l IFE: nº 1.842 - 06
de julho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Tarifa de luz terá impacto de menos 0,03% no IPCA Somados,
os reajustes negativos das contas de luz na região metropolitana de São
Paulo e de telefonia fixa em todo o país vão trazer um impacto de menos
0,03 ponto percentual no IPCA, índice que serve de referência para as
metas de inflação. No dia 3, a Aneel já havia concedido reajuste negativo
de 1,91% para os consumidores residenciais da Eletropaulo. O reajuste
negativo das contas de luz em São Paulo puxará a taxa para baixo, em 0,02
ponto. Cunha trabalha com uma estimativa preliminar de 0,20% para o IPCA
deste mês. A economista Marcela Prada, da Tendências, não considerou os
reajustes negativos uma surpresa, mas disse que eles ajudarão o IPCA de
julho a ficar em um nível historicamente baixo, de cerca de 0,25%. (Valor
Econômico - 06.07.2006) 2 Aneel fixa TFSEE de empresas A Aneel
fixou a Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica de três pequenas
empresas do setor para o período de julho a dezembro deste ano. A Alvorada
Energia pagará R$ 1.867,86, por mês de TFSEE. Já a Isamu Ikeda Energia
desembolsará R$ 9.191,99 mensais e a Socibe Energia pagará R$ 5.058,06.
A Aneel fixou a TFSEE mensal para o período de junho a dezembro deste
ano para a CFLCL em R$ 5.231,63. (Agência Canal Energia - 05.07.2006)
3 MT e governo federal prometem energia para o Pantanal Os governos
federal e do Mato Grosso do Sul prometeram, em reunião realizada no dia
3 de julho, investir na instalação de rede de energia elétrica na região
do Pantanal. A expectativa é atender 1.236 imóveis. A eletrificação na
região pantaneira será por meio do programa Luz para Todos. Até o momento,
o investimento do programa no Estado entre o executado e a executar abrange
R$ 172.446.140, atendendo 20.568 famílias. (Elétrica - 05.07.2006) 4
Parque eólico Rio do Fogo não tem data para operar 5 Peixe Angical pode ter operação antecipada A primeira
turbina da hidrelétrica Peixe Angical, no rio Tocantins, começou a operar
em fase de testes há cerca de uma semana. A usina, da Enerpeixe, do grupo
Energias do Brasil, terá três turbinas, e quando em operação plena poderá
gerar 452 MW. Na avaliação de Custódio Miguens, vice-presidente da EDB,
os testes estão evoluindo de acordo com o programado o que possibilitará
antecipar também os testes das outras duas turbinas. Com isso, a hidrelétrica
poderá entrar em operação comercial antes da primeira quinzena de outubro
próximo, prazo previsto inicialmente. Com investimento total de R$ 1,6
bilhão, a hidrelétrica é um empreendimento conjunto da EDB com a estatal
Furnas. Sua potência plena de 452 MW. (Gazeta Mercantil - 06.07.2006)
A Universidade Mackenzie vai realizar, entre os dias 24 e 28 de julho, o curso de Comercialização de Energia Elétrica no Mercado Livre. O objetivo é atualizar os conhecimentos e habilidades dos participantes sobre essa área do setor elétrico. O curso vai discutir temas como legislação básica, mercado de energia, os preços e os riscos do negócio, contabilização e liquidação, e as tarifas de energia elétrica e do fio para o mercado livre. (Agência Canal Energia - 05.07.2006) O prazo de encerramento das inscrições para o Prêmio Finep de Inovação Tecnológica foi prorrogado. Agora as empresas e instituições interessadas terão até 21 de junho para apresentar seus projetos nas categorias: Produto, Processo, Pequena Empresa, Média/Grande Empresa, Instituição de Ciência e Tecnologia, Inventor Inovador e Inovação Social. O prêmio oferecido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que conta com o apoio do Sebrae no Rio de Janeiro, não tem premiação financeira. (Agência Canal Energia - 05.07.2006)
Empresas 1 Kelman: pedido de novo prazo da CEEE dificilmente será aceito O diretor
geral da Aneel, Jerson Kelman recebeu ontem do diretor-presidente da CEEE,
Edison Zart, e do secretário de Energia, Minas e Comunicações do governo
do Rio Grande do Sul, José Carlos Elmer Brack, pedido de novo prazo para
atender à legislação federal que obriga todas as empresas energéticas
do Brasil a separarem a atividade de distribuição de energia das de geração
e transmissão. Segundo Kelman, esse pedido será analisado pela diretoria
da Aneel, em sua reunião da próxima semana. Desde já, no entanto, ele
disse que dificilmente o pedido será aceito, vez que há um impedimento
legal para uma nova prorrogação. A Aneel notificará, nos próximos dias,
a CEEE. Após receber a notificação, a CEEE terá 15 dias para se explicar
à Aneel, que poderá multá-la em até 2% do faturamento anual, o equivalente
a R$ 40 milhões e, em caso extremo, abrir um processo de caducidade da
concessão da empresa para a área de distribuição de energia elétrica.
(Jornal do Commercio - 06.07.2006) 2 Cesp bate mais um recorde de geração instantânea A Cesp bateu o recorde de geração instantânea, pela sétima vez, na última segunda-feira, 3 de julho, às 18:38 horas, com 6.870 MW. O recorde foi registro em horário considerado de ponta de geração, com elevados níveis de transferência de energia para a região Sul. No momento do pico, a Cesp registrava uma folga de 464,5 MW. A disponibilidade do sistema era de 7.334,5 MW, correspondente a 98,4% do total da capacidade instalada da empresa, que é de 7.456 MW. A marca anterior foi registrada dia 26 de junho, às 16:54 horas, quando a Cesp gerou 6.825 MW. (Agência Canal Energia - 05.07.2006) 3 Aneel avalia serviços prestados pela Coelba A Aneel
realiza na nesta quinta-feira, 6 de julho, em Salvador, consulta pública
sobre a qualidade dos serviços prestados pela Coelba. Durante a reunião,
a Aneel colherá as contribuições dos consumidores da distribuidora, que
servirão de base para o processo de fiscalização periódica do serviço.
As inspeções serão feitas pela Agência Estadual de Regulação de Serviços
Públicos de Energia, Transporte e Comunicação da Bahia (Agerba) nos meses
de setembro e outubro. A reunião acontecerá a partir das 14:30 horas,
no Auditório da Secretaria estadual de Infra-Estrutura, localizado na
4ª Avenida, Centro Administrativo da Bahia. Os interessados em apresentar
sugestões ao processo poderão se inscrever no local a partir das 14 horas.
(Agência Canal Energia - 05.07.2006) 4
Standard & Poor's eleva ratings da Elektro 5 Engevix investe R$ 235 mi em construção de PCHs A Engevix
Engenharia está investindo R$ 235 milhões na construção de três PCHs no
país, com capacidade total de 67,2 MW, inscritas no Proinfa, explica José
Antunes Sobrinho, vice-presidente da Engevix. Recentemente, começaram
as obras da PCH Santa Laura, no Rio Chapecozinho, entre Ouro Verde e Faxinal
dos Guedes, no oeste de Santa Catarina. A usina tem potência de 15 MW.
A previsão é que a PCH entre operação em dezembro de 2007. A empresa afirma
que está fechando financiamento com o BNDES. A Engevix já tem Contrato
de Compra e Venda de Energia (CCVE) firmado com a Eletrobrás por um prazo
de 20 anos, a partir de 30 de dezembro de 2007. Em outubro começa a operar
a PCH Esmeralda, no Rio Grande do Sul, com 22,2 MW de potência, localizada
entre os municípios de Pinhal da Serra e Barracão. Outra PCH que está
em obras é a Santa Rosa, no Rio de Janeiro, de 30 MW, também programada
para entrar em operação no final do ano que vem. Segundo Antunes, a empresa
continuará investindo no setor elétrico nos próximos anos, com foco voltado
para as PCHs, mas não descarta investimentos em outras fontes alternativas
ou em projetos maiores de hidroelétricas. "Estamos projetando alguma usina
na área de biomassa para o primeiro semestre de 2007. Também estamos estudando
alternativas em biodiesel", conta. (Eletrosul - 06.07.2006) No pregão
do dia 05-07-2006, o IBOVESPA fechou a 36.378,03 pontos, representando
uma baixa de 2,65% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,07 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,33%, fechando a 11.291,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,40 ON e R$ 43,23 PNB,
baixa de 4,13% e 4,36%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 06-07-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 46,40 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 43,80 as ações PNB, alta de 1,32% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 06.07.2006) Após a entrada em operação das outras duas turbinas de Peixe Angical, a EDB que registrou lucro líquido em 2005 de R$ 4,3 milhões pretende focar os negócios em PCHs na área da Ecelsa e concluir as obras de Santa Fé. "Para essas obras pretendemos investir cerca de R$ 150 milhões", revela Antônio José Selari, vice-presidente da empresa. (Gazeta Mercantil - 06.07.2006) A Copel está disponibilizando em seu site uma nova página dedicada a facilitar o acesso às informações da empresa. A iniciativa faz parte da estratégia de governança corporativa da estatal. A página é atualizada automaticamente e traz informações importantes como balanços, relatórios, gráficos e cotações. (Agência Canal Energia - 05.07.2006) A CPFL Energia, Instituto Ethos e o Banco Interamericano de Desenvolvimento lançam nesta quinta-feira, 6 de julho, o Programa Tear para o setor de energia elétrica. O objteivo do programa é incrementar a sustentabilidade, a produtividade e as oportunidades de mercado de pequenas e microempresas brasileiras, por meio da disseminação de boas práticas de responsabilidade social empresarial. (Agência Canal Energia - 05.07.2006) A Celesc realiza nos dias 19 e 20 de julho, em Joinville, o 1º Seminário da Diretoria Comercial da Celesc, que irá nortear as ações e o organograma do setor. O objetivo do evento é organizar uma ampla discussão com os empregados, envolvendo o atual Departamento Comercial e as comissões de gestão das Agências Regionais. (Agência Canal Energia - 05.07.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: 11 empresas estrangeiras devem participar de licitação Os investidores
estrangeiros prometem acirrar a disputa do leilão de novas linhas de transmissão,
marcado para 18 de agosto. Das 28 empresas que entregaram a documentação
para a pré-qualificação na licitação, 11 são estrangeiras. Entre as interessadas,
destaca-se a colombiana ISA, que adquiriu na semana passada a Cteep e
já se tornou a segunda maior transmissora do País em Receita Anual Permitida
(RAP), e a Terna Participações , subsidiária da italiana Terna SpA. "O
setor de transmissão é um bom negócio e o investidor estrangeiro identificou
isso", diz César de Barros, diretor executivo da Associação Brasileira
das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate). Ao que
tudo indica, o avanço das estrangeiras acirrará ainda mais a disputa no
próximo leilão. Para a licitação de agosto, ISA e Terna pretendem disputar
os sete lotes ofertados - que somam 2,245 mil km de linhas -, assim como
as espanholas Abengoa , Isolux e Elecnor. (Elétrica - 05.07.2006) 2 Leilão de LTS: participação de estrangeiras registra crescimento A participação estrangeira no setor de transmissão vem crescendo desde o início dos leilões de transmissão, em 1999. Em termos de RAP, essas empresas só perdem para o grupo Eletrobrás , segundo informações da Aneel e do ONS sobre a receita auferida em 2005. A ISA já detém a primeira posição entre as não estatais. A Terna Participações tem a terceira maior RAP do setor e a segunda entre as empresas privadas. As espanholas, em conjunto, possuem a quarta maior RAP do País e a terceira entre as não estatais. (Elétrica - 05.07.2006) 3 Leilão de LTs: marco regulatório estável e menor custo ambiental atraem empresas estrangeiras Vários fatores
explicam o interesse estrangeiro em transmissão, entre eles o menor custo
ambiental se comparado com os projetos de geração e a previsibilidade
em termos de receita. Somam-se a esses pontos o marco regulatório estável
e a operação do sistema por uma entidade independente e com regras isonômicas
para todos os agentes, no caso o ONS. A conjugação desses fatores contribui
para que a transmissão tenha o menor risco entre as atividades da cadeia
do setor elétrico. Pesam a favor, sobretudo, as oportunidades que o mercado
brasileiro irá proporcionar nos próximos anos. Até 2012, serão construídos
20 mil km de linhas de transmissão, como destacou César Augusto Ramírez,
vice-presidente de estratégia corporativa da ISA. (Elétrica - 05.07.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 MME: situação energética no Sul é tranqüila O ministro
Silas Rondeau garantiu que a situação energética da região Sul é tranqüila,
mesmo com o período de seca. Segundo ele, o SIN está transferindo atualmente,
5 mil MW para o sub-mercado. Além disso, ainda há espaço para aumentar
o envio de energia. A capacidade máxima de transferência de energia, informou
o ministro, é de até 7 mil MW. Rondeau contou ainda que existem negociações
com o governo argentino visando regularizar o fornecimento de gás natural
para o Brasil. De acordo com o ministro, os entendimentos prevêem que
a entrega do gás ocorrerá a partir de setembro. Um outro ponto que poderá
beneficiar a região Sul é a futura interligação com o Uruguai assinada
nesta quarta-feira. Rondeau contou que o projeto envolve a construção
de uma linha de transmissão de aproximadamente 400 km de extensão e uma
estação conversora em Candiota. (Agência Canal Energia - 05.07.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,4% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 77,4%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 03 de julho. A usina de Furnas atinge 83,9 % de volume de capacidade. (ONS - 04.07.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 29,7% A região
Sul apresentou queda de 0,1% em relação à última medição, com 29,7% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,4% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 04.07.2006) 4 NE apresenta 88,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3%, o Nordeste está com 88,9% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 88,6% de volume de capacidade.
(ONS - 04.07.2006) 5 Norte tem 92,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 92,6% apresentando queda de 0,4%
em relação ao dia 03 de julho. A usina de Tucuruí opera com 93,1% de volume
de armazenamento. (ONS - 04.07.2006)
Gás e Termoelétricas 1 El Paso pode antecipar projetos de gás A busca pela auto-suficiência em gás natural, desencadeada a partir da crise na Bolívia, pode render bons negócios para investidores como a El Paso. O presidente da empresa no Brasil, Eduardo Karrer, afirmou que a multinacional americana poderá antecipar projetos de gás e petróleo a partir de novas descobertas. "Se houver novas descobertas, vamos analisar a possibilidade de antecipar alguns projetos", disse ele. O crescimento da produção nacional é necessário para dar conta da oferta de gás, já fragilizada antes da crise por causa do crescimento de dois dígitos do consumo de gás vendido aos automóveis e da instalação de dezenas de termelétricas no País. Karrer concorda que a demanda está num bom momento e que pode se fortalecer nos próximos anos. Hoje, o País importa - somente da Bolívia - metade do gás que consome. "A crise da Bolívia não favorece, mas estimula projetos de gás", disse ele. Para encontrar petróleo e gás, a empresa vai perfurar ainda neste ano sete poços, em linha com a mudança de foco da companhia. (Gazeta Mercantil - 07.06.2006) 2 Produto boliviano aumenta em julho O preço
do gás natural boliviano consumido no Rio Grande do Sul terá alta de 11,34%
no próximo mês. O reajuste está previsto em contrato e não tem relação
com o aumento de tributação sobre o produto imposto pela Bolívia. "Nós
seguiremos o que a Petrobras determinar" disse o secretário de Energia,
Minas e Comunicações, José Carlos Brack. O gás natural fornecido pela
Sulgás depende da Petrobras, a estatal que importa o produto da Bolívia.
O valor do produto será elevado de US$ 3,53 para US$ 3,93 por milhão de
BTUs. O aumento boliviano chegará a US$ 0,40 por unidade de consumo. (Zero
Hora - 07.06.2006) 3 El Paso faz seguro de UTE Rio Claro A ACE fechou
um acordo em que se responsabiliza pelo seguro da Termelétrica Rio Claro,
localizada em Macaé. Com mais este negócio, a companhia está ampliando
os seus contratos com o Grupo El Paso, dono do empreendimento. O valor
em prêmios já cresceu US$ 5 milhões nos últimos 6 meses. As outras unidades
da El Paso segurada pela ACE são Termonorte, Rio Negro e Amazonas. "Escolhemos
a ACE por ser uma empresa comprometida com a qualidade de seus serviços,
em franco crescimento. Observamos que a companhia vem conquistando presença
importante no mercado de Energia no Brasil e América Latina, onde a El
Paso vem desenvolvendo suas atividades", destaca o Gerente da El Paso,
Domingos Silva. (Elétrica - 06.06.2006)
Grandes Consumidores 1 Arcelor e Mittal descartam oferta pública no Brasil As ações
dos minoritários da Arcelor Brasil e da Acesita não serão objeto de oferta
pública de compra com a fusão de Arcelor e Mittal Steel. A direção das
duas empresas consideram que não ocorrerá mudança de controle na nova
gigante do aço - Arcelor-Mittal. O diretor de relações com investidores
da Arcelor Brasil, Leonardo Horta, disse que "se isso se concretizar societariamente,
não muda nada na Arcelor Brasil". A empresa divulgou ontem fato relevante
ao mercado com essas informações. A expectativa das duas companhias é
que os acionistas da Mittal fiquem com 49,4% da nova empresa e os acionistas
da Arcelor detenham 50,6% desses papéis, conforme prevê memorando assinado
entre elas no dia 25. Baseado nisso, conforme o comunicado da Arcelor,
declararam a não necessidade de estender "tag along" aos minoritários
das controladas estrangeiras de capital a aberto, entre elas Arcelor Brasil.
Do ponto de vista dos negócios, a avaliação de Horta é positiva. "Ainda
estamos mapeando nossas possibilidades na nova empresa de 130 milhões
de toneladas de aço, mas algumas sinergias entre a Arcelor Brasil e a
Mittal , principalmente na área de planos, mais integrado a nível mundial,
já foram identificadas", afirmou. (Valor Econômico - 06.07.2006) 2 Novo pólo pretoquímico do Rio busca investidores A Petrobras,
o grupo Ultra e o BNDES estão em busca de um ou mais parceiros para dividir
o investimento de US$ 6,5 bilhões para a construção do Complexo Petroquímico
do Rio de Janeiro, o primeiro do país que vai gerar matéria-prima (eteno)
diretamente do refino de petróleo do tipo pesado. Mas, ante a urgência
e certos da rentabilidade do projeto, Petrobras e Ultra decidiram iniciar
os investimentos sozinhos, disse o novo presidente da Petroquisa, José
Lima de Andrade Neto. "Queremos mais sócios e estamos conversando com
potenciais parceiros, mas podemos também estruturar o projeto para começar
com a formação de hoje. Os parceiros que chegarem depois irão cobrir parte
dos investimentos já feitos na proporção das suas participações", disse
Andrade. Os investimentos da estatal previstos para o setor petroquímico
passaram de US$ 2,3 bilhões no plano 2006-2010 para US$ 3,3 bilhões na
nova versão. A prioridade absoluta dos aportes é o complexo do Rio, que
tem como instalação principal uma refinaria petroquímica de óleos pesados
com capacidade para processar 150 mil barris por dia. Apesar disso, o
início das obras do complexo sofreu atraso de um ano: os sócios mudaram
de 2011 para 2012 o prazo para inauguração do empreendimento. (Valor Econômico
- 06.07.2006) 3 CRVD projeta aumento na demanda e na produção A Companhia
Vale do Rio Doce prevê que a oferta da matéria-prima, utilizada na fabricação
do aço, não atenderá à demanda em 2007 devido à disparada do consumo de
aço por parte da China. As empresas de mineração terão capacidade ociosa
de 1% em 2007 e qualquer interrupção do fornecimento da matéria-prima
gerará um déficit, disse a Vale. A Vale também deve aprovar em breve um
plano de aumento de produção de sua mina de Carajás para 130 milhões de
toneladas por ano, a partir dos 100 milhões de toneladas previstos para
2007. O Credit Suisse prevê que os preços do minério de ferro subirão
5% ao ano em 2007 e em 2008, segundo os analistas. (Gazeta Mercantil -
06.07.2006)
Economia Brasileira 1 CNI aposta em alta na atividade industrial do trimestre Os economistas da CNI projetam uma trajetória crescente para a atividade do setor no terceiro trimestre. A queda dos juros, os gastos com as campanhas eleitorais e a massa salarial devem impulsionar a atividade do setor também no período junho-setembro. Na avaliação da CNI, o ritmo da indústria fechou o segundo trimestre acima do início do ano. Os fatores que condicionaram a ligeira aceleração industrial em maio continuam, como o crescimento da massa salarial (impulsionado pelo aumento do salário mínimo), a trajetória de redução dos juros, e a ampliação do crédito. As horas trabalhadas na produção indicam como está a atividade industrial e a CNI classificou o ritmo deste indicador em maio como "impressionante". O aumento foi de 1,19% sobre abril e de 2,62% sobre maio de 2005. Em abril, porém, o indicador havia caído 2,2% sobre abril de 2005. No acumulado de janeiro a maio, a alta foi de 1,45%. Os estoques da indústria estão próximos do desejado e, portanto, a tendência é a de aumento da produção. Todos os indicadores industriais mostram crescimento em maio e a maior razão para essa elevação é, segundo a CNI, a demanda doméstica, isso porque os juros estão caindo e a renda das famílias está subindo. (Valor Econômico - 06.07.2006) 2 Novo acordo amplia projetos visados Os principais bancos internacionais anunciam hoje a revisão dos Princípios do Equador, conjunto de exigências socioambientais aplicadas ao financiamento de grandes projetos. Uma das principais mudanças amplia bastante o leque dos Princípios do Equador ao reduzir de US$ 50 milhões para US$ 10 milhões o valor dos projetos que deverão atender às recomendações socioambientais. Além disso, os requisitos passarão a ser aplicados também a projetos de consultoria. Outra novidade é a aplicação dos princípios para melhorias ou expansão de projetos já existentes, cujo impacto socioambiental seja significante. Serão ainda exigidos relatórios anuais de todas as instituições financeiras signatárias sobre os resultados e progressos da implementação dos Princípios do Equador; e a melhoria dos padrões de responsabilidade socioambiental. Até o momento, 41 bancos aderiram aos Princípios do Equador, dos quais cinco são brasileiros. O grupo de bancos brasileiros inclui o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Itaú BBA e Unibanco. Adotam os princípios e operam no país 16 bancos internacionais, entre os quais ABN AMRO, HSBC, Bank of America, Citigroup e o JP Morgan. (Valor Econômico - 06.07.2006) 3
IGP-DI acelera para 0,67% em junho 4 IBGE: produção industrial tem alta de 1,6% em maio ante abril A produção
industrial brasileira subiu 1,6% em maio na comparação com abril, segundo
dados dessazonalizados divulgados pelo IBGE. Trata-se da maior expansão
na atividade da indústria desde dezembro passado, quando a alta havia
sido de 2,5%. Na comparação anual, o avanço chegou a 4,8% impulsionado
pelo efeito calendário. No ano, a produção acumula alta de 3,3% e nos
últimos 12 meses, de 2,6%. O aumento no ritmo de produção entre abril
e maio atingiu 13 das 23 atividades. Entre os maiores destaques positivos
estão veículos automotores (6,2%), alimentos (2,5%) e máquinas e equipamentos
(3,1%). Por outro lado, as pressões negativas ficaram com material eletrônico
e equipamentos de comunicações (-7,9%) e outros químicos (-2,7%). O setor
de bens intermediários sustentou o maior ritmo de crescimento (1,9%),
seguido pelo segmento de bens de capital, que teve avanço de 1,8% frente
a abril. A produção de bens de consumo semi e não duráveis teve ligeira
alta de 0,4%. Já os bens de consumo duráveis, após crescimento de 1,6%
em abril, registraram queda de 0,3% em maio. (Folha de São Paulo - 06.07.2006)
5 IBGE: produção industrial tem crescimento de 4,8% na comparação anual Com um dia
útil a mais em maio deste ano, a produção industrial cresceu 4,8% na comparação
anual, o que se refletiu na alta em 23 das 27 atividades pesquisadas.
Entre as categorias de uso que formam os dados da produção industrial,
o setor de bens de consumo duráveis obteve a taxa mais elevada (8,1%),
apoiado no aumento da produção de automóveis e eletrodomésticos. No entanto,
segundo o IBGE, esse resultado poderia ser ainda mais elevado se o segmento
não tivesse sofrido o impacto da queda na produção de telefones celulares
(-17,4%). A produção de bens de bens de capital superou em 5,9% a de maio
do ano passado, impulsionada pelos resultados positivos nos bens de capital
para energia elétrica, para construção, para transporte e bens de capital
para uso misto. A produção de bens intermediários cresceu 4,0%. Os destaques
foram insumos industriais elaborados, peças e acessórios para transporte
industrial, insumos industriais básicos, alimentos e bebidas elaborados
para indústria e combustíveis e lubrificantes elaborados. (Folha de São
Paulo - 06.07.2006) O dólar comercial abriu o dia em queda, a R$ 2,1920. Às 9h25, a moeda mantinha essa tendência, com recuo de 0,40%, a R$ 2,1890 na compra e a R$ 2,1910 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com alta de 1,38%, a R$ 2,1980 na compra e R$ 2,20 na venda. O giro interbancário somou US$ 1,99 bilhão. (Valor Online - 06.07.2006)
Internacional 1 China põe em operação a polêmica hidrelétrica das Três Gargantas Ontem foi
dinamitada uma barragem temporária de 580 metros que protege o trecho
final recém-concluído da hidrelétrica das Três Gargantas, lançando as
águas do Yang-tsé contra a represa, que começa a executar a função de
controlar o nível e as enchentes do rio. A instalação dos 12 geradores
remanescentes, além dos 14 já em operação, deverá ser concluída em 2008,
um ano antes do previsto no cronograma. E ainda falta muito trabalho num
complexo maquinário que erguerá embarcações para transpô-las sobre a represa.
Será o maior desses mecanismos no mundo, mas sua conclusão tem sido adiada
por atrasos e poderá não estar terminado até 2010. Autoridades dizem que
a colossal produção energética da represa ajudará a reduzir a dependência
do país em relação ao carvão em cerca de 50 milhões de toneladas por ano.
Mas o dano ao meio ambiente também será considerável. Um funcionário do
governo vinculado ao projeto disse que a represa custará cerca de 10%
menos que o orçamento de US$ 25,2 bilhões, embora seja generalizada a
crença em que o verdadeiro custo é bem superior. A China não se deteve
diante de críticas. Barragens ainda maiores foram propostas para trechos
a montante no próprio Yang-tsé e para o rio Nu, que corre paralelo. (Valor
Econômico - 07.06.2006) 2 China anuncia construção de mais hidrelétrica O governo
da China aprovou a construção no Rio Jinsha da represa de Baihetan que
será a terceira maior do país. Baihetan vai gerar 56 bilhões de KWh por
ano. Com uma capacidade instalada de 12.000 MW, será a terceira maior
hidrelétrica da China, atrás de Três Gargantas, no Rio Yang-Tsé, e de
Xiluodu, localizada também no Jinsha. A construção de quatro hidrelétricas
no Jinsha é parte do Projeto de Transmissão de Eletricidade Oeste-Leste,
com o qual a China pretende sustentar o vertiginoso desenvolvimento no
litoral oriental. Outro objetivo é incrementar a oferta de água na estação
das secas, a fim de aumentar a capacidade de geração de eletricidade de
Três Gargantas. A China tem apostado em grandes hidrelétricas como uma
das formas para solucionar suas necessidades energéticas. Mas muitos analistas
e ecologistas consideram alto o custo social, ambiental e econômico dos
projetos. (Elétrica - 06.06.2006) 3 Portugueses discutem o setor energético A questão energética chamou a atenção de empresários da Fundação Luso-Brasileira ligados com o setor. Na opinião dos executivos, hoje é preciso se tratar do assunto, considerando que o País tem uma hidrografia média, com muito critério, buscando investimentos de curto e médio prazo em fontes alternativas. Para o vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Antonio Couto dos Santos, o Brasil, a China e outros países em desenvolvimento, devem apresentar até 2020, um aumento no consumo de energia em 60%."Esses números são assustadores. É preciso uma análise estratégica política que nos permita encontrar alternativas para sustentar esse crescimento de forma ordenada. Em Portugal, com o objetivo de reduzir o consumo de energia, petróleo e gás, sempre estamos criando discussões", disse. Pelo levantamento da AEP, hoje 5% da população mundial gasta 30% da energia elétrica gerada. Mas para que o setor energético seja fortalecido, na opinião dos participantes, os governos deveriam se envolver menos, deixando para o setor especializado o controle e a elaboração das políticas do setor. (Elétrica - 06.06.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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