l IFE: nº 1.850 - 18
de julho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Lula discute fontes de energia alternativas com Bush O presidente
Lula se encontrou com o presidente George W. Bush, no dia 17, em São Petersburgo
na Rússia, para discutir as negociações da Rodada de Doha, da OMC, e também
para apresentar informações sobre a produção de fontes de energia alternativas
e sua tecnologia. Logo na abertura da reunião, o presidente norte-americano
disse que tinha interesse em ouvir sobre fontes de energia alternativa.
Lula aproveitou para entregar material sobre o programa de combustível
renovável brasileiro. "É quase que um convite para uma grande parceria",
disse o presidente que citou o programa do biodiesel e o Hbio (mistura
óleo vegetal diretamente ao petróleo). (Elétrica - 17.07.2006) 2 Abdib avalia que revisão tarifária de transmissão pode afetar modicidade tarifária A implantação
do processo de revisão tarifária para as empresas de transmissão pode
não atingir o objetivo de promover a modicidade pretendida pelo governo,
na avaliação da Abdib. Com base em estudos feitos pela FGV, a Abdib sugeriu
na audiência pública presencial realizada pela Aneel, na semana passada,
que a revisão tarifária não fosse aplicada sobre as transmissoras, por
avaliar que a proposta não apresenta garantias de que a modicidade seja
alcançada. Segundo o coordenador da Abdib, Edson Carneiro, a metodologia
necessita de uma avaliação mais detalhada antes de ser implementada, na
medida em que as regras atuais já propiciam economia nas tarifas, decorrente
dos deságios. Carneiro defendeu o debate pelo aperfeiçoamento das regras,
mas ressaltou que o setor de transmissão é conhecido pelas regras estáveis.
"A modicidade é flagrantemente considerada na disputa que ocorre em leilões
de transmissão", disse Carneiro, em referência aos leilões reversos promovidos
pela Aneel desde 1999. A Abdib e a FGV argumentaram na audiência pública
que a revisão tarifária é algo que se aplica em casos de monopólio natural,
nos quais as transmissoras não se enquadram por assumirem as concessões
através de licitações. (Agência Canal Energia - 17.07.2006) 3 Decisão judicial proíbe corte de energia elétrica no MT As empresas
concessionárias de energia elétrica não têm autorização para paralisar
os serviços aos cidadãos que, por dificuldades financeiras, não pagaram
a conta de energia. Para reforçar a recente decisão do juiz Julier Sebastião
da Silva, o deputado Sérgio Ricardo (PPS), tomou como base as regras do
Código de Defesa do Consumidor, que no artigo 22, obriga as empresas de
energia elétrica a não interromper a prestação dos serviços essenciais
em detrimento do pagamento da taxa de religação. De acordo com Sérgio
Ricardo, a decisão judicial nada mais é que a determinação do cumprimento
de uma lei que existe há muito tempo, no Código do Consumidor, mas que
tem sido ignorada em Mato Grosso. "A energia elétrica constitui-se em
um serviço continuado e sua interrupção não pode ser violada mesmo por
falta de pagamento do consumidor", disse Sérgio Ricardo. (Elétrica - 17.07.2006)
4
Iniciam-se as obras da Hidrelétrica Santa Rosa no RJ 5 Paraguai quer reajustar tarifa de Itaipu O presidente
paraguaio, Nicanor Duarte, tem reivindicado uma correção no preço da energia
gerada pela usina Itaipu Binacional e vendida ao Brasil, definida por
um tratado firmado entre os dois países, que data da fundação de Itaipu,
há 32 anos. O presidente brasileiro da Itaipu, Jorge Samek adiantou que
o Brasil não pretende ceder ao pedido. A insatisfação do governo vizinho
tem por base a valorização do real frente ao dólar nos últimos anos. A
moeda usada para o pagamento da energia comprada (e também para custear
juros, dívidas e royalties) é o dólar - que agora está na casa dos R$
2,20. "A rigor, a energia ficou a um preço muito bom no Brasil. Mas quando
o dólar estava custando quase R$ 4, o Brasil, as distribuidoras brasileiras,
pagaram esse valor", justifica Samek. A reivindicação paraguaia ganhou
força, segundo o presidente, com os altos preços do barril de petróleo
no mercado internacional. "Embora o petróleo não tenha relação com a energia
hidrelétrica, é mais um motivo para eles dizerem que a energia deles está
muito barata", afirma. (Eletrosul - 17.07.2006) 6 MME: novas regras para consumo de energia Segundo
dados do MME, cerca de 5% de geladeiras, congeladores e aparelhos de ar-condicionado
disponíveis no mercado possuem baixo nível de eficiência, consumindo mais
energia do que o necessário em seu funcionamento. O governo decidiu definir
um nível mínimo de eficiência para esses equipamentos e banir do mercado
aqueles que gastam energia em excesso. Para definir as condições de consumo
de energia de cada equipamento, o MME elaborou um regulamento para os
geladeiras e congeladores e outro para condicionadores de ar comercializados
no país, seja de fabricação nacional ou importados. As regras, que ainda
não são definitivas, foram colocadas em consulta pública na última sexta-feira,
e o MME receberá sugestões sobre o assunto até o dia 13 de agosto a fim
de elaborar o texto final da regulamentação. (Jornal do Commercio - 18.07.2006)
7 Gesel promove seminário sobre regulação do setor de energia elétrica e gás natural O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da UFRJ realiza, nos dias 30 e 31 de agosto de 2006, o Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural - O Brasil e a experiência européia. O objetivo do evento é analisar o processo brasileiro de regulação e reestruturação do setor em contraposição à experiência da União Européia. Os interessados em participar têm até o próximo dia 20 para enviar seus trabalhos. Os trabalhos acadêmicos devem ser submetidos na versão original, com média de 20 laudas em fonte 12, times new roman, espaço 2 em word ou pdf, com estrutura de acordo com as normas de apresentação de trabalho científico. Os dois melhores artigos de cada área serão ainda publicados em um livro. (Agência Canal Energia - 14.07.2006) 8
Seminário aborda resultados e perspectivas com leilões de energia
Empresas 1 Empresas aguardam autorização da Aneel para concluir desverticalização Gesmar José
Vieira, superintendente de Economia, disse que o atraso se deveu à necessidade
de aprovação pela Assembléia Legislativa de Goiás da criação de uma holding.
Após o aval da agência, a Celg precisará de 30 a 60 dias para concluir
a parte burocrática do processo de separação das atividades. A Celg Distribuição
herdará a estrutura da empresa atual. O DMEPC está atrasado há nove meses
com o processo de desverticalização. Os diretores da empresa estiveram
na semana passada na agência e afirmaram que a separação das atividades
foi concluída. Mas não houve a formalização do processo na área de fiscalização.A
DMEPC já recebeu o auto de infração pelo descumprimento dos prazos da
lei e a Aneel está no momento fazendo a efetivação da multa. A Cat-Leo
e a Energipe apresentaram uma nova estrutura para Aneel tendo a Energisa
como holding. A Aneel informou que a Celesc deve receber até o final do
mês de julho a notificação para apresentar as explicações sobre o descumprimento
dos prazo. A CEEE teve o prazo prorrogado até 30/03/2006 por uma liminar
da Justiça Federal do Rio Grande do Sul. (Agência Canal Energia - 17.07.2006)
Começa no hoje, dia 18/07, e vai até o dia 24 o prazo para o investidor participar da oferta pública de ações da Cesp. A oferta da Cesp vai movimentar R$ 2,8 bilhões e faz parte de um programa amplo de reestruturação, incluindo emissões de debêntures e de cotas de fundo de recebíveis. A captação prevê a venda de R$ 1 bilhão em ações ordinárias e de R$ 1,8 bilhão em preferenciais classe B. O governo paulista, se compromete a ficar com R$ 1,2 bilhão usando os recursos obtidos com a privatização CTEEP). A Cesp PN vem sendo negociada na casa dos R$ 15. Já as ações PNB, sendo 10% destas destinadas ao "tag long". (Valor Econômico - 18.07.2006) 3 Elektro terá que pagar por uso de faixas de domínio público, diz STJ O STJ negou
o efeito suspensivo a recurso especial no qual a Elektro contesta a cobrança
pelo uso das faixas de domínio público feita pelo DER/SP. A distribuidora
queria autorização para depositar, em juízo, os valores cobrados pelo
uso das faixas de domínio das rodovias estaduais sob concessão de sete
empresas. Na ação, a Elektro alega dano "irreparável" devido à demora
na análise do recurso especial pelo STJ. O presidente do tribunal, afirmou
que cabe ao presidente do TJSP decidir sobre o efeito suspensivo do recurso
pendente de admissibilidade. Segundo a assessoria do STJ, os recursos
passam por uma análise prévia nos tribunais de segunda instância, que
avaliam a presença dos requisitos legais para que sejam processados. (Agência
Canal Energia - 17.07.2006) 4
Enersul recebe financiamento de R$ 17,8 milhões do BNDES 5 Eletropaulo aposta em ações sociais para reduzir perdas comerciais e inadimplência Dados do
primeiro trimestre mostram que, atualmente, as perdas totais estão em
12,8%, índice 3% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.
Deste total, 7,2% são perdas comerciais, que incluem ligações clandestinas
e fraudes; e 5,6%, técnicas. A meta é reduzir as perdas totais em 1,8%
até o final deste ano. Ao contrário de aplicar recursos somente em inspeções
e regularizações, a empresa também tem investido na área social, estreitando
o relacionamento com as comunidades em sua área de concessão. A Eletropaulo
também concentra esforços na arrecadação. O trabalho tem sido executado,
sem exceção. Prova disso é que, recentemente, a concessionária cortou
a luz do Museu de Arte de São Paulo e nos prédios da prefeitura de São
Paulo. Assim como no programa de redução das perdas, o esforço para reduzir
a inadimplência também tem resultado positivo.Por segmento, a Eletropaulo
registrou aumento de 48% na arrecadação do setor privado, atingindo 101,6%
no primeiro trimestre deste ano. Já no setor público, o nível de arrecadação
manteve-se em 98,5%. Neste grupo, a empresa também adota ações como liquidação
de créditos por meio de encontro de contas e projetos de eficiência energética.
(Agência Canal Energia - 17.07.2006) 6 Eletronorte planeja a energia para a floresta O Acre
já dispõe de um planejamento estratégico para ter a energia necessária
que poderá lhe permitir se consolidar nos próximos anos como um dos estados
mais ricos da Amazônia. O planejamento estratégico da Eletronorte garante
que o estado pode dispor de toda a energia que necessitar para crescer
economicamente a partir destas três alternativas de geração renovável
de energia. A primeira das alternativas é a energia elétrica que está
vindo pelo Linhão entre Porto Velho e a capital acreana. A tranqüilidade
para os empresários investirem na economia acreana nos próximos anos,
segundo João Neves, também será alcançada pela segunda alternativa viável
de produção energética em favor do estado. Esta será alcançada tanto pela
energia a ser produzida pelo gás proveniente da região peruana de Camiséa,
a pouco mais de 400 quilômetros de Assis Brasil, quanto pelo gás originário
da grande reserva de Urucu, no Amazonas. (Elétrica - 17.07.2006) 7 Cemig disputará novas linhas A Cemig
está entre as 26 empresas pré-qualificadas a participar, individualmente
ou em consórcios, do próximo leilão de linhas de transmissão de energia
(LT), previsto para 18/08. A concessão engloba sete lotes para construção
e operação de 14 LTs, com 2.250 Km, e três subestações, divididas em oito
lotes. A Cemig tem interesse em cinco lotes (B, C, D, F, G) e participará
do leilão associada a parceiros. Ao todo, os investimentos previstos são
de R$ 704,4 mi, com uma receita anual máxima permitida de R$ 128,3 mi.
'O leilão é para implantação, operação e manutenção desses sistemas elétricos
por 30 anos. Nosso objetivo é que a Cemig cresça tanto em áreas de geração
e transmissão quanto em distribuição, dentro e fora de Minas, e com boa
rentabilidade', destaca o assessor de Controle, Gestão e Novos Negócios
de Geração e Transmissão, Márcio Maia Ribeiro. (Hoje em Dia - 18-07.2006)
8 Redução de 18% na tarifa rural da Cooperluz Mais de 12 mil famílias da região de Santa Rosa serão beneficiadas com a redução de 18% na tarifa de energia elétrica da Cooperluz. A medida equipara o preço pago pela energia na área rural ao cobrado nas zonas urbanas que são atendidas pela Rio Grande Energia (RGE) e beneficiará principalmente agricultores familiares da região. A redução é resultado de investimentos na geração própria. Nos últimos dois anos, duas pequenas hidrelétricas foram inauguradas - em Campina das Missões e em Santa Rosa -, com potência instalada de 5,4 MW, o que representa 70% do consumo médio dos associados. De acordo com o presidente da Cooperluz, Quirino Volkmer, isso possibilitou a redução de R$ 0,295 por k/h de energia para R$ 0,24134. "Investimos R$ 19,5 milhões em geração para reduzir a tarifa cobrada dos associados", disse Volkmer. (Eletrosul - 17.07.2006) 9 Aneel aprova programa de eficiência energética de 4 distribuidoras A Aneel aprovou os programas de eficiência energética para o ciclo 2005/2006 de quatro distribuidoras da região Sudeste do país. A Companhia Paulista de Energia Elétrica, Companhia Sul Paulista de Energia Elétrica, Companhia Luz e Força de Mococa e Companhia Jaguari de Energia Elétrica devem investir cerca de R$1,3 milhão. As metas pretendidas para esse ciclo do programa de eficiência energética devem ser atingidas até 10 de julho de 2007. (Agência Canal Energia - 14.07.2006) No pregão
do dia 17-07-2006, o IBOVESPA fechou a 34.866,31 pontos, representando
uma baixa de 1,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,3 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,14%, fechando a 10.818,56 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,35 ON e R$ 42,25 PNB,
baixa de 1,31% e 2,09%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 18-07-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 45,35 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 42,20 as ações PNB, baixa de 0,12% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 18.07.2006) A Aneel aprovou, no dia 17/07, o programa anual de eficiência energética para o ciclo 2005/2006 da RGE. Segundo despacho publicado no DOU, o projeto prevê investimento de R$ 7,93 mi. Os projetos constantes do programa devem ser concluídos até dia 19/07/2007. O relatório final deve ser entregue pela concessionária à Aneel até 19/08/2007. (Agência Canal Energia - 17.07.2006) A Celpe está investindo R$ 11 milhões em diversos projetos que, juntos, vão proporcionar uma economia de 12,5 mil MWh por ano. Dos R$ 11 milhões, cerca de R$ 4 milhões (36%) são destinados aos poderes públicos estadual e municipais. (Eletrosul - 17.07.2006) A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e os serviços de inteligência da Polícia Federal, do Exército e das polícias Militar e Civil de Minas Gerais investigam um plano de sabotagem no edifício-sede da Cemig, em Belo Horizonte. O atentado, se levado a termo, teria potencial para provocar blecautes em mais da metade do país. (Eletrosul - 17.07.2006) A Engevix realiza, dia 18/07/2006, cerimônia oficial de inauguração das obras da PCH Santa Rosa, localizada no Rio Grande, no Rio de Janeiro. A usina terá potência de 30 MW e energia assegurada de 17,07 MW médios. (Agência Canal Energia - 17.07.2006) A Celpe pode aumentar o número de geladeiras, iniciais 2,5 mil, que serão distribuídas com as famílias de baixa renda. A distribuidora de energia pediu ao governo do Estado a isenção do ICMS para as geladeiras que serão compradas. "Caso o governo dê a isenção desse impostos, compraremos mais geladeiras", explicou o superintendente comercial da Celpe. (Eletrosul - 17.07.2006)
Leilões 1 Leilão de energia nova é adiado O governo
adiou de 5 de setembro para 10 de outubro o segundo leilão de energia
nova programado para este ano. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim,
explicou que a decisão foi tomada para atender a pedidos de investidores,
que solicitaram a ampliação do prazo para cadastramento de empreendimentos
interessados em vender energia no leilão. Segundo Tolmasquim, esse prazo
já se havia esgotado no dia 23 de junho, mas será reaberto, e as empresas
poderão solicitar o cadastramento e habilitação até o próximo dia 21.
As empresas queixaram-se principalmente, do fato de o prazo anterior para
o cadastramento ter se encerrado antes mesmo da realização do primeiro
leilão de energia nova deste ano, no dia 29 de junho. A portaria com a
nova data está prevista para ser publicada na edição do Diário Oficial
da União desta segunda-feira. (Jornal do Commercio - 15-07.2006) 2 Leilão de energia nova: Governo estabelece novo teto para custo variável de térmicas A portaria a ser publicada pelo governo, nesta segunda-feira (17/07), alterando a data do leilão de energia nova, estabelecerá, também, um teto para o custo variável das usinas termelétricas que participarão do leilão: R$ 515,80 por MWh. No leilão, as usinas termelétricas ou hidrelétricas participantes disputarão contratos para fornecer energia às distribuidoras a partir de 2011. Segundo o presidente da EPE, até o momento, 141 empreendimentos de geração se cadastraram. Somados, eles têm potência para gerar cerca de 12 mil MW. (Jornal do Commercio - 15-07.2006) 3 Tolmasquim: sistemática do leilão A-5 está em fase de elaboração De acordo
com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim,, a sistemática do leilão
A-5 ainda está em fase de elaboração, e será divulgada em breve. Como
o leilão prevê a negociação de novas outorgas, a equipe que trabalha na
sistemática está avaliando a possibilidade de uma fase extra para as novas
concessões. (Agência Canal Energia - 14.07.2006) 4 Governo aguarda posicionamento do Ibama para definir leilão de usinas do Rio Madeira Com relação
ao leilão especial que negociará as concessões do Rio Madeira, Maurício
Tolmasquim disse que ainda aguarda posicionamento do Ibama. Segundo ele,
o leilão especial, ainda sem data marcada, será realizado de "forma harmônica"
com o A-5. Apesar de ainda não existir definição, a tendência é que a
usina de Santo Antônio seja a primeira a ser licitada. A segunda usina,
Jirau, deve ser leiloada em outra oportunidade. (Agência Canal Energia
- 14.07.2006) 5 Aneel divulga lista de empresas para leilão A Aneel
divulga nesta segunda-feira (17/07) a lista com as empresas pré-qualificadas
ao leilão de concessão de 2.250 km de novas linhas de transmissão. O leilão
atraiu 28 empresas (Brasil, Espanha, Portugal, Colômbia e Itália) que
entregaram a documentação necessária à pré-qualificação. As garantias
deverão ser depositadas pelos pré-qualificados no dia 17 de agosto, véspera
do leilão, na Bovespa. (Agência Canal Energia - 14.07.2006) 6 Abraget: preços limites de leilões não atraem investimentos em novas usinas Para a Abraget
(Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas ), os preços limites
dos leilões de energia promovidos pelo governo não atraem investimentos
em novas usinas. O assunto será tratado em evento nacional do setor nos
dias 8 e 9 de agosto, em SP. (Eletrosul - 17.07.2006) 7 Leilão de LTs: 26 empresas são pré-qualificadas A Aneel
pré-qualificou 26 empresas para disputa do leilão linha de transmissão,
marcado para o dia 18 de agosto. Serão ofertadas 14 linhas de transmissão
com 2.250 km e três subestações, divididos em sete lotes. Dos 26 grupos
econômicos pré-qualificadas, nove são estrangeiros e 17 são brasileiros.
As empresas pré-qualificadas terão até as 14 horas do dia 17 de agosto
para apresentação das garantias das propostas. O lote com maior extensão
de linhas, o A, com 949 km e tensão de 230 kV, recebeu oito propostas.
Os lotes E e F receberam maior número de propostas: foram 13 em cada uma,
no entanto, como houve a desqualificação da Elecnor S/A, cada lote ficou
com 12 empresas. (Jornal do Commercio - 18.07.2006) 8 Leilão de LTs: Elecnor e Cobra são desqualificadas A Elecnor
S/A e a Cobra Instalaciones y Servicios, que haviam apresentado as propostas
para pré-qualificação, em 29 de junho deste ano, foram desqualificadas
pela Comissão Especial de Licitação. Em nota a Aneel explica que a Elecnor,
que havia se candidatado a todos os lotes, não apresentou demonstrações
contábeis do último exercício social e o organograma do grupo econômico
do qual faz parte, na forma requerida no edital. A Cobra Instalaciones
y Servicios, que se candidatou em três lotes, também infringiu os itens
do edital sobre demonstrações contábeis do último exercício social e organograma
do grupo econômico que integra, segundo a comissão. As empresas têm o
prazo de cinco dias úteis para recorrerem da decisão junto à Comissão.
(Jornal do Commercio - 18.07.2006) 9 Leilão de LTs: empresas estrangeiras pré-qualificadas Os investimentos
internacionais no próximo leilão de linhas de transmissão são de investidores
da Espanha, Italia, Portugal e Colômbia. A italiana Terna Participações
S/A, a brasileira LT Bandeirante Empreendimentos Ltda e as espanholas
Isolux Wat S/A e Abengoa S/A concorrem, individualmente, em todos os lotes.
A colombiana Inrterconexión Eléctrica S/A disputa sozinha quatro lotes:
B, C, D e G. Em parceria com a espanhola Control y Montajes Industriales
S/A (Cymi), a Interconexión formou o Consórcio ISA-Cymi de olho nos outros
três lotes: A, E e F. A estratégia de participar da disputa do leilão
de linhas de transmissão concretiza parte do plano de expansão do grupo
no país, que em junho venceu a privatização da CTEEP. Além da ISA, outra
empresa pré-qualificada para participar agora do leilão de linhas de transmissão,
a Terna havia apresentado proposta para aquisição da CTEEP. (Jornal do
Commercio - 18.07.2006) 10 Leilão de LTs: empresas portuguesas se habilitam Duas empresas
portuguesas, a EIP e da CME, já entregaram a documentação para participarem
do leilão de linhas de transmissão. A EIP - Electricidade Industrial Portuguesa
concorre ao lote E, com uma linha de 198 km na Bahia, em parceria com
a também portuguesa Pinto & Bentes. O mesmo consórcio quer participar
no leilão do lote F, para uma subestação e uma linha de transmissão de
107 km no Espírito Santo. A CME entregou documentação para entrar na corrida
pelo lote G, que inclui, no Paraná, uma linha de transmissão de 115 km
e uma subestação. A EIP é uma empresa cuja principal atividade é a realização
de empreitadas de engenharia elétrica, nas áreas de fornecimento, construção
e conservação de redes e linhas de baixa, média, alta tensão. A CME tem
um volume de negócios anual em torno de 230 milhões de euros. Faz parte
do grupo ProCME, que tem presença física no Brasil, França, Moçambique
e África do Sul (além de Portugal), desenvolvendo a sua atividade na área
da engenharia. (Elétrica - 17.07.2006) 11 Leilão de LTs: empresas nacionais firmam consórcios As empresas
brasileiras se associaram para participar da disputa das linhas de transmissão.
A brasileira Companhia Técnica de Energia Elétrica fez propostas individuais
para cinco lotes: A, C, E, F e G. Para disputar o lote B, formou o Consórcio
Transjaguará, detendo 41% e liderando o grupo formado ainda por Furnas,
Cemig e Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda. Para disputar o lote D, a
Companhia Técnica figura como minoritária, em 10%, no Consórcio Transgerais,
liderado pela Orteng, com 41%, Cemig e Furnas. A Schahin concorrerá individualmente
em três lotes: A, E e G. Na disputa dos lotes B, C e D, lidera o Consórcio
Schahin-Fip, com 50%, e disputará com o apoio do Fundo de Investimentos
em Participações Brasil Energia, que detém outros 50%. Concorrendo ao
lote F, se acionou de forma minoritária, com 10%, com a Castelo Energética
S/A (Cesa), que lidera o Consórcio EDP-Schahin, com 90% de participação.
(Jornal do Commercio - 18.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nivalde de Castro, da UFRJ, descarta risco de racionamento No último
leilão de energia nova foram negociados aproximadamente R$ 46 bilhões.
Na última semana, a Aneel divulgou a realização de mais um leilão, o primeiro
deste ano para a concessão de LTs e também da lista das empresas pré-qualificadas.
A EPE estima de que sejam investidos cerca de R$ 1,1 bilhão. A maioria
das empresas pré-qualificadas para este leilão é estrangeira, como a Terna
da Itália e a colombiana Isa Interconexión Electrica. Para o professor
Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ, todos estes investimentos e interesses internacionais
no sistema energético do país são um bom sinal. "A reestruturação energética
com as parcerias entre empresas públicas e privadas é um excelente resultado
de planejamento", afirmou. O professor da UFRJ destaca que com a reestruturação
do setor, com a garantia de novos contratos de energia para 30 anos e
com a programação apresentada no Plano Decenal lançado recentemente pelo
governo federal, cai por terra a hipótese de que o país possa enfrentar
um novo racionamento num futuro próximo. (Gazeta Mercantil - 18.07.2006)
2 Blecaute atinge municípios da região nordeste paraense Sem energia,
a região nordeste paraense, ficou às escuras durante toda a noite de ontem.
Os municípios de Salinas, Bragança, Capanema e Salinópolis ficaram sem
energia. As luzes se apagaram por volta das 20 horas e o problema não
havia sido contornado até a meia-noite de ontem. A interrupção no fornecimento
de energia elétrica foi causada pela queda de uma linha de transmissão
de 69 KV da subestação de Capanema, e também atingiu o município de Bragança.
A Rede Celpa não pôde prever quando restauraria o fornecimento. (Eletrosul
- 17.07.2006) 3 Seca já afeta produção de energia na Região Sul O risco de o Paraná entrar em racionamento de energia por conta da seca aumentou nas duas primeiras semanas de julho. O nível de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas, principal fonte de geração de energia, já estava baixo em junho por conta da seca, e caiu ainda mais esta semana, mesmo com as chuvas que interromperam o período de estiagem no estado. Hoje, as cinco principais usinas trabalham, em média, com 20% da capacidade de armazenagem, índice que era de 29% no fim do mês passado. Com isso, as usinas hidrelétricas situadas no Rio Iguaçu estão produzindo apenas 30% da energia que normalmente geram. Para compensar o déficit, há três semanas a Região Sul recebe mais da metade da energia que consome de outros estados. Cerca de 60% da demanda do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul vem sendo abastecida pela energia gerada em outras regiões do país. (Eletrosul - 17.07.2006) 4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 74,6%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 15 de julho. A usina de Furnas
atinge 81,6 % de volume de capacidade. (ONS - 16.07.2006) 5 Sul: nível dos reservatórios está em 29% A região
Sul apresentou alta de 0,1% em relação à última medição, com 29% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 87,5% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 16.07.2006) 6 NE apresenta 84,7% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2%, o Nordeste está com 84,7% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 85,1% de volume de capacidade.
(ONS - 16.07.2006) 7 Norte tem 87,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 87,1% apresentando queda de 0,4%
em relação ao dia 15 de julho. A usina de Tucuruí opera com 86,6% de volume
de armazenamento. (ONS - 16.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Gabrielli: "Gasoduto do Sul" não é prioridade O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, informou, na semana passada, em Londres, onde se reuniu com analistas do mercado de capitais, que o projeto do chamado "Gasoduto do Sul", no valor de US$ 20 bilhões que ligaria a Venezuela à Argentina não está nos planos da estatal pelos próximos 10 anos, uma vez que a empresa pretende se concentrar no mercado brasileiro. O duto proposto se estenderia por 10.000 quilômetros partindo da costa caribenha da Venezuela até a Argentina, passando pelo território brasileiro. O plano para a construção do gasoduto visa à utilização da reserva de 150 trilhões de pés cúbicos de gás natural da Venezuela, a oitava maior do mundo, e pretende abastecer, prioritariamente, o Brasil e a Argentina. "No longo prazo, faz muito sentido trazer fontes diferentes de oferta para consumidores diferentes", disse Gabrielli. "Temos que superar vários obstáculos no momento. Temos US$ 22,1 bilhões alocados para o desenvolvimento de nosso próprio mercado interno de gás natural. Essa é a nossa prioridade." Ao lado de parceiras, a Petrobras está avaliando a viabilidade para a construção do gasoduto, que está relacionada a questões ambientais, a "diferentes problemas políticos e geopolíticos e a diferentes sistemas de fixação de preços", disse o executivo. (Gazeta Mercantil - 18.07.2006) 2 Fundo estimula a geração de energia limpa No dia 18
de julho será lançado o Fundo de Investimentos em Bioenergia, em Porto
Alegre, e a solenidade de pagamento de créditos de carbono à empresa gaúcha
Camil Alimentos. A criação do Fundo é o resultado da parceria estabelecida
entre a empresa brasileira PTZ Bioenergy e as holandesas BTG Biomass Technology
Group e BioHeat International. O Fundo de Investimentos em Bioenergia
vai beneficiar empresas privadas dos setores industriais e agroindustriais
que possam gerar energia limpa através de suas próprias matérias primas.
(Eletrosul - 17.07.2006) A CEG comunicou
que a Nona Vara de Fazenda Pública da Comarca do Rio desconstituiu crédito
da companhia contra o estado do Rio no valor de R$ 16.579.287,89. O crédito
decorre de depósitos efetuados pelo Banco do Estado do Rio, por ordem
do próprio Estado, então acionista controlador da Companhia. A companhia
tratou o crédito como aplicação financeira no Tesouro do Estado, como
ativo Realizável a Longo Prazo. (Eletrosul - 17.07.2006) A termelétrica
Jalles Machado, que transforma bagaço de cana em energia elétrica, começou
a funcionar em Goiás. Parte do programa de Incentivo às Fontes Alternativas
(Proinfa), a usina possui capacidade instalada de 40 MW e terá a energia
comercializada pela Eletrobrás. AZIZ AHMED (Eletrosul - 17.07.2006)
Grandes Consumidores 1 RJ terá mais 3 fábricas de transformação plástica A Plastseven
e o Grupo Jacto iniciam hoje a instalação de três fábricas de transformação
plástica no estado do Rio de Janeiro, empreendimentos que demandarão investimentos
totais de R$ 15 milhões e devem gerar 1,2 mil empregos diretos e indiretos.
Na semana passada, outras quatro empresas do setor anunciaram investimentos
de R$ 48 milhões no estado - Rolosak, Pnaples, Ecowood e MCA Pack - atraídas
pela instalação da Rio Polímeros (Riopol), em Duque de Caxias (RJ). A
Plastseven, sediada em Mogi-Guaçu (SP), investirá R$ 10 milhões na instalação
de fábrica de embalagens flexíveis em Bom Jardim, na região Serrana do
Rio. O carro-chefe da unidade será o filme esticável, utilizado no empacotamento
de embalagens de bebidas em latas e garrafas. A fábrica da Plastseven
irá utilizar como matéria-prima o polietileno produzido na Riopol. O Grupo
Jacto, com sede em Pompéia (SP), investirá os R$ 5 milhões restantes por
meio de suas subsidiárias Unipac e da Polycomposite, que construirão duas
fábricas município de Carmo, no Noroeste do estado do Rio. As duas indústrias
de transformação plástica consumirão investimentos de R$ 5 milhões e gerarão
150 empregos diretos e 450 empregos indiretos. (Jornal do Commercio -
18.07.2006) 2 Metalcorte compra fábrica de motores A Metalcorte,
de Caxias do Sul, anunciou ontem a aquisição da espanhola IB-Mei, fabricante
de motores elétricos para lavadoras de roupas. A operação de R$ 10,29
milhões incluiu a marca, uma fábrica em Jundiaí (SP) e parte das instalações
industriais da nova controlada em Madri. Conforme a empresa gaúcha, que
opera nos segmentos de aços planos, fundição e motores, o faturamento
deste ano deve passar dos R$ 350 milhões projetados inicialmente para
R$ 365 milhões com a compra da IB-Mei, pertencente ao grupo Tecnocom Telecomunicaciones
y Energía. O número de funcionários passa de 2,2 mil para 2,3 mil. (Valor
Econômico - 18.07.2006)
Economia Brasileira 1 Instituições prevêem alta de 18% para o crédito Pesquisa mensal realizada pela Febraban junto a 50 instituições financeiras na segunda semana de julho mostra que a turbulência que atingiu os mercados financeiros emergentes em maio e junho não afetou as expectativas, que permanecem otimistas. "A nova Selic deve ficar em 14,75% ao ano, a mais baixa desde abril de 1975", lembra o economista chefe da entidade, Roberto Troster. Os bancos pesquisados esperam que o ano termine com uma Selic a 14,29%. "Todos os índices de inflação e suas expectativas estão consistentes com uma redução de juros e não há ameaças ao processo de estabilização de preços no horizonte de curto prazo", acrescenta. O aumento nas projeções de crescimento do PIB de 2006, de 3,58% na pesquisa anterior para 3,60% na pesquisa de julho, bem como as estimativas de 18,04% para a expansão do crédito em 2006 são, segundo Troster, mostras de que os bancos continuam apostando na queda dos juros. Se as previsões dos bancos forem confirmadas, as operações de crédito alcançarão R$ 716 bilhões em dezembro, o equivalente a 34% do PIB. Para o dólar, a expectativa dos entrevistados é de uma taxa de R$ 2,22. (Gazeta Mercantil - 18.07.2006) 2 Deflação do IPC-S recua para 0,13% O IPC-S diminuiu 0,13% na medição encerrada em 15 de julho, após queda de 0,23% na anterior, fechada no dia 7, conforme levantamento da FGV. A deflação apurada nesse período deveu-se ao comportamento dos grupos alimentação e transportes, que declinaram 0,64% e 0,19%, respectivamente. No entanto, essas taxas foram menos acentuadas do que as vistas na medição anterior, quando alimentação recuou 0,89% e transportes, 0,55%. A queda menos intensa nos alimentos refletiu o aumento das frutas e as reduções menores dos preços do arroz e feijão e carne bovina. Em transportes, houve reajuste das tarifas de ônibus interurbano e uma desaceleração no ritmo de baixa de álcool e gasolina. Vestuário subiu 0,40%, o item saúde e cuidados pessoais viu acréscimo de 0,27% e o de despesas diversas cresceu 0,03% no mês terminado dia 15. O item educação, leitura e recreação ficou estável no período, depois de recuar 0,13% no mês encerrado em 7 de julho. (Valor Econômico - 18.07.2006) 3
Volume exportado pelo Brasil cresce apenas 2% até junho 4 BID financia compra de recebíveis A Brazilian
Securities (BS), companhia de securitização de recebíveis imobiliários
do grupo Ourinvest, terá liberado a partir desta semana um empréstimo
de US$ 75 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por
sete anos, para aquisição de novos títulos emitidos pelas incorporadoras.
É a primeira operação financeira do Departamento de Setor Privado do BID
realizada este ano com recursos de um programa de estímulo ao mercado
de capitais da América Latina, disse Daniela Carrera Marquis, executiva
do Departamento e responsável pelo projeto. Até o fim de 2005, o BID liberou
US$ 2,85 bilhões dentro do programa, dos quais empresas brasileiras receberam
US$ 640 milhões. Os recursos servirão para lançar uma novidade: a aquisição
junto às incorporadoras, de recebíveis de 20 anos para vencimento. As
emissões atuais são de no máximo dez anos, segundo Fábio Nogueira, diretor
da BS. Serão US$ 100 milhões no total, incluindo o aporte de capital próprio
da BS em contrapartida ao investimento do banco. O objetivo é comprar
recebíveis gerados pelo financiamento direto das incorporadoras aos compradores
de imóveis residenciais, emitir CRI e dar liquidez a estes papéis no mercado
secundário. (Valor Econômico - 18.07.2006) O dólar
comercial abriu o dia com desvalorização perante o fechamento de ontem,
a R$ 2,1950. Às 9h50, a moeda permanecia com a mesma tendência e recuava
0,58%, a R$ 2,19 na compra e a R$ 2,1920 na venda. Ontem, o dólar comercial
fechou com baixa de 0,36%, a R$ 2,2030 na compra e R$ 2,2050 na venda,
na mínima do dia. (Valor Online - 18.07.2006)
Internacional 1 Governo boliviano inicia a auditoria das petrolíferas O presidente
boliviano, Evo Morales, inaugurou no início dessa semana os trabalhos
de auditoria que serão realizados na Petrobras e em outras oito multinacionais
petrolíferas que operam no país andino. O vice-ministro de Industrialização
e Comercialização do Ministério de Hidrocarbonetos, William Donaire, disse
à Efe que a medida é parte do cumprimento do decreto de nacionalização
aprovado na Bolívia no dia 1º de maio. De acordo com Donaire, serão investigados
os investimentos de nove empresas, entre elas as filiais da Petrobras,
da hispânico argentina Repsol YPF, da britânica British Gas e da franco-belga
Totalfinaelf, em 56 campos petrolíferos. Os resultados, que devem ser
divulgados em um prazo de 90 dias, serão usados para negociar com as empresas
multinacionais os novos contratos para suas operações. (Gazeta Mercantil
- 18.07.2006) 2 Reunião do G8 divididos acerca da energia nuclear Os líderes
dos oito países mais industrializados (G8) aprovaram uma declaração onde
não há um acordo acerca do tipo de atitude a tomar sobre o futuro da energia
nuclear. O documento não deixa de referir as diferenças existentes dentro
do grupo dos `oito` realçando que os países membros têm "formas diferentes"
de encarar a segurança energética do abastecimento, assim como a redução
de emissões ou os objetivos sobre proteção do clima. Entre os quatro países
da União Européia que estão no G8, a França produz quase toda a sua eletricidade
em centrais nucleares e o Reino Unido planeja a construção de mais instalações,
enquanto a Alemanha se comprometeu a abandonar este tipo de energia de
forma progressiva e na Itália o nuclear foi objeto de um referendo. O
documento sobre energia também contém as diferentes idéias acerca das
mudanças climáticas, tentando integrar o crescente custo do petróleo e
o forte aumento da procura energética mundial nos próximos 25 anos na
análise ao setor. (Elétrica - 17.07.2006) 3 G8 discute segurança energética Os chefes de Estado dos sete países mais ricos do mundo, mais a Rússia (G-8), reúnem-se em São Petersburgo, na Rússia. A reunião anual preparada para discutir segurança energética, em decorrência da alta do petróleo, foi sacudida pelo impacto dos bombardeios israelenses no Líbano. Ontem, pelo terceiro dia na semana, as cotações de petróleo bateram recordes nominais, tanto na bolsa de Nova York, onde o barril fechou a US$ 77,03, quanto em Londres, onde encerrou a US$ 77,27. O que pressiona os preços é o temor de que a situação no Oriente Médio se agrave. Analistas já consideram certo que o barril vá atingir US$ 80 nos próximos dias - o preço mais alto de toda a história. (Eletrosul - 17.07.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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