l IFE: nº 1.852 - 20
de julho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Lula quer evitar mudança na correção da dívida de Itaipu Em futura
conversa o presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, durante a reunião de
cúpula do Mercosul em Córdoba, na Argentina, o presidente Lula tentará
convencer o parceiro a não insistir na modificação do tratado firmado
entre os dois países na época da construção da hidrelétrica de Itaipu
e na proposta de oferecer bônus da dívida de Itaipu para o presidente
da Venezuela, Hugo Chávez. "O Brasil considera o tratado equilibrado.
Ele assegura benefícios para a economia dos dois países", disse o diretor-geral
brasileiro da usina, Jorge Samek. Segundo ele, nenhum dos dois países
têm dívidas referentes à usina. Todo o débito é da própria usina, que,
por pertencer aos dois países, não pode emitir títulos ou ações. O Paraguai
vem solicitando a retirada de um termo do tratado que representaria uma
"dupla indexação" da dívida da usina. A dívida total de Itaipu soma US$
19 bi. (Eletrosul - 20.07.2006) 2 MME apresenta matriz e projetos energéticos ao BID Silas Rondeau
apresentou no dia 19, ao BID, a matriz energética brasileira e as projeções
para o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006-2015. Rondeau
avaliou os principais projetos do setor hidrelétrico e perspectivas para
licitações de sistemas de geração e transmissão de energia elétrica que
serão realizadas em 2006. Sobre fontes alternativas de energia, o ministro
apresentou o programa brasileiro de incentivos à energia renovável, coordenado
pelo MME e implementado pela Eletrobrás. Em sua apresentação, Rondeau
destacou a importância da agroindústria da cana-de-açúcar para a produção
de álcool e descreveu a nova tecnologia H-BIO, que representa um processo
complementar do biodiesel, que consiste na hidrogenação do diesel e do
óleo vegetal. (Elétrica - 19.07.2006) 3 Senador critica adiamento de hidrelétricas do rio Madeira O provável
adiamento da licitação do complexo hidrelétrico do rio Madeira, em Rondônia,
gerou protestos em Plenário do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O temor
de que a licitação do complexo hidrelétrico não ocorra este ano, disse
Raupp, é justificado pela perspectiva de que a revisão do relatório de
impacto ambiental dure de quatro a cinco meses. O risco de redução na
oferta de energia nos próximos cinco anos só estará afastado se as obras
do complexo do rio Madeira começarem até agosto de 2007. Após esse período,
inicia-se a época das cheias, o que provocaria o adiamento da obra por
mais um ano. "Esse projeto não pode, não deve e não haverá de ser percebido
como antagônico ao interesse público" afirmou, insinuando que a resistência
dos ambientalistas ao empreendimento seria influenciada por interesses
de órgãos de defesa ambiental de outros países, como os Estados Unidos.
(Eletrosul - 20.07.2006) 4
Abrace: aumento do preço da energia é resultado da metodologia tarifária
e dos encargos sociais 5 Distribuidoras questionam cobrança por faixa de domínio de rodovias A Abradee
ingressou dia 18 no Supremo Tribunal Federal com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
(Adin) contra o governo do Rio Grande do Sul questionando, em nome de
suas associadas a cobrança pelo uso de faixas de domínio de rodovias.
Segundo o diretor jurídico da entidade, Braz Pesce Russo, a decisão servirá
de referência para os demais estados onde o pagamento da taxa também é
exigido. A cobrança é defendida pela Associação Brasileira das Concessionárias
de Rodovias (ABCR) sob o argumento de que se apóia no chamado uso especial
ou privativo das rodovias, sempre feito de forma remunerada. A entidade
também entende que estados e municípios devem dispor de seus próprios
bens. Em decisão recente, o STJ negou efeito suspensivo ajuizado pela
Elektro. A concessionária resolveu recorrer ao STJ antes da análise do
Tribunal de Justiça por alegar que a cobrança causava danos à empresa.
Com a CPFL e a Eletropaulo o resultado foi diferente. As empresas conseguiram
na Justiça o direito de passagem da linha de transmissão sem a exigência
de pagamento. "Há uma tendência para que as decisões sejam favoráveis
às empresas de energia", afirma Russo. Ele acredita que a Elektro também
obterá decisão favorável no Tribunal de Justiça que está apreciando o
recurso. (Eletrosul - 20.07.2006) 6 Aneel: nove empresas pré-qualificadas para construir uma linha de 949 km Os investimentos
internacionais na área de energia elétrica em Mato Grosso e Rondônia,
somam R$ 440,7 milhões, o maior entre os lotes de LTs em fase de leilão
pela Aneel. A lista de 26 empresas pré-qualificadas para a oferta pública
marcada para 18 de agosto foi divulgada no dia 18 pelo governo federal.
A previsão é que a linha interligando a região de Jauru a Rondônia entre
em operação em 18 meses, com a geração de mil empregos diretos no período
de obras. Serão 949 km da extensão total de 2,250 mil km entre os 7 lotes
de transmissão sob leilão. Os empreendimentos envolvem aporte geral de
investimentos de R$ 1,1 bilhão. A linha de transmissão Rondônia-Mato Grosso
atraiu o interesse de 9 empresas. O faturamento máximo permitido para
o vencedor com a cobrança de tarifas é de R$ 66,1 milhões ao ano, imposto
pela Aneel. Passaram pela seleção as empresas Isolux Wat S/A, da Espanha,
Terna Participações S/A e Abengoa, da Itália, e as brasileiras Cia. Técnica
de Engenharia Elétrica, Schahin Engenharia S/A e LT Bandeirante Empreendimentos
Ltda. No rol também foram inclusos os consórcios Ocidental (Brasil) e
Isa-Cymi (Espanha e Colômbia). A concessão é válida por 30 anos. (Eletrosul
- 19.07.2006) 7 Ibama aguarda solução de duas condicionantes para liberar LI de Estreito O Ibama aguarda soluções para duas condicionantes para concluir o processo de licenciamento ambiental de instalação da hidrelétrica de Estreito, em Tocantins. Segundo Luiz Felippe Kunz Júnior, diretor de licenciamento e qualidade ambiental do Ibama, a questão de responsabilidade das eclusas e das comunidades indígenas próximas ao empreendimento não foram solucionadas pelo empreendedor. Kunz disse que o Ibama aguarda para os próximos dias uma comunicação oficial do governo sobre a questão das eclusas da hidrovia Araguaia-Tocantins. De acordo com o diretor do Ibama, os empreendedores já disseram que o projeto das eclusas não é de responsabilidade deles. No caso das comunidades indígenas próximas ao empreendimento, o Ibama quer a realização de estudos etnoambientais sobre o impacto da usina nesses povos. (Agência Canal Energia - 19.07.2006) 8
Especialistas discutem energia alternativa no Brasil 9 Gesel promove palestra sobre leilão de energia nova A UFRJ promove
no dia 27 de julho, o evento "Leilão de energia nova de junho de 2006
- resultados, inovações e dinâmica". A palestra será realizada pelo expositor
Sérgio Mathias, da Eletronuclear. A iniciativa faz parte do Ciclo de Palestras
do Setor Elétrico Brasileiro do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel).
(Agência Canal Energia - 19.07.2006)
Empresas 1 EDP anuncia investimento em geração no Brasil O grupo
EDP informou que investirá em geração para fortalecer posição como uma
das maiores operadoras do setor energético no Brasil, mas disse que a
exposição ao País ficará limitada a 20% de seu Ebidta. . Segundo o Jornal
de Negócios, de Portugal, a empresa disse que o seu objetivo no Brasil
é ter uma TIR acima dos 15%. A empresa informou aos investidores que sua
meta de é alcançar um crescimento anual combinado de mais de 11% no Ebitda
entre 2005 e 2006. A EDP planeja fazer investir 2,1 bi de euros em energia
renovável, 1,4 bi de euros em outros projetos de geração, 890 mi de euros
no Brasil, 869 mi de euros em distribuição e 250 mi de euros em suas atividades
no setor de gás. (Eletrosul - 20.07.2006) A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel decidiu nesta semana manter a multa de R$ 1,426 milhão aplicada à Light pelo descumprimento das metas dos índices de qualidade DEC e FEC em 2003. A Light, que havia recorrido da multa, aguarda decisão final da diretoria da Aneel. (Agência Canal Energia - 19.07.2006) 3 Metrô São Paulo aumenta participação no capital social da Cesp O Metrô
São Paulo aumentou sua participação no capital social da Cesp. O anúncio
foi feito dia 19 /07/2006. O Metrô adquiriu 9,757 bilhões de ações ordinárias
e 7,686 bilhões de ações preferenciais de emissão da companhia. Com isso,
a participação do Metrô no capital social da Cesp passou de 1,24% para
17,57%. (Agência Canal Energia - 19.07.2006) 4
Coelce lança seguro para clientes comerciais No pregão
do dia 19-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.785,45 pontos, representando
uma alta de 4,71% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,35
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 4,54%,
fechando a 11.567,81 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,87 ON e R$ 43,67 PNB, alta de 4,07%
e 3,98%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 20-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 48,20 as ações ON, alta de 0,69% em relação ao dia anterior e R$
43,98 as ações PNB, alta de 0,71% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 20.07.2006) A CFLCL comunicou a "precificação" da emissão de notas de dívida, de US$ 250 milhões: US$ 162,5 milhões, emissão da Energipe, e US$ 87,5 milhões, da Saelpa - Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba. (Eletrosul - 20.07.2006) Aneel prevê colocar na pauta de reunião da diretoria, marcada para a próxima terça-feira, 25 de julho, a análise sobre a aprovação da venda da Transmissão Paulista à colombiana Interconexión Eléctrica (ISA). A aprovação é requisito para que a ISA pague o valor de R$ 1,19 bilhão para concretizar a venda. (Investnews - 19.07.2006) A Celesc encaminha no dia 20/07/2006, recurso administrativo com as explicações oficiais sobre o atraso no processo de desverticalização à Aneel. A distribuidora, dependendo das explicações, pode ser multada em até 2% do faturamento bruto líquido anual e, em caso extremo, perder a concessão. (Agência Canal Energia - 19.07.2006) A Aneel informou que a procuradoria está analisando a liminar concedida pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul à CEEE, prorrogando o prazo da desverticalização de 30/06/2006 para 30/03/2007. (Agência Canal Energia - 19.07.2006) A área de fiscalização da Aneel aguarda apreciação pela diretoria de recurso da distribuidora DMEPC-MG ao despacho 1265/06, que determina a desverticalização da concessionária. Somente após a análise dos diretores, a superintendência de fiscalização poderá continuar o processo de penalização da DMEPC. (Agência Canal Energia - 19.07.2006) A Energias do Brasil divulga no dia 26/07/2006 os resultados operacionais da holding no segundo semestre de 2006. (Agência Canal Energia - 19.07.2006) A Cesp divulgou licitação para a prestação de serviços especializados para apoio técnico, econômico-financeiro e estratégica para definição da participação da empresa em leilões do MME e da Aneel para aproveitamentos hidrelétricos novos. O prazo vai até o dia 31/07/2006. (Agência Canal Energia - 20.07.2006) O Governo do Amapá por meio da CEA colocou em funcionamento nesta terça-feira, 18, um novo grupo gerador no município de Oiapoque. O equipamento vai aumentar a capacidade de produção de energia da usina termelétrica da cidade e garantir o fornecimento de energia sem interrupções. (Elétrica - 19.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Abdib: risco de falta de energia até 2010 é pequeno Segundo
a Abdib, até 2010 o risco de falta de energia é pequeno, pois toda a demanda
prevista pelas distribuidoras está contratada por leilões de compra e
venda de energia feitos e concluídos. Já para a que será consumida a partir
daí a maior parte das usinas ainda precisa ser construída, o que demora
no mínimo cinco anos. "Por conta disso, cresce a responsabilidade de se
consolidar regras nos próximos leilões, para que as hidrelétricas já concedidas
no modelo anterior (as chamadas botox) consigam vender a energia nos próximos
leilões e, assim, sua construção seja viabilizada", avalia Paulo Godoy,
presidente da entidade. (Eletrosul - 20.07.2006) 2 Cidades ficam meia hora sem luz no DF Uma pane na rede elétrica prejudicou moradores de quatro cidades do Distrito Federal na manhã de ontem. Guará, Gama, Planaltina e parte da Ceilândia ficaram sem fornecimento de energia durante meia hora. A CEB estima que 150 mil unidades consumidoras foram prejudicadas, o que representa 20% dos clientes da empresa. No Plano Piloto, houve cortes rápidos, com o desligamento da rede e religamento instantes depois. No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, um pico de energia causou a queda dos sistemas das companhias aéreas. A situação foi normalizada em 10 minutos. O diretor de comercialização da CEB, Carlos Leal, explica que a pane ocorreu porque uma das cinco linhas de transmissão de Furnas Centrais Elétricas desligou de repente. Com isso, as outras linhas ficaram sobrecarregadas e o sistema "balançou", provocando picos de luz. (Jornal do Commercio - 20.07.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 74%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 17 de julho. A usina de Furnas
atinge 81,1% de volume de capacidade. (ONS - 18.07.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 28,7% A região
Sul apresentou queda de 0,1% em relação à medição do dia 17 de julho,
com 28,7% capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 84,5%
de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.07.2006) 5 NE apresenta 84,2% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 17 de julho, o Nordeste está
com 84,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 84,5% de volume de capacidade. (ONS - 18.07.2006) 6 Norte tem 85,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 85,8% apresentando queda de 0,6%
em relação ao dia 17 de julho. A usina de Tucuruí opera com 85,6% de volume
de armazenamento. (ONS - 18.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Chávez e Lula discutem cooperação entre Petrobras e PDVSA A caminho da cúpula de Córdoba, Chávez terá, em Brasília, um almoço de trabalho com o presidente Lula. No almoço, com a presença do ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, Chávez e Lula discutirão os projetos de cooperação entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA, e o projeto de construção do gasoduto do Sul, da Venezuela à Argentina, passando pelo Brasil. A Venezuela ingressa no bloco com direito a participar de todas as discussões, mas só poderá votar quando seu protocolo de adesão ao Mercosul for aprovado pelos outros países-membros, pelo Congresso ou por decreto, dependendo do caso. Também não se sabe ainda de que maneira a Venezuela vai se integrar às negociações comerciais com a União Européia. A questão será ainda mais complicada no caso da Alca, porque o governo de Chávez se opõe totalmente à área de livre comércio impulsionada pelos EUA. (Eletrosul - 19.07.2006) 2 Petrobras pode firmar parceria com Gazprom A Petrobras
quer implantar no Brasil um sistema de armazenagem de gás natural subterrâneo
nos moldes dos existentes na Rússia. Em recente viagem ao país, o diretor
de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, conversou com
a gigante Gazprom e deverá assinar nas próximas semanas um protocolo de
intenções para desenvolver vários projetos, entre eles, a parceria para
um sistema de armazenagem de gás. Além desse projeto, o executivo prevê
parceria com a Gazprom na área de gasodutos e, em contrapartida, a exploração
em águas ultra-profundas pela Petrobras com os sócios russos. (Gazeta
Mercantil - 20.07.2006) 3 Petrobras acelera investimentos em gás O aumento
do preço do gás boliviano levou a empresa brasileira a cancelar planos
de aumento de compra do produto, que será aos poucos substituído por produção
interna e importação de GNL. Para viabilizar o crescimento, que consumirá
cerca de US$ 8 bi da empresa até 2008, Guilherme Estrella - o diretor
de Exploração e Produção da estatal- pretende pedir na próxima reunião
de diretoria da Petrobras autorização para antecipar a contratação de
sistemas de produção, principalmente navios-plataforma. Outra medida será
deslocar sondas de projetos apenas de petróleo para os campos onde é possível
extrair petróleo associado ao gás natural. Estrella prevê, ainda, instalar
plataformas nos campos de Peruá-Canguá e de Golfinho e ampliar a produção
no campo de Merluza, para elevar a entrega de gás ao Sudeste e Sul. (Gazeta
Mercantil - 20.07.2006) 4 Petrobras garante gás no Ceará A implantação
do navio regaseificador da Petrobras no Porto de Pecém para a importação
de GN garantirá o abastecimento de usinas termoelétricas e siderúrgicas
no Estado do Ceará. A unidade regaseificação e armazenamento de GNL terá
capacidade de 6 milhões de m³/d, ante uma demanda prevista por estes empreendimentos
de 4,5 milhões de m³/ d. Com isso, a Petrobras garante gás para a sua
térmica Termoceará e para a Termofortaleza, para a USC e da CVRD. Para
Raimundo Lutif, diretor técnico da Cegás, estes empreendimentos deveriam
ser abastecidos pelo gás vindo do Gasene. Lutif conta que, por enquanto,
não há uma sinalização da Petrobras quanto ao preço do gás. A estatal
não definiu qual será o fornecedor do GNL. Entre os possíveis supridores
estão Argélia, Venezuela, Trinidad e Tobago, Catar e Nigéria. Ainda assim,
a Cegás estuda formas de aproveitar o gás consumido pelas térmicas quando
o ONS não requisitar o despacho de energia delas. (Eletrosul - 20.07.2006)
5 Petrobras enviará equipe ao Paraguai Gabrielli confirmou que a estatal iniciará estudos técnicos de prospecção de óleo e gás natural na região do Chaco - no noroeste do Paraguai, próximo à fronteira com a Bolívia. Segundo ele, ainda não há investimento definido para o trabalho. "A idéia é começarmos com os estudos preliminares, como os sísmicos, para levantar a possibilidade de atividades exploratórias", disse. Gabrielli e diretores anunciaram investimentos para o país de cerca de US$ 5 milhões nos próximos 18 meses. (Diário do Grande ABC - 19.07.2006) 6 MME autoriza expansão de duas termoelétricas O MME autorizou a ampliação da capacidade instalada das termelétricas Costa Pinto (SP), da Cosan Bioenergia; e presidente Médice (RS), da CGTEE. As autorizações foram publicadas nesta terça-feira, 18 de julho, no Diário Oficial. A usina Costa Pinto, que utiliza bagaço de cana-de-açúcar como combustível, passará a ser constituída de duas turbinas de 20,5 MW cada e uma 24,5 MW, totalizando 65,5 MW de capacidade instalada. As obras, segundo a autorização, serão iniciadas em 1° de março de 2007. (Agência Canal Energia - 19.07.2006) 7 MME define procedimento de reajuste de gás da UTE Uruguaiana O MME estabeleceu que a Aneel tem a atribuição de aplicar os mecanismos de reajustes vigentes no contrato entre a AES Uruguaiana e o respectivo fornecedor de gás, ao serem adotadas as prerrogativas do Programa Prioritário de Termelétricas referentes ao tema. Segundo a portaria 188/2006, publicada no Diário Oficial da União, o reajuste não poderá ser superior ao valor máximo da energia proveniente das usinas do PPT. (Agência Canal Energia - 19.07.2006) 8 Ultragaz participará de aliança mundial A Ultragaz assinou acordos de cooperação com empresas internacionais líderes na distribuição e comercialização de GLP. Denominada Aliança Mundial de Tecnologia e Inovação em GLP, a parceria terá as companhias Aygaz, da Turquia e Elgas, da Austrália. O intercâmbio vai dar-se por meio de apresentações de projetos e estudos nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia aplicada. A Aliança tem por objetivo aprimorar e inovar as melhores práticas no processo de gestão da industria do GLP. "A busca da adequação da empresa aos padrões de competitividade mundial, e o investimento em tecnologias aplicadas, bem como no desenvolvimento de produtos e serviços, reforçam o empenho da Ultragaz em melhorar o atendimento a clientes", afirmou Pedro Jorge Filho, diretor superintendente da empresa. (Jornal do Commercio - 20.07.2006) 9 Embrapa: biodiesel está amadurecendo no Brasil O programa brasileiro de biodiesel está entrando em uma fase mais madura e o desafio agora é garantir ao pequeno agricultor uma organização para a produção. A avaliação é do pesquisador Liv Soares Severino, da Embrapa. De acordo com ele, as indústrias para essa produção já estão sendo instaladas e começam a comprar a matéria-prima. Severino explicou que "os volumes de sementes oleaginosas necessários para a produção de biodiesel serão muito grandes e agora as indústrias estão prontas para comprar". Ele disse esperar que, "com isso, a produção volte a crescer e os preços sejam competitivos", porque no ano passado estavam "muito baixos devido ao câmbio". Os produtores, acrescentou, deverão voltar a plantar e ter renda, "porque antes não tinham para quem vender". (Gazeta Mercantil - 20.07.2006) 10 Fetag inicia a produção de Biodiesel Consolidar o programa nacional de biodiesel no RS. Este é o objetivo da Fetag, que firmou parceria com a Brasil Ecodiesel, para o fornecimento de matéria-prima. A empresa tem uma cota de 80 milhões de litros para entregar a Petrobrás. O projeto terá como referencial social a produção de mamona, entre outras culturas. A Fetag e a Brasil Ecodiesel assinam protocolo de intenções para a produção de matéria-prima do biodiesel. (Gazeta do Sul - 19.07.2006) 11 Codevasf também incentiva produção de biodiesel A Codevasf também vai entrar no processo de produção e capacitação de pequenos agricultores em biodiesel. Segundo o presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton de Faria, os produtores serão incentivados a aumentem a produção de óleo, para venderem por um preço competitivo. Faria explicou que a Codevasf vai fazer uma parceria para que a Petrobras compre a produção dos pequenos agricultores. "Vamos apoiar a Petrobras na instalação de duas plataformas no norte de Minas Gerais, em Montes Claros, e outra em Candeia, perto de Salvador. Alguns pequenos agricultores já estão sendo organizados na região dos vales com a instalação de viveiros das diversas oleaginosas de pinhão-manso, da mamona e de dendê irrigado. Isso para contribuir na organização e capacitação para produção de biodiesel", afirmou. (Gazeta Mercantil - 20.07.2006) 12 Delegação chinesa visita usinas nucleares brasileiras Uma delegação chinesa visitou as usinas nucleares brasileiras acompanhados pelo Superintendente de Licenciamento e Meio Ambiente da Eletronuclear, Iukio Ogawa, e pelo responsável pela Divisão de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, Carlos Alhanati. O grupo veio ao Brasil para assinar um memorando de entendimento de troca de informações sobre procedimentos de licenciamentos de instalações nucleares e radioativas entre a CNEN e o órgão regulatório. O foco principal da visita à Central Nuclear era conhecer a Usina Angra 2, cujo projeto assinado pela Siemens/ Framatome poderá ser o mesmo de algumas das 8 plantas que estão sendo aprovadas e deverão estar prontas até 2020, na China. A empresa francesa Areva (que absorveu a Siemens/ Framatome) participará da concorrência para a construção dessas usinas - responsáveis pela introdução de mais 18 GWe nucleares na matriz energética chinesa. (Investnews - 19.07.2006)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Suzano cai, mas receita cresce A Suzano
fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 103,349 mi, abaixo
dos R$ 152,188 mi do trimestre e dos 258,483 mi do mesmo período de 2005.
A receita líquida de vendas somou R$ 652,556 mi, ante R$ 619,142 mi no
segundo trimestre de 2005. O volume de vendas, na mesma comparação, cresceu
de 315,645 mil toneladas para 367,073 mil toneladas. Segundo a empresa,
os principais efeitos positivos sobre o Ebitda neste trimestre foram o
maior volume comercializado de papel e de celulose e maiores vendas de
papel para o mercado interno foram os principais . Esses efeitos, no entanto,
foram afetados principalmente pela valorização do real sobre os preços
de exportação, com redução de 9,4% do preço médio praticado em reais e
pelo aumento de 15,6% nas despesas administrativas, devido principalmente
à reestruturação organizacional. (Investnews - 19.07.2006) 2 Produção de aço cai 4,4% no Brasil A produção
de aço bruto nacional apresentou em junho recuo de 4,4% em relação o mesmo
período do ano passado, situando-se em 2,4 milhões de toneladas. No primeiro
semestre, a produção atingiu 14,5 milhões de toneladas, 9,1% a menos do
que a do mesmo período de 2005, impactada pela paralisação, a partir de
janeiro, de um dos alto-fornos da CSN. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)
3 Produção de laminados no Brasil aumenta No Brasil,
a produção de laminados atingiu em junho 1,93 mi toneladas (alta de 10,9%),
o que eleva para 11,16 mi de toneladas o acumulado de janeiro a junho.
As vendas internas de produtos laminados atingiram 1,46 mi toneladas,
14,6% acima de junho do ano passado. Nos primeiros seis meses do ano,
o montante produzido no mundo chegou a 592,5 milhões de toneladas, com
elevação de 8,6% frente ao primeiro semestre de 2005. As vendas ao mercado
externo apresentaram queda de 26,6% em volume no mês de junho, atingindo
920,5 mil toneladas (US$ 480 milhões). A queda foi puxada pelo recuo nas
exportações de planos e blocos e tarugos, respectivamente, de 19,8% e
5,9%. No acumulado do ano, o recuo destes dois itens foi de 6,9% e 21,7%.
(Jornal do Commercio - 20.07.2006) 4 Acesita modifica composição de ligas para reduzir impacto da alta de preços dos metais A acelerada
alta dos preços dos metais no mercado internacional está levando a Acesita,
a modificar a composição de algumas ligas para reduzir os impactos nos
seus negócios. Na semana passada, o peso da tonelada no níquel passou
a barreira dos US$ 26 mil. Hoje, cerca de 60% do inox produzido pela Acesita
já não leva níquel, ante 30 a 40% da média mundial. "O projeto é fundamental,
porque o níquel representa 35% dos custos totais da empresa", diz o diretor
financeiro da Acesita, Gilberto A. Correa. Para venda no mercado interno,
a liga sem níquel chega a ser 65% mais barata do que o aço inox comum.
Em alguns casos, a diferença é de quase 80%. "Corremos o risco de o preço
do níquel começar a afetar o consumo final do aço inox", diz Correa. (Valor
Econômico - 20.07.2006) O Cade aprovou
ontem a compra da Politeno pela Braskem. Segundo o Cade, a fusão não representa
riscos à concorrência. Os estudos realizados pelo Ministério da Fazenda,
mostram que os volumes de importações dessa matéria-prima são suficientes
para controlar eventuais aumentos de preços no mercado interno. (Jornal
do Commercio - 20.07.2006) 6 EBX obtém licença ambiental para instalação de indústria em Corumbá O grupo
EBX ganhou mais uma etapa no processo para poder operar no Pantanal de
Mato-grossense. O Conselho Estadual de Controle Ambiental autorizou a
instalação da indústria em Corumbá. Os investimentos chegam a US$ 75 milhões.
A usina terá dois fornos e produzirá 375 mil toneladas por ano de ferro-gusa
para atender o Mercosul e mercado interno, operando com carvão vegetal.
Estima-se que o consumo de carvão seja em torno de 216 mil toneladas por
ano para atender a meta industrial. Caso seja concluída a usina em Corumbá,
a EBX vai adquirir, por 6 anos, 70% do carvão vegetal necessário do Brasil
e o restante do Paraguai através da hidrovia Paraguai-Paraná. Após o período,
20% do insumo será comprado no mercado. A partir do 15.º ano, estima-se
produção de 100% do consumo. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)
Economia Brasileira 1 Copom reduz a Selic para 14,75% Em uma decisão já esperada pela maioria dos analistas do mercado, o Banco Central reduziu em 0,5 ponto percentual a taxa Selic para 14,75% ao ano. Esta foi a nona redução desde o início do afrouxamento da política monetária. Entidades empresariais defenderam a continuidade dos cortes da taxa de juros nas próximas reuniões. Este é o maior período de redução consecutiva da taxa Selic, superando os sete cortes realizados entre junho de 2003 e dezembro de 2003. Com essa queda, a Selic atinge o nível mais baixo desde a sua criação, em 1986. O Copom divulgou comunicado após a reunião no qual aponta que a decisão foi tomada por unanimidade, sem estabelecer viés para a taxa. "Dando prosseguimento ao processo de flexibilização da política monetária, iniciado na reunião de setembro de 2005, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 14,75% ao ano, sem viés, e acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária", diz o documento. (Jornal do Commercio - 20.07.2006) 2 CNI: há espaço para cortes mais expressivos O presidente da CNI, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, afirmou que o BC pode promover cortes maiores na taxa Selic, citando as projeções de mercado para a inflação. "Há espaço para cortes mais expressivos nos juros básicos", disse Ferreira, lembrando que apesar da redução a taxa de juros reais permanece em torno dos 10% ao ano, muito acima das praticadas em economias estáveis e pelos concorrentes do Brasil nos mercados mundiais. Para o empresário, o Brasil precisa estar permanentemente vigilante às turbulências nos mercados internacionais, mas sua prioridade máxima deve ser a redução dos gastos públicos e da carga tributária. "Essas condições são imprescindíveis para que se dê sustentabilidade ao processo de redução da taxa de juros", apontou. (Jornal do Commercio - 20.07.2006) 3
Ciesp e Fiesp: juros têm espaço para cair mais 4 Bradesco e BB seguem o BC e baixam taxas O Bradesco
e o Banco do Banco do Brasil anunciaram redução das taxas de juros em
diversas modalidades de crédito, em consonância com a decisão do Banco
Central. Com isso, ficam reduzidos os custos dos empréstimos para clientes
pessoas físicas e pessoas jurídicas, simultaneamente. No Bradesco, os
juros do capital de giro das empresas caíram de 6% ao mês para 5,96% ao
mês, na máxima, e de 3,03% para 2,99%, na mínima. Os juros da linha de
desconto de duplicatas e de cheques foram reduzidos de 4,25% para 4,21%,
na máxima, e de 2% para 1,96%, na mínima. Já as taxas da Conta Garantida
tiveram quedas de 6,48% ao mês para 6,44% ao mês, na máxima, e de 3,46%
para 3,42%, na mínima. O novo patamar de juros passa a vigorar a partir
de hoje em toda a rede de agências do Bradesco. No Banco do Brasil, as
taxas do Cheque Ouro Empresarial, nas modalidades destinadas ao segmento,
também estão menores, a taxa mínima é de 5,13% ao mês e a máxima, de 7,69%
ao mês. Também foram reduzidas as taxas para desconto de cheques (mínima:
1,7% ao mês e máxima: 2,68% ao mês), desconto de títulos (mínima: 1,95%
e máxima 2,83%) e ACL - antecipação das vendas por meio do cartão Visa
(mínima ,59% e máxima 2,57% ao mês). As novas taxas de juros do BB vigoram
a partir do dia 24. (Jornal do Commercio - 20.07.2006) 5 CNI revê superávit primário para baixo e espera 4,15% para este ano A economia
brasileira manterá ritmo de crescimento moderado nos próximos anos por
conta do aumento do gastos públicos, que reduz a capacidade de investimento
da União. Além disso, será prejudicada pela redução das exportações, em
razão da valorização do real frente o dólar. Tal cenário consta no boletim
divulgado pela CNI. No texto, a entidade diz não acreditar que a meta
de superávit primário, de 4,25% do PIB, não será cumprida neste ano. Por
isso, reforça o apelo em favor da melhoria da qualidade e do controle
do gasto público. Segundo o boletim da entidade, as despesas do governo
(que teriam crescido 9,6% nos primeiros cinco meses do ano em relação
ao mesmo período do ano passado) serão ainda maiores no segundo semestre
devido, por exemplo, ao reajuste do salário mínimo e dos vencimentos de
servidores públicos federais. Por conta da elevação dos gastos públicos,
a CNI revisou a previsão de superávit primário. Em vez de apostar no cumprimento
da meta de 4,25% do PIB, como espera o governo, projeta agora 4,15%. A
expectativa de crescimento da economia e da produção industrial permanece
inalterada em, respectivamente, 3,7% e 5%. (Gazeta Mercantil - 20.07.2006)
O dólar comercial abriu o dia com valorização perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1810. Às 9h29, a divisa avançava 0,18%, a R$ 2,1790 na compra e a R$ 2,1810 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou a R$ 2,1750 na compra e a R$ 2,1770 na venda, com queda de 0,77%. (Valor Online - 20.07.2006)
Internacional 1 Balsa movida a energia solar estréia em Londres O Serpentine
SolarShuttle - que usa exclusivamente energia solar - viaja a 8 km/h e
transporta 42 passageiros. A balsa tem 14,5 metros de comprimento e 27
painéis solares no teto. A energia do Sol basta para manter a embarcação
em movimento. "Esta é a balsa mais avançada do mundo na atualidade", disse
o projetista Christoph Behling, que também criou o maior barco solar do
mundo, que fica em Hamburgo, na Alemanha. "É todo feito de aço inoxidável,
o que significa que jamais ficará velho. Abrirá caminho para novos barcos
e trens e outros meios de transporte", acredita Behling. A distância máxima
de cruzeiro da balsa é 132 km. Ela praticamente não gera poluição e, segundo
seu criador, mesmo em dias nublados ou chuvosos haverá energia suficiente
para fazer o barco navegar. (Elétrica - 20.07.2006) 2 Energia está mudando o agronegócio norte-americano O presidente
George W. Bush parece ter feito pouco caso da parceria oferecida pelo
presidente Lula para produzir combustíveis renováveis na reunião de São
Petesburgo. Talvez ele não saiba que seu país já usou 30 milhões de toneladas
de milho em 2004 para produzir etanol e a meta é chegar a 55 milhões na
próxima safra, mais do que os 50 milhões exportados anualmente pelos norte-americanos.
A menos que a recusa tenha sido por despeito. Afinal, o etanol de cana
custa menos de um terço do etanol de milho. O certo é que a acelerada
busca por energia oriunda da agricultura vai mudar a estrutura agrícola
mundial nos próximos anos. (Eletrosul - 20.07.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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