l IFE: nº 1.834 - 23
de junho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Propostas de metodologias de revisão tarifária incluem manual para Empresa de Referência Um manual
para a abordagem do Modelo de Empresa de Referência foi inserido no conjunto
de propostas de aperfeiçoamento de metodologias para o 2º ciclo de revisão
tarifária que a Aneel colocou em audiência pública. O documento tem o
objetivo de facilitar a compreensão dos cálculos realizados pela agência
para a elaboração dos Modelos relativos a cada concessionária durante
os processos de revisão. (Aneel - 23.06.2006) 2 Abrace inicia planejamento estratégico para os próximos 10 anos A Abrace
começa a desenvolver seu planejamento estratégico para os próximos 10
anos, visando uma melhor abordagem do aumento da complexidade regulatória
do setor. A informação é da nova diretora-executiva da Abrace, Maria Patrícia
Arce, que assumiu o cargo no dia 21 de junho. A executiva disse que os
pontos que basearão as mudanças estratégicas serão ainda definidos pelo
conselho de administração da Abrace. Ela disse que as mudanças visam uma
maior profissionalização da associação, com resultados mais efetivos nos
trabalhos. (Agência Canal Energia - 22.06.2006) 3 Fundo Eletros busca parceiros para investir em transmissão Com os superávits
nos últimos dois anos e nos três primeiros meses de 2006, o Eletros -
fundo de pensão dos funcionários do Sistema Eletrobrás - já discute a
formação de consórcios com empresas públicas para disputar oportunidades
de negócios no setor energético. Além do leilão de linhas de transmissão,
previsto para outubro, a diretoria do fundo visa oportunidades de investimentos
na área de geração, a médio e longo prazos. O presidente do fundo, Luiz
Limaverde, revelou que os entendimentos envolvem principalmente empresas
públicas do sistema Eletrobrás. Limaverde revelou que o objetivo do fundo
é alcançar um patamar de rentabilidade em linha com sua meta atuarial,
de INPC mais 6%. Enquanto a geração e a distribuição têm se revelado dois
setores de maior risco, o segmento de transmissão tem sido considerado
mais atrativo principalmente para investidores privados. (Gazeta Mercantil
- 23.06.2006) 4
Novos valores de garantia física para Estação Conversora de Freqüência
de Garabi I e II 5 Aneel: Furnas, Tractabel e Cien devem recompor lastro Segundo
destacou o diretor da Aneel, Jerson Kelman, em função de uma decisão emitida
pela reguladora no passado, o entendimento existente na agência é que
Furnas, Tractebel e Cien têm a atribuição de recompor o lastro, sob risco
de penalidades. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel,
a comercialização de energia por meio da estação conversora envolvia a
compra de até 2.200 MW médios por meio das duas conexões. Por Garabi I
estava prevista a compra de 1.100 MW, sendo 700 MW de Furnas, 300 MW da
Gerasul - hoje Tractebel - e 100 MW pela Cien. O outro contrato, de 1.100
MW (Garabi II), foi assinado com a Cien. Com a crise energética argentina,
apurações feitas pelo ONS no ano passado indicaram lastro de apenas 400
MW médios, o que obrigou à Aneel a reduzir a garantia física para este
valor. No entanto, em maio deste ano, a estiagem na região Sul obrigou
o operador a buscar alternativas de suprimento, entre elas o despacho
via Garabi. A interconexão não atendeu à ordem de despacho do ONS, segundo
a Aneel. (Agência Canal Energia - 22.06.2006) 6 Presidente da Tractebel fala da dificuldade em recompor lastro Na avaliação
do presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni, a reposição do lastro
merece atenção especial por parte da Aneel. Segundo o executivo, as empresas
terão dificuldades na recomposição desse lastro no período de um ano,
já que a soma da energia contratada por Tractebel e Furnas é de 1.100
MW médios, o que equivale a quase 2 mil MW de capacidade. (Agência Canal
Energia - 22.06.2006)
Empresas 1 Cteep: 12 empresas manifestam interesse em participar de leilão A Câmara
Brasileira de Liquidação e Custódia e a Cesp divulgaram a relação de empresas
pré-identificadas que pretendem participar do leilão de privatização da
Transmissão Paulista, que acontece no dia 28 de junho na Bovespa. Segundo
a lista, 12 empresas estão pré-identificadas. São elas: Alusa Engenharia
Ltda, Brascan Brasil Ltda, Empresa Paulista de Investimento em Energia
Ltda, FIP Brasil Energia, Interconexión Eléctrica S/A ESP - ISA, Isolux
Energia e Participações Ltda, Makelele Participações S/A, Pactual Energia
Participações S/A, Pactual Transmissão e Investimentos S/A, PCP Transmissão
Participações S/A, T.E.G.S.P.E Empreendimentos e Participações S/A, e
Terna Participações S/A. O leilão pretende negociar 50,1% do capital votante
da Cteep. A previsão é que a licitação movimente, no mínimo, cerca de
R$ 970 milhões. Os recursos serão utilizados para capitalizar a Cesp,
que possui dívida de aproximadamente R$ 10 bilhões. (Agência Canal Energia
- 22.06.2006) 2 Financiamento do BNDES depende do sucesso do leilão da Cteep Rafael Quintanilha, analista da corretora Ágora Senior, do Rio, disse que o sucesso do leilão da Cteep também servirá de condição para a liberação de um financiamento do BNDES à Cesp e de emissão de debêntures conversíveis da empresa. "Tudo junto, isso traria cerca de R$ 3 bilhões, reduzindo de forma substancial a dívida, para R$ 7 bilhões, especialmente no curto prazo", disse Quintanilha. A Cesp também solicitou à CVM uma autorização para fazer oferta pública de ações, condicionada ao leilão da Cteep. "A solução financeira para a Cesp atrairá a atenção de muitos investidores que nunca tiveram ações da Cesp. Além disso, em mãos privadas, a unidade de transmissão de energia poderá angariar dinheiro para expansão", afirmou Quintanilha. (Jornal do Commercio - 23.06.2006) 3 Comprador da Cteep terá que pagar indenização ao estado de SP Os interessados
na aquisição da Cteep devem ser avisados que o comprador da empresa pode
ser obrigado a indenizar o Estado de São Paulo por prejuízos causados
pela Paulipetro, consórcio paulista de petróleo criado pelo ex-governador
Paulo Maluf (1979-82). A decisão é da juíza Márcia Cardoso, da 11ª Vara
da Fazenda Pública de São Paulo, em uma medida cautelar de protesto contra
alienação de bens. Segundo estimativas do autor da ação, o valor total
atualizado dos prejuízos de São Paulo por conta do Paulipetro pode chegar
a US$ 6 bilhões. Com uma eventual confirmação da condenação, os réus terão
de solidariamente indenizar o Estado. (Jornal do Commercio - 23.06.2006)
4
Cesp adia assembléia para tratar de entrada no Nível 1 da Bovespa 5 Consórcio deve assumir controle da Light em julho O consórcio
Rio Minas Energia Participações (RME), que comprou a Light, ainda não
assumiu o controle da distribuidora. A expectativa é de que os trâmites
legais sejam concluídos no próximo mês. Só então, representantes das empresas
do consórcio - Cemig, Andrade Gutierrez, JLA Participações e Pactual Energia
- iniciarão os trabalhos na distribuidora. Alguns cargos já foram divulgados.
O presidente da JLA, José Luiz Alqueres, ex-presidente da Eletrobrás,
substituirá o ainda presidente da Light, Jean-Pierre Bel. (Eletrosul -
23.06.2006) 6 Ampla adota sistema pré-pago A Ampla
fez este ano um projeto-piloto de venda de energia pré-paga em prédio
com 94 clientes, em São Gonçalo (RJ). A empresa vai estender a oferta
do serviço, que é opcional, para mais de 93 mil clientes residenciais
com medição eletrônica de consumo de eletricidade em cinco municípios
fluminenses (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Duque de Caxias e Magé).
A meta da Ampla é que mil clientes devam aderir ao programa até dezembro.
Carlos Ewandro Moreira, diretor da Ampla, disse que a empresa analisa
reduzir o preço da energia cobrada dos clientes que aderirem ao sistema
pré-pago. O tema depende de consulta a Aneel. (Valor Econômico - 23.06.2006)
7 Adiada votação da proposta de desverticalização da CEEE A Assembléia
Legislativa do Rio Grande do Sul adiou para a próxima semana a votação
da proposta de emenda constitucional 175/2006, que trata da desverticalização
da CEEE. A decisão foi tomada após acordo entre lideranças da Assembléia.
O deputado Valdir Andres (PP-RS) projeta a votação da matéria para o dia
29 de junho. (Agência Canal Energia - 22.06.2006) 8 Aneel aprova programa de eficiência energética da Saelpa A Aneel aprovou o ciclo 2005/2006 dos programas de eficiência energética de duas distribuidoras. Os projetos deverão ser concluídos até 30 de junho de 2007. A Saelpa investirá R$ 1.752.905,49 no programa. Já a Força e Luz Coronel Vivida, do Paraná, aplicará R$ 18.091,40 nos projetos do ciclo. Empresas têm até 30 de junho de 2007 para cumprirem as metas físicas do programa. (Agência Canal Energia - 22.06.2006) 9 Elebrás recorre contra liminar que suspende contrato com Eletrobrás A Elebrás, responsável pelo projeto de um parque de geração eólica em Tramandaí (RS), vai recorrer contra a liminar da Justiça Federal de Porto Alegre que suspendeu o contrato de venda de energia entre a empresa e a Eletrobrás, firmado em junho de 2004. Segundo o diretor da Elebrás, Roberto Jardim, tanto a Eletrobrás quanto a Advocacia Geral da União (AGU) manifestaram-se a favor da legalidade da operação. (Valor Econômico - 23.06.2006) No pregão
do dia 22-06-2006, o IBOVESPA fechou a 34.316,77 pontos, representando
uma baixa de 0,67% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,21 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,60%, fechando a 10.437,51 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,55 ON e R$ 39,50 PNB,
baixa de 0,58% e 1,25%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 23-06-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 42,30 as ações ON, baixa de 0,59% em relação ao dia
anterior e R$ 39,01 as ações PNB, baixa de 1,24% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 23.06.2006) A Eletronorte foi autorizada a instalar equipamentos nas subestações Pimenta Bueno e Vilhena, empreendimentos de transmissão localizados em Rondônia, pertencentes ao sistema de transmissão 230 kV Ji-Paraná/Pimenta Bueno/Vilhena. (Aneel - 23.06.2006) A Ampla abriu no dia 22 de junho, chamada pública para aquisição de energia elétrica de empreendimentos de geração distribuída. O fornecimento de 114.092,106 MWh será feito de 1º de julho até 31 de dezembro deste ano. A licitação ocorrerá no dia 28 de junho. (Agência Canal Energia - 22.06.2006) Os funcionários da Celesc elegeram com 1.717 votos Carlos Alberto Martins para a diretoria comercial da empresa. O executivo ficará responsável pelo planejamento e administração da gestão comercial; pela compra e venda de energia elétrica; e pela gestão de marketing em prestação de serviço de distribuição. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)
Leilões 1 Aneel: 115 empresas fizeram depósito de garantias para leilão de energia nova A Aneel
informou que 115 empresas realizaram no dia 21 de junho, o depósito das
garantias financeiras ou de proposta e entregaram a documentação para
a pré-qualificação para o leilão de energia nova A-3. Segundo a Aneel,
do total, 85 são usinas que ainda não têm autorização, ou referem-se a
ampliações e importação de energia, além de projetos concedidos até março
de 2004 (botox). As outras 30 empresas são distribuidoras, que se apresentaram
como compradoras. De acordo com a Aneel, a comissão especial de licitação
da agência divulgará no dia 26, a relação de pré-qualificados, após analisar
os documentos recebidos. A Aneel salientou que as empresas vencedoras
deverão apresentar habilitação jurídica, econômico-financeira e de comprovação
de regularidade fiscal no dia 6 de julho, após o leilão. (Agência Canal
Energia - 22.06.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia em SP cresce 3,6% em maio O consumo
de energia no estado de São Paulo cresceu 3,6% em maio em relação ao mesmo
mês de 2005, segundo o boletim informativo da Secretaria estadual de Energia,
Recursos Hídricos e Saneamento. O total de energia distribuída pelas concessionárias
foi de 8.809 GWh em maio. O consumo acumulado do ano e nos 12 meses findos
em maio, apresentou acréscimos de 5,2% e 4,3%, respectivamente, comparado
aos mesmos períodos do ano passado. A classe industrial apresentou em
maio acréscimo de 3,2% em relação ao consumo do mesmo mês do ano passado.
O segmento comercial teve aumento de 0,8% no consumo no mês em comparação
a maio de 2005. A classe residencial registrou acréscimo de 7,2% em maio
na comparação com mesmo mês de 2005. O setor transmissão transportou 54.314
GWh até maio, o que representou um acréscimo de 6,5% em relação ao mesmo
período de 2005. Já a geração elétrica ficou em 29.091 GWh nos cinco primeiros
meses, o que significou um aumento de 1,9% em comparação a 2005. (Agência
Canal Energia - 22.06.2006) 2 ONS: Nordeste é o único estado com risco de apagão Conforme os dados do ONS, o Brasil não deve enfrentar um outro racionamento até 2008, com exceção do Nordeste. Segundo estimativa, naquela região até 2009, o risco de racionamento poderá chegar a 5%. A situação poderá ser contornada caso sejam construídas novas redes de transmissão entre o Norte e o Nordeste. O ONS tem uma previsão que o consumo de energia elétrica suba de 48.600 MW médios em 2006 para cerca de 58.600 MW médios em 2010, tornando o Brasil um dos dez maiores mercados de energia elétrica do mundo. Diante desse quadro, o ONS tem uma previsão do crescimento do PIB, em torno de 4% ao ano e um aumento de 4,8% na oferta de energia. Se houver um aumento maior do PIB, a oferta de energia deverá ser maior, porque há uma relação de causa e efeito entre o PIB e o consumo de eletricidade. (Gazeta Mercantil - 23.06.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,4%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 20 de junho. A usina de Furnas
atinge 87% de volume de capacidade. (ONS - 21.06.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 29,3% A região
Sul apresentou alta de 1,1% em relação à última medição, com 29,3% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 81% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 21.06.2006) 5 NE apresenta 92% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2%, o Nordeste está com 92% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 92,3% de volume de capacidade.
(ONS - 21.06.2006) 6 Norte tem 96,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 96,3% apresentando queda de 0,2%
em relação ao dia 20 de junho. A usina de Tucuruí opera com 97,2% de volume
de armazenamento. (ONS - 21.06.2006)
Gás e Termoelétricas 1 ONS quer adiantar termelétrica de Araucária A Copel apressa as obras para colocar em operação, em agosto, a termelétrica de Araucária, seis meses antes do previsto. A pressa atende a um pedido do ONS para aliviar a carga das hidrelétricas do Sul do país, que retêm nos reservatórios de água apenas 28% da capacidade normal. O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, descartou a ameaça de racionamento, mas considera "preocupante" a situação. No momento, 60% da demanda da carga energética dos três Estados do Sul -cerca de 7.300 MW médios- é suprida pela carga excedente de outras regiões. As hidrelétricas do Sul estão produzindo apenas 1.500 MW em média. Outros 1.000 MW são obtidos em termelétricas locais. Na divisa entre União da Vitória (PR) e Porto União (SC), o rio Iguaçu apresenta a menor vazão dos últimos 70 anos, segundo a Copel. (Folha de São Paulo - 23.06.2006) A Companhia
de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) vai investir R$ 5,3 milhões
no primeiro ramal de distribuição de gás natural do Vale do Paranhana.
A estrutura será inaugurada hoje em Igrejinha. (Zero Hora - 23.06.2006.)
3 Petrobras sairá da área de distribuição atacadista na Bolívia A partir
do dia 1º de julho, a Petrobras deixará de operar no segmento de distribuição
atacadista de gasolina especial e premium e de óleo diesel no mercado
boliviano. Em nota oficial, a assessoria de Imprensa da estatal esclarece
que garantirá a entrega de combustíveis aos postos do país até o final
deste mês e que a medida foi tomada em razão do decreto do presidente
Evo Morales, de nacionalizar as reservas de gás e os ativos das companhias
estrangeiras do setor naquele país. (Elétrica - 22.06.2006) 4 Comissão de Minas e Energia quer debater planejamento para o setor de GN A Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados pretende realizar audiência
pública, com data ainda a ser definida, a fim de debater o planejamento
do governo federal para o setor de GN como fonte energética para os próximos
dez anos. Com isso, a comissão pretende convocar, entre outros nomes,
Silas Rondeau; José Sérgio Gabrielli de Azevedo; e os presidentes da ANP,
Gás Natural e Biocombustíveis, Haroldo Lima; da Abrace, Mario Cilento;
e da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base, Paulo
Godoy. (Agência Canal Energia - 22.06.2006) 5 Novo diretor da ANP é nomeado O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou o novo diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível. Nelson Narcíso Filho teve seu nome aprovado em sessão plenária do Senado no dia 20. (Agência Canal Energia - 22.06.2006)
Grandes Consumidores 1 Exportação de produtos químicos cresce 37% em maio sobre abril As exportações
brasileiras de produtos químicos somaram US$ 3,2 bilhões entre os meses
de janeiro a maio deste ano e foram 8,7% maiores em comparação ao mesmo
período do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Abiquim. No
mês de maio, o Brasil embarcou o equivalente a US$ 792 milhões em produtos
químicos, um acréscimo de 37% sobre o mês de abril último. No quinto mês
do ano, foram exportadas 912 mil toneladas, volume que representou uma
de alta de 59,4% sobre o realizado no mês de abril. Já as importações
de produtos químicos foram de US$ 6,1 bilhões nos cinco primeiros meses
do ano, um montante 6,6% maior na comparação ao mesmo período de 2005.
O déficit da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 2,9 bilhões
nesse período. As importações de produtos químicos cresceram 19,2% e totalizaram
US$ 1,3 bilhão no mês de maio. Em volume, foram importadas 1 milhão de
toneladas, o que representa uma queda de 20,9% em relação ao mês de abril.
Já as exportações brasileiras de resinas termoplásticas cresceram 11,8%
nos cinco primeiros meses do ano e atingiram 400,5 mil toneladas. (Gazeta
Mercantil - 23.06.2006) 2 Demanda por eteno deverá mais do que dobrar até 2015 Um estudo
sobre o futuro da petroquímica indica que o Brasil deverá acelerar a diversificação
de suas fontes de matérias-primas para atender a demanda interna por produtos
básicos, como o eteno e o propeno. O trabalho, elaborado pela Abiquim
com projeções para os próximos dez anos, sugere a dependência do Brasil
nos projetos da Bolívia, de uma segunda expansão da Petroquímica União
(PQU) e da unidade de petroquímicos básicos (UPB), patrocinada pela Petrobras
em associação com o grupo Ultra. Estes projetos são capazes de elevar
a oferta de matérias-primas e produtos petroquímicos e, assim, evitar
os déficits previstos para o início da próxima década. A Abiquim projeta
um saldo negativo de eteno no período de 2008 e 2011. No caso do propeno,
não há previsão para a reversão do déficit, mas ele deve diminuir depois
de 2011. Há também pequenas expansões também na Rio Polímeros e a unidade
de petroquímicos básicos da Braskem. (Valor Econômico - 23.06.2006) 3 Energia e distância limitam produção de alumínio no PA O complexo
de alumina/alumínio de Barcarena é o que mais se aproxima de uma cadeia
produtiva a partir de um produto mineral no Pará, Estado que vem apresentando
forte crescimento industrial, mas cuja produção, liderada pelo extrativismo
mineral, é muito pouco verticalizada. Em Barcarena (a 110 km de Belém),
estão concentradas três etapas da cadeia do alumínio, iniciada com a extração
da bauxita, o minério do alumínio, em Porto Trombetas (noroeste do PA).
A Alunorte transforma em alumina a maior parte da bauxita produzida no
Estado, mas 80% dela vai para o mercado externo. Parte dos 20% que sobram
é transformada em lingotes de alumínio pela Albras e cerca de 10% desse
alumínio é industrializado ao lado, na Alubar, uma fábrica de cabos elétricos
e vergalhões. "Temos todos os ingredientes para produzir mais alumínio,
falta energia elétrica", afirma Luis Jorge Nunes, diretor da Albras. Esse
é um gargalo que une a Vale e o governo do Estado no clamor pela usina
hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, obra prevista pelo governo federal,
mas complicada do ponto de vista ambiental. (Valor Econômico - 23.06.2006)
4 Arcelor promete dobrar de tamanho A siderúrgica
Arcelor espera dobrar seu tamanho até 2012, assim que seja consolidada
a fusão com a russa Severstal, mas o acordo pode ser afetado por decisão
judicial prevista para a semana que vem: a Arcelor, que está tentando
proteger-se de proposta no valor de 23,8 bilhões de euros da Mittal Steel,
informou os investidores que estaria "perseguindo agressivamente" série
de movimentos de consolidação para se tornar a maior siderúrgica do mundo.
A Arcelor reiterou o plano de fusão com a companhia russa. A Arcelor deu
detalhes sobre os resultados que as duas empresas teriam conjuntamente
se elas tivessem passado pela fusão em 2005, como vendas de 46,3 bilhões
de euros e Ebitda de 9,1 bilhões de euros. (Jornal do Commercio - 23.06.2006)
Economia Brasileira 1 BNDES terá critérios de governança corporativa na concessão de crédito O BNDES pretende adotar em breve critérios de governança corporativa para a concessão de credito a grandes e médias empresas. Pedro Duncan, especialista em governança do banco estatal, disse que haverá exigências mínimas para empresas que buscarem o apoio da instituição, podendo este ser até motivo de veto a qualquer tipo de empréstimo. Também haverá uma classificação das empresas em diferentes graus de governança, a princípio serão quatro, que vão interferir no volume do credito oferecido ou no prazo para sua devolução. Falta ainda definir a metodologia exata que será adotada para a diferenciação dos níveis de governança das tomadoras e, depois disso, a proposta será enviada para a aprovação da presidência do BNDES. Segundo Duncan, os critérios deverão seguir itens de diferenciação definidos pelo Instituto Brasileiro de governança Corporativa. Serão considerados, por exemplo, a estrutura acionaria da empresa, a existência de auditoria independente e gerenciamento e controle de processos, entre outras questões. (Valor Econômico - 23.06.2006) 2 BNDES destina 30% dos recursos para as pequenas e médias empresas Cerca de 30% dos recursos do BNDES são destinados ao financiamento de projetos de pequenas e médias empresas. Em 2002, elas recebiam cerca de 20% do total de recursos repassados pela instituição. A informação é do presidente do BNDES, Demian Fiocca. Atualmente, as operações com pequenas e médias empresas representam cerca de 85% do total realizado pelo banco. "Nos últimos três anos, o BNDES reforçou a sua atuação junto a essas empresas. O banco reduziu os juros cobrados sobre o custo de captação de recursos e até certo ponto estimulou, quase posso dizer, empurrou o sistema bancário brasileiro a fazer mais operações com micro, pequenas e médias empresas", afirmou Fiocca. De acordo com ele, o prazo médio das operações do BNDES é de 82 meses, enquanto o prazo médio das operações dos bancos privados é de apenas sete meses. A taxa de inadimplência atualmente é menos de 1% do total de empréstimos. (Gazeta Mercantil - 23.06.2006) 3
IPCA-15 registra inflação de 0,15% em junho O dólar
comercial abriu em alta, cotado a R$ 2,250. Às 9h25, a moeda tinha elevação
de 0,44%, a R$ 2,247 na compra e a R$ 2,249 na venda. Ontem, o dólar fechou
com alta de 0,26%, a R$ 2,237 na compra e R$ 2,2390 na venda, após oscilar
entre a máxima de R$ 2,248 e a mínima de R$ 2,232. De acordo com agentes
no mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$ 1,045 bilhão.
(O Globo Online e Valor Online - 23.06.2006)
Internacional 1 Oferta pública da Galp Energia será lançada em outubro O ministro
da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, afirmou que a oferta pública
inicial da Galp Energia vai ser lançada na primeira semana de outubro.
Pinho explicitou que será disperso em bolsa pouco menos de 20% do capital
da petrolífera portuguesa. A concretização da oferta pública inicial estava
dependente da aprovação da legislação que permite a transferência dos
ativos de transporte e armazenamento de gás natural e regaseificação da
petrolífera para a REN. Também a entrada da REN em bolsa estava dependente
da legislação ontem aprovada em conselho de ministros. (Elétrica - 22.06.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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