l IFE: nº 1.848 - 14
de julho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governo prepara Plano Nacional de Energia 2030 O Brasil
quer definir um planejamento estratégico para o setor energético para
os próximos 25 anos. O Plano Nacional de Energia 2030 (PNE 2030) deve
ficar pronto até o final do anoe servirá para orientar investimentos e
ações no setor para as próximas décadas. O MME está promovendo seminários
para aprofundar o debate sobre o tema. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim,
explicou que os grandes países e todas as potências mundiais têm planos
estratégicos de longo prazo para o setor energético. "Nós, no Brasil estamos
fazendo um plano até 2030 no qual vamos tentar traçar qual é a demanda
de energia, os derivado e todas as fontes e quais tecnologias e fontes
que deverão atender a essa demanda", disse Tolmasquim. Segundo ele, em
40 anos, a maioria das reservas mundiais de petróleo estarão esgotadas,
o que aumenta a necessidade de planejamento de longo prazo. (Jornal do
Commercio - 14.07.2006) 2 Tolmasquim: biodiesel pode ter função estratégica Para o presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, o biodiesel pode desempenhar uma função estratégica
para independência brasileira na questão de combustíveis. "Hoje, o grande
gargalo do Brasil é a questão do diesel. No caso da gasolina, com a utilização
do álcool, nós conseguimos diminuir bastante sua demanda no mercado interno,
havendo, portanto, até a necessidade de exportar o excedente de gasolina",
disse. "O gargalo com o diesel se dá porque nós ainda não temos um substituto
e temos uma grande quantidade de transporte rodoviário que necessita de
algum tipo de combustível. Portanto, o biodiesel, no caso brasileiro,
além da questão ambiental e da questão social da criação de emprego, tem
uma questão estratégica em termos de independência porque ele pode substituir,
hoje, um combustível que importamos ou que teríamos que produzir em uma
quantidade muito grande para atender a nossa necessidade". (Jornal do
Commercio - 14.07.2006) 3 BNDES cria linha de financiamento para projetos de eficiência energética O BNDES
aprovou novas regras para concessão de crédito no âmbito da Linha de Meio
Ambiente e de uma linha de crédito específica para projetos de eficiência
energética, o Proesco, com ênfase no apoio às Empresas de Serviços de
Conservação de Energia (ESCO), que terão relevante impacto na área ambiental.
A linha conta com uma das mais baixas taxas do BNDES para concessão de
financiamento, de 1% sobre a TJLP, e vai vigorar para projetos com investimentos
em melhoria da qualidade ambiental que vão além das exigências da legislação
atual. A participação do Banco nessas operações poderá chegar a 90% do
total do investimento. O novo programa de crédito do BNDES, no âmbito
da Linha de Meio Ambiente, financiará usuários de energia - empresas públicas,
privadas (industriais e comerciais) - ou as ESCOs que investem nas instalações
de seus clientes e compartilham os resultados financeiros da maior eficiência
energética. Com o Proesco, o Banco busca equacionar os problemas relativos
às condições de financiamento, apontadas como uma das barreiras mais importantes
para a realização de projetos de eficiência energética. (Elétrica - 13.07.2006)
4
Senador ressalta importância do Complexo do Rio Madeira
Empresas 1 Elektro terá que pagar por uso de faixa de domínio A Elektro
continua obrigada ao pagamento pelo uso de faixas de domínio de rodovias
cujos pedágios estão sob competência de sete concessionárias. Por essas
áreas passam os fios, cabos e postes de transmissão de energia elétrica.
A Elektro pretendia que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) desse efeito
suspensivo a um recurso especial no qual a empresa contesta a cobrança
do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER/SP).
Como o recurso especial ainda não foi admitido no Tribunal de Justiça
de São Paulo (TJ-SP), o presidente do STJ, ministro Raphael de Barros
Monteiro Filho, negou seguimento ao pedido da Elektro. O ministro destacou
que, neste caso, caberia ao presidente do TJ/SP decidir sobre o efeito
suspensivo do recurso pendente de admissibilidade. O efeito suspensivo
ao recurso proposto pela Elektro se justificaria, conforme defende a empresa,
porque a demora no julgamento do recurso especial poderá causar à empresa
"dano irreparável", já que a própria prestação do serviço de distribuição
de energia, considerado essencial, ficaria ameaçada. (Jornal do Commercio
- 14.07.2006) 2 Aneel: consulta pública facilita trabalho de fiscalização da Celpa No mês de setembro, fiscais da Aneel vão desembarcar no Pará para fiscalizar os serviços prestados pela Celpa no Estado. Para facilitar o trabalho, a Agência quis ouvir antes o que pensam os usuários sobre a empresa. Para isso, foi realizada ontem em Belém uma consulta pública. Durante quase três horas, consumidores fizeram reclamações contra a concessionária. As queixas mais comuns foram a demora na prestação dos serviço; a dificuldade para conseguir atendimento por meio do 0800 da empresa e as constantes quedas de energia, em especial nos bairros da periferia. O diretor da Aneel, Edvaldo Cardoso, disse que o objetivo da consulta pública é facilitar o trabalho de fiscalização. (O Liberal - 14.07.2006) 3 CEEE obtém liminar para cumprir reestruturação A Justiça
Federal em Porto Alegre concedeu liminar à ação civil pública impetrada
pelo deputado estadual Vieira da Cunha (PDT) que prorroga o prazo para
cisão da CEEE em empresas distintas nas áreas de distribuição e de geração
e transmissão. Com a decisão, a estatal tem agora até o fim de março de
2007 para fazer a separação e fica livre da ameaça da imposição de uma
multa que poderia chegar a R$ 40 milhões e, no limite, da perda da concessão.
(Elétrica - 13.07.2006) 4
Coelba investe para combater os furtos no sistema elétrico No pregão
do dia 13-07-2006, o IBOVESPA fechou a 35.354,28 pontos, representando
uma baixa de 2,42% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,42 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,51%, fechando a 10.993,54 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,60 ON e R$ 42,30 PNB,
baixa de 3,80% e 4,30%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 14-07-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 45,60 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 42,52 as ações PNB, alta de 0,52% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 14.07.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: empresas pré-qualificadas serão divulgadas na próxima semana A Aneel
divulgará na segunda-feira (17/07) a lista com as empresas pré-qualificadas
ao leilão de linhas de transmissão da Rede Básica do Sistema Interligado
Nacional (SIN). O leilão atraiu 28 empresas (Brasil, Espanha, Portugal,
Colômbia e Itália) que entregaram, no dia 29 de junho, a documentação
necessária à pré-qualificação. No leilão, marcado para o dia 18 de agosto
no Rio de Janeiro, serão ofertados sete lotes com 14 linhas de transmissão
de energia e três subestações. As garantias deverão ser depositadas pelos
pré-qualificados no dia 17 de agosto na Bovespa. (Elétrica - 14.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Falhas em duas subestações da Celpa causam blecaute A Rede Celpa
informou que um problema técnico ocorrido às 19h13 do dia 13/07 causou
o desligamento das subestações Coqueiro e Augusto Montenegro, deixando,
desde essa hora, nove bairros sem energia. As equipes de manutenção da
concessionária conseguiram reenergizar a primeira subestação (Coqueiro)
em 13 minutos e a segunda (Augusto Montenegro), onde houve o problema,
em uma hora e nove minutos. A Celpa garante que, assim que concluir a
análise sobre a causa do desligamento, irá informar mais detalhes. (O
Liberal - 14.07.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,4% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,4%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 11 de julho. A usina de Furnas atinge 82,2 % de volume de capacidade. (ONS - 12.07.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 29,1% A região
Sul apresentou queda de 0,1% em relação à última medição, com 29,1% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 87% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 12.07.2006) 4 NE apresenta 85,7% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2%, o Nordeste está com 85,7% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 86,2% de volume de capacidade.
(ONS - 12.07.2006) 5 Norte tem 88,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 88,9% apresentando queda de 0,5%
em relação ao dia 11 de julho. A usina de Tucuruí opera com 88,8% de volume
de armazenamento. (ONS - 12.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras descarta proposta boliviana de reajuste A rejeição formal pela Petrobras da nova fórmula de cálculo do preço do gás natural boliviano paralisou a negociação entre a empresa brasileira e a YPFB. O fracasso definitivo das discussões pode provocar uma arbitragem internacional em um mês sobre o novo preço do combustível. A YPFB pretende elevar imediatamente para pelo menos US$ 5 o preço do milhão de BTU, aumento de 20% em relação ao preço atual. Mas a proposta oficial de revisão da fórmula de fixação do preço foi inicialmente rejeitada pela Petrobras que quer manter, sem alterações, todas as condições estabelecidas pelo contrato, que tem duração de 20 anos, até 2019, afirmou o presidente da YPFB, Jorge Alvarado. "A posição que o Brasil assumiu é que (a fórmula atual de aumento) é normal e não deve ser modificada", disse Alvarado. Segundo Alvarado, na próxima reunião, a Bolívia manterá o argumento de que o preço do gás natural comprado pelo Brasil deve se aproximar do preço combinado dos combustíveis líquidos que o gás boliviano substitui no mercado brasileiro. De acordo com esse critério, o Brasil deveria estar pagando hoje pelo menos US$ 7,50 o milhão de BTU, afirmou recentemente o ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz. (Gazeta Mercantil - 14.07.2006) 2 Bolívia impõe condições para entrar no Gasoduto do Sul A Bolívia
participaria do Gasoduto do Sul, que levará gás natural da Venezuela às
nações do Mercosul, caso os outros países interessados atendessem a algumas
condições, anunciadas pelo ministro dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz.
A primeira condição da Bolívia é a de que boa parte do volume contribuído
de seus campos seja industrializada em seu próprio território, para que
o país não siga vendendo apenas matéria-prima e, dessa forma, possa obter
novos recursos. "Nas conversas com o Governo de Caracas, enxergamos a
necessidade de (construir) um pólo de industrialização do gás", que terá
ambas as nações como sócias, disse o ministro, que mencionou que conseguiu
ajuda venezuelana para instalar fábricas de separação de líquidos de gases
nas fronteiras com a Argentina e o Brasil. Em segundo lugar, a Bolívia
exige que o Gasoduto seja uma sociedade das petrolíferas estatais dos
países participantes ou que, pelo menos, o projeto fique sob o comando
delas. A terceira condição diz respeito a uma participação no volume do
produto energético em seu destino final. "Se o gás boliviano serve para
a industrialização em São Paulo, queremos que uma parte disso também venha
para a Bolívia". (Gazeta Mercantil - 14.07.2006) 3 Cemig investe R$ 1,4 mi em biodiesel A Cemig
investe R$ 1,4 milhão em um projeto de geração de energia elétrica a partir
do biodiesel. A primeira etapa será finalizada ainda neste ano. Trata-se
do desenvolvimento de um laboratório que otimiza a produção do combustível
extraído da soja, da mamona e do etanol. (Eletrosul - 14.07.2006) 4 Multinacional SHV investe R$ 14 mi em MG A SHV Gas
Brasil, subsidiária da maior empresa distribuidora de GLP do mundo, definiu
pela manutenção de sua matriz em Minas Gerais e anunciou novos investimentos
no Estado. A multinacional holandesa ainda não tinha decidido se sua sede
seria em Minas ou no Rio. Feita a opção, transferiu sua unidade produtiva
de Contagem para Betim e acaba de inaugurar, no local, um novo parque
de engarrafamento, com investimento de R$ 14 milhões. Além disso, prevê
destinar, este ano, mais R$ 10,8 milhões para o Estado, na instalação
de tanques estacionários em clientes industriais e comerciais, ampliação
da unidade de Timóteo, na Região do Rio Doce, e aquisição de 18 caminhões
para atendimento aos consumidores. A decisão da SHV Gas está relacionada
com a tradição da empresa no Estado, como informa seu diretor-presidente,
Lauro Cotta. Ele acrescenta que o interesse também está ligado à relação
capital-trabalho na região metropolitana de Belo Horizonte, segurança,
infra-estrutura e qualidade de vida. O centro administrativo da empresa
continua no Rio. (Hoje em dia - 14.07.2006)
Grandes Consumidores 1 Lucro da VCP cai no semestre A Votorantim
Celulose e Papel (VCP) encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro
líquido de R$ 200 milhões, o que representa uma queda de 5% em relação
ao mesmo período de 2005. A receita líquida, no entanto, apresentou crescimento
de 4%, se comparada ao intervalo entre abril e junho de 2005, chegando
a R$ 708 milhões. Segundo relatório divulgado pela companhia, o volume
de vendas cresceu, no segundo trimestre, 9% sobre igual intervalo do ano
passado, com 392 mil toneladas comercializadas. No entanto, a desvalorização
do dólar frente ao real acabou refletida em retração da receita líquida.
As vendas de papel no mercado interno cresceram 18% no período e foram
apontadas como destaque para a elevação das vendas totais. A demanda aquecida
e o crescimento dos negócios com editores e caderneiros ajudaram a alavancar
as vendas no segundo trimestre. A geração de caixa medida pelo Ebitda
(lucro antes dos impostos, juros, amortizações e depreciações) fechou
o segundo trimestre em R$ 292 milhões, valor 12% superior ao alcançado
em igual período do ano passado. A margem Ebitda (relação entre o Ebitda
e a receita líquida) ficou em 41%, 3 pontos percentuais acima da apresentada
no segundo trimestre de 2005. (Superávit - 14.07.2006) 2 VCP quer área florestal da International Paper A Votorantim
Celulose e Papel apresentou oferta para comprar a área florestal de Três
Lagoas (Mato Grosso do Sul) da International Paper (IP) como parte de
seu plano de tornar-se player mundial do setor. Embora nenhuma proposta
tenha sido assinada entre as duas empresas, ele prevê que o negócio é
estimado US$ 1,1 bilhão e US$ 1,2 bilhão. "A oferta encaixa-se em nossa
estratégia. Nossa ambição é a de nos tornarmos uma das maiores produtoras
mundiais de celulose", afirmou o diretor financeiro da VCP, Valdir Roque.
Ontem, a VCP anunciou que fechou o segundo trimestre com queda de 5% no
lucro líquido em relação ao mesmo período de 2005, influenciado pela variação
cambial, que afeta tanto as operações internas quanto externas da companhia.
O lucro de R$ 200 milhões do segundo trimestre, no entanto, foi 26% maior
que os R$ 159 milhões obtidos nos primeiros três meses do ano. A VCP pretende
elevar sua receita para US$ 4 bilhões até 2020, contra aproximadamente
US$ 1,6 bilhão do ano passado, disse Roque. (Jornal do Commercio - 14.07.2006)
Economia Brasileira 1 Queda no crédito faz BNDES rever contas Os desembolsos do BNDES somaram R$ 18,2 bilhões no primeiro semestre de 2006, com uma queda de 9% em relação ao mesmo período de 2005. O resultado indica que será "difícil" cumprir o orçamento de empréstimos deste ano de R$ 55 bilhões, segundo o assessor da diretoria de Planejamento da instituição, Francisco Eduardo Pires de Souza. No primeiro semestre, as liberações representaram apenas 33% da meta do ano. "O orçamento talvez tenha de ser revisto, a julgar pelo desempenho do primeiro semestre. No ano calendário, vai ser difícil cumprir [o orçamento]", disse Pires de Souza, sem citar uma previsão de quanto poderá ser desembolsado neste ano. Para o assessor, dois fatores determinaram a redução dos empréstimos: a crise do agronegócio, que afetou o setor pelo segundo ano consecutivo, e a valorização do real, que fez cair os desembolsos às exportações (realizados em dólar). Ele ressaltou, porém, que no segundo trimestre já houve uma recuperação, e a tendência é que os financiamentos se acelerem daqui para a frente. No segundo trimestre, os desembolsos cresceram 9%, o que não foi suficiente para inverter a forte retração (-28,4%) dos três primeiros meses do ano. Em nota, o BNDES classificou o desempenho do primeiro trimestre como "um ponto fora da curva". (Folha de São Paulo - 14.07.2006) 2 Selic deve cair ao menor nível dos últimos 31 anos A taxa básica de juros brasileira irá cair na próxima quarta-feira para o patamar mais baixo dos últimos 31 anos. A Selic recuará dos atuais 15,25% - taxa idêntica à praticada em janeiro e fevereiro de 2001 - para 14,75% e se tornará o menor juro desde os 13,6% de março de 1975. Esta aposta é de todos os 14 analistas consultados pelo Valor. O consenso absoluto é de que o Copom do Banco Central irá, no dia 19, cortar o juro básico em 0,50 ponto percentual, mantendo o ritmo de queda da reunião anterior, realizada no final de maio. Será a nona queda consecutiva da Selic. O BC iniciou a série de cortes em setembro do ano passado, quando a taxa estava em 19,75%. Mas o recorde nominal de 13,6% não será quebrado este ano. Em termos reais, muito menos. Em 1975, o juro real era francamente negativo, já que o IGP-DI rodava a 29% ao ano. (Valor Econômico - 14.07.2006) 3
IBGE: emprego industrial avança 0,2% O dólar
comercial abriu o dia com leve baixa, a R$ 2,2180. Às 9h56, a moeda cedia
0,36%, a R$ 2,21 na compra e a R$ 2,2120 na venda. Ontem, o dólar comercial
avançou 0,86%, a R$ 2,2180 na compra e R$ 2,22 na venda. (Valor Online
- 14.07.2006)
Internacional 1 Chirac: energia não pode ser arma política O presidente
da França, Jacques Chirac, advertiu que a energia "não deve ser um instrumento
político", e apostou na melhora no funcionamento dos mercados de petróleo
e do gás. Para o presidente francês, a reunião deve servir para refletir
sobre a conveniência do diálogo entre produtores, consumidores e países
de passagem, acelerar a transição para a era pós-petróleo e ajudar os
países emergentes a elaborar um desenvolvimento responsável com a ecologia.
Chirac afirma que a expansão econômica mundial obriga a tratar a energia
em um marco de cooperação e com a premissa do desenvolvimento sustentável.
"Se não fizermos nada, o aumento do consumo de combustíveis fósseis terá
efeitos desastrosos para o meio ambiente e o clima", afirma o presidente
francês, que expressa seu desejo de que o encontro de São Petersburgo
permita "tomar medidas necessárias" para melhorar a eficácia dos mercados
do petróleo e do gás. Nesta linha, Chirac ressalta a necessidade de impulsionar
as energias renováveis e alternativas, "incluindo a energia nuclear, com
garantias mais estritas de segurança e não-proliferação". (Elétrica -
13.07.2006) 2 Argentina contesta às críticas de Bachelet O Governo
da Argentina defendeu sua política energética, após as queixas da presidente
do Chile, Michelle Bachelet, contra medidas que "atentem contra a integração".
"Não nos movimentamos com base em comentários. Simplesmente tomamos as
decisões que o país necessita, fundamentalmente no marco dos acordos que
fazemos com outros países", disse o ministro de Planejamento da Argentina,
Julio de Vido. O governo argentino anunciou oficialmente que aumentará
os impostos sobre suas exportações de gás, o que representará um aumento
nos preços das compras desse combustível. Bachelet disse que esta decisão
será analisada na próxima cúpula de governantes do Mercosul, que ocorrerá
semana que vem. Segundo a governante chilena, a medida anunciada pelas
autoridades argentinas "não é compreensível", e "atenta contra a integração
regional". A ministra de energia chilena havia se reunido na sexta-feira
com De Vido para analisar medidas que aliviassem o impacto do aumento
no preço do gás exportado pela Argentina sobre a economia chilena. A Argentina
decidiu aumentar os impostos sobre suas exportações de gás para compensar
a alta de 50% sobre o preço do gás natural importado da Bolívia, a partir
de amanhã. (Gazeta Mercantil - 14.07.2006) 3 Paraguai quer renegociar dívida de Yacyretá O presidente paraguaio, Nicanor Duarte, pedirá a Néstor Kirchner, a renegociação da dívida de US$ 12 bilhões referente à hidrelétrica de Yacyretá, durante a visita deste a Assunção, na semana próxima, anunciou o vice-presidente Luis Castiglioni. "É preciso que a dívida alcance patamares que correspondam com justiça à Entidad Binacional Yacyretá", disse Castiglioni. (Gazeta Mercantil - 14.07.2006) 4
Hidrogênio criará energia na Antártida
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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