa de reestruturação de dívidas da empresa geradora, que inclui ainda emissões de debêntures e de cotas de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC). A captação prevê a venda de R$ 1 bilhão em ações ordinárias (com direito a voto) e de R$ 1,8 bilhão em papéis preferenciais classe B (PNB, sem voto). O governo paulista, controlador da companhia, se comprometeu a ficar com R$ 1,2 bilhão - a totalidade das ações ordinárias e uma parcela das preferenciais - com os recursos obtidos na privatização da CTEEP, no fim de junho. Dez por cento das ações PNB serão destinadas ao varejo, às pessoas físicas e jurídicas não financeiras que podem encomendar lotes entre R$ 1 mil e R$ 300 mil. Se houver excesso de demanda, a intenção dos coordenadores, UBS e Morgan Stanley, é garantir uma parcela de R$ 5 mil por cadastro, com o rateio a partir disso. (Valor Econômico - 24.07.2006)

<topo>

2 Acionistas da Cesp poderão converter ações a partir do próximo dia 28

A Cesp divulgou nesta segunda-feira, 24 de julho, que os detentores de ações ordinárias e ações preferenciais poderão convertê-las em ações preferenciais classe B, na proporção de uma ação ordinária ou preferencial classe A detida para cada ação PNB; observando o limite legal de dois terços do total das ações emitidas pela Cesp para ações PNA e PNB. Os acionistas terão 15 dias a partir da data de publicação da oferta pública primária, prevista para o próximo dia 28 de julho, para solicitar a conversão dos papéis. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

<topo>

3 Energias do Brasil dobra sua capacidade de geração

A Energias do Brasil vai dobrar sua capacidade de geração até o fim deste ano, com a entrada em operação plena, em outubro, da Usina Hidrelétrica de Peixe Angical, no Rio Tocantins, da PCH São João, no Espírito Santo, além da expansão da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas, no mesmo estado. Os três projetos permitirão que a empresa salte dos atuais 516 MW de capacidade instalada para 1.043 MW até dezembro deste ano. Os investimentos nestes projetos somam R$ 1,753 bilhão, incluindo os aportes dos sócios. De acordo com o diretor de Relações com Investidores da Energias do Brasil, Vasco Barcellos, a empresa pretende investir em novos empreendimentos e leilões de geração, desde que estes tenham uma taxa de retorno mínima de 15%, e buscar aquisições no mercado. Pelo menos um novo projeto já está definido para ser iniciado este ano. A construção da PCH Santa Fé, no Espírito Santo, prevê investimentos totais de R$ 105 milhões ao longo dos 24 a 30 meses previstos para sua construção. (Jornal do Commercio - 24.07.2006)

<topo>

4 AES Tietê busca saídas para cumprir expansão de 15% da capacidade instalada

A AES Tietê busca saídas para cumprir a obrigação de expandir em 15% a capacidade instalada, exigência prevista no edital de cisão da Cesp e que deu origem à geradora paulista. Pelo edital, essa expansão está condicionada a novas unidades geradoras no estado de São Paulo no montante equivalente à distribuição de energia no estado até o ano de 2008. No entanto, diversos fatores aconteceram nesse período, prejudicando o cumprimento dessa exigência, segundo contou o presidente da companhia, Eduardo Bernini. A principal delas, disse, é a limitação da expansão da geração somente no estado de São Paulo. O executivo lembrou que o estado não tem mais recursos hídricos em volumes suficientes para atender a obrigação do edital. Por outro lado, observou, a instalação de termelétricas apresentou grande resistência por parte da sociedade e dos órgãos ambientais. Além disso, as mudanças nas regras do setor também prejudicam a AES Tietê na obrigação de expandir a capacidade instalada. Segundo Bernini, as novas regras afetaram o contrato de cisão da geradora, já que a legislação atual estabelece que a venda de energia elétrica para distribuidoras deve ser feita por meio de leilões de energia. (Agência Canal Energia - 24.07.2006)

<topo>

5 Aneel analisa transferência do controle da Light e Transmissão Paulista

A reunião de diretoria da Aneel marcada para a próxima terça-feira, 25 de julho, vai analisar o pedido de anuência prévia para a transferência das ações de controle da Transmissão Paulista para a Interconexión Eléctrica. A reestruturação societária do grupo Light, envolvendo a modificação do controle acionário indireto das concessionárias Light Serviços de Eletricidade S.A., Light Energia S.A., Itaocara Energia Ltda. e Lightger Ltda, também será votada pelos diretores da Aneel. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-07-2006, o IBOVESPA fechou a 35.510,40 pontos, representando uma baixa de 0,94% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,48 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,27%, fechando a 11.327,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,05 ON e R$ 43,50 PNB, baixa de 0,53% e alta de 0,25%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 24-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,05 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,50 as ações PNB, alta de 0,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.07.2006)

<topo>

7 Curtas

A Eletropaulo e a AES Tietê divulgam no próximo dia 9 de agosto os resultados financeiros relativos ao segundo trimestre de 2006, após o encerramento do pregão da Bovespa. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

O recurso da Bandeirante Energia para reconsideração da resolução que homologou o resultado definitivo da primeira revisão tarifária periódica da concessionária também está na pauta da reunião da Aneel na terça-feira, 25 de julho. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

Os diretores da Aneel vão analisar a anuência prévia ao processo de desverticalização da Celg. Na reunião de terça-feira, 25 de julho, a agência apreciará a proposta de compra de energia por parte dos concessionários com mercado inferior a 500 GWh por ano. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

O presidente em exercício do STF, ministro Gilmar Mendes determinou que a Ampla retome o fornecimento de energia da Prefeitura de Magé, no Rio de Janeiro. A companhia havia cortado a luz de vários prédios da prefeitura por falta de pagamento. De acordo com o ministro do STF, o município alegou que serviços essenciais foram atingidos pelo corte energia. (Elétrica 21.07.2006)

<topo>

 

Leilões

1 Licitação do Complexo do Rio Madeira deve começar em novembro

O governo trabalha com a hipótese de licitar no dia 27 de novembro a primeira das duas usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia. Márcio Zimermann, informou que aguarda só a liberação da licença prévia para iniciar a construção da usina de Santo Antônio, que deverá agregar 3.350 MW ao sistema interligado nacional. A outra usina do complexo, Girau (3.100 MW), deverá ser licitada em dezembro de 2007, segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. A expectativa, segundo Zimermann, é que a usina comece a operar em 2011. O presidente da EPE também anunciou que até a última quinta-feira foram solicitados 134 pedidos para cadastramento de usinas no leilão do próximo dia 10 de outubro, de novos empreendimentos energéticos - batizado de A-5, por incluir projetos que vão começar a gerar daqui a cinco anos. (Gazeta Mercantil - 24.07.2006)

<topo>

2 Leilão de energia nova: encerrado prazo para cadastramento de usinas

O prazo para cadastramento de empresas interessadas em participar do leilão de energia nova A-5, terminou na sexta-feira (21/07). As térmicas que haviam se cadastrado anteriormente, e que apresentaram custos variáveis, também deveriam apresentar os valores atualizados do Custo Marginal de Operação. Segundo informações apresentadas pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, 134 empresas haviam pedido cadastramento até a última quinta-feira (20/07). Das 134 usinas, 18 empreendimentos são hidrelétricas e 25 pequenas centrais hidrelétricas. Biomassa tinha 28 usinas, enquanto carvão mineral conta com três geradoras. Também pediram cadastramento nove usinas a gás natural, 24 a óleo diesel e 26 a óleo combustível, além de uma a gás de processo. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

3 Leilão de energia nova: maior parte da carga a ser ofertada é de origem hídrica

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, informou que a maior parte da carga a ser ofertada no próximo leilão de energia nova (A-5) é oriunda de fontes hídricas. Entre as hidrelétricas estão cinco novas outorgas - Salto Grande (53,33 MW), Cambuici (80 MW), Barra do Pomba (50 MW), Mauá (388 MW), e Dardanelos (261 MW). A relação de hídricas botox continha as usinas Barra dos Coqueiros, Caçu, Estreito, Foz do Chapecó, Monjolinho, Salto, Salto do Rio Verdinho, Salto Pilão, São Domingos, São Salvador e Serra do Facão, entre outras. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

4 Leilão de energia nova: térmicas pede cadastramento

As três usinas a carvão mineral que haviam pedido cadastramento até o dia 20 foram CTSul, Seival e a nova unidade da MPX, de 700 MW, no Ceará. De acordo com Maurício Tolmasquim, até a última quinta-feira (20/07), a usina de Araucária estava entre as nove geradoras a gás que solicitaram habilitação. A termelétrica movida a gás de processo da Companhia Siderúrgica do Atlântico, a ser construída no Rio de Janeiro, com potência de 450 MW, também pediu cadastramento para o leilão. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

5 Leilão A-5: Suez Energy considera positiva adoção de preço-teto para CMO

A decisão da EPE de estabelecer preço-teto para o Custo Marginal de Operação das termelétricas que participarem do leilão de energia nova A-5 foi considerada acertada pelo presidente da Suez Energy, Maurício Bähr. Segundo ele, o leilão A-3, ocorrido em junho, apresentou certas distorções em relação ao tema, e a correção tem sentido lógico. "No fundo, essas térmicas que têm custo variável muito alto nunca vão ser despachadas, mas na verdade vão utilizar a água das hidrelétricas que nós (empreendedores hídricos) estamos construindo e não estão pagando nada por isso", disse Bähr. O MME publicou portaria na qual fixou valor limite de R$ 515,80 por MWh para os custos variáveis de empreendimentos térmicos. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

6 Consórcio tenta liberação da licença ambiental para incluir usina de Estreito em leilão

Com relação à liberação da licença ambiental da hidrelétrica de Estreito (1.087 MW), a fim de incluí-la no leilão A-5, o presidente da Suez Energy, Maurício Bähr, destacou que o consórcio Ceste - no qual a Tractebel conta com participação de 40% - já se mobilizou para atender a todas as etapas do processo. Segundo ele, a empresa está providenciando, há cerca de seis meses, a resolução de dois pontos pendentes no licenciamento. Bähr destacou que a Tractebel tem como estratégia negociar a energia a partir da liberação da licença de instalação, como forma de assegurar certeza nos custos socioambientais, considerados imprevisíveis. Na avaliação de Bähr, a licença será liberada a tempo de permitir a participação de Estreito do leilão. O executivo salientou que ainda há pelo menos dois leilões antes do fim do dispositivo que institui a figura da energia botox, em 2007. No entanto, o executivo ressaltou que o desejo da Suez é iniciar a construção da usina o mais rápido possível. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

7 Tolmasquim: térmica no Ceará pode participar de leilão de energia nova

Segundo Maurício Tolmasquim, há a previsão de participação, no próximo leilão de energia nova, de uma térmica a carvão importado de 700 MW no Ceará, a pedido de cadastramento pela MPX; e de uma usina a gás de processo da Companhia Siderúrgica do Atlântico, a ser construída no estado do Rio de Janeiro pela Thyssen-Krupp. A futura planta terá 450 MW. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS pede antecipação de LTs e reforços

O ONS solicitou a antecipação da entrada em operação comercial de LTs e reforços, principalmente na região Sul, segundo informou o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. O ONS registrou no dia 17 de julho, o recorde de transferência de energia Sudeste-Sul, que atingiu 5,3 mil MW. A média da semana passada foi de 4,6 mil MW. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)

<topo>

2 Investimento previne interrupções no fornecimento no Pará

Novos investimentos estratégicos no sistema interligado (de transmissão e distribuição) de energia elétrica, para prevenir e contornar interrupções no fornecimento do produto para unidades consumidoras no Pará, foram anunciados ontem à tarde pela Celpa. Neste mês de julho, falhas no fornecimento de energia elétrica em Belém e em balneários do Estado acabam gerando reclamações por parte de usuários e veranistas, em particular. Mas a Celpa mantém equipe de prontidão em nove pólos de distribuição, inclusive, reforçando o Pólo de Castanhal, para atender a Salinas e outros municípios do nordeste Paraense. Entre os investimentos da empresa está a implantação, a partir deste segundo semestre, de uma subestação em Ananindeua, para melhor distribuição de energia elétrica na Região Metropolitana de Belém. (O Liberal - 22.07.2006)

<topo>

3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 22/07/2006 a 28/07/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             92,65  pesada                      92,65  pesada                     28,90  pesada                    92,65
 média                               91,49  média                        91,49  média                       28,90  média                      91,50
 leve                                  90,49  leve                           90,49  leve                          28,71  leve                         90,49
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras amplia negociações com PDVSA

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que entre os planos para os próximos anos da empresa está a ampliação da negociações com a estatal PDVSA, abrangendo a exportação de etanol, produção de petróleo pesado na Venezuela, construção de refinaria no Nordeste brasileiro e exploração de gás e petróleo na bacia do Orinoco, na Venezuela. Gabrielli anunciou esse plano um dia após a PDVSA ter anunciado acordo para formar empresa mista com a Petrobras, a Petrowayú, que vai operar no campo de La Concepción, no leste da Venezuela, cuja produção diária é de 12,3 mil barris de petróleo. (Jornal do Commercio - 23.07.2006)

<topo>

2 Gabrielli se pronuncia sobre questões do Gás Natural

Sobre a compra de gás natural da Bolívia, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, reiterou que o contrato que vai até 2019 será mantido. O contrato garante a venda de até 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia de gás natural. A produção de gás em Santos (SP), segundo Gabrielli, está prevista para começar em 2009, o que deve garantir a segurança no atendimento da demanda nacional. Gabrielli disse que a estatal brasileira participa de vários grupos que estão analisando o gasoduto Brasil-Argentina-Venezuela-Bolívia. (Jornal do Commercio - 23.07.2006)

<topo>

3 Lula deixa negociações do gás boliviano para Petrobras

Lula disse que não conversou com Evo Morales sobre os preços do gás natural durante reunião particular que tiveram. E esclareceu que o problema do preço, no momento, permanece para a Petrobras negociar. Bolívia e Brasil enfrentam difíceis negociações sobre os preços do gás natural. A Bolívia tenta aumentar o preço de suas exportações de gás para o Brasil aos preços dos mercados internacionais de gás. A pressão sobre o Brasil aumentou, desde que a Argentina no mês passado concordou em pagar US$ 5 por milhão de BTU do gás natural da Bolívia, ou acima de US$ 4 por milhão de BTU. Pelo contrato atual, o preço brasileiro deve ser ajustado trimestralmente dentro da programação de um contrato de longo prazo do tipo take-or-pay, que obriga o comprador a pagar uma quantia mínima em dinheiro, mesmo se o produto não for entregue, e compatível com uma cesta de combustíveis. (Gazeta Mercantil - 24.07.2006)

<topo>

4 Abegás: consumo de gás natural aumenta em quase 7%

A Abegás divulgou que o consumo de gás natural aumentou, em média, 6,9%. O consumo automotivo e residencial foram os destaques do semestre, com crescimento de 18,3% e 10,6%, respectivamente. O consumo industrial cresceu 7,9% e o comercial, 4,9%. A única queda identificada foi no setor de geração de energia elétrica, com recuo de 3,3% . (Diário do Grande ABC - 21.07.2006)

<topo>

5 Cemig investe em energia elétrica a partir de biodiesel

A Cemig investe numa pesquisa para produzir eletricidade a partir do biodiesel. Técnicos da companhia acreditam que essa poderá ser uma alternativa para a geração de energia descentralizada e renovável em comunidades carentes e isoladas. Os testes serão feitos prioritariamente com biodiesel produzido a partir de oleaginosas, como pinhão manso e mamona. Mas serão testadas também outras três opções: soja, girassol e nabo forrageiro. A unidade-piloto de produção de biodiesel terá capacidade para três mil litros por dia. A geração de eletricidade será feita através de microturbinas e moters estacionários de combustão interna. Segundo o superintendente de tecnologia e alternativas energéticas, José Henrique Diniz, a idéia é transferir a tecnologia para setores produtivos interessados. A propriedade sobre as tecnologias será dividida na proporção de 66,6% para a Cemig e 33,3% para o Cetec. Diniz afirmou que a geração energética, a partir do biodiesel, contribui para a universalização do acesso à energia, a criação de emprego e renda e poderá ser um importante instrumento de desenvolvimento para regiões remotas. Em paralelo ao desenvolvimento da pesquisa, a superintendência já trabalha num projeto para geração de 100 quilowatts de energia numa localidade remota, a partir da geração de biodiesel em pequena escala. (Elétrica 24.07.2006)

<topo>

6 Angra 1 volta a operar com carga desejada

Depois de ficar parada por mais de oito horas no dia 20.07, a usina nuclear de Angra 1 voltou a operar normalmente nesse domingo, gerando a carga prevista pelo ONS de 520 MW. Um sinal indevido de emergência foi acionado por uma bomba do sistema de refrigeração do reator e provocou o desligamento da usina. Técnicos da usina observaram que havia conexões mal ajustadas, o que provocou o sinal errado. (Folha de São Paulo - 22.07.2006)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Arcelor indeniza Severstal

A Severstal afirmou na sexta-feira ter recebido da Arcelor uma indenização de 140 milhões de euros após a empresa européia desistir da proposta de fusão entre as duas companhias. "A empresa está atualmente estudando novas oportunidades de desenvolvimento, condizentes com as aspirações iniciais de liderança mundial no setor metalúrgico", disse a Severstal em um comunicado, sem dar mais detalhes. (Valor Econômico - 24.07.2006)

<topo>

2 MMX faz maior oferta inicial de ações do Brasil

O empresário Eike Batista conseguiu levantar R$ 1,030 bilhão com investidores para criar a MMX Mineração e Metálicos S.A. Nunca um empresário conseguiu reunir tanto dinheiro no mercado para um projeto embrionário. Ao abrir seu capital, a MMX representa também a maior OPI de ações já realizada no País. Além disso, a criação da MMX mostra o surgimento de um novo tipo de negócio no Brasil, a aposta de investidores em projetos de mineração que só existem no papel, oferecendo muitos riscos, mas lucros elevados. Os papéis da MMX, que têm valor inicial de R$ 815 por ação, entram hoje no pregão da Bovespa. A expectativa é que até a conclusão da oferta, em 29 de agosto, o projeto consiga atrair mais R$ 155 milhões, o que elevaria a captação total para o projeto a R$ 1,185 bilhão. Por contemplar três empreendimentos de mineração e siderurgia, a MMX foi comparada a uma mini-Vale do Rio Doce. O projeto da MMX é formado por três sistemas de produção de minério de ferro e processamento da matéria-prima, que ficarão no Amapá, em Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais. (Jornal do Commercio - 24.07.2006)

<topo>

3 Ações da MMX Mineração estréiam hoje na Bolsa

Começam a ser negociadas hoje as ações da MMX Mineração e Metálicos, empresa pertencente ao grupo EBX. Com a oferta de 1,26 milhões a companhia levantou cerca de R$ 1 bilhão, que será destinado aos projetos da companhia, capital de giro e possíveis aquisições.Os papéis foram ofertados apenas para investidores institucionais qualificados no Brasil e no exterior pelos bancos Pactual e Credit Suisse. A oferta ainda conta com lote suplementar de 15% e adicional de 20%. O preço por ação da MMX foi fixado em R$ 815. De acordo com a CBLC, os pedidos de reserva de investidores de varejo foram atendidos integralmente em lotes de cem ações. Não houve rateio. Por contemplar três empreendimentos de mineração e siderurgia, a MMX foi comparada a uma mini-Vale do Rio Doce. O projeto da MMX é formado por três sistemas de produção de minério de ferro e processamento da matéria-prima, que ficarão no Amapá, em Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais. (Investnews e Jornal do Commercio - 24.07.2006)

<topo>

4 Suzano pode fazer oferta de ações de US$ 400 mi

A Suzano pode realizar uma oferta de ações de cerca de US$ 400 milhões até o final o ano, de acordo com o banco de investimentos Merrill Lynch. O banco menciona observações feitas pela própria gerência da companhia, que "aparenta estar mudando sua percepção sobre uma possível oferta, como Bernardo Szpigel (diretor financeiro) disse, "uma oferta primária já é possível, mas não está definida ainda". Segundo o banco, o diretor comercial para Celulose, Rogério Ziviani, destacou que as perspectivas para o terceiro trimestre estão melhores do que as esperadas previamente dado que a demanda internacional permanece forte e que haverá perda de capacidade obsoleta. Outro ponto destacado é que o aumento de oferta ocasionado pela entrada de novos produtores chilenos não impactará o mercado até o início de 2007. Ainda de acordo com ML, a companhia anunciou que espera uma melhora nos preços do papel no mercado doméstico já no terceiro trimestre, sem comentar números. (Investnews - 21.07.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Recursos do FGTS para infra-estrutura

O governo pretende usar R$ 5 bilhões em recursos do FGTS para financiar obras de infra-estrutura. A medida provisória que está sendo elaborada com as regras para liberação do dinheiro permite que outros R$ 10,8 bilhões sejam aplicados nesses setores, dependendo da demanda. A intenção do governo é criar um fundo de investimento, administrado pela Caixa Econômica Federal, que deteria cotas dos projetos para construção de estradas, portos, aeroportos, ferrovias e energia elétrica. O FGTS, no entanto, não seria o único "sócio" no empreendimento. Para evitar riscos excessivos nas operações, haverá um limite de 30% para investimento do fundo em cada projeto. O restante dos recursos terá que vir da iniciativa privada ou de outros financiadores. Lula deu sinal verde para a continuidade dos estudos, que vêm sendo comandados pelo Ministério do Trabalho. O assunto deve ser discutido pelo Conselho Curador do FGTS na sua próxima reunião, marcada para agosto. (Folha de São Paulo - 24.07.2006)

<topo>

2 Fundo estará submetido à fiscalização da CVM

O fundo de investimento que receberá os recursos do FGTS estará submetido à fiscalização da CVM e deverá ser avaliado por agências de classificação de risco. Além disso, o risco desses empréstimos será do próprio FGTS. Com isso, o governo acredita que os financiamentos serão feitos com critérios mais técnicos já que, em caso de prejuízo, são os próprios trabalhadores que arcarão com o calote. Uma das preocupações do governo é "não dilapidar" o patrimônio do fundo. Para isso, várias travas estão sendo fixadas, além do limite de aplicação de 30%. (Folha de São Paulo - 24.07.2006)

<topo>

3 BNDES quer juro menor para bens de capital

O BNDES trabalha em dois grandes projetos que podem dar impulso à produção industrial no País. A primeira medida é a redução dos juros do programa Modermaq. A segunda, ainda em estudos, é a concessão de empréstimo para capital de giro em processos vinculados à produção. Em duas semanas, será anunciada a redução de taxa do Modermaq. Agora, com a TJLP de 7,5% ao ano, o banco prepara nova queda, que será conseguida à custa de cortes na remuneração (spread) do banco. Isso, porém, não significa que os juros do Modermaq também caiam a um dígito. O presidente do BNDES disse estar estudando uma maneira de reduzir a taxa pré-fixada e dar uma alternativa pós-fixada. Ele explica que BNDES pode abrir mão, "mas não totalmente", do seu spread. A medida deve contribuir para reduzir os efeitos do câmbio sobre a produção de bens de capital. (Jornal do Commercio - 24.07.2006)

<topo>

4 PIB cresceu até 1,4% no segundo trimestre

Com uma alta do PIB estimada entre 1,1% e 1,4% no segundo trimestre, a economia brasileira cresceu de 2,6% a 3,1% no primeiro semestre deste ano, segundo previsões de institutos e consultorias. O desempenho, que assegura uma expansão de 3,5% a 4% neste ano, só não foi melhor por causa do câmbio, que fez o setor externo (exportações e importações) contribuir negativamente para o Produto Interno Bruto do semestre. Segundo especialistas, o consumo doméstico sustentou a economia, que poderia chegar ao final do ano com crescimento de 5% não fosse o efeito negativo do câmbio, que reduz exportações e aumenta importações, desestimulando a produção interna. "O cenário internacional está muito bom. Se o real não estivesse muito apreciado, a economia cresceria no ritmo de 2004 [4,9%]", disse Cecília Hoff, economista do Grupo de Conjuntura da UFRJ. A instituição estima crescimento de 1,3% no segundo trimestre ante o trimestre anterior -quando o IBGE constatou alta de 1,4% do PIB. Para 2006, a expectativa é de alta de 4%, a maior de todas. (Folha de São Paulo - 24.07.2006)

<topo>

5 Ipea: investimento cresce 7% no ano

Na mesma trajetória do primeiro trimestre, os investimentos na economia continuaram acelerados, atingindo um crescimento de 7% no acumulado de janeiro a maio de 2006. É o que mostra estimativa do Ipea. No mesmo período de 2005, a expansão havia sido de apenas 0,3%. Um dos itens que mais puxaram os investimentos foi a importação de máquinas e equipamentos, que cresceu, em volume, 29% no acumulado de 2006, graças a um efeito provocado pelo câmbio, que barateou os bens de capital importados. Segundo o Ipea, também cresceram a construção civil (5,3%) -medida por meio da fabricação de insumos do setor, como cimento- e a produção doméstica de máquinas e equipamentos -4,7%. As previsões confirmam a tendência de expansão do primeiro trimestre, quando os investimentos cresceram 9% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados do PIB, calculado pelo IBGE. (Folha de São Paulo - 24.07.2006)

<topo>

6 IGP-M avança apenas 0,16% na segunda prévia

Beneficiada por quedas nos preços dos metais e da soja no atacado, a segunda prévia do IGP-M de julho subiu apenas 0,16%, bem abaixo da elevação registrada em igual prévia de junho (0,56%). Com o resultado, o indicador, usado para reajustar contratos de aluguel e tarifa de energia, deve fechar o mês abaixo de 0,30%. Ao comentar a forte desaceleração registrada na o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, observou que o cenário de curto prazo da inflação é mesmo de taxas mais baixas nos indicadores inflacionários. "Mas a desaceleração do IGP-M está se dando em uma velocidade maior do que a de outros IGPs, e parece que vai ser mais intensa do que a registrada do IGP-10", disse. Segundo ele, o cenário da inflação atualmente conta com vários impactos favoráveis,como a expressiva queda nos preços dos metais. "O comportamento dos preços dos metais ajudou a puxar para baixo a inflação do atacado", admitiu Quadros. (Jornal do Commercio - 23.07.2006)

<topo>

7 IPC-S tem deflação de 0,04%

O IPC-S de 22 de julho de 2006 registrou variação de -0,04%, 0,09 ponto percentual acima da taxa divulgada na última semana. O grupo Alimentação foi responsável por mais de 80% deste avanço, segundo dados da FGV. (Investnews - 24.07.2006)


<topo>

8 Projeção para IPCA cai pela 8ª semana, mas ritmo diminui

O relatório de mercado produzido BC em 21/07 mostra que a tendência de queda da inflação está desacelerando. Com a oitava redução seguida, o mercado espera alta de preços quase um ponto percentual abaixo do centro da meta de inflação, que prevê 4,50% para o IPCA em 2006. Isso, na visão de alguns analistas, aumenta a chance de cortes maiores do juro até o final do ano. Entre os demais indicadores relacionados à inflação, foram registradas altas. Para os preços administrados, a expectativa para o ano foi revisada de 4,40% para 4,50%. Já o IPC da Fipe/USP passou de 2,31% para 2,33%. Na família de indicadores da FGV, o IGP-M teve alta de 3,74% para 3,76%. IGP-DI foi na contramão, com ligeira redução de 3,63% para 3,61%. (Investnews - 24.07.2006)

<topo>

9 Cálculo do IPCA mudará a partir deste mês

O cálculo do IPCA será atualizado a partir deste mês. O IBGE atualizará a cesta de itens e pesos que formam o indicador com base na última Pesquisa de Orçamento Familiar. O novo cálculo não irá incluir ou excluir muitos itens; as principais mudanças ocorrerão nos pesos. Eulina Nunes dos Santos, técnica para o IPCA no IBGE, avaliou que o momento é "muito" favorável à mudança. "Parece até que a gente escolheu", afirmou. "Uma mudança grande é (no peso) de alimentos. Com a produtividade agrícola aumentando muito e o Brasil produzindo cada vez mais, a relação do peso dos alimentos com a renda das famílias diminui bastante", afirmou Eulina. (Jornal do Commercio - 23.07.2006)

<topo>

10 Liberalização do câmbio será gradual

O governo vai acabar aos poucos com a cobertura cambial, segundo informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Essa foi a fórmula encontrada para resolver um impasse na equipe econômica, que não abre mão da arrecadação da CPMF e, ao mesmo tempo, teme que as mudanças na legislação cambial comemoradas com antecipação dentro do governo sejam criticadas por não terem nenhum efeito prático. "Queremos criar um mecanismo que fique dentro da lei da CPMF para não haver limitador fiscal [ao fim da cobertura cambial]. Já contamos com a arrecadação e não estamos dispostos a perder receita", afirmou Mantega. Com isso, o texto da MP que deverá ser divulgado nesta semana não fixará um percentual das receitas em dólar que as empresas poderão deixar no exterior para compensar dívidas e pagamentos a serem feitos. Segundo Mantega, a definição desses percentuais ficará a cargo do CMN. A idéia é que a parcela de recursos que ficará no exterior seja elevada gradativamente e possa atingir 100%. A avaliação dos técnicos da área econômica é que, dessa forma, será possível avaliar o impacto real dessas mudanças no mercado antes de avançar na liberalização. O temor é que haja volatilidade no mercado de câmbio ou brechas para a lavagem de dinheiro. (Folha de São Paulo - 24.07.2006)

<topo>

11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em baixa perante o fechamento de sexta-feira, a R$ 2,1940. Às 9h25, a divisa recuava 0,27%, a R$ 2,1920 na compra e a R$ 2,1940 na venda. Na última sexta-feira, o dólar comercial aumentou 0,31%, a R$ 2,1980 para compra e R$ 2,20 para venda. Na semana, a moeda caiu 0,59%. (Valor Online - 24.07.2006)

<topo>

 

Internacional

1 Mercosul busca solução para impasse energético

Lula defendeu que precisa estar na pauta, do dia 21.07 da 30ª Reunião da Cúpula dos Presidentes do Mercosul, a questão energética. "Temos um problema que envolve Brasil, Argentina, Venezuela, Chile, Uruguai, Paraguai e a Bolívia". Ele comentou que "a reunião é uma boa oportunidade para encontrar a solução, que não é de curto prazo". Lula mais uma vez afirmou que a postura do Brasil será de ajudar os vizinhos. Lula não adiantou que políticas podem amenizar a situação energética. Disse apenas que, na reunião, os presidentes assinarão os acordos com Cuba e Paquistão, aprovados hoje durante a reunião do Conselho do Mercado Comum, que antecedeu o encontro dos presidentes. "Brevemente teremos um acordo com a Índia, eu sonho que a gente tenha logo um acordo com a União Européia", acrescentou o presidente. (Elétrica - 21.07.2006)

<topo>

2 Paraguai e Uruguai entram ao projeto Gasoduto do Sul

Os presidentes participantes da 30ª Reunião da Cúpula do Mercosul assinaram um acordo para a entrada do Paraguai e do Uruguai no projeto Gasoduto do Sul. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ressaltou que seu país tem reservas de gás suficientes "para todos, por 100 anos". De acordo com Chávez, a substituição do petróleo por gás pode trazer economia de US$ 15 bi para a região. (Gazeta Mercantil - 24.07.2006)

<topo>

3 Irã e ONU não atingem um acordo

O Irã afirma que ainda está aberto às negociações sobre seu controvertido programa nuclear. Uma declaração do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã insiste que Teerã responderá em 22 de agosto à oferta internacional de incentivos em troca da renúncia ao enriquecimento de urânio. "O Irã está convencido da necessidade de achar uma solução negociada por meios diplomáticos", diz a declaração citada pela agência `Interfax`. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha não conseguiram superar suas diferenças sobre um projeto de resolução para exigir do Irã que detenha suas atividades de enriquecimento de urânio. Apesar das pressões dos EUA para a adoção de um documento até o fim da semana, Rússia e China mantiveram suas reservas sobre a minuta e decidiram prosseguir as discussões hoje. O projeto de resolução, elaborado por França, Reino Unido e Alemanha, ameaça considerar a imposição de medidas punitivas, se Teerã não suspender o enriquecimento de urânio e o processamento de plutônio. Se o Irã não cumprir a exigência, o artigo 41 do Capítulo 7 da Carta da ONU poderá ser invocado. Este artigo prevê sanções econômicas e diplomáticas, mas não a intervenção militar. (Elétrica -21.07.2006)

<topo>

4 Cerca de 100 mil pessoas ficam sem eletricidade em Nova York

Cerca de 100 mil nova-iorquinos do Queens prosseguiam neste sábado sem eletricidade pelo sexto dia consecutivo devido a uma avaria atribuída ao aumento do consumo de energia, ante a onda de calor que afeta a cidade. A companhia de eletricidade advertiu que o problema continuará pelo menos nos próximos dias pelo que "trabalhará em regime integral no final de semana". (Diário do Grande ABC - 21.07.2006)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás