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IFE: nº 1.831 - 20 de junho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Belo Monte: Eletrobrás e Eletronorte recorrem contra suspensão de licenciamento
2 BID aprova financiamento de US$ 118 mi para LT Colinas - Sobradinho
3 Falta de recursos atrasa construção de PCHs
4 Estudo revela que lixo do Recife pode produzir até 40 MW
5 Curtas

Empresas
1 BNDES deixa a AES Sul fora da Brasiliana
2 Eletronorte pode pagar R$ 2,4 bi em dívidas
3 Chesf recebe R$ 181 mi da Eletrobrás para investir em transmissão no NE
4 Tractebel estuda oportunidades para disputar empreendimentos no leilão A-5
5 Cemig apresenta primeiro transformador mundial repotenciado 100% a óleo vegetal
6 Brascan reinicia cobertura de ações ordinárias da CPFL Energia
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS descarta novo apagão até 2011
2 Cai o consumo de energia em jogos do Brasil
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,2%

4
Sul: nível dos reservatórios está em 27,2%
5
NE apresenta 92,6% de capacidade armazenada
6
Norte tem 97,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Brasil e Bolívia devem iniciar negociação de preço do gás no final de junho
2 INB: Brasil deve triplicar produção de urânio
3 Petrobras lança primeira unidade para produção de H-Bio

Grandes Consumidores
1 IISI: Produção mundial de aço tem aumento de 9% em maio
2 Brasil registra redução de 10% na produção de aço entre janeiro e maio
3 Produção de alumínio tem aumento de 10,7% em maio
4 IBS: vendas de laminados tiveram redução de 1,2% até maio de 2006
5 IBS: demanda interna por aços longos revê aumento de 10,9% até maio

Economia Brasileira
1 Fundos liberam 37% a mais em 2006
2 BNDES aposta em TJLP menor para reverter fraco desempenho

3 FMI: PIB brasileiro deverá crescer 3,5% este ano
4 Preços no atacado levam IGP-10 a subir 0,57% em junho
5 IPC da Fipe registra deflação de 0,5%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia nacionalizará mais empresas de energia
2 Decisão da Bolívia afeta grupos da Itália, Chile e dos EUA
3 Gazprom estuda projeto de liquefação
4 Privatização da Gaz de France é adiada

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Belo Monte: Eletrobrás e Eletronorte recorrem contra suspensão de licenciamento

A Eletrobrás e a Eletronorte recorreram da decisão da desembargadora federal Selene Maria de Almeida, que suspendeu o licenciamento da hidrelétrica Belo Monte em maio. Na decisão, a juíza atendeu ao agravo de instrumento do Ministério Público Federal no Pará, contra decisão do juiz federal Herculano Martins Nacif, que havia revogado liminar que suspendia o licenciamento. Segundo o TRF-1, a licença prévia não pode ser emitida até o julgamento do mérito da questão. De acordo com a sentença da desembargadora Selene, a realização de estudos de impacto, antes de ouvir as comunidades indígenas, pode resultar em "dispêndios indevidos de recursos públicos". A Eletronorte alegou que já foram gastos da ordem de R$ 52 milhões com estudos de viabilidade da construção. Além da Eletronorte e da Eletrobrás, está envolvido no licenciamento o Ibama. (Agência Canal Energia - 19.06.2006)

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2 BID aprova financiamento de US$ 118 mi para LT Colinas - Sobradinho

O BID aprovou financiamento de US$ 118,1 milhões para a ATE II Transmissora de Energia. A empresa, controlada pela Abengoa, é responsável pela implantação e exploração da linha de transmissão Colinas - Sobradinho, de 922 km de extensão e de 500 kV. O financiamento envolve um empréstimo A, de até US$ 107,8 milhões do capital ordinário do BID; e um empréstimo B consorciado, de até US$ 10,3 milhões, que consiste em recursos de instituições financeiras que assinam acordos de participação com o banco. O BID informou ainda que o BNDES e os bancos comerciais locais, através de repasses do BNDES, também serão co-prestatários de aproximadamente US$ 162,6 milhões. (Agência Canal Energia - 19.06.2006)

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3 Falta de recursos atrasa construção de PCHs

Dos seis projetos de PCHs aprovados pela Eletrobrás em Goiás, em 2004, apenas duas estão em construção: usinas Mosquitão, no Rio Caiapó, na divisa dos municípios de Arenópolis e Iporá e Piranhas, no Rio Piranhas, município do mesmo nome. As demais não foram nem iniciadas, porque os empreendedores não conseguiram viabilizar os recursos financeiros ou porque esbarram na questão da obtenção de licença ambiental. (Eletrosul - 19.06.2006)

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4 Estudo revela que lixo do Recife pode produzir até 40 MW

Estudo do professor Heitor Scalambrini, do Núcleo de Apoio a Projetos de Energias Renováveis da UFPE, revela que o lixo produzido no Recife poderia gerar até 40 MW de energia elétrica e pagar parte da conta da Celpe, uma vez que a cidade gera em torno de 55.000 toneladas/mês de lixo. Segundo ele, essa massa de material orgânico considerando sua composição doméstica - 30% parte seca, 60% parte orgânica e 10% rejeitos não aproveitáveis - permitiria acionar uma usina de 15 MW de potência instalada com o lixo orgânico e outra de 25 MW com a parte seca. Apesar disso, o professor Heitor Scalambrini entende que antes de qualquer processo terá que haver uma campanha de esclarecimento e motivação da população da cidade, que precisa se sentir parte dessa cultura de reciclagem mudando de atitude em relação ao lixo. (Eletrosul - 19.06.2006)

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5 Curtas

O programa Luz para Todos beneficiou 1,3 mil pessoas em 271 domicílios de Pernambuco, em áreas de assentamentos rurais do Incra e em pequenas propriedades de agricultores familiares. As obras de eletrificação foram realizadas em quatro municípios: Goiana, Santa Cruz, Itambé e Itaquitinga. (APMPE - 19.06.2006)

A Aneel autorizou a Receita Anual Permitida de R$ 1,8 milhão para a Castelo Energética remunerar a realização de reforços na subestação Mascarenhas (ES), nos anos de 2003 e 2004. Segundo a Aneel, os valores, relativos a 1° de maio, envolvem a implantação de transformadores e conexões na unidade. As ações estavam previstas no Plano de Ampliações e Reforços do Operador Nacional do Sistema Elétrico, no período entre 2004 e 2006. (Agência Canal Energia - 19.06.2006)

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Empresas

1 BNDES deixa a AES Sul fora da Brasiliana

O BNDES fechou acordo com a AES Corp e não exercerá a opção de incorporar a AES Sul à holding Brasiliana, cujo controle é compartilhado entre o banco e a empresa de energia norte-americana. O BNDES receberá US$ 15 milhões referentes ao pagamento de dívidas da AES Sul. A holding Brasiliana Energia detém o controle das empresas Eletropaulo Metropolitana, AES Tietê e AES Uruguaiana. Além do pagamento da dívida, a AES Sul, que atende cerca de 1 milhão de usuários no Rio Grande do Sul, vai transferir à Brasiliana 99,99% do capital da AES Infoenergym, comercializadora de energia no mercado não organizado. "Foi um bom acordo para as duas partes, incorporando a comercializadora embaixo da Brasiliana e mantendo nosso controle na AES Sul", disse o presidente da AES na América Latina, Andres Gluski, em um comunicado da empresa. (Gazeta Mercantil - 20.06.2006)

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2 Eletronorte pode pagar R$ 2,4 bi em dívidas

A Eletronorte corre o risco de ter que pagar R$ 2,4 bilhões a fornecedores, prestadores de serviços e funcionários. Esse valor é a soma de todas as provisões registradas no balanço de 2005, uma espécie de reserva patrimonial destinada a quitar dívidas antigas cobradas por credores na Justiça. A empresa dividiu suas provisões para quitar cobranças judiciais em dois grupos. O primeiro é formado por ações judiciais consideradas perdidas pela consultoria jurídica da companhia e totaliza R$ 713 milhões. Somente esta parcela representa mais de 70% de todo o investimento previsto pela Eletronorte para 2006, que é de R$ 1 bilhão. O segundo grupo é composto por ações que possuem alguma chance de vitória nos tribunais e ultrapassa R$ 1,6 bilhão. Para tentar reverter as decisões judiciais, a consultoria jurídica da empresa selecionou as principais ações cíveis e trabalhistas em disputa e criou uma espécie de força tarefa para tentar reduzir o valor das causas consideradas perdidas ou anular as decisões desfavoráveis. Nessa seleção, os advogados criaram uma classificação de risco de derrota para a empresa em médio e grande. As ações de baixo risco de derrota não foram classificadas. (Eletrosul - 19.06.2006)

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3 Chesf recebe R$ 181 mi da Eletrobrás para investir em transmissão no NE

A Eletrobrás destinará R$ 181,7 milhões à Chesf para investimentos no sistema de transmissão no Nordeste. O acordo, homologado no dia 17 de junho, envolve ainda a construção ou reforma de subestações em todo o Nordeste, com o objetivo de aumentar a confiabilidade do sistema interligado nacional. Os recursos fazem parte dos investimentos programados pelo grupo para 2006, que totaliza R$ 5 bilhões. Segundo o holding estatal, do volume total destinado para a Chesf, R$ 40 milhões serão aplicados em uma segunda linha de transmissão entre Milagres (CE) e Curemas (PB), de 230 kV e 120 quilômetros de extensão. (Agência Canal Energia - 19.06.2006)

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4 Tractebel estuda oportunidades para disputar empreendimentos no leilão A-5

A Tractebel Energia estuda as oportunidades para disputar um dos cinco empreendimentos que serão ofertados pelo governo no leilão de energia elétrica A-5, previsto para acontecer em 5 de setembro. O presidente da empresa, Manoel Zaroni, preferiu não comentar sobre as possíveis oportunidades, mas disse que há interesse da companhia em participar da licitação como comprador. A lista de projetos envolve a oferta de 805,43 MW novos, através dos empreendimentos Barra do Pomba (RJ, 80 MW), Cambuci (RJ, 50 MW), Dardanelos (MT, 261 MW), Mauá (PR, 361,1 MW) e Salto Grande (PR, 53,33 MW). A geradora também pretende incluir no leilão a hidrelétrica Estreito, de 1.087 MW, localizada na divisa Tocantins - Maranhão. Segundo Zaroni, a empresa aguarda apenas a liberação da licença ambiental de instalação para confirmar a participação da usina na licitação. "Não é uma exigência do leilão, mas para o investidor, essa é uma condição importante", justificou. Já no leilão A-3, que acontece no dia 29 de junho, a Tractebel mantém o interesse, com a participação da hidrelétrica São Salvador (TO/GO, 241 MW) - habilitada pela EPE. (Agência Canal Energia - 19.06.2006)

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5 Cemig apresenta primeiro transformador mundial repotenciado 100% a óleo vegetal

A Cemig apresenta hoje o primeiro transformador do mundo, repotenciado, 100% a óleo vegetal, para operação em 138kV. A Cemig, em parceria com a ABB-Biotemp, desenvolveu o transformador que é preenchido com óleo vegetal isolante em 100% dos seus componentes. "Não é tóxico e garante carregamento seguro, bem como aumento da vida útil do transformador, maior segurança na utilização e redução dos riscos de incêndio em subestações elétricas", afirmou o superintendente José Aloíse Ragone Filho,. O transformador foi repotenciado de 15 para 25 MVA, na classe de 145 kV, podendo ser sobrecarregado até 43 MVA, durante seis horas consecutivas, sem perda de vida útil, correspondendo a uma reserva de potência de 70% e aumentando a confiabilidade do fornecimento de energia para os consumidores ligados à subestação que estiver instalado. (Jornal do Commercio - 20.06.2006)

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6 Brascan reinicia cobertura de ações ordinárias da CPFL Energia

O Banco Brascan reiniciou a cobertura das ações ordinárias da CPFL Energia com recomendação de compra. O preço estimado é de R$ 38,76 por ação, o que embute um potencial de valorização de mais de 47% sobre a cotação de fechamento de ontem na Bovespa. Entre os pontos que justificam o investimento, os analistas Felipe Cunha e Diego Núñez destacam em relatório que a empresa deve praticamente dobrar a capacidade instalada até o fim de 2010, após colocar em operação empreendimentos como UHE Campos Novos, Castro Alves, 14 de Julho e Foz do Chapecó. Listada no Novo Mercado da Bovespa, mas ainda com um "free float" (capital em circulação) de 17,75%, a CPFL Energia terá de fazer uma nova oferta de ações até setembro de 2007 para se enquadrar à regra de 25% estabelecida pelo mais alto grau de governança corporativa da bolsa. (Valor Econômico - 20.06.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-06-2006, o IBOVESPA fechou a 33.897,35 pontos, representando uma baixa de 1,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,97%, fechando a 10.488,21 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 68,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,00 ON e R$ 39,50 PNB, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 20-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 39,81 as ações PNB, alta de 0,78% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.06.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS descarta novo apagão até 2011

Não há risco de faltar energia elétrica de forma estrutural nos próximos cinco anos. Essa é a conclusão do Plano Anual de Operação Energética 2006 (PEN) do ONS finalizado há um mês e encaminhado ao governo e aos agentes do setor. Segundo o ONS, o chamado "risco de déficit" ficará abaixo do limite de 5% fixado pelo governo. Para que esse cenário seja efetivo, porém, os agentes terão de concluir diversas obras, tanto de geração quanto de transmissão. O parque instalado deverá subir dos 97 mil MW de potência previstos para este ano para 103 mil MW em 2010. (Eletrosul - 19.06.2006)

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2 Cai o consumo de energia em jogos do Brasil

Despencou, nos dias de jogos do Brasil, o consumo de energia em SP, de 15.000 MW para 10.800 MW. É que o ritmo de funcionamento das empresas diminui. E muita gente se reúne em torno de uma só TV. Já nos intervalos o consumo sobe ligeiramente para 11.600 MW. (Folha de São Paulo - 20.06.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,2%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 17 de junho. A usina de Furnas atinge 87,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.06.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 27,2%

A região Sul apresentou leve alta em relação à última medição, com 27,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 21,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.06.2006)

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5 NE apresenta 92,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2%, o Nordeste está com 92,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 93% de volume de capacidade. (ONS - 18.06.2006)

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6 Norte tem 97,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 97,3% apresentando queda de 0,4% em relação ao dia 17 de junho. A usina de Tucuruí opera com 98,3% de volume de armazenamento. (ONS - 18.06.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil e Bolívia devem iniciar negociação de preço do gás no final de junho

Brasil e Bolívia devem iniciar no fim do mês as negociações para estabelecer o novo preço do gás natural. O anúncio foi feito ontem pelo governo boliviano. Segundo o presidente da estatal YPFB, Jorge Alvarado, os dois países manterão encontro preliminar entre os dias 26 e 28, quando será fixada uma data definitiva para o início das negociações. Um acordo deve ser concluído dentro de 45 dias, prevê Alvarado. O presidente da YPFB disse que a Bolívia não aceitou um pedido brasileiro para iniciar as discussões nesta semana no Brasil. O embaixador brasileiro na Bolívia, Antonio Mena Gonçalves, disse que o Brasil está disposta a aceitar um reajuste, mas não no percentual que a "Bolívia está sonhando". (Valor Econômico e Gazeta Mercantil - 20.06.2006)

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2 INB: Brasil deve triplicar produção de urânio

O Brasil deve triplicar a produção de urânio nos próximos três anos, de 400 toneladas/ano para 1,2 mil toneladas/ano, segundo previsão da INB (Indústrias Nucleares do Brasil). O aumento deixará o País em situação confortável para abastecer o mercado interno e ainda exportar o excedente, estimado em 400 t. "Não é impossível que o Brasil exporte urânio a partir de 2009", prevê Luiz Filipe da Silva, diretor da INB. No entanto, para que o urânio alcance o mercado externo será preciso uma mudança na legislação brasileira, que hoje proíbe a exportação do produto, além da autorização da Agência Internacional de Energia Atômica. A previsão de aumento da produção leva em conta o início de exploração da mina Santa Quitéria, no Ceará - previsto para ocorrer nos próximos meses -, que sozinha terá capacidade para produzir 800 t/ano de urânio. (Gazeta Mercantil - 20.06.2006)

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3 Petrobras lança primeira unidade para produção de H-Bio

Além da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucárias (PR), onde o presidente Lula lança hoje o H-BIO, outras duas unidades da Petrobras serão laboratório do novo tipo de combustível. As primeiras experiências em grande escala de mistura óleo vegetal (de soja, mamona, palma e outras oleaginosas) no processo de fabricação do diesel serão feitas também na mineira Regap e na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS). Apenas estas três têm unidades de hidrotratamento (HDT), habilitando-as para fazer a mistura. (Zero Hora - 20.06.2006)

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Grandes Consumidores

1 IISI: Produção mundial de aço tem aumento de 9% em maio

A produção mundial de aço bruto atingiu 490,7 milhões de toneladas de janeiro a maio, uma alta de 7,1% em comparação com os cinco primeiros meses de 2005. Os números, que levam em conta o desempenho de 62 países, foram divulgados pelo International Iron and Steel Institute (IISI). A produção de aço atingiu 104,1 milhões de toneladas no mês de maio, 9,3% superior em comparação com o mesmo mês de 2005. A Ásia foi responsável por mais de 50% de toda a produção. A China segue como o maior fabricante mundial, com a produção de 35,9 milhões de toneladas no mês passado, um crescimento de 9,9% ante 2005. As siderúrgicas da Europa Ocidental fecharam maio com a produção de 17,5 milhões de toneladas, uma alta de 8,7% em comparação com o ano passado. (Valor Econômico - 20.06.2006)

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2 Brasil registra redução de 10% na produção de aço entre janeiro e maio

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção brasileira de aço bruto registrou queda de 10% entre janeiro e maio do presente ano na comparação com igual período de 2005. O resultado deixa o setor mais longe da projeção do IBS de crescimento de 4,1% na produção das siderúrgicas nacionais em 2006, chegando a 32,9 milhões de toneladas. No total foram fabricadas 12,098 milhões de toneladas de aço, ante 13,437 milhões em igual período do ano passado. Em maio, a produção de aço somou 2,496 milhões de toneladas, resultado 9% inferior ao de igual mês do ano passado, mas 3,3% superior ao de abril. Segundo o IBS, caso a paralisação das operações do alto-forno 3 da CSN, em função de acidente ocorrido em 22 de janeiro não tivesse ocorrido, o desempenho do setor teria se mantido no mesmo patamar dos cinco primeiros meses de 2005. (Jornal do Commercio - 20.06.2006)

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3 Produção de alumínio tem aumento de 10,7% em maio

A produção brasileira de alumínio primário no mês passado, de 137,8 mil toneladas, foi 10,7% maior em relação a maio de 2005. De janeiro a maio, a produção chegou a 659 mil toneladas, 8,7% a mais que em igual período de 2005. Segundo o coordenador da Comissão de Economia e Estatística da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Claudio Chaves, três setores têm puxado o desempenho dessa indústria: o de fios e cabos, através do programa Luz Para Todos, o de extrudados e o de embalagens. O desempenho do setor fez a Abal rever a previsão de consumo doméstico de produtos transformados de alumínio para 863 mil toneladas - crescimento de 7,5% em relação a 2005, ante a previsão feita de alta de 7,2%. A expectativa é de que a produção de alumínio primário cresça de 1,5 milhão de toneladas em 2005 para 1,6 milhão de toneladas neste ano. A Abal estima que as exportações cheguem a US$ 3,8 bilhões este ano, número 31% maior que os US$ 2,9 bilhões de 2005. Já as importações de alumínio devem subir 7%, de US$ 500 milhões para US$ 535 milhões. (Jornal do Commercio - 20.06.2006)

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4 IBS: vendas de laminados tiveram redução de 1,2% até maio de 2006

As vendas internas de produtos laminados atingiram 6,759 milhões de toneladas no acumulado do ano, queda de 1,2% sobre o ano anterior. No mês de maio elas chegaram a 454 milhão de toneladas, 12,5% acima de maio do ano passado. De acordo com o IBS, "esse crescimento reflete o aumento da demanda de importantes setores consumidores, com destaque para automotivo, construção civil industrial e bens de capital". (Jornal do Commercio - 20.06.2006)

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5 IBS: demanda interna por aços longos revê aumento de 10,9% até maio

Segundo os números apresentados pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a demanda interna por aços longos manteve-se aquecida. Foram comercializadas 2,656 milhões de toneladas, alta de 10,9% sobre os primeiros cinco meses do ano anterior. As vendas de semi-acabados (placas, blocos e tarugos) apresentaram queda de 18,9%, mas o consumo de placas cresceu 78,4%. As vendas ao mercado externo em maio apresentaram queda de 7,9% em volume, atingindo 813 mil toneladas (US$ 391 milhões). O faturamento com as vendas externas no ano chega a US$ 2,170 milhões, 10,9% acima dos US$ 2,436 milhões registrados em igual período de 2005. Em volume, as vendas cresceram 4,9% em 2006, totalizando 4,613 milhões de toneladas. (Jornal do Commercio - 20.06.2006)

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Economia Brasileira

1 Fundos liberam 37% a mais em 2006

Os financiamentos liberados pelos fundos constitucionais de desenvolvimento aumentaram 37% nos quatro primeiros meses do ano e chegaram a mais de R$ 1,8 bilhão. Cresceram principalmente os desembolsos para empreendimentos de infra-estrutura e a projetos dos setores de comércio e serviços. Para o Ministério da Integração Nacional, responsável pela gestão e acompanhamento dos fundos, a expansão da economia tem sido decisiva para o maior volume de empréstimos, mas a superação de alguns entraves no Banco do Nordeste, um dos agentes financiadores, também contribuiu para o aumento dos desembolsos. O maior destaque no primeiro quadrimestre foram os desembolsos dos fundos constitucionais de financiamento do Nordeste (FNE), que aumentaram 50,9% na comparação com igual período de 2005. De janeiro a abril, os financiamentos alcançaram R$ 1,2 bilhão. Boa parte do crescimento se deve à ampliação da carteira de projetos de infra-estrutura. Em 2005, eles representavam menos de 4% dos financiamentos do FNE; agora, chegam a 20% do total. (Valor Econômico - 20.06.2006)

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2 BNDES aposta em TJLP menor para reverter fraco desempenho

O BNDES está preocupado em reverter a pouca demanda por recursos da instituição, concretizada no ritmo fraco dos seus desembolsos, que há quatro anos não conseguem acompanhar e fazer cumprir o orçamento disponível para tocar projetos. Este ano, o banco dispõe de R$ 60 bilhões, mas já trabalha com uma expectativa de liberar R$ 50 a R$ 52 bilhões. Nos cinco primeiros meses do ano, desembolsou R$ 13,6 bilhões, valor 10% abaixo do liberado no mesmo período de 2005. Deste total, mais da metade, ou R$ 7,4 bilhões, foram destinados ao financiamento de ferrovias, aeronaves da Embraer, ônibus e caminhões. A indústria levou R$ 6 bilhões e a infra-estrutura, R$ 3 bilhões. No seu portfólio estão na fila projetos aprovados e enquadrados que somam R$ 47 bilhões. A expectativa é reverter esta tendência no segundo semestre, ancorado em um custo do dinheiro de longo prazo mais competitivo e atraente para os investidores, a partir de uma política oficial de redução forte da TJLP. (Valor Econômico - 20.06.2006)

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3 FMI: PIB brasileiro deverá crescer 3,5% este ano

O FMI afirmou ontem que a vulnerabilidade econômica do Brasil está bastante reduzida, com as dívidas externa e doméstica e as reservas internacionais em níveis mais confortáveis. O FMI previu que a economia brasileira deve crescer 3,5% neste ano, taxa superior aos 2,3% esperados em 2005, após a avaliação de 2006 sobre a economia do País. "Os diretores (do FMI) vêem esses avanços como sustentação para maior estabilidade e crescimento de longo prazo", declarou o FMI em sua avaliação de 2006 sobre a economia brasileira. (Gazeta Mercantil - 20.06.2006)

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4 Preços no atacado levam IGP-10 a subir 0,57% em junho

O IGP-10 de junho subiu 0,57%, ante alta de 0,36% em maio, segundo FGV. O resultado anunciado hoje veio acima das previsões dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam uma taxa entre 0,30% a 0,45%. A FGV informou os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-10 de junho. O IPA teve alta de 0,77% em junho, ante aumento de 0,36% em maio. Por sua vez, o IPC no total do IGP-10, apresentou deflação de 0,39% em junho, ante aumento 0 30% em maio. Já o INCC subiu 1,75% em junho, ante elevação de 0,49% em maio. Até junho, o IGP-10 acumula alta de 1,26% no ano e elevação de 0 56% no período de 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 de junho foi do dia 11 de maio a 10 de junho. (Superávit - 20.06.2006)

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5 IPC da Fipe registra deflação de 0,5%

O IPC na cidade de São Paulo registrou deflação de 0,50% na segunda quadrissemana de junho. Segundo a Fipe, a taxa ficou abaixo da registrada na última prévia, de -0,38%. Pela série de variações quadrissemanais, trata-se da variação mais baixa desde setembro de 1998. O grupo Alimentação registrou a maior queda no período, de -1,82%, ante 1,32% na prévia anterior. Na contramão, Vestuário apresentou a maior alta, passando de 0,60% para 0,84%, com a chegada das coleções de inverno às lojas. Os outros grupos apresentaram as seguintes variações: Transportes (-0,71%); Despesas Pessoais (-0,27%); Habitação (+0,04%); Educação (+0,05%); e Saúde (+0,06%). (Diário do Grande ABC - 20.06.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em alta, cotado a R$ 2,2670. Às 9h18, a moeda avançava 0,31%, a R$ 2,2600 na compra e a R$ 2,2620 na venda. Ontem, o dólar subiu 0,44%, a R$ 2,253 na compra e R$ 2,255 na venda - na maior cotação do dia. No menor preço, a moeda marcou R$ 2,2290, com declínio de 0,71%. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$ 1,9 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 20.06.2006)

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Internacional

1 Bolívia nacionalizará mais empresas de energia

O governo da Bolívia anunciou ontem que "em breve" assumirá o controle da maioria das ações de seis empresas do país nos setores de energia, ferrovias e telecomunicações, que incluem a Telecom Italia e as americanas Duke e Genesee Wyoming. O ministro de Planejamento do Desenvolvimento, Carlos Villegas, disse que a medida pode ser entendida como "nacionalização" ou "bolivianização" das chamadas firmas "capitalizadas", que são administradas por capitais privados nacionais ou estrangeiros. As empresas, as quais o Estado quer a maioria das ações são a Entel, as elétricas Corani, Valle Hermoso e Guaracachi e as ferroviárias Andina e Oriental. Nessas companhias, os cidadãos bolivianos, representados por duas administradoras de fundos de pensões, da suíça Zurique Financial Service e do espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, têm uma participação de 48%, enquanto os sócios privados têm 50%. "Já temos conversas adiantadas com as administradoras e, em seguida, vamos comprar o restante das ações, 2% ou 3%, para chegar aos 51%", disse Villegas. (Gazeta Mercantil- 20.06.2006)

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2 Decisão da Bolívia afeta grupos da Itália, Chile e dos EUA

A decisão do governo boliviano, de assumir o controle de empresas dos setores de energia, telecomunicações e ferroviário do país afeta grupos da Itália, do Chile e dos EUA, que controlam as empresas, além de investidores bolivianos. Não foram dados detalhes de como será o processo de estatização. Nenhuma das empresas afetadas pelas medidas quis se manifestar antes de "tomar conhecimento dos detalhes do plano do governo", segundo porta-vozes. As medidas anunciadas fazem parte do Plano Nacional de Desenvolvimento 2006-2010, apresentado em linhas gerais pelas autoridades bolivianas. Lideranças empresariais criticaram o plano dizendo que ele não detalha como colocará em prática medidas de tão difícil alcance. A factibilidade de qualquer plano do governo depende, no entanto, do resultado da eleição da nova Assembléia Constituinte, no dia 2 de julho. (Valor Econômico - 20.06.2006)

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3 Gazprom estuda projeto de liquefação

A Gazprom e a Royal Dutch Shell estão pensando em construir uma unidade de liquefação no oeste da Sibéria em projeto com valor potencial de US$ 7 a US$ 8 bilhões, informou ontem a Gazprom durante conferência. "Estamos estudando construir planta de 12 bilhões de m3 em Nadym junto com a Shell", disse o presidente da Gazprom Alexander Ryazanov. A Shell confirmou que iniciou negociações com a Gazprom, mas destacou que as conversas estão em estágio inicial e preferiram não fornecer valor potencial para o projeto. A tecnologia de liquefação usa gás natural para produzir combustível limpo de óleo, como diesel com baixo índice de enxofre. A Gazprom disse que a aposta faz sentido ante o avanço dos custos de bombear gás de alguns campos. (Gazeta Mercantil- 20.06.2006)

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4 Privatização da Gaz de France é adiada

O governo francês adiou para setembro a privatização completa da Gaz de France para permitir sua fusão com a Suez, no maior recuo desde que abandou as reformas trabalhistas mais cedo este ano. O acordo enfrenta oposição de seu próprio partido UMP, que, sensível à opinião pública antes das eleições de 2007, alertou que a lei pode não passar no parlamento antes do outono, como inicialmente planejado. "O texto será discutido no parlamento no mês de setembro durante sessão extraordinária", disse o ministro das Finanças, Thierry Breton, depois de encontro de integrantes do alto escalão do governo para resolver o impasse político que ameaça a fusão. O anúncio ocorre no mesmo dia em que a Comissão Européia abriu investigação detalhada sobre os planos de fusão entre Gaz de France e Suez. (Jornal do Commercio - 20.06.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

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