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IFE: nº 1.832 - 21 de junho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Fundo tecnológico do BNDES vai investir em projetos de energia renovável
2 Aneel aprova regras de comercialização para contratos por disponibilidade
3 Câmara discute cobrança de ISS para concessionárias de serviço público
4 Câmara analisa projeto que isenta desempregados do pagamento de conta de luz
5 Centro de referência no Acre prioriza fontes renováveis
6 Curtas

Empresas
1 Copel aplicará reajuste médio de 5,12% nas tarifas
2 Cataguazes-Leopoldina reajustará tarifas em 19,43% em média
3 Aneel aprova reajuste tarifário da Cenf
4 Celesc consegue decisões favoráveis na Justiça sobre apagão de 2003
5 Energipe e Saelpa planejam lançar US$ 250 mi em bônus
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: MME define montantes de garantia física de PCHs
2 Leilão de energia nova: EPE atualiza relação de empreendimentos habilitados
3 Leilão de energia nova: EPE disponibiliza valores de COP e CEC

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia no país teve aumento de 3,9% no primeiro quadrimestre
2 Consumo de energia tem aumento de 1,9% em abril
3 Consumo industrial teve aumento de 2,1% em abril

4
Vazamento aumenta defluência do reservatório de Campos Novos
5
Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81%
6
Sul: nível dos reservatórios está em 27,1%
7
NE apresenta 92,4% de capacidade armazenada
8
Norte tem 97,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras projeta economia de US$ 240 mi com H-Bio
2 CNEN coordena proposta para revisão do Programa Nuclear Brasileiro

Grandes Consumidores
1 Siderúrgicas chinesas aceitam reajuste de 19% para preço do minério de ferro
2 CVRD: acordo ratifica reajuste de 19% para 2006
3 CSN retoma produção no alto-forno 3
4 Novelis redefine suas prioridades no Brasil

Economia Brasileira
1 Meirelles: Brasil está crescendo mais rápido
2 BNDES: exportações brasileiras subiram 16% ao ano de 2000 a 2005

3 IPCA pode fechar ano abaixo da meta de inflação, segundo especialistas
4 Meirelles defende manutenção de meta atual para o IPCA
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EIA: consumo mundial de energia crescerá 71% até 2030
2 EIA prevê queda da participação do petróleo no cenário mundial
3 ENI alerta sobre nova crise de gás

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Fundo tecnológico do BNDES vai investir em projetos de energia renovável

O BNDES aprovou a criação do Fundo Tecnológico (Funtec), com recursos não reembolsáveis, destinado a investir nas áreas consideradas de fronteira tecnológica. O Funtec apoiará projetos de energia renovável proveniente da biomassa, sobretudo etanol; softwares, semicondutores e soluções biotecnológicas voltados para o equacionamento de problemas associados ao desenvolvimento da agropecuária brasileira; e medicamentos e insumos para doenças neglicenciadas e fármacos obtidos por biotecnologia avançada. O novo fundo terá patrimônio de R$ 153 milhões e beneficiará instituições tecnológicas e de apoio ao desenvolvimento tecnológico. (Gazeta Mercantil - 21.06.2006)

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2 Aneel aprova regras de comercialização para contratos por disponibilidade

A Aneel aprovou, no dia 20 de junho, as regras de comercialização de energia elétrica relativas aos contratos por disponibilidade, resultantes de leilões de energia nova. As regras foram analisadas na audiência pública 040/2005, na modalidade intercâmbio documental. Segundo a Aneel, as regras de comercialização estabelecem condições como modelagem de ativos de agentes e de contratos, penalidades e ressarcimentos por insuficiência de garantia física e encargos de serviços do sistema, entre outros pontos. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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3 Câmara discute cobrança de ISS para concessionárias de serviço público

A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei complementar 332/06, do deputado Max Rosenmann, que pretende taxar serviços prestados por meio de concessão. A proposta acrescenta novos itens à lista de serviços tributados pelo ISS constantes no Decreto-Lei 406/68. De acordo com o projeto, passarão a pagar ISS os serviços: locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não de postes, cabos e fios de transmissão de luz elétrica. Quando os serviços forem prestados em mais de um município, a base de cálculo para o imposto será proporcional à extensão dos cabos e fios, ou ao número de postes existentes em cada cidade, com alíquota máxima prevista para 5%. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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4 Câmara analisa projeto que isenta desempregados do pagamento de conta de luz

Os parlamentares analisam o projeto de lei 6.737/06, do deputado Carlos Souza, que isenta trabalhadores desempregados do pagamento de tarifas mensais de serviços públicos, como água e luz, até os limites mínimos de consumo. No caso de energia elétrica, esse limite será de até 220 kWh por mês. A isenção será concedida durante o período máximo de seis meses, com apresentação de requerimento mensal à companhia local de água ou energia elétrica, acompanhada de documentação exigida. A proposta beneficia os trabalhadores desempregados que tenham filhos de até 7 anos de idade ou que mantenham em casa pessoa com idade acima de 65 anos. Pessoas com deficiência, desde que sejam impedidas de exercer atividades profissionais, também são beneficiadas pelo projeto de lei. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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5 Centro de referência no Acre prioriza fontes renováveis

O Centro de Referência de Energia de Fontes Renováveis, inaugurado semana passada no Acre, vai explorar alternativas energéticas para o estado e de atendimento às comunidades isoladas ainda sem acesso à energia. "Nosso objetivo é explorar as fontes renováveis disponíveis no estado, pois temos uma grande riqueza e devemos utilizá-la", afirmou Nadma Farias Kunrath, gerente do Centro de Referência. O principal projeto em desenvolvimento pela instituição é o de fabricação de biodiesel para geração de energia em comunidades isoladas. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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6 Curtas

O Prêmio Eletrobrás/Procel, concedido às indústrias, órgãos públicos e profissionais que desenvolvem ações e projetos voltados para a economia de energia, recebe inscrições até o dia 15 de agosto. Os interessados podem se inscrever através do site www.eletrobras.com/procel e pelo e-mail procel.premio@eletrobras.com . (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

Domicílios de aldeias dos municípios de Eldorado e Amambaí serão beneficiados com energia elétrica do Programa Luz Para Todos. O lançamento das obras de eletrificação, que atenderá 455 casas, será realizado no dia 21. O projeto tem investimento de R$ 1,9 milhão, com obras realizadas pela concessionária Enersul. (Elétrica - 20.06.2006)

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Empresas

1 Copel aplicará reajuste médio de 5,12% nas tarifas

A Aneel autorizou nesta terça-feira, 20 de junho, reajuste médio de 5,12% nas tarifas da Copel Distribuição. Segundo a diretoria da Aneel, o reajuste será válido a partir de 24 de junho. Os consumidores de baixa tensão terão reajuste negativo de 12,71%. Já os clientes ligados à alta tensão terão aumento de 1,44%. A Copel havia pleiteado a Aneel inicialmente índice de 11,15%, reduzindo posteriormente o percentual para 6,82%. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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2 Cataguazes-Leopoldina reajustará tarifas em 19,43% em média

A Aneel autorizou nesta terça-feira, 20 de junho, reajuste médio de 19,43% nas tarifas da Cataguazes-Leopoldina. Segundo a diretoria da Aneel, o reajuste será retroativo a 18 de junho. Os consumidores de baixa tensão terão reajuste de 13,94%, enquanto os de alta tensão terão aumento de 23,67% nas faturas de energia. Segundo explicou a área técnica, na reunião semanal da diretoria realizada hoje, a percepção de que os índices estão elevados ocorrem em função do diferimento da revisão tarifária realizada em 2004. Na composição do reajuste médio, o diferimento corresponde a 6%. A Cataguazes havia pleiteado a Aneel índice de 22,74%. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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3 Aneel aprova reajuste tarifário da Cenf

A Aneel aprovou no dia 20 de junho, o reajuste médio de 6,08% para as tarifas da Cenf. Segundo a diretoria da Aneel, o reajuste equivale a - 4,26% de índice de reajuste, mais 10,33% de componentes financeiros externos à tarifa. A Cenf pleiteou reajuste contratual de 2,35%. O reajuste, retroativo a 18 de junho, será de - 8,49% para os consumidores de baixa tensão e de 9,14% para a alta tensão. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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4 Celesc consegue decisões favoráveis na Justiça sobre apagão de 2003

A Celesc anunciou no dia 20 de junho, que conseguiu decisões favoráveis na Justiça contra ações movidas por clientes prejudicados no apagão do final de 2003. Duas ações indenizatórias foram consideradas improcendentes pelo juiz Guilherme Nunes Born, da 4ª Vara Cível. Outras duas ações foram parcialmente rejeitadas; em uma houve redução da indenização e na outra, danos morais não foram concedidos. O juiz considerou que não se pode recompensar expectativa - não comprovada - de lucros futuros. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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5 Energipe e Saelpa planejam lançar US$ 250 mi em bônus

A Energipe e a Saelpa, ambas do Sistema Cataguazes-Leopoldina, planejam lançar no exterior US$ 250 milhões em bônus de dez anos, segundo fontes próximas à operação informaram à DowJones Newswires. As empresas haviam anunciado o lançamento, em maio, de bônus perpétuos - mas adiaram devido ao aumento da volatilidade no mercado externo. (Gazeta Mercantil - 21.06.2006)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-06-2006, o IBOVESPA fechou a 33.632,14 pontos, representando uma baixa de 0,78% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,73%, fechando a 10.411,43 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,69 ON e R$ 39,35 PNB, baixa de 0,74% e 0,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 21-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,00 as ações ON, baixa de 1,66% em relação ao dia anterior e R$ 38,75 as ações PNB, baixa de 1,52% em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.06.2006)

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7 Curtas

Com o objetivo de incentivar o uso racional da energia elétrica em empresas de todos os tamanhos, será realizado no dia 21, em Bauru, o 4.º seminário Gestão Energética Empresarial, promovido pela CPFL em parceria com a diretoria regional da Fiesp. O público-alvo do evento são gestores industriais interessados em ações voltadas à capacitação em eficiência energética nos processos produtivos. (Elétrica - 20.06.2006)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: MME define montantes de garantia física de PCHs

O MME mandou para publicação no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 143, que define os montantes da garantia física dos empreendimentos PCH Ouro, Posse, Pedra do Garrafão, São Domingos II, Barra Escondida, Pirapetinga, Pezzi e Santa Gabriela para o próximo leilão de energia elétrica (A-3), a ser realizado no dia 29 de junho. (APMPE - 21.06.2006)

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2 Leilão de energia nova: EPE atualiza relação de empreendimentos habilitados

A EPE atualizou o número de empreendimentos habilitados para o leilão de energia nova que acontece no dia 29 de junho. Segundo a EPE, 110 empreendimentos estão habilitadas a participar da licitação. O número envolve as 102 usinas que já tinham obtido habilitação definitiva e mais oito empreendimentos que tinham qualificação condicionada. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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3 Leilão de energia nova: EPE disponibiliza valores de COP e CEC

A EPE disponibilizou os valores de Custo Variável de Operação (COP) e Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos empreendimentos para a participação no leilão A-3. Os empreendedores habilitados deverão obter esses valores na própria EPE, no horário comercial. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia no país teve aumento de 3,9% no primeiro quadrimestre

Segundo dados divulgados pela EPE, o consumo de energia elétrica no primeiro quadrimestre deste ano foi 3,9% maior que o registrado em igual período do ano passado. O consumo de energia elétrica registrado em abril foi o principal responsável pelo resultado, que passou de 4,5% nos primeiros três meses para 3,9% entre janeiro e abril. Entre janeiro e abril, o consumo foi de 115.577 GWh, contra 111.256 GWh registrados em igual período de 2005. De acordo com a EPE, duas variáveis influíram no desempenho moderado do consumo no mês de abril: o número de dias úteis do mês, menor que o de abril do ano passado e as baixas temperaturas registradas nas capitais influenciaram os consumos residencial e industrial. (Jornal do Commercio - 21.06.2006)

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2 Consumo de energia tem aumento de 1,9% em abril

O consumo brasileiro de energia elétrica subiu apenas 1,9% em abril na comparação com o mesmo período de 2005, o que significou forte redução no ritmo de crescimento em relação aos resultados verificados em fevereiro e março, quando a demanda mensal havia registrado aumento de 5% e 6%, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 21.06.2006)

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3 Consumo industrial teve aumento de 2,1% em abril

A classe industrial registrou aumento de 2,1% em abril, em relação ao mesmo período do ano passado, mas recuo de 1,7% na comparação com março. No acumulado de janeiro a abril, a taxa de crescimento na indústria ficou em 2,9%. O segmento residencial fechou o mês com elevação de 1,1% ante abril de 2005 e uma queda de 2,3% frente a março. Nesse mês, o número de consumidores residenciais atendidos pelas distribuidoras alcançou 48,9 milhões. No acumulado de janeiro a abril, a demanda de energia no setor cresceu 3,6%. A classe comercial fechou abril com uma taxa de crescimento de 3% sobre o mesmo mês do ano passado. No entanto, o consumo comercial ficou bem abaixo dos percentuais de crescimento registrados nos meses de fevereiro (10,4%) e março (7,1%). (Gazeta Mercantil - 21.06.2006)

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4 Vazamento aumenta defluência do reservatório de Campos Novos

A hidrelétrica de Campos Novos apresentou significativa defluência em seu reservatório no dia 19 de junho. A usina já vinha apresentando vazão de 124 m3 por segundo, mas a vazão ultrapassou os 3 mil m3 por segundo, na segunda-feira (19/06), provocando um rápido esvaziamento do reservatório, de acordo com Ênio Schneider, diretor da Enercan, consórcio responsável pelo empreendimento. A suspeita é de vazamento no segundo túnel de desvio, mas em vãos diferentes do primeiro. Com o segundo vazamento e o esvaziamento do reservatório, a Enercan fará um trabalho diretamente no local para detectar e corrigir o problema. Segundo o executivo, Machadinho não está gerando energia porque a capacidade de armazenamento é praticamente nula. Com a medida, o reservatório de Machadinho deverá atingir 90% de sua capacidade de armazenamento. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)

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5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 18 de junho. A usina de Furnas atinge 87,6% de volume de capacidade. (ONS - 19.06.2006)

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6 Sul: nível dos reservatórios está em 27,1%

A região Sul apresentou queda de 0,1% em relação à última medição, com 27,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 23,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.06.2006)

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7 NE apresenta 92,4% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3%, o Nordeste está com 92,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 92,7% de volume de capacidade. (ONS - 19.06.2006)

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8 Norte tem 97,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 97,1% apresentando queda de 0,4% em relação ao dia 17 de junho. A usina de Tucuruí opera com 98% de volume de armazenamento. (ONS - 19.06.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras projeta economia de US$ 240 mi com H-Bio

A Petrobras lançou ontem o H-Bio, um óleo diesel obtido a partir de óleo vegetal e diesel mineral. Ainda em fase de testes e sem custo de referência para o mercado revelado pela empresa, o produto chega ao mercado ainda neste ano. Postos da BR Distribuidora da região de Belo Horizonte (MG) serão os primeiros a receber o produto, com 1% do volume total de diesel distribuído na região. A Petrobras projeta economia de US$ 240 milhões, para 2008, com a redução de 25% do volume de diesel importado hoje. Para isso, serão necessários 425 mil metros cúbicos de óleo vegetal na mistura. A Petrobras está investindo US$ 38 milhões na obtenção do H-Bio. (Folha de São Paulo - 21.06.2006)

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2 CNEN coordena proposta para revisão do Programa Nuclear Brasileiro

O governo federal deverá apreciar uma proposta de revisão do Programa Nuclear Brasileiro, elaborada pelas instituições da área e sob coordenação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão vinculado ao Ministério de Ciências e Tecnologia. A informação é do presidente da CNEN, Odair Dias Gonçalves. Segundo o presidente da CNEN, foi incluída na proposta encaminhada ao governo a possibilidade de exportação do primeiro composto obtido no processamento do urânio. A perspectiva de exportação de urânio enriquecido foi reforçada depois que a INB anunciou que a produção do minério deve triplicar nos próximos três anos, passando de 400 toneladas/ano para 1,2 mil toneladas/ano. (Gazeta Mercantil - 21.06.2006)

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Grandes Consumidores

1 Siderúrgicas chinesas aceitam reajuste de 19% para preço do minério de ferro

A líder das siderúrgicas chinesas Baosteel Group fechou ontem acordo de preço do minério de ferro com a mineradora australiana BHP Billiton, acatando reajuste de 19%, idêntico ao já acertado com as usinas européias e de outros países asiáticos. O próximo passo é a Baosteel assinar com a Companhia Vale do Rio Doce e a sul africana Rio Tinto, o que pode acontecer nas próximas 48 horas, conforme previu Liu Yongshun, principal negociador da Baosteel. (Valor Econômico - 21.06.2006)

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2 CVRD: acordo ratifica reajuste de 19% para 2006

A Companhia Vale do Rio Doce informou, através de sua assessoria, que estava "contente" com o acordo entre a BHP Billiton e os chineses, mas que ainda não havia acertado oficialmente com a China. Para a mineradora brasileira, porém, o acordo firmado com a BHP Billiton ratifica o reajuste de preços para este ano, de 19%, o segundo maior da história das negociações. A maior alta, de 71,5 %, aconteceu no ano passado. (Valor Econômico - 21.06.2006)

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3 CSN retoma produção no alto-forno 3

A CSN reiniciará a produção no alto-forno 3 nesta sexta-feira (23/06), informou a assessoria da empresa. O equipamento estava em reforma há cinco meses, após acidente. O equipamento fornece 60% do ferro-gusa para a produção anual de cerca de 6 milhões de toneladas de aço pela CSN. Para garantir o fornecimento aos clientes, a siderúrgica comprou placas de aço, matéria-prima para os produtos laminados, no mercado internacional. O reparo custou pouco mais de US$ 50 milhões, de acordo com a assessoria. A parada do alto-forno da CSN teve impacto sobre a produção brasileira de aço, que recuou 10% nos cinco primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2005, para 12,1 milhões de toneladas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia. (Jornal do Commercio - 21.06.2006)

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4 Novelis redefine suas prioridades no Brasil

O executivo Brian Sturgell - ex-vice-presidente mundial da Alcan - cuidará do processo de reestruturação da americana Novelis. Entre as tarefas de Sturgell, estão um plano de venda de ativos e a tentativa de sofisticar a linha de produtos e serviços. A venda de ativos da Novelis tem como objetivo amenizar a dívida herdada da cisão, da ordem de US$ 2,9 bilhões. No Brasil, a empresa cogita se desfazer das unidades de alumínio primário de Aratu, na Bahia, e da usina integrada em Ouro Preto. "As operações brasileiras são as únicas que ainda dispõem de fontes próprias de mineral", afirmou Sturgell. "Temos a intenção de fazer acordos de fornecimento de longo prazo com o comprador das jazidas". A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do grupo Votorantim, e a americana Alcoa figuram entre os interessados. Também podem ser colocadas à venda participações da Novelis na área de energia e os 25% da Petrocoque, empresa ligada a Petrobras, em Cubatão, que produz coque calcinado. Os novos investimentos devem se concentrar na unidade de Pindamonhangaba, considerada uma "jóia da coroa" em termos tecnológicos e de volume de produção. (Valor Econômico - 21.06.2006)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: Brasil está crescendo mais rápido

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendeu a política econômica adotada nos últimos meses e avaliou que as decisões recentes têm sido acertadas. Segundo ele, a média do crescimento do PIB brasileiro entre 1999 e 2003 foi de 1,8%, mas, entre 2004 e 2006, a expansão econômica ganhou força e deve ficar em 3,7%, de acordo com as projeções do BC. "A taxa de crescimento praticamente dobrou nos últimos anos", enfatizou. "E os ganhos da estabilização superam os custos", completou. Em sessão de prestação de contas na Comissão Mista de Orçamento, na Câmara dos Deputados, Meirelles apresentou uma série de dados para sustentar a tese de maior robustez econômica. "Os números mostram o acerto do País ao procurar a estabilidade da economia", disse exibindo o comportamento da produção industrial nos últimos anos. (Gazeta Mercantil - 21.06.2006)

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2 BNDES: exportações brasileiras subiram 16% ao ano de 2000 a 2005

O crescimento das exportações entre 2000 e 2005, em torno de 16% ao ano, mostra que as empresas brasileiras souberam aproveitar o período de crescimento do comércio internacional, pois houve forte aumento das vendas externas em volume, e não apenas um aumento de receita por conta de mudanças nos preços relativos. A conclusão é de estudo publicado na primeira edição do Boletim da SAE, a recém-criada Secretaria de Assuntos Econômicos (SAE) do BNDES. O boletim é elaborado pelo economista Ernani Torres e uma equipe de 13 economistas. Segundo Fernando Pimentel Puga, assessor da presidência do BNDES e autor do trabalho, nesses seis anos as vendas externas do país cresceram US$ 63 bilhões (de US$ 55 bilhões para US$ 111 bilhões), ou 114% no acumulado. "Caso tivessem crescido à mesma taxa das exportações mundiais, de 60%, teriam tido aumento de apenas US$ 33 bilhões", afirma Puga. (Valor Econômico - 21.06.2006)

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3 IPCA pode fechar ano abaixo da meta de inflação, segundo especialistas

O IPCA deve fechar o ano abaixo do centro da meta de inflação, de 4,5% - ao que tudo indica mais próximo de 4%. A dinâmica das cotações de alimentos e do álcool combustível tem surpreendido favoravelmente os analistas nas últimas semanas, o que derrubou as estimativas do mercado para 4,17%. "As expectativas para 2006 tendem a seguir em baixa, porque são muito influenciadas pela inflação corrente, que tem ficado abaixo do projetado", diz a economista Tatiana Pinheiro, do ABN Amro. O economista Adriano Lopes, do Unibanco, revisou sua estimativa para o IPCA no ano, de 4,4% para 4,1%, em boa parte devido à expectativa de que o indicador fechará junho estável - antes, sua projeção era variação de 0,25%. A alta do dólar, de R$ 2,05 para a casa dos R$ 2,20 a R$ 2,30, não o preocupa, pois ele acredita que as empresas não formaram preços com base no câmbio de R$ 2,05. Os economistas do Credit Suisse mantêm a previsão de uma queda de 0,05% do IPCA em junho e uma taxa de 4% no ano. (Valor Econômico - 21.06.2006)

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4 Meirelles defende manutenção de meta atual para o IPCA

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, entende que a queda de expectativas inflacionárias detectada pelas pesquisas da instituição junto ao mercado não justifica mexer em metas já fixadas para a variação do IPCA. Ele defendeu ontem que a política monetária continue a ter como alvo uma inflação anual de 4,5%, em 2006 e 2007. A diretriz da política monetária para 2008 será oficialmente definida no próximo dia 28, durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). (Valor Econômico - 21.06.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em alta, cotado a R$ 2,249. Às 9h31, a moeda apresentava ligeira elevação, de 0,04%, a R$ 2,245 na compra e a R$ na 2,247 venda. Ontem, o dólar caiu 0,39%, a R$ 2,244 na compra e R$ 2,246 na venda. Ao longo do dia, a moeda atingiu R$ 2,27 no maior preço e R$ 2,2410 no menor valor. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou US$ 1,22 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 21.06.2006)

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Internacional

1 EIA: consumo mundial de energia crescerá 71% até 2030

O governo americano revisou sua projeção dos preços mundiais de petróleo para as próximas duas décadas, em decorrência de uma forte demanda dos países em desenvolvimento e do fato de as nações ricas em petróleo investirem menos em capacidade de produção. Apesar disso, o robusto crescimento econômico levará a uma alta de 71% do consumo mundial de energia entre 2003 e 2030, segundo projeções da Administração de Informações de Energia (EIA). Com uma maior demanda da Ásia, América Latina, África e Oriente Médio, a agência de estatísticas do Departamento de Energia dos EUA acredita que o consumo de energia no mundo crescerá de 421 quatrilhões de BTUs em 2003 para 722 quatrilhões em 2030. Quando observado o crescimento do consumo de energia por região, os EUA lideram a guinada, passando dos 118 quatrilhões de BTUs em 2003 para 166 quatrilhões em 2030. Na Europa, a variação é de 78 quatrilhões de BTUs para 94 quatrilhões; Ásia passará de 37 quatrilhões de BTUs para 48 quatrilhões e a América do Sul de 21 quatrilhões de BTUs para 46 quatrilhões. Esse cenário será impulsionado, sobretudo pelo consumo no setor industrial. (Valor Econômico - 21.06.2006)

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2 EIA prevê queda da participação do petróleo no cenário mundial

A agência de estatísticas do Departamento de Energia dos EUA vê a existência de fontes de energia adequadas no mundo para fazer frente à alta demanda de energia, e prevê que a participação do petróleo na matriz energética mundial cairá de 38% em 2003 para 33% em 2030, na medida que os preços da commodity continuem altos. Segundo a agência, os preços do petróleo em 2025 serão 35% mais altos que a projeção do órgão feita em 2005. Mas o petróleo continuará a ser a maior fonte de energia no período - a demanda deverá subir dos atuais 85 milhões de barris/dia para 118 milhões de barris/dia. No mesmo período, a participação do carvão crescerá de 24% para 27%; do gás natural de 24% para 26% e dos combustíveis renováveis de 8% para 9%. Para a EIA, a geração de energia nuclear subirá de 2,523 bilhões de KWh em 2003 para 3,299 bilhões de KWh em 2030. Para atender a demanda, o setor deverá contar com peso cada vez maior das chamadas fontes não convencionais, como a conversão de carvão e gás natural em diesel e outros combustíveis. A produção desses produtos deverá subir para 11,5 milhões de barris por dia. (Valor Econômico - 21.06.2006)

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3 ENI alerta sobre nova crise de gás

O grupo de energia italiano ENI declarou, ontem, que compartilha das preocupações russas, de que a Europa pode enfrentar nova falta de fornecimento de gás no inverno, se a Ucrânia não abastecer suas instalações subterrâneas de estoque de gás. "Há espaço para preocupação, porque a Ucrânia não está enchendo suas instalações de estoques de gás, segundo as informações que estamos recebendo", disse o presidente-executivo da ENI, Paolo Scaroni. Ele afirmou que não espera que o acordo de troca de ativos entre a ENI e a Gazprom seja assinado na próxima terça-feira, mas disse que o número de possíveis áreas de cooperação estava crescendo. "Há três ou quatro projetos que podem ser de interesse mútuo", afirmou Scaroni. (Jornal do Commercio - 21.06.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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