l IFE: nº 1.854 - 24
de julho de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel propõe que licenças ambientais passem pelo Congresso A Aneel vai
propor a transferência para o Congresso Nacional do licenciamento ambiental
de pelo menos parte dos projetos de usinas geradoras previstos para o
país. Kelman justificou que a medida tem por objetivo dar mais agilidade
ao processo, que chega, na maior parte dos casos, a demandar até cinco
anos. A medida seria formalizada por meio de um projeto de lei que torne
obrigatório, a cada ano, o compromisso dos parlamentares com o licenciamento
dos projetos. A cada ano, a Câmara e o Senado votam a previsão orçamentária
para o ano seguinte, por meio da LDO. A demora, segundo Kelman, prejudica
diretamente o bolso do consumidor, uma vez que cada hidrelétrica não licenciada
resulta em mais termelétricas, que geram uma energia mais cara. (Gazeta
Mercantil - 24.07.2006) 2 Kelman: divulgação de metodologia de cálculo do ICB para ampliar transparência O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, propôs a divulgação das premissas de cálculo
do ICB a fim de ampliar a transparência nos processos relativos aos leilões
de energia nova. O motivo, segundo ele, seria eliminar dúvidas a respeito
das premissas para a obtenção do fluxo do Custo Marginal de Operação,
que é a "matéria-prima" para o cálculo do ICB das térmicas. "Tudo isso
é tecnicamente complexo e não há nenhuma razão, na minha visão, para que
não se dê grande publicidade a toda essa metodologia, a fim de absorver
eventuais contribuições dos próprios agentes, dos consumidores, universidades,
enfim, dos interessados em aperfeiçoá-la", disse Kelman. (Agência Canal
Energia - 21.07.2006) 3 Tolmasquim admite discutir a redução do índice de déficit aceitável de energia O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, admitiu discutir a possibilidade de reduzir
de 5% para 0,5% o índice de déficit aceitável de energia, utilizado como
critério de cálculo pelo ONS, o órgão responsável pela gestão do sistema
interligado nacional. (Gazeta Mercantil - 24.07.2006) 4 MPF ajuíza ação civil pública contra Resolução
da Aneel 5 Aneel libera operação em teste de unidades geradoras de Tucuruí e Peixe Angical A Aneel autorizou
a partir do dia 21 de julho, a operação em teste de unidades geradoras
de três hidrelétricas no país. A Eletronorte iniciará a operação experimental
da máquina 23, com 375 MW de capacidade, da usina de Tucuruí, no Pará.
A estatal também testa a turbina 1 da hidrelétrica Coaracy Nunes repotencializada
de 20 MW para 24 MW, no Amapá. A Enerpeixe fará testes na unidade geradora
2, de 166,25 MW, da usina Peixe Angical, em Tocantins. Os testes das unidades
durarão 60 dias ao fim dos quais as empresas poderão pedir o início da
operação comercial. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) 6 BNDES: linha de financiamento para eficiência energética terá risco compartilhado O gerente de
meio ambiente do BNDES, Eduardo Bandeira de Mello, informou, nesta sexta-feira,
21 de julho, que a linha de crédito de R$ 100 milhões para financiar projetos
de eficiência energética desenvolvido pelas Escos (Energy Service Companies),
terá seu risco compartilhado. Segundo ele, o BNDES assumirá 80% do risco,
deixando os outros 20% a cargo dos demais agentes financeiros que, por
estarem engajados com o meio ambiente, se interessarem em aderir à linha.
Ele contou que a idéia inicial era de que fosse criado um fundo de aval,
mas por razões de viabilidade, decidiu-se pela elaboração de uma linha
de crédito que tenha um fundo de aval embutido e virtual. De acordo com
ele, um fundo de aval é um instrumento financeiro criado para oferecer
garantia às operações de crédito de micro e pequenos empresários que não
têm condições de obter o aval no mercado ou oferecer outras formas de
garantia. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) 7 Abradee: ação no STF sobre faixa de servidão terá repercussão em outros estados A Abradee quer derrubar a lei 12.238 do Rio Grande do Sul, objetivando uma repercussão em outros estados que instituíram a cobrança pelo uso de áreas limítrofes a rodovias estaduais e federais e para cruzar as estradas, como o Ceará e Santa Catarina. "Esse tipo de encargo vai tornar a tarifa mais cara, já que a remuneração da passagem da rede, vai ser agregada à tarifa", argumentou Braz Pesce Russo, diretor da Abradee. Segundo ele, uma declaração favorável do STF à ação direta de inconstitucionalidade da Abradee, servirá de referência a possíveis ações nos tribunais estaduais. Russo lembrou que a Constituição institui competência federal em matéria de energia. "As leis estaduais ferem o princípio federativo", argumentou. A expectativa é que o pedido de liminar seja analisado ainda no recesso de julho pelo presidente interino do STF, ministro Gilmar Mendes. "Se não for possível, ela será analisada apenas na volta do recesso em agosto", explicou. A Abradee ainda terá que fazer um levantamento para determinar quanto as distribuidoras estão desembolsando com os encargos pelo uso da faixa de servidão. (Agência Canal Energia - 24.07.2006) 8 Abrace debate metodologia tarifária
e aumento de encargos setoriais no Enase O diretor-geral
da Aneel Jerson Kelman, calcula que os consumidores de energia poderiam
economizar R$ 190 milhões caso as usinas de Mauá (PR, 388 MW) e Dardanelos
(MT, 261 MW) tivessem sido negociadas no primeiro leilão de energia nova,
realizado em dezembro do ano passado. (Agência Canal Energia - 21.07.2006)
Empresas 1 Acaba prazo para investidor reservar Cesp Termina hoje
o prazo de reserva de ações na oferta pública da Cesp. A operação deve
movimentar R$ 2,8 bilhões e faz parte do programa de reestruturação de
dívidas da empresa geradora, que inclui ainda emissões de debêntures e
de cotas de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC). A captação
prevê a venda de R$ 1 bilhão em ações ordinárias (com direito a voto)
e de R$ 1,8 bilhão em papéis preferenciais classe B (PNB, sem voto). O
governo paulista, controlador da companhia, se comprometeu a ficar com
R$ 1,2 bilhão - a totalidade das ações ordinárias e uma parcela das preferenciais
- com os recursos obtidos na privatização da CTEEP, no fim de junho. Dez
por cento das ações PNB serão destinadas ao varejo, às pessoas físicas
e jurídicas não financeiras que podem encomendar lotes entre R$ 1 mil
e R$ 300 mil. Se houver excesso de demanda, a intenção dos coordenadores,
UBS e Morgan Stanley, é garantir uma parcela de R$ 5 mil por cadastro,
com o rateio a partir disso. (Valor Econômico - 24.07.2006) 2 Acionistas da Cesp poderão converter ações a partir do próximo dia 28 A Cesp divulgou nesta segunda-feira, 24 de julho, que os detentores de ações ordinárias e ações preferenciais poderão convertê-las em ações preferenciais classe B, na proporção de uma ação ordinária ou preferencial classe A detida para cada ação PNB; observando o limite legal de dois terços do total das ações emitidas pela Cesp para ações PNA e PNB. Os acionistas terão 15 dias a partir da data de publicação da oferta pública primária, prevista para o próximo dia 28 de julho, para solicitar a conversão dos papéis. (Agência Canal Energia - 24.07.2006) 3 Energias do Brasil dobra sua capacidade de geração A Energias do
Brasil vai dobrar sua capacidade de geração até o fim deste ano, com a
entrada em operação plena, em outubro, da Usina Hidrelétrica de Peixe
Angical, no Rio Tocantins, da PCH São João, no Espírito Santo, além da
expansão da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas, no mesmo estado. Os três
projetos permitirão que a empresa salte dos atuais 516 MW de capacidade
instalada para 1.043 MW até dezembro deste ano. Os investimentos nestes
projetos somam R$ 1,753 bilhão, incluindo os aportes dos sócios. De acordo
com o diretor de Relações com Investidores da Energias do Brasil, Vasco
Barcellos, a empresa pretende investir em novos empreendimentos e leilões
de geração, desde que estes tenham uma taxa de retorno mínima de 15%,
e buscar aquisições no mercado. Pelo menos um novo projeto já está definido
para ser iniciado este ano. A construção da PCH Santa Fé, no Espírito
Santo, prevê investimentos totais de R$ 105 milhões ao longo dos 24 a
30 meses previstos para sua construção. (Jornal do Commercio - 24.07.2006)
4 AES Tietê busca saídas para cumprir expansão de
15% da capacidade instalada 5 Aneel analisa transferência do controle da Light e Transmissão Paulista A reunião de
diretoria da Aneel marcada para a próxima terça-feira, 25 de julho, vai
analisar o pedido de anuência prévia para a transferência das ações de
controle da Transmissão Paulista para a Interconexión Eléctrica. A reestruturação
societária do grupo Light, envolvendo a modificação do controle acionário
indireto das concessionárias Light Serviços de Eletricidade S.A., Light
Energia S.A., Itaocara Energia Ltda. e Lightger Ltda, também será votada
pelos diretores da Aneel. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) No pregão do
dia 21-07-2006, o IBOVESPA fechou a 35.510,40 pontos, representando uma
baixa de 0,94% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,48
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,27%,
fechando a 11.327,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,05 ON e R$ 43,50 PNB, baixa de
0,53% e alta de 0,25%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 24-07-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 47,05 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 43,50 as ações PNB, alta de 0,02% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 24.07.2006) A Eletropaulo e a AES Tietê divulgam no próximo dia 9 de agosto os resultados financeiros relativos ao segundo trimestre de 2006, após o encerramento do pregão da Bovespa. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) O recurso da Bandeirante Energia para reconsideração da resolução que homologou o resultado definitivo da primeira revisão tarifária periódica da concessionária também está na pauta da reunião da Aneel na terça-feira, 25 de julho. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) Os diretores da Aneel vão analisar a anuência prévia ao processo de desverticalização da Celg. Na reunião de terça-feira, 25 de julho, a agência apreciará a proposta de compra de energia por parte dos concessionários com mercado inferior a 500 GWh por ano. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) O presidente em exercício do STF, ministro Gilmar Mendes determinou que a Ampla retome o fornecimento de energia da Prefeitura de Magé, no Rio de Janeiro. A companhia havia cortado a luz de vários prédios da prefeitura por falta de pagamento. De acordo com o ministro do STF, o município alegou que serviços essenciais foram atingidos pelo corte energia. (Elétrica 21.07.2006)
Leilões 1 Licitação do Complexo do Rio Madeira deve começar em novembro O governo trabalha
com a hipótese de licitar no dia 27 de novembro a primeira das duas usinas
do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia. Márcio Zimermann,
informou que aguarda só a liberação da licença prévia para iniciar a construção
da usina de Santo Antônio, que deverá agregar 3.350 MW ao sistema interligado
nacional. A outra usina do complexo, Girau (3.100 MW), deverá ser licitada
em dezembro de 2007, segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim.
A expectativa, segundo Zimermann, é que a usina comece a operar em 2011.
O presidente da EPE também anunciou que até a última quinta-feira foram
solicitados 134 pedidos para cadastramento de usinas no leilão do próximo
dia 10 de outubro, de novos empreendimentos energéticos - batizado de
A-5, por incluir projetos que vão começar a gerar daqui a cinco anos.
(Gazeta Mercantil - 24.07.2006) 2 Leilão de energia nova: encerrado prazo para cadastramento de usinas O prazo para cadastramento de empresas interessadas em participar do leilão de energia nova A-5, terminou na sexta-feira (21/07). As térmicas que haviam se cadastrado anteriormente, e que apresentaram custos variáveis, também deveriam apresentar os valores atualizados do Custo Marginal de Operação. Segundo informações apresentadas pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, 134 empresas haviam pedido cadastramento até a última quinta-feira (20/07). Das 134 usinas, 18 empreendimentos são hidrelétricas e 25 pequenas centrais hidrelétricas. Biomassa tinha 28 usinas, enquanto carvão mineral conta com três geradoras. Também pediram cadastramento nove usinas a gás natural, 24 a óleo diesel e 26 a óleo combustível, além de uma a gás de processo. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) 3 Leilão de energia nova: maior parte da carga a ser ofertada é de origem hídrica O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, informou que a maior parte da carga a ser
ofertada no próximo leilão de energia nova (A-5) é oriunda de fontes hídricas.
Entre as hidrelétricas estão cinco novas outorgas - Salto Grande (53,33
MW), Cambuici (80 MW), Barra do Pomba (50 MW), Mauá (388 MW), e Dardanelos
(261 MW). A relação de hídricas botox continha as usinas Barra dos Coqueiros,
Caçu, Estreito, Foz do Chapecó, Monjolinho, Salto, Salto do Rio Verdinho,
Salto Pilão, São Domingos, São Salvador e Serra do Facão, entre outras.
(Agência Canal Energia - 21.07.2006) 4 Leilão de energia nova: térmicas pede cadastramento As três usinas
a carvão mineral que haviam pedido cadastramento até o dia 20 foram CTSul,
Seival e a nova unidade da MPX, de 700 MW, no Ceará. De acordo com Maurício
Tolmasquim, até a última quinta-feira (20/07), a usina de Araucária estava
entre as nove geradoras a gás que solicitaram habilitação. A termelétrica
movida a gás de processo da Companhia Siderúrgica do Atlântico, a ser
construída no Rio de Janeiro, com potência de 450 MW, também pediu cadastramento
para o leilão. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) 5 Leilão A-5: Suez Energy considera positiva adoção de preço-teto para CMO A decisão da
EPE de estabelecer preço-teto para o Custo Marginal de Operação das termelétricas
que participarem do leilão de energia nova A-5 foi considerada acertada
pelo presidente da Suez Energy, Maurício Bähr. Segundo ele, o leilão A-3,
ocorrido em junho, apresentou certas distorções em relação ao tema, e
a correção tem sentido lógico. "No fundo, essas térmicas que têm custo
variável muito alto nunca vão ser despachadas, mas na verdade vão utilizar
a água das hidrelétricas que nós (empreendedores hídricos) estamos construindo
e não estão pagando nada por isso", disse Bähr. O MME publicou portaria
na qual fixou valor limite de R$ 515,80 por MWh para os custos variáveis
de empreendimentos térmicos. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) 6 Consórcio tenta liberação da licença ambiental para incluir usina de Estreito em leilão Com relação
à liberação da licença ambiental da hidrelétrica de Estreito (1.087 MW),
a fim de incluí-la no leilão A-5, o presidente da Suez Energy, Maurício
Bähr, destacou que o consórcio Ceste - no qual a Tractebel conta com participação
de 40% - já se mobilizou para atender a todas as etapas do processo. Segundo
ele, a empresa está providenciando, há cerca de seis meses, a resolução
de dois pontos pendentes no licenciamento. Bähr destacou que a Tractebel
tem como estratégia negociar a energia a partir da liberação da licença
de instalação, como forma de assegurar certeza nos custos socioambientais,
considerados imprevisíveis. Na avaliação de Bähr, a licença será liberada
a tempo de permitir a participação de Estreito do leilão. O executivo
salientou que ainda há pelo menos dois leilões antes do fim do dispositivo
que institui a figura da energia botox, em 2007. No entanto, o executivo
ressaltou que o desejo da Suez é iniciar a construção da usina o mais
rápido possível. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) 7 Tolmasquim: térmica no Ceará pode participar de leilão de energia nova Segundo Maurício
Tolmasquim, há a previsão de participação, no próximo leilão de energia
nova, de uma térmica a carvão importado de 700 MW no Ceará, a pedido de
cadastramento pela MPX; e de uma usina a gás de processo da Companhia
Siderúrgica do Atlântico, a ser construída no estado do Rio de Janeiro
pela Thyssen-Krupp. A futura planta terá 450 MW. (Agência Canal Energia
- 21.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS pede antecipação de LTs e reforços O ONS solicitou
a antecipação da entrada em operação comercial de LTs e reforços, principalmente
na região Sul, segundo informou o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp.
O ONS registrou no dia 17 de julho, o recorde de transferência de energia
Sudeste-Sul, que atingiu 5,3 mil MW. A média da semana passada foi de
4,6 mil MW. (Agência Canal Energia - 21.07.2006) 2 Investimento previne interrupções no fornecimento no Pará Novos investimentos estratégicos no sistema interligado (de transmissão e distribuição) de energia elétrica, para prevenir e contornar interrupções no fornecimento do produto para unidades consumidoras no Pará, foram anunciados ontem à tarde pela Celpa. Neste mês de julho, falhas no fornecimento de energia elétrica em Belém e em balneários do Estado acabam gerando reclamações por parte de usuários e veranistas, em particular. Mas a Celpa mantém equipe de prontidão em nove pólos de distribuição, inclusive, reforçando o Pólo de Castanhal, para atender a Salinas e outros municípios do nordeste Paraense. Entre os investimentos da empresa está a implantação, a partir deste segundo semestre, de uma subestação em Ananindeua, para melhor distribuição de energia elétrica na Região Metropolitana de Belém. (O Liberal - 22.07.2006) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 22/07/2006 a 28/07/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras amplia negociações com PDVSA O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que entre os planos para os próximos anos da empresa está a ampliação da negociações com a estatal PDVSA, abrangendo a exportação de etanol, produção de petróleo pesado na Venezuela, construção de refinaria no Nordeste brasileiro e exploração de gás e petróleo na bacia do Orinoco, na Venezuela. Gabrielli anunciou esse plano um dia após a PDVSA ter anunciado acordo para formar empresa mista com a Petrobras, a Petrowayú, que vai operar no campo de La Concepción, no leste da Venezuela, cuja produção diária é de 12,3 mil barris de petróleo. (Jornal do Commercio - 23.07.2006) 2 Gabrielli se pronuncia sobre questões do Gás Natural Sobre a compra
de gás natural da Bolívia, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli,
reiterou que o contrato que vai até 2019 será mantido. O contrato garante
a venda de até 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia de gás natural.
A produção de gás em Santos (SP), segundo Gabrielli, está prevista para
começar em 2009, o que deve garantir a segurança no atendimento da demanda
nacional. Gabrielli disse que a estatal brasileira participa de vários
grupos que estão analisando o gasoduto Brasil-Argentina-Venezuela-Bolívia.
(Jornal do Commercio - 23.07.2006) 3 Lula deixa negociações do gás boliviano para Petrobras Lula disse que
não conversou com Evo Morales sobre os preços do gás natural durante reunião
particular que tiveram. E esclareceu que o problema do preço, no momento,
permanece para a Petrobras negociar. Bolívia e Brasil enfrentam difíceis
negociações sobre os preços do gás natural. A Bolívia tenta aumentar o
preço de suas exportações de gás para o Brasil aos preços dos mercados
internacionais de gás. A pressão sobre o Brasil aumentou, desde que a
Argentina no mês passado concordou em pagar US$ 5 por milhão de BTU do
gás natural da Bolívia, ou acima de US$ 4 por milhão de BTU. Pelo contrato
atual, o preço brasileiro deve ser ajustado trimestralmente dentro da
programação de um contrato de longo prazo do tipo take-or-pay, que obriga
o comprador a pagar uma quantia mínima em dinheiro, mesmo se o produto
não for entregue, e compatível com uma cesta de combustíveis. (Gazeta
Mercantil - 24.07.2006) 4 Abegás: consumo de gás natural aumenta em quase 7% A Abegás divulgou
que o consumo de gás natural aumentou, em média, 6,9%. O consumo automotivo
e residencial foram os destaques do semestre, com crescimento de 18,3%
e 10,6%, respectivamente. O consumo industrial cresceu 7,9% e o comercial,
4,9%. A única queda identificada foi no setor de geração de energia elétrica,
com recuo de 3,3% . (Diário do Grande ABC - 21.07.2006) 5 Cemig investe em energia elétrica a partir de biodiesel A Cemig investe numa pesquisa para produzir eletricidade a partir do biodiesel. Técnicos da companhia acreditam que essa poderá ser uma alternativa para a geração de energia descentralizada e renovável em comunidades carentes e isoladas. Os testes serão feitos prioritariamente com biodiesel produzido a partir de oleaginosas, como pinhão manso e mamona. Mas serão testadas também outras três opções: soja, girassol e nabo forrageiro. A unidade-piloto de produção de biodiesel terá capacidade para três mil litros por dia. A geração de eletricidade será feita através de microturbinas e moters estacionários de combustão interna. Segundo o superintendente de tecnologia e alternativas energéticas, José Henrique Diniz, a idéia é transferir a tecnologia para setores produtivos interessados. A propriedade sobre as tecnologias será dividida na proporção de 66,6% para a Cemig e 33,3% para o Cetec. Diniz afirmou que a geração energética, a partir do biodiesel, contribui para a universalização do acesso à energia, a criação de emprego e renda e poderá ser um importante instrumento de desenvolvimento para regiões remotas. Em paralelo ao desenvolvimento da pesquisa, a superintendência já trabalha num projeto para geração de 100 quilowatts de energia numa localidade remota, a partir da geração de biodiesel em pequena escala. (Elétrica 24.07.2006) 6 Angra 1 volta a operar com carga desejada Depois de ficar parada por mais de oito horas no dia 20.07, a usina nuclear de Angra 1 voltou a operar normalmente nesse domingo, gerando a carga prevista pelo ONS de 520 MW. Um sinal indevido de emergência foi acionado por uma bomba do sistema de refrigeração do reator e provocou o desligamento da usina. Técnicos da usina observaram que havia conexões mal ajustadas, o que provocou o sinal errado. (Folha de São Paulo - 22.07.2006)
Grandes Consumidores A Severstal
afirmou na sexta-feira ter recebido da Arcelor uma indenização de 140
milhões de euros após a empresa européia desistir da proposta de fusão
entre as duas companhias. "A empresa está atualmente estudando novas oportunidades
de desenvolvimento, condizentes com as aspirações iniciais de liderança
mundial no setor metalúrgico", disse a Severstal em um comunicado, sem
dar mais detalhes. (Valor Econômico - 24.07.2006) 2 MMX faz maior oferta inicial de ações do Brasil O empresário
Eike Batista conseguiu levantar R$ 1,030 bilhão com investidores para
criar a MMX Mineração e Metálicos S.A. Nunca um empresário conseguiu reunir
tanto dinheiro no mercado para um projeto embrionário. Ao abrir seu capital,
a MMX representa também a maior OPI de ações já realizada no País. Além
disso, a criação da MMX mostra o surgimento de um novo tipo de negócio
no Brasil, a aposta de investidores em projetos de mineração que só existem
no papel, oferecendo muitos riscos, mas lucros elevados. Os papéis da
MMX, que têm valor inicial de R$ 815 por ação, entram hoje no pregão da
Bovespa. A expectativa é que até a conclusão da oferta, em 29 de agosto,
o projeto consiga atrair mais R$ 155 milhões, o que elevaria a captação
total para o projeto a R$ 1,185 bilhão. Por contemplar três empreendimentos
de mineração e siderurgia, a MMX foi comparada a uma mini-Vale do Rio
Doce. O projeto da MMX é formado por três sistemas de produção de minério
de ferro e processamento da matéria-prima, que ficarão no Amapá, em Mato
Grosso do Sul e em Minas Gerais. (Jornal do Commercio - 24.07.2006) 3 Ações da MMX Mineração estréiam hoje na Bolsa Começam a ser
negociadas hoje as ações da MMX Mineração e Metálicos, empresa pertencente
ao grupo EBX. Com a oferta de 1,26 milhões a companhia levantou cerca
de R$ 1 bilhão, que será destinado aos projetos da companhia, capital
de giro e possíveis aquisições.Os papéis foram ofertados apenas para investidores
institucionais qualificados no Brasil e no exterior pelos bancos Pactual
e Credit Suisse. A oferta ainda conta com lote suplementar de 15% e adicional
de 20%. O preço por ação da MMX foi fixado em R$ 815. De acordo com a
CBLC, os pedidos de reserva de investidores de varejo foram atendidos
integralmente em lotes de cem ações. Não houve rateio. Por contemplar
três empreendimentos de mineração e siderurgia, a MMX foi comparada a
uma mini-Vale do Rio Doce. O projeto da MMX é formado por três sistemas
de produção de minério de ferro e processamento da matéria-prima, que
ficarão no Amapá, em Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais. (Investnews
e Jornal do Commercio - 24.07.2006) 4 Suzano pode fazer oferta de ações de US$ 400 mi A Suzano pode
realizar uma oferta de ações de cerca de US$ 400 milhões até o final o
ano, de acordo com o banco de investimentos Merrill Lynch. O banco menciona
observações feitas pela própria gerência da companhia, que "aparenta estar
mudando sua percepção sobre uma possível oferta, como Bernardo Szpigel
(diretor financeiro) disse, "uma oferta primária já é possível, mas não
está definida ainda". Segundo o banco, o diretor comercial para Celulose,
Rogério Ziviani, destacou que as perspectivas para o terceiro trimestre
estão melhores do que as esperadas previamente dado que a demanda internacional
permanece forte e que haverá perda de capacidade obsoleta. Outro ponto
destacado é que o aumento de oferta ocasionado pela entrada de novos produtores
chilenos não impactará o mercado até o início de 2007. Ainda de acordo
com ML, a companhia anunciou que espera uma melhora nos preços do papel
no mercado doméstico já no terceiro trimestre, sem comentar números. (Investnews
- 21.07.2006)
Economia Brasileira 1 Recursos do FGTS para infra-estrutura O governo pretende usar R$ 5 bilhões em recursos do FGTS para financiar obras de infra-estrutura. A medida provisória que está sendo elaborada com as regras para liberação do dinheiro permite que outros R$ 10,8 bilhões sejam aplicados nesses setores, dependendo da demanda. A intenção do governo é criar um fundo de investimento, administrado pela Caixa Econômica Federal, que deteria cotas dos projetos para construção de estradas, portos, aeroportos, ferrovias e energia elétrica. O FGTS, no entanto, não seria o único "sócio" no empreendimento. Para evitar riscos excessivos nas operações, haverá um limite de 30% para investimento do fundo em cada projeto. O restante dos recursos terá que vir da iniciativa privada ou de outros financiadores. Lula deu sinal verde para a continuidade dos estudos, que vêm sendo comandados pelo Ministério do Trabalho. O assunto deve ser discutido pelo Conselho Curador do FGTS na sua próxima reunião, marcada para agosto. (Folha de São Paulo - 24.07.2006) 2 Fundo estará submetido à fiscalização da CVM O fundo de investimento que receberá os recursos do FGTS estará submetido à fiscalização da CVM e deverá ser avaliado por agências de classificação de risco. Além disso, o risco desses empréstimos será do próprio FGTS. Com isso, o governo acredita que os financiamentos serão feitos com critérios mais técnicos já que, em caso de prejuízo, são os próprios trabalhadores que arcarão com o calote. Uma das preocupações do governo é "não dilapidar" o patrimônio do fundo. Para isso, várias travas estão sendo fixadas, além do limite de aplicação de 30%. (Folha de São Paulo - 24.07.2006) 3 BNDES quer juro menor para bens de capital 4 PIB cresceu até 1,4% no segundo trimestre Com uma alta
do PIB estimada entre 1,1% e 1,4% no segundo trimestre, a economia brasileira
cresceu de 2,6% a 3,1% no primeiro semestre deste ano, segundo previsões
de institutos e consultorias. O desempenho, que assegura uma expansão
de 3,5% a 4% neste ano, só não foi melhor por causa do câmbio, que fez
o setor externo (exportações e importações) contribuir negativamente para
o Produto Interno Bruto do semestre. Segundo especialistas, o consumo
doméstico sustentou a economia, que poderia chegar ao final do ano com
crescimento de 5% não fosse o efeito negativo do câmbio, que reduz exportações
e aumenta importações, desestimulando a produção interna. "O cenário internacional
está muito bom. Se o real não estivesse muito apreciado, a economia cresceria
no ritmo de 2004 [4,9%]", disse Cecília Hoff, economista do Grupo de Conjuntura
da UFRJ. A instituição estima crescimento de 1,3% no segundo trimestre
ante o trimestre anterior -quando o IBGE constatou alta de 1,4% do PIB.
Para 2006, a expectativa é de alta de 4%, a maior de todas. (Folha de
São Paulo - 24.07.2006) 5 Ipea: investimento cresce 7% no ano Na mesma trajetória
do primeiro trimestre, os investimentos na economia continuaram acelerados,
atingindo um crescimento de 7% no acumulado de janeiro a maio de 2006.
É o que mostra estimativa do Ipea. No mesmo período de 2005, a expansão
havia sido de apenas 0,3%. Um dos itens que mais puxaram os investimentos
foi a importação de máquinas e equipamentos, que cresceu, em volume, 29%
no acumulado de 2006, graças a um efeito provocado pelo câmbio, que barateou
os bens de capital importados. Segundo o Ipea, também cresceram a construção
civil (5,3%) -medida por meio da fabricação de insumos do setor, como
cimento- e a produção doméstica de máquinas e equipamentos -4,7%. As previsões
confirmam a tendência de expansão do primeiro trimestre, quando os investimentos
cresceram 9% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com
os dados do PIB, calculado pelo IBGE. (Folha de São Paulo - 24.07.2006)
6 IGP-M avança apenas 0,16% na segunda prévia Beneficiada por quedas nos preços dos metais e da soja no atacado, a segunda prévia do IGP-M de julho subiu apenas 0,16%, bem abaixo da elevação registrada em igual prévia de junho (0,56%). Com o resultado, o indicador, usado para reajustar contratos de aluguel e tarifa de energia, deve fechar o mês abaixo de 0,30%. Ao comentar a forte desaceleração registrada na o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, observou que o cenário de curto prazo da inflação é mesmo de taxas mais baixas nos indicadores inflacionários. "Mas a desaceleração do IGP-M está se dando em uma velocidade maior do que a de outros IGPs, e parece que vai ser mais intensa do que a registrada do IGP-10", disse. Segundo ele, o cenário da inflação atualmente conta com vários impactos favoráveis,como a expressiva queda nos preços dos metais. "O comportamento dos preços dos metais ajudou a puxar para baixo a inflação do atacado", admitiu Quadros. (Jornal do Commercio - 23.07.2006) 7 IPC-S tem deflação de 0,04% 8 Projeção para IPCA cai pela 8ª semana, mas ritmo diminui O relatório
de mercado produzido BC em 21/07 mostra que a tendência de queda da inflação
está desacelerando. Com a oitava redução seguida, o mercado espera alta
de preços quase um ponto percentual abaixo do centro da meta de inflação,
que prevê 4,50% para o IPCA em 2006. Isso, na visão de alguns analistas,
aumenta a chance de cortes maiores do juro até o final do ano. Entre os
demais indicadores relacionados à inflação, foram registradas altas. Para
os preços administrados, a expectativa para o ano foi revisada de 4,40%
para 4,50%. Já o IPC da Fipe/USP passou de 2,31% para 2,33%. Na família
de indicadores da FGV, o IGP-M teve alta de 3,74% para 3,76%. IGP-DI foi
na contramão, com ligeira redução de 3,63% para 3,61%. (Investnews - 24.07.2006)
9 Cálculo do IPCA mudará a partir deste mês O cálculo do
IPCA será atualizado a partir deste mês. O IBGE atualizará a cesta de
itens e pesos que formam o indicador com base na última Pesquisa de Orçamento
Familiar. O novo cálculo não irá incluir ou excluir muitos itens; as principais
mudanças ocorrerão nos pesos. Eulina Nunes dos Santos, técnica para o
IPCA no IBGE, avaliou que o momento é "muito" favorável à mudança. "Parece
até que a gente escolheu", afirmou. "Uma mudança grande é (no peso) de
alimentos. Com a produtividade agrícola aumentando muito e o Brasil produzindo
cada vez mais, a relação do peso dos alimentos com a renda das famílias
diminui bastante", afirmou Eulina. (Jornal do Commercio - 23.07.2006)
10 Liberalização do câmbio será gradual O governo vai
acabar aos poucos com a cobertura cambial, segundo informou o ministro
da Fazenda, Guido Mantega. Essa foi a fórmula encontrada para resolver
um impasse na equipe econômica, que não abre mão da arrecadação da CPMF
e, ao mesmo tempo, teme que as mudanças na legislação cambial comemoradas
com antecipação dentro do governo sejam criticadas por não terem nenhum
efeito prático. "Queremos criar um mecanismo que fique dentro da lei da
CPMF para não haver limitador fiscal [ao fim da cobertura cambial]. Já
contamos com a arrecadação e não estamos dispostos a perder receita",
afirmou Mantega. Com isso, o texto da MP que deverá ser divulgado nesta
semana não fixará um percentual das receitas em dólar que as empresas
poderão deixar no exterior para compensar dívidas e pagamentos a serem
feitos. Segundo Mantega, a definição desses percentuais ficará a cargo
do CMN. A idéia é que a parcela de recursos que ficará no exterior seja
elevada gradativamente e possa atingir 100%. A avaliação dos técnicos
da área econômica é que, dessa forma, será possível avaliar o impacto
real dessas mudanças no mercado antes de avançar na liberalização. O temor
é que haja volatilidade no mercado de câmbio ou brechas para a lavagem
de dinheiro. (Folha de São Paulo - 24.07.2006) O dólar comercial
abriu o dia em baixa perante o fechamento de sexta-feira, a R$ 2,1940.
Às 9h25, a divisa recuava 0,27%, a R$ 2,1920 na compra e a R$ 2,1940 na
venda. Na última sexta-feira, o dólar comercial aumentou 0,31%, a R$ 2,1980
para compra e R$ 2,20 para venda. Na semana, a moeda caiu 0,59%. (Valor
Online - 24.07.2006)
Internacional 1 Mercosul busca solução para impasse energético Lula defendeu
que precisa estar na pauta, do dia 21.07 da 30ª Reunião da Cúpula dos
Presidentes do Mercosul, a questão energética. "Temos um problema que
envolve Brasil, Argentina, Venezuela, Chile, Uruguai, Paraguai e a Bolívia".
Ele comentou que "a reunião é uma boa oportunidade para encontrar a solução,
que não é de curto prazo". Lula mais uma vez afirmou que a postura do
Brasil será de ajudar os vizinhos. Lula não adiantou que políticas podem
amenizar a situação energética. Disse apenas que, na reunião, os presidentes
assinarão os acordos com Cuba e Paquistão, aprovados hoje durante a reunião
do Conselho do Mercado Comum, que antecedeu o encontro dos presidentes.
"Brevemente teremos um acordo com a Índia, eu sonho que a gente tenha
logo um acordo com a União Européia", acrescentou o presidente. (Elétrica
- 21.07.2006) 2 Paraguai e Uruguai entram ao projeto Gasoduto do Sul Os presidentes
participantes da 30ª Reunião da Cúpula do Mercosul assinaram um acordo
para a entrada do Paraguai e do Uruguai no projeto Gasoduto do Sul. O
presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ressaltou que seu país tem reservas
de gás suficientes "para todos, por 100 anos". De acordo com Chávez, a
substituição do petróleo por gás pode trazer economia de US$ 15 bi para
a região. (Gazeta Mercantil - 24.07.2006) 3 Irã e ONU não atingem um acordo O Irã afirma que ainda está aberto às negociações sobre seu controvertido programa nuclear. Uma declaração do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã insiste que Teerã responderá em 22 de agosto à oferta internacional de incentivos em troca da renúncia ao enriquecimento de urânio. "O Irã está convencido da necessidade de achar uma solução negociada por meios diplomáticos", diz a declaração citada pela agência `Interfax`. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha não conseguiram superar suas diferenças sobre um projeto de resolução para exigir do Irã que detenha suas atividades de enriquecimento de urânio. Apesar das pressões dos EUA para a adoção de um documento até o fim da semana, Rússia e China mantiveram suas reservas sobre a minuta e decidiram prosseguir as discussões hoje. O projeto de resolução, elaborado por França, Reino Unido e Alemanha, ameaça considerar a imposição de medidas punitivas, se Teerã não suspender o enriquecimento de urânio e o processamento de plutônio. Se o Irã não cumprir a exigência, o artigo 41 do Capítulo 7 da Carta da ONU poderá ser invocado. Este artigo prevê sanções econômicas e diplomáticas, mas não a intervenção militar. (Elétrica -21.07.2006) 4 Cerca de 100 mil pessoas ficam sem eletricidade em Nova York
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
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