l IFE: nº 1.847 - 13
de julho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abrate sugere manutenção de ativos antigos de fora de revisão tarifária A Abrate
apresentou um conjunto de contribuições no dia 12 de julho, durante a
realização da audiência pública presencial sobre a regulamentação da metodologia,
na sede da Aneel, em Brasília. A Abrate sugeriu a Aneel para manter excluídos
do processo de revisão tarifária de transmissoras os ativos implantados
antes da entrada em vigor das Resoluções 166/2000 e 167/2000 - que tratam,
respectivamente, da composição da Rede Básica e da Receita Anual Permitida.
Segundo o presidente da Abrate, José Cardoso, a Aneel pretende incluir
no processo as instalações existentes, o que demandaria em alterações
nos contratos de concessão das respectivas empresas, que não prevêem este
tipo de correção tarifária. Cardoso destacou que as instalações anteriores
à resolução 166/2000 tiveram as tarifas definidas durante a separação
das atividades de geração e transmissão, quando na ocasião determinou-se
que o equilíbrio econômico-financeiro seria mantido no decorrer do período
de concessão. Outro ponto observado pela Abrate é a implantação da empresa
de referência com base apenas na extensão da linha de transmissão. Para
Cardoso, a questão é complexa e envolve outros fatores como a situação
geográfica e a extensão territorial, que pode interferir na avaliação.
(Agência Canal Energia - 12.07.2006) 2 Abrate sugere definição da valoração dos ativos da base de remuneração A Abrate
ainda apresentou contribuições a Aneel no sentido de definir a valoração
dos ativos que vão compor a base de remuneração. Segundo o diretor da
Abrate, César de Barros Pinto, a entidade defende que o cálculo contemple
os custos de reprodução, no lugar de custos de reposição, considerada
inadequada na avaliação da entidade. Para o executivo, a adoção do custo
de reposição, que considera o preço de determinado equipamento numa eventual
substituição - um transformador, por exemplo - ignora os preços históricos
do componente, os quais não podem ser desconsiderados no momento da revisão.
Pinto destacou também que a Aneel não divulgou a metodologia de cálculo
do custo de referência para que os agentes possam avaliar a origem dos
valores adotados pela agência no processo de revisão. "É um componente
importante. Sem isso, há prejuízo para a análise", disse Pinto. Na avaliação
do diretor executivo, após a entrada em vigor da metodologia, serão necessários
de nove a 10 meses para a realização do processo de cada uma das 12 empresas
previstas para o primeiro ciclo, retroativo a 1° de julho de 2005. (Agência
Canal Energia - 12.07.2006) 3 Abrate: contribuição envolve reforços em empreendimentos de transmissão Uma das
contribuições da Abrate envolveu os reforços nas instalações, tema que
demandou recurso administrativo na Aneel. De acordo com Cardoso, a resolução
158/2005, que estabelece as diferenças entre reforços e melhorias em empreendimentos
de transmissão, prevê a remuneração da implementação dos reforços determinados
pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico apenas nas revisões tarifárias
das Receitas Anuais Permitidas. Isso ocorre, de acordo com a resolução,
para que as iniciativas nesse sentido sejam consideradas sob a ótica dos
investimentos prudentes. Cardoso salientou que, nesse caso, há determinação
do ONS para a realização dos reforços, aliada à fixação das respectivas
receitas. O entendimento da Aneel, porém, está baseado no ponto da resolução
158/2005 que define reforço como "implementação de novas instalações de
transmissão, substituição ou adequação em instalações existentes, (...)
para aumento da capacidade de transmissão ou da confiabilidade do Sistema
Interligado Nacional, ou, ainda, que resulte em alteração física da configuração
da rede elétrica ou de uma instalação". (Agência Canal Energia - 12.07.2006)
4
Ciesp: setor energético é um dos gargalos em infra-estrutura de SP A Aneel
estabeleceu os encargos das empresas de transmissão como a Conta de Consumo
de Combustíveis Fósseis do Sistema Isolado, a Conta de Desenvolvimento
Econômico e a conta Proinfa. A CCC-Isol e a CDE serão recolhidas até o
dia 30 de julho. Cteep, Furnas, Cemig, CEEE, Celg, Copel, Chesf e Eletronorte
recolherão R$ 33,541 milhões de CCC e R$ 10,576 milhões de CDE, referentes
a maio. As empresas vão recolher ainda, até 10 de agosto, R$ 3,480 milhões
para conta Proinfa, referente a setembro. (Agência Canal Energia - 12.07.2006)
6 MME aprova assistência aos atingidos por barragem A Comissão
de Minas e Energia aprovou o substitutivo do deputado Evandro Milhomen
(PCdoB-AP) ao Projeto de Lei 4849/05, que torna obrigatória a prestação
de assistência social às populações de áreas inundadas para a construção
de barragens. A proposta original, do deputado Ivo José (PT-MG), foi alterada
pelo relator. O substitutivo prevê que a assistência médica e social aos
atingidos por barragem será prestada apenas durante o período de transferência
para as novas propriedades e exclui a previsão de atendimento psicológico
e odontológico do texto. (Elétrica 12.07.2006) 7 Ceará aposta em PPP para investimento em energia Segundo o governo do Ceará há a possibilidade de parceria na implantação de uma usina eólica de 60MW, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, a 56 km de Fortaleza, já autorizada pela Aneel, e que deverá contar ainda com recursos do Japan Bank for International Cooperation. O Ceará definiu sua Lei de PPP ano passado, que segue os moldes das demais leis no país, faltando apenas alguns detalhes para passar da teoria a prática. (Eletrosul - 13.07.2006) 8
Curtas Com o objetivo de difundir o uso da energia solar, acontece no dia 13 de julho, o Seminário Cidades Solares - Edição Florianópolis, em Santa Catarina. O evento também vai apresentar as vantagens sócio-ambientais com o emprego da alternativa. Além de debater o projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade da instalação de aquecedores solares na cidade de Florianópolis, o evento discutirá também ações municipais para adoção desta tecnologia. (Agência Canal Energia - 12.07.2006) A Aneel realiza no dia 13 em Belém, no Pará, consulta pública para ouvir os consumidores sobre a qualidade dos serviços prestados pela empresa Celpa. A consulta pública será realizada em conjunto com a Arcon (Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará). As contribuições coletadas durante a reunião servirão como subsídio à operação periódica de fiscalização da agência programada para os meses de setembro e outubro próximos na área de concessão da distribuidora. (Elétrica - 12.07.2006)
Empresas 1 Cataguazes-Leopoldina capta US$ 250 mi A Cataguazes-Leopoldina
conseguiu fechar operação de captação externa ontem com demanda de US$
450 milhões por seus eurobônus de vencimento em sete anos, diz o vice-presidente
de finanças, Maurício Botelho. Resolveu então captar os US$ 250 milhões
inicialmente planejados quando, ainda em maio, tentou lançar eurobônus
perpétuos. Mas, o mercado para perpétuos fechou e, em junho, a empresa
sondou investidores para lançar títulos de vencimento em dez anos com
juros em torno de 10% ao ano. Como a volatilidade continuou forte, resolveu
esperar. Segundo Botelho, a empresa percebeu uma oportunidade de captação
neste momento e está satisfeita com os sete anos de vencimento de seus
papéis. Metade dos recursos foram captados pela Energipe e a outra metade
pela Saelpa por meio de notas conjuntas (units) com garantia da holding
Energisa, que é controlada pela Cataguazes-Leopoldina. Os recursos vão
alongar a dívida da Energipe e da Saelpa de um prazo médio com pouco mais
de 20 meses para cerca de cinco anos. No dia 31 de dezembro, a Energipe
tinha R$ 370 milhões em dívidas que venciam de 2006 a 2007 e a Saelpa,
R$ 180 milhões. A dívida líquida das duas somava R$ 823 milhões. (Valor
Econômico - 13.07.2006) 2 Ampla e Light estão entre as mais acionadas na Justiça do Rio As duas maiores distribuidoras de energia do estado do Rio de Janeiro estão entre as cinco empresas mais acionadas nos Juizados Especiais Civeis do estado, segundo levantamento do Tribunal de Justiça. Somente em junho, a Ampla foi ré em 3.496 ações, enquanto a Light, em outras 1.730, o que coloca as empresas, respectivamente, em segundo e quarto lugares. No primeiro semestre deste ano, as concessionárias acumulam 27.423 ações impetradas nos juizados, sendo 16.635 contra a Ampla e 10.788 contra a Light. A Light informou que está empenhada em reduzir o número de ações que chegam ao judiciário. A empresa afirmou que constatou que 40% das ações questionam irregularidades encontradas na rede elétrica, resultado da intensificação das ações de combate à fraude. Outros 40%, segundo a Light, referem-se à corte por inadimplência e questionamentos do valor da conta de luz. Já a Ampla não quis se pronunciar sobre o levantamento feito. (Agência Canal Energia - 12.07.2006) 3 Copel investe no reforço do sistema de transmissão A Copel
está investindo no reforço do sistema de transmissão. Por ano, a companhia
destina, em média, R$ 200 milhões para melhorar a confiabilidade do sistema
elétrico e a qualidade do fornecimento de energia. Um exemplo é a construção
da SE Santa Mônica, que ficará instalada em Curitiba. Com investimentos
de aproximadamente R$ 34 milhões, o empreendimento vai melhorar a distribuição
de potência na região, além de fazer a interligação com as regiões do
litoral. Além da construção da subestação, a obra envolve a instalação
de quatro linhas de transmissão, com tensões em 230 kV e 69 kV, que totalizam
41,47 quilômetros de extensão. Outro empreendimento que reforça o sistema
da Copel é a SE Sarandi, energizada no início deste mês, que recebeu investimentos
de R$ 22 milhões, envolveu a instalação de um transformador com 150 MVA
e a construção de quase quatro quilômetros de linhas de transmissão, além
de obras de ampliação e modernização e reforço nas subestações Maringá
e Apucarana. (Agência Canal Energia - 12.07.2006) 4
CEEE: deputados aprovam PEC da desverticalização 5 S&P reafirma rating da Cemat com perspectiva positiva A Standard
& Poor's reafirmou os ratings de crédito corporativo 'B-', em moedas local
e estrangeira, atribuídos em escala global à Cemat e o rating de emissão,
em moeda estrangeira, atribuído à emissão conjunta com a Celpa. A agência
de classificação de risco alterou a perspectiva dos ratings de crédito
corporativo de estável para positiva. Segundo a S&P, a alteração na perspectiva
do crédito da empresa reflete a melhora da flexibilidade financeira, como
resultado da venda dos ativos de geração por US$ 175 milhões - que serão
utilizados para amortizar dívidas - e de um empréstimo, no montante de
US$ 114 milhões, concedidos BID e por bancos privados para financiar investimentos
na área de concessão. A reafirmação do rating de crédito reflete os riscos
financeiros ainda significativos, de acordo com a S&P, enfrentados pela
empresa, em função da capacidade limitada para reduzir o endividamento
por meio de geração de caixa, combinado ao desafio de refinanciar vencimentos
futuros. (Agência Canal Energia - 12.07.2006) 6 Energias do Brasil conclui desligamento voluntário A Energias
do Brasil informou que o seu Programa de Desligamento Voluntário (PDV)
terá impacto de R$ 52 milhões nos resultados do segundo trimestre da empresa
este ano. O PDV já foi concluído e alcançou o a adesão de 651 colaboradores,
ou seja 19% do quadro atual do grupo, e, considerando-se as substituições
necessárias, implicará, no final de 2007, em um saldo líquido de desligamentos
equivalente a cerca de 16%. A holding prevê que a economia na área de
recursos humanos com a implementação integral do PDV será de R$ 68,4 milhões
por ano. "A partir de junho, o programa já proporciona poupanças recorrentes
de R$ 17,2 milhões anualizados", afirmou a Barcellos. (Gazeta Mercantil
- 13.07.2006) 7 BHP Billinton recebe anuência prévia para transferir participação em Estreito A Aneel
deu anuência prévia no dia 11 de julho, à transferência de 16,48% das
ações referentes à participação da BHP Billinton no consórcio Ceste, que
detém a concessão da hidrelétrica Estreito (TO/MA, 1.087 MW). A negociação
resultou na compra da participação societária pela Suez e Alcoa, em fevereiro
deste ano. Com a decisão, o consórcio Ceste deve encaminhar num prazo
de 90 dias, contados a partir da publicação no Diário Oficial da União,
o Termo Aditivo ao Contrato de Constituição do Consórcio, a fim de formalizar
a transferência. Com a saída da BHP Billinton do negócio, a participação
da Suez passa de 30% para 40,07%. Já a Alcoa aumentará sua participação
de 19,08% para 25,49%. A Companhia Vale do Rio Doce e a Camargo Corrêa
permanecem com 30% e 4,44%, de participação, respectivamente. O investimento
previsto para a usina é de cerca de US$ 1 bilhão. (Agência Canal Energia
- 12.07.2006) No pregão do dia 12-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.229,71 pontos, representando uma baixa de 0,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,09 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,95%, fechando a 11.276,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,40 ON e R$ 44,20 PNB, alta de 0,85% e baixa de 0,70%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,91 as ações ON, baixa de 3,14% em relação ao dia anterior e R$ 43,70 as ações PNB, baixa de 1,13% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.07.2006) A Energipe vai investir R$ 2,686 milhões no programa de eficiência energética (PEE) que desenvolverá no ciclo 2005/2006. Segundo o diretor Eduardo Mantovani, 58,5% dos recursos serão destinados aos projetos voltados para a população de baixa renda. (Agência Canal Energia - 12.07.2006) A Aneel aprovou o ciclo 2004/2005 do programa de pesquisa e desenvolvimento da Termocabo. A térmica investirá R$ 389.560,00 nos projetos inscritos no programa. A Termocabo tem capacidade de 48 MW e está localizada em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. (Agência Canal Energia - 12.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,7%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 10 de julho. A usina de Furnas
atinge 82,3 % de volume de capacidade. (ONS - 11.07.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 29,2% A região Sul apresentou queda de 0,1% em relação à última medição, com 29,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.07.2006) 3 NE apresenta 85,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 1,7%, o Nordeste está com 85,9% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 86,4% de volume de capacidade.
(ONS - 11.07.2006) 4 Norte tem 89,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 89,4% apresentando queda de 0,6%
em relação ao dia 10 de julho. A usina de Tucuruí opera com 89,3% de volume
de armazenamento. (ONS - 11.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras: Dependência será reduzida A Petrobras não tem planos de aceitar o pedido do governo boliviano para realizar mudanças no contrato de fornecimento de 20 anos, a vencer em 2019, que permitiriam maiores reajustes para os preços do gás natural. A empresa está se preparando para construir dois terminais de gás natural liquefeito no Brasil para estocar o produto importado de países como a Nigéria, reduzindo sua dependência da Bolívia. "Não estamos considerando a possibilidade de quebrar o atual contrato com a Bolívia", enfatizou José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras. A estatal brasileira e a YPFB, a estatal boliviana, estão mantendo conversações esta semana em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, a respeito do pagamento de uma indenização pelo confisco dos ativos da Petrobras e do preço do gás natural. Se não for firmado nenhum acordo sobre o gás, a questão poderá ser levada a arbitragem internacional. (Gazeta Mercantil - 13.07.2006) 2 Bolívia diminui pedido de reajuste do gás A YPFB apresentou
proposta para o aumento do gás natural que vende à Petrobras, com preço
menor do que o que havia sido aventado anteriormente pelo governo do país.
A negociação se iniciou ontem e pode durar até dezembro, segundo fontes
oficiais. A proposta foi apresentada em uma reunião técnica das petroleiras
estatais da Bolívia e do Brasil em Santa Cruz de la Sierra, disse o presidente
da YPFB, Jorge Alvarado. "Segundo a nova fórmula, o preço será agora de
US$ 5 [por milhão de BTU, a unidade-padrão]", disse ele. Esse valor substituiria
os US$ 4 em vigor desde o começo de julho, que se baseia em cesta internacional
de combustíveis. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse
ontem, porém, que a fórmula atual será mantida até 2019. Um porta-voz
da YPFB acrescentou que a reunião de Santa Cruz durará dois dias e que
não está previsto o anúncio imediato do acordo, pois há uma reunião posterior
programada para acontecer no Brasil. Alvarado admitiu que "é provável
que ambas as partes decidam prolongar suas conversações até dezembro".
Isso adiaria a definição do novo preço do gás boliviano até depois das
eleições, em 1º de outubro. (Folha de São Paulo - 13.07.2006) 3 Oferta maior em leilões da ANP gera deságio Com uma
oferta maior do que a demanda, os terceiro e quarto leilões de biodiesel
da ANP atingiram deságios bem acima dos dois primeiros realizados este
ano. Foram ofertados 1,054 milhão de litros, ante 600 milhões que estavam
previstos para serem adquiridos pela Petrobras (93%) e o restante pela
Refap, controlada pela estatal, em parceria com Repsol. No terceiro leilão,
no qual participaram empresas qualificadas pela ANP e que já estão produzindo,
foram negociados 50 milhões de litros a um preço médio de R$ 1,75 por
litro, com deságio de 7,93% sobre o preço inicial de R$ 1,90 por litro.
Já o quarto leilão, em que concorreram empresas que ainda aguardam para
ser habilitadas pela reguladora, colocou à venda 550 milhões de litros
e conseguiu deságio de 8,29% sobre o preço inicial de R$ 1,90, saindo
ao preço de R$ 1,74. (Jornal do Commercio - 13.07.2006) 4 Aneel aprova programas de P&D de termoelétricas A Aneel
aprovou no dia 12 de julho, os programas de pesquisa e desenvolvimento
para o ciclo 2004/2005 de duas termoelétricas no Norte e Nordeste do país.
Segundo despachos publicados no Diário Oficial da União, as térmicas terão
até 31 de agosto de 2007 para cumprir as metas físicas do ciclo. Termoceará
aplicará R$ 661, 695 mil nos projetos, valor correspondente a 0,574% de
sua receita operacional líquida. Já a Termo Norte Energia investirá no
programa R$ 884,715 mil, que correspondem a 0,40% da sua receita líquida.
(Agência Canal Energia - 12.07.2006)
Grandes Consumidores 1 Pólo gás-químico atrai mais empresas no RJ A governadora
Rosinha Garotinho anunciou que mais quatro empresas de transformação plásticas
- Rolosak, Pnaples, Ecowood e MCA Pack - vão se instalar no município
de Duque de Caxias, no Pólo Gás-químico. Também serão ampliadas as fábricas
da Logoplaste e da Grahm Packaging, que já operam no local. De acordo
com o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner
Victer, os investimentos serão de R$ 48 milhões e os empreendimentos gerarão
640 empregos diretos e 1300 indiretos.As quatro empresas utilizarão como
matéria-prima o polietileno e o polipropileno produzidos pelo Pólo Gás-Químico
(Rio Polímeros) e pela Polibrasil e fabricarão sacolas, cadeiras, poltronas,
engradados e madeira plástica, entre outros produtos. Rosinha informou
que mais 20 empresas do setor já mostraram interesse em operar na Baixada
Fluminense e disse que a política de incentivos fiscais do governo e o
Pólo Gás-Químico têm sido grandes atrativos para a região. Segundo ela,
31 fábricas funcionam atualmente na Baixada Fluminense, gerando cerca
de 15 mil postos de trabalho. (Jornal do Commercio - 13.07.2006) 2 Produção de alumínio primário cresce 8,9% no semestre A produção
de alumínio primário totalizou 791,3 mil toneladas no primeiro semestre
deste ano, um acréscimo de 8,9% na comparação com as 726,8 mil toneladas
produzidas em igual período do ano passado, de acordo com dados da Abal.
No mês de junho, a produção nacional alcançou 132,3 mil toneladas, um
volume 9,6% superior as 120,7 mil toneladas fabricadas em junho de 2005.
O crescimento da produção no semestre e no mês de junho é reflexo de expansões
realizadas pela Alcoa, na Alumar, e pela CBA. A Alcoa ampliou a produção
da Alumar em 70 mil toneladas a partir de fevereiro deste ano. A fabricação
da empresa cresceu 17,6% e somou 172,7 mil toneladas nos seis primeiros
meses do ano. No mês de junho, subiu 21,7% e atingiu 29,7 mil toneladas.
A CBA ampliou sua produção de 340 mil toneladas para 400 mil toneladas
a partir de agosto do ano passado. A empresa registrou alta de 16,8% na
produção tanto no semestre (201 mil toneladas) como no mês de junho (33,3
mil toneladas). A projeção para a produção de alumínio primário é de 1,595
milhão de toneladas em 2006, um aumento de 6,4% em comparação as 1,499
milhão de toneladas fabricadas no ano passado. (Gazeta Mercantil - 13.07.2006)
3 Abal: consumo interno de alumínio está crescendo O presidente
da Abal, Luis Carlos Loureiro Filho afirmou que o consumo interno de alumínio
está crescendo no País. "O primeiro trimestre, que é sempre o pior para
o mercado, devido ao mês de fevereiro, do carnaval e das férias, foi o
melhor da história", informou Loureiro Filho. O consumo atingiu 213 mil
toneladas entre janeiro e março, volume 7,6% maior que as 198 mil toneladas
do mesmo período de 2005 e 4,9% superior às 203 mil toneladas do quarto
trimestre de 2005. O executivo ressaltou que todos os segmentos de mercado
compradores de alumínio estão aumentando suas encomendas, especialmente
o de fios e cabos, produto usados para na indústria de energia, cuja demanda
deverá aumentar 13% neste ano em relação ao ano passado. A Abal prevê
que o consumo interno de alumínio alcance 862 mil toneladas em 2006, um
volume 7,5% maior que as 802 mil toneladas do ano passado. (Gazeta Mercantil
- 13.07.2006)
Economia Brasileira 1 Copom deve baixar juro em mais 0,5 ponto A reunião do Copom da próxima semana deverá baixar mais 0,5 ponto percentual a taxa de juros, segundo a avaliação de diversos economistas. Será a primeira vez, na história recente do país, que o juro básico da economia irá ficar abaixo de 15%, caindo dos atuais 15,25% para 14,75%. O economista Roberto Padovani, da Tendências, diz que há duas razões para essa nova redução do juro. A primeira é que o risco inflacionário para 2006 e 2007 continua baixo. Contribuem para isso a taxa de câmbio continuar estável e apreciada, a atividade econômica ainda se encontrar abaixo do potencial, e os choques favoráveis, que fazem com que a inflação corrente fique abaixo das expectativas. A segunda razão é que os juros reais ainda estão elevados em relação ao que se imagina ser seu equilíbrio de longo prazo. Padovani observa, no entanto, que a cautela do Banco Central deverá ser crescente nos próximos meses. O economista Antônio Corrêa de Lacerda, professor da PUC, que está entre os que apostam em uma redução de 0,5 ponto percentual na Selic na semana que vem, chama a atenção também para a importância da queda de meio ponto no juro, principalmente por baixar o financiamento da dívida pública. (Folha de São Paulo - 13.07.2006) 2 FGV: indústria aposta em aquecimento no segundo semestre A indústria brasileira aponta um quadro de aquecimento no segundo semestre, mas as empresas seguem desapontadas com a lucratividade que ainda não se recuperou totalmente, segundo sondagem da FGV. Para 12% dos entrevistados, a demanda por produtos industriais está forte, enquanto 24% consideram a demanda fraca. Em julho de 2005, as respostas eram, respectivamente, 8% e 29%. A FGV ressaltou que a recuperação não é uma "explosão", embora esteja colocando a indústria em um patamar acima do visto no início do ano e dentro da média de crescimento do setor nos últimos 10 anos. "Os resultados da pesquisa não deixam dúvidas de que há uma recuperação, de que a indústria está caminhando para um nível maior que no começo do ano. Podemos dizer que estamos em um momento em que o setor está mais aquecido", disse Aloísio Campelo, responsável pela sondagem. A expectativa para a situação dos negócios nos próximos seis meses melhorou ligeiramente: 54% vêem melhora, ante 53% das respostas para o período de abril a setembro. (Gazeta Mercantil - 13.07.2006) 3
IGP-M aumenta 0,17% na primeira prévia de julho O dólar
comercial abriu o dia com alta, a R$ 2,2120. Às 9h40, a moeda aumentava
0,45%, a R$ 2,2090 na compra e a R$ 2,2110 na venda. Ontem, o dólar comercial
subiu 0,73%, para R$ 2,1990 na compra e R$ 2,2010 na venda. (Valor Online
- 13.07.2006)
Internacional 1 Bush defende energia nuclear O presidente
dos Estados Unidos, George W. Bush, quer discutir na cúpula do G8 em São
Petersburgo os caminhos para reduzir a dependência do petróleo, buscando
alternativas como motores a hidrogênio e também desenvolvendo a energia
nuclear. "Os futuros presidentes não deveriam continuar quebrando a cabeça
sobre uma fonte energética única. Nos EUA, estamos destinando mais de
US$ 1 bilhão a tecnologias com hidrogênio. Eu acho que todo o mundo deveria
ir nessa direção", diz Bush. Os objetivos de diversificação incluem a
energia nuclear, "um tema muito importante diante do crescente aquecimento
global". "Se alguém se preocupa realmente com a proteção do meio ambiente,
acho que deveria levar em consideração que o uso pacífico de energia nuclear
é uma boa opção. Mas essa é uma decisão política que cada país deve tomar
por si mesmo", sustenta. Bush acredita que a opção da energia nuclear
é especialmente interessante para economias com forte crescimento, como
Índia e China. O presidente acrescenta que os EUA trabalham com Japão,
Rússia, França e Reino Unido no desenvolvimento de reatores rápidos, uma
tecnologia que permite reciclar e diminuir os resíduos nucleares. (Elétrica
12.07.2006) 2 Reino Unido vai construir centrais nucleares O ministro
do Comércio e Indústria, Alistair Darling, disse que a energia nuclear
deve fazer parte do conjunto de fontes de combustível - energias renováveis
e geradas com carvão e gás incluídas - que abastecerão os britânicos no
futuro. "O Governo concluiu que novas centrais de energia nuclear poderão
dar uma contribuição significativa para conseguir os nossos objectivos
energéticos", assinalou o ministro. Segundo explicou, a construção dessas
centrais estaria a cargo do setor privado, que assumiria os gastos com
a construção e operação e parte do custo na eliminação dos resíduos. "O
método nuclear significa que poderemos gerar energia sem emissões de carbono
e providenciar uma consistência energética que a energia eólica não pode
proporcionar", argumentou. Darling tentou aplacar os críticos ao assegurar
que o Executivo aplicará um estrito controle sobre as questões de segurança.
O ministro insistiu que "é essencial que haja uma variedade" de fontes
de energia, defendendo que "não deveria depender-se de um só fornecedor".O
Partido Conservador sustenta que a energia nuclear deve ser o "último
recurso", enquanto os liberais-democratas, terceira força do país, acham
que o Governo "se rendeu" aos grupos de pressão favoráveis a esse tipo
de energia. (Elétrica 12.07.2006) O monopólio de gás russo Gazprom planeja manter a produção pelo menos estável e recuperar totalmente suas reservas nos próximos 10 anos, informou a companhia. A maior produtora de gás do mundo, que fornece um quarto do que a Europa consome, informou que espera produzir pelo menos 550 bilhões de metros cúbicos/ ano nos próximos 10 anos, para manter suas reservas em 29 trilhões de metros cúbicos. (Gazeta Mercantil - 13.07.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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