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IFE: nº 1.852 - 20 de julho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lula quer evitar mudança na correção da dívida de Itaipu
2 MME apresenta matriz e projetos energéticos ao BID
3 Senador critica adiamento de hidrelétricas do rio Madeira
4 Abrace: aumento do preço da energia é resultado da metodologia tarifária e dos encargos sociais
5 Distribuidoras questionam cobrança por faixa de domínio de rodovias
6 Aneel: nove empresas pré-qualificadas para construir uma linha de 949 km
7 Ibama aguarda solução de duas condicionantes para liberar LI de Estreito
8 Especialistas discutem energia alternativa no Brasil
9 Gesel promove palestra sobre leilão de energia nova

Empresas
1 EDP anuncia investimento em geração no Brasil
2 Aneel mantém multa à Light
3 Metrô São Paulo aumenta participação no capital social da Cesp
4 Coelce lança seguro para clientes comerciais
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Abdib: risco de falta de energia até 2010 é pequeno
2 Cidades ficam meia hora sem luz no DF
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 28,7%

5 NE apresenta 84,2% de capacidade armazenada

6 Norte tem 85,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Chávez e Lula discutem cooperação entre Petrobras e PDVSA
2 Petrobras pode firmar parceria com Gazprom
3 Petrobras acelera investimentos em gás
4 Petrobras garante gás no Ceará
5 Petrobras enviará equipe ao Paraguai
6 MME autoriza expansão de duas termoelétricas
7 MME define procedimento de reajuste de gás da UTE Uruguaiana
8 Ultragaz participará de aliança mundial
9 Embrapa: biodiesel está amadurecendo no Brasil
10 Fetag inicia a produção de Biodiesel
11 Codevasf também incentiva produção de biodiesel
12 Delegação chinesa visita usinas nucleares brasileiras

Grandes Consumidores
1 Lucro da Suzano cai, mas receita cresce
2 Produção de aço cai 4,4% no Brasil
3 Produção de laminados no Brasil aumenta
4 Acesita modifica composição de ligas para reduzir impacto da alta de preços dos metais
5 Aprovada compra da Politeno
6 EBX obtém licença ambiental para instalação de indústria em Corumbá

Economia Brasileira
1 Copom reduz a Selic para 14,75%
2 CNI: há espaço para cortes mais expressivos

3 Ciesp e Fiesp: juros têm espaço para cair mais
4 Bradesco e BB seguem o BC e baixam taxas
5 CNI revê superávit primário para baixo e espera 4,15% para este ano
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Balsa movida a energia solar estréia em Londres
2 Energia está mudando o agronegócio norte-americano

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lula quer evitar mudança na correção da dívida de Itaipu

Em futura conversa o presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, durante a reunião de cúpula do Mercosul em Córdoba, na Argentina, o presidente Lula tentará convencer o parceiro a não insistir na modificação do tratado firmado entre os dois países na época da construção da hidrelétrica de Itaipu e na proposta de oferecer bônus da dívida de Itaipu para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. "O Brasil considera o tratado equilibrado. Ele assegura benefícios para a economia dos dois países", disse o diretor-geral brasileiro da usina, Jorge Samek. Segundo ele, nenhum dos dois países têm dívidas referentes à usina. Todo o débito é da própria usina, que, por pertencer aos dois países, não pode emitir títulos ou ações. O Paraguai vem solicitando a retirada de um termo do tratado que representaria uma "dupla indexação" da dívida da usina. A dívida total de Itaipu soma US$ 19 bi. (Eletrosul - 20.07.2006)

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2 MME apresenta matriz e projetos energéticos ao BID

Silas Rondeau apresentou no dia 19, ao BID, a matriz energética brasileira e as projeções para o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006-2015. Rondeau avaliou os principais projetos do setor hidrelétrico e perspectivas para licitações de sistemas de geração e transmissão de energia elétrica que serão realizadas em 2006. Sobre fontes alternativas de energia, o ministro apresentou o programa brasileiro de incentivos à energia renovável, coordenado pelo MME e implementado pela Eletrobrás. Em sua apresentação, Rondeau destacou a importância da agroindústria da cana-de-açúcar para a produção de álcool e descreveu a nova tecnologia H-BIO, que representa um processo complementar do biodiesel, que consiste na hidrogenação do diesel e do óleo vegetal. (Elétrica - 19.07.2006)

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3 Senador critica adiamento de hidrelétricas do rio Madeira

O provável adiamento da licitação do complexo hidrelétrico do rio Madeira, em Rondônia, gerou protestos em Plenário do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O temor de que a licitação do complexo hidrelétrico não ocorra este ano, disse Raupp, é justificado pela perspectiva de que a revisão do relatório de impacto ambiental dure de quatro a cinco meses. O risco de redução na oferta de energia nos próximos cinco anos só estará afastado se as obras do complexo do rio Madeira começarem até agosto de 2007. Após esse período, inicia-se a época das cheias, o que provocaria o adiamento da obra por mais um ano. "Esse projeto não pode, não deve e não haverá de ser percebido como antagônico ao interesse público" afirmou, insinuando que a resistência dos ambientalistas ao empreendimento seria influenciada por interesses de órgãos de defesa ambiental de outros países, como os Estados Unidos. (Eletrosul - 20.07.2006)

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4 Abrace: aumento do preço da energia é resultado da metodologia tarifária e dos encargos sociais

A Abrace considera que a metodologia tarifária e a explosão dos encargos setoriais são os fatores responsáveis pela elevação injusta dos preços da energia elétrica no País. Eduardo Carlos Spalding, vice-presidente da entidade, vai avaliar junto com outras 11 entidades que representam o mercado as causas que mais impactam no desenvolvimento sustentado do setor, durante o 3º Enase entre os dias 8 e 9 de agosto. (Eletrosul - 20.07.2006)

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5 Distribuidoras questionam cobrança por faixa de domínio de rodovias

A Abradee ingressou dia 18 no Supremo Tribunal Federal com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o governo do Rio Grande do Sul questionando, em nome de suas associadas a cobrança pelo uso de faixas de domínio de rodovias. Segundo o diretor jurídico da entidade, Braz Pesce Russo, a decisão servirá de referência para os demais estados onde o pagamento da taxa também é exigido. A cobrança é defendida pela Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR) sob o argumento de que se apóia no chamado uso especial ou privativo das rodovias, sempre feito de forma remunerada. A entidade também entende que estados e municípios devem dispor de seus próprios bens. Em decisão recente, o STJ negou efeito suspensivo ajuizado pela Elektro. A concessionária resolveu recorrer ao STJ antes da análise do Tribunal de Justiça por alegar que a cobrança causava danos à empresa. Com a CPFL e a Eletropaulo o resultado foi diferente. As empresas conseguiram na Justiça o direito de passagem da linha de transmissão sem a exigência de pagamento. "Há uma tendência para que as decisões sejam favoráveis às empresas de energia", afirma Russo. Ele acredita que a Elektro também obterá decisão favorável no Tribunal de Justiça que está apreciando o recurso. (Eletrosul - 20.07.2006)

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6 Aneel: nove empresas pré-qualificadas para construir uma linha de 949 km

Os investimentos internacionais na área de energia elétrica em Mato Grosso e Rondônia, somam R$ 440,7 milhões, o maior entre os lotes de LTs em fase de leilão pela Aneel. A lista de 26 empresas pré-qualificadas para a oferta pública marcada para 18 de agosto foi divulgada no dia 18 pelo governo federal. A previsão é que a linha interligando a região de Jauru a Rondônia entre em operação em 18 meses, com a geração de mil empregos diretos no período de obras. Serão 949 km da extensão total de 2,250 mil km entre os 7 lotes de transmissão sob leilão. Os empreendimentos envolvem aporte geral de investimentos de R$ 1,1 bilhão. A linha de transmissão Rondônia-Mato Grosso atraiu o interesse de 9 empresas. O faturamento máximo permitido para o vencedor com a cobrança de tarifas é de R$ 66,1 milhões ao ano, imposto pela Aneel. Passaram pela seleção as empresas Isolux Wat S/A, da Espanha, Terna Participações S/A e Abengoa, da Itália, e as brasileiras Cia. Técnica de Engenharia Elétrica, Schahin Engenharia S/A e LT Bandeirante Empreendimentos Ltda. No rol também foram inclusos os consórcios Ocidental (Brasil) e Isa-Cymi (Espanha e Colômbia). A concessão é válida por 30 anos. (Eletrosul - 19.07.2006)

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7 Ibama aguarda solução de duas condicionantes para liberar LI de Estreito

O Ibama aguarda soluções para duas condicionantes para concluir o processo de licenciamento ambiental de instalação da hidrelétrica de Estreito, em Tocantins. Segundo Luiz Felippe Kunz Júnior, diretor de licenciamento e qualidade ambiental do Ibama, a questão de responsabilidade das eclusas e das comunidades indígenas próximas ao empreendimento não foram solucionadas pelo empreendedor. Kunz disse que o Ibama aguarda para os próximos dias uma comunicação oficial do governo sobre a questão das eclusas da hidrovia Araguaia-Tocantins. De acordo com o diretor do Ibama, os empreendedores já disseram que o projeto das eclusas não é de responsabilidade deles. No caso das comunidades indígenas próximas ao empreendimento, o Ibama quer a realização de estudos etnoambientais sobre o impacto da usina nesses povos. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

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8 Especialistas discutem energia alternativa no Brasil

O aumento do preço do petróleo em virtude da nova crise no Oriente Médio e o ainda recente desentendimento entre Brasil e Bolívia na questão do GN demonstram a fragilidade das nações dependentes de combustíveis fósseis para a geração de energia. Para Sérgio Colle, do Laboratório de Engenharia de Processos e Tecnologia de Energia (Lepten), da UFSC, o Brasil é o único país com as condições naturais necessárias para o desenvolvimento de alternativas renováveis, como as energias solar, eólica e a biomassa. Porém, segundo o engenheiro, é ainda muito deficiente na interação entre quem desenvolve o conhecimento e quem determina sua aplicação. Determinante para a descoberta de alternativas e para a implantação de políticas estratégicas para o setor, o diálogo está presente em países como a Coréia do Sul e a China. "Nesses locais, a pesquisa é mantida com recursos públicos e privados, já com olhos para sua aplicação", disse o pesquisador da UFSC. Para Luiz Pinguelli Rosa, da UFRJ, nenhum tipo de geração de energia tem só vantagem ou desvantagem. "A atômica, por exemplo, tem de lidar com o problema dos dejetos radioativos, enquanto as energias renováveis dependem muito de condições climáticas favoráveis e não muito previsíveis", disse. (Elétrica - 19.07.2006)


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9 Gesel promove palestra sobre leilão de energia nova

A UFRJ promove no dia 27 de julho, o evento "Leilão de energia nova de junho de 2006 - resultados, inovações e dinâmica". A palestra será realizada pelo expositor Sérgio Mathias, da Eletronuclear. A iniciativa faz parte do Ciclo de Palestras do Setor Elétrico Brasileiro do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel). (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

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Empresas

1 EDP anuncia investimento em geração no Brasil

O grupo EDP informou que investirá em geração para fortalecer posição como uma das maiores operadoras do setor energético no Brasil, mas disse que a exposição ao País ficará limitada a 20% de seu Ebidta. . Segundo o Jornal de Negócios, de Portugal, a empresa disse que o seu objetivo no Brasil é ter uma TIR acima dos 15%. A empresa informou aos investidores que sua meta de é alcançar um crescimento anual combinado de mais de 11% no Ebitda entre 2005 e 2006. A EDP planeja fazer investir 2,1 bi de euros em energia renovável, 1,4 bi de euros em outros projetos de geração, 890 mi de euros no Brasil, 869 mi de euros em distribuição e 250 mi de euros em suas atividades no setor de gás. (Eletrosul - 20.07.2006)

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2 Aneel mantém multa à Light

A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel decidiu nesta semana manter a multa de R$ 1,426 milhão aplicada à Light pelo descumprimento das metas dos índices de qualidade DEC e FEC em 2003. A Light, que havia recorrido da multa, aguarda decisão final da diretoria da Aneel. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

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3 Metrô São Paulo aumenta participação no capital social da Cesp

O Metrô São Paulo aumentou sua participação no capital social da Cesp. O anúncio foi feito dia 19 /07/2006. O Metrô adquiriu 9,757 bilhões de ações ordinárias e 7,686 bilhões de ações preferenciais de emissão da companhia. Com isso, a participação do Metrô no capital social da Cesp passou de 1,24% para 17,57%. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

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4 Coelce lança seguro para clientes comerciais

A Coelce lançou na semana do dia 17/07/2006 o seguro comercial Toda Hora, voltado aos clientes comerciais. Segundo o diretor comercial da empresa, Luciano Galasso, o serviço está disponível aos comerciários de pequeno e médio porte a uma mensalidade de R$ 14,90. A cobertura do seguro, desenvolvido em parceria com a Ace Seguradora e a Marsh Corretora, abrange quatro serviços: seguro empresarial, proteção financeira, seguro contra danos a terceiros e assistência 24hrs. Para aderir ao seguro, basta que o cliente pague a fatura carona que será enviada com a conta de energia de agosto. O interessado também pode solicitar a adesão pelo tele-atendimento da Marsh Corretora no n° 0800 707 4490. A adesão também pode ser feita até o dia 21/07/2006, no stand montado pela Coelce na Praça do Ferreira, em Fortaleza, onde ocorre o evento. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.785,45 pontos, representando uma alta de 4,71% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,35 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 4,54%, fechando a 11.567,81 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,87 ON e R$ 43,67 PNB, alta de 4,07% e 3,98%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 20-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,20 as ações ON, alta de 0,69% em relação ao dia anterior e R$ 43,98 as ações PNB, alta de 0,71% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.07.2006)

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6 Curtas

A CFLCL comunicou a "precificação" da emissão de notas de dívida, de US$ 250 milhões: US$ 162,5 milhões, emissão da Energipe, e US$ 87,5 milhões, da Saelpa - Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba. (Eletrosul - 20.07.2006)

Aneel prevê colocar na pauta de reunião da diretoria, marcada para a próxima terça-feira, 25 de julho, a análise sobre a aprovação da venda da Transmissão Paulista à colombiana Interconexión Eléctrica (ISA). A aprovação é requisito para que a ISA pague o valor de R$ 1,19 bilhão para concretizar a venda. (Investnews - 19.07.2006)

A Celesc encaminha no dia 20/07/2006, recurso administrativo com as explicações oficiais sobre o atraso no processo de desverticalização à Aneel. A distribuidora, dependendo das explicações, pode ser multada em até 2% do faturamento bruto líquido anual e, em caso extremo, perder a concessão. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

A Aneel informou que a procuradoria está analisando a liminar concedida pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul à CEEE, prorrogando o prazo da desverticalização de 30/06/2006 para 30/03/2007. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

A área de fiscalização da Aneel aguarda apreciação pela diretoria de recurso da distribuidora DMEPC-MG ao despacho 1265/06, que determina a desverticalização da concessionária. Somente após a análise dos diretores, a superintendência de fiscalização poderá continuar o processo de penalização da DMEPC. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

A Energias do Brasil divulga no dia 26/07/2006 os resultados operacionais da holding no segundo semestre de 2006. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

A Cesp divulgou licitação para a prestação de serviços especializados para apoio técnico, econômico-financeiro e estratégica para definição da participação da empresa em leilões do MME e da Aneel para aproveitamentos hidrelétricos novos. O prazo vai até o dia 31/07/2006. (Agência Canal Energia - 20.07.2006)

O Governo do Amapá por meio da CEA colocou em funcionamento nesta terça-feira, 18, um novo grupo gerador no município de Oiapoque. O equipamento vai aumentar a capacidade de produção de energia da usina termelétrica da cidade e garantir o fornecimento de energia sem interrupções. (Elétrica - 19.07.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Abdib: risco de falta de energia até 2010 é pequeno

Segundo a Abdib, até 2010 o risco de falta de energia é pequeno, pois toda a demanda prevista pelas distribuidoras está contratada por leilões de compra e venda de energia feitos e concluídos. Já para a que será consumida a partir daí a maior parte das usinas ainda precisa ser construída, o que demora no mínimo cinco anos. "Por conta disso, cresce a responsabilidade de se consolidar regras nos próximos leilões, para que as hidrelétricas já concedidas no modelo anterior (as chamadas botox) consigam vender a energia nos próximos leilões e, assim, sua construção seja viabilizada", avalia Paulo Godoy, presidente da entidade. (Eletrosul - 20.07.2006)

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2 Cidades ficam meia hora sem luz no DF

Uma pane na rede elétrica prejudicou moradores de quatro cidades do Distrito Federal na manhã de ontem. Guará, Gama, Planaltina e parte da Ceilândia ficaram sem fornecimento de energia durante meia hora. A CEB estima que 150 mil unidades consumidoras foram prejudicadas, o que representa 20% dos clientes da empresa. No Plano Piloto, houve cortes rápidos, com o desligamento da rede e religamento instantes depois. No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, um pico de energia causou a queda dos sistemas das companhias aéreas. A situação foi normalizada em 10 minutos. O diretor de comercialização da CEB, Carlos Leal, explica que a pane ocorreu porque uma das cinco linhas de transmissão de Furnas Centrais Elétricas desligou de repente. Com isso, as outras linhas ficaram sobrecarregadas e o sistema "balançou", provocando picos de luz. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 74%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 17 de julho. A usina de Furnas atinge 81,1% de volume de capacidade. (ONS - 18.07.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 28,7%

A região Sul apresentou queda de 0,1% em relação à medição do dia 17 de julho, com 28,7% capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 84,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.07.2006)

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5 NE apresenta 84,2% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 17 de julho, o Nordeste está com 84,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 84,5% de volume de capacidade. (ONS - 18.07.2006)

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6 Norte tem 85,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 85,8% apresentando queda de 0,6% em relação ao dia 17 de julho. A usina de Tucuruí opera com 85,6% de volume de armazenamento. (ONS - 18.07.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Chávez e Lula discutem cooperação entre Petrobras e PDVSA

A caminho da cúpula de Córdoba, Chávez terá, em Brasília, um almoço de trabalho com o presidente Lula. No almoço, com a presença do ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, Chávez e Lula discutirão os projetos de cooperação entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA, e o projeto de construção do gasoduto do Sul, da Venezuela à Argentina, passando pelo Brasil. A Venezuela ingressa no bloco com direito a participar de todas as discussões, mas só poderá votar quando seu protocolo de adesão ao Mercosul for aprovado pelos outros países-membros, pelo Congresso ou por decreto, dependendo do caso. Também não se sabe ainda de que maneira a Venezuela vai se integrar às negociações comerciais com a União Européia. A questão será ainda mais complicada no caso da Alca, porque o governo de Chávez se opõe totalmente à área de livre comércio impulsionada pelos EUA. (Eletrosul - 19.07.2006)

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2 Petrobras pode firmar parceria com Gazprom

A Petrobras quer implantar no Brasil um sistema de armazenagem de gás natural subterrâneo nos moldes dos existentes na Rússia. Em recente viagem ao país, o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, conversou com a gigante Gazprom e deverá assinar nas próximas semanas um protocolo de intenções para desenvolver vários projetos, entre eles, a parceria para um sistema de armazenagem de gás. Além desse projeto, o executivo prevê parceria com a Gazprom na área de gasodutos e, em contrapartida, a exploração em águas ultra-profundas pela Petrobras com os sócios russos. (Gazeta Mercantil - 20.07.2006)

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3 Petrobras acelera investimentos em gás

O aumento do preço do gás boliviano levou a empresa brasileira a cancelar planos de aumento de compra do produto, que será aos poucos substituído por produção interna e importação de GNL. Para viabilizar o crescimento, que consumirá cerca de US$ 8 bi da empresa até 2008, Guilherme Estrella - o diretor de Exploração e Produção da estatal- pretende pedir na próxima reunião de diretoria da Petrobras autorização para antecipar a contratação de sistemas de produção, principalmente navios-plataforma. Outra medida será deslocar sondas de projetos apenas de petróleo para os campos onde é possível extrair petróleo associado ao gás natural. Estrella prevê, ainda, instalar plataformas nos campos de Peruá-Canguá e de Golfinho e ampliar a produção no campo de Merluza, para elevar a entrega de gás ao Sudeste e Sul. (Gazeta Mercantil - 20.07.2006)

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4 Petrobras garante gás no Ceará

A implantação do navio regaseificador da Petrobras no Porto de Pecém para a importação de GN garantirá o abastecimento de usinas termoelétricas e siderúrgicas no Estado do Ceará. A unidade regaseificação e armazenamento de GNL terá capacidade de 6 milhões de m³/d, ante uma demanda prevista por estes empreendimentos de 4,5 milhões de m³/ d. Com isso, a Petrobras garante gás para a sua térmica Termoceará e para a Termofortaleza, para a USC e da CVRD. Para Raimundo Lutif, diretor técnico da Cegás, estes empreendimentos deveriam ser abastecidos pelo gás vindo do Gasene. Lutif conta que, por enquanto, não há uma sinalização da Petrobras quanto ao preço do gás. A estatal não definiu qual será o fornecedor do GNL. Entre os possíveis supridores estão Argélia, Venezuela, Trinidad e Tobago, Catar e Nigéria. Ainda assim, a Cegás estuda formas de aproveitar o gás consumido pelas térmicas quando o ONS não requisitar o despacho de energia delas. (Eletrosul - 20.07.2006)

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5 Petrobras enviará equipe ao Paraguai

Gabrielli confirmou que a estatal iniciará estudos técnicos de prospecção de óleo e gás natural na região do Chaco - no noroeste do Paraguai, próximo à fronteira com a Bolívia. Segundo ele, ainda não há investimento definido para o trabalho. "A idéia é começarmos com os estudos preliminares, como os sísmicos, para levantar a possibilidade de atividades exploratórias", disse. Gabrielli e diretores anunciaram investimentos para o país de cerca de US$ 5 milhões nos próximos 18 meses. (Diário do Grande ABC - 19.07.2006)

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6 MME autoriza expansão de duas termoelétricas

O MME autorizou a ampliação da capacidade instalada das termelétricas Costa Pinto (SP), da Cosan Bioenergia; e presidente Médice (RS), da CGTEE. As autorizações foram publicadas nesta terça-feira, 18 de julho, no Diário Oficial. A usina Costa Pinto, que utiliza bagaço de cana-de-açúcar como combustível, passará a ser constituída de duas turbinas de 20,5 MW cada e uma 24,5 MW, totalizando 65,5 MW de capacidade instalada. As obras, segundo a autorização, serão iniciadas em 1° de março de 2007. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

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7 MME define procedimento de reajuste de gás da UTE Uruguaiana

O MME estabeleceu que a Aneel tem a atribuição de aplicar os mecanismos de reajustes vigentes no contrato entre a AES Uruguaiana e o respectivo fornecedor de gás, ao serem adotadas as prerrogativas do Programa Prioritário de Termelétricas referentes ao tema. Segundo a portaria 188/2006, publicada no Diário Oficial da União, o reajuste não poderá ser superior ao valor máximo da energia proveniente das usinas do PPT. (Agência Canal Energia - 19.07.2006)

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8 Ultragaz participará de aliança mundial

A Ultragaz assinou acordos de cooperação com empresas internacionais líderes na distribuição e comercialização de GLP. Denominada Aliança Mundial de Tecnologia e Inovação em GLP, a parceria terá as companhias Aygaz, da Turquia e Elgas, da Austrália. O intercâmbio vai dar-se por meio de apresentações de projetos e estudos nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia aplicada. A Aliança tem por objetivo aprimorar e inovar as melhores práticas no processo de gestão da industria do GLP. "A busca da adequação da empresa aos padrões de competitividade mundial, e o investimento em tecnologias aplicadas, bem como no desenvolvimento de produtos e serviços, reforçam o empenho da Ultragaz em melhorar o atendimento a clientes", afirmou Pedro Jorge Filho, diretor superintendente da empresa. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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9 Embrapa: biodiesel está amadurecendo no Brasil

O programa brasileiro de biodiesel está entrando em uma fase mais madura e o desafio agora é garantir ao pequeno agricultor uma organização para a produção. A avaliação é do pesquisador Liv Soares Severino, da Embrapa. De acordo com ele, as indústrias para essa produção já estão sendo instaladas e começam a comprar a matéria-prima. Severino explicou que "os volumes de sementes oleaginosas necessários para a produção de biodiesel serão muito grandes e agora as indústrias estão prontas para comprar". Ele disse esperar que, "com isso, a produção volte a crescer e os preços sejam competitivos", porque no ano passado estavam "muito baixos devido ao câmbio". Os produtores, acrescentou, deverão voltar a plantar e ter renda, "porque antes não tinham para quem vender". (Gazeta Mercantil - 20.07.2006)

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10 Fetag inicia a produção de Biodiesel

Consolidar o programa nacional de biodiesel no RS. Este é o objetivo da Fetag, que firmou parceria com a Brasil Ecodiesel, para o fornecimento de matéria-prima. A empresa tem uma cota de 80 milhões de litros para entregar a Petrobrás. O projeto terá como referencial social a produção de mamona, entre outras culturas. A Fetag e a Brasil Ecodiesel assinam protocolo de intenções para a produção de matéria-prima do biodiesel. (Gazeta do Sul - 19.07.2006)

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11 Codevasf também incentiva produção de biodiesel

A Codevasf também vai entrar no processo de produção e capacitação de pequenos agricultores em biodiesel. Segundo o presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton de Faria, os produtores serão incentivados a aumentem a produção de óleo, para venderem por um preço competitivo. Faria explicou que a Codevasf vai fazer uma parceria para que a Petrobras compre a produção dos pequenos agricultores. "Vamos apoiar a Petrobras na instalação de duas plataformas no norte de Minas Gerais, em Montes Claros, e outra em Candeia, perto de Salvador. Alguns pequenos agricultores já estão sendo organizados na região dos vales com a instalação de viveiros das diversas oleaginosas de pinhão-manso, da mamona e de dendê irrigado. Isso para contribuir na organização e capacitação para produção de biodiesel", afirmou. (Gazeta Mercantil - 20.07.2006)

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12 Delegação chinesa visita usinas nucleares brasileiras

Uma delegação chinesa visitou as usinas nucleares brasileiras acompanhados pelo Superintendente de Licenciamento e Meio Ambiente da Eletronuclear, Iukio Ogawa, e pelo responsável pela Divisão de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, Carlos Alhanati. O grupo veio ao Brasil para assinar um memorando de entendimento de troca de informações sobre procedimentos de licenciamentos de instalações nucleares e radioativas entre a CNEN e o órgão regulatório. O foco principal da visita à Central Nuclear era conhecer a Usina Angra 2, cujo projeto assinado pela Siemens/ Framatome poderá ser o mesmo de algumas das 8 plantas que estão sendo aprovadas e deverão estar prontas até 2020, na China. A empresa francesa Areva (que absorveu a Siemens/ Framatome) participará da concorrência para a construção dessas usinas - responsáveis pela introdução de mais 18 GWe nucleares na matriz energética chinesa. (Investnews - 19.07.2006)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Suzano cai, mas receita cresce

A Suzano fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 103,349 mi, abaixo dos R$ 152,188 mi do trimestre e dos 258,483 mi do mesmo período de 2005. A receita líquida de vendas somou R$ 652,556 mi, ante R$ 619,142 mi no segundo trimestre de 2005. O volume de vendas, na mesma comparação, cresceu de 315,645 mil toneladas para 367,073 mil toneladas. Segundo a empresa, os principais efeitos positivos sobre o Ebitda neste trimestre foram o maior volume comercializado de papel e de celulose e maiores vendas de papel para o mercado interno foram os principais . Esses efeitos, no entanto, foram afetados principalmente pela valorização do real sobre os preços de exportação, com redução de 9,4% do preço médio praticado em reais e pelo aumento de 15,6% nas despesas administrativas, devido principalmente à reestruturação organizacional. (Investnews - 19.07.2006)

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2 Produção de aço cai 4,4% no Brasil

A produção de aço bruto nacional apresentou em junho recuo de 4,4% em relação o mesmo período do ano passado, situando-se em 2,4 milhões de toneladas. No primeiro semestre, a produção atingiu 14,5 milhões de toneladas, 9,1% a menos do que a do mesmo período de 2005, impactada pela paralisação, a partir de janeiro, de um dos alto-fornos da CSN. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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3 Produção de laminados no Brasil aumenta

No Brasil, a produção de laminados atingiu em junho 1,93 mi toneladas (alta de 10,9%), o que eleva para 11,16 mi de toneladas o acumulado de janeiro a junho. As vendas internas de produtos laminados atingiram 1,46 mi toneladas, 14,6% acima de junho do ano passado. Nos primeiros seis meses do ano, o montante produzido no mundo chegou a 592,5 milhões de toneladas, com elevação de 8,6% frente ao primeiro semestre de 2005. As vendas ao mercado externo apresentaram queda de 26,6% em volume no mês de junho, atingindo 920,5 mil toneladas (US$ 480 milhões). A queda foi puxada pelo recuo nas exportações de planos e blocos e tarugos, respectivamente, de 19,8% e 5,9%. No acumulado do ano, o recuo destes dois itens foi de 6,9% e 21,7%. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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4 Acesita modifica composição de ligas para reduzir impacto da alta de preços dos metais

A acelerada alta dos preços dos metais no mercado internacional está levando a Acesita, a modificar a composição de algumas ligas para reduzir os impactos nos seus negócios. Na semana passada, o peso da tonelada no níquel passou a barreira dos US$ 26 mil. Hoje, cerca de 60% do inox produzido pela Acesita já não leva níquel, ante 30 a 40% da média mundial. "O projeto é fundamental, porque o níquel representa 35% dos custos totais da empresa", diz o diretor financeiro da Acesita, Gilberto A. Correa. Para venda no mercado interno, a liga sem níquel chega a ser 65% mais barata do que o aço inox comum. Em alguns casos, a diferença é de quase 80%. "Corremos o risco de o preço do níquel começar a afetar o consumo final do aço inox", diz Correa. (Valor Econômico - 20.07.2006)

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5 Aprovada compra da Politeno

O Cade aprovou ontem a compra da Politeno pela Braskem. Segundo o Cade, a fusão não representa riscos à concorrência. Os estudos realizados pelo Ministério da Fazenda, mostram que os volumes de importações dessa matéria-prima são suficientes para controlar eventuais aumentos de preços no mercado interno. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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6 EBX obtém licença ambiental para instalação de indústria em Corumbá

O grupo EBX ganhou mais uma etapa no processo para poder operar no Pantanal de Mato-grossense. O Conselho Estadual de Controle Ambiental autorizou a instalação da indústria em Corumbá. Os investimentos chegam a US$ 75 milhões. A usina terá dois fornos e produzirá 375 mil toneladas por ano de ferro-gusa para atender o Mercosul e mercado interno, operando com carvão vegetal. Estima-se que o consumo de carvão seja em torno de 216 mil toneladas por ano para atender a meta industrial. Caso seja concluída a usina em Corumbá, a EBX vai adquirir, por 6 anos, 70% do carvão vegetal necessário do Brasil e o restante do Paraguai através da hidrovia Paraguai-Paraná. Após o período, 20% do insumo será comprado no mercado. A partir do 15.º ano, estima-se produção de 100% do consumo. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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Economia Brasileira

1 Copom reduz a Selic para 14,75%

Em uma decisão já esperada pela maioria dos analistas do mercado, o Banco Central reduziu em 0,5 ponto percentual a taxa Selic para 14,75% ao ano. Esta foi a nona redução desde o início do afrouxamento da política monetária. Entidades empresariais defenderam a continuidade dos cortes da taxa de juros nas próximas reuniões. Este é o maior período de redução consecutiva da taxa Selic, superando os sete cortes realizados entre junho de 2003 e dezembro de 2003. Com essa queda, a Selic atinge o nível mais baixo desde a sua criação, em 1986. O Copom divulgou comunicado após a reunião no qual aponta que a decisão foi tomada por unanimidade, sem estabelecer viés para a taxa. "Dando prosseguimento ao processo de flexibilização da política monetária, iniciado na reunião de setembro de 2005, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 14,75% ao ano, sem viés, e acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária", diz o documento. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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2 CNI: há espaço para cortes mais expressivos

O presidente da CNI, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, afirmou que o BC pode promover cortes maiores na taxa Selic, citando as projeções de mercado para a inflação. "Há espaço para cortes mais expressivos nos juros básicos", disse Ferreira, lembrando que apesar da redução a taxa de juros reais permanece em torno dos 10% ao ano, muito acima das praticadas em economias estáveis e pelos concorrentes do Brasil nos mercados mundiais. Para o empresário, o Brasil precisa estar permanentemente vigilante às turbulências nos mercados internacionais, mas sua prioridade máxima deve ser a redução dos gastos públicos e da carga tributária. "Essas condições são imprescindíveis para que se dê sustentabilidade ao processo de redução da taxa de juros", apontou. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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3 Ciesp e Fiesp: juros têm espaço para cair mais

A Fiesp divulgou nota condenando a manutenção da chamada "Selic real", já que a taxa de inflação esperada para os próximos meses vem caindo tão rapidamente quanto a Selic. Segundo análise da entidade, a inflação esperada em 1º de junho (quando a Selic caiu para 15,25% ao ano) era de 4,3%, o que indicaria uma Selic real de 10,5%. Como a inflação esperada hoje é de 3,8%, a Selic real está em 10,6%. "Há, portanto, espaço para queda mais acentuada da Selic, só o BC não vê", segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Para o Ciesp, uma queda superior à de meio ponto percentual contribuiria para um maior crescimento do PIB neste ano. Segundo o diretor de Economia da entidade, Boris Tabacof, o ciclo de corte de juros deve continuar para um crescimento da economia brasileira superior a 3,5% neste ano. Citando as projeções do mercado e a deflação registrada pelo IPCA em junho, Tabacof disse que a meta de inflação de 2006 deve ser cumprida com folga e não há motivos, por enquanto, que contrariem a possibilidade de que a meta seja cumprida também em 2007. Ele afirmou que o Brasil tem condições de atravessar com serenidade a turbulência do cenário internacional. Segundo ele, ainda há espaço para atender altas na demanda sem exercer pressão sobre os preços. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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4 Bradesco e BB seguem o BC e baixam taxas

O Bradesco e o Banco do Banco do Brasil anunciaram redução das taxas de juros em diversas modalidades de crédito, em consonância com a decisão do Banco Central. Com isso, ficam reduzidos os custos dos empréstimos para clientes pessoas físicas e pessoas jurídicas, simultaneamente. No Bradesco, os juros do capital de giro das empresas caíram de 6% ao mês para 5,96% ao mês, na máxima, e de 3,03% para 2,99%, na mínima. Os juros da linha de desconto de duplicatas e de cheques foram reduzidos de 4,25% para 4,21%, na máxima, e de 2% para 1,96%, na mínima. Já as taxas da Conta Garantida tiveram quedas de 6,48% ao mês para 6,44% ao mês, na máxima, e de 3,46% para 3,42%, na mínima. O novo patamar de juros passa a vigorar a partir de hoje em toda a rede de agências do Bradesco. No Banco do Brasil, as taxas do Cheque Ouro Empresarial, nas modalidades destinadas ao segmento, também estão menores, a taxa mínima é de 5,13% ao mês e a máxima, de 7,69% ao mês. Também foram reduzidas as taxas para desconto de cheques (mínima: 1,7% ao mês e máxima: 2,68% ao mês), desconto de títulos (mínima: 1,95% e máxima 2,83%) e ACL - antecipação das vendas por meio do cartão Visa (mínima ,59% e máxima 2,57% ao mês). As novas taxas de juros do BB vigoram a partir do dia 24. (Jornal do Commercio - 20.07.2006)

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5 CNI revê superávit primário para baixo e espera 4,15% para este ano

A economia brasileira manterá ritmo de crescimento moderado nos próximos anos por conta do aumento do gastos públicos, que reduz a capacidade de investimento da União. Além disso, será prejudicada pela redução das exportações, em razão da valorização do real frente o dólar. Tal cenário consta no boletim divulgado pela CNI. No texto, a entidade diz não acreditar que a meta de superávit primário, de 4,25% do PIB, não será cumprida neste ano. Por isso, reforça o apelo em favor da melhoria da qualidade e do controle do gasto público. Segundo o boletim da entidade, as despesas do governo (que teriam crescido 9,6% nos primeiros cinco meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado) serão ainda maiores no segundo semestre devido, por exemplo, ao reajuste do salário mínimo e dos vencimentos de servidores públicos federais. Por conta da elevação dos gastos públicos, a CNI revisou a previsão de superávit primário. Em vez de apostar no cumprimento da meta de 4,25% do PIB, como espera o governo, projeta agora 4,15%. A expectativa de crescimento da economia e da produção industrial permanece inalterada em, respectivamente, 3,7% e 5%. (Gazeta Mercantil - 20.07.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia com valorização perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1810. Às 9h29, a divisa avançava 0,18%, a R$ 2,1790 na compra e a R$ 2,1810 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou a R$ 2,1750 na compra e a R$ 2,1770 na venda, com queda de 0,77%. (Valor Online - 20.07.2006)

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Internacional

1 Balsa movida a energia solar estréia em Londres

O Serpentine SolarShuttle - que usa exclusivamente energia solar - viaja a 8 km/h e transporta 42 passageiros. A balsa tem 14,5 metros de comprimento e 27 painéis solares no teto. A energia do Sol basta para manter a embarcação em movimento. "Esta é a balsa mais avançada do mundo na atualidade", disse o projetista Christoph Behling, que também criou o maior barco solar do mundo, que fica em Hamburgo, na Alemanha. "É todo feito de aço inoxidável, o que significa que jamais ficará velho. Abrirá caminho para novos barcos e trens e outros meios de transporte", acredita Behling. A distância máxima de cruzeiro da balsa é 132 km. Ela praticamente não gera poluição e, segundo seu criador, mesmo em dias nublados ou chuvosos haverá energia suficiente para fazer o barco navegar. (Elétrica - 20.07.2006)

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2 Energia está mudando o agronegócio norte-americano

O presidente George W. Bush parece ter feito pouco caso da parceria oferecida pelo presidente Lula para produzir combustíveis renováveis na reunião de São Petesburgo. Talvez ele não saiba que seu país já usou 30 milhões de toneladas de milho em 2004 para produzir etanol e a meta é chegar a 55 milhões na próxima safra, mais do que os 50 milhões exportados anualmente pelos norte-americanos. A menos que a recusa tenha sido por despeito. Afinal, o etanol de cana custa menos de um terço do etanol de milho. O certo é que a acelerada busca por energia oriunda da agricultura vai mudar a estrutura agrícola mundial nos próximos anos. (Eletrosul - 20.07.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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