l IFE: nº 1.831 - 20
de junho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Belo Monte: Eletrobrás e Eletronorte recorrem contra suspensão de licenciamento A Eletrobrás
e a Eletronorte recorreram da decisão da desembargadora federal Selene
Maria de Almeida, que suspendeu o licenciamento da hidrelétrica Belo Monte
em maio. Na decisão, a juíza atendeu ao agravo de instrumento do Ministério
Público Federal no Pará, contra decisão do juiz federal Herculano Martins
Nacif, que havia revogado liminar que suspendia o licenciamento. Segundo
o TRF-1, a licença prévia não pode ser emitida até o julgamento do mérito
da questão. De acordo com a sentença da desembargadora Selene, a realização
de estudos de impacto, antes de ouvir as comunidades indígenas, pode resultar
em "dispêndios indevidos de recursos públicos". A Eletronorte alegou que
já foram gastos da ordem de R$ 52 milhões com estudos de viabilidade da
construção. Além da Eletronorte e da Eletrobrás, está envolvido no licenciamento
o Ibama. (Agência Canal Energia - 19.06.2006) 2 BID aprova financiamento de US$ 118 mi para LT Colinas - Sobradinho O BID aprovou
financiamento de US$ 118,1 milhões para a ATE II Transmissora de Energia.
A empresa, controlada pela Abengoa, é responsável pela implantação e exploração
da linha de transmissão Colinas - Sobradinho, de 922 km de extensão e
de 500 kV. O financiamento envolve um empréstimo A, de até US$ 107,8 milhões
do capital ordinário do BID; e um empréstimo B consorciado, de até US$
10,3 milhões, que consiste em recursos de instituições financeiras que
assinam acordos de participação com o banco. O BID informou ainda que
o BNDES e os bancos comerciais locais, através de repasses do BNDES, também
serão co-prestatários de aproximadamente US$ 162,6 milhões. (Agência Canal
Energia - 19.06.2006) 3 Falta de recursos atrasa construção de PCHs Dos seis
projetos de PCHs aprovados pela Eletrobrás em Goiás, em 2004, apenas duas
estão em construção: usinas Mosquitão, no Rio Caiapó, na divisa dos municípios
de Arenópolis e Iporá e Piranhas, no Rio Piranhas, município do mesmo
nome. As demais não foram nem iniciadas, porque os empreendedores não
conseguiram viabilizar os recursos financeiros ou porque esbarram na questão
da obtenção de licença ambiental. (Eletrosul - 19.06.2006) 4
Estudo revela que lixo do Recife pode produzir até 40 MW O programa Luz para Todos beneficiou 1,3 mil pessoas em 271 domicílios de Pernambuco, em áreas de assentamentos rurais do Incra e em pequenas propriedades de agricultores familiares. As obras de eletrificação foram realizadas em quatro municípios: Goiana, Santa Cruz, Itambé e Itaquitinga. (APMPE - 19.06.2006) A Aneel
autorizou a Receita Anual Permitida de R$ 1,8 milhão para a Castelo Energética
remunerar a realização de reforços na subestação Mascarenhas (ES), nos
anos de 2003 e 2004. Segundo a Aneel, os valores, relativos a 1° de maio,
envolvem a implantação de transformadores e conexões na unidade. As ações
estavam previstas no Plano de Ampliações e Reforços do Operador Nacional
do Sistema Elétrico, no período entre 2004 e 2006. (Agência Canal Energia
- 19.06.2006)
Empresas 1 BNDES deixa a AES Sul fora da Brasiliana O BNDES
fechou acordo com a AES Corp e não exercerá a opção de incorporar a AES
Sul à holding Brasiliana, cujo controle é compartilhado entre o banco
e a empresa de energia norte-americana. O BNDES receberá US$ 15 milhões
referentes ao pagamento de dívidas da AES Sul. A holding Brasiliana Energia
detém o controle das empresas Eletropaulo Metropolitana, AES Tietê e AES
Uruguaiana. Além do pagamento da dívida, a AES Sul, que atende cerca de
1 milhão de usuários no Rio Grande do Sul, vai transferir à Brasiliana
99,99% do capital da AES Infoenergym, comercializadora de energia no mercado
não organizado. "Foi um bom acordo para as duas partes, incorporando a
comercializadora embaixo da Brasiliana e mantendo nosso controle na AES
Sul", disse o presidente da AES na América Latina, Andres Gluski, em um
comunicado da empresa. (Gazeta Mercantil - 20.06.2006) 2 Eletronorte pode pagar R$ 2,4 bi em dívidas A Eletronorte corre o risco de ter que pagar R$ 2,4 bilhões a fornecedores, prestadores de serviços e funcionários. Esse valor é a soma de todas as provisões registradas no balanço de 2005, uma espécie de reserva patrimonial destinada a quitar dívidas antigas cobradas por credores na Justiça. A empresa dividiu suas provisões para quitar cobranças judiciais em dois grupos. O primeiro é formado por ações judiciais consideradas perdidas pela consultoria jurídica da companhia e totaliza R$ 713 milhões. Somente esta parcela representa mais de 70% de todo o investimento previsto pela Eletronorte para 2006, que é de R$ 1 bilhão. O segundo grupo é composto por ações que possuem alguma chance de vitória nos tribunais e ultrapassa R$ 1,6 bilhão. Para tentar reverter as decisões judiciais, a consultoria jurídica da empresa selecionou as principais ações cíveis e trabalhistas em disputa e criou uma espécie de força tarefa para tentar reduzir o valor das causas consideradas perdidas ou anular as decisões desfavoráveis. Nessa seleção, os advogados criaram uma classificação de risco de derrota para a empresa em médio e grande. As ações de baixo risco de derrota não foram classificadas. (Eletrosul - 19.06.2006) 3 Chesf recebe R$ 181 mi da Eletrobrás para investir em transmissão no NE A Eletrobrás
destinará R$ 181,7 milhões à Chesf para investimentos no sistema de transmissão
no Nordeste. O acordo, homologado no dia 17 de junho, envolve ainda a
construção ou reforma de subestações em todo o Nordeste, com o objetivo
de aumentar a confiabilidade do sistema interligado nacional. Os recursos
fazem parte dos investimentos programados pelo grupo para 2006, que totaliza
R$ 5 bilhões. Segundo o holding estatal, do volume total destinado para
a Chesf, R$ 40 milhões serão aplicados em uma segunda linha de transmissão
entre Milagres (CE) e Curemas (PB), de 230 kV e 120 quilômetros de extensão.
(Agência Canal Energia - 19.06.2006) 4
Tractebel estuda oportunidades para disputar empreendimentos no leilão
A-5 5 Cemig apresenta primeiro transformador mundial repotenciado 100% a óleo vegetal A Cemig
apresenta hoje o primeiro transformador do mundo, repotenciado, 100% a
óleo vegetal, para operação em 138kV. A Cemig, em parceria com a ABB-Biotemp,
desenvolveu o transformador que é preenchido com óleo vegetal isolante
em 100% dos seus componentes. "Não é tóxico e garante carregamento seguro,
bem como aumento da vida útil do transformador, maior segurança na utilização
e redução dos riscos de incêndio em subestações elétricas", afirmou o
superintendente José Aloíse Ragone Filho,. O transformador foi repotenciado
de 15 para 25 MVA, na classe de 145 kV, podendo ser sobrecarregado até
43 MVA, durante seis horas consecutivas, sem perda de vida útil, correspondendo
a uma reserva de potência de 70% e aumentando a confiabilidade do fornecimento
de energia para os consumidores ligados à subestação que estiver instalado.
(Jornal do Commercio - 20.06.2006) 6 Brascan reinicia cobertura de ações ordinárias da CPFL Energia O Banco
Brascan reiniciou a cobertura das ações ordinárias da CPFL Energia com
recomendação de compra. O preço estimado é de R$ 38,76 por ação, o que
embute um potencial de valorização de mais de 47% sobre a cotação de fechamento
de ontem na Bovespa. Entre os pontos que justificam o investimento, os
analistas Felipe Cunha e Diego Núñez destacam em relatório que a empresa
deve praticamente dobrar a capacidade instalada até o fim de 2010, após
colocar em operação empreendimentos como UHE Campos Novos, Castro Alves,
14 de Julho e Foz do Chapecó. Listada no Novo Mercado da Bovespa, mas
ainda com um "free float" (capital em circulação) de 17,75%, a CPFL Energia
terá de fazer uma nova oferta de ações até setembro de 2007 para se enquadrar
à regra de 25% estabelecida pelo mais alto grau de governança corporativa
da bolsa. (Valor Econômico - 20.06.2006) No pregão
do dia 19-06-2006, o IBOVESPA fechou a 33.897,35 pontos, representando
uma baixa de 1,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,97%, fechando a 10.488,21 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 68,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 42,00 ON e R$ 39,50 PNB, respectivamente, em relação
ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 20-06-2006
as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,00 as ações ON, estável em
relação ao dia anterior e R$ 39,81 as ações PNB, alta de 0,78% em relação
ao dia anterior. (Investshop - 20.06.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS descarta novo apagão até 2011 Não há risco
de faltar energia elétrica de forma estrutural nos próximos cinco anos.
Essa é a conclusão do Plano Anual de Operação Energética 2006 (PEN) do
ONS finalizado há um mês e encaminhado ao governo e aos agentes do setor.
Segundo o ONS, o chamado "risco de déficit" ficará abaixo do limite de
5% fixado pelo governo. Para que esse cenário seja efetivo, porém, os
agentes terão de concluir diversas obras, tanto de geração quanto de transmissão.
O parque instalado deverá subir dos 97 mil MW de potência previstos para
este ano para 103 mil MW em 2010. (Eletrosul - 19.06.2006) 2 Cai o consumo de energia em jogos do Brasil Despencou, nos dias de jogos do Brasil, o consumo de energia em SP, de 15.000 MW para 10.800 MW. É que o ritmo de funcionamento das empresas diminui. E muita gente se reúne em torno de uma só TV. Já nos intervalos o consumo sobe ligeiramente para 11.600 MW. (Folha de São Paulo - 20.06.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,2%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 17 de junho. A usina de Furnas
atinge 87,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.06.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 27,2% A região
Sul apresentou leve alta em relação à última medição, com 27,2% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 21,8% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 18.06.2006) 5 NE apresenta 92,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2%, o Nordeste está com 92,6% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 93% de volume de capacidade. (ONS
- 18.06.2006) 6 Norte tem 97,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,3% apresentando queda de 0,4%
em relação ao dia 17 de junho. A usina de Tucuruí opera com 98,3% de volume
de armazenamento. (ONS - 18.06.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Brasil e Bolívia devem iniciar negociação de preço do gás no final de junho Brasil e Bolívia devem iniciar no fim do mês as negociações para estabelecer o novo preço do gás natural. O anúncio foi feito ontem pelo governo boliviano. Segundo o presidente da estatal YPFB, Jorge Alvarado, os dois países manterão encontro preliminar entre os dias 26 e 28, quando será fixada uma data definitiva para o início das negociações. Um acordo deve ser concluído dentro de 45 dias, prevê Alvarado. O presidente da YPFB disse que a Bolívia não aceitou um pedido brasileiro para iniciar as discussões nesta semana no Brasil. O embaixador brasileiro na Bolívia, Antonio Mena Gonçalves, disse que o Brasil está disposta a aceitar um reajuste, mas não no percentual que a "Bolívia está sonhando". (Valor Econômico e Gazeta Mercantil - 20.06.2006) 2 INB: Brasil deve triplicar produção de urânio O Brasil
deve triplicar a produção de urânio nos próximos três anos, de 400 toneladas/ano
para 1,2 mil toneladas/ano, segundo previsão da INB (Indústrias Nucleares
do Brasil). O aumento deixará o País em situação confortável para abastecer
o mercado interno e ainda exportar o excedente, estimado em 400 t. "Não
é impossível que o Brasil exporte urânio a partir de 2009", prevê Luiz
Filipe da Silva, diretor da INB. No entanto, para que o urânio alcance
o mercado externo será preciso uma mudança na legislação brasileira, que
hoje proíbe a exportação do produto, além da autorização da Agência Internacional
de Energia Atômica. A previsão de aumento da produção leva em conta o
início de exploração da mina Santa Quitéria, no Ceará - previsto para
ocorrer nos próximos meses -, que sozinha terá capacidade para produzir
800 t/ano de urânio. (Gazeta Mercantil - 20.06.2006) 3 Petrobras lança primeira unidade para produção de H-Bio Além da
Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucárias (PR), onde o presidente
Lula lança hoje o H-BIO, outras duas unidades da Petrobras serão laboratório
do novo tipo de combustível. As primeiras experiências em grande escala
de mistura óleo vegetal (de soja, mamona, palma e outras oleaginosas)
no processo de fabricação do diesel serão feitas também na mineira Regap
e na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS). Apenas estas
três têm unidades de hidrotratamento (HDT), habilitando-as para fazer
a mistura. (Zero Hora - 20.06.2006)
Grandes Consumidores 1 IISI: Produção mundial de aço tem aumento de 9% em maio A produção
mundial de aço bruto atingiu 490,7 milhões de toneladas de janeiro a maio,
uma alta de 7,1% em comparação com os cinco primeiros meses de 2005. Os
números, que levam em conta o desempenho de 62 países, foram divulgados
pelo International Iron and Steel Institute (IISI). A produção de aço
atingiu 104,1 milhões de toneladas no mês de maio, 9,3% superior em comparação
com o mesmo mês de 2005. A Ásia foi responsável por mais de 50% de toda
a produção. A China segue como o maior fabricante mundial, com a produção
de 35,9 milhões de toneladas no mês passado, um crescimento de 9,9% ante
2005. As siderúrgicas da Europa Ocidental fecharam maio com a produção
de 17,5 milhões de toneladas, uma alta de 8,7% em comparação com o ano
passado. (Valor Econômico - 20.06.2006) 2 Brasil registra redução de 10% na produção de aço entre janeiro e maio Segundo
dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção brasileira
de aço bruto registrou queda de 10% entre janeiro e maio do presente ano
na comparação com igual período de 2005. O resultado deixa o setor mais
longe da projeção do IBS de crescimento de 4,1% na produção das siderúrgicas
nacionais em 2006, chegando a 32,9 milhões de toneladas. No total foram
fabricadas 12,098 milhões de toneladas de aço, ante 13,437 milhões em
igual período do ano passado. Em maio, a produção de aço somou 2,496 milhões
de toneladas, resultado 9% inferior ao de igual mês do ano passado, mas
3,3% superior ao de abril. Segundo o IBS, caso a paralisação das operações
do alto-forno 3 da CSN, em função de acidente ocorrido em 22 de janeiro
não tivesse ocorrido, o desempenho do setor teria se mantido no mesmo
patamar dos cinco primeiros meses de 2005. (Jornal do Commercio - 20.06.2006)
3 Produção de alumínio tem aumento de 10,7% em maio A produção
brasileira de alumínio primário no mês passado, de 137,8 mil toneladas,
foi 10,7% maior em relação a maio de 2005. De janeiro a maio, a produção
chegou a 659 mil toneladas, 8,7% a mais que em igual período de 2005.
Segundo o coordenador da Comissão de Economia e Estatística da Associação
Brasileira do Alumínio (Abal), Claudio Chaves, três setores têm puxado
o desempenho dessa indústria: o de fios e cabos, através do programa Luz
Para Todos, o de extrudados e o de embalagens. O desempenho do setor fez
a Abal rever a previsão de consumo doméstico de produtos transformados
de alumínio para 863 mil toneladas - crescimento de 7,5% em relação a
2005, ante a previsão feita de alta de 7,2%. A expectativa é de que a
produção de alumínio primário cresça de 1,5 milhão de toneladas em 2005
para 1,6 milhão de toneladas neste ano. A Abal estima que as exportações
cheguem a US$ 3,8 bilhões este ano, número 31% maior que os US$ 2,9 bilhões
de 2005. Já as importações de alumínio devem subir 7%, de US$ 500 milhões
para US$ 535 milhões. (Jornal do Commercio - 20.06.2006) 4 IBS: vendas de laminados tiveram redução de 1,2% até maio de 2006 As vendas
internas de produtos laminados atingiram 6,759 milhões de toneladas no
acumulado do ano, queda de 1,2% sobre o ano anterior. No mês de maio elas
chegaram a 454 milhão de toneladas, 12,5% acima de maio do ano passado.
De acordo com o IBS, "esse crescimento reflete o aumento da demanda de
importantes setores consumidores, com destaque para automotivo, construção
civil industrial e bens de capital". (Jornal do Commercio - 20.06.2006)
5 IBS: demanda interna por aços longos revê aumento de 10,9% até maio Segundo
os números apresentados pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS),
a demanda interna por aços longos manteve-se aquecida. Foram comercializadas
2,656 milhões de toneladas, alta de 10,9% sobre os primeiros cinco meses
do ano anterior. As vendas de semi-acabados (placas, blocos e tarugos)
apresentaram queda de 18,9%, mas o consumo de placas cresceu 78,4%. As
vendas ao mercado externo em maio apresentaram queda de 7,9% em volume,
atingindo 813 mil toneladas (US$ 391 milhões). O faturamento com as vendas
externas no ano chega a US$ 2,170 milhões, 10,9% acima dos US$ 2,436 milhões
registrados em igual período de 2005. Em volume, as vendas cresceram 4,9%
em 2006, totalizando 4,613 milhões de toneladas. (Jornal do Commercio
- 20.06.2006)
Economia Brasileira 1 Fundos liberam 37% a mais em 2006 Os financiamentos liberados pelos fundos constitucionais de desenvolvimento aumentaram 37% nos quatro primeiros meses do ano e chegaram a mais de R$ 1,8 bilhão. Cresceram principalmente os desembolsos para empreendimentos de infra-estrutura e a projetos dos setores de comércio e serviços. Para o Ministério da Integração Nacional, responsável pela gestão e acompanhamento dos fundos, a expansão da economia tem sido decisiva para o maior volume de empréstimos, mas a superação de alguns entraves no Banco do Nordeste, um dos agentes financiadores, também contribuiu para o aumento dos desembolsos. O maior destaque no primeiro quadrimestre foram os desembolsos dos fundos constitucionais de financiamento do Nordeste (FNE), que aumentaram 50,9% na comparação com igual período de 2005. De janeiro a abril, os financiamentos alcançaram R$ 1,2 bilhão. Boa parte do crescimento se deve à ampliação da carteira de projetos de infra-estrutura. Em 2005, eles representavam menos de 4% dos financiamentos do FNE; agora, chegam a 20% do total. (Valor Econômico - 20.06.2006) 2 BNDES aposta em TJLP menor para reverter fraco desempenho O BNDES está preocupado em reverter a pouca demanda por recursos da instituição, concretizada no ritmo fraco dos seus desembolsos, que há quatro anos não conseguem acompanhar e fazer cumprir o orçamento disponível para tocar projetos. Este ano, o banco dispõe de R$ 60 bilhões, mas já trabalha com uma expectativa de liberar R$ 50 a R$ 52 bilhões. Nos cinco primeiros meses do ano, desembolsou R$ 13,6 bilhões, valor 10% abaixo do liberado no mesmo período de 2005. Deste total, mais da metade, ou R$ 7,4 bilhões, foram destinados ao financiamento de ferrovias, aeronaves da Embraer, ônibus e caminhões. A indústria levou R$ 6 bilhões e a infra-estrutura, R$ 3 bilhões. No seu portfólio estão na fila projetos aprovados e enquadrados que somam R$ 47 bilhões. A expectativa é reverter esta tendência no segundo semestre, ancorado em um custo do dinheiro de longo prazo mais competitivo e atraente para os investidores, a partir de uma política oficial de redução forte da TJLP. (Valor Econômico - 20.06.2006) 3
FMI: PIB brasileiro deverá crescer 3,5% este ano 4 Preços no atacado levam IGP-10 a subir 0,57% em junho O IGP-10
de junho subiu 0,57%, ante alta de 0,36% em maio, segundo FGV. O resultado
anunciado hoje veio acima das previsões dos analistas do mercado financeiro
ouvidos pela Agência Estado, que esperavam uma taxa entre 0,30% a 0,45%.
A FGV informou os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-10
de junho. O IPA teve alta de 0,77% em junho, ante aumento de 0,36% em
maio. Por sua vez, o IPC no total do IGP-10, apresentou deflação de 0,39%
em junho, ante aumento 0 30% em maio. Já o INCC subiu 1,75% em junho,
ante elevação de 0,49% em maio. Até junho, o IGP-10 acumula alta de 1,26%
no ano e elevação de 0 56% no período de 12 meses. O período de coleta
de preços para o IGP-10 de junho foi do dia 11 de maio a 10 de junho.
(Superávit - 20.06.2006) 5 IPC da Fipe registra deflação de 0,5% O IPC na
cidade de São Paulo registrou deflação de 0,50% na segunda quadrissemana
de junho. Segundo a Fipe, a taxa ficou abaixo da registrada na última
prévia, de -0,38%. Pela série de variações quadrissemanais, trata-se da
variação mais baixa desde setembro de 1998. O grupo Alimentação registrou
a maior queda no período, de -1,82%, ante 1,32% na prévia anterior. Na
contramão, Vestuário apresentou a maior alta, passando de 0,60% para 0,84%,
com a chegada das coleções de inverno às lojas. Os outros grupos apresentaram
as seguintes variações: Transportes (-0,71%); Despesas Pessoais (-0,27%);
Habitação (+0,04%); Educação (+0,05%); e Saúde (+0,06%). (Diário do Grande
ABC - 20.06.2006) O dólar comercial abriu em alta, cotado a R$ 2,2670. Às 9h18, a moeda avançava 0,31%, a R$ 2,2600 na compra e a R$ 2,2620 na venda. Ontem, o dólar subiu 0,44%, a R$ 2,253 na compra e R$ 2,255 na venda - na maior cotação do dia. No menor preço, a moeda marcou R$ 2,2290, com declínio de 0,71%. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$ 1,9 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 20.06.2006)
Internacional 1 Bolívia nacionalizará mais empresas de energia O governo
da Bolívia anunciou ontem que "em breve" assumirá o controle da maioria
das ações de seis empresas do país nos setores de energia, ferrovias e
telecomunicações, que incluem a Telecom Italia e as americanas Duke e
Genesee Wyoming. O ministro de Planejamento do Desenvolvimento, Carlos
Villegas, disse que a medida pode ser entendida como "nacionalização"
ou "bolivianização" das chamadas firmas "capitalizadas", que são administradas
por capitais privados nacionais ou estrangeiros. As empresas, as quais
o Estado quer a maioria das ações são a Entel, as elétricas Corani, Valle
Hermoso e Guaracachi e as ferroviárias Andina e Oriental. Nessas companhias,
os cidadãos bolivianos, representados por duas administradoras de fundos
de pensões, da suíça Zurique Financial Service e do espanhol Banco Bilbao
Vizcaya Argentaria, têm uma participação de 48%, enquanto os sócios privados
têm 50%. "Já temos conversas adiantadas com as administradoras e, em seguida,
vamos comprar o restante das ações, 2% ou 3%, para chegar aos 51%", disse
Villegas. (Gazeta Mercantil- 20.06.2006) 2 Decisão da Bolívia afeta grupos da Itália, Chile e dos EUA A decisão
do governo boliviano, de assumir o controle de empresas dos setores de
energia, telecomunicações e ferroviário do país afeta grupos da Itália,
do Chile e dos EUA, que controlam as empresas, além de investidores bolivianos.
Não foram dados detalhes de como será o processo de estatização. Nenhuma
das empresas afetadas pelas medidas quis se manifestar antes de "tomar
conhecimento dos detalhes do plano do governo", segundo porta-vozes. As
medidas anunciadas fazem parte do Plano Nacional de Desenvolvimento 2006-2010,
apresentado em linhas gerais pelas autoridades bolivianas. Lideranças
empresariais criticaram o plano dizendo que ele não detalha como colocará
em prática medidas de tão difícil alcance. A factibilidade de qualquer
plano do governo depende, no entanto, do resultado da eleição da nova
Assembléia Constituinte, no dia 2 de julho. (Valor Econômico - 20.06.2006)
3 Gazprom estuda projeto de liquefação A Gazprom e a Royal Dutch Shell estão pensando em construir uma unidade de liquefação no oeste da Sibéria em projeto com valor potencial de US$ 7 a US$ 8 bilhões, informou ontem a Gazprom durante conferência. "Estamos estudando construir planta de 12 bilhões de m3 em Nadym junto com a Shell", disse o presidente da Gazprom Alexander Ryazanov. A Shell confirmou que iniciou negociações com a Gazprom, mas destacou que as conversas estão em estágio inicial e preferiram não fornecer valor potencial para o projeto. A tecnologia de liquefação usa gás natural para produzir combustível limpo de óleo, como diesel com baixo índice de enxofre. A Gazprom disse que a aposta faz sentido ante o avanço dos custos de bombear gás de alguns campos. (Gazeta Mercantil- 20.06.2006) 4
Privatização da Gaz de France é adiada
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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