l IFE: nº 1.843 - 07
de julho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Primeiro fundo de investimento em infra-estrutura é lançado em SP Representantes
do BID, de fundos de pensão (Petros, da Petrobras, Previ, do Banco do
Brasil e Valia, da CVRD) e do banco ABN Amro lançaram, em São Paulo, o
InfraBrasil, que terá patrimônio de R$ 620 milhões podendo chegar a R$
1 bilhão. O fundo investirá em projetos de infra-estrutura nas áreas de
transportes, água e saneamento, telecomunicações, energia e transporte
e distribuição de gás. "O marco regulatório e o ambiente para transportes
e energia são os mais atraentes agora", diz Geoffrey Cleaver, superintendente
do ABN Amro, instituição escolhida para gerir a carteira. A duração do
fundo deve ser de, no máximo, 15 anos, com expectativa de prazo médio
de oito anos. A idéia é buscar um mix de projetos que permita amortizar
o investimento dos cotistas periodicamente. Já a expectativa de retorno
é de IGP-M mais 11% a 12% ao ano. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma
Rousseff louvou a iniciativa dos fundos estatais. "Os fundos estão tomando
a consciência da importância dessa ação, de viabilizar que a poupança
privada do Brasil se destine à infra-estrutura e ao setor produtivo do
País", afirmou. (Jornal do Commercio - 07.07.2006) 2 Funcef: interesse em leilões de LTs O presidente
da Funcef, Guilherme Lacerda, ao falar sobre a perspectiva de investimentos
do InfraBrasil em gasodutos, explicou que as restrições jurídicas impedem
que os fundos de pensão invistam no exterior, com exceção dos países do
Mercosul. "Também estamos analisando a possibilidade de investir em projetos
de integração das linhas de transmissão em países da América Latina",
demonstrando ainda interesse em participar do próximo leilão de LT na
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. No último leilão de LT, a Funcef só
conseguiu participar de dois lotes, embora tivesse condições e interesse
nos demais. "Nós tínhamos apenas R$ 30 milhões como patrimônio no fundo
Brasil Energia e por isso ficamos de fora dos demais lotes. A Aneel terá
que prever a participação de fundos de pensão e alterar as regras", diz.
(Agência Canal Energia - 06.07.2006) 3 Brasil investe em energia limpa O Brasil
investe para se tornar um produtor e consumidor de biodiesel e assim atender
a demanda por energias renováveis e limpas de nosso planeta. O Programa
Brasileiro de Agricultura Energética é o maior projeto energético do país
e tem o objetivo de aumentar a participação do país na produção e exportação
de biocombustíveis. Já estão sendo investidos o equivalente a 4 milhões
de euros na instalação de um centro de alta tecnologia voltado a pesquisa
e desenvolvimento de agroenergias. O centro está desenvolvendo pesquisas
em cana-de-açúcar, mandioca, oleagionosas adicionáveis em biodiesel e
demais fontes de energia alternativa. Em outubro, os governos brasileiro
e japonês vão firmar contrato que prevê investimentos da ordem de R$ 1,286
bilhão do Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC) no programa
brasileiro, envolvendo projetos de etanol e biodiesel. A aplicação dos
recursos está prevista para começar em abril de 2007. (Elétrica - 06.07.2006)
4
Tarifas mínimas de energia podem ser extintas 5 Aneel: CIP é desvinculado do consumo de energia elétrica no boleto A Aneel
julgou procedente, em última instância administrativa, representação do
Ministério Público Estadual contra a Coelce visando a modificação do atual
modelo de conta de energia, em que a companhia combina a cobrança do consumo
de energia com a contribuição de iluminação pública (CIP). De acordo com
o MP, a cobrança conjunta acontece em todo o Brasil, não permitindo que
o consumidor tenha a opção de pagar somente o consumo, o tributo ou efetuar
o pagamento do dois. "O cidadão é obrigado a pagar tudo, tributo e consumo
de energia, ou nada, ficando inadimplente com o fisco municipal e com
o fornecedor de energia, o que acarreta o corte do fornecimento", afirma
o Promotor de Justiça Manuel Adelfo de Façanha e Gonçalves. Segundo Manuel,
com a decisão da agência, o tributo CIP será desvinculado do consumo de
energia elétrica, vindo no mesmo boleto, mas cada qual em um espaço próprio,
com um código de barras independente. (Elétrica - 06.07.2006) 6 Brasil e Uruguai vão construir linha de transmissão Brasil e
Uruguai anunciaram a construção, a partir de 2007, de uma linha de transmissão
de energia elétrica com capacidade de transportar mil MW entre os dois
países, em projeto orçado em US$ 150 milhões. O investimento será feito
pelo governo uruguaio, que buscará parcerias com o setor privado para
estender a linha entre San Carlos, no Uruguai, e Candiota, no Rio Grande
do Sul, em trajeto de 400 km. Construída em 500 kv de tensão, a linha
permitirá que o Brasil exporte ou importe energia do Uruguai. Técnicos
dos dois países vão concluir os estudos sobre o projeto, de acordo com
determinação de memorando de entendimento assinado por Silas Rondeau e
o ministro de Indústria, Energia e Mineração do Uruguai, Jorge Lepra.
Rondeau informou que na quarta-feira um grupo de trabalho se reunirá em
Montevidéu para dar andamento ao projeto do linhão. Em 60 dias, o grupo
apresentará uma conclusão e será definido um cronograma para os trabalhos.
O ministro uruguaio previu que a linha de transmissão poderá entrar em
operação 24 meses após o início das obras. O trecho brasileiro do linhão,
com cerca de 60 km, poderá ser construído pela gaúcha CEEE, disse Rondeau.
No encontro, também ficou acertado que a Petrobras trabalhará com a Ancap,
estatal uruguaia do petróleo, para avaliar ações na área de exploração
e produção off shore de gás e óleo no Uruguai. (Valor Econômico - 06.07.2006)
O Programa de Conservação de Energia Elétrica (Procel) da Eletrobrás e a PUC-MG assinam no dia 7 de julho, um convênio para avaliar como os equipamentos usados por sistemas solares de aquecimento estão sendo instalados em diversas regiões do país. De acordo com a assessoria de imprensa da Eletrobrás, a implantação do projeto terá investimento de R$ 1,72 milhão. (APMPE - 06.07.2006) O secretário-executivo do MME, Nelson Hubner, coordenador da Comissão Especial dos Leilões de Energia Elétrica, informa o seguinte: para fins da declaração de necessidades de que trata a Portaria MME nº 120, de 2006, o Montante de Reposição - MR, de que trata o art. 24 do Decreto 5.163, de 2004, inclui a redução das quantidades de energia elétrica de contratos em vigor e não apenas os montantes decorrentes da sua extinção. (APMPE - 06.07.2006)
Empresas 1 Pactual: Equatorial Energia está bem posicionada para consolidação Os analistas
do banco Pactual recomendaram a compra das units da Equatorial, teceram
comentários sobre os principais riscos e, além disso, discorreram sobre
a tendência de consolidação no setor elétrico. De acordo com os analistas,
nos próximos anos as elétricas deverão experimentar um movimento de consolidação,
no qual a Equatorial parece estar muito bem posicionada para se tornar
um importante player do setor. Na opinião dos analistas do banco, este
movimento já começou e deverá afetar empresas que atuam em todos os segmentos
do setor elétrico: geração, distribuição e transmissão. Neste sentido,
o Pactual prevê para a Equatorial algumas oportunidades interessantes
de aquisição. Entre estas, os analistas conferiram destaque a duas: Cepisa
(Companhia Energética do Piauí) e Ceal (Companhia Energética de Alagoas).
Além destas, outras companhias também podem ser adquiridas em médio prazo,
lembra o banco, como a Celg e a CEB. (Elétrica - 06.07.2006) 2 Cemig: autorizada a cortar energia em caso de inadimplência A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minais Gerais manteve a sentença de primeira instância e confirmou o corte de energia de um consumidor. De acordo com os autos, o consumidor alega que em 2004 recebeu um aviso de débito resultado de uma suposta irregularidade no medidor de energia em seu imóvel, que funciona como uma empresa. Ele relatou que não houve qualquer inspeção da Cemig e entrou com recursos administrativos, que foram indeferidos. O desembargador Wander Marotta, relator do processo, afirma que o empresário teve acesso ao Termo de Reconhecimento de Irregularidade, comprovando que ele teve ciência do ocorrido e não juntou ao processo o termo para que fosse analisado. O juiz, com base nos artigos 72 e 90 da Resolução 456 da Aneel, ressaltou que a concessionária pode suspender o fornecimento de energia quando não houver pagamento dos serviços prestados. Assim, a Cemig está autorizada a manter o corte de energia do empresário. Os desembargadores Belizário de Lacerda e Pinheiro Lago acompanharam o voto do relator e negaram provimento. (Elétrica - 06.07.2006) 3 Aneel refuta acusação da Celesc de demora na análise de questionamentos A Aneel
negou no dia 5 de julho, que tenha demorado a analisar os questionamentos
da Celesc sobre o processo de desverticalização. Segundo Romeu Rufino,
superintendente da Aneel, a empresa enviou um conjunto de aproximadamente
40 perguntas e todas foram respondidas com celeridade, com exceção de
duas que também já foram atendidas. O diretor financeiro da Celesc, Gerson
Berti disse que o atraso na conclusão se devia em boa parte à demora das
respostas da Aneel. A Aneel vai notificar a Celesc para explicar os motivos
do não cumprimento do prazo de desverticalização. A empresa pode ser multada
em até 2% do faturamento bruto anual e no extremo perder a concessão de
distribuição. A Celesc terá a partir da notificação 15 dias para enviar
a Aneel as justificativas. (Agência Canal Energia - 06.07.2006) 4
Suez reforça presença no Brasil com 6 bi 5 IFC adquire 2,7% do capital social da Endesa Brasil por US$ 50 mi A Endesa
Brasil, holding na área de energia controlada pela espanhola Endesa International,
pode abrir capital. A possibilidade foi estabelecida com a venda de 2,7%
do capital da subsidiária brasileira, no montante de US$ 50 milhões, ao
International Finance Corporation (IFC), organismo de investimento do
Banco Mundial. A transação tem como condicionante a entrada da Endesa
Brasil na Bovespa, em um prazo de três anos. Segundo comunicado enviado
ao mercado pela espanhola Endesa International, que passa a deter 97,3%
do capital da Endesa Brasil, na hipótese de a empresa não abrir seu capital
dentro do prazo estipulado no acordo de aquisição, o IFC terá alternativa
de vender a participação recém-adquirida a preço de mercado. O acordo
prevê possível ajuste do preço pago pela instituição caso o preço de venda
das ações na bolsa seja inferior ao desembolso do IFC, em valores atualizados
na época da venda das ações. Com a operação, o IFC se tornará o primeiro
acionista externo ao grupo a incorporar-se ao controle acionário. (Jornal
do Commercio - 07.07.2006) 6 Enercan é pressionada por MAB e Arcan Uma comitiva
do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Associação dos Reassentados
de Campos Novos (Arcan) foi recebida, ontem, pelo coordenador do Centro
de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME), Luciano Trierweiller Naschenweng.
O grupo entregou representação relatando irregularidades no processo de
licenciamento ambiental e na operação da Usina Hidrelétrica de Campos
Novos da Enercan, no rio Canoas, com impacto ambiental na região de Campos
Novos e Celso Ramos. Naschenweng explicou que o MP já firmou termos de
ajustamento de conduta (TACs) com a Enercan para sanar irregularidades
verificadas na construção da barragem. Ele garantiu que o MP também vai
apurar a possível ocorrência de crimes ambientais decorrentes dos problemas
apresentados atualmente na obra. O MAB também confirmou que protocolou
junto à Fundação do Meio Ambiente um pedido de cancelamento da concessão
ambiental emitida no dia 26 de janeiro e que permitia o enchimento do
lago da barragem. Além disso, está pedindo a Aneel a execução da multa
pelo atraso na geração de energia. (A Notícia - 07.07.2006) 7 AES Tietê: investimento de R$ 25,4 mi na modernização de usinas Para melhorar
os índices de disponibilidade e de falhas, a AES Tietê reservou R$ 25,4
milhões para investimentos na modernização e recapacitação de quatro hidrelétricas
este ano: Bariri, Água Vermelha, Nova Avanhaduava e Limoeiro. A maior
intervenção está sendo realizada na usina de Bariri, cujas unidades geradoras
2 e 3 estão passando pela primeira manutenção preventiva geral. A operação
consiste no desmonte de toda a máquina, para revisão e substituição das
peças. O objetivo é recuperar as condições do plano original. "Essas máquinas
estão em funcionamento há cerca de 30 anos, então, é normal que a vida
útil delas chegue ao fim. O trabalho permite recuperar a confiabilidade
do equipamento", explicou Juan Carlos Castagnino, diretor de operação
e manutenção da AES Tietê. Além da recapacitação das máquinas, observou
Castagnino, elas receberão tecnologia digital de controle remoto a partir
do centro de despacho. As usinas de Água Vermelha e Nova Avanhaduava receberão
este ano novos reguladores de velocidade e transformadores. Já a hidrelétrica
de Limoeiro terá as unidades geradoras 1 e 2 automatizadas. Segundo o
executivo, a AES Tietê tem um plano de longo prazo para recapacitação
e modernização de todas as 32 máquinas. "Queremos ter, pelo menos, uma
unidade modernizada por ano", disse. (Agência Canal Energia - 06.07.2006)
8 Ashmore Energy: mudanças na venda da Elektro O processo de venda da Elektro ganhou nova forma. O fundo inglês Ashmore Energy International Limited é o novo controlador da Prisma Energy - empresa que reúne os antigos credores da Enron e dona da distribuidora paulista. O presidente da Elektro, Orlando González permanecerá à frente da distribuidora, mas com poderes restritos. Ele não poderá mais, por exemplo, conduzir as gestões para a venda da empresa. Este papel foi assumido pelo próprio Ashmore. Ao mesmo tempo, os ingleses vão mudar o formato de venda do controle da Elektro. Deverão cancelar a oferta primária de ações da empresa, operação que funcionaria como a porta de saída da Prisma Energy. O Ashmore pretende realizar a venda pura e simples da distribuidora. Quer sacramentar o negócio no primeiro trimestre de 2007, tão logo seja feita a distribuição dos dividendos relativa ao atual exercício. Desde que arrematou o controle da Prisma, no mês passado, o Ashmore já foi sondado por três candidatos à compra da Elektro: Copel, Endesa e o fundo norte-americano Carlyle. A Elektro vai puxar a fila dos ativos da antiga Prisma na América do Sul que serão negociados pelo Ashmore. (Elétrica - 06.07.2006) 9 Coelce: investimento de R$ 2,996 mi em projetos de P&D A Coelce vai investir R$ 2,996 milhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento no ciclo 2005/2006. Segundo o chefe do departamento de P&D da empresa, Odailton Anudo, a Coelce encerrou em maio as atividades do ciclo 2004/2005. Neste ciclo, a empresa investiu R$ 3,275 milhões. Para o atual ciclo, o executivo explica que estão previstos 12 projetos, dos quais seis são novos e outros seis já vinham sendo realizados nos ciclos anteriores. Entre os novos projetos, Anudo destaca o Programa Ecoelce, que propõe aos clientes o pagamento da energia através de matérias recicláveis e tem orçamento previsto de R$ 249 mil. Para o projeto que prevê o corte e religamento do sistema através do dispositivo blue tooth, uma espécie de "controle remoto", o custo será de R$ 233 mil. Segundo Anudo, o projeto de detector de falhas de isoladores, com orçamento de R$ 295 mil, é mais uma das novidades do programa de P&D da Coelce para este ciclo. "Ele permite que o operador verifique qual é a falha sem precisar desligar a rede de distribuição", diz. Outros R$ 275 mil serão aplicados no projeto de criação de um sistema que irá controlar automaticamente os reguladores indutivos. Já para o projeto de avaliação do grau de correlação entre chuva e energia requerida serão investidos R$ 202 mil. (Agência Canal Energia - 06.07.2006) No pregão
do dia 06-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.533,13 pontos, representando
uma alta de 0,43% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,09
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,79%,
fechando a 11.380,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,50 ON e R$ 44,00 PNB, alta de 0,22%
e 1,78%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 07-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 46,50 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 44,30
as ações PNB, alta de 0,68% em relação ao dia anterior. (Investshop -
07.07.2006) A Rede Empresas
de Energia Elétrica S.A. convocou os acionistas para a assembléia
geral extraordinária, que será realizada no dia 25 de julho,
às 10 horas. A reunião vai decidir sobre a reformulação
da administração da sociedade, em virtude do processo de
admissão da companhia ao nível II de governança corporativa
da Bovespa. Além disso, a assembléia discutirá o
desdobramento das ações em que se divide o capital social
da empresa, na proporção de quatro ações da
mesma espécie para cada uma ação existente; e a alteração
do limite do capital autorizado da sociedade. (Agência Canal Energia
- 06.07.2006) Os investimentos da Cemar em 2007 deverão estar concentrados no programa Luz para Todos, iniciativa que, de acordo com o banco, deverá apresentar um retorno muito baixo, mas que será financiado em grande parte com recursos do Governo Federal. Mais especificamente, 74% do Capex tem no governo sua fonte de financiamento, enquanto 11% será financiado pela Eletrobrás, com um custo nominal de 6% ao ano. O restante, referente a investimentos indiretos, será financiando com recursos da própria Cemar. (Elétrica - 06.07.2006)
Leilões 1 Estrangeiros interessados no leilão de transmissão Os investidores
estrangeiros avançam sobre o setor de transmissão de energia brasileiro
e prometem acirrar a disputa do próximo leilão de novas linhas, marcado
para 18 de agosto. Para se ter uma idéia, 11 das 28 empresas que entregaram
a documentação para a pré-qualificação na licitação são estrangeiras.
Entre as interessadas, destaca-se a colombiana ISA e a Terna Participações
, que pretende abrir capital no Brasil. Vários fatores explicam o interesse
estrangeiro em transmissão, entre eles o menor custo ambiental se comparado
com os projetos de geração e a previsibilidade em termos de receita. Somam-se
a esses pontos o marco regulatório estável e a operação do sistema por
uma entidade independente e com regras isonômicas para todos os agentes,
no caso o ONS. A conjugação desses fatores contribui para que a transmissão
tenha o menor risco entre as atividades da cadeia do setor elétrico. Até
2012, serão construídos 20 mil km de LT, como destacou César Augusto Ramírez,
vice-presidente de estratégia corporativa da ISA. Estimativas do governo
federal indicam que a expansão do setor de transmissão consumirá R$ 40
bilhões em investimentos nos próximos 10 anos. (Elétrica - 06.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,1% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 77,1%, apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 03 de julho. A usina de Furnas
atinge 83,6 % de volume de capacidade. (ONS - 05.07.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 29,5% A região Sul apresentou queda de 0,6% em relação à última medição, com 29,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 05.07.2006) 3 NE apresenta 88,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3%, o Nordeste está com 88,6% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 88,2% de volume de capacidade.
(ONS - 05.07.2006) 4 Norte tem 92,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 92,1% apresentando queda de 0,5%
em relação ao dia 03 de julho. A usina de Tucuruí opera com 92,6% de volume
de armazenamento. (ONS - 05.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras disputa campo de gás na Índia A Petrobras e mais 12 petrolíferas, incluindo a Exxon Mobil, Royal Dutch Shell, BP, BG Group e Total apresentaram propostas iniciais para comprar uma participação em um dos maiores campos de gás natural da Índia. A companhia estatal indiana de exploração Gujarat State Petroleum descobriu gás no sudeste da Índia em junho do ano passado e informou que o campo deve conter até 20 trilhões de pés cúbicos. Representantes locais da Exxon e da BG confirmaram o interesse no campo, enquanto as outras empresas não comentaram o assunto. As demais petrolíferas que participam da disputa são a Petronas (Malásia), ENI (Itália), Statoil (Noruega), Repsol YPF (Espanha), Anadarko Petroleum (EUA), Husky Energy (Canadá) e Crescent Petroleum (Emirados Árabes). (Gazeta Mercantil - 07.07.2006) 2 Petrobras e Petroecuador acertam aliança A Petrobras
e a Petroecuador acertaram uma aliança estratégica para projetos conjuntos
de petróleo e gás nos próximos cinco anos. O acordo entre as duas petrolíferas
estatais se concretiza no momento em que o governo equatoriano prepara
uma licitação para este ano de áreas petrolíferas, com reservas provadas
de mais de 1 bilhão de barris de óleo cru em sua selva amazônica. As duas
empresas formarão um comitê executivo para identificação dos projetos.
A instrumentação poderá ser feita por meio de filiais, operadores ou prestadores
de serviço, segundo cópia do convênio obtida pela Reuters. (Gazeta Mercantil
- 07.07.2006) 3 Cresce o consumo de gás natural O consumo
de gás natural no mercado brasileiro cresceu 7,79% em maio deste ano na
comparação a igual mês de 2005, passando de 37,3 milhões para 40,2 milhões
de metros cúbicos diários, informou a Abegás. O aumento ocorreu apesar
das incertezas causadas pela nacionalização das reservas de gás natural
da Petrobras na Bolívia e da previsão de um aumento, ainda no mês, do
preço da commodity importada. As termelétricas, que representam aproximadamente
20% do consumo brasileiro de gás natural, registraram queda de 4,82% na
comparação entre os dois períodos. Segundo o presidente da Abegás, Romero
de Oliveira, o resultado do setor de geração elétrica foi influenciado
pelo rompimento de um oleoduto em Chaco, na Bolívia. As termelétricas
são as primeiras a terem fornecimento de gás natural cortado em caso de
risco de desabastecimento do produto no mercado interno. Por causa do
rompimento do oleoduto boliviano, ocorrido depois de chuvas intensas no
país vizinho, as termelétricas brasileiras foram obrigadas a utilizar
óleo combustível. Na comparação entre abril e maio deste ano, no entanto,
a geração elétrica apresentou recuperação, com crescimento de 16,24%,
frente à queda de 43% março e abril de 2006. (Jornal do Commercio - 06.07.2006)
4 Lula busca fortalecer relação com a Bolívia O presidente
Lula reuniu-se a portas fechadas com seu colega boliviano Evo Morales,
na noite de terça-feira. Lula conversou por meia hora com Evo. Disse a
ele que o Brasil pretende retomar a "agenda positiva" com a Bolívia, mas
insistiu num ponto considerado crucial para o Palácio do Planalto: a aliança
não pode ser contaminada pela negociação em torno do preço do gás natural.
Lula procurou amenizar as divergências motivadas pela tentativa boliviana
de politizar o debate, exigindo antes de mais nada o reajuste do preço
do gás fornecido ao Brasil. Diplomático, pediu paciência para que seja
formada uma "parceria mais efetiva". "Isso é que nem casamento: demora,
mas o que queremos é que seja duradouro", comparou o presidente. "Não
temos que discutir apenas os problemas do gás, até porque o contrato (com
a Petrobras) já prevê isso", ponderou Lula. Evo acabou adotando o mesmo
tom conciliador e disse ter ficado "muito surpreso" com a solidariedade.
Observou, no entanto, que sua decisão de nacionalizar as reservas de gás,
em maio, não foi tomada para provocar conflito com a Petrobras, nem com
o governo brasileiro. Mesmo assim, ele garantiu não ter intenção de entrar
numa "peleja" com Lula. (Jornal do Commercio - 06.07.2006) 5 Preço do gás sofre reajuste de 2,1% em MG O preço do gás natural em Minas será reajustado a partir da próxima sexta-feira, dia 14. O aumento médio a ser aplicado pela Gasmig será de 2,1%, bem abaixo da média de 6% esperada pelo mercado. O reajuste será inferior ao esperado porque a elevação do preço do combustível na Bolívia também ficou abaixo das expectativas. Em Minas, o aumento será menor do que o aplicado em outros estados. É que apenas 30% do gás consumido aqui é proveniente da Bolívia contra 70% em São Paulo e 100% no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. De acordo com o diretor comercial da Gasmig, Roberto Garcia, o preço do gás boliviano vendido ao Brasil sofre reajuste a cada três meses. "A mídia trabalhava com a hipótese de um reajuste de 11%, mas o aumento da commoditie na Bolívia ficou em 7,4%. Agregado ao preço do transporte do produto, a elevação total ficou na casa dos 4,96%. Mas o impacto será muito menor em Minas", explica. Ainda segundo ele, o rompimento de um oleoduto em território boliviano no mês de abril está restringindo o funcionamento das termelétricas mineiras movidas a gás natural. "Das duas usinas mineiras, a Termelétrica de Juiz de Fora está parada e a Ibiritermo funciona a meia carga", explica. A expectativa, segundo ele, é que o problema seja normalizado até o final de agosto. (Jornal do Commercio - 06.07.2006) 6 Transpetro e EPE assinam acordo de cooperação A Transpetro e a EPE do MME assinaram um acordo de intercâmbio de informações e de cooperação técnica para elaboração do plano de expansão do setor de transportes de petróleo, derivados, gás natural e biocombustíveis. A Transpetro oferecerá à EPE estudos sobre infra-estrutura dos sistemas de transporte (dutos e navios) e de terminais de armazenamento de produtos, além de se comprometer a informar questões como investimentos e dados econômicos. A empresa de transportes também deverá prestar informações sobre a localização de seus terminais e do traçado de seus dutos. A estatal oferecerá ainda sistemas e modelos que sejam de interesse para os estudos de viabilidade econômica e de planejamento da EPE. A EPE se comprometeu, em contrapartida, a prestar informações sobre dados do Balanço Energético Nacional. Está prevista também a cessão de estudos referentes ao Plano Nacional de Energia, à integração energética com outros países, e ao desenvolvimento da indústria. O acordo de cooperação engloba a divulgação, por parte da EPE, de programas de eficiência energética, de planos de metas para conservação de energia, e de estudos voltados para a avaliação e ampliação da infra-estrutura de transporte de petróleo e derivados, gás nacional e biocombustíveis. (Jornal do Commercio - 06.07.2006)
Grandes Consumidores 1 Novelis quer vender ativos este ano e ganhar com a alta dos metais A Novelis
pretende vender as suas operações de alumínio primário, mineração de bauxita
e geração de energia elétrica no Brasil até o final deste ano, informou
o presidente da Novelis na América do Sul, Tadeu Nardocci. O executivo
disse que a empresa pretende aproveitar a valorização do alumínio para
conseguir um melhor preço. A cotação do alumínio atingiu US$ 2,497 mil
a tonelada ontem na Bolsa de Metais de Londres (LME). Para três meses,
o metal é vendido a US$ 2,540 por tonelada. Há um ano (julho de 2005)
a cotação era de US$ 1,706 a tonelada, segundo dados da M.Flocke Consult.
A Novelis quer vender os ativos para centralizar sua atuação no core business
da empresa, o segmento de laminados de alumínio (chapas e folhas), como
acontece nos outros 10 países onde atua. "A venda é para alinhar o Brasil
com a estratégia mundial da empresa de se concentrar na área de laminação
de alumínio", disse. (Gazeta Mercantil - 07.07.2006) 2 Indefinição sobre tecnologia atrasa instalação de pólo de ácido acrílico O pólo de
ácido acrílico de Betim (MG), uma das prioridades da Petrobras na área
petroquímica, está transformando-se em uma dor de cabeça para a estatal.
O problema está na escolha da parceria tecnológica, o sócio internacional
que vai fornecer o conhecimento necessário à montagem da unidade. Até
o final do ano passado esse parceiro era a Dow Química, mas a Petrobras
acabou rompendo a parceria por discordar do preço que a empresa americana
queria cobrar pela transferência da tecnologia. "É complexa a escolha
do parceiro", disse o novo presidente da Petroquisa, braço petroquímico
da Petrobras, José Lima de Andrade Neto. A dificuldade, segundo explicou
o executivo, está no fato de os detentores da tecnologia, que preferem
ser sócios do projeto a simplesmente venderem o pacote tecnológico, abastecerem
o mercado brasileiro a partir de bases localizadas em outros países. Entrando
no Brasil, essas companhias estarão, ao mesmo tempo, criando um competidor
para si próprias e perdendo um mercado até hoje importador. (Valor Econômico
- 07.07.2006)
Economia Brasileira 1 Crédito cresce e deve alcançar 36% do PIB no fim do ano, estima Fazenda O volume do crédito, que atualmente é de 32,6% do PIB, pode chegar a 36% no final deste ano se for mantido o ritmo de crescimento mensal de 0,5 ponto percentual. A afirmação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e foi dada durante entrevista coletiva realizada ontem no Palácio do Planalto para divulgar um balanço da atuação dos bancos federais. Os números do crédito oficial no país estavam sendo reunidos desde a semana passada pelos presidentes das instituições financeiras públicas. O ministro revelou que a determinação do presidente Lula é a de continuar com o movimento de ampliação do crédito com juros mais baixos, mas "de maneira responsável". (Valor Econômico - 07.07.2006) 2 Consumo não compensa perda na exportação O aumento do consumo interno não tem sido suficiente para contrabalançar a perda de vendas no mercado externo provocada pela valorização do real. Os setores de calçados, vestuário e móveis amargam queda na produção de janeiro a maio deste ano, apesar da recuperação da renda, provocada pelo aumento do salário mínimo e pelos programas sociais do governo federal. A perda desses segmentos é consequência da queda das exportações e da maior concorrência com produtos importados. Os dados evidenciam um descompasso entre indústria e varejo. De janeiro a maio de 2006 em relação a igual período de 2005, a produção industrial recuou 6,1% no setor têxtil e 3,5% no calçadista. Já as vendas do comércio varejista de tecidos, vestuário e calçados cresceu 2,6% de janeiro a abril, segundo dados do IBGE. "Essa dicotomia entre o varejo e a indústria ocorre por conta da quedas das exportações e do aumento das importações", explica Fernando Pimentel, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). (Valor Econômico - 07.07.2006) 3
Captação dos fundos chega a R$ 43,2 bi 4 Abdib: infra-estrutura precisa de US$ 26,8 bilhões ao ano O presidente
da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib),
Paulo Godoy, disse que a infra-estrutura requer, anualmente, US$ 26,8
bilhões em investimentos. "Se não formos capazes de construir alternativas
para angariar recursos em volumes suficientes e custos competitivos, não
conseguiremos desobstruir os principais gargalos ao crescimento deste
país", disse Godoy. O financiamento é o principal gargalo à expansão da
infra-estrutura no Brasil. No entanto, felizmente, uma série de alternativas
começa a ganhar corpo no País, pelas mãos do Estado ou do mercado. (Investnews
- 07.07.2006) 5 Governo vê espaço para PIB crescer 4,5% no ano A equipe
econômica festejou, ontem, o forte crescimento da produção industrial
de maio, que registrou alta de 1,6% em relação a abril na série que já
desconta os efeitos sazonais. A "alegria" teve duas causas. Primeiro,
o ritmo forte foi lido como um sinal de que o PIB pode mesmo fechar o
ano em 4% ou até acelerar para 4,5%. Além de confirmar essa trajetória
benigna da atividade, o resultado de maio trouxe, para o governo, argumentos
para rebater críticas recentes de que estaria em curso no país um perfil
de crescimento econômico que levaria o país a uma "mexicanização" - cada
vez mais a indústria local seria uma montadora de peças e componentes
importados, a exemplo das famosas "maquiladoras" mexicanas. "A indústria
pode crescer 5% este ano ou chegar a 6%, se alguma aceleração acontecer"
, avaliou o secretário de Política Econômica, Júlio Sérgio Gomes de Almeida.
"Se a indústria chegar a 6%, o PIB pode alcançar 4,5%" , acrescenta. (Valor
Econômico - 07.07.2006) 6 INPC de junho aponta recuo de 0,07% O INPC apurou queda de 0,07% em junho. O resultado representa uma inversão do rumo registrado em maio, quando o indicador aumentou 0,13%. Em junho de 2005, o INPC havia caído 0,11%. No primeiro semestre de 2006, a alta do índice é de 1,06%, bem abaixo dos 3,28% do mesmo período do ano passado. Nos 12 meses encerrados em junho, o indicador acumula elevação de 2,79%, bem próxima dos 2,75% dos 12 meses imediatamente antecedentes. O INPC é usado no reajuste do salário mínimo. O comportamento do INPC de junho refletiu o comportamento dos preços dos alimentos, que declinaram 0,42% no mês. Os produtos não-alimentícios por sua vez, subiram 0,07%. O INPC é calculado entre as famílias com renda mensal até 8 salários mínimos nas nove principais regiões metropolitanas do país. O maior índice regional de maio foi registrado em Recife (inflação de 0,25%). O menor resultado regional ocorreu em Fortaleza (deflação de 0,42%). (Valor Online - 07.07.2006) 7
IPCA acumula inflação de 4,03% em 12 meses O dólar
comercial abriu o dia estável, a R$ 2,1750. Às 9h28, a moeda perdia 0,13%,
a R$ 2,17 na compra e a R$ 2,1720 na venda. Ontem, o dólar comercial cedeu
1,13%, a R$ 2,1730 na compra e a R$ 2,1750 na venda. (Valor Online - 07.07.2006)
Internacional 1 Venezuela investe 1,168 bi em energia elétrica A estatal
venezuelana de energia elétrica Cadafe anunciou ontem que investirá US$
1,168 bilhão entre 2006 e 2007 para aumentar sua capacidade de geração,
distribuição e transmissão. Com os investimentos, que serão garantidos
com a renda do petróleo do país, a empresa disse que acrescentará cerca
de 1.500 MW de energia ao sistema elétrico do quinto exportador mundial
de petróleo. (Valor Econômico - 07.07.2006) 2 Chile não aceitará aumento de gás argentino O Chile
excluiu a possibilidade de uma negociação com a Argentina sobre os novos
preços que este país pretende aplicar ao gás vendido aos chilenos, informou
a ministra de Minas e Energia, Karen Poniachik. "Não negociaremos por
que nós não negociamos", disse a ministra, que viajou para o país vizinho
a fim de conhecer de quanto estes valores serão acrescidos, depois que
o governo de Kirchner aceitou um aumento de 56% do preço do gás que a
Argentina importa da Bolívia. Poniachik admitiu que, se este aumento for
superado devido a um imposto sobre as exportações de gás natural para
o Chile, esta será "uma decisão do governo argentino que tem a ver com
impostos locais". "Iremos nos informar sobre o que está acontecendo, conversaremos
e exporemos nossos pontos de vista". A Argentina é o único fornecedor
de gás natural com que o Chile conta para atender a suas necessidades
industriais e domésticas, e a possibilidade de um aumento do preço fez
com que a presidente, Michelle Bachelet, encarregasse sua ministra da
missão que cumprirá em Buenos Aires juntamente com o subsecretário de
Relações Exteriores, Alberto Klaveren. (Valor Econômico - 07.07.2006)
3 YPFB: embaixador não deve falar sobre negociações A empresa estatal YPFB acredita que o embaixador brasileiro em La Paz, Antonino Mena Gonçalves, está passando à imprensa informações negativas sobre as negociações para reajustar o preço do gás que a Bolívia vende ao Brasil. "Eu acho que o senhor embaixador está passando informações à imprensa, o que não é apropriado em um tipo de negociação como este", disse o titular da YPFB, Jorge Alvarado. A YPFB propôs à Petrobras aumentar o preço do gás que a vende desde 1999, para um valor ainda não revelado. O embaixador brasileiro assinalou que, de acordo com o contrato, o Brasil já aceitou pagar US$ 4 desde o dia 1 de julho, e não considera o preço estipulado com a Argentina como referência, pois o contrato com o Brasil é diferente, valendo até 2019. Segundo a Petrobras, a nova tarifa teve um aumento de 10% em relação aos US$ 3,73 por milhão de BTU que pagava em maio, em aplicação de um mecanismo gradual de ajuste previsto no contrato. No entanto, o presidente da YPFB ressaltou que o convênio estabelece ainda que a cada cinco anos, completados já em 2004, qualquer das partes pode requerer a modificação dos preços. (Gazeta Mercantil - 07.07.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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