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IFE: nº 1.840 - 04 de julho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
STF deve analisar taxa de uso do solo
2 Deputado discute abusos na cobrança de taxas mínimas e variações em contas
3 Energia eólica é incentivada no Ceará
4 Proinfa: projetos de energia eólica podem gerar até 1,1 mil MW
5 Conta de luz fica 1,9% menor em residências em SP
6 Curta

Empresas
1 Distribuidoras vão pagar R$ 249,2 mi de CCC em julho
2 Eletropaulo terá reajuste médio de 11,45% nas tarifas
3 Eletropaulo requisitou reajuste de 18,08%
4 Aneel reduz multa aplicada a Cemig
5 Transmissão Paulista volta a pagar aposentados, segundo decisão do STJ
6 Aneel autoriza transferência de ações da EEVP
7 Aneel autoriza reajuste tarifário médio de 16,81% para Celtins
8 Fitch Ratings reduz risco de emissões de debêntures da Copel

9 Copel prepara nova emissão de debêntures

10 Copel pretende investir R$ 300 mi no segmento de transmissão

11 Escelsa recebe autorização para emissão de debêntures

12 Cemig Distribuição entra com pedido para emissão de debentures

13 Celesc busca alternativas para conclusão de desverticalização

14
Celesc aprova alienação de participação na Enercan
15 Camargo Corrêa apresenta relatório com ações para recuperação de Campos Novos

16 Esvaziamento de lago muda planejamento da Usina de Campos Novos

17 Cotações da Eletrobrás

18 Curtas

Leilões
1 Anace critica leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia elétrica aumenta 2,71%
2 Região Norte aumenta consumo de forma acelerada
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 29,8%

5 NE apresenta 89,5% de capacidade armazenada

6 Norte tem 93,4% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Eleição boliviana não influenciará negociações com o Brasil
2 Novo ministro da Agricultura quer investimento em agroenergia
3 Parceria com a Venezuela é viável, diz especialista

Grandes Consumidores
1 Aneel nega recurso de CSN e Valesul sobre cobrança de Tusd
2 Setor de alumínio vive onda de novos projetos no Brasil
3 Vale adquire 46% do capital da Valesul
4 Braskem investe em descartáveis

Economia Brasileira
1 Furlan prevê superávit comercial de US$ 40 bi
2 Captação no 2º trimestre reduz ritmo e soma R$ 2,5 bi

3 Governo sinaliza elevar em R$ 3,5 bi limite de contratação de investimentos
4 Empresas captam R$ 34 bi
5 Juro real volta a cair a um dígito
6 IPC-S tem deflação na última semana de junho
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Energia: OMIP arranca com normalidade e fraca liquidez

Regulação e Reestruturação do Setor

1 STF deve analisar taxa de uso do solo

A Abradee pretende entrar no STF com duas ações para contestar a cobrança pelo uso do solo que está sendo instituída por vários governos de estado e prefeituras do país para taxar empresas concessionárias de energia, telefonia e distribuição de gás e operadoras de TV a cabo pelo uso dos espaços aéreos e subterrâneos - ocupados por postes. Uma delas será uma ação por descumprimento de preceito fundamental (ADPF) contra a nova Lei nº 14.054 específica para a cobrança pela ocupação do solo por postes da rede de energia elétrica, direcionada a Eletropaulo. A outra é uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra uma lei estadual do Rio Grande do Sul que permite a cobrança pelo uso das faixas de rodovias. O preceito fundamental supostamente descumprido a que a ADPF é o Decreto nº 41.019, de 1957, que regulamenta os serviços de energia elétrica e estabelece que as travessias e a ocupação do solo serão feitas sem ônus para as concessionárias de energia, explica o diretor jurídico da Abradee, Braz Pesce Russo. (Valor Econômico - 04.07.2006)

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2 Deputado discute abusos na cobrança de taxas mínimas e variações em contas

O deputado estadual Pedro Teruel (PT) ratificou os abusos cometidos pelas empresas concessionárias com a cobrança da taxa mínima, ou assinatura básica, nos serviços de energia elétrica e abastecimento de água no Mato Grosso do Sul. Teruel destaca que a cobrança de taxa mínima representa um enorme peso nas contas das pessoas com renda mais baixa. Outra preocupação de Teruel é quanto à cobrança da assinatura básica no serviço de energia elétrica. O deputado Teruel encaminhou um requerimento a Enersul, solicitando informações sobre a variação da cobrança de taxas mínimas no serviço de fornecimento de energia elétrica no perímetro urbano e nos zona rural. (Elétrica - 03.07.2006)

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3 Energia eólica é incentivada no Ceará

Os ventos do Ceará serão a matéria-prima para nove projetos que pretendem instalar usinas de energia eólica no litoral do estado. Eles resultarão num investimento de R$ 2,4 bilhões, dos quais R$ 848 milhões podem sair do FDNE. As empresas envolvidas na implantação dos nove projetos de energia eólica do Ceará vão desembolsar R$ 708 milhões. Os R$ 764 milhões que faltam para completar o valor total do investimento poderão sair do Fundo de Investimentos em Participações (FIP) Brasil, que pretende financiar especialmente os projetos enquadrados no Proinfa, de acordo com informações da Adene. As cartas-consultas dos nove projetos já foram aprovadas pela Adene. Dos nove empreendimentos, três já apresentaram os projetos que estão sendo analisados pela agência. "Esses projetos estão no Ceará porque é o estado que detém a maior fonte de energia eólica do país", afirmou o diretor da Adene, Zenóbio Vasconcelos. (Eletrosul - 03.07.2006)

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4 Proinfa: projetos de energia eólica podem gerar até 1,1 mil MW

Os projetos de energia eólica enquadrados no Proinfa poderão gerar até 1,1 mil MW e terão que ter os seus sócios e financiamentos definidos até dezembro de 2006. Eles também terão a sua energia comprada pela estatal Eletrobrás. Como a energia que será produzida é totalmente limpa - não há resíduo poluente -, os projetos de energia eólica do Proinfa devem evitar a emissão de 2,5 milhões de toneladas de gás carbônico por ano. Isso faz com eles tenham um grande potencial para vender créditos de carbono dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) estabelecido no Protocolo de Kyoto. (Eletrosul - 03.07.2006)

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5 Conta de luz fica 1,9% menor em residências em SP

As contas de luz para os consumidores residenciais ficarão 1,91% mais baratas a partir de hoje em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo. Já as indústrias terão suas tarifas elevadas em média em 8,26%. O reajuste foi autorizado pela diretoria da Aneel. Esse será o segundo ano consecutivo de redução das tarifas para os consumidores ligados em baixa tensão da Grande São Paulo, o que beneficia cerca de 5,347 milhões de unidades consumidoras de energia ou cerca de 16,2 milhões de habitantes. O assessor da superintendência de Regulação Econômica da agência, Eduardo Alencastro, explicou que a redução nas contas nas casas deve-se, principalmente, ao realinhamento de tarifas entre residências e indústrias que vem sendo realizado pela Aneel desde 2003. A diferença entre a redução das tarifas para as residências e o aumento para as indústrias foram motivados pela diminuição gradual dos subsídios cruzados, que eram pagos pelos consumidores residenciais para que as indústrias tivessem tarifas menores. (Folha de São Paulo - 04.07.2006 e Jornal do Commercio - 04.07.2006)

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6 Curta

O Ciesp vai realizar, entre os dias 1º e 3 de agosto, o 7º Encontro de Negócios de Energia. Neste ano, o evento vai abordar temas como cenários para os investimentos na expansão da oferta de energia elétrica, perspectivas de exploração e distribuição do gás da Bacia de Santos e oportunidades de negócios para consumidores industriais. Participam do encontro empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional pode votar o Projeto de Lei 6176/05, do deputado Carlos Souza (PP-AM), que cria o Programa de Financiamento de Geração de Energia (Energer). O objetivo é incentivar a instalação de unidades geradoras de energia elétrica de pequeno porte (com capacidade de até 100 kW) para atender consumidores residenciais e rurais na Amazônia. (Elétrica - 03.07.2006)

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Empresas

1 Distribuidoras vão pagar R$ 249,2 mi de CCC em julho

A Aneel publicou na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 3 de julho, a tabela de valores referentes a Conta de Consumo de Combustíveis Fosséis do Sistema Isolado referente a junho. As distribuidoras recolherão R$ 249,212 milhões até o próximo dia 10. As concessionárias do Sudeste desembolsarão R$ 143,204 milhões, enquanto as do Centro-Oeste pagarão R$ 15,732 milhões; as do Nordeste, R$ 34,469 milhões; as do Sul, R$ 45,690 milhões; e do Norte, R$ 10,125 milhões. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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2 Eletropaulo terá reajuste médio de 11,45% nas tarifas

A Aneel aprovou reajuste médio de 11,45% para AES Eletropaulo. Os novos valores começam a vigorar nesta terça-feira (04/07). Os clientes residenciais, classificados como de "baixa tensão", terão redução de 1,91% nas tarifas. No caso dos consumidores de alta tensão, como as indústrias, o aumento médio será de 8,26%. A Parcela A, custos não gerenciáveis, subiu 9,86%, influenciada pelos encargos, representando impacto de 3,15%. "Os encargos do setor cresceram 28,9% no último ano", justificou o presidente da distribuidora, Eduardo Bernini. Já a Parcela B cresceu 1,59% devido ao aumento de 1,75% de pendências e o decréscimo de 0,16% do Fator X. (Valor Econômico - 04.07.2006 e Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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3 Eletropaulo requisitou reajuste de 18,08%

A Eletropaulo não conseguiu o reajuste tarifário de 18,08%, requisitado à Aneel, porque a agência não considerou alguns itens no cálculo, como as despesas relativas ao call center e aos trólebus, segundo Eduardo Bernini, presidente da distribuidora. Segundo o executivo, esses pontos serão discutidos na revisão tarifária agendada para 2007. O reajuste médio de 11,45%, disse, cobre os outros custos da empresa. Segundo Bernini, a empresa está pedindo que a Aneel considere o aumento dos custos com o call center devido ao crescimento das ligações com celular. O custo adicional, estima, está na casa dos R$ 4 milhões por ano. Segundo a diretoria da Aneel, o custo com o serviço não pode ser rateado com todos os consumidores da companhia, mas sim entre os usuários do serviço de transporte, a companhia de transportes e a secretaria municipal que cuida do tema. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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4 Aneel reduz multa aplicada a Cemig

A Aneel reduziu para R$ 2,753 milhões o valor da multa administrativa aplicada à Cemig devido a atrasos na implantação do programa de desverticalização. O valor equivale a 0,05% da receita da empresa, entre setembro de 2001 e agosto de 2002; e sofrerá as atualizações cabíveis nesse sentido. A multa tinha valor original de R$ 5,507 milhões, equivalente a 0,1% da receita da companhia. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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5 Transmissão Paulista volta a pagar aposentados, segundo decisão do STJ

A Transmissão Paulista volta a ser obrigada a pagar os aposentados e pensionistas. A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça no dia 28 de junho, segundo informou fato relevante publicado pela empresa nesta segunda-feira, 3 de julho. De acordo com o comunicado, volta a prevalecer a decisão da 49ª Vara do Trabalho, que determinou o processamento da folha de benefícios da lei 4.819/58 pela Fundação Cesp, mediante recursos do Estado de São Paulo e repassados pela Transmissão Paulista. Outra decisão do STJ, segundo o fato relevante, refere-se ao recurso especial impetrado pela transmissora, com o intuito de reformar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O TJ/RJ havia excluído a Eletropaulo (SP) do pólo passivo da ação de execução movida pela Eletrobrás. No entanto, o STJ decidiu por prosseguir com a ação de execução da Eletrobrás contra a Eletropaulo e a Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica, assegurando o direito de defesa à Transmissão Paulista, como sucessora da EPTE. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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6 Aneel autoriza transferência de ações da EEVP

A Aneel deu anuência ao processo de ajuste societário promovido pelo Grupo Rede. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel, na reunião semanal realizada no dia 3 de julho, a Rede Empresas de Energia Elétrica S.A. - antiga Caiuá - vai adquirir 99,99% das ações da distribuidora EEVP (SP) e 100% das ações da Vale Energética, hoje em poder da Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A, que atua como holding. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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7 Aneel autoriza reajuste tarifário médio de 16,81% para Celtins

A Aneel autorizou reajuste médio de 16,81% nas tarifas da Celtins, a partir desta terça-feira (04/07). Os clientes ligados em baixa tensão terão reajuste de 10,55%, enquanto os consumidores conectados em alta tensão terão aumento de 17,15%. A Celtins havia pleiteado reajuste de 23,30%. De acordo com a Aneel, o índice médio envolve a aplicação da segunda parcela do diferimento da revisão tarifária periódica, ocorrida em 2004, que equivale a um percentual médio de 9,65%. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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8 Fitch Ratings reduz risco de emissões de debêntures da Copel

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou o patamar de classificação da segunda e terceira emissões de debêntures da Copel com vencimento em 2007 e 2009 de A+ para AA-. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, explica que ao passar de A+ para AA- é como se as emissões de debêntures da Copel tivessem subido um degrau. A Fitch considera como o topo do patamar o conceito AAA, na sequência viriam AA e A. O nível AAA demonstra que a operação está no nível de risco quase zero. O sinal positivo ou negativo sinaliza um viés, ou seja, uma tendência dentro de cada faixa. (Eletrosul - 03.07.2006)

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9 Copel prepara nova emissão de debêntures

A Copel planeja emitir aproximadamente R$ 600 milhões em debêntures. Será a segunda tranche do lançamento de R$ 1 bilhão aprovado pelo Conselho de Administração em 2005. Ao mesmo tempo, a Copel estuda emitir cerca de R$ 300 milhões em bônus no exterior. O duplo ingresso de recursos dará mais musculatura para a companhia executar seu projeto de expansão na área de transmissão. (Elétrica - 03.07.2006)

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10 Copel pretende investir R$ 300 mi no segmento de transmissão

A Copel é presença certa nos próximos leilões da Aneel para construção e operação de linhas transmissoras. Deverá desembolsar cerca de R$ 300 milhões neste segmento. Liquidez não é problema para a Copel. A estatal tem cerca de R$ 1 bilhão em caixa. A Copel terá de quitar algumas vultosas obrigações financeiras em um prazo relativamente curto. No primeiro trimestre de 2007, precisará resgatar cerca de R$ 800 milhões em debêntures, emitidas em 2002. Terá também de pagar mais de R$ 400 milhões para ficar com as ações da El Paso na térmica Araucária. (Elétrica - 03.07.2006)

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11 Escelsa recebe autorização para emissão de debêntures

A CVM autorizou lançamento de debêntures: R$ 264 milhões da Escelsa. Os papéis da Escelsa pagam taxa de 104,4% do CDI, por seis anos. Os recursos serão usados para alongar o perfil da dívida e para investimentos em ativos imobilizados. Até agora foram autorizadas este ano 17 ofertas, no valor total de R$ 11,6 bilhões. Há ainda R$ 26,3 bilhões em análise pela CVM. (Gazeta Mercantil - 04.07.2006)

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12 Cemig Distribuição entra com pedido para emissão de debentures

A Cemig Distribuição protocolou na CVM pedido para oferta de debêntures. A operação, liderada pelo Unibanco, pretende captar R$ 250,5 milhões no mercado com o lançamento de 23.042 debêntures. O valor unitário dos papéis será de R$ 10.871,60. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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13 Celesc busca alternativas para conclusão de desverticalização

Sem conseguir extensão do prazo para concluir o processo de desverticalização, que expirou no dia 30 de junho, A Celesc já estuda alternativas para separar as operações de distribuição das de geração e transmissão. A companhia pode em última instância formar uma empresa com as 12 PCHs e os ativos de transmissão. Antes, a Celesc vai tentar junto à Aneel evitar as penalidades por ter estourado o prazo. Segundo Gerson Pedro Berti, diretor econômico-financeiro da Celesc, a empresa pode recorrer à Justiça, caso a Aneel não aceite as explicações dos motivos que a levaram a extrapolar o prazo. Berti foi veemente em afirmar que a Celesc não pagará multas emitidas pela Aneel devido ao atraso na conclusão do processo de desverticalização. "Não foi uma atitude deliberada da empresa, trabalhamos muito para concluir a separação, mas a Aneel não respondeu às nossas perguntas", frisou. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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14 Celesc aprova alienação de participação na Enercan

A Celesc continua o processo de venda dos ativos de geração. O conselho de administração aprovou, na sexta-feira (30/06), a alienação da participação de 2,03% na Enercan, que controla a hidrelétrica Campos Novos, para o outro sócio, a Companhia Brasileira de Alumínio. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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15 Camargo Corrêa apresenta relatório com ações para recuperação de Campos Novos

A construtora Camargo Corrêa apresenta na quarta-feira (05/07) para a Enercan o relatório sobre as ações que serão feitas para recuperar o problema existente no túnel de desvio da usina de Campos Novos que provocou o esvaziamento total do lago formado pelo Rio Canoas. O planejamento é feito por um corpo técnico de engenheiros das duas empresas e serão analisados por consultores independentes. Eles deverão avalizar ou não a operação sugerida. A primeira fase do trabalho foi restaurar os acessos aos túneis de desvio que ficaram submersos com o enchimento do lago. Essa etapa está praticamente concluída. O tempo gasto para solucionar o problema do vazamento ficará entre três e seis meses. Os engenheiros ainda não sabem apontar as causas que provocaram a ruptura das comportas. (Eletrosul - 03.07.2006)

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16 Esvaziamento de lago muda planejamento da Usina de Campos Novos

O esvaziamento do lago da usina de Campos Novos mudou todo o planejamento da Enercan. A primeira turbina da hidrelétrica iria ser acionada em fevereiro. A segunda em maio e a última em agosto. A expectativa de faturamento com a venda da energia era de cerca de R$ 1 milhão por dia. Conforme o diretor superintendente da Enercan, Enio Schneider, sem a produção a empresa deixa de receber por mês um volume de recursos de R$ 30 milhões brutos. "Não há previsão de prejuízo com a falta de geração de energia, que só será calculado quando a usina operar efetivamente. Há ainda as questões relativas ao seguro a serem discutidas e que vão interferir no número final", afirmou. (Eletrosul - 03.07.2006)

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17 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-07-2006, o IBOVESPA fechou a 37.357,20 pontos, representando uma alta de 1,98% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,67 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,59%, fechando a 11.560,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,85 ON e R$ 46,00 PNB, alta de 3,94% e 2,45%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 04-07-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,67 as ações ON, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior e R$ 45,70 as ações PNB, baixa de 0,65% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.07.2006)

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18 Curtas

A Aneel aprovou o ciclo 2005/2006 do programa de pesquisa e desenvolvimento da Sulgipe. A distribuidora investirá R$ 95,7 mil nos projetos até 31 de agosto de 2007. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

A Equatorial Energia anunciou a contratação da Pactual Corretora para desempenhar a função de formador de mercado das suas units pelo período de seis meses. Segundo a companhia de energia, a operação tem o objetivo de fomentar a liquidez de suas units. A duração do contrato pode ser prorrogada por tempo indeterminado. (Elétrica - 03.07.2006)

A Cemig Distribuição paga nesta segunda-feira, 3 de julho, amortização do Fundo de Investimentos de Direitos Creditórios da Conta CRC. A Intrag DTVM, administradora do FIDC, pagará R$ 0,0474848, de valor principal, e R$ 0,0104584, de correção por cota sênior. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

O Grupo CPFL Energia, em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), o Instituto Ethos, o Instituto Paulista de Excelência em Gestão (IPEG) e o Sebrae em São Paulo, lançará hoje o Programa CPFL Conhecer e Crescer - Excelência em Gestão para Pequenas e Médias Empresas, cujo objetivo é disseminar conceitos de qualidade na gestão, responsabilidade social e competitividade para empreendedores do Estado de São Paulo. (Jornal do Commercio - 04.07.2006)

A redução da conta de luz pode ocorrer com a instalação de equipamentos que aumentam a eficiência da energia elétrica e eliminam o desperdício. É o que propõe a empresa paulista Cosmotor Brasil, que disponibiliza uma tecnologia sul coreana que pode provocar uma diminuição de 12% a 18% no consumo de energia. (Eletrosul - 03.07.2006)

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Leilões

1 Anace critica leilão

O resultado do 2º leilão de energia nova, realizado na semana passada, afastou mais o risco de apagão, mas não chega a ser um bom negócio para o pequeno consumidor, na visão da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace). "Para o consumidor os preços não foram os melhores", disse em entrevista por telefone à Reuters o presidente da Anace, Paulo Mayon. Ele destaca o aumento de 10% do preço da energia gerada em hidrelétricas entre o primeiro leilão, realizado em dezembro, e o realizado na sexta-feira da semana passada. O preço do último leilão ficou em R$ 126,77 por MW hora, ante R$ 114,28 por MWh do primeiro. (Valor Econômico - 04.07.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia elétrica aumenta 2,71%

O consumo de energia elétrica em junho atingiu 46.051,4 MW médios, com aumento de 2,71% em relação a junho de 2005, segundo dados preliminares do ONS. No semestre, o aumento ficou em 3,29% em relação a igual período de 2005. Em relação a maio, o consumo de junho permaneceu quase estável, com aumento de irrisórios 0,05%. Os dados do ONS mostram estabilidade e até desaceleração no consumo de energia elétrica nos últimos três meses, um dos indicadores mais aderentes às atividades econômicas. Tradicionalmente, para cada ponto percentual de aumento do PIB, há um aumento de 1,5 a dois pontos no consumo de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 04.07.2006)

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2 Região Norte aumenta consumo de forma acelerada

Em termos regionais, há grande disparidade no ritmo de consumo de energia elétrica. A Região Norte continua aumentando o consumo de forma acelerada, com aumento de 8,66% em junho em relação a igual período de 2005, ao ritmo de mais de três vezes acima da média nacional. Na sexta-feira, a região bateu novo recorde na demanda instantânea (horário de pico), com a carga/consumo atingindo 3.872 MW/h às 18h52min. O consumo na região tem sido puxado basicamente pelas indústrias eletrointensivas, especialmente a produção de alumínio, destinadas à exportação. No Sudeste/Centro-Oeste, que concentra cerca de 62% do consumo nacional, o aumento em junho registrou variação de 1,92% sobre junho de 2005, quase igual aos 2,06% registrados no Nordeste. No Sul, após vários meses em ritmo lento, o consumo de junho ficou 3,76% acima do registrado em igual período do ano passado. (Jornal do Commercio - 04.07.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 1º de julho. A usina de Furnas atinge 84,5% de volume de capacidade. (ONS - 02.07.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 29,8%

A região Sul apresentou alta de 0,1% em relação à última medição, com 29,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 85,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 02.07.2006)

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5 NE apresenta 89,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1%, o Nordeste está com 89,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 89,4% de volume de capacidade. (ONS - 02.07.2006)

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6 Norte tem 93,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 93,4%, apresentando queda de 0,2% em relação ao dia 1º de julho. A usina de Tucuruí opera com 94,1 % de volume de armazenamento. (ONS - 02.07.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Eleição boliviana não influenciará negociações com o Brasil

O resultado das eleições de domingo para a Assembléia Constituinte na Bolívia não deve influenciar as negociações entre o país e o Brasil para o estabelecimento de um novo preço para o gás natural boliviano, segundo analistas e diplomatas consultados em La Paz. Alguns deles defendiam a tese de que um triunfo não muito contundente do partido governista Movimento ao Socialismo (MAS) enfraqueceria a posição do governo de Evo Morales nas negociações com o Brasil. Mas ela cai por terra por duas razões. Primeiro, a votação de domingo foi amplamente favorável a Evo. Segundo, o acordo firmado na semana passada entre Evo e o presidente argentino, Néstor Kirchner (sobre o preço do gás), terá muito mais peso nas negociações entre Bolívia e Brasil do que qualquer resultado eleitoral. No domingo, Morales deu a entender que pretende voltar a aproximar-se do presidente Lula. A Bolívia quer chegar a um preço de US$ 7,50 por milhão de BTUs para o gás que envia ao Brasil, informou na semana passada o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada. Esse valor indica uma alta de 87,50% em relação ao novo preço do gás, que entrou em vigor no sábado. (Jornal do Commercio - 04.07.2006)

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2 Novo ministro da Agricultura quer investimento em agroenergia

O novo ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, diz que assume a pasta com "tranqüilidade" e vai dar continuidade aos projetos do antecessor Roberto Rodrigues. "Procuraremos dar prosseguimento às ações nas áreas de agroenergia, defesa sanitária e no diálogo com a sociedade através das câmaras setoriais e temáticas". No discurso de posse, Guedes revelou que pretende priorizar a implantação de um centro nacional de agroenergia, recém criado pela Embrapa. "Há um vasto campo de pesquisa para melhorar os índices de produtividade, tanto no processo de produção agrícola quanto industrial para álcool e biodiesel". O programa brasileiro de agroenergia é voltado para a produção de etanol e biodiesel - este último é obtido a partir de sementes, como mamona, girassol, dendê e pinhão. (Superávit - 04.07.2006)

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3 Parceria com a Venezuela é viável, diz especialista

Brasil e Venezuela discutem desde os anos 90 uma parceria no setor energético. A idéia é criar uma multinacional que envolva as empresas petrolíferas dos dois países: Petrobras e PDVSA. As discussões têm acontecido tanto de forma bilateral quanto em organismos que envolvem países da América do Sul e Caribe, como o Grupo do Rio. O diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais da UnB, José Flávio Sombra Saraiva, considera a parceria fundamental. "O Brasil, com a economia mais avançada e mais gastadora de energia, tem limites para a geração desta energia, apesar das possibilidades de expansão do setor petrolífero e de outras fontes alternativas." Como a Venezuela é a maior base energética da América do Sul, o Brasil precisa se unir a este país, segundo ele. Saraiva considera viável a criação de uma multinacional da América do Sul, que some os conhecimentos tecnológicos e fontes energéticas da Petrobrás e da PDVSA. "Os chineses e os indianos estão criando uma grande empresa petrolífera. Há também uma aproximação de empresas alemãs e russas em torno de multinacionais de gás." (Elétrica - 03.07.2006)

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Grandes Consumidores

1 Aneel nega recurso de CSN e Valesul sobre cobrança de Tusd

A Aneel negou recurso administrativo a CSN e a Valesul, com o objetivo de suspender o pagamento de encargos relativos às Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição a Light. Segundo a diretoria, as empresas alegaram que a Aneel violou resoluções específicas que tratam da definição de encargos de distribuição ao regular sobre o tema. Para as empresas, a Aneel considerou custos que não têm relação com o transporte de energia, como a cota Itaipu. O recurso foi impetrado na Aneel em dezembro de 2003, ao mesmo tempo em que CSN e Valesul acionaram a Justiça. As empresas obtiveram liminar alegando que o pagamento das tarifas que compõem a Tusd e a Tust não é válido, por serem consumidores livres, cabendo a elas pagar apenas pelo transporte da energia. O STJ manteve, em fevereiro de 2005, a cobrança do encargo pela Light. Ainda de acordo com a diretoria da Aneel, a CSN e a Valesul entraram com recurso extraordinário no STJ, mantendo a questão sob judice. (Agência Canal Energia - 03.07.2006)

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2 Setor de alumínio vive onda de novos projetos no Brasil

Sexto maior produtor de alumínio primário do mundo, o Brasil tem atraído investimentos bilionários nos últimos anos. A atividade também passa por um momento crucial, em que participações de empresas trocam de mãos e ativos que sequer foram oficialmente colocados à venda já são alvo de disputa por grupos de grande porte no país. Como o nível da demanda tem crescido a uma velocidade maior que a da oferta, as principais empresas do setor instaladas no país - Alcoa, Vale, CBA (grupo Votorantim), Alumar e Alunorte - travam uma luta contra o tempo para ampliar a capacidade de produção de toda a cadeia (desde a extração de bauxita até a laminação). Dessa forma, também pretendem se beneficiar dos preços recordes da commodity, que superaram neste ano a barreira dos US$ 3 mil por tonelada. "Nos próximos dez anos, a produção brasileira de metal primário pode alcançar patamares semelhantes aos dos Estados Unidos, em cerca de 2,3 milhões de toneladas", afirmou ao Valor Luís Carlos Loureiro Filho, presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). "Grandes fabricantes como os EUA, Austrália e Noruega estão no limite de sua produção e não devem abrigar novas fundições. No Brasil há matéria-prima abundante (a bauxita) e um mercado consumidor em crescimento". (Valor Econômico - 04.07.2006)

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3 Vale adquire 46% do capital da Valesul

A CVRD adquiriu 45,5% do capital da Valesul Alumínio, localizada no distrito de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, por US$ 27,5 milhões. Exercendo direito de preferência previsto em acordo de acionistas, a Vale adquiriu a participação de sua sócia no empreendimento, a BHP Billiton, passando a deter 100% do capital da Valesul. A companhia consolidará a Valesul em demonstrações contábeis a partir do terceiro trimestre. A Valesul tem capacidade nominal de 95 mil toneladas anuais de alumínio primário e ligas de alumínio na forma de lingotes e tarugos. No primeiro trimestre, a Valesul teve receita líquida de US$ 58 milhões e Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização) de US$ 8 milhões. (Folha de São Paulo - 04.07.2006)

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4 Braskem investe em descartáveis

A petroquímica Braskem pretende faturar perto de R$ 11 milhões por ano com a venda de polipropileno para a produção de copos de café, informou o responsável pelo projeto de descartáveis da Braskem, Manoel Lisboa. A empresa começou há três meses a fornecer a resina para a Altacoppo, do grupo Altaplast/Zaraplast, que fabrica os descartáveis. O mercado de resina para descartáveis em copinhos de café atinge 6 mil toneladas por ano. Lisboa disse que a empresa espera ter 40% desse mercado até meados de 2007. O executivo destacou que estes serão os primeiros copos de café feitos com essa resina no País - normalmente o produto é feito com poliestireno. "Tivemos que vencer dois desafios, desenvolver um plástico para agüentar o calor e uma máquina mais sofisticada para produzir em alta quantidade o polipropileno, que é uma resina mais difícil de processar que o poliestireno", disse Lisboa. (Gazeta Mercantil- 04.07.2006)

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Economia Brasileira

1 Furlan prevê superávit comercial de US$ 40 bi

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, vai iniciar esta semana uma análise dos números da balança comercial brasileira e a partir daí avaliar a necessidade de rever as metas compromissadas no início do ano. A meta de exportação é de US$ 132 bilhões. O ministro Luiz Fernando Furlan disse ontem que espera um superávit ao redor de US$ 40 bilhões. "A expectativa que tínhamos está se comprovando. As exportações continuam crescendo, mas diminuem de ritmo, e as importações aumentam de ritmo", disse Furlan, lembrando sua preocupação com os setores de mão-de-obra intensiva e que usam insumos brasileiros, que têm perdido competitividade. Na avaliação de Furlan, as exportações de junho, quase US$ 800 milhões acima do mesmo mês do ano passado, foram surpreendentes, mas motivadas pelo movimento da última sexta-feira. "Tivemos uma sexta-feira atípica onde os números de exportação, pela primeira vez, ultrapassaram US$ 1 bilhão no dia", disse, atribuindo o resultado ao término da greve dos auditores fiscais e à coincidência dos fins de mês, trimestre e semestre. (Gazeta Mercantil - 04.07.2006)

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2 Captação no 2º trimestre reduz ritmo e soma R$ 2,5 bi

O segundo trimestre frustrou o bom desempenho observado no setor de fundos nos três primeiros meses do ano e as captações líquidas atingiram R$ 2,5 bilhões até 29 de junho. De janeiro a março, as diversas carteiras atraíram R$ 39 bilhões. A conta do semestre acabou fechando com R$ 41,5 bilhões, ainda uma boa performance na comparação com o ano passado, quando os ingressos líquidos no período totalizaram cerca de R$ 8 bilhões, dos quais R$ 12 bilhões no primeiro trimestre e resgates de R$ 4 bilhões no segundo. Os dados são do site financeiro Fortuna. Uma parte da fraca captação no segundo trimestre ocorreu por causa do pagamento de imposto de renda. (Valor Econômico - 04.07.2006)

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3 Governo sinaliza elevar em R$ 3,5 bi limite de contratação de investimentos

A três meses das eleições, o governo federal sinalizou ontem uma elevação de R$ 3,5 bilhões no limite de contratação de investimentos públicos com recursos do orçamento fiscal da União em 2006. Embora sem data marcada, o possível descontingenciamento de dotações da lei orçamentária foi sinalizado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao revelar que intenção é chegar a R$ 19 bilhões. O ministro informou que, em relação ao orçamento de investimentos das empresas estatais federais, que não foi contingenciado, a expectativa é conseguir executar 80% das dotações, cerca de R$ 33,8 bilhões. Incluindo esses, os investimentos da União chegariam, assim, a R$ 52,8 bilhões em 2006, o equivalente a 2,5% do PIB nominal projetado, destacou Mantega. Quando anunciou o decreto de contingenciamento do orçamento fiscal, o governo limitou em R$ 15,493 bilhões o volume de gastos que os ministérios podem empenhar para investimentos este ano. Condição prévia à contratação das obras, o empenho é a primeira fase da execução orçamentária. Inferior à cifra autorizada pelo Congresso, a projeção de R$ 19 bilhões anunciada ontem refere-se ao volume de empenhos que o governo pretende não só fazer como liquidar até final do ano. (Valor Econômico - 04.07.2006)

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4 Empresas captam R$ 34 bi

O mercado de capitais brasileiro movimentou R$ 34 bilhões no primeiro semestre, incluindo todos os instrumentos de captação, como debêntures, ações e fundos de recebíveis, revelam dados de ontem da CVM. A quantia é um pouco inferior ao mesmo período do ano passado, que havia sido o melhor da história, quando R$ 36 bilhões foram captados. A forte volatilidade no mercado desde maio acabou influenciando as operações, principalmente as emissões de ações, e muitas ofertas em preparação foram adiadas ou até canceladas. As debêntures, que dependem menos da demanda dos estrangeiros, foram menos afetadas. Só em junho, cinco novas operações, totalizando R$ 18 bilhões, entraram em análise na CVM, incluindo uma emissão de R$ 15 bilhões da BFB Leasing e outra de R$ 2 bilhões da AmBev. (Valor Econômico - 04.07.2006)

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5 Juro real volta a cair a um dígito

O juro real projetado para os próximos 12 meses - referência básica para a tomada de crédito pelo setor produtivo - caiu ontem a um dígito. A taxa nominal do swap de 360 dias recuou de 14,80% para 14,75%, enquanto que o IPCA projetado para o mesmo período pelo boletim Focus do Banco Central avançou de 4,23% para 4,34%. Com estas alterações nas duas pontas, o juro real ex-ante cedeu de 10,14% na sexta-feira para 9,98% ontem. É a segunda vez no ano que a taxa real baixa a um dígito. Por um breve período, em meados de março, antes portanto das turbulências externas iniciadas em abril, o juro permaneceu aquém dos 10%. Todos os sinais são de que, agora, persistirá em queda, em sintonia com o declínio do juro nominal básico, a Selic. (Valor Econômico - 04.07.2006)

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6 IPC-S tem deflação na última semana de junho

O IPC-S de junho registrou deflação de 0,4%, mas a taxa foi 0,02 ponto percentual acima da registrada na terceira semana do mês, conforme divulgou ontem a Fundação Getúlio Vargas. Os preços dos produtos alimentícios voltaram a subir depois de seis semanas consecutivas de taxas em queda. A variação passou de -1,76% na terceira semana de junho para -1,68%. (Gazeta Mercantil - 04.07.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em queda, a R$ 2,1730. Às 9h30, a moeda via baixa de 0,55%, a R$ 2,1660 na compra e a R$ 2,1680 na venda. Ontem, o dólar terminou negociado a R$ 2,1780 na compra e R$ 2,18 na venda, com alta de 0,64%. (Valor Online - 04.05.2006)


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Internacional

1 Energia: OMIP arranca com normalidade e fraca liquidez

O pólo português na bolsa ibérica da energia elétrica (OMIP) arrancou com fraca liquidez, mas com a infra-estrutura funcionando bem, segundo o presidente do OMIP. "Estamos satisfeitos por verificar que o trabalho de dois anos funcionou bem e que já houve alguns membros que deram ordens de compra e venda", disse o presidente do operador do mercado a prazo, Luís Braga da Cruz. (Elétrica - 03.07.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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