l IFE: nº 1.832 - 21
de junho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Fundo tecnológico do BNDES vai investir em projetos de energia renovável O BNDES
aprovou a criação do Fundo Tecnológico (Funtec), com recursos não reembolsáveis,
destinado a investir nas áreas consideradas de fronteira tecnológica.
O Funtec apoiará projetos de energia renovável proveniente da biomassa,
sobretudo etanol; softwares, semicondutores e soluções biotecnológicas
voltados para o equacionamento de problemas associados ao desenvolvimento
da agropecuária brasileira; e medicamentos e insumos para doenças neglicenciadas
e fármacos obtidos por biotecnologia avançada. O novo fundo terá patrimônio
de R$ 153 milhões e beneficiará instituições tecnológicas e de apoio ao
desenvolvimento tecnológico. (Gazeta Mercantil - 21.06.2006) 2 Aneel aprova regras de comercialização para contratos por disponibilidade A Aneel
aprovou, no dia 20 de junho, as regras de comercialização de energia elétrica
relativas aos contratos por disponibilidade, resultantes de leilões de
energia nova. As regras foram analisadas na audiência pública 040/2005,
na modalidade intercâmbio documental. Segundo a Aneel, as regras de comercialização
estabelecem condições como modelagem de ativos de agentes e de contratos,
penalidades e ressarcimentos por insuficiência de garantia física e encargos
de serviços do sistema, entre outros pontos. (Agência Canal Energia -
20.06.2006) 3 Câmara discute cobrança de ISS para concessionárias de serviço público A Câmara
dos Deputados analisa o projeto de lei complementar 332/06, do deputado
Max Rosenmann, que pretende taxar serviços prestados por meio de concessão.
A proposta acrescenta novos itens à lista de serviços tributados pelo
ISS constantes no Decreto-Lei 406/68. De acordo com o projeto, passarão
a pagar ISS os serviços: locação, sublocação, arrendamento, direito de
passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não de postes, cabos e
fios de transmissão de luz elétrica. Quando os serviços forem prestados
em mais de um município, a base de cálculo para o imposto será proporcional
à extensão dos cabos e fios, ou ao número de postes existentes em cada
cidade, com alíquota máxima prevista para 5%. (Agência Canal Energia -
20.06.2006) 4
Câmara analisa projeto que isenta desempregados do pagamento de conta
de luz 5 Centro de referência no Acre prioriza fontes renováveis O Centro
de Referência de Energia de Fontes Renováveis, inaugurado semana passada
no Acre, vai explorar alternativas energéticas para o estado e de atendimento
às comunidades isoladas ainda sem acesso à energia. "Nosso objetivo é
explorar as fontes renováveis disponíveis no estado, pois temos uma grande
riqueza e devemos utilizá-la", afirmou Nadma Farias Kunrath, gerente do
Centro de Referência. O principal projeto em desenvolvimento pela instituição
é o de fabricação de biodiesel para geração de energia em comunidades
isoladas. (Agência Canal Energia - 20.06.2006) O Prêmio Eletrobrás/Procel, concedido às indústrias, órgãos públicos e profissionais que desenvolvem ações e projetos voltados para a economia de energia, recebe inscrições até o dia 15 de agosto. Os interessados podem se inscrever através do site www.eletrobras.com/procel e pelo e-mail procel.premio@eletrobras.com . (Agência Canal Energia - 20.06.2006) Domicílios
de aldeias dos municípios de Eldorado e Amambaí serão beneficiados com
energia elétrica do Programa Luz Para Todos. O lançamento das obras de
eletrificação, que atenderá 455 casas, será realizado no dia 21. O projeto
tem investimento de R$ 1,9 milhão, com obras realizadas pela concessionária
Enersul. (Elétrica - 20.06.2006)
Empresas 1 Copel aplicará reajuste médio de 5,12% nas tarifas A Aneel
autorizou nesta terça-feira, 20 de junho, reajuste médio de 5,12% nas
tarifas da Copel Distribuição. Segundo a diretoria da Aneel, o reajuste
será válido a partir de 24 de junho. Os consumidores de baixa tensão terão
reajuste negativo de 12,71%. Já os clientes ligados à alta tensão terão
aumento de 1,44%. A Copel havia pleiteado a Aneel inicialmente índice
de 11,15%, reduzindo posteriormente o percentual para 6,82%. (Agência
Canal Energia - 20.06.2006) 2 Cataguazes-Leopoldina reajustará tarifas em 19,43% em média A Aneel autorizou nesta terça-feira, 20 de junho, reajuste médio de 19,43% nas tarifas da Cataguazes-Leopoldina. Segundo a diretoria da Aneel, o reajuste será retroativo a 18 de junho. Os consumidores de baixa tensão terão reajuste de 13,94%, enquanto os de alta tensão terão aumento de 23,67% nas faturas de energia. Segundo explicou a área técnica, na reunião semanal da diretoria realizada hoje, a percepção de que os índices estão elevados ocorrem em função do diferimento da revisão tarifária realizada em 2004. Na composição do reajuste médio, o diferimento corresponde a 6%. A Cataguazes havia pleiteado a Aneel índice de 22,74%. (Agência Canal Energia - 20.06.2006) 3 Aneel aprova reajuste tarifário da Cenf A Aneel
aprovou no dia 20 de junho, o reajuste médio de 6,08% para as tarifas
da Cenf. Segundo a diretoria da Aneel, o reajuste equivale a - 4,26% de
índice de reajuste, mais 10,33% de componentes financeiros externos à
tarifa. A Cenf pleiteou reajuste contratual de 2,35%. O reajuste, retroativo
a 18 de junho, será de - 8,49% para os consumidores de baixa tensão e
de 9,14% para a alta tensão. (Agência Canal Energia - 20.06.2006) 4
Celesc consegue decisões favoráveis na Justiça sobre apagão de 2003 5 Energipe e Saelpa planejam lançar US$ 250 mi em bônus A Energipe
e a Saelpa, ambas do Sistema Cataguazes-Leopoldina, planejam lançar no
exterior US$ 250 milhões em bônus de dez anos, segundo fontes próximas
à operação informaram à DowJones Newswires. As empresas haviam anunciado
o lançamento, em maio, de bônus perpétuos - mas adiaram devido ao aumento
da volatilidade no mercado externo. (Gazeta Mercantil - 21.06.2006) No pregão
do dia 20-06-2006, o IBOVESPA fechou a 33.632,14 pontos, representando
uma baixa de 0,78% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,73%, fechando a 10.411,43 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,69 ON e R$ 39,35 PNB,
baixa de 0,74% e 0,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 21-06-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 41,00 as ações ON, baixa de 1,66% em relação ao dia
anterior e R$ 38,75 as ações PNB, baixa de 1,52% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 21.06.2006) Com o objetivo
de incentivar o uso racional da energia elétrica em empresas de todos
os tamanhos, será realizado no dia 21, em Bauru, o 4.º seminário Gestão
Energética Empresarial, promovido pela CPFL em parceria com a diretoria
regional da Fiesp. O público-alvo do evento são gestores industriais interessados
em ações voltadas à capacitação em eficiência energética nos processos
produtivos. (Elétrica - 20.06.2006)
Leilões 1 Leilão de energia nova: MME define montantes de garantia física de PCHs O MME mandou
para publicação no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 143, que define
os montantes da garantia física dos empreendimentos PCH Ouro, Posse, Pedra
do Garrafão, São Domingos II, Barra Escondida, Pirapetinga, Pezzi e Santa
Gabriela para o próximo leilão de energia elétrica (A-3), a ser realizado
no dia 29 de junho. (APMPE - 21.06.2006) 2 Leilão de energia nova: EPE atualiza relação de empreendimentos habilitados A EPE atualizou o número de empreendimentos habilitados para o leilão de energia nova que acontece no dia 29 de junho. Segundo a EPE, 110 empreendimentos estão habilitadas a participar da licitação. O número envolve as 102 usinas que já tinham obtido habilitação definitiva e mais oito empreendimentos que tinham qualificação condicionada. (Agência Canal Energia - 20.06.2006) 3 Leilão de energia nova: EPE disponibiliza valores de COP e CEC A EPE disponibilizou
os valores de Custo Variável de Operação (COP) e Custo Econômico de Curto
Prazo (CEC) dos empreendimentos para a participação no leilão A-3. Os
empreendedores habilitados deverão obter esses valores na própria EPE,
no horário comercial. (Agência Canal Energia - 20.06.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia no país teve aumento de 3,9% no primeiro quadrimestre Segundo
dados divulgados pela EPE, o consumo de energia elétrica no primeiro quadrimestre
deste ano foi 3,9% maior que o registrado em igual período do ano passado.
O consumo de energia elétrica registrado em abril foi o principal responsável
pelo resultado, que passou de 4,5% nos primeiros três meses para 3,9%
entre janeiro e abril. Entre janeiro e abril, o consumo foi de 115.577
GWh, contra 111.256 GWh registrados em igual período de 2005. De acordo
com a EPE, duas variáveis influíram no desempenho moderado do consumo
no mês de abril: o número de dias úteis do mês, menor que o de abril do
ano passado e as baixas temperaturas registradas nas capitais influenciaram
os consumos residencial e industrial. (Jornal do Commercio - 21.06.2006)
2 Consumo de energia tem aumento de 1,9% em abril O consumo brasileiro de energia elétrica subiu apenas 1,9% em abril na comparação com o mesmo período de 2005, o que significou forte redução no ritmo de crescimento em relação aos resultados verificados em fevereiro e março, quando a demanda mensal havia registrado aumento de 5% e 6%, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 21.06.2006) 3 Consumo industrial teve aumento de 2,1% em abril A classe
industrial registrou aumento de 2,1% em abril, em relação ao mesmo período
do ano passado, mas recuo de 1,7% na comparação com março. No acumulado
de janeiro a abril, a taxa de crescimento na indústria ficou em 2,9%.
O segmento residencial fechou o mês com elevação de 1,1% ante abril de
2005 e uma queda de 2,3% frente a março. Nesse mês, o número de consumidores
residenciais atendidos pelas distribuidoras alcançou 48,9 milhões. No
acumulado de janeiro a abril, a demanda de energia no setor cresceu 3,6%.
A classe comercial fechou abril com uma taxa de crescimento de 3% sobre
o mesmo mês do ano passado. No entanto, o consumo comercial ficou bem
abaixo dos percentuais de crescimento registrados nos meses de fevereiro
(10,4%) e março (7,1%). (Gazeta Mercantil - 21.06.2006) 4 Vazamento aumenta defluência do reservatório de Campos Novos A hidrelétrica
de Campos Novos apresentou significativa defluência em seu reservatório
no dia 19 de junho. A usina já vinha apresentando vazão de 124 m3 por
segundo, mas a vazão ultrapassou os 3 mil m3 por segundo, na segunda-feira
(19/06), provocando um rápido esvaziamento do reservatório, de acordo
com Ênio Schneider, diretor da Enercan, consórcio responsável pelo empreendimento.
A suspeita é de vazamento no segundo túnel de desvio, mas em vãos diferentes
do primeiro. Com o segundo vazamento e o esvaziamento do reservatório,
a Enercan fará um trabalho diretamente no local para detectar e corrigir
o problema. Segundo o executivo, Machadinho não está gerando energia porque
a capacidade de armazenamento é praticamente nula. Com a medida, o reservatório
de Machadinho deverá atingir 90% de sua capacidade de armazenamento. (Agência
Canal Energia - 20.06.2006) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 18 de junho. A usina de Furnas
atinge 87,6% de volume de capacidade. (ONS - 19.06.2006) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 27,1% A região
Sul apresentou queda de 0,1% em relação à última medição, com 27,1% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 23,1% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 19.06.2006) 7 NE apresenta 92,4% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3%, o Nordeste está com 92,4% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 92,7% de volume de capacidade.
(ONS - 19.06.2006) 8 Norte tem 97,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,1% apresentando queda de 0,4%
em relação ao dia 17 de junho. A usina de Tucuruí opera com 98% de volume
de armazenamento. (ONS - 19.06.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras projeta economia de US$ 240 mi com H-Bio A Petrobras lançou ontem o H-Bio, um óleo diesel obtido a partir de óleo vegetal e diesel mineral. Ainda em fase de testes e sem custo de referência para o mercado revelado pela empresa, o produto chega ao mercado ainda neste ano. Postos da BR Distribuidora da região de Belo Horizonte (MG) serão os primeiros a receber o produto, com 1% do volume total de diesel distribuído na região. A Petrobras projeta economia de US$ 240 milhões, para 2008, com a redução de 25% do volume de diesel importado hoje. Para isso, serão necessários 425 mil metros cúbicos de óleo vegetal na mistura. A Petrobras está investindo US$ 38 milhões na obtenção do H-Bio. (Folha de São Paulo - 21.06.2006) 2 CNEN coordena proposta para revisão do Programa Nuclear Brasileiro O governo
federal deverá apreciar uma proposta de revisão do Programa Nuclear Brasileiro,
elaborada pelas instituições da área e sob coordenação da Comissão Nacional
de Energia Nuclear (CNEN), órgão vinculado ao Ministério de Ciências e
Tecnologia. A informação é do presidente da CNEN, Odair Dias Gonçalves.
Segundo o presidente da CNEN, foi incluída na proposta encaminhada ao
governo a possibilidade de exportação do primeiro composto obtido no processamento
do urânio. A perspectiva de exportação de urânio enriquecido foi reforçada
depois que a INB anunciou que a produção do minério deve triplicar nos
próximos três anos, passando de 400 toneladas/ano para 1,2 mil toneladas/ano.
(Gazeta Mercantil - 21.06.2006)
Grandes Consumidores 1 Siderúrgicas chinesas aceitam reajuste de 19% para preço do minério de ferro A líder
das siderúrgicas chinesas Baosteel Group fechou ontem acordo de preço
do minério de ferro com a mineradora australiana BHP Billiton, acatando
reajuste de 19%, idêntico ao já acertado com as usinas européias e de
outros países asiáticos. O próximo passo é a Baosteel assinar com a Companhia
Vale do Rio Doce e a sul africana Rio Tinto, o que pode acontecer nas
próximas 48 horas, conforme previu Liu Yongshun, principal negociador
da Baosteel. (Valor Econômico - 21.06.2006) 2 CVRD: acordo ratifica reajuste de 19% para 2006 A Companhia
Vale do Rio Doce informou, através de sua assessoria, que estava "contente"
com o acordo entre a BHP Billiton e os chineses, mas que ainda não havia
acertado oficialmente com a China. Para a mineradora brasileira, porém,
o acordo firmado com a BHP Billiton ratifica o reajuste de preços para
este ano, de 19%, o segundo maior da história das negociações. A maior
alta, de 71,5 %, aconteceu no ano passado. (Valor Econômico - 21.06.2006)
3 CSN retoma produção no alto-forno 3 A CSN reiniciará
a produção no alto-forno 3 nesta sexta-feira (23/06), informou a assessoria
da empresa. O equipamento estava em reforma há cinco meses, após acidente.
O equipamento fornece 60% do ferro-gusa para a produção anual de cerca
de 6 milhões de toneladas de aço pela CSN. Para garantir o fornecimento
aos clientes, a siderúrgica comprou placas de aço, matéria-prima para
os produtos laminados, no mercado internacional. O reparo custou pouco
mais de US$ 50 milhões, de acordo com a assessoria. A parada do alto-forno
da CSN teve impacto sobre a produção brasileira de aço, que recuou 10%
nos cinco primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2005,
para 12,1 milhões de toneladas, segundo dados do Instituto Brasileiro
de Siderurgia. (Jornal do Commercio - 21.06.2006) 4 Novelis redefine suas prioridades no Brasil O executivo
Brian Sturgell - ex-vice-presidente mundial da Alcan - cuidará do processo
de reestruturação da americana Novelis. Entre as tarefas de Sturgell,
estão um plano de venda de ativos e a tentativa de sofisticar a linha
de produtos e serviços. A venda de ativos da Novelis tem como objetivo
amenizar a dívida herdada da cisão, da ordem de US$ 2,9 bilhões. No Brasil,
a empresa cogita se desfazer das unidades de alumínio primário de Aratu,
na Bahia, e da usina integrada em Ouro Preto. "As operações brasileiras
são as únicas que ainda dispõem de fontes próprias de mineral", afirmou
Sturgell. "Temos a intenção de fazer acordos de fornecimento de longo
prazo com o comprador das jazidas". A Companhia Brasileira de Alumínio
(CBA), do grupo Votorantim, e a americana Alcoa figuram entre os interessados.
Também podem ser colocadas à venda participações da Novelis na área de
energia e os 25% da Petrocoque, empresa ligada a Petrobras, em Cubatão,
que produz coque calcinado. Os novos investimentos devem se concentrar
na unidade de Pindamonhangaba, considerada uma "jóia da coroa" em termos
tecnológicos e de volume de produção. (Valor Econômico - 21.06.2006)
Economia Brasileira 1 Meirelles: Brasil está crescendo mais rápido O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendeu a política econômica adotada nos últimos meses e avaliou que as decisões recentes têm sido acertadas. Segundo ele, a média do crescimento do PIB brasileiro entre 1999 e 2003 foi de 1,8%, mas, entre 2004 e 2006, a expansão econômica ganhou força e deve ficar em 3,7%, de acordo com as projeções do BC. "A taxa de crescimento praticamente dobrou nos últimos anos", enfatizou. "E os ganhos da estabilização superam os custos", completou. Em sessão de prestação de contas na Comissão Mista de Orçamento, na Câmara dos Deputados, Meirelles apresentou uma série de dados para sustentar a tese de maior robustez econômica. "Os números mostram o acerto do País ao procurar a estabilidade da economia", disse exibindo o comportamento da produção industrial nos últimos anos. (Gazeta Mercantil - 21.06.2006) 2 BNDES: exportações brasileiras subiram 16% ao ano de 2000 a 2005 O crescimento das exportações entre 2000 e 2005, em torno de 16% ao ano, mostra que as empresas brasileiras souberam aproveitar o período de crescimento do comércio internacional, pois houve forte aumento das vendas externas em volume, e não apenas um aumento de receita por conta de mudanças nos preços relativos. A conclusão é de estudo publicado na primeira edição do Boletim da SAE, a recém-criada Secretaria de Assuntos Econômicos (SAE) do BNDES. O boletim é elaborado pelo economista Ernani Torres e uma equipe de 13 economistas. Segundo Fernando Pimentel Puga, assessor da presidência do BNDES e autor do trabalho, nesses seis anos as vendas externas do país cresceram US$ 63 bilhões (de US$ 55 bilhões para US$ 111 bilhões), ou 114% no acumulado. "Caso tivessem crescido à mesma taxa das exportações mundiais, de 60%, teriam tido aumento de apenas US$ 33 bilhões", afirma Puga. (Valor Econômico - 21.06.2006) 3
IPCA pode fechar ano abaixo da meta de inflação, segundo especialistas
4 Meirelles defende manutenção de meta atual para o IPCA O presidente
do Banco Central, Henrique Meirelles, entende que a queda de expectativas
inflacionárias detectada pelas pesquisas da instituição junto ao mercado
não justifica mexer em metas já fixadas para a variação do IPCA. Ele defendeu
ontem que a política monetária continue a ter como alvo uma inflação anual
de 4,5%, em 2006 e 2007. A diretriz da política monetária para 2008 será
oficialmente definida no próximo dia 28, durante reunião do Conselho Monetário
Nacional (CMN). (Valor Econômico - 21.06.2006) O dólar
comercial abriu em alta, cotado a R$ 2,249. Às 9h31, a moeda apresentava
ligeira elevação, de 0,04%, a R$ 2,245 na compra e a R$ na 2,247 venda.
Ontem, o dólar caiu 0,39%, a R$ 2,244 na compra e R$ 2,246 na venda. Ao
longo do dia, a moeda atingiu R$ 2,27 no maior preço e R$ 2,2410 no menor
valor. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou US$
1,22 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 21.06.2006)
Internacional 1 EIA: consumo mundial de energia crescerá 71% até 2030 O governo
americano revisou sua projeção dos preços mundiais de petróleo para as
próximas duas décadas, em decorrência de uma forte demanda dos países
em desenvolvimento e do fato de as nações ricas em petróleo investirem
menos em capacidade de produção. Apesar disso, o robusto crescimento econômico
levará a uma alta de 71% do consumo mundial de energia entre 2003 e 2030,
segundo projeções da Administração de Informações de Energia (EIA). Com
uma maior demanda da Ásia, América Latina, África e Oriente Médio, a agência
de estatísticas do Departamento de Energia dos EUA acredita que o consumo
de energia no mundo crescerá de 421 quatrilhões de BTUs em 2003 para 722
quatrilhões em 2030. Quando observado o crescimento do consumo de energia
por região, os EUA lideram a guinada, passando dos 118 quatrilhões de
BTUs em 2003 para 166 quatrilhões em 2030. Na Europa, a variação é de
78 quatrilhões de BTUs para 94 quatrilhões; Ásia passará de 37 quatrilhões
de BTUs para 48 quatrilhões e a América do Sul de 21 quatrilhões de BTUs
para 46 quatrilhões. Esse cenário será impulsionado, sobretudo pelo consumo
no setor industrial. (Valor Econômico - 21.06.2006) 2 EIA prevê queda da participação do petróleo no cenário mundial A agência
de estatísticas do Departamento de Energia dos EUA vê a existência de
fontes de energia adequadas no mundo para fazer frente à alta demanda
de energia, e prevê que a participação do petróleo na matriz energética
mundial cairá de 38% em 2003 para 33% em 2030, na medida que os preços
da commodity continuem altos. Segundo a agência, os preços do petróleo
em 2025 serão 35% mais altos que a projeção do órgão feita em 2005. Mas
o petróleo continuará a ser a maior fonte de energia no período - a demanda
deverá subir dos atuais 85 milhões de barris/dia para 118 milhões de barris/dia.
No mesmo período, a participação do carvão crescerá de 24% para 27%; do
gás natural de 24% para 26% e dos combustíveis renováveis de 8% para 9%.
Para a EIA, a geração de energia nuclear subirá de 2,523 bilhões de KWh
em 2003 para 3,299 bilhões de KWh em 2030. Para atender a demanda, o setor
deverá contar com peso cada vez maior das chamadas fontes não convencionais,
como a conversão de carvão e gás natural em diesel e outros combustíveis.
A produção desses produtos deverá subir para 11,5 milhões de barris por
dia. (Valor Econômico - 21.06.2006) 3 ENI alerta sobre nova crise de gás O grupo de energia italiano ENI declarou, ontem, que compartilha das preocupações russas, de que a Europa pode enfrentar nova falta de fornecimento de gás no inverno, se a Ucrânia não abastecer suas instalações subterrâneas de estoque de gás. "Há espaço para preocupação, porque a Ucrânia não está enchendo suas instalações de estoques de gás, segundo as informações que estamos recebendo", disse o presidente-executivo da ENI, Paolo Scaroni. Ele afirmou que não espera que o acordo de troca de ativos entre a ENI e a Gazprom seja assinado na próxima terça-feira, mas disse que o número de possíveis áreas de cooperação estava crescendo. "Há três ou quatro projetos que podem ser de interesse mútuo", afirmou Scaroni. (Jornal do Commercio - 21.06.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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