l IFE: nº 1.845 - 11
de julho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BID nega impactos negativos com o vazamento de Campos Novos A Rede Brasil
sobre Instituições Financeiras Multilaterais enviou solicitações de posicionamento
sobre o vazamento de água da Usina Hidrelétrica de Campos Novos, no Estado
de Santa Catarina, ao BID e ao BNDES. O BNDES não enviou resposta a Rede
Brasil. O BID por sua vez, enviou uma carta negando os impactos negativos
à população ou ao meio ambiente e transferiu a responsabilidade para as
empresas construtoras da obra. O Movimento dos Atingidos por Barragens
(MAB), junto com a Associação dos Reassentados de Campos Novos (ARCAN),
a Terra de Direitos - organização civil pelos direitos humanos, o Núcleo
Amigos da Terra Brasil e a Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público, estão protocolando, hoje, pedido de revogação da licença de operação
da hidrelétrica que vazou em Campos Novos. Caso o pedido seja atendido
pela Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma), o
reservatório não poderá ser enchido novamente até a concessão de nova
licença. (Elétrica - 11.07.2006) 2 Kelman: estímulo à energia barata no Norte O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, disse que a agência pretende aperfeiçoar os mecanismos
de estímulo à implantação de fontes de energia na Região Norte que substituam
as usinas termelétricas movidas a óleo combustível, as quais abastecem
os sistemas isolados daquela área. Além de poluentes, essas usinas têm
um elevado custo de geração, que é subsidiado por todos os consumidores
do país, por meio de um dos encargos da conta de luz, a CCC. (Eletrosul
- 10.07.2006) 3 Aneel: Áreas em SC e MT são declaradas de utilidade pública Áreas de
terra destinadas à construção de duas PCHs em Santa Catarina e Mato Grosso
foram declaradas de utilidade pública esta semana pela Aneel. As declarações
possibilitarão a desapropriação de terras para a implantação das usinas
Santa Laura e Cidezal pelas empresas Santa Laura S/A e Campos de Júlio
Energética S/A, respectivamente. A PCH Santa Laura será instalada entre
os municípios de Faxinal do Guedes e Ouro Verde, em Santa Catarina. A
usina terá 15 MW de capacidade instalada e deverá entrar em operação comercial
até 30 de novembro de 2007. Entre os municípios de Campos de Júlio e Sapezal,
no Mato Grosso, será construída a PCH Cidezal, que terá 17,1 MW de potência.
De acordo com o cronograma, a usina deverá entrar em operação até 30 de
dezembro de 2007. (APMPE - 10.07.2006) 4
Ministério de Relações Exteriores ganha departamento de energia 5 Seminário discute papel do BNDES no desenvolvimento nacional Acontece
no próximo dia 13 de julho, no auditório do BNDES, o seminário "O BNDES
que temos e o que queremos O papel do banco no financiamento do desenvolvimento
nacional democrático". O evento tem o objetivo promover um debate público
inédito sobre o papel do BNDES na promoção do desenvolvimento nacional
democrático, com a participação de representantes do BNDES, movimentos
sociais e organizações da sociedade civil. Sobre o tema "matriz energética"
falarão Célio Berman (USP/FBOMS) e Nelson Siffer chefe de departamento
de energia elétrica do BNDES. O seminário é promovido pela Rede Brasil
e pelo Ibase. Mais informações no telefone (21) 2509-0660. (GESEL-IE-UFRJ
- 11.07.2006)
Empresas 1 Aneel estima que transferência de controle da Cteep será analisada em 30 dias A Superintendência
de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel recebeu no último dia
7 de julho, os documentos exigidos para a efetivação da transferência
do controle acionário da Transmissão Paulista para a ISA. Segundo a Aneel,
a estimativa é que o processo estará pronto para ser colocado em pauta
de reunião da diretoria da agência em um prazo de 30 dias, desde que a
documentação esteja completa. A previsão inicial do Conselho Diretor do
Programa Estadual de Desestatização, conforme cronograma do edital, é
que a Aneel aprovasse a transferência das ações da Cteep no próximo dia
18. (Agência Canal Energia - 10.07.2006) 2 ISA convoca um sócio para dividir a fatura da Cteep A colombiana ISA negociará metade das ações arrematadas da Cteep no leilão da semana retrasada - 50,1% do capital ordinário da empresa. A ISA já manteve conversações com dois candidatos a sócio - ambos são empresas brasileiras do setor de energia. As gestões estariam a cargo do BBVA, que assessorou a empresa colombiana na compra da Cteep. A venda deverá ser concretizada logo depois da formalização da transferência das ações em poder do estado, marcada para o dia 20 deste mês. O novo acionista da empresa de transmissão precisará garantir um aporte para a construção de novas linhas. Em troca, deverá ficar com uma participação minoritária em concessionárias de transmissão controladas pela ISA no Peru, Bolívia e na própria Colômbia. (Elétrica - 11.07.2006) 3 Emenda que dispensa plebiscito para cisão da CEEE vai ser votada A Assembléia
Legislativa do Rio Grande do Sul deve votar em 12 de julho, em sessão
extraordinária, a proposta de emenda à Constituição 175/2006, que dispensa
plebiscito para a desverticalização da CEEE. A votação será possível porque
os parlamentares fecharam um acordo com governo do Estado e a direção
da empresa. A PEC é pré-requisito para votação do projeto de lei 253/2006,
do Poder Executivo, que estabelece a cisão da companhia. (Agência Canal
Energia - 10.07.2006) 4
CEEE busca incluir no custo gasto trabalhista 5 Prevista venda de ativos da Duke Energy Os bancos
de investimento estão apostando na possibilidade de venda, neste ano,
dos ativos brasileiros da Duke Energy: a suposta saída do grupo americano
do Brasil é assunto corrente no setor de energia há mais de um ano, mas
desta vez os executivos do setor financeiro acreditam que decisão sobre
o assunto não deve demorar. "Na última apresentação de resultados da empresa
nos Estados Unidos, o CEO do grupo afirmou que quer se desfazer dos ativos
na América Latina e, em geral, depois que decidem sobre um negócio, os
americanos não costumam demorar para agir", diz um executivo de uma dos
maiores grupos financeiros do mundo. A Duke nega que esteja à venda. "Nosso
empenho é o de continuar desenvolvendo os nossos negócios neste importante
mercado", afirmou o presidente da empresa no Brasil, Mickey J. Peters.
(Jornal do Commercio - 11.07.2006) 6 Celpe aprova repactuação de emissão de debêntures A assembléia
geral extraordinária dos acionistas da Celpe aprovou a repactuação da
primeira emissão de debêntures da empresa. A data de vencimento da operação
passará a ser de 10 anos, a partir da data de consolidação do primeiro
aditamento a escritura particular da emissão. Segundo a ata da AGE, o
prazo de carência passará a ser de 48 meses a partir de consolidação do
aditamento. O resgate antecipado das debêntures poderá ser aprovado após
o 24º mês da data de consolidação. Ainda de acordo com a ata, a taxa de
juros da 1ª emissão de debêntures da Celpe passará a ser a variação do
CDI acrescido da taxa de 1,70% ao ano. As garantias da operação passam
a ter o aval da Neoenergia. (Agência Canal Energia - 10.07.2006) 7 Cesp anuncia oferta pública de R$ 2,8 bi em ações A Cesp planeja
realizar uma oferta pública de ações de R$ 2,8 bilhões. Os recursos obtidos
serão destinados ao saneamento das contas da companhia, que acumula um
passivo de R$ 10 bilhões. De acordo com o comunicado enviado pela empresa,
R$ 1 bilhão será correspondente à venda de ações ON e outros R$ 1,8 bilhão
a PN classe B. De acordo com o cronograma da oferta, o período de reserva
começará dia 18 de julho e irá até o dia 24. A fixação do preço por ação
será feito dia 26 de junho e os papéis começam a ser negociados no dia
28 de julho. Os coordenadores da oferta são os bancos UBS e Morgan Stanley,
que farão esforços de venda no Brasil e no Exterior. Caso haja demanda,
a oferta poderá ter um lote suplementar de R$ 200 milhões e lote adicional
de 20% sobre o total de ações preferenciais. A oferta está condicionada
à liquidação financeira do leilão da Transmissão Paulista (CTEEP), realizado
no dia 28 de junho, quando foi comprada pela empresa colombiana Interconecxión
Eléctrica (ISA), por R$ 1,193 bilhão. (Gazeta Mercantil - 11.07.2006)
A Cataguazes-Leopoldina parece estar de volta ao mercado, com papéis de 7 anos e com juros de 10,75% a 11% ao ano, de US$ 200 milhões, sob a liderança da Merrill Lynch, segundo o "IFR Markets". A empresa chegou a considerar US$ 250 milhões de títulos perpétuos, que, por causa das turbulência no mercado viraram papéis de dez anos com juros em torno de 10%. Agora, reduziu prazos e ampliou custos de novo. (Valor Econômico - 11.07.2006) 9 S&P eleva para brBBB+ rating em escala nacional da Eletropaulo A Standard & Poor´s Ratings Service elevou de 'brBBB' para 'brBBB+', o rating atribuído em sua escala nacional Brasil à Eletropaulo. Além disso, foram reafirmados os ratings 'B+', atribuídos na escala global à empresa e à sua emissão de eurobônus de US$ 200 milhões. A perspectiva dos ratings em ambas as escalas é estável. Segundo a S&P, a elevação do rating da Eletropaulo reflete o crescimento sustentado dos seus resultados operacionais e geração de caixa, o que gerou gradual diminuição da dívida; e o aumento nos indicadores de proteção de crédito. Também foram considerados os esforços contínuos da empresa na melhoria de seu perfl de endividamento, com a emissão de dívidas para a extensão dos prazos de amortização e redução de custos. (Agência Canal Energia - 10.07.2006) 10 Serra de Prata investe R$ 190 mi em PCHs A baiana
Energética Serra da Prata S.A. (Espra) vai investir cerca de R$ 190 milhões
na implantação e exploração de três PCHs na Bahia. A empresa, que vai
utilizar o potencial hídrico dos Rios Jucuruçu e Colino, localizados no
extremo sul do estado, adotará uma sistemática de produção limpa de energia
elétrica de fonte renovável e com baixo impacto ambiental. O empreendimento,
cuja construção está a cargo da construtora Norberto Odebrecht, vai distribuir
energia para a região e para outros estados. O total a ser comercializado,
de 31,31 MW, corresponderá a 87% da capacidade geradora total de 41,8
MW. Segundo o diretor da empresa, Ricardo Delneri, a empresa buscou várias
linhas de financiamento para o projeto, mas o contrato terminou sendo
fechado com o Banco do Nordeste, que ofereceu maior prazo de pagamento.
Segundo ele, do total investido, o banco vai financiar R$ 127 milhões.
Os recursos serão provenientes do FNE Verde, linha específica do Fundo
Constitucional do Nordeste (FNE). A produção das centrais será administrada
pelo ONS e o empreendimento está inserido no Proinfa. (Eletrosul - 10.07.2006)
No pregão do dia 10-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.140,64 pontos, representando uma alta de 0,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,08 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,64%, fechando a 11.326,05 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,38 ON e R$ 43,35 PNB, alta de 2,00% e 1,05%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 11-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,47 as ações ON, baixa de 1,96% em relação ao dia anterior e R$ 43,15 as ações PNB, baixa de 0,46% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.07.2006) A Elektro realizou um programa especial de obras de manutenção no sistema elétrico de Campos do Jordão para o período do inverno. O programa, que contou com investimentos de R$ 810 mil, incluiu ainda inspeções e manutenções preventivas nos setores de iluminação pública e instalação e digitalização de religadores na cidade. (Agência Canal Energia - 10.07.2006) A AES Eletropaulo acaba de adquirir um pacote de soluções de business intelligence da MicroStrategy como parte de um conjunto de ferramentas adotadas pela empresa para compor a arquitetura de dois projetos de TI. O BI será utilizado na área operacional, enviando alertas aos usuários internos de forma automática, através da identificação de desvios de indicadores que determinem situações de alertas. (InvestNews - 11.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Governo eleva a transferência de energia para o Sul A região
Sul do País continua recebendo energia do Sudeste e Centro-Oeste para
suprir suas necessidades de consumo, por causa da estiagem. Segundo o
MME, as transferências, que em fevereiro eram de 3.200 MW médios, alcançaram
a casa dos 5.000 MW médios no mês passado e podem ainda subir para até
5.300 MW médios. O aumento de transferências, que pode até não ser necessário
caso as chuvas voltem à região Sul, foi autorizada pelo Comitê de Monitoramento
do Setor Elétrico (CMSE). No mês de junho, o nível médio dos reservatórios
das hidrelétricas da região Sul foi de 29,77%, o mais baixo para meses
de junho desde 2000, quando a capacidade média dos reservatórios estava
em 29,60%. Nos primeiros dias de julho, o nível dos reservatórios do Sul
caiu um pouco mais, chegando a 29 29% nesta segunda-feira, segundo o ONS.
Mas, com o reinício das chuvas na região, a expectativa dentro do governo
é de que os reservatórios do Sul comecem agora a se recompor. Além das
transferências de energia, o CMSE, para garantir o suprimento da região
Sul, autorizou o envio de energia de usinas termelétricas da própria região,
que garantem mais 1.050 MW médios. Também estão contribuindo PCHs e PCTs
e importações de energia, com mais 215 MW médios. (Superávit - 10.07.2006)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,2% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,2%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 08 de julho. A usina de Furnas atinge 83,9 % de volume de capacidade. (ONS - 09.07.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 29,3% A região
Sul apresentou alta de 0,1% em relação à última medição, com 29,3% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,4% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 09.07.2006) 4 NE apresenta 87,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3%, o Nordeste está com 87,9% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 88,6% de volume de capacidade.
(ONS - 09.07.2006) 5 Norte tem 90,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 90,5% apresentando queda de 0,3%
em relação ao dia 08 de julho. A usina de Tucuruí opera com 93,1% de volume
de armazenamento. (ONS - 09.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 ANP leiloa 600 milhões de litros de biodiesel A ANP realiza hoje e amanhã o terceiro e quarto leilões para aquisição de biodiesel. Como os dois primeiros leilões, estes também serão realizados pelo do Sistema de Licitações do Banco do Brasil. Serão ofertados 600 mil metros cúbicos de biodiesel, o equivalente a 600 milhões de litros. Desse total, 50 milhões serão ofertados no leilão de hoje e 550 milhões no de amanhã. A carga deverá ser entregue pelo fornecedor entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2007. De acordo com a ANP, todos os 600 milhões de litros ofertados serão adquiridos pela Petrobras, sendo que 7% deste total caberão à Refap, de propriedade da estatal brasileira. "O objetivo dos leilões é garantir o suprimento das necessidades de biodiesel das refinarias e, paralelamente, aos produtores rurais (cerca de 150 mil famílias), especialmente os que praticam agricultura familiar - um mercado para a venda de sua produção - criando empregos e aumentando a inserção social no campo", informa a ANP. A previsão é de que até dezembro do próximo ano sejam entregues ao mercado 800 milhões de litros de biodiesel. (Gazeta Mercantil - 11.07.2006) 2 Petrobras ter cooperação de grupos russos A Petrobras
informou que dará início a negociações em torno de cooperação futura com
as empresas de energia russas Gazprom, Strony Trangas e Rosneft. Representantes
da Petrobras e de companhias russas, em reuniões recentes, identificaram
a construção de gasodutos, exploração e produção de petróleo e gás em
terra e em águas profundas e a armazenagem subterrânea de gás como áreas
de interesse para a cooperação. (Jornal do Commercio - 11.07.2006) 3 Aneel autoriza transferência de autorização de UTE A Aneel
aprovou a transferência de autorização da empresa Destilaria Itaúnas para
a Central Energética Itaúnas S/A para a implantação e ampliação da termelétrica
Disa de 5,5 MW para 36 MW. A usina, que passará a se chamar Ceisa, deve
entrar em operação comercial no dia 1º de novembro de 2007. A termelétrica,
que utiliza bagaço da cana-de-açúcar como combústivel, localiza-se no
município de Conceição da Barra, no Espírito Santo. (Agência Canal Energia
- 10.07.2006) 4 Consórcio construirá trecho de Urucu-Manaus por US$ 206 mi A companhia
sueca de engenharia Skanska informou que sua joint-venture com a Camargo
Corrêa no Brasil recebeu da Petrobras uma encomenda de US$ 206 milhões
para a construção de um trecho do gasoduto entre Urucú e Manaus no estado
do Amazonas. O contrato foi firmado junto com a Transportadora Urucú-Manaus,
uma subsidiária da Petrobras que receberá US$ 103 milhões, metade do valor
total do contrato. O trecho a ser construído tem 186 km e liga Anama a
Manaus. O gasoduto terá 50 centímetros de diâmetro. A construção começa
imediatamente e será completada em 21 meses. O início da operação do gasoduto
está previsto para o princípio de 2008. A construção será tocada em conjunto
com a Camargo Corrêa por meio da joint-venture Gasoduto Amazônia. (Gazeta
Mercantil - 11.07.2006 ) 5 Camil recebe cerca de 1,5 mi de créditos de carbono A holandesa Biomass Tecnology Group pagará cerca de 1,5 milhão de euros de créditos de carbono à indústria alimentícia gaúcha Camil. O montante é equivalente a 207.298 toneladas de carbono, contribuindo para a redução de gás do efeito estufa. A Camil possui uma termelétrica, a UTE Itaqui, que gera 4,2 MW a partir da queima da casca de arroz. (Agência Canal Energia - 11.07.2006) 6 Comissão de Minas e Energia vota projeto de segurança nuclear A Comissão de Minas e Energia pode votar nesta quarta-feira o Projeto de Lei 7068/06, que regulamenta o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria de radioproteção, salvaguarda e segurança nuclear. Pela proposta, o órgão regulador da área de radioproteção e segurança nuclear ficará obrigado, por exemplo, a fornecer informações sobre instalações nucleares e radioativas, rejeitos nucleares e acidentes, situações de risco ou planos de emergência nuclear e radioativa. Também está na pauta o PL 3960/04, que determina a substituição dos combustíveis derivados de petróleo pelos produzidos por fontes de biomassa (como óleos vegetais, bagaço de cana e biogás). A Proposta de Fiscalização e Controle 97/05, que pede a verificação da regularidade da aplicação dos recursos arrecadados com a Cide, é outra que pode ser votada na reunião. A legislação determina que os recursos arrecadados com a Cide sejam aplicados em programas de infra-estrutura de transportes; no financiamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e derivados de petróleo; e em projetos ambientais relacionados à indústria do petróleo e do gás. (Elétrica - 11.07.2006)
Grandes Consumidores 1 Ipiranga propõe fornecer nafta para manter operação Parada desde
o dia 20 de junho devido ao descasamento entre a alta das cotações do
petróleo e a estabilidade dos preços dos combustíveis e derivados no mercado
interno, a Refinaria Ipiranga quer agora apoio da Petrobras para produzir
nafta para a Copesul, a central de matérias-primas do pólo petroquímico
de Triunfo (RS). O pedido foi encaminhado pela empresa ao secretário do
Desenvolvimento do governo gaúcho, Luís Roberto Ponte. Segundo Ponte,
a operação consistiria na substituição da nafta comprada pela Copesul
das refinarias da Petrobras instaladas em outros Estados pela matéria-prima
produzida pela Ipiranga em Rio Grande, a partir de condensado. A empresa
gaúcha poderia fornecer 30 mil toneladas mensais, por um período mínimo
de seis meses para garantir a viabilidade do negócio. O acerto, porém,
depende da disposição da Petrobras de abrir mão de uma cota de fornecimento
de 180 mil toneladas de nafta nos seis meses para a Copesul, reduzindo
o volume para 90 mil toneladas mensais produzidas na Refinaria Alberto
Pasqualini. Com isso, a participação da estatal no suprimento de matéria-prima
para a central recuaria para 41% no período, enquanto a Ipiranga ficaria
com 9% e os fornecedores internacionais, com 50%. (Valor Econômico - 11.07.2006)
2 Mittal diz que não vai comprar ações da Arcelor Brasil A Mittal
e a Arcelor disseram que a Mittal não fará ofertas aos acionistas minoritários
da Arcelor Brasil e da Acesita, empresas controladas pela Arcelor. A Arcelor
aceitou oferta de compra de 25,4 bilhões da Mittal no mês passado. "A
Mittal Steel acredita que a consumação da oferta (pela Arcelor) não resultará
na aquisição direta ou indireta do controle da Arcelor Brasil ou da Acesita",
disse a empresa. A Mittal disse, porém, que essa visão pode ser contestada
pela CVM ou pelos acionistas minoritários da Acesita ou da Arcelor Brasil.
A lei brasileira diz que uma empresa que toma controle direta ou indiretamente
de companhia listada no Brasil é obrigada a fazer oferta por todas as
ações votantes que não possui. A Arcelor tem 66% do capital votante da
Arcelor Brasil e 91% do capital votante da Acesita. (Folha de São Paulo
- 11.07.2006) A mineradora
MMX, do grupo EBX, holding do empresário Eike Batista, será a 13a empresa
a entrar na Bolsa de Valores de São Paulo este ano. A oferta pública poderá
captar cerca de R$ 1,7 bilhão. Os papéis estréiam no Novo Mercado da Bovespa,
nível máximo de governança corporativa, no próximo dia 24. Serão lançadas
1.262.590 ações ordinárias, cujo preço unitário deve ficar entre R$ 1
mil e R$ 1,363 mil. Os interessados poderão reservar os papéis a partir
da próxima segunda-feira, dia 17. A oferta conta ainda com a opção de
lote suplementar de até 189.388 ações, correspondentes a até 15% das ações
inicialmente ofertadas, para atender ao eventual excesso de demanda. Os
coordenadores da distribuição pública primária de ações são o Banco Pactual
e o Credit Suisse. De acordo com o prospecto preliminar da MMX divulgado
no site da CVM, a empresa pretende "utilizar esses recursos líquidos para
fins de desembolso de capital, capital de giro e despesas gerais e administrativas.
(
) Adicionalmente, os recursos líquidos remanescentes poderão ser utilizados
em futuras aquisições". (Jornal do Commercio - 11.07.2006) A Petroquisa
informou que seu Conselho de Administração aprovou ontem a participação
da empresa na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco- Citepe. A companhia
vai produzir no estado filamentos contínuos de Poliéster Parcialmente
Orientados (POY), matéria-prima para a produção de fios de poliéster usados
pela indústria têxtil. O investimento no projeto está estimado em US$
320 milhões, sendo o início das atividades de produção previsto para o
final do ano de 2008. Do projeto participam a Petroquisa e a Companhia
Integrada Têxtil do Nordeste - Citene, que subscrevem, respectivamente,
40% e 60% do capital social. (Gazeta Mercantil - 11.07.2006) 5 Suzano inicia fabricação adicional de 60 mil toneladas em SP A Suzano
Petroquímica iniciou ontem a produção de 60 mil toneladas adicionais na
unidade industrial localizada em Mauá (SP), que agora tem uma capacidade
instalada de 360 mil toneladas por ano de polipropileno. A companhia vai
investir um total de US$ 45,2 milhões para aumentar essa unidade, que
numa segunda fase será ampliada para 450 mil toneladas por ano. A Suzano
já encomendou uma nova extrusora à alemã Coperion Werner & Pfleiderer,
que já está fabricando o equipamento. Nos últimos 29 dias a unidade industrial
de Mauá passou por uma parada de produção para instalar equipamentos redimensionados
e alterar processos para alcançar esse aumento da produção. A Suzano estima
um crescimento de 12% no consumo interno de polipropileno neste ano, para
cerca de 1,165 milhão de toneladas. Em 2005 o consumo da resina atingiu
1,040 milhão de toneladas. Maior fabricante latino-americana de polipropileno,
a Suzano produziu 610 mil toneladas da resina em 2005. Para 2006, prevê
a produção de cerca de 680 mil toneladas. (Gazeta Mercantil - 11.07.2006)
A gigante
de alumínio Alcoa anunciou lucro líquido de US$ 744 milhões, ou US$ 0,85
por ação, no segundo trimestre deste ano, 62% acima dos US$ 460 milhões
(US$ 0,52 por ação) obtidos em igual período do ano passado. A receita,
no período de três meses encerrado em 30 de junho, subiu 19%, para US$
7,96 bilhões. O lucro de operações continuadas totalizou US$ 752 milhões,
ou US$ 0,86 por ação. Em comunicado, a Alcoa informa que o resultado trimestral
das operações continuadas é recorde em seus mais de 115 anos de existência.
Além disso, a companhia informa que o lucro líquido no primeiro semestre,
que ficou em US$ 1,35 bilhão, supera os resultados de todos os anos fiscais
na história da companhia, com exceção do ano fiscal de 2000. (Jornal do
Commercio - 11.07.2006)
Economia Brasileira 1 Indústria paulista registra crescimento em maio Em maio, a indústria de São Paulo voltou a crescer (6,7%), após o recuo de 1,1% em abril. No acumulado no ano, o aumento foi de 4,0%; e nos últimos doze meses, de 3,0%, segundo o IBGE. Quinze das vinte atividades pesquisadas contribuíram positivamente para a taxa geral, com os principais destaques, vindo de veículos automotores (16,2%), alimentos (15,1%) e de máquinas para escritório e equipamentos de informática (55,9%). Já outros produtos químicos (-2,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-1,3%) foram os maiores impactos adversos. O acumulado no ano cresceu 4,0%, ficando acima do resultado de abril (3,3%), com treze ramos influenciando positivamente. As principais contribuições positivas vieram de veículos automotores (9,6%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (18,0%), pressionados pelos acréscimos observados em automóveis e telefones celulares, respectivamente. As maiores influências negativas foram exercidas por produtos de metal (-5,7%) e têxtil (-2,0%). (Investnews - 11.07.2006) 2 Produção industrial cresce em 12 de 14 regiões em maio A produção industrial subiu em maio em 12 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em relação ao mesmo mês de 2005. Nos cinco primeiros meses do ano, também comparado a igual intervalo do calendário anterior, o indicador mostra acréscimo na produção da indústria de 11 das 14 regiões avaliadas. No quinto mês do ano, a produção nacional evoluiu a uma taxa média de 4,8% ante período correspondente de 2005. O destaque ficou com o Pará, com incremento de 17,9%, refletindo o bom desempenho da indústria extrativa (17%), segmento de maior peso, com atenção especial para o aumento na extração de minérios de ferro. Em seguida, estão Goiás (9,3%), Minas Gerais (8,5%), São Paulo (6,7%), Bahia (6,6%), Espírito Santo (5%), Pernambuco (5%), Ceará (4,9%) e Nordeste (4,9%). Com desempenho abaixo da média nacional, aparecem Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, com taxas positivas de 4,3%, 2,7% e 0,9%. No caso do Paraná, o comportamento da produção industrial em maio interrompeu dez meses consecutivos de queda. Dois locais apresentaram decréscimo na produção no mês de maio, comparativamente a intervalo idêntico de 2005, Rio Grande do Sul (-1,9%) e Amazonas (-5,7%). (Valor Econômico - 11.07.2006) 3
IPC-S registra deflação menor em seis capitais 4 ONU eleva previsão de expansão global em 0,3% A ONU aumentou
em 0,3 ponto percentual sua previsão para o crescimento da economia mundial
em 2006, para 3,6%, o mesmo do ano passado. No entanto, o organismo diz
que espera uma "sensível desaceleração" no segundo semestre deste ano.
Apesar de apontar um número superior ao de seu relatório anterior, os
dados de crescimento para a ONU são menos otimistas dos que os do FMI,
para quem haverá expansão econômica de 4,9% em 2006. As Nações Unidas
atribuem a possível queda do crescimento ao déficit dos EUA, à alta do
preço do petróleo e aos riscos de uma pandemia de gripe. Para especialistas
da entidade, uma epidemia de gripe poderia matar entre 5 milhões e 150
milhões de pessoas, a maioria delas em países em desenvolvimento. Caso
a pandemia se confirme, haverá perdas de entre 0,1% e 10% do PIB anual
do planeta. Outros riscos para a menor expansão econômica são o temor
de uma recessão mundial provocada pela desvalorização do dólar por causa
do déficit dos EUA, que deve superar os US$ 900 bilhões neste ano, e a
alta do preço do barril petróleo, que bateu seu recorde histórico na semana
passada ao superar os US$ 75. (Folha de São Paulo - 11.07.2006) O dólar
comercial abriu o dia em baixa, a R$ 2,18. Às 9h20, porém, a moeda apresentava
ligeiro avanço, de 0,09%, saindo a R$ 2,1820 na compra e a R$ 2,1840 na
venda. Ontem, o dólar comercial terminou estável, a R$ 2,18 na compra
e a R$ 2,1820 na venda. (Valor Online - 11.07.2006)
Internacional 1 Consumo de eletricidade sobe 4,10% no mundo O consumo
e a geração de energia cresceram mais de 4% no mundo em 2004, segundo
o relatório International Energy Anual 2004, da Administração de Informação
de Energia dos Estados Unidos, divulgado dia 10 de julho. De acordo com
o documento, o consumo chegou a 15,411 trilhões de kWh em 2004, o que
representou um crescimento de 4,10%, em relação ao ano anterior. A geração
de energia expandiu em 4,5%, ficando em 16,599 trilhões de kWh, em comparação
a 2003. As regiões que mais demandaram energia elétrica no mundo foram
a América do Norte, Europa e Ásia. De acordo com o relatório, o Brasil
consumiu 391,64 bilhões de kWh em 2004, uma expansão de 5,36% em comparação
aos 371,70 bilhões de kWh de 2003. A série histórica da pesquisa, que
começa em 1980, mostra a retomada do consumo do país a níveis superiores
ao do ano 2000 já em 2003, antes, portanto, do racionamento de 2001. Já
na produção de energia, o Brasil teve um crescimento de 6,22%, alcançando
380,93 bilhões de kWh em 2004. (Agência Canal Energia - 10.07.2006) 2 G8 discutirá energia nuclear como solução para crise energética A cúpula
de líderes do grupo de países mais ricos do mundo mais a Rússia (G8) que
será realizada no próximo fim de semana, em São Petersburgo (Rússia),
defenderá a utilização da energia nuclear como um dos eixos para solucionar
a crescente demanda energética, e ao mesmo tempo enfrentar a mudança climática.
A cúpula também abordará a delicada questão de conjugar a utilização deste
tipo de energia com a não-proliferação de armas nucleares. O setor nuclear
ganha importância frente ao aumento no preço do petróleo e do gás natural,
devido ao crescimento da demanda dos países em desenvolvimento, que não
pode ser acompanhada de um crescimento da produção. Além disso, a crescente
pressão para reduzir as emissões de gases de efeito estufa vem levando
diversos governantes europeus a estudarem a energia nuclear como uma alternativa
possível a suas atuais matrizes energéticas. Os europeus esperam obter
na cúpula um compromisso russo para a ratificação da Carta da Energia,
que foi assinada por Moscou, mas ainda não foi ratificada. A UE deseja
ainda que sejam estabelecidos uma série de princípios no setor de energia
capazes de evitar crises semelhantes à causada pelo corte da provisão
de gás aplicado pela Rússia no início do ano, que afetou vários países
de toda a Europa. (Elétrica - 11.07.2006) 3 Blecautes podem comprometer crescimento chinês Blecautes crônicos poderão comprometer o milagre econômico chinês, a menos que o país promova reformas em seu setor energético, disse a Agência Internacional de Energia. Segundo a AIE, a China precisa de novas medidas para cumprir seu objetivo de dobrar o PIB entre 2000 e 2010, ao mesmo tempo reduzindo em 20% a quantidade de energia de que sua economia necessita para produzir o valor equivalente a um dólar. Segundo a agência, um setor energético confiável é crucial para a aceleradíssima expansão econômica chinesa, que corre o risco de tornar-se insustentável. A AIE citou estimativas segundo as quais poderá ser necessário injetar de US$ 50 bilhões a US$ 70 bilhões por ano no setor de geração de energia elétrica chinês, o dobro da atual taxa de investimentos. O crescimento de seis vezes no PIB no mesmo período cobrou um preço dos hábitos energéticos do país, disse a agência. Em 2001, a intensidade energética, começou a reverter declínios anteriores, sinalizando que a China está usando sua energia menos eficientemente. A eficiência energética chinesa é 20% a 40% inferior à dos países desenvolvidos, diz o relatório, que também exorta a China, onde ficam 5 das 10 cidades mais poluídas do mundo, a atacar a poluição do carvão. (Valor Econômico - 11.07.2006) 4
Investimento de 593 mi em renováveis em Portugal
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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