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IFE: nº 1.846 - 12 de julho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
ABCE: ICMS compromete mais de um terço da receita de elétricas
2 Comerc Energia: país enfrentará equilíbrio de energia até 2009
3 Abrage: novos empreendimentos esbarram nos mesmos problemas
4 Governo fixa alíquota de 3,65% para PIS/Pasep e Cofins de contratos iniciais
5 Conta de energia deve vir com conta individual para o CIP
6 Aneel autoriza operação comercial de segunda turbina de Hidrelétrica Picada
7 Curtas

Empresas
1 Venda da Cteep é investigada
2 CEEE começa divisão
3 Eletropaulo aprova criação de nova classe B de ações PN
4 Ampla aguarda empréstimo de R$ 300 mi do BNDES
5 Celpa terá consulta pública sobre prestação de serviços
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia terá pouca oferta de novas hidroelétricas
2 Usinas ainda tentam licença prévia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Blecaute no PA deixa 80 mil sem luz
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 29,2%

4 NE apresenta 87,7% de capacidade armazenada

5 Norte tem 90% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Crédito de carbono pode gerar € 30 bi
2 Câmara dos Deputados analisa projeto de segurança nuclear

Grandes Consumidores
1 CRVD: investidores fazem pressão por direito a voto

Economia Brasileira
1 Fiesp: emprego cresce 3,65% no ano
2 Fiesp corta pela metade projeção de alta do PIB industrial

3 Produção industrial no AM cresce abaixo da média nacional
4 Mantega prevê crescimento acima da inflação
5 Fundos são oportunidade de financiamento
6 IPC da Fipe aponta deflação de 0,19%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Projeto nuclear britânico agita o setor
2 WWF pede investimento em energia renovável a G8

Regulação e Reestruturação do Setor

1 ABCE: ICMS compromete mais de um terço da receita de elétricas

Segundo estudo feito pelo comitê jurídico-tributário da Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica, mais de um terço do faturamento das concessionárias de energia elétrica está comprometido com o recolhimento do ICMS e custos indiretos com a arrecadação. O levantamento objetiva identificar as questões de maior impacto para as empresas de energia elétrica. A ABCE pretende desenvolver um outro documento para quantificar os prejuízos da arrecadação do tributo para as companhias. O estudo aponta os principais temas relacionados à incidência do ICMS e seus impactos para as concessionárias. Entre os pontos identificados, estão a incidência do ICMS na tarifa de energia, na autoprodução de energia, e nas perdas técnicas; além do impacto da reforma tributária, caso os projetos de lei em tramitação no Congresso sejam aprovados. Outro ponto de impacto é a cobrança do tributo sobre as tarifas de uso do sistema de distribuição e de transmissão. O resultado do estudo é que, em muitos casos, a cobrança do ICMS é indevida. Os impactos da carga tributária para as empresas serão incluídos no projeto desenvolvido pela ABCE e demais associações do setor, a ser entregue aos representantes dos candidatos à Presidência da República. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

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2 Comerc Energia: país enfrentará equilíbrio de energia até 2009

Novos projetos de fontes alternativas de energia foram desenvolvidos e os mais tradicionais como hidráulica, passaram a receber novos investimentos por meio das estatais, enquanto empresas privadas passaram a ver o Brasil como foco de meganegócios. Mesmo assim, o setor energético tem encontrado na área de geração, gargalos que podem comprometer a crescente demanda. Pelo levantamento da Comerc Energia, o consumo atual de energia elétrica no País é de aproximadamente 47 mil MW médios. O crescimento estimado do consumo é de 4% a 4,5% ao ano. Isso representa um crescimento anual do consumo da ordem de dois mil MW. Considerando as usinas que entrarão em operação sem restrição, cujas obras já estão em andamento, o equilíbrio entre oferta e demanda será atingido em 2009. "A partir de 2009 precisaremos contar com a entrada em operação de novas usinas, sejam hidrelétricas ou termelétricas", afirma Marcelo Parodi, vice-presidente da Comerc Energia. Para suprir o País com esses dois mil MW adicionais anuais, seria necessária a construção de usinas hidrelétricas com capacidade instalada de algo em torno de quatro mil MW em novos empreendimentos, ao ano. O cálculo da Comerc sobre investimentos é de US$ 1,5 milhão por MW instalado. Portanto, serão necessários cerca de US$ 6 bilhões anuais, só em geração. (Gazeta Mercantil - 12.07.2006)

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3 Abrage: novos empreendimentos esbarram nos mesmos problemas

Para o presidente da Abrage, Flávio Antônio Neiva, o processo para a criação de novos empreendimentos em energia esbarra quase sempre nos mesmos problemas, licenças prévias e autorizações e, na maioria das vezes, na questão ambiental. "Sempre depositamos grandes expectativas nos leilões porque assim podemos pensar em usinas adequadas que vão suprir as necessidades do setor." Neiva avalia que o setor precisaria, hoje, de investimentos de R$ 12 bilhões a R$ 14 bilhões ao ano para incrementar 2,8 mil MW médios para uma usina de cinco mil MW de capacidade. "O Brasil precisa buscar uma legislação compatível com as necessidades de geração", concluiu. (Gazeta Mercantil - 12.07.2006)

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4 Governo fixa alíquota de 3,65% para PIS/Pasep e Cofins de contratos iniciais

A Receita Federal decidiu manter o regime de cumulatividade para o recolhimento das alíquotas de PIS/Pasep e Cofins para empresas que têm contratos firmados até 31 de outubro de 2003, com a entrada em vigor da Instrução Normativa SRF 658/2006. O órgão revogou a Instrução Normativa SRF nº 468/2004, que instituía a não cumulatividade para tais contratos, o que resultava na elevação de percentual de 3,65% para 9,25%. A medida beneficia as geradoras que dispõem de contratos iniciais e era pleito da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica, baseado em parecer jurídico. O presidente da Abrage, Flávio Neiva, contou que o principal argumento para demonstrar a distorção foi o fato de que os preços estabelecidos nos contratos iniciais são predeterminados e não perdiam essa condição com a aplicação de reajustes que correspondiam apenas à correção monetária. A manutenção da cobrança da alíquota de 9,25% sobre os contratos iniciais resultaria em perdas de cerca de R$ 1,8 bilhão para as empresas geradoras. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

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5 Conta de energia deve vir com conta individual para o CIP

Uma representação do Ministério Público do Ceará, em Tianguá, a 320 km de Fortaleza, contra a Coelce, fez com que a Aneel mudasse as contas de energia elétrica de todo o Brasil. Agora as contas de energia devem vir com dois códigos de barra. Um para a conta individual e outro para a Contribuição de Iluminação Pública (CIP). Segundo o promotor de justiça, Manuel Adelfo de Façanha, a medida é necessária porque o contribuinte não pode ser penalizado com o atrelamento das duas contas. A Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC), entende que a cobrança da CIP juntamente com a conta de energia é amparada pela Constituição Federal, já que o artigo 149 faculta que a cobrança seja feita na mesma fatura. (Elétrica - 11.07.2006)

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6 Aneel autoriza operação comercial de segunda turbina de Hidrelétrica Picada

A Aneel liberou para operação comercial a segunda unidade geradora da hidrelétrica Picada. A turbina tem capacidade instalada de 25 MW e está em operação desde o dia 7 de julho. A primeira unidade entrou em operação no dia 1º deste mês. A usina, do consórcio Paraibuna, está localizada em Juiz de Fora (MG). (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

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7 Curtas

A Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica constituiu Comitê de Segurança de Barragens e de Estruturas Civis de Usinas com o objetivo de proporcionar às 13 empresas associadas um fórum específico para troca de experiências, conhecimentos e informações sobre esse assunto. O comitê vai tratar das melhores técnicas para manutenção da barragens existentes. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

Foi inaugurada no dia 29 de junho, no igarapé do Piranha no assentamento de Mojú I e II, localizado em Santarém, a primeira micro central hidrelétrica (MCH) de um convênio de R$ 1,9 milhão firmado entre a prefeitura municipal de Santarém e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que visa a construção de seis MCH em assentamentos do oeste paraense. A MCH inaugurada irá gerar energia para 350 famílias assentadas. (Eletrosul - 11.07.2006)

As famílias carentes do município de Passo Fundo (RS) cadastradas em um programa social do governo podem receber descontos de até 65% nas tarifas de água e luz. Os benefícios podem ser requeridos junto às repartições públicas por qualquer cidadão que comprove a necessidade. (Eletrosul - 11.07.2006)

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Empresas

1 Venda da Cteep é investigada

Em janeiro deste ano, cinco meses antes do leilão de privatização da Cteep, o presidente da estatal, José Sidnei Colombo Martini, reuniu-se na Colômbia com dirigentes da Isa. O Ministério Público do Estado de São Paulo soube da viagem por carta anônima e decidiu investigá-la. O promotor de Justiça Saad Maslun disse ontem à noite que o secretário estadual de Energia, Mauro Arce, será chamado para prestar depoimento no procedimento investigatório aberto antes da realização do leilão. Segundo o promotor, o presidente da Cteep, que já prestara depoimento no dia seguinte ao leilão, será convocado novamente. Ele havia afirmado que não tinha tido participação no edital de venda, mas, segundo o promotor, não esclareceu se teve participação em alguma outra etapa da venda. Segundo o promotor, Mauro Arce e o presidente da Cteep serão chamados para esclarecer as razões da viagem e se houve tratamento privilegiado à empresa colombiana. O presidente da Cteep afirma no relatório que foi designado pelo governo do Estado para empreender a viagem à Colômbia e fazer apresentações técnico-institucionais sobre a transmissão paulista. (Folha de São Paulo - 12.07.2006)

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2 CEEE começa divisão

Começa hoje a votação, na Assembléia, do acordo para liberar a divisão da CEEE. Para votar a proposta de emenda constitucional que dispensa plebiscito na aprovação da mudança, foi negociada a revogação da Lei 10.900, que permite a privatização da CEEE e da Companhia Riograndense de Mineração. Com o início do processo de votação, o governo espera convencer a Aneel a não multar a estatal por perda do prazo para a separação. (Zero Hora - 12.07.2006)

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3 Eletropaulo aprova criação de nova classe B de ações PN

A Eletropaulo aprovou a criação da nova classe B de ações PN passando os papéis PN existentes a constituir a classe A. Em assembléia geral extraordinária, a distribuidora estabeleceu que as ações PNB terão as mesmas características que as da classe A, além de terem o direito ao recebimento de um valor por ação correspondente a, no mínimo, 100% do valor pago aos acionistas detentores de papéis ON, na hipótese de alienação do controle da companhia. Os detentores de ações PNB também terão direito de voto pleno, se a empresa deixar de pagar, por três exercícios consecutivos, os dividendos aos acionistas. Com a operação, o capital social da companhia passa a ser de R$ 1,057 bilhões, divididos em 41,835 bilhões de ações escriturais. Deste total, 16,651 bilhões são ações ON e 25,184 bilhões, PNA e/ou PNB. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

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4 Ampla aguarda empréstimo de R$ 300 mi do BNDES

A Ampla aguarda aprovação da diretoria do BNDES para empréstimo de R$ 300 milhões. O montante será aplicado no plano de investimentos do triênio 2006 a 2008. A aprovou na última sexta-feira, 7 de julho, a constituição de garantias até o limite de 6,1% da receita operacional líquida mensal da distribuidora, no prazo de 78 meses, como lastro da operação com o BNDES. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

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5 Celpa terá consulta pública sobre prestação de serviços

A Aneel realiza na próximo dia 13 de junho em Belém, no Pará, consulta pública para ouvir os consumidores sobre a qualidade dos serviços prestados pela Celpa. As contribuições coletadas durante a reunião servirão como subsídio à operação periódica de fiscalização da Agência programada para os meses de setembro e outubro próximos na área de concessão da distribuidora. Além de incentivar a melhoria da prestação dos serviços de energia elétrica, o objetivo da consulta pública é proporcionar aos consumidores o acesso direto a Aneel para contribuir com os processos de fiscalização. (Elétrica - 11.07.2006)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.553,56 pontos, representando uma alta de 1,14% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,09 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,52%, fechando a 11.384,82 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,00 ON e R$ 44,51 PNB, alta de 1,34% e 2,68%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 12-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 44,40 as ações PNB, baixa de 0,25% em relação ao dia anterior. (Investshop - 12.07.2006)

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7 Curtas

A Aneel aprovou na semana passada o ciclo 2005/2006 dos programas de Eficiência Energética da Celg e Energipe. A Celg investirá R$ 4,232 milhões nos projetos do programa, enquanto a Energipe aplicará R$ 2,686 milhões. Os projetos deverão ser finalizados até 30 de junho de 2007. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

A Assembléia Geral Extraordinária dos acionistas da Neoenergia aprovou o cancelamento de 5.709 debêntures da 2ª série da 2ª emissão, existentes em tesouraria. A AGE estendeu o cancelamento a 2ª emissão da companhia. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

A Escelsa através do projeto Comunidade Eficiente, está realizando ações sociais e educativas relacionadas ao uso racional e seguro da energia elétrica em seis bairros de baixa renda de dois municípios da Grande Vitória. A iniciativa irá beneficiar 16.300 pessoas. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

A Elektro tem realizado inspeções no município de Limeira para detectar fraudes na energia elétrica e coibir prejuízos. Nos primeiros seis meses deste ano, 465 procedimentos irregulares foram constatados - média de 2,5 por dia. (Elétrica - 12.07.06)

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Leilões

1 Leilão de energia terá pouca oferta de novas hidroelétricas

O próximo leilão de energia nova, marcado para setembro, contará novamente com uma baixa oferta de energia nova. A menos de dois meses da licitação, apenas quatro usinas estão garantidas, de uma lista de 10 projetos. A exemplo do leilão de dezembro de 2005, o impasse permanece na questão ambiental. Isso porque as regras condicionam a inclusão dos projetos à obtenção da licença prévia ambiental (LP). De uma oferta total de 1,986 mil MW, apenas 773,2 MW devem participar da disputa, volume inferior aos 804,6 MW da licitação de 2005. Por enquanto, apenas as hidroelétricas Mauá (382,2 MW, PR), Dardanelos (261 MW, MT), Barra da Pomba (80 MW, RJ) e Cambuci (50 MW, RJ) possuem a licença. Apesar disso, a questão ambiental não está totalmente resolvida. Em Dardanelos, a licença prévia expira em 7 de agosto. Além disso, a LP depende da aprovação dos deputados estaduais. O significativo número de condicionantes é a preocupação de investidores interessados em Cambuci e Barra da Pomba. A Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente (Feema-RJ) concedeu a LP para os dois empreendimentos com 74 condicionantes, no total. (Elétrica - 11.07.2006)

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2 Usinas ainda tentam licença prévia

Das seis usinas sem a licença prévia ambiental LP, é certo que Ipueiras (480 MW, TO) e Itaguaçu (130 MW, GO) ficarão de fora do leilão. As usinas foram consideradas inviáveis do ponto de vista ambiental. Em situação indefinida estão Mirador (80 MW, GO), Salto Grande (53,3 MW, PR), Baixo Iguaçu (350 MW, PR) e Telêmaco Borba (120 MW, PR). Segundo a Agência Ambiental de Goiás (Agma), a concessão da LP para Mirador depende da elaboração do estudo integrado de bacias hidrográficas (EIBH), que avalia os impactos sinérgicos de várias hidroelétricas em uma bacia. De acordo com o IAP, Salto Grande é o projeto no Paraná que tem a maior chance de obter a LP. Mas isso deve ocorrer após setembro, já que o IAP tenta cassar ação civil pública movida pelo Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) e pelo MST contra a usina, sob alegação de que a construção afeta área indígena. Em Telêmaco Borba, é provável que seja necessário a elaboração do EIBH. Isso porque a população em torno do rio Tibagi - onde também será construída Mauá - pressiona para a conservação do local. A situação mais complicada é a de Baixo Iguaçu. A usina impacta diretamente o Parque Nacional do Iguaçu. A grande preocupação do IAP diz respeito à etapa de construção do projeto, na qual o deslocamento de operários para a obra afetará de maneira irreversível o meio biótico do parque. (Elétrica - 11.07.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Blecaute no PA deixa 80 mil sem luz

Mais de 80 mil moradores de Belém (PA) estão sem energia elétrica desde o início da tarde de ontem. Acidente envolvendo duas torres de transmissão da Celpa interrompeu o fornecimento de energia em dez bairros da cidade e ainda deixou sem água os moradores de onze conjuntos residenciais. O problema só deve ser contornado no final da noite de hoje, conforme previsão da Celpa. O número de consumidores prejudicados passava dos 100 mil até o início da noite de ontem, mas serviços emergencias, feitos pelos operários da Rede Celpa, logo após o acidente, conseguiram restabelecer o fornecimento de energia elétrica para pelo menos 20 mil pessoas. De acordo com informações repassadas pela assessoria da Celpa, um trator que operava no local derrubou as estruturas de concreto que sustentavam as duas torres de linha de transmissão, cada uma com potência de 69 KV. A Rede Celpa garante que, apesar do esforço e do intenso ritmo de trabalho de suas equipes, a previsão "mais otimista" de restabelecimento de energia é de 36 horas. (O Liberal - 11.07.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 09 de julho. A usina de Furnas atinge 82,6 % de volume de capacidade. (ONS - 10.07.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 29,2%

A região Sul apresentou queda de 0,1% em relação à última medição, com 29,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.07.2006)

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4 NE apresenta 87,7% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2%, o Nordeste está com 87,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 86,7% de volume de capacidade. (ONS - 10.07.2006)

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5 Norte tem 90% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 90% apresentando queda de 0,5% em relação ao dia 09 de julho. A usina de Tucuruí opera com 90,1% de volume de armazenamento. (ONS - 10.07.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Crédito de carbono pode gerar € 30 bi

Em 2007, o mercado de crédito carbono terá um potencial em todo o mundo, de € 30 bilhões e o Brasil poderá responder por 20% desse total, com um potencial de ganho extra de cerca de € 6 bilhões, revela uma pesquisa conduzida pelo consultor Antonio Carlos Porto Araújo, da Trevisan Escola de Negócios. Segundo o estudo da Trevisan Consult, atualmente o comércio de crédito de carbono, está movimentando a economia de grandes países. O Brasil que até há alguns meses ocupava o primeiro lugar no ranking dos principais produtores, acabou perdendo o lugar para a China e a Índia. Esses dois países em conjunto com a Austrália, Coréia do Sul e Japão produzem quase metade dos gases causadores do aquecimento global. Segundo a dados da consultoria, o Banco Mundial criou o "Prototype Carbon Fund", um fundo de investimento cujo objetivo é fomentar o projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) nos países em desenvolvimento através dos recursos públicos e privados dos países industrializados. Segundo análise da Trevisan , a estimativa é que durante o ano passado tenham sido comercializadas aproximadamente 799 mil toneladas de dióxido de carbono, movimentando cerca de € 9, 4 milhões. (Gazeta Mercantil - 12.07.2006)

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2 Câmara dos Deputados analisa projeto de segurança nuclear

A Câmara dos Deputados deve analisar nesta quarta-feira, 12 de julho, projetos de interesse do setor como segurança nuclear, biomassa e o Programa de Financiamento de Geração de Energia (Energer) para Amazônia. A Comissão de Minas e Energia pode votar o projeto de lei 7.068/06, que regulamenta o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria de radioproteção, salvaguarda e segurança nuclear. Pela proposta, o órgão regulador da área de radioproteção e segurança nuclear ficará obrigado a fornecer informações sobre instalações nucleares e radioativas, rejeitos nucleares e acidentes, situações de risco ou planos de emergência nuclear. A comissão também tem em pauta o PL 3.960/04, que determina a substituição dos combustíveis derivados de petróleo pelos produzidos por fontes de biomassa. O Energer está na pauta da Comissão de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. O programa tem o objetivo de incentivar a instalação de unidades geradoras de energia elétrica de pequeno porte - com capacidade de até 100 kW - para atender os consumidores residenciais e rurais. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

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Grandes Consumidores

1 CRVD: investidores fazem pressão por direito a voto

Investidores e analistas da Vale vêm se movimentando para convencer a empresa a adotar uma estrutura societária unificada, seguindo modelo mundial das grandes grupos internacionais, convertendo suas ações preferenciais em ordinárias e passando, assim, a ter uma única classe de ações. Essa nova estrutura, argumentam, colocaria a mineradora em pé de igualdade com suas principais competidoras, a Rio Tinto e a BHP Billiton, que só possuem ações votantes. Assim, mineradora brasileira passaria a ser avaliada de forma equânime com suas concorrentes. Um dos argumentos mais fortes usados por analistas na defesa da unificação é que a Vale passaria a ter uma moeda forte (uma única ação) para ter mais criatividade no campo das aquisições de ativos. Atualmente, os movimentos de consolidação globais, com destaque para os setores de mineração e siderurgia, passam por dezenas de bilhões de dólares, exigindo que as ações das empresas compradoras tenham valor e entrem como moeda de pagamento na negociação. A empresa prefere não se pronunciar sobre o assunto. (Valor Econômico - 12.07.2006)

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Economia Brasileira

1 Fiesp: emprego cresce 3,65% no ano

O nível de emprego na indústria paulista cresceu 3,65% no primeiro semestre deste ano. No período, foram criadas 75 mil novas vagas, de acordo com levantamento da Fiesp. Mas no mês passado a indústria gerou só 500 vagas e registrou estabilidade, com variação de 0,02%. Para a entidade, esse crescimento pode ser considerado nulo. Segundo o diretor da Fiesp, Paulo Francini, o número acumulado neste ano não pode ser comparado aos primeiros seis meses de 2005 devido à nova metodologia aplicada pela entidade. "Se tivéssemos a capacidade de dessazonalizar o setor, certamente esse índice estaria negativo", afirmou. (Folha de São Paulo - 12.07.2006)

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2 Fiesp corta pela metade projeção de alta do PIB industrial

A Fiesp revisou para baixo a projeção de crescimento do PIB industrial em 2006. De acordo com a nova estimativa a alta será de 3,5%, em vez dos 6% anunciados anteriormente . Além disso, a entidade prevê que, no encerramento do ano, a indústria de transformação nacional terá criado apenas 2% mais empregos do que em 2005. O diretor da Fiesp, Paulo Francini, explicou que em anos de sobrevalorização da moeda, como ocorre em 2006, o PIB industrial pode ter desempenho inferior ao do PIB nacional. "Neste cenário, o PIB pode crescer mais que a indústria, pois as importações levam parte da produção doméstica", disse Francini. A questão cambial continua sendo apontada como a grande vilã da produção industrial nacional, pois além de reduzir a margem de ganhos das empresas exportadoras, torna mais atrativa a importação de produtos industrializados, prejudicando as vendas internas da indústria. (Valor Econômico - 12.07.2006)

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3 Produção industrial no AM cresce abaixo da média nacional

A produção da indústria amazonense recuou pelo segundo mês consecutivo. A greve da Receita Federal, o menor crescimento das exportações e a retração da demanda doméstica por aparelhos celulares explicam esse fraco desempenho. De acordo com os dados dados do IBGE, de janeiro a maio deste ano a produção industrial no Amazonas avançou 1,7%, abaixo da média nacional, que ficou em 3,3%. Nos 12 meses terminados em maio, a indústria amazonense acumula uma alta de 5,3% na produção. Esse número é menor do que o acumulado em abril, 7,9%, e também inferior ao de março, que ficou em 10,7%. Em fevereiro, o acumulado em 12 meses estava em 11,3%. "É um movimento de redução no ritmo do crescimento que vem ocorrendo há alguns meses", afirma André Macedo, coordenador da área de pesquisas industriais do IBGE. Neste ano, de janeiro a maio, a produção de celulares no Estado caiu 33,5%, pelos dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O recuo das exportações do pólo industrial de Manaus também puxou para baixo a produção. Até maio, as vendas externas caíram 19,7%. Ao mesmo tempo, as importações subiram 42%. (Valor Econômico - 12.07.2006)

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4 Mantega prevê crescimento acima da inflação

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o país vai crescer, este ano, a uma taxa superior à inflação, o que é uma situação inédita. Mantega afirmou que, em 2006, o crescimento do PIB deverá ficar entre 4% e 4,5%, para uma inflação, medida pelo IPCA, abaixo de 4%. Em 2007, o PIB será de 4,5% ou 5% e, em 2008, poderá chegar a 5,5%. A economia brasileira, avaliou Mantega, já entrou na rota do crescimento sustentado, porque vários fatores positivos estão combinados. Ele destacou que a combinação de fatores positivos que impulsiona o crescimento sustentado do Brasil é formada, principalmente, por inflação baixa com expansão da economia, responsabilidade fiscal com ampliação de programas sociais, queda do endividamento do governo e da dívida externa e redução da taxa de juros em um cenário de turbulência financeira internacional. (Valor Econômico - 12.07.2006)

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5 Fundos são oportunidade de financiamento

Os fundos de participação (FIP) surgem como uma fonte alternativa de recursos para infra-estrutura, setor altamente carente de investimentos. Estimativa da Abvcap é que essas carteiras direcionem cerca de R$ 2,5 bilhões para o financiamento de projetos no segmento até 2007. O pontapé inicial já foi dado, com o lançamento na semana passada do fundo InfraBrasil, que reúne patrimônio de R$ 620 milhões para investir - a meta do ABN Amro Real, responsável pela gestão do FIP, é atingir uma captação de R$ 1 bilhão. Para o diretor da Abvcap, Joubert Castro Filho, o déficit de investimentos em infra-estrutura no País gera uma "oportunidade singular" para o investidor. "A demanda no setor já existe", afirma. Segundo ele, além do InfraBrasil, há pelos menos mais quatro fundos de private equity voltados para infra-estrutura em fase de captação de recursos. Com uma necessidade estimada de investimentos no setor acima de R$ 15 bilhões por ano, a Abdib fala em US$ 26,8 bilhões, e o BNDES como principal fonte de financiamento, há espaço para a criação de muitos fundos de participação. O FIP InfraBrasil, idealizado pelo BID, tem como meta destinar recursos a cerca de dez projetos de infra-estrutura. A seleção dos investimentos será feita nos primeiros três anos do fundo e os desembolsos a partir do quarto ano. Há três projetos em análise nas áreas de energia e transporte/logística. (Gazeta Mercantil - 12.07.2006)

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6 IPC da Fipe aponta deflação de 0,19%

A deflação do município de São Paulo desacelerou para 0,19% na primeira quadrissemana de julho, período de 30 dias até 07/07. Na divulgação anterior, referente ao fechamento de junho, o IPC havia apontado deflação de 0,31% em São Paulo, contra queda média nos preços de 0,22% em maio. A deflação, entretanto, já vinha desaceleração no decorrer de junho. Na segunda quadrissemana do mês passado, o índice chegou a apontar queda média de 0,50% nos preços. A perspectiva é de fim da trajetória de deflação em São Paulo. Esse movimento vai acompanhar os alimentos, que já vêm diminuindo o ritmo de baixa.Nos últimos 30 dias, a maior queda ainda foi do grupo Alimentação, de 1,11%. Mas menor do que no fechamento do mês anterior (-1,36%). Os demais itens apresentaram as seguintes variações nos últimos 30 dias: Saúde (0,23%), Habitação (0,17%); Transportes (-0,02%); Despesas Pessoais (-0,11%); Vestuário (0,18%); e Educação (0,03%). Julho deve fechar com inflação em torno de 0,20%, segundo previsão feita na última semana pelo coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti. O maior impacto deverá vir dos pacotes de viagens, que devem subir na média 6,5% no mês. O índice acumulou no primeiro semestre deste ano inflação de 0,10%. O coordenador da Fipe reduziu a previsão de taxa para o acumulado do ano, de 4% para 2,5%. (Folha de São Paulo - 12.07.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia com alta, a R$ 2,1910. Às 9h40, a moeda tinha valorização de 0,18%, a R$ 2,1870 na compra e a R$ 2,1890 na venda. Ontem, o dólar comercial saiu a R$ 2,1830 na compra e a R$ 2,1850 na venda, com elevação de 0,13%. (Valor Online - 12.07.2006)


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Internacional

1 Projeto nuclear britânico agita o setor

A promessa do premiê britânico, Tony Blair, de reformular o mercado de energia do país, encorajando a construção de usinas nucleares, abriu uma corrida bilionária entre empresas francesas, alemãs e japonesas do setor. Com a publicação da revisão do setor energético, o documento a partir do qual Londres vai definir sua nova política pública para o setor, o governo deu o primeiro passo para colocar em prática o plano de começar, a partir de setembro, a conceder licenças para a construção de até 12 usinas nucleares privadas. Entre as maiores multinacionais estão as francesas Areva, na área nuclear, e a EDF na distribuição. As alemãs Eon e RWE também estão se colocando no páreo, segundo analistas. A Westinghouse, que é da japonesa Toshiba, e a americana General Electric também concorrem para abocanhar um pedaço do programa nuclear britânico. O secretário (ministro) de Indústria e Comércio do Reino Unido, Alistair Darling, disse que um terço das 23 usinas nucleares atualmente em operação no país vão terminar sua vida útil nos próximos 20 anos. A expectativa do secretário é de que as primeiras usinas da nova geração comecem a funcionar em 2016. O governo pretende aumentar os preços dos combustíveis fósseis, como diesel e gasolina, para encorajar os investimentos em energia nuclear e eólica. (Valor Econômico - 12.07.06)

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2 WWF pede investimento em energia renovável a G8

O WWF (World Wildlife Fund) divulgou um estudo no qual recomenda aos países investir mais no ambiente, já que isso resultará em benefício para um sistema energético mais seguro. "O conceito de segurança energética não significa nada, a menos que seja visto no contexto mais amplo de segurança ambiental, cuja maior ameaça é a mudança climática causada pelo uso de energias fósseis", explicou Jennifer Morgan, diretora dos programas sobre mudança climática do WWF. Ela acrescentou que o G8 tem a "enorme responsabilidade de livrar o mundo [das conseqüências] da mudança climática e da insegurança energética, para o levar a um futuro mais são e seguro", e por isso recomendou que esse assunto deva ser tratado na cúpula do G8 do próximo fim de semana. Para a organização ecológica, os governos de todo o mundo deveriam realizar um plano global de segurança climática e energética similar ao Plano Marshall. Esse plano seria projetado para aprimorar as medidas de eficiência energética e as fontes de energias renováveis e reduzir as emissões globais de CO2 e outros poluentes ambientais nos próximos 10 a 15 anos. O WWF disse ao G8 que esse plano seria viável se os atuais subsídios aos combustíveis fósseis, que chegam a US$ 250 bilhões ao ano, fossem destinados a iniciativas em favor das energias renováveis. (Elétrica - 11.07.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

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