l

IFE: nº 1.837 - 29 de junho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
STJ dá parecer contrário a cobrança pelo uso de solo em SP
2 Abrate: venda da CTEEP traz boas perspectivas para segmento de transmissão
3 Ministro interino do MME destaca investimentos em geração de energia
4 Abradee defende corte de tributos sobre energia
5 Hidrelétrica de Fundão é inaugurada
6 Aneel libera terceira unidade geradora de Irapé para testes
7 Curtas

Empresas
1 CTEEP: Estatal Colombiana ISA vence leilão
2 Quem é a ISA
3 CPFL pode participar do controle da CTEEP
4 ISA participará de leilão de LTs em agosto
5 Venda da CTEEP servirá para pagamento de dívida da Cesp
6 CTEEP: analista considera resultado do leilão positivo
7 Privatização da Cesp deve ser realizada pelo próximo governo
8 Cesp registra recorde de produção instantânea

9 Light garante direito de suspender energia

10 Aneel aprova programa de eficiência energética de distribuidoras

11 Celesc registra aumento na inadimplência em 2006

12 Cotações da Eletrobrás

13
Curtas

Leilões
1 Segundo de leilão de energia nova ocorre hoje
2 Leilão de energia nova: 51 usinas "botox" estarão em oferta
3 Leilão de energia nova: 52 projetos de fonte térmica e 33 de fonte hidráulica

4 Leilão de energia nova: custos do processo estão estimados em R$ 600 mil

5 Tolmasquim: Usina de Santo Antonio deve ir a leilão ainda este ano

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Plano Decenal: governo garante fornecimento de energia até 2015
2 ONS avalia como positiva operação durante Brasil x Gana
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,9%

4
Sul: nível dos reservatórios está em 29,8%
5
NE apresenta 90,7% de capacidade armazenada
6
Norte tem 94,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 ANP realiza segunda rodada de Campos Marginais
2 INB exportará componentes para a Coréia do Sul
3 Angra 1 vai receber novos geradores de vapor
4 Eletronuclear defende expansão do urânio na matriz energética

Grandes Consumidores
1 Gerdau Açominas investe US$ 275 mi
2 Gerdau: consolidação siderúrgica no Brasil em novo patamar
3 Aracruz anuncia projeto de fábrica no RS
4 Votorantim negocia compra de ativos da International Paper

Economia Brasileira
1 BC prevê inflação de 3,8% para 2006
2 Projeção de inflação do BC abre espaço para juro menor

3 BC mantém previsão de crescimento de 4% do PIB
4 CNI pede corte de gastos e reformas política e tributária
5 PIB do primeiro trimestre de 2006 soma R$ 478,9 bi
6 Taxa de investimento sobe para 20,4% do PIB
7 IGP-M registra inflação de 0,75% em junho
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina e Bolívia firmam novo preço de gás hoje
2 Paraguai vai oferecer bônus da dívida de Itaipu à Venezuela
3 Aprovado projeto de lei que permite fusão da GDF e da Suez
4 UE move ação contra Itália
5 Japão começa a receber remessas de petróleo e gás natural da Rússia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 STJ dá parecer contrário a cobrança pelo uso de solo em SP

Uma decisão da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) abriu um novo precedente a favor das distribuidoras de energia, empresas de telecomunicações e operadoras de TV a cabo contra as administrações municipais e estaduais que tentam cobrar pelo uso do espaço aéreo e do solo. A posição do STJ é especialmente favorável à Eletropaulo e negou um recurso especial da prefeitura paulistana que tentou fazer valer a cobrança pelo espaço ocupado pelos postes da rede elétrica, instituída por dois decretos da prefeitura de SP. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

2 Abrate: venda da CTEEP traz boas perspectivas para segmento de transmissão

A venda da Transmissão Paulista para o grupo Interconexión Elétrica foi avaliada positivamente pela Associação Brasileira de Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica. O presidente da Abrate, José Claudio Cardoso, viu a aquisição da estatal como sinal de que os investidores privados estão interessados no setor de transmissão do país. Cardoso classificou o ágio de 57,98% sobre o preço inicial de R$ 758 milhões no lance da Interconexión como surpreendente. "Isso traz boas perspectivas para o setor". A empresa colombiana vai desembolsar R$ 1,19 bilhão pela Transmissão Paulista. O presidente da Abrate já espera ver a transmissora participando do próximo leilão de transmissão programado para 18 de agosto deste ano. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

3 Ministro interino do MME destaca investimentos em geração de energia

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson José Hubner Moreira, destacou a previsão de investimentos de US$ 56 bilhões somente na geração de energia no Brasil nos próximos dez anos. Os recursos equivalem a 5,6 bilhões de dólares por ano (R$ 12,5 bilhões). Hubner Moreira destacou a importância de projetos como o das duas usinas do rio Madeira para a expansão energética do país. Segundo ele, a expectativa é que ambas estejam produzindo energia a partir de 2012. O ministrou afirmou que estão sendo estudados os aspectos ambientais desses projetos, para obter o estudo de viabilidade dos órgãos competentes. "Não cabe mais no país projetos hídricos de custo ambiental elevado", comentou. A necessidade de complementar a interligação do sistema nacional também foi destacada por Hubner Moreira. (Elétrica - 28.06.2006)

<topo>

4 Abradee defende corte de tributos sobre energia

O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, defendeu a redução de tributos no setor. Segundo Guimarães, mais de 50% da conta de energia vai para o governo. "Isso está causando o aumento da tarifa, além dos custos inexoráveis", lamentou. A partir dos dados do Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006-2015, Guimarães apontou para o risco de a conta de energia elétrica crescer 20% para o consumidor até 2015, considerando-se a manutenção dos tributos atuais. No mesmo período, os custos de transmissão deverão aumentar 35% e os de geração, 33%.(Elétrica - 28.06.2006)

<topo>

5 Hidrelétrica de Fundão é inaugurada

A Elejor, empresa subsidiária da Copel, inaugurou ontem a Usina Hidrelétrica de Fundão, que passa a gerar 120 MW de potência. A usina está entre os municípios de Pinhão e Foz do Jordão. Os investimentos foram superiores a R$ 500 milhões. De acordo com a Copel, Fundão vai atuar com dois grupos de geradores de 60 MW cada. A primeira turbina começou a operar comercialmente no dia 22; a segunda está em fase final de montagem, com previsão de produzir energia a partir de agosto. Com a segunda unidade geradora, entrará em operação uma PCH de 2,5 MW de potência incorporada à barragem. O complexo do Jordão passa a ter potência instalada total de 245,9 MW. A Copel tem 70% de participação na Elejor, que conta também com capitais privados. (Jornal do Commercio - 29.06.2006)

<topo>

6 Aneel libera terceira unidade geradora de Irapé para testes

A Aneel liberou na terça-feira, 27 de junho, unidades geradoras de três usinas para início de operação em teste. A hidrelétrica de Irapé, da Cemig, coloca a terceira turbina de 120 MW em funcionamento. A térmica Winimport começou a operar a primeira unidade geradora de 11,5 MW. A Elejor aciona a segunda unidade geradora da usina do Fundão, com 60 MW de capacidade, no dia 30. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

7 Curtas

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados em Brasília, vai realizar audiência pública, com data ainda não definida, para lançar o novo material didático do programa "Procel nas Escolas - A Natureza da Paisagem - Energia", desenvolvido pelo Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente; e adotado pelo setores elétrico e educacional. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

As aldeias Amambai, Limão Verde e Jaguari, no município de Amambaí, estão sendo beneficiadas com a implantação de rede de energia elétrica no interior das aldeias através do programa Luz para Todos, do Governo Federal. O programa também atendeu 444 domicílios em aldeias indígenas dos municípios de Tacuru, Paranhos, Caarapó e Laguna de Caarapã. (Elétrica - 28.06.2006)

A Sesp (Secretaria Municipal de Serviços Públicos) de Salvador registrou, entre o dia 27 e o dia 28, o furto de mil metros de cabo da rede de energia elétrica no acesso norte. Ao menos 200 postes de luz ficaram apagados. A secretaria registrou prejuízo de R$ 166 mil entre janeiro do ano passado e 1º de junho deste ano, em furtos de cabos de eletricidade, postes e transformadores. (Elétrica - 28.06.2006)

<topo>

 

 

Empresas

1 CTEEP: Estatal Colombiana ISA vence leilão

A colombiana Interconexión Eléctrica (ISA) venceu o leilão da CTEEP, realizado ontem na Bovespa, com uma proposta de R$ 38,09 por lote de mil ações, lance 58% superior ao preço mínimo, de R$ 24,11 por lote. A empresa adquiriu 50,1% das ações ordinárias, que pertenciam ao governo do Estado de São Paulo, por R$ 1,19 bilhão. Os funcionários da CTEEP têm até agosto para decidir se optarão pela compra de 10% do capital total a que tem preferência. Caso contrário, a ISA é obrigada a adquirir a fatia pelo preço mínimo, equivalente a R$ 215 milhões. No total, o governo deve receber R$ 1,4 bilhão. O lance da ISA, feito poucos minutos antes do encerramento do leilão, superou a proposta da Terna, controlada por um grupo italiano, que ofereceu R$ 33,69 cerca de dois minutos mais cedo, no primeiro lance do leilão. Os demais concorrentes estavam presentes mas não fizeram lances. A ISA pretende pagar a operação de aquisição da CTEEP com financiamento de bancos e capital próprio, segundo o vice-presidente de estratégia corporativa da empresa, Cezar Ramirez. A empresa poderá contratar um executivo local para o cargo de presidente no Brasil. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

2 Quem é a ISA

O leilão da CTEEP foi a porta de entrada no mercado brasileiro para a colombiana Interconexión Eléctrica (ISA). Voltada para o setor de transmissão, a ISA detém 70% do sistema de transmissão na Colômbia. Ela possui conexões internacionais entre a Colômbia e o Equador e a Venezuela e entre o Peru e o Equador. Ligações entre Peru e Bolívia e entre Colômbia e Panamá estão em fase de estudos. A ISA tem controle misto (privado e estatal), sendo que o Estado detém 56% das ações, 28% estão pulverizadas e 12% são da Empresas Públicas de Medelín e da Empresa de Energia de Bogotá. A ISA deve dobrar de tamanho quando a transferência do controle acionário for concluída. Sozinha, a CTEEP possui 11.780 km de linhas de transmissão, número próximo aos 16 mil km de rede do grupo ISA. Seu faturamento, de US$ 305 milhões em 2005, poderá ser quase triplicado, se a receita da CTEEP se mantiver - US$ 514 milhões em 2005. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

3 CPFL pode participar do controle da CTEEP

Fontes do mercado afirmam que a CPFL, que era a favorita na disputa, estaria negociando uma parceria com a colombiana ISA, caso dívidas da CTEEP com a Eletrobrás e relativas à Paulipetro sejam consideradas improcedentes pela Justiça. A CPFL não confirmou a informação e disse que o receio em relação a estes passivos a desestimularam a apresentar proposta pela CTEEP. Na véspera do leilão, a CPFL entrou com um pedido de liminar para suspender a venda. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

4 ISA participará de leilão de LTs em agosto

O presidente da ISA, Javier Gutiérrez, disse que o mercado brasileiro de transmissão é o que mais cresce na América Latina. Segundo ele, há muito tempo a empresa planejava entrar no Mercosul e esta foi uma boa oportunidade. Uma prova deste interesse foi a participação da empresa no leilão de linhas de transmissão da Aneel, em novembro de 2005. Ramirez adiantou que a ISA participará da próxima licitação, em agosto. "Pretendemos nos manter no Brasil a longo prazo, aproveitando todas as possibilidades de crescimento", disse. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

5 Venda da CTEEP servirá para pagamento de dívida da Cesp

O secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Marco Arce, destacou que a venda servirá para pagar parte da dívida da Cesp, de R$ 10 bilhões. "Não é uma venda ideológica, mas pragmática, com o objetivo de sanear a Cesp", afirmou. O assessor da diretoria de geração da Cesp, Marconi Araújo, informou que uma parte de R$ 1 bilhão da dívida da companhia vence em julho. O Estado também fará uma oferta de ações de cerca de R$ 2 bilhões e uma emissão de debêntures não conversíveis em ações no mesmo valor. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

6 CTEEP: analista considera resultado do leilão positivo

O resultado do leilão de privatização da CTEEP foi visto como positivo pelo mercado. Na avaliação do analista de Energia do Bankboston Asset Management, Osvaldo Teles Filho, a vitória da ISA surpreendeu, já que apenas uma outra estrangeira, a italiana Terna Participações, apresentou proposta de compra. Ele contou ainda que o mercado também se surpreendeu com o fato de outras duas empresas nacionais - Alusa e a CPFL Energia - não terem feito propostas. Logo após a licitação, a ação ordinária da companhia subiu 17,5%, enquanto a preferencial valorizou 9,34%. Segundo Teles Filho, essa valorização reflete os benefícios com o resultado do leilão, além da própria incerteza que o mercado tinha sobre a realização ou não do negócio. Para a Cesp, o analista diz que o benefício para a geradora é a entrada dos recursos obtidos com o leilão. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

7 Privatização da Cesp deve ser realizada pelo próximo governo

O secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo, Mauro Arce, disse que a privatização da Cesp tende a ser conduzida pelo próximo governo. "A companhia sempre esteve presente no Programa Estadual de Desestatização. Isso dependerá do novo governador", afirmou. A prioridade, segundo ele, é concluir o processo de saneamento financeiro até setembro. Arce estima o início do road show para julho. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

8 Cesp registra recorde de produção instantânea

A Cesp registrou recorde de produção instantânea na sexta-feira (23/06) ao atingir uma geração de 6.821 MW no início da noite. A marca anterior era de 6.723 MW, registrada em 10 de abril. O recorde ocorreu em função da grande disponibilidade de unidades geradoras naquele momento, de 98,5%, associada à política de maximização da produção no período de transferência de energia para a região Sul. A nova marca de produção também foi influenciada pela indisponibilidade de unidades geradoras de Itaipu. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

9 Light garante direito de suspender energia

A 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro garantiu o direito da Light de suspender o fornecimento de energia aos consumidores inadimplentes no prazo de 15 dias contados a partir da data de recebimento do aviso prévio. A decisão, confirmada pelo Juiz Roberto Ayoud, negou o pedido da Associação Nacional Centro da Cidadania em Defesa do Consumidor e Trabalhador (Acecont), de que o prazo para a suspensão passasse de 15 para 60 dias e de que a eletricidade dos consumidores inadimplentes fosse religada imediatamente. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

10 Aneel aprova programa de eficiência energética de distribuidoras

A Aneel aprovou o ciclo 2005/2006 do programa de eficiência energética de cinco distribuidoras. As empresas investirão aproximadamente R$ 60 milhões até 30 de junho de 2007. O maior investimento será da Light que aplicará cerca de R$ 27 milhões. A Coelba aplicará R$ 17,313 milhões e a Copel, outros R$ 10,903 milhões. A Celpa investirá R$ 2,939 milhões. A Celb aplicará R$ 651.133,28 e a Cocel, R$ 227.270,00. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

11 Celesc registra aumento na inadimplência em 2006

A Celesc registra inadimplência de R$ 528 milhões, considerando também as multas, 15% a mais do que há um ano. Os principais devedores são dos setores industrial (43%), residencial (18%), serviço público (17%) e comercial (10%), e a estatal não encontrou uma fórmula eficaz que dê resposta rápida ao problema. O diretor econômico financeiro e de relações com investidores da Celesc, Gerson Pedro Berti, afirma que as empresas têm ao seu alcance mecanismos que são sensíveis ao Judiciário. A Celesc tem hoje R$ 181 milhões ajuizados contra clientes que negociaram a dívida e voltaram a atrasar o pagamento. De acordo com ele, a Celesc faz promoções de parcelamentos para atrair inadimplentes, mas os instrumentos têm se mostrado paliativos. O diretor atribui o aumento da inadimplência em 2006 aos problemas da economia, principalmente da área industrial. (Gazeta Mercantil - 29.06.2006)

<topo>

12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-06-2006, o IBOVESPA fechou a 34.834,65 pontos, representando uma alta de 1,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,88 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,17%, fechando a 10.716,19 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,38 ON e R$ 42,10 PNB, alta de 4,40% e 4,10%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 29-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,25 as ações ON, alta de 2,01% em relação ao dia anterior e R$ 42,10 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 29.06.2006)

<topo>

13 Curtas

A Ampla firma dois convênios para o uso eficiente de energia, no valor de aproximadamente R$ 1 milhão. Um convênio será com a Secretaria de Estado da Saúde e o outro com a Prefeitura Municipal de Duque de Caxias. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

A Chesf investiu R$ 7,6 milhões na aquisição de sete km de tubulações de tubos centrifugados de poliéster reforçado com fibras de vidro (CPRFV). Os tubos serão destinados à irrigação de 850 hectares no município de Glória, na Bahia. A obra faz parte do Projeto Jusante, que integra o Programa de Reassentamento de Itapiraca. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

 

 

Leilões

1 Segundo de leilão de energia nova ocorre hoje

O segundo leilão de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos ocorre hoje, em São Paulo, com uma novidade: os lances serão dados via internet. A disputa, organizada pela Câmara Comercializadora de Energia Elétrica (CCEE), terá duas etapas. Na primeira, as empresas vendedoras de energia poderão apresentar um único lance por projeto, com preço igual ou inferior ao inicial. Esse preço é de R$ 125 por MWh para eletricidade de fonte hídrica e de R$ 140/MWh para as termelétricas. Na segunda etapa, as empresas que ainda tiverem energia disponível para venda poderão apresentar novos lances. Além do preço, a diferença entre as duas fontes de energia é o prazo dos contratos. A energia deverá começar a ser fornecida em 1º de setembro de 2009, mas os contratos das hidrelétricas têm duração de 30 anos, enquanto a térmica terpa prazo de 15 anos. Foram pré-qualificados para o processo 115 participantes. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

2 Leilão de energia nova: 51 usinas "botox" estarão em oferta

Entre os empreendimentos que serão ofertados no leilão, estão 51 projetos de geração conhecidos como usinas "botox": foram concedidos à iniciativa privada ou autorizados até março de 2004, entraram em operação comercial a partir do início de 2000, mas estavam com energia descontratada até março do ano passado. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

3 Leilão de energia nova: 52 projetos de fonte térmica e 33 de fonte hidráulica

Entre os 115 inscritos no leilão, 85 empresas e empreendimentos estão na condição de vendedoras, representando 52 projetos de fonte térmica e 33 de fonte hidráulica. Trinta distribuidoras vão atuar como compradoras no pregão. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

4 Leilão de energia nova: custos do processo estão estimados em R$ 600 mil

Os custos para realização do leilão foram estimados em R$ 600 mil, incluindo as despesas com o desenvolvimento dos sistemas de informática, logística, infra-estrutura e pagamento de consultorias especializadas. Os gastos totais serão rateados pelos compradores e vendedores na proporção dos lotes negociados.

<topo>

5 Tolmasquim: Usina de Santo Antonio deve ir a leilão ainda este ano

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que a usina de Santo Antônio, uma das duas previstas no complexo do rio Madeira também deve ir a leilão neste ano. O outro empreendimento, Jirau, ficará para um próximo leilão, em 2007 ou eventualmente 2008. "A licença ambiental deve vir para o Complexo Madeira (no segundo semestre), mas a gente está querendo licitar uma só agora, mais provavelmente Santo Antônio", afirmou Tolmasquim. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Plano Decenal: governo garante fornecimento de energia até 2015

O Plano Decenal 2006/2015 foi tema de audiência pública na Câmara dos Deputados no dia 28 de junho. O governo - representado pelo ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, e por Maurício Tolmasquim - garantiu o abastecimento de energia até 2015. Hubner descartou a possibilidade de falta de GN para as térmicas do Nordeste devido à descoberta de novas reservas do combustível no Espírito Santo e na região. O presidente da EPE descartou a possibilidade de racionamento no país até 2015. Segundo Tolmasquim, o risco de déficit será menor que os 5% previstos no planejamento. O Plano Decenal prevê que o consumo de energia deve triplicar em 10 anos, passando de 1.486 kWh per capita este ano para 6.051 kWh em 2015. De acordo com o Plano Decenal, o consumo dos setores comercial e residencial deve crescer 6,8% e 5,5%, ao ano, respectivamente. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

2 ONS avalia como positiva operação durante Brasil x Gana

O ONS informou que as medidas adotadas garantiram a operação do SIN durante a partida entre Brasil e Gana pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo. O ONS afirmou que a partir das 10:30 horas foi iniciado o processo de redução da carga, atingindo valor mínimo às 13:44 horas, com cerca de 38 mil MW. O montante foi inferior em 1,15 mil MW ao verificado durante o jogo Brasil e Japão, no dia 22 de junho. Durante o jogo foram registradas duas rampas acentuadas de entrada de cargas no SIN, inferiores aos jogos anteriores. A carga do SIN retornou aos patamares de um dia típico às 18 horas, segundo informou o ONS. (Agência Canal Energia - 28.06.2006)

<topo>

3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,9%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 26 de junho. A usina de Furnas atinge 85,2% de volume de capacidade. (ONS - 27.06.2006)

<topo>

4 Sul: nível dos reservatórios está em 29,8%

A região Sul apresentou-se estável em relação à última medição, com 29,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 82,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.06.2006)

<topo>

5 NE apresenta 90,7% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3%, o Nordeste está com 90,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 90,9% de volume de capacidade. (ONS - 27.06.2006)

<topo>

6 Norte tem 94,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 94,5% apresentando queda de 0,5% em relação ao dia 26 de junho. A usina de Tucuruí opera com 95,2% de volume de armazenamento. (ONS - 27.06.2006)

<topo>

 

 

Gás e Termoelétricas

1 ANP realiza segunda rodada de Campos Marginais

A ANP realiza hoje, no Rio de Janeiro, a Segunda Rodada de Licitações de Áreas Inativas com Acumulações Marginais. Estão sendo ofertadas 14 áreas que apresentaram algum tipo de produção no passado, cujos poços estão arrasados ou abandonados, mas que apresentam viabilidade para serem explorados novamente. O leilão de Campos Marginais busca a inserção de pequenas e médias empresas no mercado de petróleo e gás. De acordo com a ANP, as áreas oferecidas neste leilão foram selecionadas considerando a possível reativação da produção de campos com recursos conhecidos que não atraem o interesse econômico das grandes empresas, diante do retorno dos investimentos para o baixo volume de hidrocarbonetos recuperáveis, podendo, entretanto, representar oportunidades interessantes a pequenas e médias empresas. (Jornal do Commercio - 29.06.2006)

<topo>

2 INB exportará componentes para a Coréia do Sul

O Brasil assinou com a Coréia do Sul, o primeiro contrato para exportação de componentes para a montagem do elemento combustível (varetas onde acontece a reação nuclear), utilizados nos reatores de usinas nucleares para a produção de energia elétrica. A parceria foi firmada entre as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e a empresa coreana KNFC, que tem um forte programa de geração nuclear, porém não dispões de reservas de urânio. Em contrapartida, o Brasil vai comprar outros equipamentos que serão usados na usina nuclear Angra 1. A KNFC se uniu também à INB para a troca de tecnologia em projetos nucleares. O primeiro que foi desenvolvido é do novo combustível, 16NGF (New Generation Fuel), considerado pelo diretor de produção de combustível nuclear da INB, Samuel Fayad, moderno e competitivo. O novo combustível 16NGF será irradiado em Angra 1,em 2008, isso depois da troca dos geradores de vapor mas, somente em 2011, poderão ser vistos os resultados na usina brasileira. (Gazeta Mercantil - 29.06.2006)

<topo>

3 Angra 1 vai receber novos geradores de vapor

A usina nuclear Angra 1 deve receber até julho de 2008 novos geradores de vapor, segundo a Eletronuclear. A decisão foi tomada depois de análises sobre as condições dos equipamentos que apresentavam indícios de corrosão desde 1985. Os gastos com a manutenção da usina por causa do vazamento estão em torno de US$ 11 milhões por ano. A substituição dos geradores vai permitir um melhor aproveitamento da capacidade de geração de Angra 1, de 700 MW, fazendo com que a usina permaneça menos tempo parada. A previsão da empresa para a conclusão das obras do depósito é setembro de 2007 e a substituição em 2008. Com a utilização do novo combustível 16NGF, a potência de Angra 1 poderá melhorar seu desempenho passando a gerar 770 MW. Além disso, outros fatores também vão contribuir para a operação da usina principalmente com a redução na quantidade do urânio utilizado. (Gazeta Mercantil - 29.06.2006)

<topo>

4 Eletronuclear defende expansão do urânio na matriz energética

O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, defendeu a utilização maior do urânio para produção de energia hidrotérmica. Ele observou que o combustível é o mais barato para o País, por causa das reservas que possui - 309 mil toneladas. O presidente da Eletronuclear lembrou que a virada do século marcou a passagem no Brasil do sistema hidrelétrico para o hidrotérmico de produção de energia. Para ele, essa transformação é definitiva e se deve ao fato de a quantidade de água dos reservatórios das usinas ter parado de crescer. Silva observou que, há 20 anos, o Brasil podia atravessar cinco anos de seca consecutiva sem problemas de produção de energia. Hoje, o período não chega a dois anos, daí a importância do sistema hidrotérmico. (Elétrica - 28.06.2006)

<topo>

 

 

Grandes Consumidores

1 Gerdau Açominas investe US$ 275 mi

O presidente do grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, anunciou investimento de mais US$ 275 milhões para instalação de lingotamento contínuo de placas na Gerdau Açominas. O investimento é adicional ao projeto de expansão de US$ 1,2 bilhão comunicado anteriormente. Com investimento total de US$ 1,5 bilhão na Usina de Ouro Branco, o grupo Gerdau amplia a capacidade de produção de 19 milhões de toneladas de aço por ano para 20,5 milhões de toneladas. Jorge Gerdau informou que empresa deve ainda concluir entre o final de 2006 e início de 2007 os estudos para projeto de ampliação da Gerdau Açominas, para 6,5 milhões de toneladas de aço por ano. De acordo com o vice- presidente da Açominas, Luiz André Rico Vicente, os estudos estão agora na fase de engenharia básica e têm assessoria da JFE. (Jornal do Commercio - 29.06.2006)

<topo>

2 Gerdau: consolidação siderúrgica no Brasil em novo patamar

O presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, disse que o debate sobre consolidação do setor siderúrgico no Brasil, agora mudou de patamar. O empresário disse que existe caminho e potencial para a consolidação da siderurgia no Brasil, mas observou que trata-se de negociação complexa, que "não deve acontecer a curto prazo". Ele classificou a criação da Arcelor Mittal como divisor de águas nesse processo mundial. Para o empresário, o debate sobre a constituição de grande grupo siderúrgico brasileiro vem sendo feito há muitos anos. Porém, pautado na necessidade de resolução de problemas de empresas em dificuldades, sejam financeiras, ou tecnológicas. A preocupação prioritária dos grupos brasileiros é encontrar bons projetos e não apenas resolver algum gargalo, algum problema de natureza técnica e econômica. Segundo ele, investir em novas expansões da Açominas é mais barato e viável do que apostar em projetos novos. (Jornal do Commercio - 29.06.2006)

<topo>

3 Aracruz anuncia projeto de fábrica no RS

A Aracruz Celulose assina hoje no Rio Grande do Sul um protocolo de intenção de investimento para a construção de uma nova fábrica no Estado. O plano da companhia é erguer uma unidade com capacidade de 1 milhão de toneladas de produção de celulose, o que deve acontecer em meados da próxima década. A empresa já possui uma fábrica em Guaíba (RS), a antiga Riocell. O investimento dependerá, porém, de estudos e análises mais profundas, mas o protocolo deve pôr fim à disputa pela fábrica que envolvia outros Estados, como a Bahia e o Espírito Santo. Falta também a aprovação do conselho. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

4 Votorantim negocia compra de ativos da International Paper

A Votorantim Papel e Celulose (VCP) deve concluir até o fim de julho a aquisição das florestas e do projeto da fábrica de celulose da International Paper (IP), em Três Lagoas, na fronteira de Mato Grosso do Sul e São Paulo. A empresa brasileira assinou na sexta-feira passada um acordo de exclusividade por 30 dias para negociar a aquisição com a IP. O valor do negócio supera US$ 600 milhões e a VCP terá de investir outros US$ 1,4 bilhão para colocar a unidade de produção em funcionamento. Além das florestas e do projeto da fábrica, a aquisição envolve todas as licenças já obtidas para funcionamento da planta, inclusive as ambientais. A VCP conseguiu exclusividade na negociação depois de fazer uma oferta superior a US$ 600 milhões ainda na fase de propostas indicativas. A unidade de Três Lagoas tem capacidade anual para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 BC prevê inflação de 3,8% para 2006

O aumento da volatilidade externa foi um dos motivos apontados pelo Banco Central para justificar a ligeira elevação da projeção para a inflação deste ano, que passou de 3,7% para 3,8%. Apesar do reajuste, a expectativa da autoridade monetária ainda está bem aquém da meta estabelecida para 2006, de 4,5%. Em relatório trimestral divulgado ontem, a projeção para o IPCA - 2007 foi elevada de 3,9% para 4,2%, também abaixo do objetivo fixado pelo governo (4,5%). Hoje reunião do CMN define a meta para 2008 que, segundo fontes do mercado e do governo, deve repetir os dois anos anteriores. As projeções foram feitas tendo como referência uma taxa Selic de 15,25% ao ano e dólar próximo de R$ 2,30. Os números ainda são menores do que as apostas do mercado, que têm expectativa de IPCA de 4,3% neste ano e 5,2% em 2007. (Gazeta Mercantil - 29.06.2006)

<topo>

2 Projeção de inflação do BC abre espaço para juro menor

Apesar da persistência da instabilidade, ao longo de junho, nos principais mercados financeiros e de capitais do mundo, o BC manteve a convicção quanto às perspectivas favoráveis para o crescimento econômico e o comportamento da inflação no país, neste e no próximo ano. Pelas projeções do BC ainda há margem para cortes na Selic. O relatório trimestral de inflação corrobora o entendimento que prevaleceu na última reunião do Copom: apesar da piora do cenário externo, percebida como transitória, a economia continuará a crescer num ritmo superior ao de 2005, com o IPCA mantendo-se dentro do intervalo das metas. As novas projeções trazidas pelo relatório reforçam ainda a sinalização de que o espaço para a flexibilização da política monetária não acabou, embora tenha se reduzido com os sucessivos cortes na meta da taxa Selic. O diretor de Política Econômica do BC, Afonso Bevilaqua, chamou atenção para o fato de que, no relatório de março, as projeções com base no cenário de mercado apontavam inflação mais distante do centro da meta: 4,9% em 2006 e 5,4% em 2007. As perspectivas, portanto, estão melhores, destacou. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

3 BC mantém previsão de crescimento de 4% do PIB

A previsão do BC em relação ao crescimento real do PIB, que continua em 4%, não foi negativamente afetada até agora, apesar das turbulências. "Os dados referentes à atividade econômica sugerem a consolidação progressiva de uma trajetória de expansão em ritmo condizente com as condições de oferta", afirma o relatório divulgado ontem. Diversos indicadores divulgados pelo IBGE sustentam essa avaliação, a começar pelo aumento da taxa de investimento. Graças a isso, mesmo com os indicadores de crescimento da produção industrial, a utilização da capacidade instalada das empresas não tem aumentado de forma preocupante. Há espaço para atender a crescimento de demanda sem gerar pressão inflacionária. Segundo o diretor de Política Econômica do BC, Afonso Bevilaqua, dados de emprego, renda, crédito e vendas no varejo indicam que essa demanda continuará a se expandir. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

4 CNI pede corte de gastos e reformas política e tributária

Sindicatos, federações e a CNI elegeram a reforma política, a reforma tributária e o corte dos gastos públicos como prioridades no programa que submeteram ontem a representantes de empresários de todo o país, para entregar aos candidatos à Presidência da República, segundo o presidente da CNI, Carlos Eduardo Moreira Ferreira. "Certas mudanças têm de se fazer logo no começo do governo, porque depois não se faz mais, fica patinando", explicou o executivo. Os empresários insistem na necessidade de reduzir os altos juros aplicados no país, mas enfatizam, agora, que o caminho para se alcançar esta meta será impondo limites aos gastos públicos. No documento preparado pela CNI, a confederação defende que se estabeleça uma meta ainda mais apertada para redução dos gastos públicos como proporção do PIB. A meta, hoje, de corte anual dos chamados gastos correntes é de 0,1% do PIB, porém os empresários defendem um corte mais acentuado. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

5 PIB do primeiro trimestre de 2006 soma R$ 478,9 bi

O PIB do primeiro trimestre de 2006, medido a preços de mercado, totalizou R$ 478,9 bilhões, informou o IBGE. Deste valor, R$ 424,6 bilhões corresponderam ao valor adicionado na economia e R$ 54,2 bilhões foram referentes aos impostos sobre produtos. Por setores de atividade que compõem o valor adicionado, o PIB da Agropecuária foi de R$ 34,7 bilhões. A Indústria produziu R$ 168,5 bilhões e os Serviços, R$ 248,3 bilhões. Pelos itens de demanda que formam o PIB, o consumo das famílias somou R$ 277,8 bilhões, e o consumo do governo contabilizou R$ 84,5 bilhões. A formação bruta de capital fixo chegou a R$ 97,6 bilhões. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

6 Taxa de investimento sobe para 20,4% do PIB

A taxa de investimento da economia brasileira atingiu 20,4% do PIB no primeiro trimestre de 2006, patamar 0,4 ponto percentual superior ao do mesmo período do ano passado. Foi a maior taxa para um primeiro trimestre desde os 20,6% do PIB registrados em 2001, de acordo com os dados do IBGE. Por outro lado, a taxa de poupança diminuiu. Passou para 21,6% do PIB, 0,7 ponto percentual abaixo dos 20,9% do PIB vistos no primeiro trimestre de 2005. (Valor Econômico - 29.06.2006)

<topo>

7 IGP-M registra inflação de 0,75% em junho

O IGP-M terminou junho com elevação de 0,75%, influenciado pela alta dos preços no atacado, especialmente dos produtos agrícolas. Em maio, o índice tinha registrado aumento de 0,38%. De acordo com o boletim Focus, a projeção dos analistas para o IGP-M de junho era de inflação de 0,47%. O indicador soma 1,40% de incremento no acumulado do ano e apresenta 0,86% de alta nos últimos 12 meses. Neste mês, o IPA verificou acréscimo de 1,11%, após avançar 0,43% em maio. Os produtos industriais subiram 0,90% e os produtos agrícolas expandiram-se em 1,80%. A exceção ficou com os Bens Finais, que declinaram 0,81%. Os Bens Intermediários na produção subiram 1,63% depois de um aumento de 0,85% no quinto mês deste ano. As Matérias-Primas Brutas cresceram 2,75% em junho, sucedendo um incremento de 1,16% em maio. No varejo, o IPC apresentou deflação de 0,44% no sexto mês de 2006, após um acréscimo de 0,07% em maio. Já o INCC subiu 1,45% em junho, excedendo o avanço de 0,81% do mês antecedente. (Valor Econômico - 29.06.2006)


<topo>

8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o dia em queda, cotado a R$ 2,217. Às 9h17, a moeda recuava 0,09%, a R$ 2,217 na compra e a R$ 2,219 na venda. Ontem, a divisa americana caiu 0,75%, a R$ 2,219 na compra e R$ 2,221 na venda. Ao longo do dia, as cotações oscilaram dos R$ 2,238 no maior preço e R$ 2,219 no menor valor. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$ 3,3 bilhões. (O Globo Online e Valor Online - 29.06.2006)

<topo>

 

 

Internacional

1 Argentina e Bolívia firmam novo preço de gás hoje

Os presidentes Evo Morales e Néstor Kirchner farão hoje ato público na Grande Buenos Aires para anunciar o acordo de gás bilateral. O produto boliviano vendido à Argentina passará dos atuais US$ 3,20 o BTU para US$ 5, segundo a Embaixada da Bolívia em Buenos Aires. É o primeiro acordo de preço assinado desde a nacionalização dos hidrocarbonetos por Morales. O governo argentino já declarou que, apesar do aumento, não deve haver reajuste no preço interno do combustível, mas empresários do setor já demonstraram dúvidas. (Jornal do Commercio - 29.06.2006)

<topo>

2 Paraguai vai oferecer bônus da dívida de Itaipu à Venezuela

O presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, pedirá à Venezuela a compra de bônus da dívida da hidrelétrica Itaipu. A solicitação será formalizada ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, em 4 de julho em Caracas, durante a cúpula extraordinária do Mercosul para a assinatura do Protocolo de Adesão da Venezuela ao bloco. A dívida de Itaipu, se situou em mais de US$ 16 bilhões, dos quais pouco mais de US$ 4 bilhões são de juros aplicados após sua indexação em 1997 ao dólar, quando antes era cotada em reais. "Se a Venezuela realmente quer desenvolver um espírito de solidariedade com os efeitos do preço do petróleo na América do Sul, uma (maneira) seria comprar os bônus de Itaipu de US$ 3 bilhões", indicou Duarte. (Gazeta Mercantil - 29.06.2006)

<topo>

3 Aprovado projeto de lei que permite fusão da GDF e da Suez

O Conselho de Ministros francês aprovou o projeto de lei que permite a fusão dos dois grupos de energia Suez e Gaz de France (GDF), classificada pelo presidente Jacques Chirac de "interesse nacional". O texto será examinado agora pelos deputados em uma sessão extraordinária em setembro. (Jornal do Commercio - 29.06.2006)

<topo>

4 UE move ação contra Itália

A Comissão Européia entrou com ação para retirar da Itália os poderes de veto a tomadas de controle acionário dos ex-monopólios estatais Eni SpA, produtora de petróleo, Enel SpA, central de geração de energia elétrica, e Telecom Italia SpA, empresa do setor de telefonia. A comissão está movendo a segunda ação contra a Itália devido ao fato de o país manter "golden shares" em empresas privatizadas. Golden shares são ações que garantem poderes especiais ao seu detentor. A comissão informou que o governo italiano mantém demasiada liberdade de ação para proteger essas empresas. A ação contra a Itália faz parte de uma série de esforços realizados pela Comissão Européia para acabar com o poder do governo italiano sobre antigas empresas estatais.. (Gazeta Mercantil - 29.06.2006)

<topo>

5 Japão começa a receber remessas de petróleo e gás natural da Rússia

O Japão vai começar a receber, ainda este ano, suas primeiras remessas do projeto de petróleo e gás natural de Sakhalin-1, na Rússia, que custou US$ 13 bilhões. Isso ajudará o país a reduzir a dependência das importações de combustíveis do Oriente Médio. O empreendimento, encabeçado pela Exxon Mobil Corp., vai começar a comercializar petróleo para o Japão ``nos próximos meses", disse Shiro Matsumoto, vice-diretor-geral da Sakhalin Oil & Gas Development Co.. As exportações estão agendadas para começar em meados deste ano, disse a Exxon em outubro do ano passado. Os projetos de Sakhalin, capitaneados pela Exxon Mobil e pela Royal Dutch Shell, têm uma reserva total de mais de 3,3 bilhões de barris de petróleo. (Gazeta Mercantil - 29.06.2006)

<topo>

 

 

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás