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IFE: nº 1.838 - 30 de junho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Itaipu: Governo Brasileiro considera proposta do Paraguai inaceitável
2 Aneel prorroga prazo para envio de contribuições à metodologia de revisão tarifária
3 Aneel autoriza implantação de PCH
4 Unibanco vai financiar projetos de novas usinas e programas de cogeração
5 Procon: corte de energia sem aviso prévio é ilegal
6 Usina de Biodiesel de Tauá é inaugurada
7 Curtas

Empresas
1 Eletronorte conclui compactação de LTs em MT
2 Ampla vai retomar fornecimento para prefeitura de Magé
3 Cotações da Eletrobrás
4 Curtas

Leilões
1 Segundo leilão de energia nova começa com atraso
2 Leilão de energia nova: volumes negociados de energia movimentam R$ 45,6 bi
3 Leilão de energia nova: novas usinas resultarão em investimento de US$ 1,4 bi

4 Leilão de energia nova: demanda total das distribuidoras foi contratada

5 Leilão de energia nova: Tolmasquim surpreso com quantidade de energia hídrica contratada

6
Leilão de LTs: 28 empresas entregam documentos para pré-qualificação
7 Abraceel e BM&F anunciam suspensão de Leilão de Curto Prazo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,7%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 29,9%
3 NE apresenta 90,4% de capacidade armazenada

4
Norte tem 94,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Argentina e Bolívia assinam acordo sobre novo preço do gás boliviano
2 Bolívia: preço de gás para o Brasil é de US$ 8 por milhão de BTU
3 Petrobras rejeita reajuste fora dos padrões do contrato
4 Petrobras: definido cronograma para negociação de preço de gás boliviano
5 Morales quer encontro com Presidente Lula para fechar acordo
6 Ministro boliviano vê possibilidade de arbitragem com otimismo
7 Segunda Rodada de Campos Marginais da ANP arrecada R$ 10,667 mi
8 Leilão da ANP: cinco empresas estrangeiras participam da licitação
9 Oitava Rodada de Licitações da ANP deve ser realizada em setembro

Grandes Consumidores
1 Arcelor Brasil recorre à matriz para atender CVM
2 Aracruz investe US$ 1,2 bi em nova fábrica no RS
3 Aracruz encomenda equipamento de US$ 80 mi
4 Exportação de minério registra US$ 4 bi de janeiro a maio
5 Nafta baterá novo recorde histórico

Economia Brasileira
1 Economia perde fôlego no 2º trimestre
2 Indústria paulista já prevê expansão menor em 2006

3 Indicador de Nível de Atividade registra alta de 9,3%
4 CMN fixa em 4,5% a meta de inflação para 2008
5 CMN reduz TJLP a 7,5%
6 Fiesp: há espaço para uma queda maior
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Petrolíferas demonstram interesse em explorar gás natural no Chile
2 Copa dá prejuízo de US$ 1,3 milhão a companhia de eletricidade na Índia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Itaipu: Governo Brasileiro considera proposta do Paraguai inaceitável

O governo brasileiro recebeu mal o anúncio do presidente do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, de que pedirá ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que compre bônus da dívida da hidrelétrica de Itaipu. Duarte Frutos anunciou, em Assunção, que aproveitará a reunião para pedir que Chávez pague parte da dívida de US$ 19 bilhões de Itaipu, recebendo, em troca, bônus com juros menores que os pagos atualmente pela usina binacional. Para o governo brasileiro, é uma proposta inviável e inaceitável. Duarte Frutos não pode fazer a proposta a Chávez, porque os títulos da dívida da hidrelétrica não são do Paraguai, mas da Eletrobrás e do Tesouro brasileiro, disse um graduado assessor do presidente Lula. No governo brasileiro, funcionários que acompanham o assunto insinuam que Duarte Frutos está seguindo uma estratégia semelhante a de outros presidentes da região, ao transformar um problema de política interna em tema da agenda regional: ao culpar o Brasil por problemas com Itaipu, o presidente paraguaio minimiza outras críticas levantadas pela oposição, sobre o destino, pouco transparente, dos recursos já pagos ao Paraguai pela binacional. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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2 Aneel prorroga prazo para envio de contribuições à metodologia de revisão tarifária

A Aneel prorrogou até o dia 28 de julho o prazo para o envio de contribuições por escrito às propostas de aperfeiçoamento de metodologias para o 2º ciclo de revisão tarifária das distribuidoras, que está em audiência pública. O período anterior seria encerrado no dia 03 de julho. Também foi adiada do dia 6 de julho para o dia 2 de agosto a data da audiência pública presencial que será realizada no auditório da Aneel em Brasília. A extensão dos prazos, a pedido de instituições do setor elétrico, ampliará a participação de interessados em apresentar sugestões às metodologias. (Aneel - 29.06.2006)

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3 Aneel autoriza implantação de PCH

A empresa Guascor Geratec Ltda. foi autorizada pela Aneel a transferir para a empresa Ouro Energética S/A autorização para implantar e operar a PCH Ouro. A usina será instalada no município de Barracão (RS) e terá 12 MW de potência. A Agência também aprovou a prorrogação dos prazos de instalação e de entrada em operação da usina para novembro deste ano e dezembro de 2007, respectivamente. (Aneel - 29.06.2006)

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4 Unibanco vai financiar projetos de novas usinas e programas de cogeração

O Unibanco está aumentando suas apostas no setor sucroalcooleiro do país, que ao todo conta com quase 90 projetos de construção de novas usinas até 2010. "O setor está em expansão", afirma Carlos Mellis, superintendente de estruturação de projetos e concessões da instituição. Segundo ele, os financiamentos do banco no segmento já somam cerca de R$ 800 milhões, incluindo projetos de novas usinas e programas de co-geração de energia. "Os projetos de co-geração a partir do bagaço de cana estão entre os primeiros do setor financiados pelo banco". Hoje o banco está envolvido em oito projetos de usinas. "Prestamos assessoria às usinas, com estudos de viabilidade econômica nas regiões onde os projetos estão sendo realizados", diz Mellis. Segundo Mellis, um dos projetos de destaque com participação do banco é o da Usina São João (USJ), com sede em Araras (SP). A empresa está construindo uma nova usina em Quirinópolis (GO) e contou com a assessoria financeira da instituição. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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5 Procon: corte de energia sem aviso prévio é ilegal

Um levantamento do Ministério Público vai apontar quantas pessoas tiveram os fornecimentos de energia cortados nos últimos 90 dias em Alta Floresta. Desse contingente, vão ser identificados os consumidores que não chegaram a ser formalmente comunicados sobre a suspensão no fornecimento. Com base nesse montante, o MP deverá ajuizar uma ação coletiva contra a concessionária dos serviços de energia, questionando seu procedimento. Na avaliação do Procon, o procedimento da empresa Rede Cemat não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, (CDC) ferindo o artigo 22 que trata do fornecimento de serviços essenciais, como água e luz. "Eles têm que ser ininterruptos. O que acontece quando a Rede Cemat interrompe o fornecimento de energia: ela está ferindo um princípio da lei 8.078", explicou o coordenador do Procon, Valdecí do Nascimento. (Elétrica - 29.06.2006)

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6 Usina de Biodiesel de Tauá é inaugurada

O município de Tauá, a 400 km de Fortaleza, recebe hoje uma usina-piloto de biodiesel instalada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) no Nordeste. Para a instalação das usinas de Tauá e Piquet Carneiro, município que também terá uma unidade inaugurada em breve, o Dnocs celebrou convênio de R$ 1,3 milhão com o Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec). Além da mamona, as usinas poderão utilizar óleos de outros vegetais, como o babaçu, a soja e o girassol. (Eletrosul - 30.06.2006)

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7 Curtas

A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terras nos municípios de Campos de Júlio e Sapezal, em Mato Grosso, necessárias à implantação dos reservatórios e arranjos-gerais (disposições estruturais da usina) das PCHs Telegráfica, Sapezal, Rondon e Parecis. Os empreendimentos deverão entrar em operação comercial em 30 de dezembro de 2007. (Aneel - 29.06.2006)

Com o objetivo de preservar o ambiente e ainda gerar renda, teve início no dia 29, o projeto "Vale Luz", que possibilita aos cidadãos trocarem latinhas de alumínio e garrafas pet por bônus a serem descontados na fatura de energia elétrica. (Elétrica - 29.06.2006)

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Empresas

1 Eletronorte conclui compactação de LTs em MT

A Eletronorte finalizou, no último fim de semana, as obras de compactação das linhas de transmissão Couto Magalhães/Rondonópolis, de 138 kV e 230 kV, em um trecho de 5,3 km, na região da Serra da Petrovina, em Mato Grosso. Segundo a empresa, as obras, iniciadas há oito meses, vão reforçar a confiabilidade do atendimento a Cuiabá. A compactação foi realizada para contornar o processo de erosão do Córrego do Goiano, que colocava em risco as estruturas das duas linhas de transmissão e aumentava a vulnerabilidade do atendimento. (Agência Canal Energia -30.06.2006)

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2 Ampla vai retomar fornecimento para prefeitura de Magé

A Ampla confirmou no dia 29 de junho, que vai retomar o fornecimento de energia para a prefeitura de Magé, na região metropolitana do Rio de Janeiro até a tarde do dia 30. A empresa segue a decisão liminar da Justiça estadual que ordenou o religamento em 24 horas. Segundo a distribuidora, não houve nenhuma tentativa de negociação por parte da prefeitura de Magé. O débito atual da prefeitura está em torno de R$ 3,6 milhões, sem incluir as faturas dos meses de maio e junho ainda não quitadas. (Agência Canal Energia - 29.06.2006)

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3 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-06-2006, o IBOVESPA fechou a 36.486,67 pontos, representando uma alta de 4,74% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,36 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 4,30%, fechando a 11.176,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,49 ON e R$ 45,20 PNB, alta de 10,17% e 7,36%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 30-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,99 as ações ON, baixa de 1,67% em relação ao dia anterior e R$ 45,48 as ações PNB, alta de 0,62% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.06.2006)

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4 Curtas

Um público de 100 pessoas participou da audiência pública que a Aneel realizou ontem em Vitória (ES), para colher subsídios ao processo de fiscalização da qualidade dos serviços prestados pela Escelsa. No evento, 20 participantes apresentaram sugestões para contribuir com o processo de fiscalização periódica da Escelsa, prevista para o período de 17 a 26 de julho. (Aneel - 29.06.2006)

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Leilões

1 Segundo leilão de energia nova começa com atraso

Previsto para ter início às 10h desta quinta-feira (29/06), o segundo leilão de compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração começou com duas horas de atraso. Isso porque as empresas Enatec Engenharia e Morro do Conselho Participações obtiveram liminares na justiça para garantir a participação de três termelétricas na licitação. Uma terceira liminar também possibilitou o ingresso da CTSul no leilão, mas a empresa acabou sendo excluída por não apresentar as garantias financeiras para entrar na disputa. Antes do início do leilão, na madrugada de quinta, outra liminar foi ajuizada para garantir a participação de uma termelétrica. Com a inclusão da térmica e mais as usinas Maranguape (Enatec) e Pecém II e Camaçari Muricy II (ambas da Morro do Conselho), o leilão foi disputado por 85 empresas, das quais 55 vendedoras e 30 compradoras. Além disso, a licitação conta com 89 usinas participantes, sendo 33 de fonte hídrica e 56 correspondentes a fonte térmica. (Eletrosul - 30.06.2006)

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2 Leilão de energia nova: volumes negociados de energia movimentam R$ 45,6 bi

O segundo leilão de energia nova - A-3 - negociou 356.313.792 MWh, movimentando R$ 45,652 bilhões. Com preço de venda médio de R$ 126,77 por MWh, foram negociados 270.331.104 MWh de energia hídrica, para contratos de 30 anos, totalizando R$ 11,383 bilhões em negócios. O preço médio de venda para térmicas foi de 132,39 por MWh, negociando 85.982.688 MWh, o que totalizou R$ 34,269 bilhões. Para usinas térmicas, os contratos são de 15 anos. (Agência Canal Energia - 30.06.2006)

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3 Leilão de energia nova: novas usinas resultarão em investimento de US$ 1,4 bi

Os dados finais do segundo leilão de energia nova, encerrado na madrugada desta sexta-feira (30/06), mostram que 18 usinas novas serão construídas, num investimento total estimado em US$ 1,4 bilhão, segundo informou o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. Das usinas novas, detalhou, sete são PCHs e 11 térmicas - três a biomassa e oito movidas a óleo diesel e combustível. (Agência Canal Energia - 30.06.2006)

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4 Leilão de energia nova: demanda total das distribuidoras foi contratada

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, destacou que toda a demanda das distribuidoras, de 1.616 MW, foi contratada durante o segundo leilão de energia nova. Esse valor, explicou, correspondia ao montante de 4,5% da energia não contratada no primeiro leilão de energia nova, para entrega em 2009. Segundo ele, o volume de energia vendido ficou em 1.682 MW, sendo 1.028 MW de fonte hídrica e 654 MW de térmicas. Na avaliação de Tolmasquim, o leilão foi "o mais interessante realizado desde o início do novo modelo", uma vez que houve sobreoferta capaz de garantir a competitividade da licitação. (Agência Canal Energia - 30.06.2006)

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5 Leilão de energia nova: Tolmasquim surpreso com quantidade de energia hídrica contratada

O leilão, salientou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, mostrou-se surpreendente pela quantidade de energia contratada por fontes hídricas. Segundo ele, o volume contratado pela fonte hídrica é equivalente a 60% da carga total negociada, sendo este leilão mais apropriado para as térmicas. Além disso, contou, o leilão permitiu a negociação de energia botox de forma que o volume remanescente pode ser considerado como "resíduo". (Agência Canal Energia - 30.06.2006)

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6 Leilão de LTs: 28 empresas entregam documentos para pré-qualificação

A documentação de 28 empresas interessadas na pré-qualificação ao próximo leilão de concessões de linhas de transmissão foi entregue nesta quinta-feira (29/06) na Bovespa, em São Paulo. Os documentos foram apresentados por investidores do Brasil, Espanha, Portugal, Colômbia e Itália. As empresas poderão participar individualmente ou agrupadas em 10 consórcios. Marcado para o dia 18 de agosto no Rio de Janeiro, o leilão ofertará sete lotes com 14 linhas de transmissão de energia e três subestações. A Aneel publicará o resultado da pré-qualificação no dia 17 de julho, após o exame dos documentos apresentados pelas empresas interessadas. As garantias deverão ser depositadas pelos pré-qualificados no dia 17 de agosto. (Aneel - 29.06.2006)

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7 Abraceel e BM&F anunciam suspensão de Leilão de Curto Prazo

A Associação Brasileira dos Agentes de Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) anunciaram a suspensão dos pregões do contrato de curto prazo de energia. As entidades afirmaram que vão estudar outras alternativas de produtos. Segundo o comunicado, o desenvolvimento de novos instrumentos levará em conta a experiência adquirida, o elevado grau de integração, a convergência de interesses e a possibilidade de envolvimento de outros segmentos interessados. (Eletrosul - 30.06.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,7%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 27 de junho. A usina de Furnas atinge 85 % de volume de capacidade. (ONS - 28.06.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 29,9%

A região Sul apresentou alta de 0,1% em relação à última medição, com 29,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 83,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.06.2006)

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3 NE apresenta 90,4% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3%, o Nordeste está com 90,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 90,6% de volume de capacidade. (ONS - 28.06.2006)

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4 Norte tem 94,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 94,2% apresentando queda de 0,4% em relação ao dia 27 de junho. A usina de Tucuruí opera com 94,8% de volume de armazenamento. (ONS - 28.06.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Argentina e Bolívia assinam acordo sobre novo preço do gás boliviano

A Argentina assinou ontem o acordo que aumenta em 56% o preço do gás natural que importa da Bolívia. Os presidentes Néstor Kirchner e Evo Morales selaram o pacto em Buenos Aires. A Argentina importará a partir de 15 de julho gás boliviano a US$ 5 por milhão de BTU até 31 de dezembro. O preço cobrado anteriormente pelo gás era de US$ 3,20 por milhão de BTU. Os dois países deverão definir, antes do fim do ano, uma fórmula para calcular o valor da importação que será aplicado a partir de 1º de janeiro de 2007. O acordo, com duração de 20 anos, prevê que a Argentina amplie os volumes que compra da Bolívia até um máximo de 27,7 milhões de metros cúbicos por dia. Atualmente, a Argentina importa 5,5 milhões de metros cúbicos por dia -- de um total de 7,7 milhões que está habilitada a adquirir --, mas necessitará de 20 milhões de metros cúbicos adicionais para poder avançar com a construção de um gasoduto que abastecerá o nordeste do país. O volume atual de importação de gás representa cerca de 5% do consumo total argentino. O convênio estabelece que a Argentina não poderá destinar ao mercado chileno o gás que importa do país andino. (Gazeta Mercantil e Valor Econômico - 30.06.2006)

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2 Bolívia: preço de gás para o Brasil é de US$ 8 por milhão de BTU

A Bolívia pretende negociar um preço de venda de seu gás ao Brasil mais alto do que o acertado com a Argentina. O ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Andrés Soliz Rada, disse que o preço pretendido é de US$ 7,5 por milhão de BTU, mais uma taxa de US$ 0,50 que chamou de "ajuste ecológico", que elevaria o valor a US$ 8. Soliz Rada justificou o valor porque este seria o "preço de mercado" pago pelo gás boliviano no Sudeste brasileiro. O ministro não explicou a razão da cobrança do "ajuste ecológico" nem em que consistiria a taxa. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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3 Petrobras rejeita reajuste fora dos padrões do contrato

O diretor da área de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse desconhecer o pleito da Bolívia de aumentar o preço do gás para US$ 8 o milhão de BTU. "Uma coisa é pedir [um aumento]. A outra é poder alterar o preço definido em contrato", disse Sauer, acrescentando que a decisão de mudar o preço de referência do gás não pode ser unilateral. Segundo Sauer, a YPFB enviou na semana passada uma notificação à Petrobras informando que deseja negociar aumento no preço de referência do gás definido no contrato de fornecimento, válido até 2019. Ontem, a Bolívia formalizou, em La Paz, o pedido para subir o preço do gás vendido ao Brasil. Sauer afirmou, porém, que a Petrobras continua rejeitando um reajuste fora dos padrões do contrato. "Não vejo nem margem nem razão para aumentar". (Folha de São Paulo - 30.06.2006)

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4 Petrobras: definido cronograma para negociação de preço de gás boliviano

A Petrobras divulgou nota na qual afirma que, em reunião em La Paz, tomou conhecimento formal dos argumentos da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) para a revisão da cláusula de preços do contrato de compra e venda de Gás Boliviano (GSA). Segundo a estatal, foi acertado um cronograma de negociações para o próximo mês com o objetivo de concluir as discussões dentro do prazo contratual de 45 dias. Na visão da Petrobras, os aumentos de preço que vêm ocorrendo regularmente na forma prevista em contrato são suficientes para garantir o equilíbrio econômico-financeiro da operação. A companhia informou, porém, que realizará estudos mais detalhados antes de comunicar formalmente sua resposta à YPFB. A próxima reunião entre as empresas será na semana de 10 a 14 de julho, em Santa Cruz de La Sierra. Caso haja impasse, será resolvido por um tribunal de arbitragem, com sede em Nova York, conforme prevê o contrato. (Valor Econômico e Folha de São Paulo - 30.06.2006)

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5 Morales quer encontro com Presidente Lula para fechar acordo

O presidente boliviano, Evo Morales, quer reunir-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar fechar um acordo sobre o tema. "Necessitamos um encontro com o presidente Lula", pediu Morales. A intenção do governo Morales é modificar a forma do cálculo do preço, hoje estipulado a partir de uma cesta de óleos combustíveis. O presidente boliviano disse confiar na "sensibilidade do presidente Lula" e também nas discussões dos grupos técnicos para chegar ao novo preço. Disse considerar uma "abertura [ao diálogo]" ter lido na imprensa que a Petrobras está disposta a aceitar um aumento do combustível. Atualmente, a estatal importa da Bolívia cerca de 26 milhões de m3 de gás por dia. Paga US$ 3,43 por milhão de BTU até o volume de 16 milhões de m3/dia. Acima desse total, o custo sobe para US$ 4,21. (Valor Econômico e Folha de São Paulo - 30.06.2006)

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6 Ministro boliviano vê possibilidade de arbitragem com otimismo

O ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, disse que o Governo da Bolívia está "muito otimista" com a possibilidade de ter de deixar nas mãos de um tribunal de arbitragem internacional a reivindicação para que o Brasil pague mais pelo gás natural. Soliz disse que "os preços que hoje vigoram com o Brasil, são muito baixos e qualquer árbitro entenderia que essas condições têm que melhorar para a Bolívia". (Gazeta Mercantil - 30.06.2006)

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7 Segunda Rodada de Campos Marginais da ANP arrecada R$ 10,667 mi

A Segunda Rodada de Licitações de Áreas Inativas com Acumulações Marginais da ANP registrou um total de R$ 10,667 milhões em arrecadação de Bônus de Assinatura, que é o valor pago pela aquisição de 11 campos leiloados ontem, em um total de 14 ofertados pela ANP. Somado aos investimentos iniciais compromissados nas ofertas, que chegam a R$ 24 milhões, o valor mínimo gerado pela rodada foi de R$ 34,667 milhões. Apenas três campos não tiveram interessados ontem: os de Carnaubais e Quixaba, na Bacia Potiguar, e Rio Barra Nova, na Bacia do Espírito Santo, não receberam propostas. Das 55 empresas habilitadas, 31 apresentaram ofertas e nove arremataram áreas. "Atribuo o resultado dessa rodada à avidez do pequeno e médio empresário em investir em exploração e produção. O empresariado deixou claro nesse leilão que quer entrar nesse ramo", afirmou o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima. (Jornal do Commercio - 30.06.2006)

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8 Leilão da ANP: cinco empresas estrangeiras participam da licitação

Cinco empresas estrangeiras - Gold Oil (Inglaterra), as americanas JP Oil Company, River Business e Koch Petróleo, além da Sociedade Petrolífera Angolana (Somoil) - participaram da Segunda Rodada de Licitações de Áreas Inativas com Acumulações Marginais da ANP. Somente a Koch arrematou o Campo de Crejoá, na Bacia do Espírito Santo. (Jornal do Commercio - 30.06.2006)

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9 Oitava Rodada de Licitações da ANP deve ser realizada em setembro

A Oitava Rodada de Licitações da ANP foi adiada, informou o diretor-geral do órgão regulador, Haroldo Lima. A licitação estava marcada para o dia 28 de agosto. Segundo ele, o mais provável é que o leilão ocorra na segunda quinzena de setembro. A justificativa para o adiamento foi que a ANP não conseguiria cumprir o cronograma previsto para 28 de agosto. A Oitava Rodada estava prevista, inicialmente, para ser realizada em novembro. Segundo Haroldo Lima, a crise de gás com a Bolívia fez com que o Governo solicitasse a antecipação do leilão. A ANP não terá tempo para disponibilizar informações a respeito de áreas oferecidas a tempo de serem estudadas pelas empresas. "A Oitava Rodada deve ser realizada em setembro. A eleição dificulta que seja em outubro, e marcá-la para novembro é temerário, pois será o último leilão do ano no cenário internacional. Há o risco de muitos agentes estarem descapitalizados", explicou. (Jornal do Commercio - 30.06.2006)

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Grandes Consumidores

1 Arcelor Brasil recorre à matriz para atender CVM

A CVM suspendeu do pregão da bolsa paulista as ações da Arcelor Brasil, alegando falta de informações consistentes da companhia, visto que os papéis poderiam ser alvos de especulação face à incerteza sobre uma oferta pública após a fusão da controladora Arcelor com a Mittal. "A existência ou não de oferta pública tem forte impacto potencial nas cotações das ações da Arcelor Brasil e esta situação de incerteza pode prejudicar os investidores", alegou a CVM em comunicado. A suspensão deve durar até a prestação de uma informação relevante pela companhia. A Arcelor Brasil divulgou sua posição a respeito da decisão da CVM. Comunicou que, atendendo determinação da CVM, formalizou solicitação à controladora Arcelor, para ter as informações requeridas pela autarquia (obrigação ou não de tag along de seus acionistas) e tão logo as consiga "dará diligentemente conhecimento à CVM". A CVM não suspendeu as ações da Acesita porque 90% das ordinárias da companhia estão nas mãos da Arcelor, razão suficiente para não retirá-las do pregão. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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2 Aracruz investe US$ 1,2 bi em nova fábrica no RS

A Aracruz vai construir uma nova fábrica de celulose no Rio Grande do Sul, integrada à unidade de Guaíba, na Grande Porto Alegre. A nova unidade irá receber um investimento de US$ 1,2 bilhão e terá uma capacidade instalada de 1,3 milhão de toneladas por ano. O diretor-presidente da empresa, Carlos Aguiar, afirmou que a idéia é operar com a nova fábrica entre 2010 e 2013, dependendo das condições do mercado internacional e também da disponibilidade de matéria-prima. A fábrica de Guaíba tem hoje uma capacidade instalada de 430 mil toneladas por ano de celulose branqueada de eucalipto. Com a ampliação, a produção poderá se aproximar de 1,8 milhão de toneladas por ano. De acordo com o diretor de Operações da companhia a nova fábrica está projetada para gerar um faturamento de pelo menos US$ 500 milhões por ano, estimativa que já é considerada conservadora, podendo alcançar mais de US$ 600 milhões. (Gazeta Mercantil - 30.06.2006)

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3 Aracruz encomenda equipamento de US$ 80 mi

A fabricante austríaca de máquinas para manufatura Andritz anunciou ontem que recebeu da Aracruz encomenda de equipamento para processamento de celulose no valor US$ 80 milhões. No comunicado, a empresa informa que a brasileira está expandindo sua linha de lavagem, separação e branqueamento de celulose de 700 mil toneladas por ano para 950 mil toneladas. A entrega dos equipamentos está prevista para o segundo semestre de 2007. (Jornal do Commercio - 30.06.2006)

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4 Exportação de minério registra US$ 4 bi de janeiro a maio

A receita das mineradoras brasileiras com a exportação de minério de ferro nos cinco primeiros meses deste ano superou em cerca de US$ 1 bilhão a obtida em igual período do ano passado, informou o Sindicato Nacional da Indústria de Extração do Ferro e Metais Básicos (Sinferbase). De janeiro a maio deste ano, as exportações somaram US$ 4,054 bilhões, ante os US$ 3,067 bilhões apresentados nos cinco primeiros meses de 2004, aumento de 32,18%. De acordo com dados do sindicato, as exportações somaram, em volume, 95,616 milhões de toneladas de janeiro a maio, crescimento de 9,27% sobre as 87,498 milhões de toneladas de igual período do ano passado. O crescimento da receita com as exportações acima do aumento de volume ocorre porque a CVRD conseguiu reajustar em 71,5% o preço do minério de ferro. As vendas para o mercado nacional foram mais tímidas, com aumento de 5,88%. Passaram de 15,05 milhões de toneladas nos cinco primeiros meses do ano passado para 15,93 milhões de toneladas em igual período deste ano. (Jornal do Commercio - 30.06.2006)

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5 Nafta baterá novo recorde histórico

Pressionado pela escalada recorde do petróleo, o preço da nafta vendida pela Petrobras para abastecer às centrais petroquímicas deve atingir em julho o valor mais alto da história tanto em dólares como em reais. De acordo com a consultoria MaxiQuim, a matéria-prima subirá, pelo terceiro mês consecutivo, 5,7% em reais no próximo mês, atingindo a cotação de R$ 1.390 por tonelada, o equivalente a US$ 616. O câmbio teve mais impacto do que a alta no preço internacional, explicou a consultoria. Neste mês, os fabricantes de resinas anunciaram aumentos de preços justificados pela intensa pressão de custos de suas matérias-primas em meio a um aquecimento maior do mercado. Caso a demanda continue aquecida, os fabricantes ficarão mais propensos a repassar, nos próximos meses, os aumentos de custos da nafta. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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Economia Brasileira

1 Economia perde fôlego no 2º trimestre

A economia brasileira desacelerou o ritmo de crescimento do primeiro para o segundo trimestre. A produção industrial, que mostrou estabilidade em abril em relação a março, teve expansão mais forte em maio, mas os sinais da indústria em junho sugerem um desempenho mais fraco, prejudicado em parte pela greve da Receita Federal e pela interrupção das atividades em dias de jogo do Brasil na Copa do Mundo. O aumento das importações - substituindo produção local - também contribuiu. Com isso, depois do crescimento de 1,4% no primeiro trimestre em relação ao anterior, na série livre de influências sazonais, o PIB deve avançar algo como 1% no segundo em relação ao primeiro. Juros em queda, aumento da massa salarial e crédito farto ainda puxam a economia. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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2 Indústria paulista já prevê expansão menor em 2006

A indústria paulista cresceu 2,7% no mês passado em relação a abril, já descontados os fatores sazonais, mas o resultado não foi suficiente para que a Fiesp veja com mais otimismo o desempenho do setor até o final do ano. Com base nos números até maio, a entidade revisou, para baixo, a expectativa de expansão em 2006. A projeção de alta, que era de 5%, caiu para 4%. Para o diretor do Fiesp, Paulo Francini, o avanço registrado no mês passado foi fortemente influenciado pela queda de 1,4% na atividade em abril, mês que teve apenas 18 dias úteis (em maio, eles foram 22). O que pesou mais na revisão de projeções da Fiesp foi o crescimento das importações em ritmo superior ao das exportações, o que, segundo Francini, está trazendo efeitos "trágicos" para alguns setores da indústria de transformação. As importações cresceram 22% entre janeiro e maio deste ano, enquanto as importações subiram 13% no período, disse Francini. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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3 Indicador de Nível de Atividade registra alta de 9,3%

Em relação a maio do ano passado, o INA, calculado pela Fiesp e pelo Ciesp, registrou alta de 9,3% na atividade industrial. Na comparação dos cinco primeiros meses do ano, o crescimento foi de 8%, mas sem ajuste sazonal. O número de horas trabalhadas subiu 6,4% entre maio e abril e 9% em relação a maio de 2005. O nível de utilização da capacidade instalada ficou em 82,8% em maio, patamar superior aos 79,7% registrados em abril, e tambem maior que os 81,1% alcançados em igual período do ano passado. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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4 CMN fixa em 4,5% a meta de inflação para 2008

Seguindo orientação do presidente Lula, o CMN confirmou ontem as expectativas do mercado e fixou em 4,5% a meta de variação do IPCA a ser perseguida pelo Banco Central em 2008. Também foi confirmado o intervalo de tolerância, segundo o qual a meta estará cumprida se a inflação do índice ficar entre 2,5% e 6,5%. O percentual e o intervalo de dois pontos, para cima e para baixo, são os mesmos já fixados para 2006 e 2007. Apesar disso, o governo entende que 4,5% ao ano ainda é um patamar alto para ser estabelecido como meta de inflação de longo prazo. Tal entendimento foi claramente sinalizado pelo presidente do Banco Central, ministro Henrique Meirelles, um dos três integrantes do CMN, ao explicar por que a meta vale só até 2008 e não por período indeterminado. Ele reconheceu que a meta brasileira "ainda está um pouco acima da inflação" de parceiros comerciais do Brasil e de outros países emergentes. "Por isso, não anunciamos ainda uma meta de longo prazo", explicou. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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5 CMN reduz TJLP a 7,5%

O CMN tomou ontem duas decisões que afetam diretamente o BNDES e suas relações com o setor produtivo. Primeiro, reduziu de 8,15% para 7,5% ao ano a TJLP. Em seguida, dispensou o banco de iniciar no mês que vem a venda obrigatória de parte de sua carteira de ações. A TJLP de 7,5% ao ano vale para o trimestre que começa agora em julho. Guido Mantega explicou que a taxa foi revista levando-se em consideração a meta de inflação para o IPCA, de 4,5%, tanto para 2006 quanto para 2007, e o risco-país. O ministro justificou a opção conservadora dizendo que a TJLP não precisa levar em conta o patamar exato do risco-país no momento, pois o Embi+ "é só um parâmetro, que varia". O corte decidido ontem pelo CMN, diz, é suficiente para estimular os investimentos. Quando era presidente do BNDES, Mantega defendeu uma TJLP de 7% ao ano. Ontem, disse que "isso nunca foi uma reivindicação" e sim manifestação do entendimento de que a taxa pode descer a esse patamar em algum momento. (Valor Econômico - 30.06.2006)

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6 Fiesp: há espaço para uma queda maior

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, admitiu que a queda da TJLP para 7,5% ao ano foi "positiva". Mas não se deu por feliz. "Não há motivo para que a TJLP esteja acima de 1% da meta de inflação", comentou. Para o presidente da Fiesp, o custo do dinheiro emprestado pelo BNDES em suas linhas de financiamento para investimentos produtivos deveria ser de no máximo 5,5%, ou o equivalente à meta de inflação (4,5%) mais 1%, apenas para remunerar o capital cuja fonte é o Fundo de Amparo ao Trabalhador. "Fico satisfeito que a TJLP tenha caído, é uma reivindicação permanente nossa, mas poderia estar muito mais baixa", afirmou Skaf. "Quanto menor a TJLP, mais estimula os investimentos das empresas e mais gera emprego e renda". (Valor Econômico - 30.06.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia estável, a R$ 2,175. Às 9h18, porém, a moeda tinha pequena alta, de 0,04%, a R$ 2,174 na compra e a R$ 2,176 na venda. Ontem, o dólar caiu 2,07%, a R$ 2,173 na compra e R$ 2,175 na venda. O giro interbancário somou US$ 1,49 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 30.06.2006)


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Internacional

1 Petrolíferas demonstram interesse em explorar gás natural no Chile

As petrolíferas Marathon Oil e Apache, dos Estados Unidos, a British Gas e a Petrobras manifestaram a autoridades do Chile a intenção de explorar de gás natural naquele país. As áreas de interesse são a Terra do Fogo e a Zona Continental de Magalhães, cujos trabalhos de exploração são realizados pela estatal Empresa Nacional de Petróleo no Lago Mercedes e nos blocos de Dorado-Puerto Sara e Riquelme-Manzano. Antes que o Ministério das Minas entregue qualquer concessão em Magalhães a uma empresa estrangeira, a Enap deve definir que blocos da Terra do Fogo e de Magalhães Continental ficarão para sua exclusiva exploração. A Enap continua seus trabalhos de exploração no segundo poço para definir se o gás é comercialmente exportável. Uma vez finalizado esse trabalho ainda restará a exploração de pelo menos três poços no Lago Mercedes. (Gazeta Mercantil - 30.06.2006)

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2 Copa dá prejuízo de US$ 1,3 milhão a companhia de eletricidade na Índia

A Copa do Mundo da Alemanha está dando prejuízo à companhia nacional de eletricidade da Indonésia. Segundo o presidente da empresa, Juanda Nugraha Ibrahim, as perdas alcançarão US$ 1,3 milhão até o final do torneio. Todas as noites, um consumo extra de 1,2 milhões de kw/h é registrado no país, cuja população é fanática por futebol - apesar de a seleção local não ter se classificado para o torneio. Por causa do fuso horário, há partidas da Copa que chegam a começar às 23h. "Temos observado que TVs e luzes têm sido mantidas acesas nas casas até o amanhecer", disse Ibrahim, revelando que a companhia é obrigada a consumir mais combustível do que poderia para atender à demanda. (Elétrica - 29.06.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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