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IFE: nº 1.834 - 23 de junho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Propostas de metodologias de revisão tarifária incluem manual para Empresa de Referência
2 Abrace inicia planejamento estratégico para os próximos 10 anos
3 Fundo Eletros busca parceiros para investir em transmissão
4 Novos valores de garantia física para Estação Conversora de Freqüência de Garabi I e II
5 Aneel: Furnas, Tractabel e Cien devem recompor lastro
6 Presidente da Tractebel fala da dificuldade em recompor lastro

Empresas
1 Cteep: 12 empresas manifestam interesse em participar de leilão
2 Financiamento do BNDES depende do sucesso do leilão da Cteep
3 Comprador da Cteep terá que pagar indenização ao estado de SP
4 Cesp adia assembléia para tratar de entrada no Nível 1 da Bovespa
5 Consórcio deve assumir controle da Light em julho
6 Ampla adota sistema pré-pago
7 Adiada votação da proposta de desverticalização da CEEE
8 Aneel aprova programa de eficiência energética da Saelpa

9 Elebrás recorre contra liminar que suspende contrato com Eletrobrás

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Leilões
1 Aneel: 115 empresas fizeram depósito de garantias para leilão de energia nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia em SP cresce 3,6% em maio
2 ONS: Nordeste é o único estado com risco de apagão
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,4%

4
Sul: nível dos reservatórios está em 29,3%
5
NE apresenta 92% de capacidade armazenada
6
Norte tem 96,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 ONS quer adiantar termelétrica de Araucária
2 Sulgás investe R$ 5,3 mi
3 Petrobras sairá da área de distribuição atacadista na Bolívia
4 Comissão de Minas e Energia quer debater planejamento para o setor de GN
5 Novo diretor da ANP é nomeado

Grandes Consumidores
1 Exportação de produtos químicos cresce 37% em maio sobre abril
2 Demanda por eteno deverá mais do que dobrar até 2015
3 Energia e distância limitam produção de alumínio no PA
4 Arcelor promete dobrar de tamanho

Economia Brasileira
1 BNDES terá critérios de governança corporativa na concessão de crédito
2 BNDES destina 30% dos recursos para as pequenas e médias empresas

3 IPCA-15 registra inflação de 0,15% em junho
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Oferta pública da Galp Energia será lançada em outubro

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Propostas de metodologias de revisão tarifária incluem manual para Empresa de Referência

Um manual para a abordagem do Modelo de Empresa de Referência foi inserido no conjunto de propostas de aperfeiçoamento de metodologias para o 2º ciclo de revisão tarifária que a Aneel colocou em audiência pública. O documento tem o objetivo de facilitar a compreensão dos cálculos realizados pela agência para a elaboração dos Modelos relativos a cada concessionária durante os processos de revisão. (Aneel - 23.06.2006)

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2 Abrace inicia planejamento estratégico para os próximos 10 anos

A Abrace começa a desenvolver seu planejamento estratégico para os próximos 10 anos, visando uma melhor abordagem do aumento da complexidade regulatória do setor. A informação é da nova diretora-executiva da Abrace, Maria Patrícia Arce, que assumiu o cargo no dia 21 de junho. A executiva disse que os pontos que basearão as mudanças estratégicas serão ainda definidos pelo conselho de administração da Abrace. Ela disse que as mudanças visam uma maior profissionalização da associação, com resultados mais efetivos nos trabalhos. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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3 Fundo Eletros busca parceiros para investir em transmissão

Com os superávits nos últimos dois anos e nos três primeiros meses de 2006, o Eletros - fundo de pensão dos funcionários do Sistema Eletrobrás - já discute a formação de consórcios com empresas públicas para disputar oportunidades de negócios no setor energético. Além do leilão de linhas de transmissão, previsto para outubro, a diretoria do fundo visa oportunidades de investimentos na área de geração, a médio e longo prazos. O presidente do fundo, Luiz Limaverde, revelou que os entendimentos envolvem principalmente empresas públicas do sistema Eletrobrás. Limaverde revelou que o objetivo do fundo é alcançar um patamar de rentabilidade em linha com sua meta atuarial, de INPC mais 6%. Enquanto a geração e a distribuição têm se revelado dois setores de maior risco, o segmento de transmissão tem sido considerado mais atrativo principalmente para investidores privados. (Gazeta Mercantil - 23.06.2006)

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4 Novos valores de garantia física para Estação Conversora de Freqüência de Garabi I e II

A Resolução n° 224/06, que estabelece novos valores de garantia física da Estação Conversora de Freqüência de Garabi I e II, da Cien foi aprovada pela diretoria da Aneel. O regulamento redefine os montantes estabelecidos na Portaria MME n° 153/05 após a apuração pelo ONS do não atendimento, pela Estação Conversora dos montantes programados de disponibilidade e de despacho de geração no período entre os dias 31 de março do ano passado e 19 de maio último. O valor da garantia física passa a ser zero MW médio para Garabi I e II até que a Cien comprove a existência de disponibilidade de energia em valores superiores aos montantes redefinidos. O ONS e a CCEE deverão considerar o novo valor como limite de disponibilidade de geração, para fins de elaboração do Programa Mensal de Operação Eletroenergética (PMO) e suas revisões, e de garantia física dos contratos de compra e venda de energia registradas, respectivamente. As empresas compradoras de energia proveniente de importação terão até 30 de junho de 2007 para recompor o lastro para venda de energia, caso tenha sido afetado pelos novos valores de garantia física estabelecidos. (Aneel - 23.06.2006)

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5 Aneel: Furnas, Tractabel e Cien devem recompor lastro

Segundo destacou o diretor da Aneel, Jerson Kelman, em função de uma decisão emitida pela reguladora no passado, o entendimento existente na agência é que Furnas, Tractebel e Cien têm a atribuição de recompor o lastro, sob risco de penalidades. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel, a comercialização de energia por meio da estação conversora envolvia a compra de até 2.200 MW médios por meio das duas conexões. Por Garabi I estava prevista a compra de 1.100 MW, sendo 700 MW de Furnas, 300 MW da Gerasul - hoje Tractebel - e 100 MW pela Cien. O outro contrato, de 1.100 MW (Garabi II), foi assinado com a Cien. Com a crise energética argentina, apurações feitas pelo ONS no ano passado indicaram lastro de apenas 400 MW médios, o que obrigou à Aneel a reduzir a garantia física para este valor. No entanto, em maio deste ano, a estiagem na região Sul obrigou o operador a buscar alternativas de suprimento, entre elas o despacho via Garabi. A interconexão não atendeu à ordem de despacho do ONS, segundo a Aneel. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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6 Presidente da Tractebel fala da dificuldade em recompor lastro

Na avaliação do presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni, a reposição do lastro merece atenção especial por parte da Aneel. Segundo o executivo, as empresas terão dificuldades na recomposição desse lastro no período de um ano, já que a soma da energia contratada por Tractebel e Furnas é de 1.100 MW médios, o que equivale a quase 2 mil MW de capacidade. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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Empresas

1 Cteep: 12 empresas manifestam interesse em participar de leilão

A Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia e a Cesp divulgaram a relação de empresas pré-identificadas que pretendem participar do leilão de privatização da Transmissão Paulista, que acontece no dia 28 de junho na Bovespa. Segundo a lista, 12 empresas estão pré-identificadas. São elas: Alusa Engenharia Ltda, Brascan Brasil Ltda, Empresa Paulista de Investimento em Energia Ltda, FIP Brasil Energia, Interconexión Eléctrica S/A ESP - ISA, Isolux Energia e Participações Ltda, Makelele Participações S/A, Pactual Energia Participações S/A, Pactual Transmissão e Investimentos S/A, PCP Transmissão Participações S/A, T.E.G.S.P.E Empreendimentos e Participações S/A, e Terna Participações S/A. O leilão pretende negociar 50,1% do capital votante da Cteep. A previsão é que a licitação movimente, no mínimo, cerca de R$ 970 milhões. Os recursos serão utilizados para capitalizar a Cesp, que possui dívida de aproximadamente R$ 10 bilhões. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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2 Financiamento do BNDES depende do sucesso do leilão da Cteep

Rafael Quintanilha, analista da corretora Ágora Senior, do Rio, disse que o sucesso do leilão da Cteep também servirá de condição para a liberação de um financiamento do BNDES à Cesp e de emissão de debêntures conversíveis da empresa. "Tudo junto, isso traria cerca de R$ 3 bilhões, reduzindo de forma substancial a dívida, para R$ 7 bilhões, especialmente no curto prazo", disse Quintanilha. A Cesp também solicitou à CVM uma autorização para fazer oferta pública de ações, condicionada ao leilão da Cteep. "A solução financeira para a Cesp atrairá a atenção de muitos investidores que nunca tiveram ações da Cesp. Além disso, em mãos privadas, a unidade de transmissão de energia poderá angariar dinheiro para expansão", afirmou Quintanilha. (Jornal do Commercio - 23.06.2006)

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3 Comprador da Cteep terá que pagar indenização ao estado de SP

Os interessados na aquisição da Cteep devem ser avisados que o comprador da empresa pode ser obrigado a indenizar o Estado de São Paulo por prejuízos causados pela Paulipetro, consórcio paulista de petróleo criado pelo ex-governador Paulo Maluf (1979-82). A decisão é da juíza Márcia Cardoso, da 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, em uma medida cautelar de protesto contra alienação de bens. Segundo estimativas do autor da ação, o valor total atualizado dos prejuízos de São Paulo por conta do Paulipetro pode chegar a US$ 6 bilhões. Com uma eventual confirmação da condenação, os réus terão de solidariamente indenizar o Estado. (Jornal do Commercio - 23.06.2006)

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4 Cesp adia assembléia para tratar de entrada no Nível 1 da Bovespa

A Cesp adiou para o dia 7 de julho a realização da assembléia geral extraordinária para tratar de temas relativos ao processo de reestruturação financeira da companhia. Entre os temas a serem analisados está a adesão da companhia aos requisitos de governança corporativa Nível 1 da Bovespa, a alteração do prazo de mandato de membros do conselho de administração de dois para três anos, e a criação de nova classe preferencial de ações - PNB, além da transformação da classe preferencial atual para PNA. A AGE pretende debater ainda a realização de alterações no estatuto social da empresa para que 20% do conselho de administração seja composto por membros independentes. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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5 Consórcio deve assumir controle da Light em julho

O consórcio Rio Minas Energia Participações (RME), que comprou a Light, ainda não assumiu o controle da distribuidora. A expectativa é de que os trâmites legais sejam concluídos no próximo mês. Só então, representantes das empresas do consórcio - Cemig, Andrade Gutierrez, JLA Participações e Pactual Energia - iniciarão os trabalhos na distribuidora. Alguns cargos já foram divulgados. O presidente da JLA, José Luiz Alqueres, ex-presidente da Eletrobrás, substituirá o ainda presidente da Light, Jean-Pierre Bel. (Eletrosul - 23.06.2006)

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6 Ampla adota sistema pré-pago

A Ampla fez este ano um projeto-piloto de venda de energia pré-paga em prédio com 94 clientes, em São Gonçalo (RJ). A empresa vai estender a oferta do serviço, que é opcional, para mais de 93 mil clientes residenciais com medição eletrônica de consumo de eletricidade em cinco municípios fluminenses (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Duque de Caxias e Magé). A meta da Ampla é que mil clientes devam aderir ao programa até dezembro. Carlos Ewandro Moreira, diretor da Ampla, disse que a empresa analisa reduzir o preço da energia cobrada dos clientes que aderirem ao sistema pré-pago. O tema depende de consulta a Aneel. (Valor Econômico - 23.06.2006)

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7 Adiada votação da proposta de desverticalização da CEEE

A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul adiou para a próxima semana a votação da proposta de emenda constitucional 175/2006, que trata da desverticalização da CEEE. A decisão foi tomada após acordo entre lideranças da Assembléia. O deputado Valdir Andres (PP-RS) projeta a votação da matéria para o dia 29 de junho. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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8 Aneel aprova programa de eficiência energética da Saelpa

A Aneel aprovou o ciclo 2005/2006 dos programas de eficiência energética de duas distribuidoras. Os projetos deverão ser concluídos até 30 de junho de 2007. A Saelpa investirá R$ 1.752.905,49 no programa. Já a Força e Luz Coronel Vivida, do Paraná, aplicará R$ 18.091,40 nos projetos do ciclo. Empresas têm até 30 de junho de 2007 para cumprirem as metas físicas do programa. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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9 Elebrás recorre contra liminar que suspende contrato com Eletrobrás

A Elebrás, responsável pelo projeto de um parque de geração eólica em Tramandaí (RS), vai recorrer contra a liminar da Justiça Federal de Porto Alegre que suspendeu o contrato de venda de energia entre a empresa e a Eletrobrás, firmado em junho de 2004. Segundo o diretor da Elebrás, Roberto Jardim, tanto a Eletrobrás quanto a Advocacia Geral da União (AGU) manifestaram-se a favor da legalidade da operação. (Valor Econômico - 23.06.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-06-2006, o IBOVESPA fechou a 34.316,77 pontos, representando uma baixa de 0,67% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,21 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,60%, fechando a 10.437,51 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,55 ON e R$ 39,50 PNB, baixa de 0,58% e 1,25%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 23-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,30 as ações ON, baixa de 0,59% em relação ao dia anterior e R$ 39,01 as ações PNB, baixa de 1,24% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.06.2006)

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11 Curtas

A Eletronorte foi autorizada a instalar equipamentos nas subestações Pimenta Bueno e Vilhena, empreendimentos de transmissão localizados em Rondônia, pertencentes ao sistema de transmissão 230 kV Ji-Paraná/Pimenta Bueno/Vilhena. (Aneel - 23.06.2006)

A Ampla abriu no dia 22 de junho, chamada pública para aquisição de energia elétrica de empreendimentos de geração distribuída. O fornecimento de 114.092,106 MWh será feito de 1º de julho até 31 de dezembro deste ano. A licitação ocorrerá no dia 28 de junho. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

Os funcionários da Celesc elegeram com 1.717 votos Carlos Alberto Martins para a diretoria comercial da empresa. O executivo ficará responsável pelo planejamento e administração da gestão comercial; pela compra e venda de energia elétrica; e pela gestão de marketing em prestação de serviço de distribuição. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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Leilões

1 Aneel: 115 empresas fizeram depósito de garantias para leilão de energia nova

A Aneel informou que 115 empresas realizaram no dia 21 de junho, o depósito das garantias financeiras ou de proposta e entregaram a documentação para a pré-qualificação para o leilão de energia nova A-3. Segundo a Aneel, do total, 85 são usinas que ainda não têm autorização, ou referem-se a ampliações e importação de energia, além de projetos concedidos até março de 2004 (botox). As outras 30 empresas são distribuidoras, que se apresentaram como compradoras. De acordo com a Aneel, a comissão especial de licitação da agência divulgará no dia 26, a relação de pré-qualificados, após analisar os documentos recebidos. A Aneel salientou que as empresas vencedoras deverão apresentar habilitação jurídica, econômico-financeira e de comprovação de regularidade fiscal no dia 6 de julho, após o leilão. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia em SP cresce 3,6% em maio

O consumo de energia no estado de São Paulo cresceu 3,6% em maio em relação ao mesmo mês de 2005, segundo o boletim informativo da Secretaria estadual de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento. O total de energia distribuída pelas concessionárias foi de 8.809 GWh em maio. O consumo acumulado do ano e nos 12 meses findos em maio, apresentou acréscimos de 5,2% e 4,3%, respectivamente, comparado aos mesmos períodos do ano passado. A classe industrial apresentou em maio acréscimo de 3,2% em relação ao consumo do mesmo mês do ano passado. O segmento comercial teve aumento de 0,8% no consumo no mês em comparação a maio de 2005. A classe residencial registrou acréscimo de 7,2% em maio na comparação com mesmo mês de 2005. O setor transmissão transportou 54.314 GWh até maio, o que representou um acréscimo de 6,5% em relação ao mesmo período de 2005. Já a geração elétrica ficou em 29.091 GWh nos cinco primeiros meses, o que significou um aumento de 1,9% em comparação a 2005. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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2 ONS: Nordeste é o único estado com risco de apagão

Conforme os dados do ONS, o Brasil não deve enfrentar um outro racionamento até 2008, com exceção do Nordeste. Segundo estimativa, naquela região até 2009, o risco de racionamento poderá chegar a 5%. A situação poderá ser contornada caso sejam construídas novas redes de transmissão entre o Norte e o Nordeste. O ONS tem uma previsão que o consumo de energia elétrica suba de 48.600 MW médios em 2006 para cerca de 58.600 MW médios em 2010, tornando o Brasil um dos dez maiores mercados de energia elétrica do mundo. Diante desse quadro, o ONS tem uma previsão do crescimento do PIB, em torno de 4% ao ano e um aumento de 4,8% na oferta de energia. Se houver um aumento maior do PIB, a oferta de energia deverá ser maior, porque há uma relação de causa e efeito entre o PIB e o consumo de eletricidade. (Gazeta Mercantil - 23.06.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,4%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 20 de junho. A usina de Furnas atinge 87% de volume de capacidade. (ONS - 21.06.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 29,3%

A região Sul apresentou alta de 1,1% em relação à última medição, com 29,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 81% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.06.2006)

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5 NE apresenta 92% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2%, o Nordeste está com 92% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 92,3% de volume de capacidade. (ONS - 21.06.2006)

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6 Norte tem 96,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 96,3% apresentando queda de 0,2% em relação ao dia 20 de junho. A usina de Tucuruí opera com 97,2% de volume de armazenamento. (ONS - 21.06.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 ONS quer adiantar termelétrica de Araucária

A Copel apressa as obras para colocar em operação, em agosto, a termelétrica de Araucária, seis meses antes do previsto. A pressa atende a um pedido do ONS para aliviar a carga das hidrelétricas do Sul do país, que retêm nos reservatórios de água apenas 28% da capacidade normal. O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, descartou a ameaça de racionamento, mas considera "preocupante" a situação. No momento, 60% da demanda da carga energética dos três Estados do Sul -cerca de 7.300 MW médios- é suprida pela carga excedente de outras regiões. As hidrelétricas do Sul estão produzindo apenas 1.500 MW em média. Outros 1.000 MW são obtidos em termelétricas locais. Na divisa entre União da Vitória (PR) e Porto União (SC), o rio Iguaçu apresenta a menor vazão dos últimos 70 anos, segundo a Copel. (Folha de São Paulo - 23.06.2006)

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2 Sulgás investe R$ 5,3 mi

A Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) vai investir R$ 5,3 milhões no primeiro ramal de distribuição de gás natural do Vale do Paranhana. A estrutura será inaugurada hoje em Igrejinha. (Zero Hora - 23.06.2006.)

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3 Petrobras sairá da área de distribuição atacadista na Bolívia

A partir do dia 1º de julho, a Petrobras deixará de operar no segmento de distribuição atacadista de gasolina especial e premium e de óleo diesel no mercado boliviano. Em nota oficial, a assessoria de Imprensa da estatal esclarece que garantirá a entrega de combustíveis aos postos do país até o final deste mês e que a medida foi tomada em razão do decreto do presidente Evo Morales, de nacionalizar as reservas de gás e os ativos das companhias estrangeiras do setor naquele país. (Elétrica - 22.06.2006)

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4 Comissão de Minas e Energia quer debater planejamento para o setor de GN

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados pretende realizar audiência pública, com data ainda a ser definida, a fim de debater o planejamento do governo federal para o setor de GN como fonte energética para os próximos dez anos. Com isso, a comissão pretende convocar, entre outros nomes, Silas Rondeau; José Sérgio Gabrielli de Azevedo; e os presidentes da ANP, Gás Natural e Biocombustíveis, Haroldo Lima; da Abrace, Mario Cilento; e da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base, Paulo Godoy. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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5 Novo diretor da ANP é nomeado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou o novo diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível. Nelson Narcíso Filho teve seu nome aprovado em sessão plenária do Senado no dia 20. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)

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Grandes Consumidores

1 Exportação de produtos químicos cresce 37% em maio sobre abril

As exportações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 3,2 bilhões entre os meses de janeiro a maio deste ano e foram 8,7% maiores em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Abiquim. No mês de maio, o Brasil embarcou o equivalente a US$ 792 milhões em produtos químicos, um acréscimo de 37% sobre o mês de abril último. No quinto mês do ano, foram exportadas 912 mil toneladas, volume que representou uma de alta de 59,4% sobre o realizado no mês de abril. Já as importações de produtos químicos foram de US$ 6,1 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, um montante 6,6% maior na comparação ao mesmo período de 2005. O déficit da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 2,9 bilhões nesse período. As importações de produtos químicos cresceram 19,2% e totalizaram US$ 1,3 bilhão no mês de maio. Em volume, foram importadas 1 milhão de toneladas, o que representa uma queda de 20,9% em relação ao mês de abril. Já as exportações brasileiras de resinas termoplásticas cresceram 11,8% nos cinco primeiros meses do ano e atingiram 400,5 mil toneladas. (Gazeta Mercantil - 23.06.2006)

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2 Demanda por eteno deverá mais do que dobrar até 2015

Um estudo sobre o futuro da petroquímica indica que o Brasil deverá acelerar a diversificação de suas fontes de matérias-primas para atender a demanda interna por produtos básicos, como o eteno e o propeno. O trabalho, elaborado pela Abiquim com projeções para os próximos dez anos, sugere a dependência do Brasil nos projetos da Bolívia, de uma segunda expansão da Petroquímica União (PQU) e da unidade de petroquímicos básicos (UPB), patrocinada pela Petrobras em associação com o grupo Ultra. Estes projetos são capazes de elevar a oferta de matérias-primas e produtos petroquímicos e, assim, evitar os déficits previstos para o início da próxima década. A Abiquim projeta um saldo negativo de eteno no período de 2008 e 2011. No caso do propeno, não há previsão para a reversão do déficit, mas ele deve diminuir depois de 2011. Há também pequenas expansões também na Rio Polímeros e a unidade de petroquímicos básicos da Braskem. (Valor Econômico - 23.06.2006)

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3 Energia e distância limitam produção de alumínio no PA

O complexo de alumina/alumínio de Barcarena é o que mais se aproxima de uma cadeia produtiva a partir de um produto mineral no Pará, Estado que vem apresentando forte crescimento industrial, mas cuja produção, liderada pelo extrativismo mineral, é muito pouco verticalizada. Em Barcarena (a 110 km de Belém), estão concentradas três etapas da cadeia do alumínio, iniciada com a extração da bauxita, o minério do alumínio, em Porto Trombetas (noroeste do PA). A Alunorte transforma em alumina a maior parte da bauxita produzida no Estado, mas 80% dela vai para o mercado externo. Parte dos 20% que sobram é transformada em lingotes de alumínio pela Albras e cerca de 10% desse alumínio é industrializado ao lado, na Alubar, uma fábrica de cabos elétricos e vergalhões. "Temos todos os ingredientes para produzir mais alumínio, falta energia elétrica", afirma Luis Jorge Nunes, diretor da Albras. Esse é um gargalo que une a Vale e o governo do Estado no clamor pela usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, obra prevista pelo governo federal, mas complicada do ponto de vista ambiental. (Valor Econômico - 23.06.2006)

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4 Arcelor promete dobrar de tamanho

A siderúrgica Arcelor espera dobrar seu tamanho até 2012, assim que seja consolidada a fusão com a russa Severstal, mas o acordo pode ser afetado por decisão judicial prevista para a semana que vem: a Arcelor, que está tentando proteger-se de proposta no valor de 23,8 bilhões de euros da Mittal Steel, informou os investidores que estaria "perseguindo agressivamente" série de movimentos de consolidação para se tornar a maior siderúrgica do mundo. A Arcelor reiterou o plano de fusão com a companhia russa. A Arcelor deu detalhes sobre os resultados que as duas empresas teriam conjuntamente se elas tivessem passado pela fusão em 2005, como vendas de 46,3 bilhões de euros e Ebitda de 9,1 bilhões de euros. (Jornal do Commercio - 23.06.2006)

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Economia Brasileira

1 BNDES terá critérios de governança corporativa na concessão de crédito

O BNDES pretende adotar em breve critérios de governança corporativa para a concessão de credito a grandes e médias empresas. Pedro Duncan, especialista em governança do banco estatal, disse que haverá exigências mínimas para empresas que buscarem o apoio da instituição, podendo este ser até motivo de veto a qualquer tipo de empréstimo. Também haverá uma classificação das empresas em diferentes graus de governança, a princípio serão quatro, que vão interferir no volume do credito oferecido ou no prazo para sua devolução. Falta ainda definir a metodologia exata que será adotada para a diferenciação dos níveis de governança das tomadoras e, depois disso, a proposta será enviada para a aprovação da presidência do BNDES. Segundo Duncan, os critérios deverão seguir itens de diferenciação definidos pelo Instituto Brasileiro de governança Corporativa. Serão considerados, por exemplo, a estrutura acionaria da empresa, a existência de auditoria independente e gerenciamento e controle de processos, entre outras questões. (Valor Econômico - 23.06.2006)

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2 BNDES destina 30% dos recursos para as pequenas e médias empresas

Cerca de 30% dos recursos do BNDES são destinados ao financiamento de projetos de pequenas e médias empresas. Em 2002, elas recebiam cerca de 20% do total de recursos repassados pela instituição. A informação é do presidente do BNDES, Demian Fiocca. Atualmente, as operações com pequenas e médias empresas representam cerca de 85% do total realizado pelo banco. "Nos últimos três anos, o BNDES reforçou a sua atuação junto a essas empresas. O banco reduziu os juros cobrados sobre o custo de captação de recursos e até certo ponto estimulou, quase posso dizer, empurrou o sistema bancário brasileiro a fazer mais operações com micro, pequenas e médias empresas", afirmou Fiocca. De acordo com ele, o prazo médio das operações do BNDES é de 82 meses, enquanto o prazo médio das operações dos bancos privados é de apenas sete meses. A taxa de inadimplência atualmente é menos de 1% do total de empréstimos. (Gazeta Mercantil - 23.06.2006)

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3 IPCA-15 registra inflação de 0,15% em junho

O IPCA-15 relativo a junho registrou queda de 0,15%. Em maio, o indicador havia apurado inflação de 0,27%, como informou o IBGE. Os preços para cálculo foram coletados de 16 de maio a 12 de junho e comparados com os vigentes de 12 de abril a 15 de maio. Nos seis primeiros meses deste ano, o índice apresenta inflação acumulada de 1,70%. No acumulado dos 12 meses encerrados em junho, a inflação apurada pelo índice alcança 4,03%. Já o IPCA-E registrou inflação de 0,29% no mesmo período. (Valor Econômico - 23.06.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em alta, cotado a R$ 2,250. Às 9h25, a moeda tinha elevação de 0,44%, a R$ 2,247 na compra e a R$ 2,249 na venda. Ontem, o dólar fechou com alta de 0,26%, a R$ 2,237 na compra e R$ 2,2390 na venda, após oscilar entre a máxima de R$ 2,248 e a mínima de R$ 2,232. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$ 1,045 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 23.06.2006)

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Internacional

1 Oferta pública da Galp Energia será lançada em outubro

O ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, afirmou que a oferta pública inicial da Galp Energia vai ser lançada na primeira semana de outubro. Pinho explicitou que será disperso em bolsa pouco menos de 20% do capital da petrolífera portuguesa. A concretização da oferta pública inicial estava dependente da aprovação da legislação que permite a transferência dos ativos de transporte e armazenamento de gás natural e regaseificação da petrolífera para a REN. Também a entrada da REN em bolsa estava dependente da legislação ontem aprovada em conselho de ministros. (Elétrica - 22.06.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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