l IFE: nº 1.835 - 26
de junho de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Corte de luz gera controvérsias na Justiça Um pedido recente
na 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro reacendeu a discussão sobre o
corte da energia elétrica. Dessa vez, foi a Associação Nacional Centro
da Cidadania em Defesa do Consumidor e Trabalhador (Acecont) que tentou
evitar o corte por inadimplência para os consumidores. Diferente da argumentação
tradicional - de que energia é serviço essencial, com rejeição pacificada
no STJ - a ação coletiva dessa vez pretendia expandir o prazo para suspensão
dos 15 dias, previstos na Resolução nº 614 da Aneel, para 60 dias, a partir
da data do recebimento do aviso prévio. Mesmo assim, o pedido da ação
contra a Light foi negado baseado na jurisprudência do STJ e na Súmula
nº 83 do próprio TJRJ, que reconhecem o direito de corte em 15 dias após
a notificação. Apesar da pacificação nos tribunais superiores, o corte
de energia ainda rende divergências na primeira instância. De seis ações
recentes em que o escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados
defendeu a Light, por exemplo, duas tiveram sentença contrária à empresa
em primeira instância, relata o advogado Fábio Amorim. (Valor Econômico
- 26.06.2006) 2 Abinee: área de GTD impulsionou setor eletroeletrônico em abril A área de geração,
de transmissão e de distribuição do setor eletroeletrônico teve bom desempenho
no mês de abril, segundo sondagem mensal feita pela Abinee. O destaque
do mês passado foi o segmento de geração, que após quase três anos, começou
a dar sinais de recuperação em função do primeiro leilão de energia nova,
realizado em dezembro passado. Neste segmento, a Abinee mantém a expectativa
de novas encomendas, impulsionadas pelos próximos leilões. Em transmissão
e distribuição, o ritmo de investimentos continua bom. Na transmissão,
a sondagem aponta os leilões realizados nos últimos anos como fator principal
para a entrada de novos pedidos. Já na distribuição, os negócios foram
estimulados pela retomada dos investimentos pelas concessionárias. Nos
dois casos, a expectativa é de mais encomendas em virtude do momento favorável
dos dois segmentos. O bom desempenho da área de GTD influenciou no resultado
geral do setor eletroeletrônico no mês de abril. (Agência Canal Energia
- 23.06.2006) 3 Abinee: importações no segmento de GTD tiveram aumento de 60,3% até abril A balança comercial
de produtos eletroeletrônicos apontou déficit de US$ 2,99 bilhões de janeiro
a abril deste ano. O desempenho negativo ficou 58% acima do registrado
em igual período do ano passado, quando apresentou déficit de US$ 1,89
bilhão, segundo a Abinee. A associação atribuiu o resultado negativo à
expressiva ampliação das importações, que cresceram 36%, superando o volume
de exportações, com crescimento de 18,3%. Na análise segmentada, GTD ficou
entre as três primeiras áreas com maior crescimento no volume de importações
no período janeiro-abril. Neste período, as importações no segmento aumentaram
60,3%, alcançando US$ 105,4 milhões. Já nas exportações, a área de GTD
registrou volume de US$ 145 milhões no período, um aumento de 30,1%. O
segmento ficou atrás das áreas de equipamentos industriais, com 38,9%;
e automação industrial, com 54,3%. (Agência Canal Energia - 23.06.2006)
4 Aneel decide reajuste tarifário de distribuidoras
do RS e MG 5 MPF estuda ação civil contra alta da energia em PE O Ministério
Público Federal (MPF) está analisando a solicitação de uma ação civil
pública contra o reajuste de energia no estado de Pernambuco. No dia 29
de abril, as contas das residências e estabelecimentos comerciais sofreram
uma alta de 4,65%, enquanto as indústrias amargam um reajuste de 16,66%.
O procurador geral do MPF Antônio Carlos Barreto Campelo, disse que solicitou
e recebeu no dia 10 de junho, da Aneel e da Agência Reguladora de Pernambuco
(Arpe), documentos sobre os motivos do aumento da cobrança no estado.
Ainda segundo o procurador, os dados estão sendo analisados a fim de verificar
possíveis irregularidades que justifiquem o ingresso com uma ação contra
a alta. (Elétrica - 23.06.2006) A Siemens abriu
as inscrições para o 2º Prêmio Werner von Siemens de Inovação Tecnológica,
para estudantes e pesquisadores das áreas de geração, transmissão e distribuição
de energia, iluminação, automação e controle, transporte metro-ferroviário,
técnica automotiva, entre outros. (Agência Canal energia - 26.06.2006)
Empresas 1 Leilão da Cteep terá lance único As empresas
participantes do leilão da Cteep, marcado para quarta-feira (28/06), poderão
fazer apenas um lance, segundo o secretário de Energia, Saneamento e Recursos
Hídricos de São Paulo, Mauro Arce. De todas as 12 empresas pré-identificadas
para o leilão, efetivamente participarão aquelas que depositarem 10% do
preço mínimo, ou seja, R$ 97 milhões, até amanhã. (Valor Econômico - 26.06.2006)
2 TJ-SP proíbe participação da Copel em leilão da Cteep O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Walter de Almeida Guilherme negou na quarta-feira (21/06), pedido de liminar da Copel para participar do leilão da Cteep. A Copel ingressou com mandado de segurança por considerar discriminatória e inconstitucional o regulamento do leilão, que proíbe a participação de estatais de outros estados no processo de arrematação. (Gazeta Mercantil - 26.06.2006) 3 Copel mantém interesse na Cteep A Copel informou
que mantém o interesse na participação do leilão das ações da Cteep mesmo
depois da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que na última quarta-feira
(21/06) negou liminar pedida pela companhia impugnando um item do edital
que a impede de ter acesso ao leilão. "Estamos nos opondo a uma restrição
que entendemos ser discriminatória, porque proíbe que empresas estatais
estaduais, à exceção das pertencentes ao próprio governo de São Paulo,
tenham ingresso no leilão", afirmou Ghilardi. A empresa vai estudar as
providências jurídicas a serem tomadas. (Gazeta Mercantil - 26.06.2006)
4 Copel inaugura segunda usina no Rio Jordão 5 Eletropaulo discute criação de nova classe de ações PN A Eletropaulo
realiza no próximo dia 11 de julho assembléia geral extraordinária com
acionistas. Na pauta do encontro, será analisada e deliberada a proposta
de criação da nova classe B de ações PN, sem aumento do capital social
da companhia, passando as ações PN existentes a serem denominadas classe
A. (Agência Canal Energia - 23.06.2006) 6 Ampla realiza leilão para adquirir 114 GWh A Ampla realiza
no dia 28 de junho, licitação para adquirir 114 GWh de empreendimentos
de geração distribuída. O montante vai cobrir o crescimento da demanda
de energia na área da empresa, segundo Carlos Ewandro Moreira, diretor
da Ampla. O executivo disse que é a primeira vez que a empresa faz chamada
pública específica para contratar energia de geração distribuída. A energia
adquirida será fornecida entre 1º de julho e 31 de dezembro deste ano.
A demanda de energia cresceu 10% nos primeiros cinco meses do ano, puxada
principalmente pelo segmento industrial. A área de concessão da Ampla
tem consumo de cerca de 10 mil GWh ano. (Agência Canal Energia - 23.06.2006)
7 Ampla inaugura novo centro de operação do sistema A Ampla inaugurou
o novo Centro de Operação do Sistema. O COS vai operar toda a rede de
distribuição e transmissão da companhia. Os investimentos no centro ao
longo de seis anos somaram R$ 60 milhões, sendo R$ 34 milhões na automação
dos equipamentos e R$ 26 milhões mapeamento cartográfico da área de concessão
e da rede da Ampla. Hoje, o centro já controla 104 das 118 subestações
da companhia e a previsão é de automatizar as unidades restantes gradativamente.
O COS permitirá a redução do tempo de religação do sistema em caso de
queda de energia e também fará o monitoramento em tempo real de todos
os equipamentos da empresa. (Agência Canal Energia - 23.06.2006) 8 Ampla inova com sistema de faturamento pré-pago O sistema de faturamento pré-pago de energia chega ao Brasil em julho pelas mãos da Ampla. A distribuidora pretende apresentar no próximo mês a proposta comercial do sistema, que deve conquistar parte dos 120 mil clientes com medição eletrônica atualmente. Marcelo Llévenes, presidente da Ampla, disse que a empresa não tem uma meta determinada de atendimento. Pelo sistema pré-pago o cliente comprará créditos que serão debitados à medida que a energia é usada. Os clientes serão avisados com dois dias de antecedência sobre o fim dos créditos. A medição eletrônica, que permitiu a implantação do pré-pago, deve atingir, até o fim do ano, 250 mil clientes, segundo as previsões da empresa. Segundo Llévenes, dos clientes que adotoram a medição eletrônica, 50% tiveram redução no consumo de energia e 10%, aumento. (Agência Canal Energia - 23.06.2006) No pregão do dia 23-06-2006, o IBOVESPA fechou a 34.661,22 pontos, representando uma alta de 1,00% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,53 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,58%, fechando a 10.498,22 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,75 ON e R$ 39,40 PNB, baixa de 1,88% e 0,25%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 26-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,90 as ações ON, alta de 0,36% em relação ao dia anterior e R$ 39,40 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.06.2006)
Leilões 1 Leilão de energia nova: Aneel divulga hoje lista de pré-qualificados A Aneel divulga
hoje a lista de empresas pré-qualificadas para o leilão de energia de
novos empreendimentos de geração, classificado como A-3, marcado para
esta quinta-feira (29/06). A Aneel divulgou, na semana passada, lista
de 115 empresas que depositaram as garantias financeiras ou de proposta
e entregaram a documentação para a pré-qualificação. A lista está sob
análise da Comissão Especial de Licitação. (Jornal do Commercio - 26.06.2006)
2 Leilão de energia nova: Copel deve formar parceria com Eletrosul em dois empreendimentos A Copel vai mirar as novas usinas que serão leiloadas pela Aneel. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse que a empresa deve formar parceria com a Eletrosul para participar, como majoritária, da disputa de pelo menos duas concessões: Mauá, no Rio Tibagi, com 380 MW, e Salto Grande, no Rio Chopim, de 80 MW. (Gazeta Mercantil - 26.06.2006) 3 Leilão de LTs: concorrência reduz apetite de investidor privado nacional A concorrência
acirrada no segmento de transmissão de energia já começa a diminuir o
apetite de alguns investidores, especialmente das companhias privadas,
como a empresa de engenharia Engevix, que não planeja participar do próximo
leilão de transmissão, marcado para agosto. Um dos motivos é que os deságios
têm sido cada vez maiores, o que reduziu as taxas de retorno. O vice-presidente
do grupo de engenharia Engevix, José Antunes Sobrinho, diz que a empresa
não pretende participar do próximo leilão porque as taxas de retorno estão
baixas. No último leilão, em novembro de 2005, o deságio médio foi de
43,3% em relação ao teto estipulado pela Aneel, maior do que em leilões
de 2002 e 2003, quando os deságios médios foram de 9,8% e 39,2%, respectivamente.
A entrada de estrangeiros contribuiu para o acirramento da disputa. Somente
nos últimos três leilões (em 2004 e 2005), quatro espanholas - Isolux,
Elecnor, Control Y Montajes Industriales e a Abengoa - participaram de
consórcios vencedores. (Valor Econômico - 26.06.2006) 4 Abrate: empresas privadas aumentam participação nos leilões de LTs A participação
privada nos leilões de linhas de transmissão cresceu desde o início da
privatização das linhas, em 1999, abocanhando 15% do sistema de transmissão,
segundo César de Barros Pinto, diretor executivo da Abrate, associação
do setor de transmissão. "Toda essa competição por bons resultados já
começa a reduzir a atratividade para novas empresas", diz o analista da
Lafis Consultoria, Bruno Leite. (Valor Econômico - 26.06.2006) 5 Estatais mantêm interesse em leilões de LTs As estatais
mantêm firme interesse no segmento de linha de transmissão. Isso porque
a obrigação de obter lucros elevados é menor do que as empresas privadas,
segundo Leite, da Lafis Consultoria. "O negócio continua vantajoso devido
ao baixo risco", explica. A Copel pretende ampliar suas linhas de transmissão
nas regiões Sul e Sudeste. Para isso, vai concorrer pelo trecho Cascavel-Foz
do Iguaçu (PR), com 240 km, no próximo leilão de transmissão. Da mesma
forma, a Eletronorte pretende continuar investindo devido à maior segurança
e por ser uma área de atuação em que a empresa tem experiência. Segundo
o diretor presidente da Intesa, Armando Casado de Araújo, a empresa concorrerá
à linha Vilhena (RO) a Jauru (MT) no próximo leilão. (Valor Econômico
- 26.06.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumidor volta a desperdiçar energia elétrica O brasileiro
voltou a desperdiçar energia elétrica, cinco anos após o início do programa
de racionamento que reduziu em 20% o consumo. Segundo estimativa do Programa
de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, o desperdício nas residências
hoje chega a 20% do consumo. O governo estima que há um potencial de economia
de 7,2 mil MW médios para os próximos 10 anos. É consenso entre especialistas
que a população, responsável pelos melhores índices de redução de consumo,
está abandonando hábitos incorporados durante o racionamento. A principal
razão é a falta de campanhas que reforcem a necessidade de usar a eletricidade
de modo inteligente. "É mais barato investir para poupar energia do que
construir usinas novas", reconhece o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.
Segundo ele, além dos investimentos de US$ 40 bilhões na ampliação do
parque produtor, o Brasil terá de economizar quase a eletricidade de uma
Itaipu para chegar a 2015 sem riscos. A meta de economia tem base em dados
disponíveis nos programas brasileiros de eficiência energética. (Superávit
- 25.06.2006) 2 Sul importa energia para evitar risco de desabastecimento Os reservatórios da Região Sul baixaram a 29% da capacidade total, levando a região a importar eletricidade das regiões Sudeste e Centro-Oeste em tempo recorde. As chuvas que caíram até junho, período de alta pluviosidade nas bacias hidrográficas do Sul, correspondem a apenas 19% da média histórica do mês, obrigando o ONS a tomar uma série de ações preventivas. O risco de racionamento, mesmo isolado na Região Sul, é visto como improvável pelo governo. A transferência das regiões Sudeste e Centro-Oeste para o Sul atingiu o pico de 4.642 no dia 20 de junho. Para o governo e o ONS, a gestão mais importante é a da chamada "curva de aversão ao risco". No Sul, esse piso equivale a 13% da capacidade dos reservatórios de junho a setembro. A região ainda está 16,56 pontos percentuais acima do nível mínimo. Com a estratégia adotada pelo ONS nas últimas semanas, a queda de volume dos reservatórios na região Sul foi interrompida no fim da semana passada. Além da transferência de energia, as usinas térmicas têm operado em alta capacidade. (Valor Econômico - 26.06.2006) 3 SP: redução no consumo de energia chega a 20% durante jogos do Brasil Nos horários
de jogos da seleção brasileira, o consumo de energia elétrica tem uma
queda de 20%, segundo o engenheiro líder da CPFL da região de Jundiaí,
José Roberto Paifer. "Especialmente nos dias de jogos do Brasil, percebemos
essa queda no consumo de energia. Quando o jogo termina, a energia sobe
18% e volta praticamente ao mesmo pico", afirma o engenheiro. De acordo
com Paifer, essa queda se dá devido à dispensa de funcionários das empresas
e lojas, além do fechamento mais cedo das escolas e repartições públicas.
(Elétrica - 23.06.2006) 4 Consumo de energia após jogo do Brasil cresce 10,2 mil MW em 15 minutos O ONS informou
que registrou variações significativas no comportamento do consumo de
energia do Brasil, em função da partida Brasil x Japão, pela Copa do Mundo.
Segundo o ONS, ao final da partida, foi registrada a expansão de 6.100
MW em sete minutos (correspondendo a aproximadamente 900 MW por minuto)
e chegando a 10.200 MW em 15 minutos. No início do jogo, foi registrada
redução de consumo de 3.300 MW num espaço de 15 minutos. Já durante o
intervalo entre o primeiro e o segundo tempo, informou o ONS, a demanda
cresceu 4.100 MW em seis minutos. Além disso, o consumo máximo registrado
no dia, de 56.350 MW, às 18h40, ficou cerca de 4 mil MW abaixo da verificada
em um dia normal. O ONS afirmou que durante o jogo não foram verificadas
interrupções de carga na rede de operação. (Agência Canal Energia - 23.06.2006)
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 24/06/2006 a 30/06/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Leilão da ANP: sete áreas são retiradas por falta de licenciamento ambiental Exigências ambientais podem frustrar o segundo leilão de campos marginais (situados em terra e que já apresentaram produção no passado e estão desativados) que a ANP realiza na próxima quinta-feira (29/06). Pelo menos sete áreas foram retiradas do leilão na última sexta-feira (23/06), por não apresentarem licenciamento ambiental. Com isso, 14 áreas serão leiloadas, sendo que quatro delas ainda apresentam pendências ambientais, e segundo a ANP só terão contratos assinados se o Ibama liberar as licenças. Foram retiradas da rodada os campos de Riacho da Pedra e Diogo Lopes, na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, e Conceição da Barra, Jaó, Capela São Pedro, Foz do Rio Doce e Rio São Domingos, na Bacia do Espírito Santo. Porto do Mangue, na Bacia Potiguar e São João, Espigão e Oeste de Canoas, na Bacia de Ribeirinhas, no Maranhão só terão contratos assinados mediante autorização ambiental. A previsão da ANP é de que os contratos sejam firmados na primeira quinzena de outubro. (Jornal do Commercio - 26.06.2006) 2 Leilão da ANP: 46 empresas são habilitadas De acordo com
a ANP, 46 empresas foram habilitadas a concorrer no leilão, metade a menos
do que as que se inscreveram para o leilão anterior. A causa principal
desse menor interesse foi a ampliação das exigências da ANP, com destaque
para a exigência mínima de patrimônio, que passou de R$ 10 mil para R$
50 mil. Luiz Augusto de Andrade Santos, da Geobrás, considera acertada
a decisão da ANP. Segundo ele, o primeiro leilão foi marcado pela presença
do que ele classifica como empresas aventureiras. (Jornal do Commercio
- 26.06.2006) 3 ANP disponibiliza editais de leilões de venda de biodiesel A ANP coloca
hoje em sua página na internet (www.anp.gov.br) os editais dos próximos
leilões de venda de biodiesel, o terceiro e o quarto da série. A agência
confirmou para o dia 11 de julho a realização dos dois pregões, onde serão
ofertados 600 milhões de litros de biodiesel pelo Sistema de Licitações-e
do Banco do Brasil. No terceiro leilão, com a participação apenas das
empresas já autorizadas pela ANP para produzirem biodiesel, a oferta será
de 50 milhões de litros. Do quarto leilão, com oferta dos outros 550 milhões
de litros, poderão participar empresas que ainda estão solicitando a autorização.
O objetivo dos leilões é garantir aos produtores de biodiesel, especialmente
aos da agricultura familiar, um mercado para sua produção. (Jornal do
Commercio - 26.06.2006) 4 Gasoduto do Sul volta à pauta Termina amanhã,
em Caracas, um encontro entre representantes de Brasil, Argentina, Bolívia
e Venezuela para definir os detalhes do projeto chamado Gasoduto do sul,
que deve fornecer gás venezuelano a boa parte da América do Sul. O gasoduto,
que terá mais de 6 mil quilômetros, sairá da Venezuela para o Brasil e
seguirá para a Argentina. (Diário Catarinense - 26.06.2006) 5 Gasoduto Urucu-Manaus pretende levar energia a municípios do AM Sete municípios do interior do Amazonas que serão cortados pelo gasoduto Urucu-Manaus poderão utilizar o gás natural processado pela Petrobras. O assessor de comunicação institucional da empresa, Nelson Mendes, informou que 125 km de dutos adicionais de distribuição serão construídos no mesmo prazo que os 671 km do gasoduto - e que as empresas responsáveis pelas obras já estão contratadas. As obras do gasoduto foram distribuídas em três trechos: A, que vai da província Petrolífera de Urucu à sede de Coari (285 km); B1, que vai da sede do Coari à sede de Anamã (196 km); e B2, que vai de Anamã à Manaus (190 km). Os trechos A e B2 foram orçados em R$ 770,6 milhões e serão executados pelo consórcio OAS e Etesco e pelo consórcio Camargo Correa e Skanska, respectivamente. (Elétrica - 23.06.2006)
Grandes Consumidores 1 Arcelor e Mittal anunciam fusão A siderúrgica
européia Arcelor, segunda maior produtora de aço do mundo, anunciou a
fusão com a líder do setor e sua maior rival, a companhia de capital indiano
Mittal Steel, após cinco meses de negociação. Com a união, será criada
a Arcelor-Mittal, gigante do setor siderúrgico com 320 mil empregados
e produção anual de 116 milhões de toneladas de aço, três vezes mais do
que seu principal concorrente, informa a empresa. O faturamento será de
US$ 75 bilhões por ano. O conselho de administração da Arcelor decidiu
aprovar a proposta da Mittal. A companhia rival aumentou em 10% sua proposta
anterior, de US$ 30 bilhões. A fusão ainda terá de ser aprovada pelos
acionistas da Arcelor. A assembléia deverá ocorrer nos próximos dias.
Com a fusão, a Mittal ficará com 43% das ações do novo grupo e sua participação
não poderá superar o limite de 45%. (Folha de São Paulo - 26.06.2006)
2 Expansão da Arcelor Brasil corre risco com fusão A aquisição
do Grupo Arcelor pela Mittal Steel poderá atrapalhar os projetos em desenvolvimento
pela empresa holandesa no Brasil. O presidente da Arcelor Brasil, José
Armando Campos, declarou recentemente que as duas empresas são como "água
e vinho", ou seja, diferem muito no ponto de vista estratégico e empresarial.
Ele afirmou que a Arcelor busca consolidação, geração de valor para os
acionistas e satisfazer o mercado com seus produtos, o que não seria uma
prática na Mittal Steel. Campos afirmou ainda, há poucos meses, que a
manutenção de projetos como a expansão de 50 % da capacidade da CST, com
implantação de mais 2, 5 milhões de toneladas de aços planos, talvez não
fossem realizados pela Mittal Steel. Ele citou outros exemplos, como aumento
de 400 mil toneladas da capacidade de produção da siderúrgica Acindar,
na Argentina, e mais 200 mil na unidade de Juiz de Fora (MG). "Não temos
a mesma certeza de que as obras serão realizadas pelo outro grupo", afirmou.
(Jornal do Commercio - 26.06.2006)
Economia Brasileira 1 Focus: previsão de inflação menor pela quarta semana seguida A previsão do mercado financeiro para o IPCA sofreu um novo corte no último boletim Focus, realizado semanalmente pelo Banco Central. A expectativa para o indicador de preços, que é medido pelo IBGE, passou de 4,17% para 4,04%, com queda pela quarta semana seguida. Sobre os juros, os analistas mantiveram a previsão de que a Selic irá encerrar o ano em 14,5% e que na próxima reunião do Copom, que será realizada em julho, a taxa sofrerá um corte de 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano. A previsão para o crescimento da economia foi mantida em 3,6%. Essa é a terceira semana que a expectativa para o PIB fica nesse patamar. Já sobre a produção industrial, os analistas fizeram um pequeno ajuste, de 4,25% para 4,26%. Já a projeção em relação ao superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- ficou em US$ 40 bilhões. (Folha de São Paulo - 26.06.2006) 2 Meirelles: "não há margem para complacência" na condução da política econômica O presidente do Banco Central, (BC) Henrique Meirelles, advertiu que "não há margem para complacência" na condução da política econômica brasileira, diante do cenário internacional de turbulências. "Qualquer tentativa de achar que o Brasil já fez ajuste suficiente e está na hora de relaxar, nesse momento em que os mercados internacionais estão mais nervosos e mais voláteis, pode ter conseqüências indesejáveis para o país", afirmou. "Os mercados hoje não são mais benignos, estão punindo severamente países que não têm fundamentos fortes", acrescentou. "A situação do Brasil é confortável comparada a outros emergentes, mas temos de estar alertas sobre podermos mudar a política e (achar que) nada aconteceria". (Valor Econômico - 26.06.2006) 3 Balança comercial tem superávit de US$ 515 mi na quarta semana de
junho 4 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 17,944 bi Segundo a Secex,
a balança comercial acumula no ano, até o dia 25 de junho, superávit de
US$ 17,944 bilhões. No período, as exportações somam US$ 57,754 bilhões
e as importações, US$ 39,810 bilhões. No ano, a média diária de vendas
ao exterior é de US$ 485,3 milhões e a de compras, de US$ 334,5 milhões.
Em janeiro, a balança comercial acumulou saldo de US$ 2,841 bilhões, com
US$ 9,271 bilhões em exportações e US$ 6,430 bilhões em importações. No
mês de fevereiro, o superávit comercial foi de US$ 2,820 bilhões, após
vendas de US$ 8,75 bilhões e compras de US$ 5,930 bilhões. O superávit
atingiu recorde de US$ 3,678 bilhões no mês de março, resultado de exportações
de US$ 11,366 bilhões e de importações de US$ 7,688 bilhões. Em abril,
foram US$ 9,804 bilhões em vendas e US$ 6,707 bilhões em compras do exterior,
produzindo saldo positivo de US$ 3,097 bilhões. No quinto mês de 2006,
a balança comercial teve superávit de US$ 3,028 bilhões, sendo que as
exportações somaram US$ 10,275 bilhões e as importações, US$ 7,247 bilhões.
(Valor Econômico - 26.06.2006) O ministro da
Fazenda, Guido Mantega, rebateu as críticas que o governo vêm sofrendo
a respeito da elevação de gastos correntes da União por causa do reajuste
de salários ao funcionalismo público. De acordo com Mantega, o aumento
que será dado é de 5%, próximo à inflação oficial medida pelo IPCA e está
dentro das previsões orçamentárias. "Portanto, sem perda de controle de
gastos. Não há fundamento na informação de que o governo perdeu o controle",
afirmou. Com o reajuste, deverão sair dos cofres do governo, só neste
ano, mais R$ 5 bilhões, elevando a folha total de pagamentos para R$ 105
bilhões. No entanto, Mantega admite que a escalada de gastos está diretamente
relacionada à Previdência Social que, segundo ele, tem dinâmica própria.
(Investnews - 26.06.2006) O dólar comercial abriu em baixa, cotado a R$ 2,225. Às 9h42, a moeda cedia 0,26%, a R$ 2,221 na compra e a R$ 2,223 na venda. Na sexta-feira (23/06), o dólar caiu 0,44%, a R$ 2,227 na compra e R$ 2,229 na venda, na mínima do dia. No maior preço, a divisa subiu 1,16%, a R$ 2,265. Na semana, a moeda cedeu 0,71%. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou US$ bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 26.06.2006)
Internacional 1 UE quer rodada para debater energia O comissário
para comércio da União Européia, Peter Mandelson, defende uma nova rodada
de negociações multilaterais de comércio tendo a energia como tema central.
Mandelson explica que o objetivo da negociação seria submeter o comércio
de gás e petróleo às "mesmas regras" de outros produtos. Submeter o comércio
e os investimentos em energia às regras e procedimentos da OMC exigiria
livre acesso dos produtores ao comércio dos recursos. O tema é polêmico,
porque acabaria, por exemplo, com o monopólio russo sobre o acesso a seus
gasodutos. Segundo especialistas, a proposta do comissário europeu mostra
como os dirigentes de todo o mundo buscam uma forma de reequilibrar o
setor da energia a favor dos países consumidores. "A dificuldade é que
os países produtores consideram o petróleo e o gás não só bens econômicos,
mas fatores de segurança nacional. Para eles, são uma fonte de poder político",
admitiu Mendelson. Para tentar convencer os produtores das vantagens de
um acordo multilateral, Mandelson propõe oferecer maior segurança em seus
mercados de exportação e nos investimentos. (Gazeta Mercantil - 26.06.2006)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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