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IFE: nº 1.845 - 11 de julho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
BID nega impactos negativos com o vazamento de Campos Novos
2 Kelman: estímulo à energia barata no Norte
3 Aneel: Áreas em SC e MT são declaradas de utilidade pública
4 Ministério de Relações Exteriores ganha departamento de energia
5 Seminário discute papel do BNDES no desenvolvimento nacional

Empresas
1 Aneel estima que transferência de controle da Cteep será analisada em 30 dias
2 ISA convoca um sócio para dividir a fatura da Cteep
3 Emenda que dispensa plebiscito para cisão da CEEE vai ser votada
4 CEEE busca incluir no custo gasto trabalhista
5 Prevista venda de ativos da Duke Energy
6 Celpe aprova repactuação de emissão de debêntures
7 Cesp anuncia oferta pública de R$ 2,8 bi em ações
8 Cataguazes obtêm US$ 200 mi

9 S&P eleva para brBBB+ rating em escala nacional da Eletropaulo

10 Serra de Prata investe R$ 190 mi em PCHs

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Governo eleva a transferência de energia para o Sul
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,2%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 29,3%

4 NE apresenta 87,9% de capacidade armazenada

5 Norte tem 90,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 ANP leiloa 600 milhões de litros de biodiesel
2 Petrobras ter cooperação de grupos russos
3 Aneel autoriza transferência de autorização de UTE
4 Consórcio construirá trecho de Urucu-Manaus por US$ 206 mi
5 Camil recebe cerca de € 1,5 mi de créditos de carbono
6 Comissão de Minas e Energia vota projeto de segurança nuclear

Grandes Consumidores
1 Ipiranga propõe fornecer nafta para manter operação
2 Mittal diz que não vai comprar ações da Arcelor Brasil
3 MMX marca estréia na Bolsa
4 Petroquisa aprova Citepe
5 Suzano inicia fabricação adicional de 60 mil toneladas em SP
6 Lucro da Alcoa cresce 62%

Economia Brasileira
1 Indústria paulista registra crescimento em maio
2 Produção industrial cresce em 12 de 14 regiões em maio

3 IPC-S registra deflação menor em seis capitais
4 ONU eleva previsão de expansão global em 0,3%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Consumo de eletricidade sobe 4,10% no mundo
2 G8 discutirá energia nuclear como solução para crise energética
3 Blecautes podem comprometer crescimento chinês
4 Investimento de €593 mi em renováveis em Portugal

Regulação e Reestruturação do Setor

1 BID nega impactos negativos com o vazamento de Campos Novos

A Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais enviou solicitações de posicionamento sobre o vazamento de água da Usina Hidrelétrica de Campos Novos, no Estado de Santa Catarina, ao BID e ao BNDES. O BNDES não enviou resposta a Rede Brasil. O BID por sua vez, enviou uma carta negando os impactos negativos à população ou ao meio ambiente e transferiu a responsabilidade para as empresas construtoras da obra. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), junto com a Associação dos Reassentados de Campos Novos (ARCAN), a Terra de Direitos - organização civil pelos direitos humanos, o Núcleo Amigos da Terra Brasil e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, estão protocolando, hoje, pedido de revogação da licença de operação da hidrelétrica que vazou em Campos Novos. Caso o pedido seja atendido pela Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma), o reservatório não poderá ser enchido novamente até a concessão de nova licença. (Elétrica - 11.07.2006)

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2 Kelman: estímulo à energia barata no Norte

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que a agência pretende aperfeiçoar os mecanismos de estímulo à implantação de fontes de energia na Região Norte que substituam as usinas termelétricas movidas a óleo combustível, as quais abastecem os sistemas isolados daquela área. Além de poluentes, essas usinas têm um elevado custo de geração, que é subsidiado por todos os consumidores do país, por meio de um dos encargos da conta de luz, a CCC. (Eletrosul - 10.07.2006)

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3 Aneel: Áreas em SC e MT são declaradas de utilidade pública

Áreas de terra destinadas à construção de duas PCHs em Santa Catarina e Mato Grosso foram declaradas de utilidade pública esta semana pela Aneel. As declarações possibilitarão a desapropriação de terras para a implantação das usinas Santa Laura e Cidezal pelas empresas Santa Laura S/A e Campos de Júlio Energética S/A, respectivamente. A PCH Santa Laura será instalada entre os municípios de Faxinal do Guedes e Ouro Verde, em Santa Catarina. A usina terá 15 MW de capacidade instalada e deverá entrar em operação comercial até 30 de novembro de 2007. Entre os municípios de Campos de Júlio e Sapezal, no Mato Grosso, será construída a PCH Cidezal, que terá 17,1 MW de potência. De acordo com o cronograma, a usina deverá entrar em operação até 30 de dezembro de 2007. (APMPE - 10.07.2006)

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4 Ministério de Relações Exteriores ganha departamento de energia

Com a criação do Departamento de Energia do Ministério de Relações Exteriores, a energia ganhou status diplomático no Itamaraty. É o que explica o ministro Antônio José Ferreira Simões, que coordena o departamento. De acordo com Simões, a criação do departamento foi influenciada pelo impasse entre Brasil e Bolívia na questão do GN. "De fato, o problema com a Bolívia chamou a atenção para a necessidade de criação do departamento, mas, independente disso, o departamento é importante uma vez que a integração entre os países da América Latina se faz hoje basicamente pela energia", diz. Entre as ações do departamento, Simões destaca ainda sua participação nas reuniões de decisão sobre a construção do Gasoduto do Sul, o esforço por transformar o etanol em uma commodity internacional através da criação de um padrão para o insumo e a preparação da participação do Brasil na reunião do G-8 deste ano, da qual o presidente Lula foi convidado a discutir, entre outros pontos, a questão da energia. (Agência Canal Energia - 10.07.2006)

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5 Seminário discute papel do BNDES no desenvolvimento nacional

Acontece no próximo dia 13 de julho, no auditório do BNDES, o seminário "O BNDES que temos e o que queremos ­ O papel do banco no financiamento do desenvolvimento nacional democrático". O evento tem o objetivo promover um debate público inédito sobre o papel do BNDES na promoção do desenvolvimento nacional democrático, com a participação de representantes do BNDES, movimentos sociais e organizações da sociedade civil. Sobre o tema "matriz energética" falarão Célio Berman (USP/FBOMS) e Nelson Siffer ­ chefe de departamento de energia elétrica do BNDES. O seminário é promovido pela Rede Brasil e pelo Ibase. Mais informações no telefone (21) 2509-0660. (GESEL-IE-UFRJ - 11.07.2006)

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Empresas

1 Aneel estima que transferência de controle da Cteep será analisada em 30 dias

A Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel recebeu no último dia 7 de julho, os documentos exigidos para a efetivação da transferência do controle acionário da Transmissão Paulista para a ISA. Segundo a Aneel, a estimativa é que o processo estará pronto para ser colocado em pauta de reunião da diretoria da agência em um prazo de 30 dias, desde que a documentação esteja completa. A previsão inicial do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização, conforme cronograma do edital, é que a Aneel aprovasse a transferência das ações da Cteep no próximo dia 18. (Agência Canal Energia - 10.07.2006)

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2 ISA convoca um sócio para dividir a fatura da Cteep

A colombiana ISA negociará metade das ações arrematadas da Cteep no leilão da semana retrasada - 50,1% do capital ordinário da empresa. A ISA já manteve conversações com dois candidatos a sócio - ambos são empresas brasileiras do setor de energia. As gestões estariam a cargo do BBVA, que assessorou a empresa colombiana na compra da Cteep. A venda deverá ser concretizada logo depois da formalização da transferência das ações em poder do estado, marcada para o dia 20 deste mês. O novo acionista da empresa de transmissão precisará garantir um aporte para a construção de novas linhas. Em troca, deverá ficar com uma participação minoritária em concessionárias de transmissão controladas pela ISA no Peru, Bolívia e na própria Colômbia. (Elétrica - 11.07.2006)

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3 Emenda que dispensa plebiscito para cisão da CEEE vai ser votada

A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul deve votar em 12 de julho, em sessão extraordinária, a proposta de emenda à Constituição 175/2006, que dispensa plebiscito para a desverticalização da CEEE. A votação será possível porque os parlamentares fecharam um acordo com governo do Estado e a direção da empresa. A PEC é pré-requisito para votação do projeto de lei 253/2006, do Poder Executivo, que estabelece a cisão da companhia. (Agência Canal Energia - 10.07.2006)

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4 CEEE busca incluir no custo gasto trabalhista

O STJ admitiu um recurso extraordinário da União em processo contra a CEEE. Dessa forma, caberá ao STF apreciar a pretensão da empresa de incluir no custo de seus serviços as complementações e suplementações pagas a seus empregados, aposentados e ex-autárquicos. Essas parcelas seriam descontadas na Conta de Resultados a Compensar (CRC) e compensadas via Reserva Nacional de Compensação de Remuneração (Rencor) retroativamente desde 1981, quando a União passou a descontar tais valores. Os recursos das duas contas viriam de cotas anuais das empresas, dotações do Orçamento da União e outras fontes. A CEEE alegava que as parcelas pagas não tinham caráter de benefício, mas sim natureza salarial. A empresa alega que não haveria nenhum tipo de prejuízo para os consumidores. (Eletrosul - 10.07.2006)

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5 Prevista venda de ativos da Duke Energy

Os bancos de investimento estão apostando na possibilidade de venda, neste ano, dos ativos brasileiros da Duke Energy: a suposta saída do grupo americano do Brasil é assunto corrente no setor de energia há mais de um ano, mas desta vez os executivos do setor financeiro acreditam que decisão sobre o assunto não deve demorar. "Na última apresentação de resultados da empresa nos Estados Unidos, o CEO do grupo afirmou que quer se desfazer dos ativos na América Latina e, em geral, depois que decidem sobre um negócio, os americanos não costumam demorar para agir", diz um executivo de uma dos maiores grupos financeiros do mundo. A Duke nega que esteja à venda. "Nosso empenho é o de continuar desenvolvendo os nossos negócios neste importante mercado", afirmou o presidente da empresa no Brasil, Mickey J. Peters. (Jornal do Commercio - 11.07.2006)

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6 Celpe aprova repactuação de emissão de debêntures

A assembléia geral extraordinária dos acionistas da Celpe aprovou a repactuação da primeira emissão de debêntures da empresa. A data de vencimento da operação passará a ser de 10 anos, a partir da data de consolidação do primeiro aditamento a escritura particular da emissão. Segundo a ata da AGE, o prazo de carência passará a ser de 48 meses a partir de consolidação do aditamento. O resgate antecipado das debêntures poderá ser aprovado após o 24º mês da data de consolidação. Ainda de acordo com a ata, a taxa de juros da 1ª emissão de debêntures da Celpe passará a ser a variação do CDI acrescido da taxa de 1,70% ao ano. As garantias da operação passam a ter o aval da Neoenergia. (Agência Canal Energia - 10.07.2006)

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7 Cesp anuncia oferta pública de R$ 2,8 bi em ações

A Cesp planeja realizar uma oferta pública de ações de R$ 2,8 bilhões. Os recursos obtidos serão destinados ao saneamento das contas da companhia, que acumula um passivo de R$ 10 bilhões. De acordo com o comunicado enviado pela empresa, R$ 1 bilhão será correspondente à venda de ações ON e outros R$ 1,8 bilhão a PN classe B. De acordo com o cronograma da oferta, o período de reserva começará dia 18 de julho e irá até o dia 24. A fixação do preço por ação será feito dia 26 de junho e os papéis começam a ser negociados no dia 28 de julho. Os coordenadores da oferta são os bancos UBS e Morgan Stanley, que farão esforços de venda no Brasil e no Exterior. Caso haja demanda, a oferta poderá ter um lote suplementar de R$ 200 milhões e lote adicional de 20% sobre o total de ações preferenciais. A oferta está condicionada à liquidação financeira do leilão da Transmissão Paulista (CTEEP), realizado no dia 28 de junho, quando foi comprada pela empresa colombiana Interconecxión Eléctrica (ISA), por R$ 1,193 bilhão. (Gazeta Mercantil - 11.07.2006)

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8 Cataguazes obtêm US$ 200 mi

A Cataguazes-Leopoldina parece estar de volta ao mercado, com papéis de 7 anos e com juros de 10,75% a 11% ao ano, de US$ 200 milhões, sob a liderança da Merrill Lynch, segundo o "IFR Markets". A empresa chegou a considerar US$ 250 milhões de títulos perpétuos, que, por causa das turbulência no mercado viraram papéis de dez anos com juros em torno de 10%. Agora, reduziu prazos e ampliou custos de novo. (Valor Econômico - 11.07.2006)

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9 S&P eleva para brBBB+ rating em escala nacional da Eletropaulo

A Standard & Poor´s Ratings Service elevou de 'brBBB' para 'brBBB+', o rating atribuído em sua escala nacional Brasil à Eletropaulo. Além disso, foram reafirmados os ratings 'B+', atribuídos na escala global à empresa e à sua emissão de eurobônus de US$ 200 milhões. A perspectiva dos ratings em ambas as escalas é estável. Segundo a S&P, a elevação do rating da Eletropaulo reflete o crescimento sustentado dos seus resultados operacionais e geração de caixa, o que gerou gradual diminuição da dívida; e o aumento nos indicadores de proteção de crédito. Também foram considerados os esforços contínuos da empresa na melhoria de seu perfl de endividamento, com a emissão de dívidas para a extensão dos prazos de amortização e redução de custos. (Agência Canal Energia - 10.07.2006)

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10 Serra de Prata investe R$ 190 mi em PCHs

A baiana Energética Serra da Prata S.A. (Espra) vai investir cerca de R$ 190 milhões na implantação e exploração de três PCHs na Bahia. A empresa, que vai utilizar o potencial hídrico dos Rios Jucuruçu e Colino, localizados no extremo sul do estado, adotará uma sistemática de produção limpa de energia elétrica de fonte renovável e com baixo impacto ambiental. O empreendimento, cuja construção está a cargo da construtora Norberto Odebrecht, vai distribuir energia para a região e para outros estados. O total a ser comercializado, de 31,31 MW, corresponderá a 87% da capacidade geradora total de 41,8 MW. Segundo o diretor da empresa, Ricardo Delneri, a empresa buscou várias linhas de financiamento para o projeto, mas o contrato terminou sendo fechado com o Banco do Nordeste, que ofereceu maior prazo de pagamento. Segundo ele, do total investido, o banco vai financiar R$ 127 milhões. Os recursos serão provenientes do FNE Verde, linha específica do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). A produção das centrais será administrada pelo ONS e o empreendimento está inserido no Proinfa. (Eletrosul - 10.07.2006)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.140,64 pontos, representando uma alta de 0,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,08 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,64%, fechando a 11.326,05 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,38 ON e R$ 43,35 PNB, alta de 2,00% e 1,05%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 11-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,47 as ações ON, baixa de 1,96% em relação ao dia anterior e R$ 43,15 as ações PNB, baixa de 0,46% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.07.2006)

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12 Curtas

A Elektro realizou um programa especial de obras de manutenção no sistema elétrico de Campos do Jordão para o período do inverno. O programa, que contou com investimentos de R$ 810 mil, incluiu ainda inspeções e manutenções preventivas nos setores de iluminação pública e instalação e digitalização de religadores na cidade. (Agência Canal Energia - 10.07.2006)

A AES Eletropaulo acaba de adquirir um pacote de soluções de business intelligence da MicroStrategy como parte de um conjunto de ferramentas adotadas pela empresa para compor a arquitetura de dois projetos de TI. O BI será utilizado na área operacional, enviando alertas aos usuários internos de forma automática, através da identificação de desvios de indicadores que determinem situações de alertas. (InvestNews - 11.07.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Governo eleva a transferência de energia para o Sul

A região Sul do País continua recebendo energia do Sudeste e Centro-Oeste para suprir suas necessidades de consumo, por causa da estiagem. Segundo o MME, as transferências, que em fevereiro eram de 3.200 MW médios, alcançaram a casa dos 5.000 MW médios no mês passado e podem ainda subir para até 5.300 MW médios. O aumento de transferências, que pode até não ser necessário caso as chuvas voltem à região Sul, foi autorizada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). No mês de junho, o nível médio dos reservatórios das hidrelétricas da região Sul foi de 29,77%, o mais baixo para meses de junho desde 2000, quando a capacidade média dos reservatórios estava em 29,60%. Nos primeiros dias de julho, o nível dos reservatórios do Sul caiu um pouco mais, chegando a 29 29% nesta segunda-feira, segundo o ONS. Mas, com o reinício das chuvas na região, a expectativa dentro do governo é de que os reservatórios do Sul comecem agora a se recompor. Além das transferências de energia, o CMSE, para garantir o suprimento da região Sul, autorizou o envio de energia de usinas termelétricas da própria região, que garantem mais 1.050 MW médios. Também estão contribuindo PCHs e PCTs e importações de energia, com mais 215 MW médios. (Superávit - 10.07.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,2%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 08 de julho. A usina de Furnas atinge 83,9 % de volume de capacidade. (ONS - 09.07.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 29,3%

A região Sul apresentou alta de 0,1% em relação à última medição, com 29,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.07.2006)

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4 NE apresenta 87,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3%, o Nordeste está com 87,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 88,6% de volume de capacidade. (ONS - 09.07.2006)

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5 Norte tem 90,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 90,5% apresentando queda de 0,3% em relação ao dia 08 de julho. A usina de Tucuruí opera com 93,1% de volume de armazenamento. (ONS - 09.07.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 ANP leiloa 600 milhões de litros de biodiesel

A ANP realiza hoje e amanhã o terceiro e quarto leilões para aquisição de biodiesel. Como os dois primeiros leilões, estes também serão realizados pelo do Sistema de Licitações do Banco do Brasil. Serão ofertados 600 mil metros cúbicos de biodiesel, o equivalente a 600 milhões de litros. Desse total, 50 milhões serão ofertados no leilão de hoje e 550 milhões no de amanhã. A carga deverá ser entregue pelo fornecedor entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2007. De acordo com a ANP, todos os 600 milhões de litros ofertados serão adquiridos pela Petrobras, sendo que 7% deste total caberão à Refap, de propriedade da estatal brasileira. "O objetivo dos leilões é garantir o suprimento das necessidades de biodiesel das refinarias e, paralelamente, aos produtores rurais (cerca de 150 mil famílias), especialmente os que praticam agricultura familiar - um mercado para a venda de sua produção - criando empregos e aumentando a inserção social no campo", informa a ANP. A previsão é de que até dezembro do próximo ano sejam entregues ao mercado 800 milhões de litros de biodiesel. (Gazeta Mercantil - 11.07.2006)

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2 Petrobras ter cooperação de grupos russos

A Petrobras informou que dará início a negociações em torno de cooperação futura com as empresas de energia russas Gazprom, Strony Trangas e Rosneft. Representantes da Petrobras e de companhias russas, em reuniões recentes, identificaram a construção de gasodutos, exploração e produção de petróleo e gás em terra e em águas profundas e a armazenagem subterrânea de gás como áreas de interesse para a cooperação. (Jornal do Commercio - 11.07.2006)

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3 Aneel autoriza transferência de autorização de UTE

A Aneel aprovou a transferência de autorização da empresa Destilaria Itaúnas para a Central Energética Itaúnas S/A para a implantação e ampliação da termelétrica Disa de 5,5 MW para 36 MW. A usina, que passará a se chamar Ceisa, deve entrar em operação comercial no dia 1º de novembro de 2007. A termelétrica, que utiliza bagaço da cana-de-açúcar como combústivel, localiza-se no município de Conceição da Barra, no Espírito Santo. (Agência Canal Energia - 10.07.2006)

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4 Consórcio construirá trecho de Urucu-Manaus por US$ 206 mi

A companhia sueca de engenharia Skanska informou que sua joint-venture com a Camargo Corrêa no Brasil recebeu da Petrobras uma encomenda de US$ 206 milhões para a construção de um trecho do gasoduto entre Urucú e Manaus no estado do Amazonas. O contrato foi firmado junto com a Transportadora Urucú-Manaus, uma subsidiária da Petrobras que receberá US$ 103 milhões, metade do valor total do contrato. O trecho a ser construído tem 186 km e liga Anama a Manaus. O gasoduto terá 50 centímetros de diâmetro. A construção começa imediatamente e será completada em 21 meses. O início da operação do gasoduto está previsto para o princípio de 2008. A construção será tocada em conjunto com a Camargo Corrêa por meio da joint-venture Gasoduto Amazônia. (Gazeta Mercantil - 11.07.2006 )

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5 Camil recebe cerca de € 1,5 mi de créditos de carbono

A holandesa Biomass Tecnology Group pagará cerca de 1,5 milhão de euros de créditos de carbono à indústria alimentícia gaúcha Camil. O montante é equivalente a 207.298 toneladas de carbono, contribuindo para a redução de gás do efeito estufa. A Camil possui uma termelétrica, a UTE Itaqui, que gera 4,2 MW a partir da queima da casca de arroz. (Agência Canal Energia - 11.07.2006)

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6 Comissão de Minas e Energia vota projeto de segurança nuclear

A Comissão de Minas e Energia pode votar nesta quarta-feira o Projeto de Lei 7068/06, que regulamenta o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria de radioproteção, salvaguarda e segurança nuclear. Pela proposta, o órgão regulador da área de radioproteção e segurança nuclear ficará obrigado, por exemplo, a fornecer informações sobre instalações nucleares e radioativas, rejeitos nucleares e acidentes, situações de risco ou planos de emergência nuclear e radioativa. Também está na pauta o PL 3960/04, que determina a substituição dos combustíveis derivados de petróleo pelos produzidos por fontes de biomassa (como óleos vegetais, bagaço de cana e biogás). A Proposta de Fiscalização e Controle 97/05, que pede a verificação da regularidade da aplicação dos recursos arrecadados com a Cide, é outra que pode ser votada na reunião. A legislação determina que os recursos arrecadados com a Cide sejam aplicados em programas de infra-estrutura de transportes; no financiamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e derivados de petróleo; e em projetos ambientais relacionados à indústria do petróleo e do gás. (Elétrica - 11.07.2006)

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Grandes Consumidores

1 Ipiranga propõe fornecer nafta para manter operação

Parada desde o dia 20 de junho devido ao descasamento entre a alta das cotações do petróleo e a estabilidade dos preços dos combustíveis e derivados no mercado interno, a Refinaria Ipiranga quer agora apoio da Petrobras para produzir nafta para a Copesul, a central de matérias-primas do pólo petroquímico de Triunfo (RS). O pedido foi encaminhado pela empresa ao secretário do Desenvolvimento do governo gaúcho, Luís Roberto Ponte. Segundo Ponte, a operação consistiria na substituição da nafta comprada pela Copesul das refinarias da Petrobras instaladas em outros Estados pela matéria-prima produzida pela Ipiranga em Rio Grande, a partir de condensado. A empresa gaúcha poderia fornecer 30 mil toneladas mensais, por um período mínimo de seis meses para garantir a viabilidade do negócio. O acerto, porém, depende da disposição da Petrobras de abrir mão de uma cota de fornecimento de 180 mil toneladas de nafta nos seis meses para a Copesul, reduzindo o volume para 90 mil toneladas mensais produzidas na Refinaria Alberto Pasqualini. Com isso, a participação da estatal no suprimento de matéria-prima para a central recuaria para 41% no período, enquanto a Ipiranga ficaria com 9% e os fornecedores internacionais, com 50%. (Valor Econômico - 11.07.2006)

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2 Mittal diz que não vai comprar ações da Arcelor Brasil

A Mittal e a Arcelor disseram que a Mittal não fará ofertas aos acionistas minoritários da Arcelor Brasil e da Acesita, empresas controladas pela Arcelor. A Arcelor aceitou oferta de compra de 25,4 bilhões da Mittal no mês passado. "A Mittal Steel acredita que a consumação da oferta (pela Arcelor) não resultará na aquisição direta ou indireta do controle da Arcelor Brasil ou da Acesita", disse a empresa. A Mittal disse, porém, que essa visão pode ser contestada pela CVM ou pelos acionistas minoritários da Acesita ou da Arcelor Brasil. A lei brasileira diz que uma empresa que toma controle direta ou indiretamente de companhia listada no Brasil é obrigada a fazer oferta por todas as ações votantes que não possui. A Arcelor tem 66% do capital votante da Arcelor Brasil e 91% do capital votante da Acesita. (Folha de São Paulo - 11.07.2006)

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3 MMX marca estréia na Bolsa

A mineradora MMX, do grupo EBX, holding do empresário Eike Batista, será a 13a empresa a entrar na Bolsa de Valores de São Paulo este ano. A oferta pública poderá captar cerca de R$ 1,7 bilhão. Os papéis estréiam no Novo Mercado da Bovespa, nível máximo de governança corporativa, no próximo dia 24. Serão lançadas 1.262.590 ações ordinárias, cujo preço unitário deve ficar entre R$ 1 mil e R$ 1,363 mil. Os interessados poderão reservar os papéis a partir da próxima segunda-feira, dia 17. A oferta conta ainda com a opção de lote suplementar de até 189.388 ações, correspondentes a até 15% das ações inicialmente ofertadas, para atender ao eventual excesso de demanda. Os coordenadores da distribuição pública primária de ações são o Banco Pactual e o Credit Suisse. De acordo com o prospecto preliminar da MMX divulgado no site da CVM, a empresa pretende "utilizar esses recursos líquidos para fins de desembolso de capital, capital de giro e despesas gerais e administrativas. (…) Adicionalmente, os recursos líquidos remanescentes poderão ser utilizados em futuras aquisições". (Jornal do Commercio - 11.07.2006)

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4 Petroquisa aprova Citepe

A Petroquisa informou que seu Conselho de Administração aprovou ontem a participação da empresa na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco- Citepe. A companhia vai produzir no estado filamentos contínuos de Poliéster Parcialmente Orientados (POY), matéria-prima para a produção de fios de poliéster usados pela indústria têxtil. O investimento no projeto está estimado em US$ 320 milhões, sendo o início das atividades de produção previsto para o final do ano de 2008. Do projeto participam a Petroquisa e a Companhia Integrada Têxtil do Nordeste - Citene, que subscrevem, respectivamente, 40% e 60% do capital social. (Gazeta Mercantil - 11.07.2006)

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5 Suzano inicia fabricação adicional de 60 mil toneladas em SP

A Suzano Petroquímica iniciou ontem a produção de 60 mil toneladas adicionais na unidade industrial localizada em Mauá (SP), que agora tem uma capacidade instalada de 360 mil toneladas por ano de polipropileno. A companhia vai investir um total de US$ 45,2 milhões para aumentar essa unidade, que numa segunda fase será ampliada para 450 mil toneladas por ano. A Suzano já encomendou uma nova extrusora à alemã Coperion Werner & Pfleiderer, que já está fabricando o equipamento. Nos últimos 29 dias a unidade industrial de Mauá passou por uma parada de produção para instalar equipamentos redimensionados e alterar processos para alcançar esse aumento da produção. A Suzano estima um crescimento de 12% no consumo interno de polipropileno neste ano, para cerca de 1,165 milhão de toneladas. Em 2005 o consumo da resina atingiu 1,040 milhão de toneladas. Maior fabricante latino-americana de polipropileno, a Suzano produziu 610 mil toneladas da resina em 2005. Para 2006, prevê a produção de cerca de 680 mil toneladas. (Gazeta Mercantil - 11.07.2006)

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6 Lucro da Alcoa cresce 62%

A gigante de alumínio Alcoa anunciou lucro líquido de US$ 744 milhões, ou US$ 0,85 por ação, no segundo trimestre deste ano, 62% acima dos US$ 460 milhões (US$ 0,52 por ação) obtidos em igual período do ano passado. A receita, no período de três meses encerrado em 30 de junho, subiu 19%, para US$ 7,96 bilhões. O lucro de operações continuadas totalizou US$ 752 milhões, ou US$ 0,86 por ação. Em comunicado, a Alcoa informa que o resultado trimestral das operações continuadas é recorde em seus mais de 115 anos de existência. Além disso, a companhia informa que o lucro líquido no primeiro semestre, que ficou em US$ 1,35 bilhão, supera os resultados de todos os anos fiscais na história da companhia, com exceção do ano fiscal de 2000. (Jornal do Commercio - 11.07.2006)

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Economia Brasileira

1 Indústria paulista registra crescimento em maio

Em maio, a indústria de São Paulo voltou a crescer (6,7%), após o recuo de 1,1% em abril. No acumulado no ano, o aumento foi de 4,0%; e nos últimos doze meses, de 3,0%, segundo o IBGE. Quinze das vinte atividades pesquisadas contribuíram positivamente para a taxa geral, com os principais destaques, vindo de veículos automotores (16,2%), alimentos (15,1%) e de máquinas para escritório e equipamentos de informática (55,9%). Já outros produtos químicos (-2,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-1,3%) foram os maiores impactos adversos. O acumulado no ano cresceu 4,0%, ficando acima do resultado de abril (3,3%), com treze ramos influenciando positivamente. As principais contribuições positivas vieram de veículos automotores (9,6%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (18,0%), pressionados pelos acréscimos observados em automóveis e telefones celulares, respectivamente. As maiores influências negativas foram exercidas por produtos de metal (-5,7%) e têxtil (-2,0%). (Investnews - 11.07.2006)

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2 Produção industrial cresce em 12 de 14 regiões em maio

A produção industrial subiu em maio em 12 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em relação ao mesmo mês de 2005. Nos cinco primeiros meses do ano, também comparado a igual intervalo do calendário anterior, o indicador mostra acréscimo na produção da indústria de 11 das 14 regiões avaliadas. No quinto mês do ano, a produção nacional evoluiu a uma taxa média de 4,8% ante período correspondente de 2005. O destaque ficou com o Pará, com incremento de 17,9%, refletindo o bom desempenho da indústria extrativa (17%), segmento de maior peso, com atenção especial para o aumento na extração de minérios de ferro. Em seguida, estão Goiás (9,3%), Minas Gerais (8,5%), São Paulo (6,7%), Bahia (6,6%), Espírito Santo (5%), Pernambuco (5%), Ceará (4,9%) e Nordeste (4,9%). Com desempenho abaixo da média nacional, aparecem Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, com taxas positivas de 4,3%, 2,7% e 0,9%. No caso do Paraná, o comportamento da produção industrial em maio interrompeu dez meses consecutivos de queda. Dois locais apresentaram decréscimo na produção no mês de maio, comparativamente a intervalo idêntico de 2005, Rio Grande do Sul (-1,9%) e Amazonas (-5,7%). (Valor Econômico - 11.07.2006)

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3 IPC-S registra deflação menor em seis capitais

Os preços caíram com menos intensidade em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV, segundo apurou o IPC-S. A taxa ficou estável apenas em Salvador, que registrou 0,05% na primeira semana de julho, conforme divulgou a FGV. Em São Paulo foi verificada a maior variação do IPC-S, que passou de -0,64% em junho para -0,39% na primeira leitura de julho. Em Brasília, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro os preços também continuaram em queda, ainda que não tão acentuada. Na capital federal, a taxa passou de -0,67% para -0,53%; na capital gaúcha, o IPC-S passou de -0,18% para -0,10%; em Recife, de -0,27% para -0,21%, e no Rio de Janeiro, de -0,47% para -0,32%. A inflação em Salvador se manteve estável em 0,05% e Belo Horizonte foi a única capital a apresentar taxa positiva. O IPC-S da capital mineira ficou em 0,32%, ante 0,13% registrado na última apuração. O IPC-S de 7 de julho foi de -0,23%, 0,17 ponto percentual a mais do que na última semana de junho (-0,40%). A deflação foi puxada pelos alimentos, cujos preços continuaram em queda apesar de leve aceleração. (Investnews - 11.07.2006)

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4 ONU eleva previsão de expansão global em 0,3%

A ONU aumentou em 0,3 ponto percentual sua previsão para o crescimento da economia mundial em 2006, para 3,6%, o mesmo do ano passado. No entanto, o organismo diz que espera uma "sensível desaceleração" no segundo semestre deste ano. Apesar de apontar um número superior ao de seu relatório anterior, os dados de crescimento para a ONU são menos otimistas dos que os do FMI, para quem haverá expansão econômica de 4,9% em 2006. As Nações Unidas atribuem a possível queda do crescimento ao déficit dos EUA, à alta do preço do petróleo e aos riscos de uma pandemia de gripe. Para especialistas da entidade, uma epidemia de gripe poderia matar entre 5 milhões e 150 milhões de pessoas, a maioria delas em países em desenvolvimento. Caso a pandemia se confirme, haverá perdas de entre 0,1% e 10% do PIB anual do planeta. Outros riscos para a menor expansão econômica são o temor de uma recessão mundial provocada pela desvalorização do dólar por causa do déficit dos EUA, que deve superar os US$ 900 bilhões neste ano, e a alta do preço do barril petróleo, que bateu seu recorde histórico na semana passada ao superar os US$ 75. (Folha de São Paulo - 11.07.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em baixa, a R$ 2,18. Às 9h20, porém, a moeda apresentava ligeiro avanço, de 0,09%, saindo a R$ 2,1820 na compra e a R$ 2,1840 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou estável, a R$ 2,18 na compra e a R$ 2,1820 na venda. (Valor Online - 11.07.2006)

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Internacional

1 Consumo de eletricidade sobe 4,10% no mundo

O consumo e a geração de energia cresceram mais de 4% no mundo em 2004, segundo o relatório International Energy Anual 2004, da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, divulgado dia 10 de julho. De acordo com o documento, o consumo chegou a 15,411 trilhões de kWh em 2004, o que representou um crescimento de 4,10%, em relação ao ano anterior. A geração de energia expandiu em 4,5%, ficando em 16,599 trilhões de kWh, em comparação a 2003. As regiões que mais demandaram energia elétrica no mundo foram a América do Norte, Europa e Ásia. De acordo com o relatório, o Brasil consumiu 391,64 bilhões de kWh em 2004, uma expansão de 5,36% em comparação aos 371,70 bilhões de kWh de 2003. A série histórica da pesquisa, que começa em 1980, mostra a retomada do consumo do país a níveis superiores ao do ano 2000 já em 2003, antes, portanto, do racionamento de 2001. Já na produção de energia, o Brasil teve um crescimento de 6,22%, alcançando 380,93 bilhões de kWh em 2004. (Agência Canal Energia - 10.07.2006)

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2 G8 discutirá energia nuclear como solução para crise energética

A cúpula de líderes do grupo de países mais ricos do mundo mais a Rússia (G8) que será realizada no próximo fim de semana, em São Petersburgo (Rússia), defenderá a utilização da energia nuclear como um dos eixos para solucionar a crescente demanda energética, e ao mesmo tempo enfrentar a mudança climática. A cúpula também abordará a delicada questão de conjugar a utilização deste tipo de energia com a não-proliferação de armas nucleares. O setor nuclear ganha importância frente ao aumento no preço do petróleo e do gás natural, devido ao crescimento da demanda dos países em desenvolvimento, que não pode ser acompanhada de um crescimento da produção. Além disso, a crescente pressão para reduzir as emissões de gases de efeito estufa vem levando diversos governantes europeus a estudarem a energia nuclear como uma alternativa possível a suas atuais matrizes energéticas. Os europeus esperam obter na cúpula um compromisso russo para a ratificação da Carta da Energia, que foi assinada por Moscou, mas ainda não foi ratificada. A UE deseja ainda que sejam estabelecidos uma série de princípios no setor de energia capazes de evitar crises semelhantes à causada pelo corte da provisão de gás aplicado pela Rússia no início do ano, que afetou vários países de toda a Europa. (Elétrica - 11.07.2006)

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3 Blecautes podem comprometer crescimento chinês

Blecautes crônicos poderão comprometer o milagre econômico chinês, a menos que o país promova reformas em seu setor energético, disse a Agência Internacional de Energia. Segundo a AIE, a China precisa de novas medidas para cumprir seu objetivo de dobrar o PIB entre 2000 e 2010, ao mesmo tempo reduzindo em 20% a quantidade de energia de que sua economia necessita para produzir o valor equivalente a um dólar. Segundo a agência, um setor energético confiável é crucial para a aceleradíssima expansão econômica chinesa, que corre o risco de tornar-se insustentável. A AIE citou estimativas segundo as quais poderá ser necessário injetar de US$ 50 bilhões a US$ 70 bilhões por ano no setor de geração de energia elétrica chinês, o dobro da atual taxa de investimentos. O crescimento de seis vezes no PIB no mesmo período cobrou um preço dos hábitos energéticos do país, disse a agência. Em 2001, a intensidade energética, começou a reverter declínios anteriores, sinalizando que a China está usando sua energia menos eficientemente. A eficiência energética chinesa é 20% a 40% inferior à dos países desenvolvidos, diz o relatório, que também exorta a China, onde ficam 5 das 10 cidades mais poluídas do mundo, a atacar a poluição do carvão. (Valor Econômico - 11.07.2006)

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4 Investimento de €593 mi em renováveis em Portugal

Portugal vai ser palco de investimentos no setor das energias renováveis no valor total de € 593 milhões em breve prazo. Promovido pela Ventominho, o Parque Eólico Minho é a iniciativa de maior dimensão, com a canalização de 343 milhões de euros para a construção de 120 torres de 2 MW. O parque terá uma produção anual de 667 GWh. Destacam-se ainda as sete centrais de biomassa florestal que vão ser construídas em seis distritos do País. O projeto está a cargo da EDP e representa um investimento de € 250 milhões. Os projetos foram apresentados pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, que garantiu que dentro de quatro anos 39% da energia consumida em Portugal vai ter origem em fontes renováveis, pelo que o objetivo estabelecido pela União Europeia será cumprido. O Governo anunciou que o contrato de concessão do concurso da eólica será assinado antes do final do verão, no momento em que está a ser criado um Laboratório Nacional de Energia e Geologia para trabalhar em articulação com as empresas do sector. Será ainda aberto um Fundo de Investigação nesta área, para financiar projectos de investigação em empresas e universidades. (Elétrica - 11.07.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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