l IFE: nº 1.849 - 17
de julho de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Câmara aprova projeto de lei que prorroga investimentos em eficiência energética A Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou
o projeto de lei 6164/05, que estabelece que até 31 de dezembro de 2010
as distribuidoras de energia terão que continuar a investir 0,5% da receita
operacional líquida nos programas de eficiência energética. O PL foi aprovado
em caráter conclusivo, ou seja, não precisa ir a plenário. O projeto modifica
a lei 9991/00, que previa a redução para 0,25% do percentual a ser aplicado
em programas de eficiência energética a partir de janeiro deste ano (Agência
Canal Energia - 17.07.2006) 2 Aneel: regulamentação para transmissão sairá no final de setembro A Aneel estima
que o regulamento final que tratará da metodologia do processo de revisão
tarifária periódica das transmissoras pode ser publicado no final de setembro.
O tema recebeu 18 contribuições para aperfeiçoar as regras, que estabelecerão
os critérios e procedimentos de cálculo das tarifas. Os principais pontos
são: a valoração dos ativos na base de remuneração, a criação de empresa
de referência (Empresa Típica de Transmissão) e a definição de estrutura
e custo de capital. O primeiro ciclo de revisão tarifária, retroativo
a julho de 2005, envolverá 12 empresas: Furnas, Eletronorte, Eletrosul,
Chesf, Cemig, Copel, Afluente Geração e Transmissão de Energia Elétrica
S/A, (resultante da cisão da Coelba), Celg Geração e Transmissão, Castelo
Energética S/A (criada em função da cisão da Escelsa), Light Energia S/A,
Transmissão Paulista e CEEE (que aguarda o desfecho do processo de desverticalização).
(Agência Canal Energia - 14.07.2006) 3 BBC: brasileiros apóiam impostos para investir em energia alternativa A pesquisa encomendada
pela rede BBC ao instituto canadense GlobeScan entrevistou, 800 adultos
nas oito principais capitais do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Brasília), ao longo
de junho de 2006. Segundo a pesquisa, o apoio a incentivos fiscais para
promover o desenvolvimento e uso de energias alternativas, apesar de inferior
ao da Itália, Austrália, Canadá e França, é elevado no Brasil, chegando
perto de 87%. Quanto à fixação de novos parâmetros pelo governo no sentido
de exigir das montadoras de veículos soluções eficazes no uso de combustível,
mesmo que isso signifique aumento de preços, o apoio situa-se em 67%,
ficando abaixo da média mundial, de 80%. Os brasileiros incluíram a Venezuela
entre os países pouco confiáveis no fornecimento de energia. Somente 14%
acreditam que o governo do presidente Hugo Chávez não praticará chantagem
ou interrupção no fornecimento de energia para o mundo, percentual quase
idêntico à percepção em relação à Rússia e levemente mais baixo do que
se tem da Arábia Saudita e do Irã. Brasileiros junto com os poloneses
lideram o movimento oposto ao aumento de impostos para incentivar a conservação
de energia: quase nove em cada dez (87%) não querem saber de novos impostos.
A oposição à energia nuclear também não é acentuada no Brasil, onde uma
leve maioria, de 53,5%, se opõe à sua utilização como fonte energética.
(Gazeta Mercantil - 17.07.2006)
Empresas 1 Bandeirante Energia executa projetos de eficientização energética em municípios de SP A Bandeirante
Energia iniciou em julho a execução dos projetos de eficientização energética
dos sistemas de iluminação pública de três municípios: Guarulhos, Ferraz
de Vasconcelos e Pindamonhagaba. Serão substituídos 25 mil pontos de luz
nas três cidades por outros, padronizados, mais modernos, econômicos e
eficientes. A concessionária espera uma redução de potência no horário
de pico de 2.816 kW e uma economia de 11.329 MWh por ano. A maior intervenção
será na cidade de Guarulhos onde serão substituídos 11,2 mil pontos de
iluminação pública e como resultado a empresa espera redução de potência
de 1.660 kW e economia de 7.271 MWh por ano. (Agência Canal Energia -
14.07.2006) 2 Cataguazes-Leopoldina pretende refinanciar dívida da Energipe e Saelpa O principal objetivo do grupo Cataguazes-Leopoldina com a captação de US$ 250 milhões, via emissão de notes units representativas de dívida, é refinanciar dívidas de curto prazo da Energipe e da Saelpa. Com a emissão, ficam refinanciados R$ 320 milhões da dívida bancária da Energipe e R$ 200 milhões da Saelpa para os próximos 18 meses. "A nossa expectativa é de alongar o prazo de amortização da dívida da Energipe e da Saelpa, de 17 meses para 65 meses", afirmou o gerente de finanças do grupo, Cláudio Brandão. Sobre o mecanismo de captação via notes, Brandão conta que a operação de swap será realizada até a data de internalização dos recursos e deverá se tornar atraente em comparação com uma emissão interna. (Agência Canal Energia - 14.07.2006) 3 Eletronorte firma convênio para revitalização de usinas na Amazônia A Eletronorte
e o Comando do Exército firmaram um convênio para promover a revitalização
de usinas instaladas em regiões de fronteira na Amazônia. O objetivo dos
projetos de repotenciação das usinas do Programa Calha Norte é garantir
o suprimento de energia elétrica para os militares e comunidades indígenas
que vivem no entorno dos pelotões do Exército. O convênio está orçado
em R$ 890 mil. A repotenciação vai contemplar usinas que geram cerca de
600 kW. (Agência Canal Energia - 14.07.2006) 4 Alstom estima negócios em torno de R$ 100 mi com
leilão A-3 5 Suez Energy mira ativos de geração da Celesc A Suez Energy
pretende atuar fortemente no setor elétrico e pretende pelo menos manter
sua fatia atual de 8%. O presidente da Suez Energy Brasil, Maurício Bahr
revelou que na mira da Suez estão os ativos de geração da Celesc. "A Tractebel
já é sócia da Celesc na usina de Machadinho e tem direito de preferência",
informou. Outro alvo seria a Cesp. A expectativa de Bahr é que os recursos
da venda sejam utilizados para sanear a pesada dívida da companhia que
posteriormente seria coloca à venda. (Jornal do Commercio - 15-07.2006)
6 Prefeitura de SP e Eletropaulo acertam suas dívidas O Município
de SP, que devia cerca de R$ 119 milhões a Eletropaulo, por contas em
aberto entre 2001 e 2004, liquidou todas. Foi basicamente uma troca de
dívidas. "A Eletropaulo devia IPTU para a Prefeitura. Não houve desembolso
para a administração", segundo nota da Secretaria de Finanças. A empresa
ainda cobra na Justiça uma dívida de aproximadamente R$ 300 milhões, referentes
aos anos de 1996 a 2000. "Mas o pagamento hoje está em dia", disse o vice-presidente
comercial da Eletropaulo, Ricardo Lima. (Jornal do Commercio - 15-07.2006)
7 Eletropaulo toma medidas contra possíveis ataques A ameaça da
facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) de atacar as redes
de fornecimento de eletricidade deixou a Eletropaulo em alerta. Grampo
telefônico feito pelo Dipol (Departamento de Inteligência da Polícia)
revela que integrantes da facção pretendem dar seqüência a um plano aventado
em 2003: causar um blecaute, espécie de apagão, na Grande São Paulo. A
Eletropaulo foi informada pela polícia da nova ameaça, que visa a atacar
a unidade de Diadema. A empresa reforçou a segurança de seu efetivo. Além
disso, requisitou apoio das forças de segurança do Estado. Segundo informou
a Eletropaulo, a ocorrência de um blecaute não é impossível, mas improvável,
já que o sistema é fracionado e interligado. (Folha de São Paulo - 15.07.2006)
No pregão do dia 14-07-2006, o IBOVESPA fechou a 35.349,68 pontos, representando uma baixa de 0,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,6 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,47%, fechando a 10.943,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,95 ON e R$ 43,15 PNB, alta de 0,77% e 2,01%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 17-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,00 as ações ON, baixa de 2,07% em relação ao dia anterior e R$ 42,50 as ações PNB, baixa de 1,51% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 15/07/2006 a 21/07/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras e Gazprom estudam gasoduto A Petrobras está discutindo com a gigante russa do gás Gazprom propostas de joint ventures que incluem gasoduto saindo da Venezuela e ligando Brasil, Argentina e Chile, afirmou o presidente da estatal brasileira, José Sérgio Gabrielli. A joint venture com a Petrobras seria a primeira da Gazprom na América Latina. "A Gazprom tem experiência muito boa com longos gasodutos", disse o executivo, depois de reunião com investidores em Londres para apresentar os planos de investimento da companhia para 2007-2011. "Estamos nos primeiros estágios do gasoduto venezuelano, avaliando questões ambientais, econômicas e regulatórias", afirmou ele. Outros projetos com a Gazprom incluem exploração marítima na Turquia e um projeto na Ásia, onde a estatal brasileira não possui ativos atualmente, disse Gabrielli. As duas empresas disseram que devem assinar em breve as bases de acordo de cooperação.. (Jornal do Commercio - 15.07.2006) 2 Redução da produção de gás em junho A produção média
de óleo e Liquefeito de Gás Natural (LGN) da Petrobras no Brasil em junho
foi de 1,681 milhão de barris por dia em junho, redução de 6,2% sobre
os 1,792 milhão de barris/dia registrados em maio. Segundo a companhia,
a queda deve-se à parada de manutenção programada de diversas plataformas
no período: P-26 (Marlim), P-40 (Marlim Sul), FPSO-Brasil (Roncador) P-27
(Voador), P-25 (Albacora), P-31 (Albacora) e P-50 (Albacora Leste).A produção
média de gás natural no Brasil em junho, excluindo o volume liquefeito,
foi de 44,5 milhões de metros cúbicos/dia, 2,2% abaixo dos 45,5 milhões
apurados em maio. Segundo a empresa, a redução foi decorrente de flutuações
de demanda. A produção total, incluindo as atividades no exterior, foi
de 61,788 milhões de metros cúbicos, contra 62,453 milhões em maio. (Jornal
do Commercio - 15-07.2006) 3 Gabrielli: não há razão para "romper o casamento" O presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, se mostrou confiante em conseguir
"um bom acordo" com a Bolívia. "Nós podemos chegar a um bom acordo. Temos
a base material para um acordo razoável. A Petrobras precisa do gás natural
da Bolívia e a Bolívia precisa do mercado brasileiro", disse Gabrielli.
"Temos que nos manter casados, não há razão para romper o casamento",
afirmou. O presidente da estatal descartou que uma eventual mudança no
Governo brasileiro possa ter influência nas relações entre os dois países.
"O Brasil e a Bolívia têm uma longa história de relações diplomáticas,
não só com o atual Governo, mas com o anterior e com o antes do anterior",
explicou. Gabrielli disse também que os acordos com a Bolívia são anteriores
a 2003, data em que o presidente Lula chegou ao poder. Segundo ele, atualmente
não existe "um caso especial de relações" entre os dois países. "Temos
um contrato, temos um interesse empresarial a discutir e temos dois Governos
que criam o contexto. Isso é absolutamente normal e vai continuar com
qualquer que seja o Governo eleito" no Brasil em outubro. "Precisamos
uns dos outros. Existe uma relação de necessidade mútua entre Brasil e
Bolívia. Temos que chegar a um acordo", insistiu. (Gazeta Mercantil -
17.07.2006) 4 Embrapa busca alternativa à mamona para biodiesel A Embrapa Semi-Árido
está estudando alternativas à mamona como fonte para a produção de biodiesel
em áreas de sequeiro da região Nordeste. E, nesse sentido, as fichas da
estatal estão depositadas no pinhão manso, um arbusto que apresenta, pelo
menos em tese, produtividade de até 2,5 toneladas por hectare, ante 600
quilos de mamona por hectare quando em área de sequeiro. Segundo pesquisadores,
o biodiesel de mamona não decolou e nem vai decolar tão cedo. As razões
para isso estão nos baixos preços da semente de mamona. A semente seca
da "carrapateira", como é conhecida no sertão, não tem encontrado comprador
nem mesmo por R$ 0,25 o quilo, na região do vale do submédio São Francisco.
Inicialmente, o preço projetado pelos programas oficiais de incentivo
ao biodiesel de mamona chegava a R$ 1,50. O pinhão manso mostra-se viável
para o semi-árido também porque uma planta chega a produzir por até 40
anos. O rendimento na produção de óleo situa-se entre 28% e 40% - abaixo
da mamona, que pode render algo entre 46% e 50%. No caso do pinhão, há
outra vantagem: o volume de água necessários é baixo. (Valor Econômico
- 17.07.2006) 5 Cemig investe R$ 1,4 mi em biodiesel A Cemig investe R$ 1,4 milhão em um projeto de geração de energia elétrica a partir do biodiesel. A primeira etapa será finalizada ainda neste ano. Trata-se do desenvolvimento de um laboratório que otimiza a produção do combustível extraído da soja, da mamona e do etanol. (Eletrosul - 14.07.2006) 6 Suez Energy opta por GNL para crescer no País A Suez Energy quer crescer no Brasil e tem perspectiva de expandir os negócios para a área de GNL. "É área em que a gente tem foco e larga experiência. Somos o maior importador de GNL dos Estados Unidos, temos terminais, empresas de engenharia, frota de navios, contratos de suprimento desse tipo de gás", disse o presidente da Suez Energy Brasil, Maurício Bahr. A Petrobras optou pelo segmento de GNL como alternativa para o gás boliviano e pretende construir duas plantas de GNL, que devem começar a produzir em 2008. (Jornal do Commercio - 15-07.2006) 7 CGTEE contrata novo seguro para Candiota A CGTEE anunciou que a Vera Cruz Seguradora foi a vencedora da licitação para contratação do seguro da usina Presidente Médici de Candiota. A seguradora emitirá a apólice na modalidade de Riscos Operacionais e Quebra de Máquinas. O prêmio líquido anual da apólice será de R$ 3.643.865,24. O limite máximo da indenização passou R$ 104 milhões para R$ 400 milhões. (Agência Canal Energia - 14.07.2006)
Grandes Consumidores 1 Acionistas da Arcelor Brasil aguardam CVM A CVM pediu
aos minoritários da Arcelor Brasil um tempo para elaborar seu parecer
sobre o caso da operação de aquisição da Arcelor Europa pela indiana Mittal
Steel, que traz impactos diretamente à controlada brasileira. Na sexta-feira,
os técnicos da autarquia se reuniram com representantes da Previ, do BNDES
e da gestora de recursos Dynamo. A gestora Hedging-Griffo não participa
do grupo de minoritários, apesar de ter ações da Arcelor em sua carteira.
Renato Chaves, diretor da área de Participações da Previ, disse que a
expectativa dos acionistas é contar com o pronunciamento da autarquia
"o mais rápido possível". Entretanto, reconhece que a CVM poderá aguardar
a indiana informar o resultado da adesão dos acionistas da Arcelor Europa
às ações da Mittal. Isto só deverá acontecer no dia 26. Até quinta-feira,
dia 13, o percentual de adesão de acionistas da Arcelor Europa à Mittal
era de 17,6%. Os minoritários avaliam que o parecer da CVM é muito importante
nesse caso, porque no entender da Dynamo, a autarquia vai formar jurisprudência
a respeito do assunto. (Valor Econômico - 17.07.2006) 2 Jari Celulose reajustará tarifas de energia em 0,66% As 2.250 unidades
consumidoras de energia do distrito de Monte Dourado e das vilas de Munguba,
Planalto e São Miguel, localizadas no município de Almeirim, no Pará,
sofrerão reajuste de 0,66% em suas tarifas. A Jari Celulose recebeu autorização
da Aneel para aplicar o aumento a partir deste sábado, 15 de julho. Prevista
na Lei 9.074/1995, a empresa tem permissão em caráter exepcional para
fornecer energia elétrica a comunidades vizinhas ao Projeto Jari desde
julho de 1997. A Jari Celulose atua como produtor independente nas exploração
das usinas termelétricas de mesmo nome, com potência instalada de 55 MW,
Monte Dourado, com 5,7 MW, e Munguba, com 8,7 MW. (Agência Canal Energia
- 14.07.2006) 3 Mittal foca a Índia e a China após fusão com Arcelor Lakshmi Mittal,
que venceu uma batalha de cinco meses pelo fusão com a Arcelor SA e pela
criação da maior siderúrgica mundial, agora está diante de desafio maior.
Ele pretende entrar nos mercados da China e da Índia, queapresentam crescimento
acelerado, e onde a Arcelor e a Mittal Steel Co. não controlam nenhum
ativo. Mittal diz pretender iniciar operações na Índia e na China num
momento em que os consumidores locais que acabaram de enriquecer compram
carros, refrigeradores e máquinas de lavar roupa. A demanda por aço da
Índia deve crescer, em média, 7,3% durante a próxima década, e o mercado
chinês deve se expandir 6,9%, prevê. A Mittal Steel, empresa sediada em
Roterdã, na Holanda, e que deterá 61 usinas em 27 países diferentes após
a conclusão de sua fusão com a Arcelor, precisa utilizar sua vantagem
tecnológica para abrir frentes em novos mercados, disse Stuart Fraser
da Standard Life Investments. A China e a Índia recusaram-se a permitir
que siderúrgicas estrangeiras comprassem produtoras locais. (Jornal do
Commercio - 15.07.2006) 4 Billiton obtém autorização para transferir participação na usina de Estreito A BHP Billiton
Metais S/A foi autorizada a transferir para a Alcoa Alumínio S/A e para
a Suez Energy South America Participações Ltda. os 16,48% detidos pela
empresa no capital total do consórcio Ceste, responsável pela concessão
para exploração da usina hidrelétrica de Estreito. A Alcoa e a Suez já
integram o consórcio, com participações de 19,08% e de 30%, respectivamente.
Os outros sócios no empreendimento são Camargo Corrêa Energia S/A, com
4,44%, e Companhia Vale do Rio Doce, com 30%. A usina de Estreito ficará
localizada nos municípios de Aguiarnópolis e Estreito, na divisa dos estados
de Tocantins e Maranhão, e terá potência instalada de 1.087 megawatts
(MW). (APMPE - 14.07.2006)
Economia Brasileira 1 Previsão de corte de meio ponto na Selic O Copom pode reduzir novamente a Selic em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano, na reunião desta semana. De 15 instituições ouvidas, apenas uma - o banco francês BNP Paribas - acredita em redução do ritmo de corte da taxa, para 0,25 ponto percentual. A voz dissonante vem do economista-chefe do BNP, Alexandre Lintz, que aponta na alta da inflação projetada para 12 meses como determinante em sua aposta de corte menor. "É verdade que a inflação corrente vem caindo, inclusive com deflação em alguns índices, mas quando se projeta para 12 meses o índice sobe", lembra Lintz. De fato, no Boletim de Mercado do BC, a previsão do IPCA para os próximos 12 meses subiu de 4,34% para 4,41%. Outros fatores, afirma Lintz, também sugerem a necessidade de um ritmo menor nos cortes. "Embora tenhamos uma expectativa do IPCA abaixo da meta este ano, o BC sabe que a decisão sobre os juros básicos agora vão impactar na inflação de 2007 e, por isto, acredito em maior cautela por parte da instituição", conclui o executivo do BNP Paribas. A importância da defasagem de tempo entre um corte nos juros e o impacto nos preços - em torno de seis meses - também é citado pela ampla maioria dos economistas, que estimam corte de meio ponto na taxa. No entanto, os economistas consideram este fator limitante para uma queda ainda maior no juro e não determinante para um corte menor. (Gazeta Mercantil - 17.07.2006) 2 Debêntures registram emissões de R$ 11,3 bi no 1º semestre As debêntures despertaram menos interesse das companhias no primeiro semestre deste ano, quando as emissões somaram R$ 11,3 bilhões, 55,4% abaixo dos R$ 25,4 bilhões obtidos nos seis primeiros meses de 2006, segundo dados da CVM. Especialistas afirmam que o fato de as empresas estarem com uma situação de caixa mais confortável neste ano, depois de um período de alta lucratividade, explica a redução dos lançamentos de debêntures. No primeiro semestre de 2005, a CVM registrou 26 emissões desses títulos. O número caiu para apenas 15 no mesmo período de 2006. Além disso, as companhias lançaram mão de outras formas de captação, como ofertas de ações ou os FIDCs. O volume de captações por meio de emissões de ações cresceu 221,5%, de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre de 2005 para R$ 13,4 bilhões em 2006. No caso dos FIDCs, o incremento foi menor: 18,8%, passando de R$ 3,483 bilhões para R$ 4,137 bilhões.No primeiro semestre de 2005, as companhias de leasing emitiram títulos no valor de R$ 16,8 bilhões. A cifra caiu para R$ 6,6 bilhões no mesmo período deste ano. Se a safra de emissões de debêntures foi fraca no primeiro semestre, as perspectivas para os próximos meses são animadoras. A CVM analisa pedidos de lançamento desses papéis que ultrapassam R$ 24,7 bilhões. Em todo o ano de 2005, foram emitidos R$ 41,5 bilhões. No total, a CVM estuda dez solicitações de lançamento de debêntures. (Folha de São Paulo - 17.07.2006) 3 Ipea: investimento cresce 7% no ano 4 Focus: projeção para o IPCA do ano em queda A projeção para
o IPCA para este ano teve nova queda, de 3,81% para 3,77%, segundo o boletim
Focus. É a sétima revisão para baixo consecutiva. Os analistas do mercado
financeiro mantiveram a previsão de um corte de meio ponto percentual
na próxima reunião do Copom do Banco Central, que ocorre nesta semana.
Dessa forma, a taxa básica de juros da economia iria para 14,75% ao ano.
Já a previsão para o ano é que ela caia até 14,25%. A taxa vem recuando
desde setembro do ano passado. O último corte, no final de maio, foi de
meio ponto, menor que os três anteriores, de 0,75 ponto. Já os outros
índices de inflação sofreram pequenas revisões para cima. No caso do IGP-DI,
a previsão passou de 3,61% para 3,63%. A expectativa do IGP-M subiu de
3,72% para 3,74%. A previsão para o crescimento da economia foi mantida
em 3,6%. A expectativa para a produção industrial passou de 4,21% para
4,17%. Já a projeção em relação ao superávit comercial ficou em US$ 40
bilhões. (Folha de São Paulo - 17.07.2006) 5 Balança comercial verifica superávit de US$ 1,220 bi na 2ª semana de julho Segundo a Secex,
as contas do comércio exterior nacional apresentaram superávit de US$
1,220 bilhão na segunda semana de julho, com cinco dias úteis. O saldo
é resultado de exportações de US$ 3,283 bilhões - uma média diária de
US$ 656,6 milhões - e de importações de US$ 2,063 bilhões - média de US$
412,6 milhões por dia útil. Nas duas primeiras semanas de julho, o superávit
comercial é de US$ 2,913 bilhões, com vendas de US$ 6,844 bilhões e compras
de US$ 3,931 bilhões. Já no ano, a balança acumula, até o dia 16 de julho,
superávit de US$ 22,446 bilhões. No período, as exportações somam US$
67,745 bilhões e as importações, US$ 45,299 bilhões. A média diária de
vendas ao exterior é de US$ 505,6 milhões e a de compras, de US$ 338,1
milhões. (Valor Econômico - 17.07.2006) O dólar comercial abriu o dia com elevação, a R$ 2,219. Às 9h30, a moeda dava continuidade a essa tendência, avançando 0,36%, a R$ 2,219 na compra e a R$ 2,221 na venda. Na sexta-feira (14/07), a moeda americana indicou queda de 0,31%, a R$ 2,211 na compra e R$ 2,213 na venda. Ao longo do dia, o preço oscilou entre R$ 2,2080 na mínima, com queda de 0,54%, e R$ 2,2140 na máxima, alta de 0,18%. (Valor Online - 17.07.2006)
Internacional 1 Pesquisa da BBC: políticas energéticas são danosas Segundo pesquisa
encomendada pela rede BBC ao instituto canadense GlobeScan, realizada
junto a 18.779 pessoas de 19 países, as políticas energéticas dos governos
são danosas ao meio ambiente, desestabilizadoras da economia global e
ameaçadoras da paz mundial. Para superar esses aspectos negativos, os
governantes deveriam incentivar o uso e a geração de fontes renováveis
de energia mediante redução de impostos e elevar os padrões de eficiência
no consumo de combustíveis pelas frotas de veículos. O levantamento mostra
que de cada dez cidadãos, oito (81%) estão preocupados com as ameaças
ao meio ambiente e ao clima resultantes da maneira atual com que os países
produzem e consomem energia. Três em cada quatro cidadãos (77%) acreditam
que os apagões energéticos e a elevação dos preços do setor tornarão as
economias mais frágeis e instáveis, proporção bem próxima (73%) à dos
que avaliam que a competição por mais energia levará a uma nova crise
mundial e à possibilidade de novos conflitos entre as nações. Os entrevistados
manifestaram-se apreensivos com a possibilidade de os principais fornecedores,
especialmente Irã, usarem a energia como arma política e cancelarem o
suprimento em caso de agravamento de crises como a desencadeada pelo programa
nuclear iraniano. (Gazeta Mercantil - 17.07.2006)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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