l IFE: nº 1.836 - 28
de junho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Hidrelétrica Peixe Angical entra em operação Começou
a funcionar nesta terça-feira (27/06) a primeira turbina da hidrelétrica
Usina Peixe Angical, construída no Rio Tocantins pelo consórcio Enerpeixe,
formado pela empresa portuguesa Energias do Brasil (60%) e Furnas (40%).
Outras duas máquinas entrarão em operação nos próximos meses. Em outubro,
a barragem de R$ 1,5 bilhão localizada entre os municípios de Peixe e
São Salvador do Tocantins deverá estar funcionando a plena carga. A potência
instalada é de 452 MW, com produção assegurada de 2.374 GWh. Antônio Martins
da Costa, diretor-presidente da empresa, explica que o grupo vai duplicar
a capacidade de geração para 1.043 MW até o fim do ano. Toda a energia
a ser gerada por Peixe Angical já foi contratada pelas distribuidoras
da Energias do Brasil (Escelsa, Enersul e Bandeirante) e pela Cemat. (Jornal
do Commercio - 28.06.2006) 2 Parque Eólico de Osório inicia operação comercial antes do previsto Dois dias
antes do prazo previsto, entram hoje em operação comercial as primeiras
25 unidades do Parque Eólico de Osório. Mesmo com uma capacidade relativamente
pequena, a primeira geração de energia a partir dos ventos no estado não
poderia estrear em melhor hora: a seca esvaziou os reservatórios das barragens
e a produção das hidrelétricas está reduzida à quase metade do normal.
O início das operações do parque de Osório neste momento é apenas uma
feliz coincidência, assegura Telmo Magadan, presidente da Ventos do Sul,
empresa responsável pelo projeto: " Estamos cumprindo nosso cronograma,
que previa a entrada em operação até 30 de junho. Com o problema da estiagem
na Região Sul e as dificuldades do sistema, é claro que vem em momento
muito bom". São 25 torres equipadas com aerogeradores de 2 MW cada, o
que representa uma potência total de 50 MW. (Zero Hora - 28.06.2006) 3 Potencial de geração eólica no Brasil chega a 13 Itaipus Conforme
Hamilton Moss de Souza, coordenador do Cresesb, é possível produzir no
país ao redor de 143 GW em energia eólica - mais de 13 vezes a capacidade
de Itaipu. "É claro que Itaipu é imbatível porque tem um reservatório,
enquanto a energia eólica é inconstante, e talvez nem todo esse potencial
seja economicamente aproveitável, mas se alcançarmos 10% do total, já
serão 14 GW" observa Souza. (Zero Hora - 28.06.2006) 4
Curtas A Comissão de Direitos Humanos e Minorias realizará audiência pública para debater os impactos causados pela construção da barragem na foz do rio Chapecó, entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nos municípios de Alpestre (RS) e Águas de Chapecó (SC). Os investimentos estão orçados em R$ 2 bilhões. (Elétrica - 27.06.2006) Cerca de
1,6 mil pessoas que vivem na zona rural dos municípios pernambucanos de
Custódia, Buique e Timbaúba foram beneficiadas, nos últimos dois dias,
com obras de eletrificação rural. A iniciativa, que demandou investimentos
de R$ 1,3 milhão, faz parte das ações do programa federal Luz Para Todos.
(Elétrica - 27.06.2006)
Empresas Está tudo
pronto para o leilão de privatização da CTEEP. Esse será o primeiro leilão
de privatização desde o final da década de 90, quando foram desestatizadas
as grandes estatais, principalmente do governo federal. Segundo o edital
de venda, o Governo do Estado de São Paulo vai ofertar 31,34 bilhões de
ações ON em bloco único, que representam 50,10% das ações ordinárias de
sua propriedade e 21% do capital social da CTEEP. O preço mínimo foi fixado
em R$ 24,11 por lote de mil ações, correspondendo a R$ 755,6 milhões.
Ontem, as ações ON da companhia fecharam cotadas a R$ 23,90, com alta
de 1,7 %, aproximando-se do preço do leilão. (Gazeta Mercantil - 27.06.2006)
2 Seis grupos disputarão a CTEEP Seis participantes disputarão o leilão da CTEEP hoje na Bovespa: a Alusa, a Brascan, a colombiana Isa, a Makelele Participações, o Pactual Transmissão e Investimentos e a Terna Participações, segundo relação da Bovespa. Estes grupos fizeram o depósito de R$ 97 milhões exigido como garantia. O banco Brascan está em um consórcio com o fundo de investimento canadense Brooksfield. A Terna está sendo assessorada pelo banco de investimentos Goldman Sachs. A Alusa é tida como o candidato mais fraco. A CPFL é a mais forte candidata. A companhia é controlada por Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa e fundos de pensão, como Previ. Até o início da noite de ontem, 14 pedidos de liminar contra a realização do leilão haviam sido negados na Justiça, com exceção de dois mandatos de segurança da Brascan e da Makelelê no Tribunal de Justiça de São Paulo, que pedem um novo edital. Também existe uma ação no STJ feita por um grupo de aposentados da fundação Cesp. Hoje, as empresas farão apenas um lance pela empresa, a partir do preço mínimo de R$ 970 milhões. (Valor Econômico - 28.06.2006) 3 Leilão da CTEEP inicia capitalização de R$ 5,5 bi da Cesp O leilão
de privatização da CTEEP é a primeira etapa para uma ampla capitalização
da Cesp. No total, a idéia é injetar mais de R$ 5,5 bilhões na empresa
e, com isso, equacionar sua dívida de R$ 10 bilhões. Se o pacote for bem-sucedido,
estará aberto o caminho para que o futuro governo de SP venda o controle
da companhia a um investidor estratégico ou pulverize seu capital em bolsa.
A dívida foi o principal obstáculo à privatização da Cesp. O governo paulista
comprometeu-se a colocar na Cesp o dinheiro arrecadado com a venda da
CTEEP, cerca de R$ 1 bilhão, na forma de aumento de capital. Além disso,
o pacote prevê outras três etapas. Está programada uma oferta pública
de ações PN de cerca de R$ 2 bilhões, que já teve seu pedido de registro
encaminhado à CVM. Os papéis devem ser vendidos com grande desconto em
relação ao preço da ação em bolsa, justamente por causa do passivo da
empresa. Também está em negociação com bancos e investidores a venda de
outros R$ 2 bilhões em debêntures não conversíveis em ações, com prazo
de no mínimo cinco anos. Por último, será renovado um FIDC no valor de
R$ 650 milhões. (Valor Econômico - 28.06.2006) 4
Aposentados da CTEEP continuam a receber pela Secretaria de Fazenda 5 Aneel nega prorrogação do prazo de desverticalização da Celesc A Aneel
negou pedido de prorrogação do prazo para conclusão do processo de desverticalização
da Celesc. Segundo a Aneel, a legislação autoriza apenas uma extensão
do período para segregar as operações de distribuição das empresas de
geração e transmissão. A Celesc pedia que a data limite fosse estendida
até 30 de março de 2007. A distribuidora alegou que está tendo dificuldades
em realizar a separação das operações devido à demora de autorização legislativa,
dificuldade na formatação de venda dos ativos de geração e não relacionados
a atividade fim. A concessionária estará em inadimplência com a Aneel
a partir de 30 de junho, o que significa que estará sujeita a multa correspondente
a 2% da receita líquida anual. Segundo a Aneel, a Celesc será notificada
pela agência para explicar as dificuldades para a conclusão da desverticalização.
(Agência Canal Energia - 27.06.2006) 6 Eletrosul inaugura subestação Nova Santa Rita no RS A Eletrosul
inaugura a subestação Nova Santa Rita, no município de mesmo nome no Rio
Grande do Sul. A empresa investiu R$ 139 milhões na nova subestação, com
potência de 1.344 MVA, em 18 meses de construção. A SE Nova Santa Rita
promove a interligação elétrica entre os sistemas de 525 kV da Eletrosul
e a linha de transmissão de 230 kV da CEEE de aproximadamente 15 quilômetros
até o Pólo Petroquímico de Triunfo. (Agência Canal Energia - 27.06.2006)
7 Aneel reajusta energia repassada pela RGE a pequenas distribuidoras A Aneel
reajustou o valor da energia repassada pela RGE a quatro pequenas distribuidoras
do Rio Grande do Sul. A Eletrocar pagará mais 6,77% pela energia; a Hidropan,
5,42%; Muxfeldt, 5,35%; e Demei, 5,14%. Os novos valores valerão a partir
de quinta-feira (29/06). (Agência Canal Energia - 27.06.2006) 8 Eletrocar tem reajuste de 9,19% A Aneel concluiu o processo de revisão tarifária da Eletrocar. A empresa conseguiu um reajuste contratual de 9,19% a partir de 29 de junho. No caso dos consumidores, a Aneel concedeu reajuste médio de 11,16% para os conectados em alta tensão e redução de 0,13%, para os de baixa tensão. (Agência Canal Energia - 27.06.2006) 9 Muxfeldt tem reajuste de 4,54% A Aneel concedeu reajuste contratual de 4,54% para Muxfeldt. O reajuste para os consumidores de baixa tensão sobe 2,95% e para os da alta tensão terá redução média de 0,56%. Os valores passam a valer a partir da próxima quinta-feira, dia 29. A Aneel também concluiu a primeira revisão tarifária da empresa, que resultou em um reposicionamento tarifário definitivo de 1,80%. (Agência Canal Energia - 27.06.2006) 10 Aneel autoriza reajuste nas tarifas de distribuidoras de MG e do RS A Aneel
autorizou o reajuste de tarifas de duas distribuidoras de energia do interior
do Rio Grande do Sul e de uma do interior de Minas Gerais, o Departamento
Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DMEPC). Para a empresa mineira,
as tarifas dos consumidores residenciais subirão 4,94%. As indústrias
abastecidas pela distribuidora pagarão 16,54% a mais pela energia. As
tarifas começarão a vigorar no dia 28 de junho. No Rio Grande do Sul,
a Aneel autorizou aumento de 4,41% para os consumidores residenciais da
Hidropan e de 5,13% para as indústrias, a partir do dia 29 de junho. A
agência ainda autorizou aumento de 1,65% para os clientes residenciais
do Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei). Para as indústrias,
o reajuste autorizado foi de 15,69%. (Elétrica - 27.06.2006) No pregão do dia 27-06-2006, o IBOVESPA fechou a 34.375,73 pontos, representando uma baixa de 0,73% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,2 bilhão. As empresas que compõem o IEE fecharam a 10.592,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,55 ON e R$ 40,44 PNB. Na abertura do pregão do dia 28-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,37 as ações ON, alta de 1,97% em relação ao dia anterior e R$ 40,68 as ações PNB, alta de 0,59% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.06.2006)
Leilões 1 Leilão de energia nova: Aneel confirma 115 empresas A Aneel
informou que 115 empresas foram pré-qualificadas para participar do leilão
de energia marcado para esta quinta-feira (29/06). No leilão, serão estabelecidos
contratos com entrega de energia a partir de 1º de janeiro de 2009. Foram
confirmadas 85 empresas geradoras. Elas são detentoras de novos empreendimentos
de geração de fonte hidráulica ou térmica. Além disso, outras 30 distribuidoras
foram confirmadas que poderão contratar energia no leilão. (Jornal do
Commercio - 28.06.2006) 2 Distribuidoras da Energias do Brasil entram no leilão de energia nova A Energias do Brasil vai participar do leilão que a Aneel realiza esta semana para a venda de energia de novos empreendimentos de geração. As três distribuidoras da Energias do Brasil, a Bandeirante, a Escelsa e a Enersul, estão entre as 30 empresas compradoras, de um total de 115 que foram qualificadas pela Aneel. Há 85 empresas e empreendimentos habilitados como vendedores e vários novos empreendimentos de geração de fonte hidráulica ou térmica, ainda sem autorização. (Elétrica - 27.06.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Situação de reservatórios de hidrelétricas no Sul é crítica Apesar do
início das chuvas no sul do país, a situação dos reservatórios das hidrelétricas
da região ainda é crítica e levou o ONS a suspender a geração na usina
de Barra Grande, no Rio Pelotas, divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande
do Sul. O presidente do ONS, Hermes Chipp, disse que o nível dos reservatórios
do Sul aumentou em relação à semana passada, mas que o abastecimento da
região continua sendo feito em esquema de emergência. (Jornal do Commercio
- 28.06.2006) 2 Consumo residencial de energia em SC volta a subir O consumo residencial de energia elétrica em Santa Catarina está voltando ao mesmo patamar dos índices alcançados antes do apagão. Após o pico no consumo médio mensal em 1999, com 191,7 KWh, a campanha nacional de economia feita na crise energética surtiu efeito pelo menos até 2004, quando se registrou a menor média em quase dez anos . No ano passado a média catarinense voltou a subir, esbarrando em 179,8 KWh, e o comportamento em 2006 já se mostra levemente superior a 2005, segundo a Celesc. A retomada no consumo da energia elétrica nas residências catarinenses pode ser explicada com duas hipóteses, segundo o economista do Dieese, Daniel Passos. Primeiro, o esgotamento nas opções de substituição tecnológica, de produtos mais econômicos; além da recuperação salarial da população de baixa renda, que incrementa o consumo de aparelhos que demandam energia. O consumo médio de energia elétrica no primeiro trimestre do ano foi muito superior ao mesmo período de 2005, reflexo da temporada de calor intenso, segundo a Celesc. O aumento foi de 9,6%. (A Notícia - 28.06.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,1%. A usina
de Furnas atinge 85,3% de volume de capacidade. (ONS - 26.06.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 29,8% A região
Sul apresentou 29,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta
81,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.06.2006) 5 NE apresenta 91% de capacidade armazenada O Nordeste
está com 91% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 91,2% de volume de capacidade. (ONS - 26.06.2006) 6 Norte tem 95% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 95%. A usina de Tucuruí opera
com 95,8% de volume de armazenamento. (ONS - 26.06.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Preço de gás natural aumenta em 6% para as distribuidoras A Petrobras anunciou o reajuste do gás natural a partir do sábado. O gás comprado da Bolívia pela estatal sofrerá um aumento de 10% e significará um repasse de 6% às distribuidoras do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. O reajuste é resultado da aplicação do contrato em vigor entre a Petrobras e a YPFB, que prevê aumentos trimestrais. Segundo a estatal, o preço definitivo do gás será conhecido no início de julho, com base em uma cesta de óleos combustíveis do mercado externo. Segundo a Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), o aumento anunciado pela Petrobras está sob análise, mas não deve ser repassado de imediato ao consumidor. A Bolívia também negocia com o Brasil um novo aumento de preços que não está previsto em contrato. A Petrobras já anunciou que não aceita aumentos que não estejam previstos no contrato e ameaçou recorrer a uma câmara de arbitragem internacional e ainda congelou investimentos no país vizinho. (Valor Econômico - 28.06.2006) 2 Sociedade de Propósito Específico deve centralizar estudos do Gasoduto do Sul Os governos
de Brasil, Argentina, Venezuela e Bolívia devem criar uma Sociedade de
Propósito Específico (SPE) transnacional para centralizar os estudos do
supergasoduto que cortará a América do Sul. Ainda sem data definida de
implantação, a nova SPE facilitará a coordenação entre os quatro países,
mas não será responsável pela gestão do projeto quando ele estiver concluído.
O supergasoduto deverá ter 12 mil km de extensão e seu custo estimado
é de US$ 20 bilhões. Reunidos em Caracas, ministros de Energia dos países
envolvidos decidiram criar uma comissão permanente, com sede na Venezuela
e dedicação exclusiva de técnicos, que apresentará em até 60 dias os termos
e condições para contratação do projeto de engenharia conceitual do empreendimento.
Cada ministério vai remeter a essa comissão informações relativas à oferta
e demanda de gás. Também ficou decidida a liberação de US$ 150 mil ao
governo da Bolívia, para o desenvolvimento de estudos preliminares de
impacto ambiental. Uma nova reunião ficou marcada para setembro, em La
Paz. (Valor Econômico - 28.06.2006) 3 Cana cresce como fonte energética A cana-de-açúcar
está muito próxima de se tornar a segunda principal fonte energética do
País. Em 2005, graças ao aumento de 7,7% na produção de álcool, a cana
já representou a terceira maior fonte de energia do Brasil, com 13,9%
das 218,6 milhões de tep ofertadas no País, segundo o Balanço Energético
Nacional. De 1970 até o ano passado, a produção de energia primária da
cana saltou 744,4%, o que representa a média de 21,3% ao ano. "Em verdade,
se o potencial de cogeração de energia elétrica através do bagaço da cana
fosse devidamente aproveitado, a oferta de energia da cana seria muito
maior", declara Luiz Carlos Rubiano, presidente da Auston Consult, empresa
especializada em análise de viabilidade do setor sucroalcooleiro. Técnicos
da Unica afirmam que o potencial de cogeração das usinas ultrapassa 15
mil MW, se usadas tecnologias modernas e, além do bagaço, a palha da cana-de-açúcar.
(Gazeta Mercantil - 28.06.2006) A Eletronuclear
informou que a usina de Angra 1 foi sincronizada ao sistema elétrico ontem,
após 45 dias de parada programada para reabastecimento e inspeções. Esta
foi a 14ª parada para reabastecimento da usina nuclear. Além da troca
de 1/4 do combustível, foram realizadas outras 3.540 tarefas como a verificação
e reparo dos geradores de vapor; a inspeção do vaso do reator e da turbina
de alta pressão; a redistribuição de cargas nos suportes do gerador elétrico;
e a substituição do transformador principal da fase C pelo reserva. O
próximo reabastecimento está previsto para maio de 2007. (Agência Canal
Energia - 27.06.2006)
Grandes Consumidores 1 Presidente da Usiminas defende consolidação de grupos siderúrgicos no Brasil O presidente
do Sistema Usiminas, Rinaldo Campos Soares, disse que grupos siderúrgicos
brasileiros já discutem a possibilidade de partirem para uma consolidação
a fim de criar UM grupo nacional mais forte. Além da Usiminas e Cosipa
- ambas do Sistema Usiminas -, o grupo deveria contar ainda com a Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN) e a Açominas, controlada pela Gerdau. A afirmação
de Soares foi dada ante o novo contexto mundial do setor, imposto pela
criação da gigante Arcelor Mittal. "Essa é uma tendência, já perseguida
pela Usiminas. Neste momento, penso que (este processo de consolidação)
vai ocorrer com mais rapidez", disse. De acordo com Soares, os "movimentos"
que ocorrem neste momento são planejados "neste sentido", o da consolidação.
Ele afirmou que cada empresa faz as análises internas sobre o assunto,
mas não existe, por enquanto, algo definido. (Jornal do Commercio - 28.06.2006)
2 Usiminas: consolidação do setor é irreversível O presidente
da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, não vê de imediato ameaça às siderúrgicas
brasileiras no mercado interno, decorrente da fusão entre a Arcelor e
a líder Mittal Steel. Entretanto, observa que a união sinaliza um novo
marco de consolidação da siderurgia e que esse movimento é irreversível
e vai se acelerar. A Usiminas, segundo ele, já deu alguns passos, ao incorporar
a Cosipa há alguns anos e com o grupo Techint criou a Ternium, companhia
que reúne três siderúrgicas na Argentina, Venezuela e México. Tem 14%
da empresa. (Valor Econômico - 27.06.2006) 3 Arcelor Brasil espera detalhes sobre a fusão da Arcelor e da Mittal Em comunicado
à CVM, o diretor de relações com investidores da Arcelor Brasil, Leonardo
Horta, deixou claro que ainda não sabe se haverá ou não oferta de compra
de ações para os minoritários da companhia. Horta respondeu que a Arcelor
Brasil espera mais detalhes da fusão entre Arcelor e Mittal para saber
quais os reflexos da operação no país. Ele prometeu divulgar informações
ao mercado assim que obtiver maiores esclarecimentos. A direção da empresa
no país está pouco inclinada a acreditar que a fusão resultará numa oferta
pública de compra das ações para seus acionistas. Para analistas, a companhia
no Brasil, formada pela Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), Belgo
Mineira, Acesita e Vega do Sul, é importantíssima para a Arcelor, pois
ajuda a baixar o custo do aço da multinacional. (Valor Econômico - 28.06.2006)
Economia Brasileira 1 IPC da Fipe tem redução de 0,44% na terceira quadrissemana de junho O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo diminuiu 0,44% na terceira medição de junho. Na pesquisa anterior, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) acusou deflação de 0,50%. Alimentação verificou novamente a queda mais expressiva, de 1,77%, mas menos acentuada do que aquela apurada na segunda quadrissemana deste mês, quando cedeu 1,82%. Transportes aparecem em seguida, com baixa de 0,52%, após um recuo de 0,71%. Despesas Pessoais recuaram 0,32%. (Valor Econômico - 27.06.2006) 2 FGV: Índice de Confiança do Consumidor fica estável em junho A confiança do consumidor ficou estável em junho, conforme pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta quarta-feira (28/06). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 101 neste mês ante os 101,1 de maio. O indicador referente à situação presente passou de 100,1 para 101,2, mas o índice de expectativas para os próximos seis meses caiu para 100,9 depois de situar-se em 101,7 em maio. Quanto ao quadro atual, a FGV acusou uma melhoria na avaliação feita pelos consumidores sobre a situação econômica na cidade em que residem - os entrevistados que a consideram ruim ficou em 46%, dois pontos abaixo da marca de maio e aqueles que a classificaram como boa chegou a 9,4%, apenas 0,4 ponto percentual inferior aos 9,8% do quinto mês. Em relação ao futuro, houve diminuição de 8,7% para 8,2% da parcela de consultados que prevêem comprar mais bens duráveis nos próximos seis meses. A proporção dos que afirmaram que comprarão menos cresceu de 32,8% para 34,8%. (Valor Econômico - 28.06.2006) 3
Previdência Social registra déficit de R$ 15,87 bi de janeiro a maio O dólar
comercial abriu o dia em queda, cotado a R$ 2,232. Às 9h25, ampliava a
desvalorização para 0,44%, a R$ 2,226 na compra e a R$ 2,228 na venda.
Ontem, o dólar subiu 0,26%, a R$ 2,236 na compra e R$ 2,238 na venda.
Ao longo do dia, a divisa marcou R$ 2,24 no maior preço, com valorização
de 0,36%; e R$ 2,225 na menor cotação, com declínio de 0,31%. De acordo
com agentes no mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$
1 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 28.06.2006)
Internacional 1 Bolívia e Argentina devem assinar amanhã reajuste de 43% do gás A Argentina
assinará com a Bolívia amanhã um acordo sobre o gás natural que importa
do país andino, que inclui um aumento de 47% no preço e um forte incremento
no volume adquirido. "Já está tudo acordado. Assinam [amanhã] o presidente
Kirchner e o presidente Evo Morales. O valor é de US$ 5 por milhão de
BTU [unidade térmica britânica]", disse o embaixador da Bolívia na Argentina,
Ortiz Mercado. Atualmente, a Argentina paga US$ 3,4 por milhão de BTU.
O novo preço implica aumento de 43%. O acordo prevê ainda um aumento das
exportações de gás boliviano para a Argentina, para até 20 milhões de
metros cúbicos diários, disse Mercado. A Argentina compra hoje cerca de
5,5 milhões de metros cúbicos por dia, pouco mais de 4% de seu consumo
total e abaixo do máximo de 7,7 milhões de metros cúbicos que está autorizada
a comprar até dezembro. O acordo prevê investimentos que se farão com
as alianças de estatais dos dois países. "Vamos empreender projetos comuns.
Precisamos de plantas de separação de líquidos e usinas termelétricas.",
disse Mercado. A Argentina estuda ampliar o duto que leva gás ao nordeste
do país. (Valor Econômico - 28.06.2006) 2 China inaugura projeto de gás com Austrália A demanda
chinesa por energia e outros recursos necessários para alimentar sua economia
está criando um vínculo lucrativo com exportadores de commodities e contribuindo
para reorganizar os mercados mundiais e alianças comerciais. Esses relacionamentos
com a China estarão em evidência hoje, quando o premier australiano, John
Howard, inaugurará um terminal de gás de US$ 3,6 bilhões na cidade meridional
de Shenzhen. O terminal foi construído para receber GNL da Austrália -
e é parte de um contrato que prevê o fornecimento do equivalente a US$
18,3 bilhões em gás durante 25 anos. Os líderes chineses estão fazendo
um ajuste fino diplomático e comercial para tentar garantir fontes de
suprimento de energia e de matérias-primas, da África à Nova Zelândia.
As instalações em Shenzhen, operadas pela companhia estatal China National
Offshore Oil (CNOOC), são o primeiro de 16 terminais planejados para receber
GNL na costa chinesa. A demanda chinesa por gás natural deverá crescer
26% em cinco anos, acima, portanto, dos 17% de crescimento estimados da
produção. (Valor Econômico - 28.06.2006) O Japão estuda reduzir significativamente suas emissões do gás que causa o efeito estufa e o aquecimento do planeta com um plano revolucionário de armazenar CO² em reservatórios no subsolo, em vez de liberá-lo na atmosfera. O plano visa "enterrar" 200 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2020, reduzindo as emissões do país em um sexto, disse Masahiro Nishio, do Ministério da Economia, Comércio e Indústria. A proposta está sendo analisada. O plano mostra que a questão é uma prioridade para o Japão, a segunda maior economia do mundo. O país joga na atmosfera 1,3 bilhão de toneladas de CO² por ano, o que o coloca entre os maiores poluidores do mundo, apesar de ter assinado o Acordo de Kyoto. Segundo Masahiro, o armazenamento do gás liquefeito no subsolo poderia começar já em 2010, apesar de alguns entraves. Um deles é o alto custo de capturar e injetar o CO² no subsolo, cerca de US$ 52 por tonelada. Outro problema é assegurar-se de que o gás enterrado não voltará à superfície. Técnicos acreditam que 99% do gás pode ficar estável por mil anos em locais como depósitos exauridos de gás natural e petróleo. (Valor Econômico - 27.06.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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